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Comportamento Organizacional - Doas Capítulos 7 Ao 18

Teorias de Comportamento organizacional

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    December 2018
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Capítulo 7 - MOTIVAÇÃO : CONCEITOS BÁSICOS È processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar determinada meta. Assim tenha em mente, o nível dela varia tanto em um indivíduo, quanto em apenas em um indivíduo em momentos diferentes. Elementos chaves: São três: Intensidade – Refere-se quanto esforço a pessoa despende. É o elemento o qual a maioria de nós se refere quando falamos de motivação. Contudo, uma alta intensidade não é capaz de levar a resultados favoráveis de desempenho profissional, a menos que canalizada em uma direção favorável à organização. Direção - é o tipo de esforço que devemos buscar que vai na busca de objetivos e que seja coerente a estes objetivos da organização Persistência – Existe uma dimensão de persistência, é uma medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço. TEORIAS CLÁSSICAS DE MOTIVAÇÃO Teorias formuladas á partir da década de 1950, período do desenvolvimento sobre os conceito de motivação São elas: TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES È a mais conhecida das teorias de motivação. Se refere as pirâmides de Maslow, que define que dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de necessidades, que são: 1 - Fisiológica: Inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades corporais. 2 - Segurança: segurança e proteção contra danos físicos e emocionais. Estas duas (Fisiológica e Segurança), são consideradas necessidade de nível inferior 3 - Social: afeição, aceitação, amizade e o sentimento de pertencer a um grupo. 4 - Estima: Fatores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia, e fatores externos, como status, reconhecimento e atenção. 5 - Auto-realização: ímpeto de se tornar tudo aquilo que se é capaz de ser. Inclui crescimento, alcance do próprio potencial e auto-desenvolvimento. Estas necessidades acima (Social, Estima e Auto – realização) são consideradas necessidade de nível superior. De acordo com a Teoria cada uma das necessidades satisfeitas não motiva mais, portanto, na medida em cada uma delas é atendida, a próxima torna-se dominante, o indivíduo move-se para o topo da hierarquia. Então para motivar alguém, é necessário saber o nível de hierarquia que a pessoa se encontra no momento de focar a satisfação naquele nível ou no patamar imediatamente superior. TEORIA X E Y Douglas MacGregor propôs duas visões distintas do ser humano: uma basicamene negativo a Teoria e outra basicamente positiva, a Teoria Y. TEORIA X Os gestores acreditam que o funcionário não gosta de trabalhar, devem ser orientados e até coagidos a fazer. Pessoas que precisam de ulgum "empurrão". TEORIA Y Os gestores presumem que os funcionários podem achar o trabalho algo tão natural quabto descansar ou se divertir e, portanto, a pessoa mediana pode aprender a aceitar ou até a buscar o exercício de responsabilidades. Supõe que as necessidades de nível superior ( segundo teoria de Malow) são as dominantes. Portanto não há evidencias de que as Teorias X e Y sejam válidas, pois as Teorias de Comportamento precisam ter respaldo empírico antes de podermos aceitá-las, tal respaldo seria necessário as duas teorias da mesma maneira que acontece com as teorias de hierarquia de Necessidade. TEORIA DOS DOIS FATORES Foi proposta por Frederick Herzberg, conhecida também como teoria da higiene-motivação. Com a crença de que a relação de uma pessoa com seu trabalho é básica e de que essa atitude pode determinar seu sucesso ou seu fracasso. Conclui que o oposto da satisfação não é a insatisfação, como normalmente acreditava, a eliminação dos fatores insatisfatórios de um trabalho não necessariamente o torna satisfatório. Esta teoria divide os fatores de motivação em higiênicos e motivadores. Fatores Higiênicos: abrangem todos os benefícios oferecidos pela empresa, tais como: ambiente de trabalho, relacionamento com os superiores, segurança no emprego, benefícios sociais e salário, entre outros. Fatores Motivacionais: estão relacionados com o cargo ocupado pelo empregado e abrange: reconhecimento e oportunidade de progresso profissional, responsabilidade e realização As maiores contribuições da Teoria dos dois Fatores para a compreensão da motivação para o trabalho foram: a possibilidade de o funcionário ter maior autonomia para realização e planejamento de seu trabalho, a valorização dos processos de enriquecimento de cargos e uma abordagem diferenciada sobre papel da remuneração sobre a motivação para trabalho. TEORIA DA NECESSIDADE DE McCLELLAND Enfoca três necessidades: Necessidade da Realização (nAch) – Busca da Excelência, a realização com relação a determinados padrões, ímpeto para alcançar o sucesso. Necessidade de Poder (nPow) – necessidade de Fazer que os Outros se comportem de um modo que não o fariam normalmente. Necessidade de Afiliação(nAff) – desejo de relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis. Dentre as três necessidades tanto MacClelland como outros pesquisadores focaram mais na necessidade de realização (nAch), os grandes realizadores tem mais desempenho quando percebem uma probabilidade de sucesso em 0,5, ou seja, 50% de chance de sucesso. Eles não gostam de situações mujito fora de controle, pois não se sentem satisfeitos em relação cujo o sucesso se deu por acaso. Da mesma forma situações sob muito controle (com alta probabilidade de sucesso) também não são de seu agrado, pois não trazem desafios, preferem estabelecer metas que o desafiem. Das teorias clássicas a de MacClelland foi a que recebeu mais suporte, infelizmente é a que menos dá resultados práticos. TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DE MOTIVAÇÃO Representam o que de mais avançado existe atualmente para explicar a motivação dos trabalhadores. São elas: TEORIA DA AVALIAÇÃO COGNITIVA Sustenta que a introdução de recompensas externas, como pagamentos, para trabalhos que eram anteriormente gratificantes apenas por seu conteúdo, tendem a reduzir a motivação intrínseca para realizá-lo. A teoria da avaliação cognitiva defende que as recompensas extrínsecas reduzem o interesse intrínseco em uma tarefa se elas forem vistas como forma de controle da organização sobre o comportamento dos trabalhadores Recompensas intrínsecas (é a tendência natural de procurar e vencer desafios à medida que perseguimos interesses pessoais e exercemos aptidões, sendo que não são necessárias recompensas para prosseguirmos a atividade, já que esta é recompensadora em si mesma, "o que nos motiva a fazer algo, quando não temos de fazer nada" Recompensas extrínsecas segundo esta teoria, uma forma intrusiva de controle social que reduz a autonomia percebida e o prazer de realizar as tarefas. A teoria cognitiva baseia-se na teoria da autodeterminação (sustenta que as pessoas , alem de serem guiadas por uma necessidade de autonomia (ou autodeterminação) e, conseqüentemente, determinarem o próprio comportamento, também buscam maneiras de adquirir competência e relacionamentos positivos com os outros). O tema central da Teoria Cognitiva: as recompensas e os prazos diminuem a motivação quando são vistos como coercivos e como uma forma de controle exposto pela organização Desenvolvimento recente da Teoria cognitiva: Autoconcordância, que considera o grau em que as razões das pessoas para perseguir objetivos são coerentes com seus interesses e valores essenciais. Tudo isso significa que você deve escolher seu trabalho por razões que não sejam extrínsecas e para as organizações que os gestores precisam proporcionar incentivos intrínsecos além dos extrínsecos, precisam fazer com que o trabalho seja interessante, reconhecer e apoiar o crescimento e o desenvolvimento dos funcionários. Aqueles que sentem que o que fazem está dentro de seu controle e é resultado de livre escolha tenderão a ser mais motivados pelo trabalho que executam e mais comprometidos com seus empregadores. TEORIA DO ESTABELECIMENTO POR OBJETIVO Edwin Locke, concluiu que quando se trabalha com algum objetivo, cria-se uma grande motivação, e cada tipo de motivação influencia o comportamento das pessoas consoante a sua maneira de ser. Estabelecer objetivos é o processo de negociar, formalizar e desenvolver metas ou objetivos. Assim, temos várias formas de estabelecer objetivos: · Objetivos mais difíceis conduzem a melhor desempenho do que os objetivos menos difíceis. Então, se os objetivos são muitos difíceis ou impossíveis, a sua relação com o desempenho não se mantém. · Objetivos específicos conduzem a melhor desempenho do que objetivos sem importância ou vazios. · A retroação da tarefa é o conhecimento dos resultados motivadores para que as pessoas estejam motivadas e melhorem o seu desempenho. · A oportunidade de participar das pessoas a serem motivadas isso significa que tende a melhorar o seu desempenho e é uma forma de motivar as pessoas no seu estabelecimento de objetivos. · A capacitação e a auto-eficácia fazem com que os objetivos definam um melhor desempenho. As pessoas devem ser capazes de cumprir os objetivos. A auto-eficácia é a crença de uma pessoa a respeito do seu desempenho em uma tarefa. · O comprometimento com os objetivos motiva as pessoas a um melhor desempenho quando eles são aceites. Uma maneira de obter a aceitação ou o compromisso é fazer a pessoa participar no processo de estabelecer objetivos. A conclusão geral é que a formulação de objetivos difíceis e específicos constitui uma poderosa força motivadora. Para Locke, existem métodos principais para motivar as pessoas tipo dinheiro, estabelecimento de objetivos, participação na tomada de decisões ou redesenho de cargos para proporcionar maior desafio e responsabilidade A teoria do estabelecimento de objetivos conduz à teoria do reforço. TEORIA DO REFORÇO A teoria do reforço é uma teoria comportamental, que salienta que o reforço condiciona o comportamento. Este comportamento não é causado pelos eventos do comportamento. Existem quatro estratégias de modificação de comportamento organizacional, reforço positivo, para aumentar a frequência ou intensidade do comportamento desejável, relacionando-o com as conseqüências agradáveis e contingentes à sua ocorrência, reforço negativo, para aumentar a frequência do comportamento desejável pelo fato de evitar uma consequência desagradável e contingente à sua ocorrência, punição, para diminuir a frequência ou eliminar um comportamento indesejáveis pela aplicação da consequência desagradável e contingente à sua ocorrência, por fim, a extinção, serve para diminuir a frequência ou eliminar um comportamento indesejável pela remoção de uma consequência agradável e contingente à sua concorrência. TEORIA DA AUTOEFICÁCIA Se refere a convicção individual de que se é capaz de realizar determinada tarefa. Quanto maior a eficácia de alguém, maior sua confiança na possibilidade de realizar uma tarefa com sucesso. Assim, acredita-se que as pessoas com baixa autoeficácia apresentam maior probabilidade. Além disso, as pessoas com elevada autoeficácia tentem responder aos feedbacks negativos com mais determinação e motivação, ao passo que as que tem baixa autoeficácia tendem a perder seu empenho quando o recebem. Os gestores podem ajudar seu funcionários a atingir altos níveis de autoeficácia combinando as teorias do estabelecimento por objetivos e a da autoeficácia, pois ambas não competem entre si, mas se complementam.Pesquisas mostram que estabelecer objetivos para as pessoas transmite confiança. O pesquisador que desenvolveu esta teoria, Albert Bandura, argumenta que há quatro maneiras de se aumentar a autoeficácia\; 1 – Mestria prática: Fonte mais importante de aumentar a autoeficácia, o ganho de experiência relevante com o desempenho da tarefa ou do trabalho. (se você foi capaz de fazer bem um trabalho trabalho no passado, então estará mais confiante para fazê-lo no futuro. 