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CUIDADOS PRÉ E PÓS OPERATÓRIOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
Definição de pré-operatório 3
Definição de pós – operatório 3
1. Cirurgia Cardíaca 4
1.1. Tipos de cirurgia cardíaca: 4
1.2. Conduta pré – operatória/cuidados de enfermagem: 4
1.3. Conduta pós-operatória/cuidados de enfermagem: 5
1.4. Intervenções de enfermagem 5
2. Cirurgia Ortopédica 5
2.1. Tipos de cirurgia: 5
2.2. Cuidados de enfermagem no pré-operatório 6
2.3. Cuidados de enfermagem no pós – operatório: 6
2.4. Intervenções de enfermagem 6
3. Cirurgia Gastrintestinal 7
3.1. Tipos de cirurgia: 7
3.2. Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem 7
3.3. Tratamento Pós – operatório/cuidados de enfermagem: 8
4. Cirurgia Renal 8
4.1.Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem: 9
4.2. Tratamento pós-operatório/cuidados de enfermagem: 9
4.3. Intervenções de enfermagem 10
5. Cirurgias proctologicas 10
5.1. Intervenções cirúrgicas 10
5.2. Tratamento pré-operatório / cuidados de Enfermagem 11
5.3. Tratamento pós – operatório/cuidados de Enfermagem: 11
5.4. Intervenções de enfermagem 11
6. Cirurgia neurológica 11
6.1. Tratamento pré-operatório 12
6.2. Tratamentos pós – operatório: 12
6.3. Tratamento de Enfermagem: 13
6.4. Prescrições de Enfermagem: 13
7. Cirurgias ginecológicas 14
7.1. Cuidados pré – operatórios: 14
7.2. Cuidados pós – operatórios: 14
BIBLIOGRAFIA 15
INTRODUÇÃO
Definição de pré-operatório
É o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a
necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à
sala de operação.
Subdivide-se em mediato (desde a indicação para a cirurgia até o dia
anterior a ela) e em imediato (corresponde às 24 horas anteriores à
cirurgia).
Intervenções de enfermagem
Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas
(esclarecimento de dúvidas);
Verificar sinais vitais;
Pesar o paciente;
Colher material para exames conforme solicitação médica;
Observar e anotar a aceitação da dieta;
Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente
para o centro cirúrgico;
Manter o paciente em jejum, conforme rotina;
Fazer tricotomia conforme rotina;
Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da
cirurgia;
Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los;
Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico
Definição de pós – operatório
É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de
cirurgia e perdura até a sua total recuperação
Subdivide –se em:
Mediato: (após 24 horas e até 7 dias depois)
Tardio: (após 07 dias do recebimento da alta)
Intervenções de enfermagem
Receber e transferir o paciente da maca para o leito com
cuidado, observando sondas e soro etc.
Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia;
Verificar sinais vitais;
Observar o estado de consciência (sonolência);
Avaliar drenagens e soroterapia;
Fazer medicações conforme prescrição;
Realizar movimentos dos membros superiores ou inferiores livres
se possível;
Controlar a diurese;
Assistir psicologicamente o paciente e os familiares;
Observar e relatar as seguintes complicações: (pulmonares
"cianose, dispnéia, agitação"); Urinárias (infecção e retenção
urinária); Gastrointestinais (náuseas, vômitos, constipação
intestinal, sede); Vasculares (Cianoses e edemas); da ferida
operatória (hemorragia, infecção e deiscência) e choque.
1. Cirurgia Cardíaca
A cirurgia do coração aberto é mais comumente realizada para a doença
da artéria coronariana, disfunção valvular e defeitos cardíacos congênitos.
1.1. Tipos de cirurgia cardíaca:
1-Cirurgia de "transposição" da artéria coronária.
2-Cirurgia valvular.
3-Cirurgia cardíaca congênita.
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1.2. Conduta pré – operatória/cuidados de enfermagem:
Rever a doença do paciente para determinar o estado dos sistemas
pulmonar, hepático, hematológico e metabólico.
Obter estudos laboratoriais pré-operatórios.
Avaliar os esquemas medicamentosos; digital, diuréticos,
Bloqueadores beta-adrenergicos, psicotrópicos, anti-
hipertensivos, álcool, anticoagulantes, corticosteróides,
antibióticos profiláticos.
Melhorar a doença pulmonar subjacente e a função respiratória
para reduzir o risco de complicações.
- Estimular o paciente a interromper o fumo.
- Tratar a infecção e a congestão pulmonar vascular.
Preparar o paciente para os acontecimentos no período pós –
operatório.
Avaliar estado emocional do paciente e tentar diminuir as
ansiedades.
