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Compatibilização De Projetos

TFG Compatibilização de `Projetos de Arquitetura

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO COMPATIBILIZA~AO DE PROJETOS ARQUITETONICOS C()M SEUS COMPLEMENTARES - ESTUDO DE CASOS Trabalho Final de Graduayao, orientado pelo Prof. Heitor Maia e avaliado pe10 Prof. Hermes Campelo, avaliador intemo, e pelo Arquiteto Norman Dowell, avaliador extemo, para obtenyao do titulo de BACHAREL em Arquitetura e Urbanismo. Autora: Marianni Assis Melo da Fonseca Macei6, Dezembro/2008 Aos meus pais, JUfara e Ubirajara, pelo amor, pelo exemplo de vida e por sempre acreditarem nas minhas meus Trizia e Rainier, pela carinha fraternal,' Afamilia pela confianr;a. A voces, em especial, dedico este traballw. II AGRADECIMENTOS Agrade<;:o a Deus por sempre estar presente nas minhas escolhas e por iluminar meu caminho na busca do saber. Aos meus pais por sempre acreditarem e confiarem na minha vit6ria e por nunca terem medido esforcyos para que urn dia eu pudesse chegar ate aqui. A familia, pelas palavras de forcya e incentivo. Ao meu orientador, Heitor Maia, por ter dedicado parte de seu tempo a minha orienta<;:ao, e pelo apoio e incentivo a elaborayao deste trabalho. Ao meu namorado, Angelo Caldas, pelo companheirismo indispensavel, pelo apoio e ajuda nesse trabalho. Aos colegas de classe por me receberem de bracyos abertos. Ao grupo de vanos trabalhos, Carol, Thiara, Fabiola e Bruna, pela amizade, pelas experiencias vividas e por tornarem as noites viradas mais produtivas e divertidas. As arnigas Maria Elisa e Karol, pela amizade construida ao logo desses cinco anos. A familia de Carol pelo carinho e acolhida e por me fazerem acreditar que eu facyo parte da familia. A familia de Gabi, por tornar possivel a minha vinda para Macei6 e pela acolhida em sua casa no inicio da faculdade. Aos arnjgos de Recife, que sentiram minha ausencia durante esse tempo e que sempre torceram por mim. Aos profissionais (arquitetos, engenheiro, tecnicos, etc.), pela disposicyao de ajudar no fornecimento das informayoes necessanas para este trabalho. A todos que, de alguma mane ira, tomaram possivel a minha vit6ria em mais urna etapa. III SUMAru:O LISTA DE ILUSTRA<;OES LISTA DE T ABELAS RESUMO 1.- INTRODUC;XO 11 1.1. Definiy3.o do tema 11 1.2. Justificativa 11 1.3 . Objetivos 13 1.3.1. . Gerais 13 1.3.2. Especificos 13 1,4. Procedimentds. Jy1etodo16gicos 13 1.5. Estrutura do Trabalho 14 2. fROJETOSQE EDIFicIOS 14 2.1. Definiyoes de projeto 14 2..2. Etapas 'deProjeto 15 2.3. A Qualidade nos Projetos 16 2.4. ProjetoSeqiiencial X Proje~o Simultaneo 17 3. GESTAO DE PROJETOS 3.1. Coorde~ao 18 e comp~hil~ao deprojet6s 18 3.2. 0 coordenador de projetos 20 3.3. Tipos de coonjen~es 21' 3.3 .1. Coordenayao realizada pelo autor do projeto 22 3.3.2. Coorcle~ao reClliz&da pela-consttutora 22 3.3.3 . Coordenac;ao realizada por empresa terceirizada 23 4. ESTUDQ DE 'CASOS: ,DESCRI~AOE ANALISE DAGES1'AO 23 (coordenac;ao externa DO PROJETO NAS EMPRESASPESQUISADAs 23 4.1. Empresa A 4.1.l.,. Caracteristic,a$ da Empresa A 23 4.l.2. 0 Empreendimento estudado 24 4.1:3. ACo6rden~iio ,de 'Proietosilll Empresa 24 4.1.4. Am-uises e Resultados 27 IV " 33 4.2. Empresa B 4.2.1. Caracteristicas da Empresa B 33 4.2.2. . OBmpreenditnento estudado 33 4.2.3. A Coordenayao de Projetos na Empresa 34 4.2.4. ' Anatises ~ Resultados 36 46 4.3. Empresa C 4.3.1. Caracterlsticas'da Empresa C 46 4.3.2. 0 Empreendimento estudado 47 4.3.3. A Coorde~ao, deProjetQsnaEmpresa 47 4.3.4. Analises e Resultados 48 4;4. Empresa n S1 4.4.1. Caracterlsticas da Empresa D 51 4.4.2.0 Empreendimento estudado 52 4.4.3. A Coordenayao de Projetos na Empresa 53 4.4.4 . . AMlises eResultados 53 '\ 57 4.5. Empresa E 4.5.1., Caracteristicas da Empresa E 57 4.5.2. 0 Empreendimento estudado 58 4.5.3. ·A Coorden~ao de PJ;'ojet6s.na Bmptesa 58 4.5.4. Analises e Resultados 58 65 4.6; Empresa F 4.6.1. Caracteristicas da Empresa F 65 4.6.2. 0 Empreendimento estudado 66 4.6.3. A Coordenayao de Projetos na Empresa 66 4.6.4. Analises.e Resultados 67 5. CHECKLIST PARA AuxiLIO NA COMPATIBILlZA<;AO DE 73 PROJETOS 76 6. CONCLUSOES REFERENCIAS APENDICE ANEXOS v LISTA DE ILUSTRA<;OES Ilustra~~o 1 - Equipe filulti~isciplinar deprojeto 19 Ilustrayao 2 - Estrutura usual na compatibilizayao de projetos 19 Ilustra~() J ~ Coord~a~iio das equipes de projeto eexecll~o em fases de - estudopreliminar eante-projeto 20 llustrayao 4 - Planta circulayao comum (hall) pavimento tipo e cobertura 28 Uustra9ao 5 -Fotoda execu9aodo pisode:granito no QalI dos elevadotes 28 llustrayao 6 - Planta da laje split do pavimento tipo e cobertura 29 Ilustra9ao 7 -:.." Fote> da fachadaconcluld~ ante~da instalaQae 'dd ralo 29 llustrayao 8 - Planta do hall subsolo localizando a coluna de gas 30 Ilustra~ 9-Foto da coluna de gasnRQ pr~vista no projeto ~ arquitetufa 30 Ilustrayao 10 - Planta da suite master do pavimento tipo, terminac;oes 02 e 03 31 Ilustra980 11­ ... Fqto dasuite master do'pavim~nto tipo, .temiin,IWOes oi e 03 31 Ilustray3.o 12 -,Planta wch suite master pavimento tipo, terminay5es 02 e 03 32 Il\lstra9ao 13 '"'- Fot6do web suite:master payimento tipo, -tetminalYoes 02'e()3 32 Ilustrayao 14 - Planta mostrando a diferenc;a do projeto e a execuy3.o ­ 37 estar pi10tis 37 HuStra9ao IS'-cFotodo estar - pilotis (obra) I1ustra yao 16 - Planta mostrando a diferenya entre projeto e execuy3.o - 38 jardineira e gas pilotis n\lstra~0 '17 7 Foto dajardineira -:piiotis (obra) 38 Ilustrayao 18 - Planta mostrando a diferenya entre projeto e execuy3.o ­ 39 shaft hall dos elevadores lIustmvao 19 -:-Foto de,shaftseletrico.e teleroruco-:- pilotis '(obra) 39 Ilustrayao 20 - Planta mostrando a diferenc;a entre projeto e execuyao ­ 40 shaft hall pav. tipo Ilustra~ 21 - FQ.to"do shaft redlJiido na obra~,halLpaviJhentotiw 40 Ilustrayao 22 - Planta mostrando interferencia entre os projetos de arquitetura e 41 estrutura Ilustrayao 23 .: . . Foto mostrando 0 furo na viga!