2 – Aprendizagem por observação: observação de pessoas desempenhando atividades sem conseqüências adversas pode gerar, no observador, expectativa de que ele também é capaz de realizá-las. 3 – Persuasão verbal: torna-se mais confiante porque alguém o convence de que você em as habilidades necessária para ser bem sucedido. 4 – Excitação emocional: Ela conduz a um estado de energia que leva o indivíduo a terminar a tarefa TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL As teorias de aprendizagem social têm a sua origem no comportamentalismo. Partilham o seu princípio de que se as conseqüências do comportamento influenciam a repetição do mesmo. Diferem no aspecto em que processos cognitivos não diretamente observáveis, como expectativas, pensamentos e crenças, têm influência no comportamento. Bandura defende que aprendemos a observar os outros. A observação de modelos exteriores (pessoas, meios eletrônicos, livros) acelera mais a aprendizagem do que se esse comportamento tivesse de ser executado pelo "aprendiz". Também se evita receber conseqüências negativas. Os princípios básicos da sua teoria são: A interacção recíproca – factores internos (intrínsecos ao sujeito), fatores externos (do meio ambiente) e o comportamento do sujeito interagem uns com os outros, influenciando-se mutuamente. Umas vezes tem mais peso um dos elementos, outras vezes outro. Assim se abandona a tradicional polêmica dos que defendem que o comportamento apenas é influenciado por fatores ambientais e os que apenas dão valores aos fatores pessoais, ignorando os ambientais. O 2º princípio básico é que há uma distinção entre a aprendizagem (aquisição de conhecimento) e o comportamento (execução observável desse conhecimento). Pode dar-se o caso de não haver fatores internos e/ou externos que nos impelem a não agir da forma que sabemos. Há 4 elementos na aprendizagem por observação: Processo de Atenção. As pessoas aprendem por meio de um modelo apenas quando o reconhecem e prestam atenção a seus traços críticos. Tendemos a ser mais influenciados por modelos atraentes, repetidamente disponíveis, importantes para nós ou semelhantes a nós em nossa percepção Processo de Retenção. A influencia de um modelo depende de quão bem um indivíduo se lembra da ação do modelo depois que este não esta mais disponível Processo de Reprodução Motora. Depois que alguém viu o novo comportamento ao observar o modelo, a observação seve ser convertida em ação. Esse processo demonstra que o indivíduo pode desempenhar as atividade exemplificadas. Processo de Reforço. As pessoas são motivadas a exibir o comportamento apresentado pelo modelo quando recebem incentivos ou recompensas positivas. Os comportamentos reforçados positivamente recebem mais atenção, são mais bem aprendidos e desempenhados com mais freqüência. Foram identificados três tipos de reforços: Reforços diretos em que o observador é reforçado ao reproduzir o que observou; Reforços indiretos em que o modelo é que é reforçado. Os resultados observados no comportamento dos outros pode modificar o nosso comportamento da mesma forma que os resultados obtidos da experiência direta; Auto-reforços em que é o sujeito que controlo os seus próprios reforços. TEORIA DA EQUIDADE - JUSTIÇA ORGANIZACIONAL Esta teoria se manifesta e se baseia no critério que as pessoas têm sobre a recompensa que recebem em comparação com as recompensas que as outras pessoas recebem pelo mesmo serviço ou pelos mesmos resultados. Nesse sentido, Stacy Adams diz: "Na teoria da equidade, a motivação, o desempenho e a satisfação de um funcionário depende da avaliação subjetiva que ele faz das relações entre sua própria razão de esforço – recompensa e a razão de esforço – recompensa dos outros em situações parecidas". As comparações podem ser sobre aspectos diversos como o salário ou outros. Tenhamos em conta que as pessoas são diferentes como também o são as maneiras e os métodos utilizados para analisar um aspecto em especial. Segundo esta teoria, quando uma pessoa entende que se cometeu uma injustiça com ela, aumenta a tensão e a maneira de resolver a situação é mudando de comportamento. Existem quatro pontos de referencia que podem ser usados na comparação: 1 – Próprio-interno: as experiências dos funcionários em outra posição dentro da mesma empresa. 2 – Próprio – externo: as experiências do funcionário em uma situação ou posição fora de sua empresa atual. 3 – Outro – Interno: outra pessoa ou grupo da mesma empresa 4 – Outro – externo: outra pessoa ou grupo de fora da empresa Há quatro variáveis moderadoras: gênero, tempo de emprego, nível hierárquico na organização e bacagem educacional ou profissional. Segundo com a teoria da equidade, quando um trabalhador percebe a injustiça, espera-se que ele faça uma destas seis escolhas: Modificar seus insumos – por exemplo, fazer menos esforço ou mais, se sentirem que ganham além do que é justo. Modificar suas recompensas – funcionários que recebem por peça produzida podem aumentar seus rendimentos produzindo mais peças com menor qualidade. Rever sua auto-imagem - eu achava que trabalhava em um ritmo moderado, agora percebo que trabalho muito mais que os outros Rever a percepção que tem dos outros – O trabalho de Rodrigo não é tão interessante quanto eu achava Buscar outro ponto de referencia – posso não estar ganhando tão bem quanto meu cunhado, mas certamente ganho mais do que meu pai ganhava quando tinha minha idade. Desistir – deixar o emprego. Historicamente a teoria da equidade enfocou a Justiça distributiva, mas cada vez mais ela é pensada no ponto de vista da justiça organizacional. Justiça distributiva – a Justiça que se percebe na quantidade e na alocação das recompensas entre os indivíduos A Justiça distributiva é a que esta relacionada com o comprometimento organizacional e à satisfação com resultados, como a remuneração. Justiça organizacional – uma percepção geral do que é justo no local de trabalho. Os funcionários só percebem suas organizações como justas somente quando acreditam que os resultados que receberam e a forma com que os resultados foram recebidos justos. O elemento chave da justiça organizacional: Percepção individual: reside na percepção de uma pessoa ( o que uma pessoa vê como injusto, outra vê como perfeitamente apropriado. Concepção: A justiça é multidimensional, quando nos é pago o que achamos que devemos receber (Justiça distributiva) é obviamente importante Justiça processual: aquela percebida no processo utilizado para determinar a distribuição das recompensas A justiça processual, esta relacionada à satisfação no trabalho, confiança, afastamento da organização, desempenho profissional e comportamentos da cidadania O elemento chave da justiça processual: Controle de Processo: é a oportunidade de apresentar o ponto de vista de alguem sobre os resultados desejados aos tomadores de decisão. Explicações: São razões claras para o resultado que a gestão oferece ao indivíduo Dessa forma, para os funcionários poderem ver o processo como justo, eles precisam sentir que tem algum controle sobre o resultado e que receberam uma explicação adequada sobre o porque de o resultado ter ocorrido. E importante que o gestor seja coerente (com todas as pessoas, em tempo integral), imparcial, tome decisões baseadas em informações exatas e esteja aberto a solicitações. Justiça Interacional: que é a percepção do individuo do grau em que é tratado com dignidade, consideração e respeito. Quando as pessoas são tratadas de maneira injusta (pelo menos aos prórpios olhos), elas reagem por meio de retaliação (por exemplo, criticar o supervisor) Pro ser uma justiça ainda recente, ainda não existem muitas evidências que permitam apoiar conclusões sobre seus impactos. TEORIA DA EXPECTATIVA Para Stoner (1992, p. 328), essa é a única teoria que leva em conta as diferenças ente indivíduos e situações. Afirmam que a teoria da expectativa é um modelo de motivação em que o esforço para se atingir um alto desempenho é resultante de se perceber a possibilidade de que o alto desempenho pode ser alcançado e recompensado se alcançado, e que a recompensa valerá o esforço dispendido. Portanto, se a recompensa não for aquela esperada será uma grande decepção que trará muitas conseqüências negativas. A teoria sustenta que a força da tendência para agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que está ação trará certo resultado,determinando as percepções das pessoas sobre até que ponto seus esforços conduzirão a um desempenho eficaz, diante da recompensa. Do ponto de vista dessa teoria, para ser motivadora, a recompensa deve ser adequada às necessidades de cada funcionário, além de ser passível de obtenção para os membros da organização. A satisfação no trabalho influencia as decisões das pessoas sobre trabalhar e de permanecerem no atual emprego, os níveis de satisfação mudam como conseqüência de ações organizacionais específicas, a satisfação varia de acordo com os diferentes momentos e entre diferentes setores,portanto é preciso avaliar quais fatores merecem receber atenção especial e precisam ser priorizados, por isso cada vez mais as organizações estão preocupadas em realizar levantamentos para identificar o nível de satisfação dos seus colaboradores comparando com as medias nacionais. Com isso podemos entender que a motivação está relacionada com cada situação vivida pelos colaboradores dentro das organizações, por isso os administradores devem estar atentos aos acontecimentos internos de suas empresas para saber como melhorar a motivação e satisfação dos colaboradores. A teoria portanto enfoca três relações: 1 – Relação esforço-desempenho – a probabilidade percebida pelo indivíduo de que certa quantidade de esforço levará seu desempenho; 2 - Relação desempenho-recompensa – O grau em que o indivíduo acredita que