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Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO

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FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Cortes Definições: ABNT – Corte é a representação das partes de uma peça contidas no plano secante acrescida das linhas visíveis além deste plano. DIN – Corte é a divisão imaginária de uma peça, por um ou mais planos perpendiculares ao plano do desenho. Os cortes são utilizados em desenhos de peças e conjuntos, para facilitar a interpretação de detalhes internos que, através das vistas, sem o emprego do corte, seriam de difícil interpretação. Vimos que as vistas principais apresentam detalhes internos, com linhas tracejadas indicando os contornos e arestas não visíveis, como o exemplo abaixo. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 1 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Se empregarmos o corte, os detalhes internos passarão a ficar visíveis. Imaginemos que a peça seja cotada no sentido longitudinal e a parte da frente, retirada. Na projeção, teremos a vista em corte. Observações: 1 – O corte é imaginário. 2 – O sombreamento, na projeção, corresponde a parte da peça que foi atingida pelo corte. A região não sombreada indica a não atingida. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 2 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO A superfície de corte é indicada no desenho por uma linha traço ponto estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção. Quando a localização do plano de corte não for clara, ou quando for necessário distinguir entre vários planos de corte, deve ser indicado por uma designação e o sentido de observação por meio de setas. A designação A, B, C, etc... (Letras maiúsculas) dever ser descrita ao lado das setas. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 3 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Hachuras São linhas contínua estreita (que no estudo de corte são inclinadas a 45·) empregadas para representar a parte cortada. Todos os cortes de uma peça devem conservar as mesmas hachuras. As hachuras distinguem claramente as partes cortadas. Nos desenhos de conjunto, peças adjacentes devem figurar com hachuras diferindo pela direção ou pelo espaçamento. As hachuras são empregas também para identificar de que material a peça será executada. De acordo com a ABNT, as hachuras para os materiais mais usadas na indústria são as seguintes: Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 4 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Corte Total O corte total ocorre quando a peça é cortada imaginariamente, em toda a sua extensão. Observação: Deve ficar claro que, para o traçado da vista em corte, imaginamos retirada a parte da peça que impedia a visão, porém, para o traçado das outras vistas a referida parte é considerada como não retirada. Nas vistas em corte, os detalhes não visíveis poderão ser omitidos, desde que não dificultem a leitura do desenho. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 5 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Corte em Desvio Se a peça apresentar detalhes que não estejam colocados no plano do corte e cuja a representação se faça necessária, desvia-se o corte a fim de alcança-los, como no exemplo abaixo. Observação: As arestas formadas (teoricamente) pelo desvio da linha de corte não são representadas na vista hachurada, como nos exemplos acima. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 6 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Meio Corte Quando a peça é simétrica, não há a necessidade de empregarmos o corte total para mostrar seus detalhes internos. Podemos utilizar o meio corte mostrando a metade da peça em corte com seus detalhes internos e a outra metade em vista externa, conforme exemplos abaixo. Este tipo de corte é peculiar a objetos simétricos. Onde a linha de simetria é vertical o corte é representado a direita, e onde a linha de simetria é horizontal, o corte é representado na parte inferior. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 7 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Corte Parcial É o corte utilizado para mostrar apenas a parte interna do objeto ou peça, possibilitando esclarecer pequenos detalhes internos sem necessidade de recorrer ao corte total ou meio corte. A parte cortada é limitada por meio de uma linha contínua estreita a mão livre ou por uma linha estreita ziguezague. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 8 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Seções As seções indicam, de modo prático e simples o perfil ou partes de peças, evitando vistas desnecessárias, que nem sempre identificam a peça. - Seções Traçadas Sobre a Própria Vista. Seu contorno deve ser traçado com linha contínua estreita. - Seção Traçada com Interrupção da Vista. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 9 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Se a seção for deslocada fora da vista, seu contorno deve ser traçado com linha contínua larga. A seção deslocada pode ser posicionada: 1 – Próxima da vista por meio de linha traço e ponto estreita. 2 – Numa posição diferente, neste caso é identificada de maneira convencional. - Seções Sucessivas. Podem ser representadas como nos exemplos abaixo. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 10 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Rupturas São representações utilizadas para o desenho de peças que, devido ao seu comprimento, necessitam ser encurtadas para melhor aproveitamento de espaço no desenho. De acordo com a sua forma, obedecemos às convenções abaixo. È usado as linhas: - Contínua estreita a mão livre - Contínua estreita em ziguezague. A representação de rupturas é empregada quando, na parte que se imagina retirada, não houver detalhes que necessitem ser mostrados. Observação: O comprimento real da peça é dado pelo valor numérico da cota. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 11 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 12 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Omissão de Corte Nervuras e braços de peças não são atingidos pelo corte no sentido longitudinal, conforme os exemplos abaixo. Nos desenhos de conjunto, eixo, pinos, rebites, chavetas, parafusos, porcas, arruelas, esferas, anéis elásticos também não são considerados cortados quando atingidos pelo corte no sentido longitudinal, conforme os exemplos abaixo. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 13 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Entretanto, quando necessário, cortes parciais poderão ser empregados. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 14 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 01 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 15 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 02 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 16 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 03 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 17 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 04 – Executar o corte indicado Exercícios 05 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 18 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 06 – Executar o corte indicado Exercícios 07 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 19 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 08 – Executar o corte indicado Exercícios 09 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 20 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 10 – Executar o corte indicado Exercícios 11 – Executar o corte indicado Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 21 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 12 Desenhar a peça abaixo, em 2 vistas ortográficas, aplicando o corte que julgar mais necessário. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 22 - FACITEC – Faculdade de Tecnologia DESENHO TÉCNICO Exercícios 13 Desenhe em duas vistas (frontal em corte e superior), o mancal duplo de ferro fundido. Professor Paulo César Gomes da Silveira Página - 23 -