-piloti~ Cobra) Ilustrayao 24 - Planta mostrando interferencia do proj. hidro-sanitario e estrutura VI 41 42 IlustraQao 25 -,-Foto .mostrando O'desvio datubqlaQi'io parartao furara viga 42 Ilustrayao 26 - Planta mostrando a reduyao da pia por causa da col una de agua nao prevista no projeto 43 Ilustra~ao 27 -,-Foto dacolurtadeagtJa reduzindo 0 tamanho da pia 43 Ilustrayao 28 - Planta mostrando a situayao atua! dos projetos eh!trico e 44 telef6nico na obra Ilustra~ao 29 ,--Projeto humanizado ·: - suite terri1ina~oes 03 e 04 44 Ilustrayao 30 - Planta baixa eobertura - projeto 45 llustriurao 31 - PlahtabaixacobertUra -'- obra 46 Ilustrayao 32 - Planta do subsolo do edificio com aumento de aproximadamente 10m e giro do edificio (obra) 49 Ilustra~iio 33 -Planta bWXR do hall e circulaQl10 de serviQo mostrando a redUQao ', " , .•dalaJe'do split comji exig~rida do ei~vador de'etnergenda'(obra) Ilustrayao 34 - Foto mostrando a laje para split (obra) 50 50 " IlUStniQao 35- Foto mostrandoo localdestiniidoa estaQoode esgotamento .sarutario (obm) 51 Ilustrayao 36 - Planta baixa mostrando a diferenya entre projeto e execuyao - guarita (obra) 54 llus1nl9ao 37 -Foto daguaritaexecutarlanaobra 54 Ilustrayao 38 - Perspectiva do empreendimento da Empresa D 55 IIustraQfu) 39 ~Projeto arq1.iitetonico~)ajes Piira. split 55 Ilustrayao 40 - Esquema mostrando a execuyao da laje 56 JluStm¢ao 41 .- Fotos da .area·comum do empteendimerito 56 Ilustrayao 42 - Fotos de urn apartamento em reform a 57 Ilus'traQao 43 - Planta e 'corte esq1.iertuitico da subesta~o 59 Ilustrayao 44 - Gerador sob we guarita 60 IlustraQfto 45 "..Pilar interfer:hldo na vagadeg$lgem-estaciQnamento pilotis 6l Ilustrayao 46 - Interferencia Arquitetura X Estrutura 61 nustra~ao47 ~Fotowcbsuite Cohra) 62 Ilustrayao 48 - Viga pas sando por parte da suite 62 Ilustta~ao 49+- Viga paSsando por,parte.da :su{te (obra) 63 Ilustrayao 50 - Viga pas sando por parte da sala 63 llust:ra~ 51 - Viga passan:do por parte dasala (obra) 64 VII Ilustra<;ao 52 - Viga passando pelo quarto 64 Ilustra<;ilo 53 - Vigapassandope1o quarto(ohta) 65 Ilustra<;ao 54 - Sugestfio da calha no subsolo 68 IlustraQ8.o 55 - Rampa dOsUbsolo aindanao concretadana obm 68 Ilustra<;ao 56 - Projeto modificado com a compatibiliza<;ao 69 llustra¢ao57 - Foto do's furos dos'sluP:ls exequtados na obrit com 0 ptojeto .'cOmpatihiliiado 69 llustra<;ao 58 - Interferencia entre arquitetura e estrutura na fase de projeto 70 Uustra<;ao 59 -- Viga e~utadaap6s atolllpatiQilii:aQOOdoprojeto 70 Ilustra<;ao 60 - lncompatibilidade entre estrutura e arquitetura na fase de projeto 71 lluStra~61 71 c.... Laje executada apOs a compatibiliia9aO do projeto Itustra<;ao 62 - Instala<;5es no shaft do hall 72 llustra9ao 63 - Jnterferenc.ias (ms instala<;oes eletPcas em pilar e esquadria 72 '\ LISTA DE QUADROS Quaciro 1 - Modelo de checklist para compatibilizac;ao de projetos VIII 73 RESUMO Q trabalho "Compatibilizactao de projetos com seus complementares cas os" permitiu urn conhecimento de I'r"rlrrlpn e estudo aprofundado das etapas e das problematicas da desses projetos. problematicas sao detectadas diante das tarefas desenvolvidas por vanas pessoas que, executando seus papeis em diferentes locais, propiciam a falta coordena9ao e comunica9ao obra. Qutro problema serio para reIacionado tambcm 0 a coordena9ao e comumca9ao deficientes entre projeto e obra, gerando assim urn retrabalho, que por sua vez, acarreta urn aurnento no prazo e/ou no custo da obra. Desta forma, foi analisado 0 de coordena9ilo na constru9ao de sete predios que utilizaram, ou nao, a compatibiliza<;ao no de projeto. A analise foi desenvolvida a partir de e leituras comparayao entre os sendo possivel de coordena<;ao das urna avaliando a importancia do uso da compatibiliza<;ao dos projetos. Diante desse estudo, sera possivel entender melhor 0 processo de coordena<;8.o e gestilo de projetos, identificando as como as incompatibilidades que ocorrem pel a falta de organiza<;:ao durante 0 de projeto, tomando esse estudo uma metodo16gica para coordena<;1io e compatibiliza<;8.o de projetos. Compatibiliza9ao, I''',r.rrlpn prClce:sso de projeto. II 1. INTRODU<;AO 1.1. Defini~ao Na do tema constru~ao civil, 0 processo de desenvolvimento dos projetos e trabalhos e bastante fragrnentado. As pessoas que trabalham nesse ramo, como os projetistas, fomecedores e colaboradores, executam 0 seu pape! em /.ocais diferentes, 0 que pode facilitar a falta de coordenayao e comunicayao. o presente trabalho "Compatibiliza<;ao de projetos arquitetonicos com seus complementares - estudo de casos" permitiu 0 conhecimento das etapas e problematica da fait a de coordenayao e gestao desses projetos. Quando as atividades relacionadas aos projetos, de maneira geral, sao tratados sem coordenayao e comunicayao, os