determinado nível de desempenho levará a um resultado desejado; 3 – Relação recompensa – metas pessoais – O grau em que as recompensas organizacionais satisfazem as metas pessoais ou as necessidades do indivíduo e a atração quye estas recompensas potenciais exercem sobre ele. CAPÍTULO 8 – MOTIVAÇÃO –DO CONCEITO AS APLICAÇÕES Motivação denomina em psicologia, e em outras ciências humanas a condição do organismo que influencia o comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Mas, o âmbito organizacional está relacionada à qualidade de desempenho e esforços de seus colaboradores, constituindo a energia para atingir os resultados desejados. Motivação = do Latim moveres, mover Como motivação não esta somente ligada ao dinheiro e sim a outros diversos tipos de fatores, desenvolvemos um exemplo de benefícios que serviriam como motivação e apresentaremos na forma de dinâmica, para que vocês possam participar com a gente desta apresentação. Como podemos verificar, cada pessoa tem uma forma de se sentir motivado e as empresas, olhando por este ângulo analisam seus funcionários de acordo com suas necessidades e a intensidade que as funções exercidas interferem na motivação para o desempenho das tarefas. Para que possam usar um método eficiente e eficaz de aplicar a motivação no ambiente de trabalho as empresas utilizam primeiramente o Modelo de características do trabalho, analisando assim o grau em que as características do trabalho são desenvolvidas. O que é o MCT (modelo de característica do trabalho)? É um modelo que propõe, que qualquer trabalho pode ser descrito em cinco dimensões essenciais: Variedade de habilidade : è o grau em que uma função exige recursos a diversas habilidades e competências de um funcionário. Por exemplo: Um Mecânico que faz reparos elétricos, recupera motores, reforma latarias e interaja com os clientes apresenta uma grande variedade de habilidades , enquanto uma funcionária de um salão de beleza que lava cabelos 8 horas por dia, só fazendo este tipo de atividade representa uma baixa variedade de habilidade Identidade da tarefa: è o grau em que uma função exige a realização de uma parte identificável do trabalho, produzindo um trabalho tangível (que se pode tocar). Por exemplo: Um marceneiro que desenha um móvel, seleciona a madeira, constrói o objeto e dá o acabamento, exerce uma função de alta identidade da tarefa, enquanto um funcionário de uma fábrica de móveis, que opera um torno para somente fazer o pé da mesa desempenha um trabalho com baixa identidade da tarefa. Significância da tarefa: é o grau em que o trabalho possui um impacto substancial sobre a vida ou sobre o trabalho de outras pessoas Por exemplo: Um trabalho que eleva significância é o trabalho de uma enfermeira, que lida com várias necessidades de pacientes em uma unidade de terapia intensiva de um hospital, pois exerce um trabalho que tem impacto sobre a vida das pessoas e também no trabalho de outras pessoas, neste caso o dos médicos, que necessitam muitas vezes destas profissionais para ajuda- los com os pacientes, por outro lado o funcionário o exemplo é o funcionário que varre o chão do hospital, o trabalho dele tem sim significância, mas com baixa intensidade, pois não interfere substancialmente sobre o trabalho de outras pessoas. Estas três características ( Variedade de Habilidade, Identidade da tarefa e Siginificancia da tarefa) combinam entre si para criar um trabalho significativo, que será visto pelo seu responsável como importante, valioso e recompensador. Autonomia: É o grau em que o trabalho proporciona liberdade substancial e independência para que o indivíduo planeje seu trabalho e determine os procedimentos a serem utilizados durante sua condução. Por exemplo: Um vendedor que planeje seu próprio dia de trabalho, decidindo que clientes abordar e qual estratégia utilizar com cada um deles possui uma elevada autonomia, já um vendedor que recebe instruções diariamente e tem de seguir um roteiro padronizado com cada cliente possui um trabalho com baixa autonomia. Feedback: É o grau em que a prática das tarefas exigidas por um trabalho gera informações claras e diretas sobre o desempenho. Por exemplo: Uma função que apresenta alta pontuação em feedback é a montagem e o teste de iPods, com a finalidade de verificar se estão funcionando devidamente, agora, se o funcionário que apenas monta o iPods, e o direciona para o setor de qualidade para fazer os testes e verificar o seu funcionamento, fazendo assim os ajustes necessários apresenta um baixo feedback, pois não teve retorno sobre o seu trabalho, depois do teste realizado pelo setor de qualidade o funcionário que o montou não teve conhecimento dos resultados reais da tarefa. É importante ressaltar, que os trabalhos com grande autonomia dão aos que se encarregam deles uma sensação de responsabilidade pessoal pelos resultados e, se o trabalho proporciona feedback, os funcionários saberão se estão desempenhando suas tarefas de forma eficaz. Todos os ítens em conjunto formam o potêncial motivador! Assim, o MCT preconiza (prega), que os indivíduos obtêm recompensas internas quando tem conhecimento dos resultados, e sabem que suas tarefas exercidas individualmente (responsabilidade experimentada) tiveram um bom desempenho em uma tarefa com a qual se preocupam (significância vivenciada). Quanto mais esses estados psicológicos estiverem presentes, maiores serão a motivação, o desempenho e a satisfação dos funcionários e menores serão o absenteísmo e a probabilidade de abandono da organização. As empresas estão sempre buscando alternativas que motivem seus colaboradores, com o intuito de proporcionar um melhor clima organizacional e desempenho de seus profissionais. Conhecer meios de manter as equipes motivadas a realizar seu trabalho é buscar qualidade, sucesso e lucratividade. Existem algumas formas de aplicar a motivação como pó exemplo: Rodízio de tarefas: É a transferência periódica dos funcionários de uma tarefa para outra no mesmo nível organizacional, é uma alternativa para tarefas em que o funcionário sofre com o excesso de rotina, sendo que o ponto forte deste rodízio é a redução do tédio, aumento da motivação e também ajuda os funcionários a entender melhor como seu trabalho contribui para a organização, pois tem a possibilidade de conhecer processo completo, e com isso, aumentando assim o leque de habilidades. Enriquecimento do trabalho: refere-se a expansão das funções, aumentando o grau em que o trabalhador controla o planejamento, a execução e a avaliação de seu trabalho. O empregador pode enriquecer o trabalho de seus funcionários da seguinte forma: Na combinação de tarefas: que mescla as atividades já existentes e fracionadas para que formem um módulo de trabalho novo e mais amplo. A criação de Unidades Naturais de trabalho, onde reúne as tarefas que o funcionário executa de modo a constituir um todo que tenha uma identidade e um sentido. O estabelecimento de relações com o cliente que aumenta o relacionamento direto entre os funcionários e seus clientes (podendo ser externos ou internos da organização) A expansão vertical de tarefas que transfere para o funcionário a responsabilidade e o controle anteriormente reservado aos dirigentes e por ultimo, A abertura de canais de feedback importante para que os funcionários recebam informações concretas sobre como estão desempenhando suas tarefas e também acompanhem se o desempenho esta melhorando, piorando ou se permace constante. Horário flexível: Os funcionários têm certa quantidade de horas a trabalhar na semana, mas são livres para distribui seu horário de trabalho dentro de certos limites. Alguns programas de horário flexível permitem que se acumulem horas extras, que poderão ser trocadas por um dia livre de cada mês. Como é um método que se tornou bastante popular nos últimos anos, algumas empresas estão adotando, pois estão percebendo que evitar a rigidez no horário, aumenta a satisfação dos funcionários. Compartilhamento de tarefas: É um acordo que permite a dois ou mais indivíduos dividirem um trabalho tradicional de 40 horas semanais. Uma pessoa pode trabalhar das oito ao meio dia e a outra da uma as dezessete horas, ou o dia todo em dias alternados. Um compartilhamento de tarefas, permite que a organização se beneficie dos talentos de mais de um indivíduo em uma dada função. Hoje em dia, aproximadamente 19% das grandes organizações oferecem a possibilidade de compartilhamento das tarefas, o motivo pelo qual ela não é mais adotado de maneira ampla, provavelmente se deve á dificuldade de encontrar parceiros compatíveis para o compartilhamento das tarefas e a dificuldade de encontrar uma dupla de funcionários compatíveis, capazes de coordenar com sucesso todos os detalhes do cargo. Trabalho à distância: Refere-se a um método onde os funcionários trabalham em casa, pelo menos dois dias por semana, em computadores ligados ao sistema da empresa. Esta é a visão mais próxima do ideal para muitas pessoas. Três categorias foram identificadas como as mais apropriadas no que se refere a trabalho a distância: tarefa de tratamento rotineiro de informações, atividades móveis e tarefas altamente especializadas ao conhecimento.Ex: Escritores, advogados, analistas e funcionários que passam a maior parte do tempo ao computador ou ao telefone. O trabalho a distancia traz inúmeros benefícios para empresa como maior produtividade, manor rotatividade, profissionais disponíveis entre outros sendo que a maior desvantagem ainda destacada é a menor supervisão direta dos funcionários, e torna mas difícil a organização coordenar um trabalho em equipe. Uma forma de motivar também é incluir o funcionário no processo das aplicações da motivação. Mas o que é envolvimento do funcionário? É o envolvimento do funcionário nas decisões que lhe dizem respeito a aumentando assim, sua autonomia e seu controle sobre o próprio trabalho, participando deste processo, a possibilidade de se tornarem mais motivados, mais comprometidos com a organização, mais produtivos e mais satisfeitos com o emprego tendem a aumentar consideravelmente. Existem dois programas de envolvimento: Gestão participativa - Processo no qual os subordinados compartilham algum poder de decisão com seus chefes imediatos. Sua principal característica é a utilização do processo decisório coletivo, no entanto para que funcionem é necessário que os assuntos nos quais os funcionários estão envolvidos tem de ser compatíveis com seus interesses. Além disso, para que possam ser motivados, os funcionários precisam ter capacitação e conhecimento para oferecer contribuições relevantes, sem contar a necessidade de existir confiança entre as partes envolvidas. Embora seja um processo que envolva motivação, os estudos sobre a Gestão participativa em relação a participação e desempenho, apresentaram resultados divergentes, nas empresas que empregam este tipo de modelo, houve sim resultados em relação ao