Preparação cirúrgica.
1.3. Conduta pós-operatória/cuidados de enfermagem:
Garantir uma oxigenação adequada no período pós-operatório
imediato a insuficiência; a insuficiência respiratória é comum
após a cirurgia de coração aberto.
Empregar a monitorização hemodinâmica durante o período pós-
operatório imediato, para avaliar o estado cardiovascular e
respiratório e o equilíbrio hidroeletrolitico, no sentido de
evitar complicações ou reconhecê-las o mais cedo possível.
Monitorar a drenagem dos drenos torácicos mediastinais e
pleurais.
Monitorar rigorosamente o equilíbrio hidroeletrolítico, podem
ocorrer a acidose metabólica e o equilíbrio eletrolítico depois
do uso de um oxigenador de bomba.
Administrar medicamentos pós-operatórios.
Monitorar quanto a complicações.
Instituir o marcapasso cardíaco se indicado através dos fios do
marca-passo temporário.
1.4. Intervenções de enfermagem
Minimizar ansiedade;
Promover uma troca gasosa adequada;
Manutenção do débito cardíaco adequado;
Mantendo o volume adequado de líquido;
Aliviar a dor;
Promover a orientação perceptiva e psicológica;
Outras responsabilidade de enfermagem evitando complicações.
G1- Arritmias
G2- Tamponamento cardíaco
G3- IM
G4- Embolização
G5- Sangramento
G6- Febre/infecção
G7- Insuficiência renal
2. Cirurgia Ortopédica
2.1. Tipos de cirurgia:
Redução aberta
Fixação interna
Enxerto ósseo
Artroplastia
Substituição articular
Substituição articular total
Minescectomia
Transferência tendinosa
Fasciotomia
Amputação
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2.2. Cuidados de enfermagem no pré-operatório
Avaliar o estado nutricional: hidratação ingesta protéica e
calórica maximizar a cicatrização e reduzir o risco de
complicações pelo fornecimento de líquidos intravenosos,
vitaminas e suplementos nutricionais, conforme indicado.
Determinar se a pessoa recebeu previamente terapia com
corticosteróides.
Determinar se a pessoa apresenta infecção poderia contribuir
para o surgimento de osteomielite após cirugia.
Preparar o paciente para as rotinas pré-operatórias: tosse e
respiração profunda, checagem freqüente dos sinais vitais.
Pedir ao paciente que pratique como urinar na comadre ou no
compadre na posição de decúbito dorsal, antes da cirurgia.
Familiarizar o paciente com o aparelho de tração e a necessidade
de uma tala ou um aparelho gessado, conforme indicado pelo tipo
de cirurgia
2.3. Cuidados de enfermagem no pós – operatório:
Monitorar o estado neurovascular e tentar eliminar a tumefação
causada por edema e sangramento para dentro dos tecidos.
Imobilizar a área afetada e eliminar a atividade a fim de
proteger o local operado e estabilizar as estruturas músculo
esqueléticas.
Monitorar quanto a hemorragia e choque, que podem resultar de um
sangramento significativo e de uma hemostasia precária dos
músculos que ocorre com a cirurgia ortopédica.
2.4. Intervenções de enfermagem
Monitorando quanto choque e hemorragia
Promovendo um padrão respiratório eficaz
Monitorando o estado neurovascular periférico
Aliviando a dor
Prevenindo infecção
Minimizando os efeitos da imobilidade
Proporcionando cuidados adicionais de enfermagem
3. Cirurgia Gastrintestinal
3.1. Tipos de cirurgia:
Cirurgias Gástricas
Cirurgia para Hernia
Cirurgias Intestinais
Cirurgias Laparoscopica
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3.2. Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem
Explicar todas as provas diagnosticas e procedimentos para
promover uma colaboração e relaxamento.
Descrever o motivo e o tipo do procedimento cirúrgico, bem como
os cuidados pós-operatórios (isto é soro, bomba de analgesia
controlada pelo paciente, sonda nasogástrica, drenos, cuidados
com a incisão, possibilidade de ostomia.
Explicar os fundamentos da respiração profunda e ensinar ao
paciente como virar-se tossir, respirar, usar o espirômetro de
incentivo e mobilizar a incisão. Essas medidas minimizarão as
complicações pós – operatórias
Administrar líquidos IV ou nutrição parenteral total (NPT)
antes da cirurgia, conforme determinado para melhorar o
equilíbrio hidroeletrolítico e o estado nutricional.
Monitorar a ingestão e a eliminação.
Enviar amostras de sangue conforme prescrito para estudos
laboratoriais pré-operatórios, e monitorar os resultados.
