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Controle Da Pressão Arterial

Medidas farmacológicas e não farmacológicas para redução da pressão arterial

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Geralmente a hipertensão arterial é mais comum comparada à hipotensão. 2 CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL 2.1 MEIOS FARMACOLÓGICOS Uma ampla variedade de medicamentos têm sido desenvolvidos para o tratamento da hipotensão e hipertensão. 2.1.1 Diuréticos Diuréticos são medicamentos que auxiliam na liberação do excesso de sódio e de água. Pois funcionam fazendo os rins expelirem mais sódio pela urina, o sódio expelido carrega a água do sangue, esse fator reduz a quantidade de líquido nos vasos sanguíneos, reduzindo assim a pressão nas paredes das artérias. Os mesmos devem ser prescritos em conjunto com dietas de baixo teor de sódio. Diuréticos tiazídicos tratam a maioria dos pacientes com hipertensão e são os mais utilizados para pacientes cardíacos. Os tiazídicos aumentam moderadamente a eliminação urinária e são os únicos que também agem como vasodilatadores sanguíneos, o que colabora com a diminuição da pressão arterial. "Diuréticos de alça" possuem este nome devido à agirem na parte do rim que possui forma de alça. Os diuréticos de alça removem grande quantidade de sódio dos rins, produzem o aumento do fluxo urinário e são mais poderosos se comparados ao tiaízidos. São freqüentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca e também são úteis em emergências. "Poupadores de potássio" previnem a perda de potássio, um problema que os outros tipos de diuréticos causam. São geralmente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca e são prescritos geralmente com os outros dois tipos de diuréticos. Diuréticos possuem efeitos colaterais como diurese freqüente; tontura e fraqueza; cãibras; desidratação; irritações na pele; perda de apetite e vômitos. 2.1.2 Bloqueadores dos Canais de Cálcio Estes medicamentos afetam a forma como os sais de cálcio são transportados para as células musculares do organismo. Nas artérias, esta situação conduz a uma dilatação provocando a diminuição da pressão arterial. 2.1.3 Betabloqueadores Funcionam bloqueando a ação da adrenalina e noradrenalina, os dois hormônios responsáveis pelo nosso sistema adrenérgico, que nos prepara para a fuga ou para a luta em situações de emergência. São esses hormônios que aceleram a freqüência do coração quando nos assustamos, abrem alguns vasos sanguíneos enquanto fecham outros, regulando assim o fluxo para os órgãos vitais. Também aumentam a contração do coração, fazendo subir a pressão arterial. 2.1.4 Sistema renina-angiotensina-aldosterona Inicialmente, o sistema é ativado quando a quantidade de sangue que chega aos rins é baixa, ou seja, a pressão arterial está baixa. Essa ativação faz com que a renina seja liberada na corrente sanguínea. A renina é a enzima responsável pela conversão de angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensina I tem a capacidade de inibir um vasodilatador (bradicinina) e ativar um vasoconstritor (angiotensina II). A conversão de angiotensina I a angiotensida II se dá por meio da ECA (Enzima de Conversão da Angiotensina). Existem medicamentos inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), esses medicamentos ajudam a relaxas os vasos sanguíneos, permitindo assim que o sangue flua com maior facilidade, o que acarreta na diminuição da pressão arterial. 2.2 TRATAMENTO DA DOENÇA DE BASE Quando a pressão arterial alterada é o resultado de uma condição subjacente, por exemplo, hipotiroidismo, medicamentos usados para tratar o mesmo irão ajudar na melhora da pressão arterial. 2.3 NÃO FARMACOLÓGICOS 2.3.1 Ingestão de líquidos e sódio A diminuição da pressão arterial causada pelo baixo volume de sangue (nos casos de hemorragia, desidratação, acúmulo venoso) é tratada com a reposição de líquidos via oral ou intravenosa. Devido à osmose do líquidos através da parede dos vasos sanguíneos, o consumo de sódio na quantidade adequada também é necessária para manter a pressão arterial. 2.3.2 Dispositivos de compressão Dispositivos de compressão são utilizados nos membros inferiores do corpo, a fim de reduzir o acúmulo de sangue nas veias e edemas, geralmente são utilizadas meias de compressão. REFERÊNCIAS FIGUEROA, Juan J.; BASFORD, Jeffrey R.; LOW, Phillip A. Preventing and treating orthostatic hypotension: as easy as A, B, C. Cleveland Clinic journal of medicine, v. 77, n. 5, p. 298-306, 2010. GISMONDI, Ronaldo; OIGMAN, Willie. Inibidores diretos da renina no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 10, n. 3, 2011. NIGRO, Dorothy; FORTES, Zuleica Bruno. Efeitos farmacológicos dos diuréticos e dos bloqueadores dos canais de cálcio. Rev. Bras. Hipertens, v. 12, p. 103-107, 2005. http://bsjoi.ufsc.br/files/2010/09/Modelo_de_trabalho_academico.pdf, acessado em 25/09/2014. http://www.cfcp.com.br/a/index.asp?n=36285&lg=pt, acessado em 25/09/2014. http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=108, acessado em 25/09/2014. http://www.doutorcoracao.com.br/pacientes_sobre_seu_coracao_clinico/hiperten sao-o-inimigo-silencioso--parte-2-25.html, acessado em 25/09/2014. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAVxoAL/tratamento-farmacologico- hipertensao-arterial, acessado em 25/09/2014.