desempenho, índices de rotatividade e maior produtividade, mas os feitos não foram muito significativos. Logicamente, tudo isso não implica que a gestão participativa, não possa trazer benefícios sob condições certas. Significa que a participação, por si só, não assegura a melhoria do desempenho dos trabalhadores. Participação por representação - Sistema no qual os trabalhadores participam da tomada de decisão, por meio de um pequeno grupo de funcionários representantes, o objetivo da participação por representação é redistribuir o poder dentro da organização de modo a igualar os interesses dos funcionários com os dos dirigentes e acionistas da empresa ao permitir que os primeiros sejam representados por um pequeno grupo, que é quem de fato participa. Existem dois tipos de formatos de participação considerados comuns,que são: O Conselho de representação, que são grupos de funcionários nomeados ou eleitos, que devem ser consultados quando os dirigentes tomam qualquer decisão quando envolve a força do trabalho; Os representantes do conselho, que são funcionários que participam das reuniões do conselho de administração da empresa, nas quais defendem os interesses dos trabalhadores A influencia da participação por representação sobre os trabalhadores parece ser mínima. Embora essa participação possa aumentar a motivação e a satisfação dos funcionários representantes, há pouca evidência de que isso seja repassado aos operários que eles reprersentam. De maneira geral, o principal valor da participação por representação é simbólico. Se alguém estiver procurando mudar as atitudes dos funcionários ou melhorar o desempenho organizacional, essa será a melhor escolha. Outra forma de motivar esta na forma de reconhecer os funcionários, Remuneração hoje mão é um dos fatores principais da motivação, ele ocupa nas pesquisas realizadas a posição de terceiro lugar como fator de motivação, mas ainda assim, mesmo não sendo a principal fonte de motivação, a remuneração é um fator que as empresas frequentemente subestimam. Por ser um assunto tão importante os gestores precisam tomar decisões estratégicas de como remunerar. Há muitas maneira de remunerar os empregados Remuneração Variável: Plano que baseia parte da remuneração do funcionário em alguma medida de desempenho, individual e/ou organizacional. Os vendedores representam o caso mais típico de remuneração variável. Como forma de incentiva-los a elevar suas vendas, as organizações atrelam seus pagamentos a diferentes fatores, como o volume de vendas, a quantidade de novos clientes conquistados, a diversificação de produtos vendidos e a mais conhecidas metas atingidas. Dessa maneira as empresas oferecem salário fixo costumeiramente reduzidos e uma participação nas vendas realizadas, com isso, as organizações motivam seus funcionários a obterem melhores resultados. Exemplos de Remuneração variável: Remuneração por unidade produzida: Plano de pagamento em que os funcionários recebem uma soma fixa para cada unidade de produção completada. Pagamento com base no mérito: Pagamento baseado de acordo com o índice de avaliação do desempenho do funcionário. Bônus: Plano que recompensa os empregados, privilegiado o desempenho mais recente em vez do desempenho histórico. Remuneração por habilidade: Plano que estabelece o salário de acordo com a quantidade de habilidades do funcionário ou com a variedade de funções que ele é capaz de desempenhar. Planos de participação de lucro: Planos que envolvem toda a organização, distribuindo um pagamento baseado em alguma fórmula de calculo na lucratividade da empresa. Participação nas melhorias: Plano de incentivo coletivo baseado na melhoria da produtividade do grupo durante um determinado período. Plano de participação acionária para funcionários: Planos de benefício estabelecidos pela empresa, nos quais os funcionários compram ações da companhia, geralmente a preços abaixo dos praticados no mercado, como parte de um pacote de benefícios. Foram comprovados que estes programas de avaliação variável, conseguem aumentar a motivação e a produtividade dos trabalhadores. Benefícios Flexíveis: Plano de benefícios que permite aos funcionários criar o próprio pacote de acordo com as suas necessidades pessoais. O três tipos de Planos mais comuns são: Planos modulares, nucleares e flexível. Planos modulares: são formados por pacotes ou módulos pré-definidos de benefícios, que podem ser somados para atender às necessidades de grupos específicos de funcionários. Um módulo planejado para atender funcionários solteiros, sem dependentes, poderia incluir apenas benefícios básicos; outro, projetado para solteiros com filhos, poderia incluir também seguro de vida, acidentes e maior cobertura de assistência médica. Planos nucleares: consistem em um núcleo fixo de benefícios essenciais e um "cardápio" de benefícios adicionais, que podem ser escolhidos e anexados ao núcleo de benefício essenciais para o funcionários. Normalmente, cada funcionário utiliza se "credito" de benefícios para "comprar" os benefícios específicos para suas necessidades particulares. Planos de crédito flexível permite que o funcionário use até determinada quantia bruta, estabelecida pelo plano, para pagar os serviços que contratar de maneira particular, como serviços médicos e odontológicos. Esse tipo de plano pode aumentar o salário liquido do funcionário, pois as despesas pagas desta forma estão livres de impostos. Recompensas: as recompensas podem ser tantos intrínsecas, quanto extrínsecas, esta ligada diretamente ao reconhecimento dos funcionários, As recompensas podem ser tanto intrínsecas quanto extrínsecas Intrínsecas - Programas espontâneos. Ex: Um ''bom dia'' Extrínsecas – Programas de compensação Ex: Funcionário do Mês. Em pesquisas realizadas, foram perguntados a funcionários o que eles consideravam maior agente motivador do trabalho, e a resposta foi unânime: RECOMPENSA, RECOMPENSA E RECOMPENSA. Estes programas de reconhecimento de funcionários podem ser de diferentes formatos. Eles vão desde um muito obrigado espontâneo e em particular até programas formais explícitos, nos quais tipos específicos de comportamento são encorajados e os procedimentos para a conquista do reconhecimento são identificados claramente.. Pesquisas sugerem que os incentivos financeiros podem ser mais moivadores a curto prazo, mas a longo prazo, os não financeiros são mais motivadores. CAPÍTULO 9 – FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Definindo e Classificando GRUPO: Dois ou mais indivíduos interdependentes e em interação, que se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo. Grupo Formal: Grupo de trabalho definido pela estrutura da organização. Grupo Informal: Grupo que não é nem estruturado formalmente nem determinado pela organização; surge em resposta à necessidade de contato social. Grupo de Comando: Um chefe e seus subordinados imediatos de tarefas. Pessoas trabalhando em conjunto para a realização de uma tarefa. Grupo de Interesse: Pessoas que se juntam para atingir um objetivo comum a todos. Grupo de amizade: Pessoas que possuem características comuns, essas alianças podem se basear na mesma faixa etária, herança cultural, na torcida pelo mesmo time, entre outros. TEORIA DA IDENTIDADE SOCIAL Esta teoria propõe que as pessoas apresentam reações emocionais ao fracasso ou sucesso de seu grupo, porque sua auto estima fica ligada ao desempenho dele. As identidades sociais também ajudam as pessoas a reduzir sua incerteza a respeito de quem são e do que devem fazer. As identidades sociais nos ajudam a definir quem somos e onde nos encaixamos nas relações com os outros, mas podem apresentar um lado negativo também. Provavelmente o ponto mais fraco da identidade social seja incentivar o favoritismo intragrupo. Isso significa que enxergamos os membros do nosso próprio grupo, como pessoas melhores do que as outras, e os que não são membros como sendo todos iguais. Obviamente isto abre caminho para estereotipagem. PORQUE AS PESSOAS SE REUNEM EM GRUPOS 1 – Similaridade – não surpreende que aqueles que possuem os mesmos valores ou características dos outros membros de sua organização podem apresentar um grau mais alto de identificação com o grupo. 2 – Distinção – As pessoas tendem a notar as identidades que mostram como elas são diferente dos outros grupos. 3 – Status – Visto que as pessoas usam a identidade para se definir e aumentar a auto-estima, faz sentido que se sintam mais interessadas em se conectar a grupos de status maior, , pois a inserção em um grupo importante proporcionará reconhecimento a seus membros; 4 – Redução de Incerteza – pertencer a um grupo também ajuda algumas pessoas a entender quem são e como se encaixam no mundo. 5 – Segurança – para não se sentirem sozinhos. Incluídas em um grupo, as pessoas se sentem mais fortes 6- Auto – Estima – pois a interação faz com que seus membros se sintam valorizados por si mesmos; 7 – Pelo Poder - pois muitas pessoas ingressam em um grupo para conseguir algo que não conseguiria individualmente; 8 – Alcance de Metas - pois há determinadas situações que para realizar determinadas tarefas, torna-se necessária a formação de um grupo com diferentes talentos, conhecimentos e poderes O MODELO DE CINCO ESTÁGIOS 1º Estágio – FORMAÇÃO – Caracterizado por uma grande dose de incerteza sobre seus propósitos, estrutura e liderança. Os membros estão "testando o terreno" para descobrir quais os comportamentos aceitáveis no grupo.Este estágio termina quando os membros começam a pensar em si mesmos como parte do grupo. 2º Estágio – TORMENTA – É aquele dos conflitos no grupo. Os membros aceitam a existência do grupo, mas mostra resistência aos limites impostos à individualidade a atuação. Este estágio estará concluído quando houver uma hierarquia e liderança relativamente clara. 3º Estágio – NORMALIZAÇÃO – É o estágio dos relacionamentos mais próximos onde passa a existir coesão. Aparecem a camaradagem e a identidade grupal. Este estágio termina quando a estrutura do grupo se solidifica e ele assimila um conjunto de expectativas de comportamento correto. 4º Estágio – DESEMPENHO – Neste estágio o grupo é totalmente funcional e aceito. Há transferência de esforço, de conhecimento e compreensão, onde o desempenho (resultado) da tarefa é realizado. 5º Estágio – INTERRUPÇÃO – Para grupos de trabalho este é o último estágio de desenvolvimento.** Para grupos temporários, equipes, comissões, etc; este item já não é prioridade máxima. Deve – se concluir as atividades e pronto. OBS: Pode haver regressão para estágios anteriores. O problema é a compreensão do comportamento do grupo em relação ao trabalho e ao contexto organizacional. Exemplo = Escala de tripulantes de um vôo de uma companhia aérea. (Em 15 minutos a tripulação torna – se um grupo de alto desempenho e com forte contexto organizacional em torno das tarefas a serem realizadas). MODELO DE EQUILIBRIO PONTUADO (Modelo Alternativo) Usado para Grupos Temporários. O grupo possui sua própria seqüência de ações (ou inações). 