Informar que o preparo do intestino será iniciado 1 a 2 dias
antes da cirurgia para uma melhor visualização.
Administrar antibióticos, conforme prescrito.
Coordenar uma consulta como enfermeiro terapeuta quando o
paciente estiver programado para uma ostomia a fim de iniciar o
conhecimento o tratamento precoce dos cuidados pós –
operatórios.
Explicar que o paciente estará em dieta zero após a meia noite
da véspera da cirurgia
3.3. Tratamento Pós – operatório/cuidados de enfermagem:
Realizar um exame físico completo pelo menos uma vez por plantão
ou mais freqüentemente, conforme indicado.
Monitorar os resultados dos exames laboratoriais e avaliar o
paciente quanto a sinais e sintomas de desequilíbrio
eletrolítico.
Manter drenos, acessos IV e todos os cateteres.
Manter a SNG, quando prescrito.
Aplicar meias elásticas.
Estimular e ajudar o paciente a virar-se, tossir, respirar
profundamente e usar o espirômetro de incentivo a cada 2 Hs e
conforme necessidade.
Instruir sobre o uso de analgesia controlada pelo paciente ou
fornecer conforto com outros analgésicos.
Mudar os curativos todos os dias ou quando necessário, mantendo
uma técnica asséptica.
Aumentar a dieta conforme prescrito o retorno dos sons
intestinais indica que o trato GI readquiriu a motilidade.
Orientar quanto aos hábitos dietéticos.
4. Cirurgia Renal
A cirurgia renal pode incluir a nefrectomia (remoção do rim),
transplante renal para insuficiência renal crônica, procedimentos para
remover obstrução, tal como cálculos ou tumores, procedimentos para
introduzir tubos de drenagem, (nefrostomia). As abordagens variam mas podem
envolver o flanco, as regiões torácicas e abdominal.
A nefrectomia é mais utilizada, para tumores malignos do rim, mas
também pode estar indicada para traumatismo e rim que não mais funciona
devido a distúrbios obstrutivos e outras doenças renais.
A ausência de um rim não leva a uma função renal inadequada quando o
rim remanescente é normal.
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4.1.Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem:
Preparar o paciente para cirurgia, com informações a respeito da
rotina da sala de cirurgia, administrar antibióticos para
limpeza intestinal.
Avaliar os fatores de risco para a tromboembolia (Fumo, uso de
anticoncepcionais orais varizes nas extremidades inferiores) e
aplicar meias elásticas, se prescrito. Rever os exercícios com a
perna e fornecer informações a respeito das meias
compressivas/seqüenciais que serão utilizadas no pós-operatório.
Avaliar o estado pulmonar (presença de dispnéia, tosse
produtiva, outros sintomas cardíacos relacionados) e ensinar os
exercícios de respiração profunda, tosse eficaz e uso do
espirômetro de incentivo.
Se a embolização da artéria renal está sendo feita antes da
cirurgia para pacientes com carcinoma de células renais,
monitorar e tratar dos seguintes sintomas da síndrome pós-
infarto, que pode durar até 3 dias:
- Dor no flanco.
- Febre.
- Leucocitose.
- Hipertensão.
4.2. Tratamento pós-operatório/cuidados de enfermagem:
Monitorar os sinais vitais e a área da incisão quanto a indícios
de sangramento ou hemorragia.
Avaliar quanto a complicações pulmonares de atelectasia,
pneumonia, pneumotórax. Manter os pulmões limpos e boa drenagem
do tubo torácico, quando usado (a proximidade da cavidade
toráxica com a região operada pode levar à necessidade de uma
drenagem torácica pela colocação de um dreno no pós-operatório).
Manter a permeabilidade dos tubos de drenagem urinária
(nefrostomia, cateter suprapubiano ou uretral) e extensores
uretrais, quando indicados.
Monitorar as extremidades inferiores e o estado respiratório
quanto a complicações trombólicas.
Avaliar sons intestinais, distensão abdominal e dor que possa
indicar íleo paralítico e necessidade de descompressão
nasogástrica.
Para os pacientes de transplante renal, administrar medicamentos
imunossupressores (corticosteróides, associados com azatioprina
[imuran] ou agente semelhante), conforme prescrito, e monitorar
os sinais precoces de rejeição- temperatura superior a 38.5ºC,
débito urinário diminuído, aumento de peso de 1kg ou mais
durante a noite, dor ou hipersensibilidade sobre o local do
enxerto. Hipertensão, creatinina sérica aumentada.
4.3. Intervenções de enfermagem
Aliviando a dor.
Promovendo a eliminação urinária.