projetos sao entregues as obras com muitas falhas e lacunas, sem integrayao entre eles, tomando-se urn grande problema para 0 perfeito andamento da construyao. Essas falhas e lacunas rcduzem a construtibilidade " ocasionando retrabalhos e gerando um maior custo a obra. Entende-se aqui por construtibilidade a qualidade do projeto associ ada ao uso eficiente e econorIDco dos seus recursos facilitando 0 seu processo construtivo. Segundo Melhado (2005) a busca pe\a qualidade e produtividade, exigidas por contratantes e financiadores e fator crescente nas empresas construtoras, 0 que proporciona uma acelerayao na evoluyao do processo de projeto. Tambem, de acordo com Fontenelle (2002), as investimentos na melhoria da qualidade na fase de projeto vern sendo destacados par muitos autores e pesquisadores em fun<;ao dos impactos que esta pode causar nas fases posteriores do processo de produyao. Para conhecer urn pouco .mais a problematica, 0 presente trabalho estudou casos de predios residenciais multifamiliares que utilizam, ou na~, a compatibiliza<;ao no processo de projeto. 1.2. Justificativa o projeto e urn objeto de estudo que detennina as caracteristicas do produto, atem de influenciar na economia do empreendimento e na eficiencia de seus processos (Me1hado et aI. , 2005). As decisoes tomadas na fase de projeto sao importantes para reduzir gastos e evitar futuras falhas que possam ocorrer na obra. JI 1. INTRODU(:AO 1.1. Defini~ao do tema Na constru<;ao 0 processo As desenvolvimento e trabalhos e que tTabalham nesse ramo, como os e colaboradores, executam 0 seu papel em locais diferentes, que pode 0 a [alta de coordenac;:ao e comunica<;ao. o trabalho "Compatibiliza<;ao de projetos arquitetonicos com seus complementares estudo de casos" permitiu da e as U....,'LIU..;UV la"'·UHo.~. 0 conhecimento das etapas e problematica projetos. relacionadas aos projetos, tratados sem as e comunicayao, os projetos sao entregues obras com muita'J sem mtegrayao entre des, tomando-se um grande problema para andamento a um mmor custo '\ 0 por obra. e economico dos seus construtibilidade a qualidade do projeto associ ada ao uso recursos facilitando perfeito a construtibilidade e e 0 e seu processo construtivo. contratantes e financiadores proporclona uma e fator crescente nas na por e produtividade, Segundo Melhado (2005) a busca pela construtoras, 0 que do processo de projeto. Tambem, de com Fontenelle (2002), as na me1horia da qualidade na de projeto uisadclres em fum;ao dos impactos que csta pode causar nas fases do produ<;ao. conhecer um pouco. mais a problematica, 0 presente trabalho casos que utiliz.,am, ou nao, a compatibi1iz,ac;:ao no de prCdios processo de projeto. 1.2. Justificativa o projeto e um objeto de estudo que determina as do produto, alem de influenciar na economia do empreendimento e na (Melhado et reduzir 2005). As tomadas na de seus projeto sao importantes para e evitar futuras falhas que possam ocorrer na obra. 12 Desde infcio ate a obtenyao do produto final ocorrem varios tipos de projetos 0 que compoem 0 resultado da obra, como arquitetonico, estrutural, hidro-sanitario, eletrico, entre outros. Para que eles possam caminhar com sucesso, e necessaria uma gestao de projetos que proporcione uma interayao entre os diversos projetistas. Dessa forma, se toma necessario urn profissional especializado na compatibilizayao de projetos como responsavel por essa interay30 entre os diversos projetos. De acordo com Guimaraes e Amorim (2006), em paises como Franya, Espanha e Estados Unidos, 0 arquiteto por exigencia legal, pela natureza de sua formayao e por sua visao generalista e quem realiza a coordenayao e 0 gerenciamento de todos os projetos, informac;oes, altera<;:5es e soluyoes tecnicas. Porem, no Brasil nao e urna exigencia legal, podendo, assim, ser realizado por outro profissional. A compatibilizayao entre os projetos e importante, pois a analise paraJela dos projetos visa ajustes que solucionam e/ou minimizam problemas e eleva a obra aos padroes de controle da qualidade. Essa analise ou interayao paralela estaria ligada a urn dos conceitos da Engenharia SimuWinea, tambem conhecida por projeto simultaneo. A Engenharia Simultanea tern como principal caracteristica 0 trabalho de equipes multidisciplinares, onde cada membra da equipe possa expor suas necessidades e expectativas, podendo assim, propiciar urn melhor desempenho e menores prazos na elaboray30 dos prajetos. Ela visa a integrayao e a contribuiyao entre todas as areas envolvidas no projeto, onde seus respectivos projetistas devem discutir de modo simultaneo todas as caracteristicas pertinentes ao projeto em desenvolvimento. Conforme Melhado et al. (2005), os principais beneficios que se objetiva obter ao se adotar 0 projeto simultaneo sao: • Maior integray30 entre os diversos agentes do processo, pela forma y30 de equipes multidisciplinares; • Redw;:30 do tempo de elaborayao de projetos; • Melhoria de desempenho do produto e do processo; • Diminuiy30 de custos; o processo do projeto no desenvolvimento do produto final e urn fator de suma importilncia, porem se nao contar com uma coordenayao apropriada, a melhoria da quaIidade exigida pelos contratantes e financiadores, podem nao ser garantidas. Desta forma, 0 trabalho foi desenvolvido a partir de estudos de casos de edificios residenciais visando urn maior conhecimento das etapas, problemas e soluyoes existente na constrllyao, proporcionando uma fonte de conhecimento para os interessados na area. 13 Objetivo 1.3.1. Cera} compatibilizac;ao do projeto arquitetonicos com os seus Analisar a importancia a partir dQ de edificios multifamiliares. 