1º - O encontro (contato) serve para determinar a direção do grupo. OBS: Este padrão pode determinar a eficácia do mesmo. 2º - A primeira parte das atividades do grupo é de inércia. 3º - Acontece uma transição, o grupo* percebe que já gastou mais da metade do seu tempo alocando para o seu funcionamento NADA além de distribuição de tarefas. 4º Esta transição gera mudanças importantes. 5º - Segue depois outra fase de inércia. 6º - O último encontro é caracterizado por atividades marcadamente aceleradas. ESTRUTURA DOS GRUPO – PAPEIS, NORMAS, STATUS, TAMANHO E COESÃO Os grupos de trabalho não são multidões desorganizadas. Eles possuem uma estrutura que modela o comportamento de seus membros e torna possível a explicação e a previsão de boa parte dos indivíduos, bem como o desempenho do grupo em si. Quais são essas variáveis estruturais? Podemos citar entre elas os papéis, as normas, o status, o tamanho do grupo e o seu grau de coesão PAPÉIS O que você está fazendo agora? Estudando? Este é o seu papel no momento: você é um estudante. Mas ainda hoje você deverá voltar a sua casa e assumir outros papéis como o de filho, irmão, neto ou até mesmo pai, se você já tem filhos, e se é casado, o papel de esposo e dono de casa. Perceba a quantidade de papéis que temos ao longo da nossa vida. Identidade Do Papel: Temos que desempenhar vários papéis diferentes tanto no trabalho como fora dela Percepção do Papel: A visão que temos sobre como devemos agir em determinada situação. Tiramos estas percepções dos estímulos que nos rodeiam, amigos, livros, filmes, entre outros. Expectativa do Papel: São as formas como os outros acreditam que devemos agir em determinada situação Conflitos de Papeis: Quando o compromisso com o papel tem a possibilidade de dificultar o desempenho de outro. Em casos extremos, pode-se ter uma situação em que dois ou mais papeis são contraditórios. EXPERIMENTO : A PRISÃO SIMULADA DE ZIMBARDO Philip Zimbardo queria descobrir porque as prisões são lugares tão violentos. Seria pela natureza violenta dos prisioneiros ou pelo efeito corrosivo da estrutura de poder característica do lugar? Para descobrir, Zimbardo criou uma prisão falsa no porão do departamento de psicologia da Universidade de Stanford. Aos voluntários, todos com ficha criminal limpa e resultados normais em exames psicológicos, foram designados aleatoriamente os papeis de prisioneiro ou de guardas. Seu intuito era de não interferir por duas semanas e observar como eles interagiriam. O que aconteceu em seguida virou lenda. As condições sociais na prisão de mentira deterioraram-se com uma velocidade incrível. Na primeira noite os prisioneiros encenaram uma revolta e os guardas, se sentimento ameaçados pela insubordinação, reagiram com dureza. Inventaram formas de impor a disciplina usando métodos como revistas aleatórias durante as quais os prisioneiros eram deixados nus, minimizar os privilégios do banheiro, abuso verbal, privação de sono e de comida. Sob essa pressão os prisioneiros começaram a ruir. O primeiro desistiu apenas trinta e seis horas depois, gritando que se sentia "como se estivesse queimando por dentro". Dentro dos seis dias que se seguiram outros quatro prisioneiros desistiram, um dos quais sofria de erupções na pele por todo o corpo causadas pelo estresse. Ficou claro para todos eles que os novos papeis estavam rapidamente se tornando mais que apenas um jogo. Até mesmo Zimbardo se sentiu seduzido pela psicologia corrosiva da situação. O médico começou a ter delírios paranóicos de que os prisioneiros estariam planejando uma fuga e chegou a contatar a polícia real. Felizmente, a essa altura o pesquisador percebeu que as coisas haviam ido longe demais. Apenas seis dias haviam se passado e os estudantes felizes e saudáveis haviam se tornado prisioneiros deprimidos e guardas sádicos. Zimbardo convocou uma reunião no dia seguinte e disse que todos podiam ir pra casa. Os prisioneiros restantes se sentiram aliviados, mas os guardas ficaram nervosos, estavam se acostumando e gostando do novo papel. Essa simulação foi muito bem-sucedida para demonstrar a rapidez com que as pessoas aprendem novos papeis. Assim pode-se verificar que pessoas sem qualquer patologia de personalidade ou treinamento anterior foram capazes de desempenhar formas extremas de comportamentos, consistentes com os papeis a elas designados. NORMAS Todos os grupos estabelecem normas, ou seja, padrões aceitáveis de comportamento que são compartilhados por todos os membros do grupo. As normas norteiam o comportamento dos componentes, indicando o que deve ou não ser feito em grupo. Classes comuns de Normas Norma de desempenho: Que oferece a seus membros dicas explicitas de quão arduamente devem trabalhar, como concluir um trabalho, que nível de rendimento devem ter, até que ponto a impontualidade é apropriada e outras coisas do gênero. Normas de Aparência: Códigos de vestimentas, regras tácitas sobre como parecer ocupado Normas de Alocação de Recursos: Atribuição de trabalhos difíceis, distribuuição de recursos, como remuneração e equipamentos. CONFORMIDADE Como membro de um grupo, você deseja ser aceito por ele e, portanto, submete-se as normas impostas por ele. As pessoas não se submetem a todas as normas e pressões dos grupos em que participam, pois elas participam de vários grupos diferentes e suas normas as vezes variam muito e são conflitantes entre si. Sendo assim, elas se submetem aos grupos mais importantes a que pertence ou querem pertencer. Grupo de Referencia: São aqueles em que as pessoas tem consciência uma das outras, dos quais se definem como membros ou dos quais gostariam de ser membros e onde sentem que os demais membros são significativos para elas. STATUS A posição social que é atribuída a uma pessoa ou a um grupo é o que chamamos status. O status de um gerente é diferente do status de um assistente; o status de um médico também é diferente do de um auxiliar de enfermagem. O status pode advir tanto da posição formal como das qualidades individuais (BOWDITCH; BUONO, 2002). Pensando no caso dos médicos, podemos presenciar enfermeiros com mais status que médicos em uma equipe de saúde, quando é esperado que os médicos tenham mais status pela posição que ocupam na hierarquia de um hospital. O status também pode ser de um determinado grupo, como exemplo, em uma empresa, o departamento de marketing pode ter mais status que o departamento de compras, pois o primeiro participa de todas as reuniões estratégicas e de planejamento da empresa e tem poder de voz junto a diretoria. TEORIA DAS CARACTERISTICAS DO STATUS De acordo com esta teoria, o status tendem a derivar de três fontes: 1 – O poder de Uma pessoa exerce sobre as outras: Por provavelmente controlarem os recursos do grupo, as pessoas que controlam seus resultados tendem a ser vistas possuidoras de um alto status. 2 – A capacidade de contribuição para as metas do grupo: As pessoas cuja contribuição são importanes para o sucesso do grupo, tendem a ser detentoras de um alto status. 3 – Características pessoais do indivíduo: Alguém cuja as características pessoais são valorizadas positivamente pelo Grupo ( boa aparência, inteligência, dinheiro ou simpatia) em geral terá um status mais elevado do que aqueles que não possuem tais características. Status e Normas O status produz alguns efeitos interessante sobre o poder das normas e das pressões para a conformidade. Os indivíduos de maior status costumam ter mais liberdade para se desviar das normas do que os demais. Essas pessoas também demonstram mais resistência às pressões para a conformidade do que seus colegas com status menores. Um individuo muito valorizado pelo grupo, mas que não se sente particularmente atraído pelas recompensas sociais oferecidas por este grupo, é especialmente propenso a não prestar atenção às normas. Status e Interação Coletiva As pessoas com alto status tendem a ser membros mais assertivos no grupo. Elas se expressam com mais freqüência, fazem mais críticas, dão mais ordens e costumam interromper os demais membros mais vezes. Inequidade do Status É importante que os membros do grupo percebam a hierarquia do status como justa. Quando é percebida como injusta, gera-se um desequilíbrio que inspira vários tipos de comportamento corretivo. As pessoas esperam que as recompensas façam jus ao custo incorrido. O TAMANHO DO GRUPO Na visão de Robbins (2005), o tamanho do grupo afeta o desempenho deste, mas o efeito depende de quais variáveis dependentes você vai considerar. Na concepção do autor citado, os grupos menores são mais rápidos na realização das tarefas. Mas se a questão for resolução de problemas, o mesmo autor afirma que grupos maiores conseguem melhores resultados. Folga Social: A tendência que as pessoas tem de se esforçar menos ao trabalhar em grupo do que se estivessem trabalhando sozinhas COESÃO O grau em que os membros são atraídos entre ssi e motivados a permanecer unidos como grupo. Porém, como os grupos são muito diferentes, a coesão também pode ser maior ou menor em cada grupo, ou seja, a sintonia estabelecida entre seus componentes não é uniforme. A coesão é importante porque afeta a produtividade do grupo O que pode ser feito para estimular um grupo? 