Evitando a infecção.
Mantendo o equilíbrio hídrico.
5. Cirurgias proctologicas
A cirurgia proctologicas pode ser feita para HPB ou câncer de
próstata. A abordagem cirúrgica depende do tamanho da glândula, intensidade
da obstrução, idade, saúde subjacente e doença prostática.
5.1. Intervenções cirúrgicas
Ressecção trasuretral da próstata (RTU ou RTUP)- a mais comum e
feita sem uma incisão por meio de instrumento endoscópico.
Prostatectomia aberta
Suprapubaian- incisão na área suprapubiana e através da parede
vesical; feita freqüentemente para HBP
Perineal – incisão entre o escroto e a área retal; pode ser
feita em pacientes com baixo risco cirúrgico, mas produz uma
incidência mais elevada de incontinência urinária e impotência.
Retropúbica- incisão ao nível da sínfise pubiana; conserva os
nervos responsáveis pela função sexual em 50% de pacientes.
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5.2. Tratamento pré-operatório / cuidados de Enfermagem
Explicar a natureza da cirurgia e os cuidados pós-operatórios
presvistos, incluindo a drenagem por cateter, irrigação e
monitoramento da hematúria.
Discutir as complicações da cirurgia e como o paciente se
adaptará.
Incontinência ou gotejamento da urina por até 1 ano após a
operação; exercícios perineais (kegel) ajudam a readquirir o
controle urinário.
Ejaculação retrógrada – líquido seminal liberado para dentro da
bexiga e eliminado na urina me vez da uretra durante as relações
sexuais; a impotência geralmente não é uma complicação da RTU,
mas é freqüentemente uma complicação da prostatectomia aberta.
Administrar a preparação intestinal conforme prescrito, ou
instruir o paciente na administração doméstica e manter-se em
jejum após a meia – noite.
Garantir um bom estado cardíaco, respiratório e circulatório
para diminuir o risco de complicações.
Administrar antióticos profiláticos, conforme prescrito.
5.3. Tratamento pós – operatório/cuidados de Enfermagem:
Manter a drenagem urinária e monitorar quanto à hemorragia.
Proporcionar cuidados com a ferida e evitar a infecção.
Aliviar a dor e promover a deambulação precoce.
Monitorar e evitar as complicações :
- Infecção e deiscência da ferida.
- Obstrução ou infecção urinária.
- Hemorragia.
- Tromboflebite, embolia pulmonar.
- Incontinência urinária, disfunção sexual.
5.4. Intervenções de enfermagem
Facilitando a drenagem Urinária.
Evitando a infecção.
Aliviando a Dor.
Reduzindo a ansiedade.
6. Cirurgia neurológica
Os avanços tecnológicos e o refinamento dos procedimentos de
imageamento e das técnicas cirúrgicas tornaram possível aos neurocirurgiões
localizar e tratar das lesões intracranianas com maior precisão que
outrora. Os instrumentos microcirúrgicos permitem que o delicado tecido
seja separado sem trauma.
O uso de armações e equipamentos estereotáxicos possibilitam a
localização de um alvo puntiforme específico no cérebro; as condutas
esterotáxicas são utilizadas com lasers e bisturi gama. Os vasos às
estruturas podem ser coagulados sem provocar lesões para as próprias
estruturas. Para alguns pacientes, a craniotomia permanece como a conduta
mais apropriada; ela pode ser combinada a outras modalidades de tratamento.
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6.1. Tratamento pré-operatório
Em geral são colocados sob medicamentos anticonvulsivantes antes da
cirurgia para diminuir o risco de convulsões pós – operatórias. Antes da
cirurgia, os esteróides podem ser administrados para reduzir o edema
cerebral. Os líquidos podem ser restringidos. Um agente hiperosmótico e um
diurético podem ser administrados imediatamente antes e por vezes, no
decorrer da cirurgia, caso o paciente tenda a reter líquidos, como acontece
com muitos portadores de disfunção intracraniana. Uma sonda urinária de
demora é inserida antes que o paciente seja levado para a sala de cirurgia,
de modo a drenar a bexiga durante a administração dos diuréticos e para
permitir que o débito urinário seja monitorizado. O paciente pode ter um
acesso central instalado para a administração de líquidos e para a
monitorização da pressão venosa central depois da cirurgia. O paciente pode
receber antibióticos, caso exista um possibilidade de contaminação
cerebral, ou diazepam antes da cirurgia para combater a ansiedade.
O couro cabeludo é tricotomizado imediatamente antes da cirurgia, de
modo que quaisquer abrasões superficiais resultantes não tenham tempo para
ficar infectadas.