1.3.2. Especifico como funciona II II 0 processo Identificar as e de " Indicat' os problemas projetos; com seus complementares; orgaruzay30 durante ocorrem na obra por 0 processo de proj eto, III da coordenac;ao e Exemplitlcar gastos extras na produc;ao pela projetos. 1.4. Procedimentos Metodologicos Como de cumprir os objetivos propostos, foi utilizada para e1aborayao do TrabaUlO Final de Graduac;ao, a mctodologia de estudo de casos que de urn trabalho de campo para primeiramente pela revisao dados em obras de e composta de construtoras da cidade de para que por ultimo, houvesse a sistematizayao e amilise dos resultados obtidos durante o estudo. A rnetodologia do II hr"C''''' trabalho foi estruturada dentro das seguiutes etapas: Revisao Bibliogratica acerca de temas do assunto, criou-se um cornplementac;ao e compreensao a situar a leitor no contexto da pesquisa. teorico a partir forma primicias: planejamento e de obras, qualidade e produtividade, custos na construc;8.o civil, tecnologia da construc;ao, dentre outros, focadas II Coleta de dados a partir de visitas a campo, profissionais da constrw;ao civil, consultas a normas e tabelas tecnicas. Com processos que ocorrem nas obras. 110S capitulos 2 e 3. e questionarios a e/ou livros tecnicos, facilitou-se a leitura dos 14 • Estudo de casos de edificios residenciais em diferentes construtoras da cidade de Maceio. Com base na revisao bibliognifica p6de-se observar que a coordena<;ao de projetos pode ser realizada pelo arqillteto autor do projeto, pela empresa construtora e por empresa terceirizada (coordena<;ao externa), mostrada no sub-capitulo 3.3. A partir desse exposto, procurou-se mostrar como funciona equal tipo de coordena<;ao de cada empresa, e consequentemente, se seus projetos sao ou nao compatibilizados. • Sistematiza~ao e analise dos dados coletados para uma melhor conclusao do trabalho. 1.5. Estrutura do Trabalho Alem deste capitulo introdutorio, a pesquisa compreende mais cinco capftulos. 0 capItulo 2 trata de aspectos referentes ao processo de projetos de edificios, onde sao explanados defini<;oes de projetos, as etapas por quais os projetos passam, a qualidade dos projetos perante a realidade da constru<;ao civil e a diferenya entre a maneira de projetar tradicional e simultaneamente. o capitulo 3 aborda a importancia da gestao no processo de projeto, ·onde destacam-se tambem a coordenac;ao e a compatibiliza<;ao de projetos, 0 papel do coordenador de projetos e os tipos de coordenayuo. o capitulo 4 enfoca 0 estudo de casos em diferentes empresas construtoras de Maceio. Para melhor organizac;ao, esse capitulo foi subdividido apresentando as caracteristicas de cad a empresa., 0 empreendimento estudado de cada empresa, 0 modo de coordenayao de cada empresa e anfilises e resultados encontrados. o capitulo 5 traz uma sugestao de checklist para 0 auxilio na compatibiliza<;3o de projetos, mostrando as itens mais importantes e que nao podem ser esquecidos. No capftulo 6, sao expostas as conclus5es da pesquisa abordando uma sintese dos capitulos de acordo com os objetivos trayados. 2. PROJETOS DE EDIFicIOS 2.1. Definic;oes de Projeto o projeto na constru<;ao civil tern a func;ao fisicas do produto, at em de permitir 0 de mostrar a design e as caracteristicas acesso ao avan<;o da te~nologia, diminuir os 15 problemas qualidade, racionalidade e construtib;lidade do empreendimento causando urn melhor desempenho no seu uso (Oliveira, 2004). Segundo Melhado (2001) Okamoto (2006), e coletivo 0 e aval iayao anaiises impossibilitar 0 trabalho de cada urn projeto e urn metodo interativo sem seus pru1icipantes. o projeto, na definiyao de Andery e Arantes, seria uma antevisao abslrata de urn produto que se deseja o qual passaria por um processo de concretizal(ao de envoi venda as detalhamento e de Conclui-se, que tern caracterfsticas tecnologicas e gerenciais. 0 ""-'IT""'>'" por envolver solm;:oes '''''''''''H''''''' e gel"enlCIaIS por contar com a agentes com e 2.2. Etapas de Projeto \ a divisao Bertezine (2003) apud Okamoto (2006) projeto em etapas porque permite que: processo III sejam apresentadas .. desenvolvimento no As atividades projetos deltaU)a(lanler~te~ Cada urna dessas atividades tcnham bem definidas seu conteudo e para urn bom desenvolvimento do processo, alcm de seus produtos .. bern estabelecidos; contribuindo para a Cada do processo c para 0 fluxo da informa<;ao; .. Sejam disponibilizados os recursos cabfveis para cada atividade, garantindo Para Melhado et at (2005) e relevando detalhamento das solu<;oes de custos e prazos. a do processo em etapas substituida pelo (1995) (VER ANEXO A), as do projeto de arquitetura sao as (incluidas as siglas): a) levantamento a UU'Jl""Jnieo - estrutural " . - el6tnco - hidtAullco - OUlrOS • •. ExecU!}1jo: - gerente de obra - mestre de obra 1 U,.~l;i' . Qtimiz9~§O: l . , ' ;{.\-1 ; ~: . ";i;,~·.:.