1- Reduzir o tamanho do grupo 2- Estimular a concordância sobre os objetivos do grupo 3- Aumentar o tempo em que os membros do grupo passam juntos 4- Aumentar o status do grupo e a dificuldade percebida para a admissão nele 5- Estimular a competição com outros grupos 6- Dar recompensa ao grupo, em vez de recompensar seus membros individualmente 7- Isolar fisicamente o grupo 8- Dinâmicas também é uma forma de inserir. TOMADA DE DECISÕES EM GRUPOS Hoje em dia muitas decisões das organizações são tomadas em grupo, equipes ou comitês. GRUPOS versus INDIVÍDUOS Pontos Fortes: Os grupos geram informações e conhecimentos mais abrangentes, oferecendo uma maior diversidade de pontos de vistas, criando assim oportunidades para um numero maior de abordagens e alternativas a serem consideradas. Finalmente aumentam a aceitação de uma solução. Muitas decisões fracassam porque não são aceitas pelas pessoas. Pontos fracos: Elas consomem muito tempo, pois os grupos em geral demoram muito mais para chegar a uma solução. O desejo do membros serem aceitos e valorizados pelo grupo pode sufocar qualquer desacordo explícito. Finalmente as decisões em grupos sofrem certa ambigüidade ( possibilidade de dois sentidos) da responsabilidade. Eficácia e Eficiência A eficácia não pode ser avaliada sem que levemos em conta também a eficiência. O Grupo costuma ficar sempre em segundo lugar em comparação com o indivíduo. Com raras exceções , a tomada de decisão em grupo consome muito mais horas de trabalho do que o processo individual para resolver o mesmo problema. Os grupo são geralmente menos eficientes que o individuo. Ao decidir pelo uso do grupo em um processo decisório, portanto, os gestores devem questionar se os ganhos em eficácia serão suficientes para suplantar as perdas de eficiência. As decisões tomadas em grupo, tendem a ser mais precisas do que a média dos indivíduos no grupo, mas menos precisas do que os indivíduos mais capacitados. Em matéria de rapidez,os indivíduos serão melhores. Se a criatividade é importane, os grupos tendem a ser mais eficazes que o indivíduos. E, se a eficácia significar o grau de aceitação da solução final, o voto irá novamente para o grupo. Resumo Os grupos oferecem um excelente veiculo para a realização de diversas etapas do processo de tomada de decisões. Se o grupo for composto por pessoas com históricos diferentes, as alternativas geradas serão mais extensivas, e a analise, mais critica. Quando a solução final for escolhida, haverá mais gente do grupo de decisão para apoiá-la e implementá- la. Essas vantagens entretanto, podem ser contrapostas pelo tempo consumido pelo grupo, pelos conflitos internos criados e pelas pressões para a conformidade. Portanto, em alguns casos, espera-se que os indivíduos tomem melhores decisões do que os grupos . PENSAMENTO GRUPAL – O consenso sobrepõe ou passa por cima da avaliação realista das alternativas de cada ação. TÉCNICAS DE TOMADAS DE DECISÃO Grupos de Interação. Neles, os membros interagem face a face, usando a interação verbal e a não verbal para se comunicar, geralmente fazem uma autocensura e pressionam seus membros à conformidade de opinião. Brainstorming: pode superar as pressões para a conformidade que dificultam o desenvolvimento de alternativas criativas ao estimular toda e qualquer alternativa ao mesmo tempo em que impede criticas a elas Técnica de Grupo Informal: Restringe a discussão e a comunicação interpessoal durante o processo de tomada de decisões, daí o termo nominal. Os membros do grupo estão todos fisicamente presentes, como em qualquer reunião tradicional. Mas cada um atua de forma independente ( tem votqação para escolher as idéias mais estruturadas. Reunião Eletrônica: Mescla a técnica de grupo nominal com uma sofisticada tecnologia de informatização. ( vídeo conferencia) CAPÍTULO 10 – COMPREENDENDO AS EQUIPES DE TRABALHO DIFERENÇAS ENTRE GRUPOS E EQUIPES GRUPO DE TRABALHO: Somatório das contribuições individuais de seus membros. É aquele que interage basicamente para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro em seu desempenho na área de responsabilidade. EQUIPES DE TRABALHO: Por sua vez gera uma sinergia por meio do esforço coordenado. Os esforços individuais em um nível de desempenho maior do que a soma de suas contribuições individuais. (O todo é maior do que a soma das partes) O Algo que uma equipe faz não é o que as torna equipe; é o conjunto que interessa. TIPOS DE EQUIPES Equipes de Resolução de Problemas: Ao membros trocam idéias ou oferecem sugestões sobre o processos e métodos de trabalho que podem ser melhorados. Equipes autogerenciadas: São grupos de funcionários (geralmente entre 10 a 15 pessoas) que realizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores. Equipes Multifuncionais: formada por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. Equipes Virtuais: Usam a tecnologia da informática para reunir seus membros fisicamente dispersos e atingir um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas colaborem on line, usando os links de comunicação, como redes de longa distancia, videoconferência ou e-mail, quer estejam na sala ao lado, quer estejam em outro continente. CRIAÇÃO DE EQUIPES EFICAZES Podemos classificar os componentes básicos em três categorias: 1 – projeto de Trabalho 2 – Composição da equipe 3 – Processo 4 – Contexto Precauções: 1- As equipes diferem quanto a sua forma e estrutura 2- O modelo parte da premissa de que as equipes são sempre preferíveis ao trabalho individual. As equipes se ajustam melhor a culturas coletivas. EQUIPES EFICAZES O que precisa para tornar equipes eficazes. 1-Contexto: - recursos adequados - liderança - clima confiança - avaliação de desempenho - sistema de recompensa 2- Composição: - habilidade dos membros - personalidade - alocação de papeis - diversidade -tamanho da equipe - flexibilidade dos membros - preferências membros 3- Projeto do trabalho: - autonomia - variedade de habilidades -identidade das tarefas - significância das tarefas 4- Processo: - Propósito comum, - Metas especifica - Eficiência da equipe - níveis de conflitos - folga social Obs: equipes se diferem quanto a estrutura. MODELANDO MEMBROS DA EQUIPE SELEÇÃO: Ao contratar membros de equipe, assegure-se que os candidatos possuem condições de desempenhar seus papeis no grupo. (contratando pessoas que saibam trabalhar em euipe) TREINAMENTO: Os especialistas em treinamentos conduzem exercícios que permitem aos funcionários experimentar a satisfação que o trabalho em equipe pode proporcionar.(Criando pessoas que saibam trabalhar em equipe) RECOMPENSAS: O Sistema de recompensa precisa ser reformulado para estimular os esforços cooperativos. (oferecendo incentivos para ser conseguir um bom trabalhador em equipe) CAPITULO 11 – COMUNICAÇÃO Comunicação e o processo pelo qual as pessoas tentam compartilhar significados através de mensagens simbólicas. É mais do que transmitir um significado. Ela precisa ser compreendida. Precisa incluir a TRANSFERÊNCIA e a COMPREENSÃO do SIGINFICADO. FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO 1. AGE NO CONTROLE DO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS – possuem hierarquias e orientações formais que devem ser seguidas pelos funcionários. 2. FACILITA A MOTIVAÇÃO – por esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, qual a qualidade do seu desempenho e como melhora-lo se estiver abaixo do esperado. 3. FORNECE O MEIO PARA A EXPRESSÃO EMOCIONAL – Para muitos funcionários, seu grupo de trabalho é a fonte primária de interação social. A comunicação detro do grupo é um mecanismo fundamental para que seus membros expressem suas frustrações ou satisfações, possibilitando a expressão emocional de seus sentimentos e a satisfação das necessidades sociais. 4. PROPORCIONA AS INFORMAÇÕES - informações de que as pessoas e grupos precisam para tomar decisões ao transmitar dadeps para que se identifiquem e avaliem alternativas. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Emissor (Fonte) Codificação Mensagem Canal Receptor Decodificação Ruído Feedback (interpessoal). BARREIRAS A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL EFICAZ Percepções Diferentes Diferenças de Linguagem Ruído Reações Emocionais Inconsistência nas Comunicações Verbais e Não-Verbais Desconfiança DIREÇÃO DA COMUNICAÇÃO VERTICAL Pode ser ASCENDENTE e DESCENDENTE. Comunicação Descendente: Comunicação dentro de um grupo opu organização, a qual flui níveis mais altos para os mais baixos, usada pelos gestores e lideres que se comunicam com funcionários para atribuir tarefas, fornecer instruções de trabalho, informar políticas e procedimentos, identificar problemas que necessitam de atenção e fornecer feedback sobre o desempenho. Comunicação Ascendente: É a que se dirige aos escalões mais altos do grupo ou da organização. É utilizada paraa fornecer feedback aos gestores, informá-los sobre os progressos em relação as metas e relatar os problemas que estão ocorrendo. LATERAL e informal A comunicação informal ocorre fora dos canais formais de organização. Quando a comunicação se dá entre os membros de um mesmo grupo, de grupos de mesmo nível ou entre quaisquer pessoas que estão em um nível horizontal equivalente dentro da organização. COMUNICAÇÃO INERPESSOAL Existem três métodos básicos para que os membros do grupo troquem mensagens entre si. São eles: Comunicação ORAL: As palestras, os debates formais entre duas pessoas ou em grupo e a rede informal de rumores são algumas formas comuns de comunicação oral. Suas vantagens são rapidez e feedback. Sua principal desvantagem surge quando uma mensagem tem de ser transmitida para várias pessoas, pois quanto maior o numero de receptores, maior o numero de distorções potenciais. Comunicação ESCRITA : Engloba memorandos, cartas, transmissões de fax, e- mails, mensagens instantâneas, jornais internos, informativos em murais e qualquer outro meio que use a linguagem escrita ou simbólica. Comunicação NÃO-VERBAL: Todas as vezes que transmitimos uma mensagem verbal, também enviamos uma mensagem não verbal. As vezes o componente não verbal pode estar sozinho.Ex. movimentos corporais para demonstrar satisfação ou não ( erguer sobrancelha para mostrar em sinal de descrédito, uma piscada em uma paquera, levantar ombros com indiferença, entre outros. A linguagem corporal soma-se à comunicação verbal, geralmente complicando- a. Uma posição ou movimento do corpo por si só, não tem um significado preciso ou universal, mas, quando somado a linguagem falada, completa a mensagem do emissor. Todos os fatores discutidos com relação à comunicação interpessoal também se aplicam à comunicação nas organizações. Entretanto, vários fatores peculiares às organizações influenciam a eficácia da comunicação: Canais formais de comunicação Estrutura de autoridade Especialização do trabalho Propriedade da informação COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL Redes Formais – três tipos comuns de REDES em pequenos grupos: - Cadeia – É o tipo de rede de comunicação encontrado em uma organização de três níveis rígidos. - Roda – Depende do Líder para agir como condutor central de toda a comunicação do grupo. - Todos os Canais. – permite que todos os membros do grupo se comuniquem ativamente uns com os outros.. ela é geralmente encontrada na pratica em equipes autogerenciadas, em que todos os membros do grupo tem liberdade para contribuir e ninguém assume o papel de líder. Redes de Rumores – é o sistema de comunicação informal dentro de um grupo ou organização, embora seja informal, isso não significa que não seja uma importante fonte de informações. Esta rede tem três características principais: 1 – Não é controlada pela direção; 2 – É tida pela maioria dos funcionários como a mais confiável e fidedgna dôo que os comunicados formais vindos da cúpula da organização; 3 – É amplamente utilizada parra servir aos interesses pessoais dos que a integram. Os rumores emergem como reação a situações importantes para as pessoas, quando há ambigüidade e sob condições que despertam ansiedade. As situações de trabalho geralmente possuem estes três elementos, o que explica porque os rumores florescem nas organizações, raríssimas vezes começa com fofoca. Meios Eletrônicos: Um meio indispensável, incluem e-mails, mensagem de texto, software de networkin, blogs e videoconferrencia. GESTÃO DO CONHECIMENTO Organização e distribuição do saber coletivo da empresa de maneira a fazer com que a informação certa chegue à pessoa certa, na hora certa. Os ativos intelectuais são tão importantes quanto os ativos