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Conservação Da Energia I

trabalho sobre transformadores

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    December 2018
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Conservação da Energia I Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar a transformação da Energia Potencial Gravitacional em Energia Cinética, ilustrando a Conservação da Energia Mecânica. Contexto O Princípio da Conservação da Energia diz que " a energia pode ser transformada ou transferida, mas nunca criada ou destruída". Em um determinado sistema mecânico, em que formas de energia relacionadas a fenômenos eletromagnéticos ou fenômenos térmicos não estão presentes, pode-se dizer que a energia total do sistema é puramente mecânica. Desse modo, o Princípio da Conservação da Energia implica a conservação da energia mecânica. Esta, por sua vez, é a soma das quantidades de energia potencial e energia cinética. Embora a energia mecânica seja sempre constante, a quantidade de cada uma de suas componentes pode sofrer variação, de tal modo que a energia total permaneça constante. Neste experimento podemos identificar uma transformação de um tipo de energia em outro. Inicialmente um objeto possui energia potencial gravitacional, que é a energia de interação entre a massa do objeto com a massa da Terra. Essa energia está armazenada no sistema Terra- objeto, e a energia vai diminuindo à medida que o objeto e a Terra se aproximam. A energia potencial gravitacional de um objeto, que é diretamente proporcional ao produto da sua massa, da aceleração da gravidade (g) e da sua distância vertical em relação a um ponto de referência, se transforma em energia cinética do objeto, que está associada ao seu movimento. A energia cinética é diretamente proporcional à massa e ao quadrado da velocidade do objeto. Idéia do Experimento A idéia do experimento é mostrar que quanto maior a energia potencial gravitacional no início do movimento de queda de um objeto, maior será sua energia cinética ao final da queda. A quantidade de energia cinética poderá ser avaliada através de um mecanismo de freamento do movimento do objeto em queda. Neste experimento, uma bolinha em queda em um plano inclinado transfere sua energia mecânica para um copo. Ao iniciar o movimento, a bolinha transforma sua energia potencial gravitacional em energia cinética. Durante o movimento há diminuição da energia potencial gravitacional e aumento da energia cinética. Devido a conservação da energia mecânica, no final do plano, toda a energia potencial gravitacional se transforma em energia cinética. Parte desta energia é transferida para o copo que se move e parte é transformada em energia térmica e sonora. Neste caso o valor destas formas de energia chega ser desprezível. Assim podemos supor que toda energia cinética da bolinha seja transferida para o copo. Após a bolinha entrar em contato com o copo ela é toda transformada em outras formas de energia. Por exemplo, em energia térmica e sonora do barulho que o copo faz, dissipando assim a energia cinética que recebeu da bolinha. O atrito sobre o copo é praticamente constante. E o copo necessita de uma quantidade fixa de energia cinética para vencer uma distância fixa. Portanto, se o copo se desloca mais, isto implica um recebimento maior de energia cinética. O que se observa é que, quanto mais alto estiver a extremidade do sistema de réguas de onde parte a bolinha, mais energia potencial gravitacional a bolinha terá, pois a energia potencial é função da altura. Isso faz com que a bolinha adquira mais energia cinética ao rolar pelo plano inclinado. Isto implica uma transferência maior de energia para o copo, que percorre cada vez distância maiores até parar, devido ao atrito com a superfície. Tabela do Material   "Ítem "Observações " "copo plástico "Usamos um de 300ml. " "2 tampinhas plásticas de "Serão usadas para manter separadas as" "refrigerante de dois litros "duas réguas. " "ou 600ml " " "2 réguas de 30cm "Usa-se as duas réguas para formar a " " "rampa de rolamento do sistema. " "fita adesiva " " "suportes "Qualquer material para elevação do " " "sistema de réguas: livros, cadernos, " " "lápis, etc... " "bolinha "bolinha de vidro " Montagem Corte um quadrado de aproximadamente 3cm de largura por 6cm de altura junto à borda do copo plástico. Fixe, com fita adesiva, as tampas plásticas nas extremidades de uma das réguas, de modo que fiquem alinhadas. Fixe a outra régua, horizontalmente, sobre a outra face das tampinhas. Esta junção das duas réguas, separadas pelas tampinhas, fica parecendo uma canaleta. Para evitar que a bolinha ao rodar pela canaleta abra as duas réguas, passe uma fita adesiva na parte de baixo da canaleta, de tal modo que as réguas não possam ser abertas. Coloque o copo sobre uma das extremidades da régua sendo que o final da régua deverá tocar a face posterior do copo. Levante a outra extremidade da régua usando como suporte um lápis. Coloque a bolinha de vidro no sulco da régua, na parte de cima do suporte. Libere a bolinha e observe o copo. Repita o procedimento usando diferentes suportes, que permitam diferentes alturas. Observe as reações do copo. Comentários Se houver falha no experimento, verifique os seguintes aspectos: a abertura no copo deve ter uma altura maior que a da bolinha sobre a rampa; a face posterior do copo deve estar encostada no final da régua. Esquema Geral de Montagem Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru FCB/FCL Polias Objetivo Mostrar de que modo as polias podem ser usadas para economizar esforço. Contexto As máquinas simples são utilizadas desde os primórdios da humanidade com o intuito de diminuir o esforço físico empregado na realização de uma determinada tarefa. Entre as máquinas simples estão a alavanca e a polia. Idéia do Experimento A idéia do experimento é fazer com que um determinado peso levante um peso maior, o que representa um ganho. Ou seja, se você for capaz de levantar, por exemplo, 20 kg, usando uma máquina parecida com a deste experimento, você conseguiria levantar mais que 20 kg. Isto é feito utilizando-se duas "polias" de diâmetros diferentes: um carretel e um lápis. Tabela do Material "Item "Observações " "Dois lápis "Caso a espessara do lápis for menor do que o " " "orifício do carretel, pode-se usar o tubo de " " "caneta FaberFix (por ser cilíndrica e leve). " "Carretel "Carretel do Tipo Linha 10 usada para empinar " " "pipa. " "Linha "Linha do tipo 10. " "Vinte moedas de "Ou vinte peças pequenas de mesma massa. " "mesma massa " " "Dois copinhos " " "descartáveis " " "pequenos " " "Fita adesiva " " Montagem Encaixe os dois lápis no carretel, de forma a se encontrarem no centro. Corte dois pedaços de linha com aproximadamente 60 cm. Amarre uma das extremidades de uma das linhas no carretel; amarre uma das extremidades da outra linha. Nas extremidades livres de cada linha suspenda um copinho de plástico descartável. Faça dois laços de mesmo tamanho com dois outros pedaços da linha e prenda-os na borda de uma mesa com fita adesiva, para servirem de sustentação para a "máquina". Enrole a linha do carretel, deixando a do lápis sem enrolar No copinho da linha do lápis coloque dez moedas. No copinho da linha do carretel vá colocando moedas de mesma massa a do copinho uma a uma, até que comece o movimento. Comentários Caso o lápis tenha espessura inferior a do diâmetro do carretel, tente com outro objeto cilíndrico leve que possa se encaixar bem no furo do carretel, como uma caneta cilíndrica sem carga (o fato de estar sem carga é para diminuir a massa). As moedas devem ser idênticas para que seja fácil deduzir a massa que está sendo posta em cada copo. Esquema Geral de Montagem: Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru WGQ/FCL