-:· •• DeciS5es: ~ equipepr6pria - fornecedores - tecncilogia - custos . nustra~lio 3- COQrdena~ao RESULTADOS dJ :u ~ • ~l:"' ~ ' ~ - inlonnaQao - custos . - materiais - recursos - tempo· - metodos " .. I I das equipes de projeto e execu~ao em rases de estudo preliminar e anteprojeto. FONTE: Gehbauer, 2002. Sendo assim, entende-se que a coordenayao de projetos engloba fun'roes gerenciais com objetivo de estimular a integrayao e a cooperayao dos agentes envolvidos e fun'roes tecnicas, que abrangem a soluyao geral dos projetos e a integracyao tecmca entre os diversos tipos de projetos, alem da solucyao de problemas de compatibilizac;:ao. 3.2. 0 coordenador de projeto o coordenador de projetos e0 principal responsavel na gestao do processo de projeto e tem como principais tarefas realizar e estimular a integrac;:ao entre os diversos projetistas, coordenar e controlar 0 informac;:oes, garantindo assim, que andamento dos projetos, gerenciar as trocas de 0 processo de projeto transcorra de manelra planejada e cumpra os prazos e objetivos estabelecidos. (Melhado et aI., 2005) Conforme Gehbauer e Ortega (2006), 0 coordenador de projetos poderia ser urn engenheiro, urn arquiteto ou ainda urn tecnico com formacyao abrangente e experiencia suficiente para 0 desenvolvimento da tarefa. 0 necessario e que os interesses sejam satisfat6rios para que nao e que seja imparcial 0 0 deixe perder prazos e oportunidades de reorganizar tarefas, bastante para sustentar razoes e argurnentos entre os projetistas de \ 21 uma equipe ao mesmo tempo, destacando os pontos mais importantes para reduzindo as 0 grupo, de canlter e valorizando os lirnites humanos. Melhado et a1. (2005) ('('I1'1nlll"}, ou municipal, locais de serviyos construyao e '''''''' II,..." das de esgoto, TV por assinatura, etc.); II Sobre tecnologia construtiva em cursu e inovayoes tecno16gica no de 1C;1..,11l1~':;:> III Sobre planejamento, III Sobre informatica e e de projetos; informayao. '. Ainda mais, seriam necessarias as seguintes .. Espirito de Jideranya; .. Facilidade .. Disciplina comunicay3.o; as corn projetistas e as trocas de informac;oes; aos detalhes e capacidade de avaliar a III ,,---- _ . ­ • ARQUITETURA D OBSERVADOR LAJE SPLIT - PAY. TIPO lIustrs't3o 6 - Planta da laje split do pavimento tipo e cobertura. FONTE: Arquivo da Empresa A. I1ustra'tao 7 - Foto da fachada concluida antes da instala"ao do ralo. FONTE: Arquivo pessoal. Outro caso de retrabalho, citado pela equipe de gerencia, foram os pontos de agua de alguns banheiros que foram executados em alturas diferentes das indicadas no projeto. Comparando 0 projeto arquitetonico e relacionando com a visita a obra pode-se perceber uma coluna (que nao estava no projeto de arquitetura) proxima ao elevador. 30 Essa coluna foi executada na obra para esconder a tubulac;:ao prevista no projeto de gas eVER ILUSTRA<;:OES 8 E 9). P2 PI PI P2 ,,"-'­ I . I~ P16 • HALL SUBSOLO - PROJ. ARQUITETURA .A.RQUlTEJURA o GAS o OaSERvAlXX1, HALL SUBSOLO - PROJ. ARQUITETURA COM PROJ . GAs lIustrac;ao 8 - Planta do hall subsolo localizando a coluna de gas. FONTE: Arquivo da Empresa A. lIustrac;ao 9 - Foto da coluna de gas nao prevista no projeto de arquitetura. FONTE: Arquivo pessoal. 31 Mesmo havendo a compatibilizas:-ao ao longo da fase de projeto, nao foi possivel que a viga da suite ficasse mais estreita ou da mesma espessura que a parede (VER ILUSTRA<;OES 10 E 11). De acordo com a equipe de coordena9ao, os clientes nao se satisfazem ao ver arnbientes com pilares e vigas expostas, pois salientarn que ha perda de espavo e nao fica visualmente agradavel. IW \ tL '\"' e iRe. 1.9 4 m 2 i ~ ~ II....­ LJ I~ ~ I I I' Su fT E M AS TEl'< 1 0 .9 4m 2 ~ r-­ =r ._­ .J\- -Jill ~ " II ~ SUiTE MASTER - PAY. TIPO TERM. 02 E 03 I Ilustra~ao o • ES'lRUlU'V. AAQUIU,-n;RI\. CI OtISE'Rv.-.ooR ' ~ r I IJ I 10 - PJanta da suite master do pavimento tipo, termina~oes 02 e 03. FONTE: Arquivo da Empresa A. lIustra~ao 11 - Foto da suite master do pavimento tipo, termina~oes 02 e 03. FONTE: ArquivQ pessoal. 32 Um dos pontos positivos ocorridos na constru<;ao do empreendimento foram os shafts previstos em projeto para passagem de tubula<;oes. Isso evitou que espa<;os do banheiro fossem perdidos, possibilitando assim, uma real dimensao do ambiente (VER ILUSTRAC;OES 12 E 13). t ~-------------------------------------~l we SUiTE MASTER - PAY. TIPO TERM. 02 E 03 I " G ESGOTO I!ll AGUA [~ • o lIustra~ao ESTRUTURA ARQUITETURA OBSERVADOR 12 - Planta web suite master pavimento tipo, termina~ocs 02 e 03. FONTE: Arquivo da Empresa A. I1ustra~ao 13 - Foto do web suite master pavimento tipo, termina~oes 02 e 03. FONTE: Arquivo pessoal. 33 que, apesar da empresa realizar a coordena<;ao compatibiliza9ao dos seus projetos, houveram observadas de projeto e 0 ..,.... f,UA' ... V e nao foram ser resolvidas durante a obra . obra, essas divergencias foram poucas por causa das amllises criticas ocorridas durante a projeto. 4.2. Empresa B 4.2.1. Caracteristicas da B A Empresa B foi criada em 0111 0/1979. A principio a intenyao da construtora era apenas executar servi<;os em obras publicas, de concorrencias nas Federal, Estadual e Municipal. Com 0 passar dos tempos, verificando a trabalho, pete ramo por apresentar urn grande deficit na cidade alguns predios na de diversifica<;:ao no seu a construtora, sempre Maceio. lniciou-se entao a de Ponta Verde e Jatiuca, em paralelo com as obras publicas. Atualmente a Empresa B atua na e e empreendimentos imobiliarios e constru980 de edifkios para pubiicos. Com 0 intuito e produtos manter e apnmorar a quaJidade dos desenvolveu-se um sistema de gestao da quaJidade a total "'-'L"""" e 0 comprometimento de todos os funcionarios com os objetivos da empresa. 