físicos e financeiros. Geração dos Baby Boomers Um sistema de gestão do conhecimento bem-planejado reduz a redundância e torna a organização mais eficiente. BARREIRAS PARA A COMUNICAÇÃO EFICAZ Diversas barreiras podem dificultar ou distorcer a comunicação eficaz. As mais importantes são: Filtragem – Se refere a manipulação da informação pelo emissor, para que o receptor a veja de maneira mais favorável. Quando um gestor diz a seu superior exatamente aquilo que acredita que o chefe quer ouvir ele esta filtrando as informações Percepção Seletiva – O receptor no processo de comunicação vê e escuta seletivamente, com base nas próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras características pessoais. Sobrecarga de Informação – As pessoas tem uma capacidade finita de processar informações, quando as informações com as quais temos que trabalhar excedem nossa capacidade de processamento, o resultado é a sobrecarga de informações. Emoções – Você pode interpretar a mesma mensagem de uma forma, caso esteja, aborrecido ou distraído, e de outra, caso esteja feliz. Linguagem – Mesmo quando estamos nos comunicando na mesma língua, as palavras tem significados diferentes para pessoas diversas. Medo da Comunicação – experimentam uma tensão ou ansiedade sem motivo aparente com relação a comunicação oral, escrita ou ambas. Podem achar extremamente difícil conversar dom outras pessoas, lançando mão de faxes e memorandos quando um simples telefonema seria muito mais rápido e adequado. Barreiras de comunicação entre homens e mulheres – Pesquisas mostram que o homem tende a usar o discurso para reafirmar seu status, ao passo que as mulheres o utilizam para criar conexões. Comunicação "politicamente correta – comunicação essa tão preocupada em não ser ofensiva, que o significado e a simplicidade ficam perdidos ou se tornam um empecilho á livre expressão. Comunicação Multicultural – As culturas tendem a diferir quanto ao grau de influencia do contexto sobre o significado que as pessoas percebem a comunicação. A superação das barreiras à comunicação organizacional eficaz exige que os profissionais, individualmente, reconheçam as dificuldades inerentes ao processo de comunicação CAPITULO 12 – LIDERANÇA Liderança e Administração são dói termos que costumam ser confundidos. Administração diz respeito ao gerenciamento da complexidade, já os líderes estabelecem por meios do desenvolvimento de uma visão de futuro, depois, engajam as pessoas, comunicando-lhes esta visão e inspirando-as a superar obstáculos. Então, definimos liderança como a capacidade de influenciar um conjunto de pessoas par alcançar metas e objetivos. TEORIA DOS TRAÇOS Focam as qualidades de características pessoais, traços estes que variam muito de um líder para o outro. Foram feitas varias pesquisas para definir os traços de um líder, como o modelo BigFive e IE, cada uma delas indicavam traços primordiais diferente. Decorrente de várias pesquisas, chegaram a duas conclusões: 1- Traços de Personalidade podem auxiliar na identificação da liderança 2- Traços funcionam melhor para prever o surgimento de liderança do que para distinguir entre líderes eficazes e ineficazes.. Assim, o fato de um individuo apresentar determinados traços e ser considerado um líder pelos demais não significa, necessariamente, que será bem-sucedido emliderar seu grupo no alcance dos objetivos. TEORIAS COMPORTAMENTAIS As teoria comportamentais mais abrangentes e mais reproduzidas resultaram de uma pesquisa iniciada no final dos anos 1940, na Universidade estadual de Ohio, na qual os pesquisadores buscaram identificar dimensões independentes do comportamento do líder. Com mais de mil estudos diferentes, os pesquisadores afunilaram a lista até chegar a duas categorias, que as pesquisas demonstram ser responsáveis por boa parte do comportamentos de liderança descritos por funcionários. Chamaram estas duas dimensões de : 1 – A ESTRUTURA DA INICIAÇÃO: Refere-se ao grau em que o líder é capaz de definir e estruturar o próprio papel e o dos funcionários na busca do alcance dos objetivos. 2 – CONSIDERAÇÃO: É o grau em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mutua, respeito as idéias dos funcionários e cuidado com seus sentimento. Os estudos realizado na Universidade de Michigan, possuíam objetivos semellhantes, e propuseram também duas dimensões diferentes: 1 – LÍDER ORIEWNTADO PARA AS PESSOAS: Que enfatiza relações interpessoais por meio do interesse pessoal pelas necessidades dos funcionários e aceitação das diferenças pessoais entre os membros do grupo. 2 – LÍDER ORIENTADO PARA A PRODUÇÃO: Que enfatiza os aspectos técnicos e práticos do trabalho, ou seja, revela um apreocupação direcionada a execução das tarefas e ao cumprimento das metas do grupo As pesquisas relacionadas nas duas universidades estão diretamente relacionadas TEORIAS CONTINGENCIAS O MODELO DE CONTINGÊNCIA DE FIEDLER Foi o primeiro modelo contingencial abrangente, propõe que a eficácio no desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. Identificando o estilo liderança – Elaborou um questionário do colega em que menos gosto (LPC), para identificar se uma pessoa é orientada para as tarefas ou para os relacionamentos Definindo a Situação: Depois que o estiulo básico de liderança de um individuo for avaliado por meio do questionário (LPC), será necessário adequar a pessoa a situação. Identificou três dimensões: 1 – Relação Líder - liderados: o grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo tem pelo seu líder. 2- Estrutura da Tarefa: o grau de estruturação e formalização dos procedimentos e das tarefas do trabalho. 3 – Poder da Posição: o grau de influencia que um líder tem sobre variáveis como o poder de contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumento salariais. O passo seguinte consiste em avaliar a situação em relação as dimensões. Segundo Fieldler, quando maior a relação Líder – Liderados, mais alto o grau da estrutua da tarefa e mais forte o poder da posição, mais controle o líder tem. Adequando o líder as situações: combinando as três variáveis contingenciais, temos oito situações potenciais ou categorias diferentes nas quais um líder pode se encontrar. Avaliação: Estudos que testaram a validade do modelo de Fiedler encontraram evidencias consideráveis para sustentar os componentes substanciais deste modelo, mas a lógica que sustenta o questionário LPC não é bem compreendida e as pontuação dos respondentes não são estáveis. OUTRAS TEORIAS CONTINGENCIAIS Embora a Teoria de Fiedler seja a teoria de contingências mais amplamente pesquisadas, outras três merecem ser mencionadas. TEORIA DA LIDERANÇA SITUACIONAL: Diz que a liderança bem sucedida é adquirida por meio da escolha do estilo de liderança correto dependendo do nível de prontidão dos seguidores, ou seja, de desejo e habilidade para cumprir determinada tarefa. (teoria contingencial que enfoca o nível de prontidão dos subordinados) TEORIA DO CAMINHO - META: é baseado em elementos de pesquisa da Universidade de Ohio, sobre estrutura de iniciação e consideração, bem como da teoria da expectativa de motivação. Ela diz que a função do líder é ajudar os subordinados a alcançar suas metas, dando apoio, fornecendo informações e outros recursos necessários para tal. (Teoria que sustenta que a função do líder ajuda os subordinados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e apoio necessários para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização.) MODELO DE PARTICIPAÇÃO E LIDERANÇA: A ultima teoria contingencial de liderança argumenta que o modo como o líder toma as decisões é tão importante quanto o que ele se decide. Relaciona o comportamento de liderança com a participação dos liderados no processo decisório. ( teoria que oferece uma sequencia de regras que devem ser seguidas para a determinação da forma e do volume de participação dos liderados no processo decisório de acordo com diferentes situações) Esta próxima teoria considera as diferenças na forma como o líder se relaciona com vários seguidores. TEORIA DE TROCA ENTRE LIDER E LIDERADOS (LMX) Teoria que propõe que os líderes criam grupos "de dentro" e "de fora", e os liderados do grupo "de dentro" recebem avaliações de desempenho melhores, apresentam rotatividade, menor e maior satisfação com o trabalho. Exemplo: Pense em um líder que voce conhecer. Ele tem favoritos que formam seu grupo de confiança? Se você respondeu afirmativamente, acaba de reconhecer esta teoria. LIDERANÇA CARISMÁTICA E LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL São duas teorias contemporâneas sobre liderança LIDERANÇA CARISMÁTICA: Teoria que defende que os seguidores atribuem capacidade heróicas ou extraordinárias a seu lideres quando observam determinados comportamentos. Características dos líderes carismáticos: eles tem visão, estão dispostos a correr riscos pessoais por ela, são sensíveis às necessidades de seus liderados e exibem comportamentos não convencionais. Estes indivíduos já nascem com traços que já fazem deles pessoas carismáticas. A personalidade também esta ligada a liderança carismática, eles são descritos como extrovertidos, autoconfiantes e ambiciosos. Os lideres carismáticos influenciam seus liderados primeiro com a articulação de uma visão atraente, uma estratégia de longo prazo para alcançar uma meta por meio da conexão entre o presente e um futuro melhor para a organização do grupo, em seguida transmite um novo conjunto de valores e exemplos para que os outros o imitem. Por fim, os lideres carismáticos se preocupam em influenciar as emoções e muitas vezes exibe um comportamento não convencional para demonstrar coragem, a fim de ser convincente sobre sua visão. Os liderados "captam" a importância do que seus lideres estão transmitindo. Ma muitos destes lideres não agem visando o melhor para a organização, muitos usam seu poder para transformar as empresas em algo a sua imagem e confundem o que é de seu interesse pessoal com os interesses da empresa. LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL Líderes que inspiram seus seguidores a transcenderem os próprios interesses e que são capazes de causar um impacto profundo e extraordinário em seus liderados. LIDERANÇAS TRANSACIONAIS Lideres que conduzem ou motivam seus seguidores em direção as metas estabelecidas por meio do esclarecimento das funções e das exigências das tarefas. EXTENSÃO TOTAL DO MODELO DE LIDERANÇA LAISSEZ-FAIRE – É o estilo de liderança mais passivo e, portanto, o menos eficaz. ADMINISTRAÇÃO POR EXTENSÃO – Ativa ou passiva - é um pouco melhor que o laissez – faire, mas ainda é considerada um estilo de liderança ineficaz. ADMINSITRAÇÃO POR EXCEÇAO – tendem a estar disponíveis somente quando acontece um problema, quando geralmente já é tarde demais. RECOMPENSA CONTINGENTE – Costuma ser um estilo eficaz de liderança, porem os líderes não consiguirão que seus funcionários se superem ao praticá-la. Somente com