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Construção De Edifícios - A6 Ce80

Material de apoio

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    December 2018
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CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS AULA 6 PG 1 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Este material é parte integrante da disciplina “Construção de Edifícios” oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente de aprendizagem on-line. AULA 6 PG 2 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Sumário AULA 06 • AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL II ...................................................................4 Impurezas e qualidade ................................................................................................................4 REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................7 AULA 6 PG 3 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS AULA 06 • AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL II Esta aula continuará a apresentar os conceitos referentes aos agregados alternativos aos agregados de origem mineral. Impurezas e qualidade Nós vimos na aula anterior que qualquer material “inerte” com a pasta de cimento Portland ou outro aglomerante usado em argamassas ou concreto, pode servir de matéria-prima para a produção de agregados. A qualidade dos agregados não depende apenas da origem da matéria-prima. As presença de impurezas nos agregados compromete sua qualidade, tornado-os impróprios para o uso na produção do concreto. Essas impurezas podem ser inorgânicas ou orgânicas Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar e veja A norma NBR 7211:2009 limita a presença desses materiais considerados nocivos nos agregados. AULA 6 PG 4 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS O estudo das características químicas, físicas e mecânicas dos agregados é importante para o controle tecnológico de qualidade do material e para garantir o desempenho desejado da estrutura que será construída. As normas pertinentes classificam os agregados como materiais inertes, que servem de enchimento da matriz de concreto ou de argamassa. Mas, dependendo de sua composição química, eles podem ser reativos aos agentes químicos presentes no aglomerante e na água de amassamento. Normalmente essas reações são acompanhadas de variação volumétrica, por exemplo, inchamento dos grãos, que leva ao desenvolvimento de fissuras na pasta de cimento Portland (ou outro aglomerante), enfraquecendo os concretos e as argamassas. Uma das reações mais preocupantes é a RAA (reação álcali-agregado). Certos silicatos presentes na composição mineralógica de agregados silicosos (ou quartzosos) reagem com os álcalis (hidróxidos alcalinos de sódio ou de potássio) do cimento Portland ou de outras fontes, formando um gel expansivo, que leva ao aumento do volume dos grãos e consequente desenvolvimento de fissuras no concreto ou na argamassa. A propagação dessas fissuras diminui a resistência mecânica e facilita a penetração de água e de outros agentes agressivos presentes na atmosfera que facilitam a corrosão de armaduras. Ainda não são conhecidas medidas corretivas definidas do RAA. Quando começa a expansão dos agregados, é difícil frear a RAA. Pode-se tentar reduzir a velocidade da reação para aumentar a vida útil da estrutura. O problema requer o monitoramento constante, para determinar a época de demolição da estrutura. Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar AULA 6 PG 5 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Saiba mais: CICHINELLI, G. C. Álcali-agregado. Reação Perigosa. Téchne, São Paulo, n. 125, 2007. Reportagem. Disponível em: . Acesso em: 28 jul. 2009. QUARESMA, F. Reações Expansivas. Estudo do Ibracon revela problemas no concreto de prédios do Recife. Revista SIM!, Recife, 28 maio 2007. Construção. Disponível em: . Acesso em: 28 jul. 2009. Sites recomendados www.ibracon.org.br www.comunidadedaconstrucao.com.br http://www.inmetro.gov.br/ AULA 6 PG 6 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13529: “Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas”. Rio de Janeiro, 1995. 8 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14432: “Agregados Determinação do inchamento de agregado miúdo - Método de ensaio”. Rio de Janeiro, 2006. 5 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: “Agregados para concreto - Especificação”. Rio de Janeiro, 2009. 9 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 248: “Agregados Determinação da composição granulométrica”. Rio de Janeiro, 2003. 6 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 49: “Agregado fino Determinação de impurezas orgânicas”. Rio de Janeiro, 2003. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9775: “Agregados Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do frasco de Chapman”. Rio de Janeiro, 1987. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 52: “Agregado miúdo Determinação de massa específica e massa específica aparente”. Rio de Janeiro, 2003. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 30: “Agregado miúdo Determinação da absorção de água”. Rio de Janeiro, 2001. 3 p. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 2001. v.1 e v.2. CECHELLA, I. (Ed.). Materiais de Construção Civil. 1 vol. São Paulo: IBRACON; 2005. COELHO, R. T. Contribuição ao estudo da aplicação de materiais alternativos nos compósitos à base de cimento Portland: Uso de grãos de polipropileno reciclado em substituição aos agregados do concreto. 2005. xv p., 150 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2005. PETRUCCI, E. G. Materiais de construção. 14. ed. Porto Alegre: Globo, 2005. xvi, 435 p. SITES RECOMENDADOS www.ibracon.org.br AULA 6 PG 7 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS www.comunidadedaconstrucao.com.br http://www.inmetro.gov.br/ AULA 6 PG 8