4.2.2. 0 Empreendimento estudado o empreendimento constituido par 11 e urn de paddio medio e e Imt:mt<)S no total: subsolo (semi-enterrado), pilotis, 08 (oito) pavimentos tipo (com quatro apartamentos) e pavimento cobertura Acesso de autos (rampa), local para (dois) F>'''~wv. e estacionamento (VER ANEXO D). hall, 02 " 34 PILOTIS Acesso de autos (rampa), acesso local para lixo, com w.c., (pedestres), hall social, 02 (do is) descoberto, estacionamento e jardineiras (VER ANEXO D). P AVIMENTO TIPO ­ (dois) 08 (oito), com 04 (quatro) por andar, 02 escada e hall (VER ANEXO I PAVlMENTO (masculino e Piscina, deck, 02 (dois) w.C. descoberto, de "O>"(lUa, 02 (dois) hall e coberta (VER ANEXO D). Sao no total (trinta e dois) apartamentos. Os apartamentos tipo contem os jantar, (sendo run hall, 03 e urn reversivel), w.c. social, cozinha e area de servi<;o. A Coordemu;ao Projetos na Empresa B tem como objetivo Os procedimentos da coordena<;ao de projetos da a do e CO()[den;:tC3lO a garantir a qualidade do empreendimento e 0 atendimento projetos de necessidades do cliente. o Diretor e/ou .. Tecruco tern como Orientar os projetistas para a execu<;ao dos projetos; 0 II Plano Projetos e .. Conduzir as reunioes de coordena<;ao; II Adnllnistrar a comurucayao entre os II Coordenar as II Coordenar a realiza<;ao das analises a sua viabilizac;ao; envolvidos no projeto; dos projetistas e as equipes o procedimento de coordenac;ao e "u....,v".., dos projetos; projetos e dividido em 11 (onze) projetos intemamente. Quando ll"'_'-'''''cu projetos de. contrata a a coordena<;ao dos projetos para obra. qualificados. l",CULUH.U que sejam sub­ caso, e para 35 B. 0 ,,,,Tv"""0" e de responsabilidade do Diretor que o de Projeto, inclui: II As atividades de desenvolvimento de projeto; II responsaveis pela execw;ao de cada etapa; Cronograma das Atividades; II WlI'UC:;:' c. de Coordena<;3.o 0 "Plano de Projeto" e acompanhado e analisado continuamente pdo Diretor ao longo do desenvolvimento do que Quaisquer desvios sao analisados pelo tomar as para sua No inicio e no decorrer do desenvolvimento de cada projeto D. repassa 0 Diretor projetos) para os respectivos as e essas informa<;:oes sao em ANEXO No p''rwr.>r do desenvolvimento dos projetos sao realizadas reuniOes para Uv,u."~J,",.:l criticas e o Diretor e os dos projetos, estando envolvidos na etapa. sao identificados: Nessas .. Se as necessidades projeto e diretrizes sendo conduzido de forma a seus objetivos; incompatibilidades entre as II envolvidas e/ou com eo projetos especialidades de projeto do clicnte. (por exemplo, incompatibilidade. constnltiva, incompatibilidade com as l1C;LCC;~';:'l\.!m.J<;' dos nU)f:e:ss()s comerciais do cliente, .. A proposi<;ao de para estas incompatibilidades. G. Os analisados e as medidas a serem tomadas em funyao dos resultados sao registrados em ata de reuniao enos proprios desenhos. 36 H. 0 Diretor ao do processo de desenvolvimento do decorrentes projeto, as np,.., requisitos do c1iente ou surgida durante ,,,C\,,,c, 0 mudanyas nos processo. Todas as sao registradas na Planilha em atas de o controle I. .. de: da alterayao realizada meio simbologia gn'rfica cores, etc) e de descriyao comentada no pr6prio projeto; das alterayoes, correyoes, novas informayoes, etc definidas durante II o desenvolvimento do projeto a todos os de que todos os arquivos eletr6nicos e documentos II "H.r--7 / v V ~~ E IOOR 0-\" v V 1 ~ _ v V ~--- ,. EL V ~OR I> - .B:; - --=: .L:/ ~ ~ Iii ' HALL a.evAOOA· PLaTlS PR.O.Jno~RA • ".QUI'TU'Tl.MA o MomncACO rn 'KEVI'STO MA OIUIIA ffil OaflUNADCIft OHM ARQUrn!TURA .:~~ Uustra~ao 18 - Planta mostrando a diferen~a entre projeto e execu~ao - shaft hall dos elevadores pilotis. FONTE: Arquivo da Empresa B. ,, llustra~iio 19 - Foto de shafts eletrico e telefonico - pilotis (obra). FONTE: Arquivo pessoal. 40 No hall dos elevadores dos pavirnentos tipo, os shafts precisaram ser estreitados para dar lugar as campainhas dos apartamentos de terminayoes 1 e 2 (VER ILUSTRA<;OES 20 E 21). /7 ~, EL8I~~ HALL 6.20 m 2 ~ADO 01 ~~ ~ /~ / D~ ---/ [ PRo.!. ARQUI'{ETURA lIustra~iio Y \ Il~- HALL G.20m2 • o 20 - Planta mostrando a AAQUlTEruRA IIKlOIFICAIlO diferen~a ~ O8IERVADOft HALL PAY. TIPO TERlil. 01 E 02 entre projeto e execu~ao - shaft hall pay. tipo FONTE: Arquivo da Empresa B. I1ustra~ao 21 - Foto do shaft reduzido oa obra - han pavimento tipo. FONTE: Arquivo pessoal. 41 Outros aspectos importantes observados ao longo da visita sao as interferencias do projeto hidro-sanitario no projeto estrutural. No banheiro da suite master a coluna prevista para descida de tubula<;:oes das instala<;:oes hidro-sanititrias interfere com a viga, fato este que resultou no furo da viga para passagem das tubula<;:oes (VER ILUSTRA<;OES 22 E 23). Esse furo precisou de refor<;:os com ferragens para que nao comprometesse a estrutura. , [ " " I .- .' I~ . "' ­ /'" /,,/ - - - --- - - - -,'­ -- • AAQUf'TYTURA PAY. TPO Q 9T'IIl/T\lRA PAY. "1"W"'O f:l - , ... ...... , ----- -- - -- ----- ­ UGOTO m~'UA we SUiTE APT. PAY. TIPO "rERM. 03 E 04 lIustra~iio 22 - Planta mostrando interferencia entre os projetos de arquitetura e estrutura. FONTE: Arquivo da Empresa B. lIustra~ao 23 - Foto mostrando 0 fum na viga - pilotis (obra). FONTE: Arquivo pessoal. 