6.2. Tratamentos pós – operatório:
Um acesso arterial e uma linha de pressão venosa central podem estar
posicionados para monitorizar a pressão arterial e a pressão venosa
central. O paciente pode estar intubado e pode receber oxigenoterapia
suplementar. Além disso deve-se obter os seguintes resultados:
Reduzir o edema cerebral.
Aliviar a dor e prevenindo as convulsões.
Monitorar a PIC.
6.3. Tratamento de Enfermagem:
O histórico pré-operatório serve como uma linha basal contral a qual
podem ser julgados o estado pós-operatório e a recuperação. Esse histórico
inclui a avaliação do nível de consciência e responsividade aos estímulos
e a identificação de quaisquer déficits neurológicos, como a paralisia,
disfunção visual, alterações na personalidade e na fala, bem como
distúrbios vesicais e intestinais. A função motora dos membros é testada
pela força de preensão manual ou pela impulsão com os pés.
A compreensão que o paciente e a família têm do procedimento cirúrgico
previsto e suas possíveis seqüelas é avaliada, juntamente com suas reações
à cirurgia iminente. Avalia-se a disponibilidade de sistemas de suporte
para o paciente e para a família.
Na preparação para a cirurgia, os estados físico e emocional do
paciente são trabalhados até um nível ótimo, a fim de reduzir o risco de
complicações pós-operatórias. O estado físico do paciente é avaliado para
os déficits neurológicos e seus impactos potenciais depois da cirurgia.
Quando os braços ou as pernas estão paralisados, os apoios de trocanter são
aplicados aos membros e os pés são posicionados contra uma prancha de pé.
Um paciente está afásico, os materiais para escrever ou os cartões com
figuras e palavras, indicando a comadre, copo para água, cobertor e outros
itens freqüentemente utilizados, podem ser fornecidos para ajudar a
melhorar a comunicação.
O preparo emocional do paciente inclui fornecer informações sobre o
que esperar depois da cirurgia. O grande curativo craniano aplicado depois
da cirurgia pode comprometer temporariamente a cura. A visão pode ficar
limitada, caso os olhos apresentem edema. Quando uma traqueostomia ou tubo
endotraqueal está em posição, o paciente será incapaz de falar até que o
tubo seja removido, de modo que deve ser estabelecido um método alternativo
de comunicação.
Um estado cognitivo alterado pode fazer com que o paciente não fique
ciente da cirurgia iminente. Mesmo assim, são necessários o encorajamento e
a atenção para as necessidades do paciente. A despeito do estado de
consciência do paciente, os membros da família precisam de tranqüilização e
apoio porque eles reconhecem a gravidade da cirurgia cerebral.
6.4. Prescrições de Enfermagem:
Obter a homeostase neurológica.
Regular a temperatura.
Melhorar a troca gasosa.
Tratar a privação de sensação.
Estimular a auto – imagem.
Monitorar a PIC aumentada, o sangramento e o choque hipovolêmico.
Prevenir as infecções.
Monitorar a atividade convulsiva.
7. Cirurgias ginecológicas
As cirurgias ginecológicas são uma gama de cirurgia relacionada ou
aparelho reprodutor feminino, entre algumas delas pode-se relacionar: a
histectomia, salpingectomia, oforectomia, portos cesarianos,
perinioplastia, ligadura tubária entre outras, todas elas possuem cuidados
em comuns estes cuidados também irá depender bastante das necessidades de
cada paciente, a enfermagem tem papel fundamental para com estas paciente
isso se deve pela grande influencia psicossocial que a mesma irá enfrentar,
desta forma cabe a enfermagem diversos cuidados relacionados ao paciente
alguns deles estão relacionados logo abaixo:
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7.1. Cuidados pré – operatórios:
Manter paciente em jejum.
Efetuar tricotomia local.
Providenciar enteroclisma.
Elaborar tipagem sangüínea.
Aplicar pré – anestésico prescrito.
Providenciar preparo psicológico.
7.2. Cuidados pós – operatórios:
Sonda vesical: deverá ser retirada 24 à 48 horas após cirurgia,
observar drenagem e aspectos da urina.
Monitorar e observar curativos, drenos e sangramentos vaginais.
Alimentação progressiva – iniciar 24 ou 48 horas após cirurgia
(critério médico).
Estimular deambulação precoce.
Retirar gazes de tamponamento 24 horas após determinadas cirurgias
BIBLIOGRAFIA
- BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico – cirurgico. 9ª ed. Rio
de Janeiro; Guanabara Koogan: 2002.
- NETTINA. Prática de Enfermagem. 6ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan:
1996.
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