os quatro estilos restantes – todos dimensões da liderança transformacional – os líderes podem motivar seus seguidores a ter um desempenho acima das expectativas e transcender seus interesses pessoais em prol da organização. São eles: A CONSIDERAÇÃO INDIVIDUALIZADA - dá atenção personalizada , trata cada funcionário individualmente, aconselha, orienta. ESTIMULO INTELECTUAL – promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa resolução de problemas. MOTIVAÇÃOINSPIRACIONAL – Comunica suas altas expectativas, utiliza símbolos para focar os esforços, expressa propósitos importantes de maneiras simples. INFLUENC IA IDEALIZADA – Oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, ganha respeito e confiança. LIDERANÇA AUTENTICA :A ETICA E A CONFIANÇA COMO FUNDAMENTOS Os Líderes autênticos sabem quem são, no que acreditam e o que valorizam e agem conforme seus valores e suas crenças, de forma aberta e honesta ETICA E LIDERANÇA Ética e liderança, cruzam-se em diversas conjunturas. Os lideres carismáticos sem ética tem maior probabilidade de utilizar o carisma para aumentar seu poder sobre os liderados em proveito próprio. Os lideres que tratam seus liderados com imparcialidade, principalmente fornecendo informações honestas, regulares e corretas, são vistos como mais eficazes. LIDERANÇA CARISMÁTICA SOCIALIZADA Conceito de liderança que estabelece que o líder deve transmitir valores centrados nos outros versus centrados em si mesmos e devem ser modelos de condutas éticos. CONFIANÇA E LIDERANÇA É um estado psicológico que existe quando você concorda em se tornar vulnerável ao outro porque possui expectativas em relação ao modo como a situação vai se desenrolar. Ainda que não tenha controle total da situação, você esta disposto a se arriscar para que a outra pessoa lhe proporcione resultados. A confiança é uma expectativa positiva de que o outro não agira de maneira oportuna. Confiança e credibilidade modulam o acesso do líder ao conhecimento e a cooperação. Os liderados que confiam em seu líder estão dispostos a se colocarem em vulnerabilidade em virtude das ações dele, certos de que seus direitos e interesses não serão prejudicados. Características que nos levam a creditar que um líder é confiável: Integridade: refere-se a honestidade e a sinceridade, ter consciência entre o que se faz e o que se fala. Benevolência – significa que uma pessoa de confiança considera de verdade os interesses dos outros, mesmo que estes não estejam necessariamente aninhados com os dela. Capacidade – inclui os conhecimentos e habilidades técnicos e interpessoais de um indivíduo. CONFIANÇA COMO PROCESSO A propensão a confiança refere-se a predisposição que determinado individuo tem para confiar em outras pessos. Algumas pessoas simplesmente acreditam que os outros são dignos de confiança, outros que ao passo desconfiam de todos os que o rodeiam. Lideres que rompem o contrato psicológico com trabalhadores, demonstrando que não são dignos de confiança, encontrarão funcionários menos satisfeitos e menos comprometidos, com intenções de deixar a empresa, menos envolvidos em um comportamento de cidadania organizacional e apresentando desem´penho ruim. Conseqüência da Confiança: A confiança encoraja a assumir riscos – A confiança facilita o compartilhamento de informações Grupos eficazes são mais confiáveis A confiança melhora a produtividade. LIDERANDO PARA O FUTURO – MENTORING Os líderes geralmente assumem a responsabilidade pelo desenvolvimento dos futuros lideres. Seu papel como mentores ajuda a preservar e a desenvolver a cultura organizacional e a transmissão do conhecimento Mentoring _ Mentor ( Funcionário sênior que patrocina e apóia um funcionário menos experiente, chamando "protegido" LIDERANÇA COMO ATRIBUIÇÃO Teoria da Atribuição de Liderança Teoria diz que liderança é simplesmente uma atribuição que as pessoas concedem a outros indivíduos. CAPITULO 13 - PODER E POLÍTICA Definição: capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de maneira que B aja de acordo com a vontade de A. O poder e liderança estão interligados, o poder e um meio para facilitar a liderança. BASES DO PODER. Poder Formal – posição do individuo ocupa dentro da organização. Poder coercitivo – a pessoa reage a esse poder por medo das conseqüências negativas de seu comportamento (medo). Poder de recompensa – a pessoa se submete a vontade ou as ordens de outra porque lhe trará algum beneficio. Poder Legitimo – Ele representa o poder que uma pessoa tem para usar e controlar os recursos da organização. Poder de informação – emana do acesso e do controle sobre as informações. Poder pessoal – não é preciso ter uma posição formal na organização para deter o poder. Poder de Competência - e a influencia que se exerce como resultado da pericia, da habilidade específica do conhecimento. Poder de referências - é a identificação com uma pessoa que possua recursos ou traços pessoais desejáveis (desejo de se parecer com a pessoa que admira). Poder Carismático – São pessoas carismáticas que influencia nas organizações. O QUE CRIA A DEPENDÊNCIA DO PODER: -importância – se ninguém quiser o que você possui não tem dependência. -escassez – a posse de um recurso escasso – no caso um conhecimento importante – faz com que ocorra uma dependência. -não substituição – quanto menos substitutivos tem um recurso, maior o poder do seu controle. Táticas de influencias: - Legitimidade: demanda esta de acordo com as regras da organização. - Persuasão racional – argumentos lógicos. - Apelo inspirativo – comprometimento emocional por meio de apelos e valores. - Consulta – aumentar a motivação e o apoio de como será implementado. - Troca – recompensa - Apelos pessoais – apoio em amizades ou lealdade - Insinuação – usar bajulação, elogios antes de fazer o pedido. - Pressão – usar avisos, ou ameaças - Coalizão – ajuda de outras pessoas para conseguir o alvo. Poder em grupo = Coalizões Comportamento Político: nas organizações como aquelas atividades que não são requeridas como parte do papel formal na organizações, mas que influencia, ou tentam influenciar, as distribuições de vantagens e desvantagens dentro da organização. Comportamento Político legitimo: é a política normal do dia a dia. Comportamento Político ilegítimo: que violam as regras estabelecidas. Fatores que influenciam o comportamento político: fatores individuais e fatores organizacionais Comportamentos defensivos - são comportamentos reativos e protetores para evitar a ação,a culpa ou a mudança. Ele ocorre quando as pessoas percebem a política como uma ameaça. Administração da impressão: e o processo que as pessoas tentam controlar a impressão que os outros formam a seu respeito. CAP 14 CONFLITO E NEGOCIAÇÃO Conflito: é um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente alguma coisa que a primeira considera importante. Conflito Funcional - Formas construtivas de conflito Conflito Disfuncional - Conflitos que atrapalham o desenvolvimento do grupo Processo do Conflito: - Condições antecedents – estrutura, variaveis. - Cogniçao e personalizaçao - percepção - Intençoes - Comportamentos - Consequencias – funcionai e disfuncionais Negociação: buscar vantagens ou bens Barganha – Distributiva (fixa) e Integrativa (variada) Etapas da Negociação: - Preparer e palnejar - Definer regars basicas - Esclarecer e justificar - Barganhas e solucionar problemas - Concluir e implementar CAP 16 – CULTURA ORGANIZACIONAL CONCEITUALIZANDO: Cultura Organizacional é o sistema de ações, valores e crenças compartilhados que se desenvolvem numa organização e orientam o comportamento de seus membros. FUNÇÕES DA CULTURA ORGANIZACIONAL: Senso de Identidade; Papel de divisor de fronteiras; Comprometimento; Estabilidade de Contexto Social. Barreira à diversidade OS NÍVEIS FUNDAMENTAIS DA CULTURA ORGANIZACIONAL: 1ª ARTIFICIALIDADES OBSERVAVÉIS; 2ª VALORES; 3ª CONCEPÇÕES BÁSICAS. ESTRATÉGIAS, ESTRUTURA E CULTURA: Missão; Visão; Política; Regras e Normas. ELEMENTOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL: Valores ; Crenças e pressupostos; Ritos, rituais e cerimônias; Estórias e mitos; Tabus; Heróis; Normas; Processo de comunicação; Símbolos. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA ESSÊNCIA DA CULTURA DE UMA ORGANIZAÇÃO: Inovação e assunção de riscos; Atenção aos detalhes; Orientação para as pessoas; Orientação para a equipe; Agressividade; Estabilidade. CULTURAS E SUBCULTURAS: A Cultura dominante expressa os valores compartilhados pela maioria dos membros de uma organização. As Subculturas estão ligadas a cultura dominante, fazendo com que ambos tenham objetivos únicos e crenças que façam com que o seu crescimento estejam no mesmo patamar. Muitas vezes os membros da Organização por estarem preocupados apenas com seu crescimento profissional, acabam por esquecer seus valores e comprometimento com a mesma. RENOVAÇÃO CULTURAL E ESTRUTURAL: Desconhecimento; Conhecimento; Entendimento; Aceitação; Comprometimento da Organização com a mudança implementada. Cap 18 – MUDANÇA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRAÇÃO DO ESTRESSE ADMINISTRAÇÃO DO ESTRESSE É a resposta do nosso organismo para estímulos externos, em modo de, se adaptar a uma situação nova ou às mudanças de um modo geral. É um mecanismo normal e necessário ao ser humano, pois faz com que o homem fique mais ativo e sensível diante de situações do dia-a-dia que exijam respostas ou adaptações, diante adversidades. Estresse produtivo Uma organização com sua equipe com alto nível de estresse pode ter baixa performance e produtividade, no entanto, a falta do mesmo também é nociva às organizações. Causas do estresse Frustração Competitividade Falta / Má administração do tempo Ansiedade Baixa autoestima Causas pessoais Excesso de estresse na organização Falta de concentração Prejudica decisões, reuniões, vendas. Conflitos interpessoais Ocorre entre duas ou mais pessoas. Desmotivação O profissional não encontra mais fonte de energia. Baixa qualidade Serviços e produtos são afetados. Custos com Faltas Os problemas com estresse são responsáveis por 60% das faltas no trabalho. Custos com doenças do trabalho, acidentes e afastamentos O estresse causa e acelera este processo. Erros A chance de erros serem cometidos crescem significativamente. Detectando e solucionando o estresse nas organizações 3º - Identificação dos agentes estressores: Identificar e pontuar as situações que geram estresse coletivo e estresse individual. 4º - Plano de Ação: Definem-se tópicos e ações a serem trabalhadas, entre eles: - Alimentação; - Relacionamento interpessoal; - Palestras sobre o assunto; - Técnicas e reuniões produtivas. 5º - Avaliação: A equipe deve estar avaliando os resultados através de indicadores de controle do estresse. Como: - Redução de faltas e atrasos - Relatório de satisfação do cliente - Melhoria das vendas e faturamento - Redução de doenças físicas e emocionais Exercício para diminuir o estresse