42 Na cozinha do pavimento tipo a tubulac;:ao da maquina de lavar precisou ser desviada para que a viga faixa do banheif{) nao fosse furada (VER ILUSTRA<;OES 24 E 25) . ;=:7 // . {, / \ // ./ : ./. " / 6 f­ 5 \, " f­ r,.v. nP'O • AAQIA'nTUIUt. G IlITftUT"UItA PAY.1WO m --­ AREA SERVIf;O PAY. TIPO , [j ..GOTO lIustrac;ao 24 - Planta mostrando interferencia do proj. hidro-sanihltio e estrutura. FONTE: Arquivo da Empresa B. I1ustrac;ao 25 - Foto mostrando 0 desvio da tubulac;ao para nao furar a viga. FONTE: Arquivo pessoal. 43 Outro problema estrutural ocorrido durante a obra foi em rela9ao a viga faixa que passa pdo banheiro social dos apartamentos de termina9ao 03 e 04. Por causa dessa viga, 0 local ' destinado ao banho ficou urn pouco mais elevado do que 0 myel do banheiro, por isso sera colocado urn filete de granito para sobreposi9ao do vidro do box. Ainda neste banheiro 0 tarnanho da pia teve que ser reduzido, pois a coluna de descida de agua ocupou urn espa90 maior que no projeto de arquitetura (VER ILUSTRA<;OES 26 E 27). '\ • AA'QUrtn\J ...... ,"AV. 'ITO o ft"T1UI'TUAA ,."Y. 'IWV WCB SOCIAL APT. PAY. TIPO TERM. 03 E 04 (JelGGTO e a.s:vtvADOll lIustra~i\o 26 - PI.a nta mostrando a redu,.ao da pia por causa da coluna de ligua nao prevista no projeto. FONTE: Arquivo da Empresa B. llustra,.ao 27 - Foto da col una de agua reduzindo 0 tamanho da pia. FONTE: Arquivo pessoal. Durante a obra houve tambem incompatibilidade entre 0 projeto eletrico, 0 telefOnico e 0 folder de vendas. No projeto, as instalayoes previstas para abajur est1:i.o na 44 parede oposta ao banheiro e as previstas para TV e telefone na parede do banheiro, quando no folder e mostrado 0 contrano. Logo isso vai ser modificado na obra, 0 que causani retrabalho (VER ILUSTRA<;OES 28 E 29). ,S -',~ 11 T , -_. J~ L T II L ' 0 . :T 11_ _- J T If ~EL 1 II - I, I I . I .. . f 11 r r- ", _ .. I! r-­ II • PRt>.J. ELETRICO E TE.l.HONICO NA 06RA I I"J Bl "_ .. ( '7 c:=;;;;;;;;;;:a :11_ 1 .~ AJI,","'U1'" topografico do 0 arquiteto a viabilidade do coordenador s6 entao este comeya a conceber 0 projeto. o estudo para 0 do projeto arquitetonico ser definido, 0 coordenador projetista estrutural para a realizayao do estudo preliminar da estrutura. sao contratados os projetistas de instalac;5es complementares. e estrutura preliminar, da 0 coordenador lanya as prumadas entre outros). Corn as aos prurnadas lall4;:adas, os projetos arquitetoruco e estrutural sao enviados partir com cada projetista troca 0 coordenador que se responsabiliza por solucionar, da melhor [onna, os problemas ocorridos a " projeto. o coordenador conta com Na fase de (elaborada por ele mesmo) para principais mostra 0 auxflio de urna tabela UH.,a""'J"'" precisam ser feitas as incompatibilidades. 4.4.4. Amllises e Resultados a obra e A partir entrevista realizada com 0 coordenador de projetos pode-se verificar urn numero minimo de incompatibilidades entre 0 projeto e sua execu<;ao. No edificio com aces so para a avenida (autor do que nao vez que esta possui urn vao muito grande e segundo 0 dos arquiteto comprometeu (VER ILUSTRA<;OES E 37). foi destacado pelo arquiteto de acesso a 0 uma ja e sustentada pelas paredes laterais. visual desejado na de projeto. 54 PROJETO ARQUlTETONICO PROJETO EXECUTADO I1ustra~ao 36 - Planta baixa mostrando a diferen~a entre projeto e execu~ao - guarita (obra). FONTE: Arquivo da Empresa D. I1ustra~ao " 37 - Foto da guarita cxecutada na obra. FONTE: Arquivo pessoal. Uma outra divergencia que ocorreu foi na \aje tecnica para split no pnmelro pavimento. No primeiro pavirnento seria semelhante a cobertura causando urn efeito na fachada eVER ILUSTRA<;AO 38). Todavia, na obra foi executada igual aos demais pavimentos e por isso teve que ser ILUSTRA\=OES 39 E 40). De acordo com 0 de 8 mil reais. quebrada causando retrabalho engenheiro da obra esse efTO cusrou eVER cerca 55 lIustra~iio 38 - Perspectiva do empreendimento daEmpresa D. FONTE: Arquivo da Empresa D. Proj. Arquit. 1° ego Pavimento tipo .,--­ I II - - J : pi La,'.!' ---1--- - L:r~e~,~_:::.~c~tu r~ - S:>lit - - -- - ­ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ - - -- - --- -- - -- - _ \ T1ustra~iio Ie _ _._.- .. Proj. Arquit. 2° ao 8° Pavimento tipo 39 - Projeto arquitetonico -Iajes para split. FONTE: Arquivo da Empresa D. 56 , . "' I ,I r;;; u __•_ _ Laje pi j I Sp l;t -- 1 1- ­ IL = FL _ _ __ _____ ____ _ __ IF 1° Pavimento tipo executado na obra --­ 1I .~ laje precisoo ser quebillda .~ _.. llustrac;ao 40 - Esquema mostrando a execuc;ao da laje. FONTE: Arquivo da Empresa D. o edificio com acesso para rua secundaria ja foi entregue, porem p6de-se visitar alguns apartamentos que nao foram ocupados, assim como a area comum do edificio. Segundo 0 mestre-de-obras presente no local nao houve divergencias consideniveis durante a execuyao da obra. Ilustrac;ao 41 - Fotos da area comum do empreendimento. FONTE: Arquivo pessoal. 57 \. I1ustra~l'io 42 - Fotos de urn apartamento em re[orrna. FONTE: Arquivo pessoal. Com 0 estudo dos empreendimentos da empresa, notou-se a importfmcia da coordenayao e compatibilizayao na fase de projetos, visto que os edificios apresentaram pouquissimas divergencias do projeto com a obra. Com a gestao integrada durante a fase de projeto, a empresa pode reduzir custos e aurnentar sua produtividade, alem de garantir a qualidade do empreendirnento. 4.5. Empresa E 4.5.1. Caracteristicas da Empresa E A Empresa E incorporayao para 0 e uma empresa privada, que atua no ramo de construy3.o e mercado imobiliario residencial de Maceio. Iniciando seu trabalho em 2004, a empresa · tern ate entregue. 0 momento tres unidades residenciais, sendo uma ja 58 4.5.2. 0 Empreendimento estudado o empreendimento estudado e urn edificio residencial de padrao medio composto por subsolo, pilotis, pavimento tipo e cobertura. SUBSOLO - ramp a de acesso a autom6veis, locais para subestayaO e gerador, escada e elevadores (VER ANEXO I). PILOTIS - acesso de pedestres e autom6veis, guarita com wc, jardineiras, sala de espera, escada e elevadores (VER ANEXO I). PAVIMENTO TIPO - 4 apartamentos por andar com: 3 quartos (sendo urn sufte), wcb social, salas de estar e jantar, cozinha, area de serviyo e dependencia de empregada (VER ANEXO I). COBERTURA - 2 apartamentos e area de lazer do edificio. Os apartamentos sao semelhantes aos do pavimento tipo. A area de lazer compreende piscina com deck descoberto, churrasqueira com apoio, terra«o, salao de festas com copa de apoio e wc's (VER ANEXO I). 4.5.3. A Coordena~ao de Projetos na Empresa De acordo com conversas com 0 engenheiro da obra, a Empresa E nao realiza a coordena«3.o na fase de projetos. Os proprietarios da construtora contratam os projetistas e estes concebem seus projetos individual mente, sem intera«ao e conhecimento dos demais projetos. o engenheiro afirma que muitas vezes acontece de fazer modifica«oes na obra justamente pela falta da gestao entre os projetos. 4.5.4. Amilises e Resultados A partir da visita a obra e entrevista realizada com 0 engenheiro, notaram-se maio res interferencias entre projetos de arquitetura, estrutura e eletrico. 0 projeto hidro­ sanitario, segundo 0 engenheiro, nao trouxe serios problemas. Alem disso, pode-se observar incoerencias do projeto arquitetonico em rela«ao ao C6digo de Urbanismo e Edifica«oes do Municfpio de Macei6. No subsolo houve uma grande dificuldade de locar subesta«ao, de acordo com 0 0 gerador e a subesta«ao. A engenheiro, para ser aprovado pela CEAL, tern que ter pe­ 59 direito minimo de 2,70m, pOH!m, no projeto arquitetonico esta se encontra sob a ramp a de acesso ao pilotis, fazendo com que seu pe-direito seja inferior ao recomendado (VER ILUSTRA<;AO 43). CORTE 11 ' PL.-BAIXA SU[JSOLO lIustra~iio 43 - Planta e corte esquematico da subesta~ao. FONTE: Arquivo da Empresa E, adaptado. Uma outra incoerencia do projeto arquitetoillco e a localizayao do gerador. Localizado sob 0 banheiro da guarita, oferece perigo as pessoas que futuramente irao viver no local, uma vez que correntes.de alta tensao pode entrar em contato com agua (em caso de vazamentos) e provo car curtos-circuitos e explos5es (VER ILUSTRA<;AO 44). 60 PL - BAIXA PILOTI S L __ __ __ ____ _ _._ 1 PI__ -BAIXA SUBSOLO lIustra~ao 44 - Gerador sob we guarita. FONTE: Arquivo da Ernpresa E. Por esses motivos, a subesta9ao e 0 gerador ainda nao foram executados e estao a espera de um local para 0 funcionamento adequado. Urn outro exemplo em relay8.o as interferencias entre arquitetura e estrutura estao a disposi9ao das vaga de garagens no pilotis. De acordo com 0 artigo 442 do C6digo de Urbanismo e Edifica90es do Municipio de Macei6, as vagas de estacionamento dever ter dimensoes minimas de Sm (cinco metros) de comprimento por 2,30rn (dois metros e trinta centimetros) de largura, porem duas vagas (2 e 16) sao prejudicadas pela inser9ao de dois pilares, reduzindo assim suas dimensoes (VER ILUSTRA<;AO 4S). 6\ EST;\CIO NA MENTO PILOTIS J lustra~ao 45 - Pilar interferindo na vaga de garagcm - estacionamento pilotis. FONTE: Arquivo da Empresa E. Nos pavimentos tipo os problemas mais comuns ocorridos foram as interferencias da estrutura com a arquitetura. De acordo com 0 engenheiro calculista, 0 pilar do banheiro da suite dos apartarnentos frontais nao iria suportar a torvao causada pelo resto " da estrutura e para solucionar esse problema, precisou-se de urn outro pilar proximo ao existente. Como conseqilencias disso, as dimensoes da esquadria do banheiro prevista no projeto arquitetOnico tiveram que ser reduzidas, alem de estetica do ambiente ter side comprometida (VER ILUSTRA<;OES 46 E 47). ~ L I !. it I (0 ~® ~ \ I ·0 '. 1:= II I-- ( f i - - f-- GJ ~ coO 3 I >i II - (1\ -- ._.... ­ Previ sto no orquiteturo ~ No o previslo no orquileluro I1ustra~ao I ~ 8§ I L 0 N OJ- f-- _ ll _ I " P03 L= .­ weB \ suiTE 46 - Interferencia Arquitetura X Estrutura. FONTE: Arquivo da Empresa E. I (I 62 Tlustrat;iio 47 - Foto web suite (obra). FONTE: Arquivo pessoal. Urn outro aspecto foram as vigas que passam pelo meio de alguns ambientes, como na suite, na sala de jantar e no quarto de empregada. Para solucionar esse problema, precisou-se forrar esses ambientes, 0 que reduziu 0 pe-direito (VER ILUSTRAC;OES 48,49,50,51,52 E 53). - ------- -- --.. ----- - -" --'--' 1 I[ I JOl o 08SERVADOR PL .- BAIXA S UI TE Ilustra«,:ao 48 - Viga passando por parte da suite. FONTE: Arquivo da Empresa E. 63 lIustra\ao 49 - Viga passando por parte da suite (obra). FONTE: Arquivo pessoal. \­ --_. [STAR/JANr /~ l ?~ . 88rn 2 I VISA I 1_ _ _ '.1 P L. - BAIXA ESTAR/ JANTI\R llustra\ao 50 - Viga passando por parte da sala. FONTE: Arquivo da Empresa E. 64 " I .. , lIustra~iio 51 - Viga passando por parte da sala (obra). FONTE: Arquivo da Empresa E. 1-'-, <" '-~',~ I J I ;=j V!GA 1 r , .~ 01· SERV. , 4. 70m2 \ 1 \ ~L-==-C:---dJ~-- ..__)I pn ? ' \ 1__ 1 _ _ _ 08SER'/ADOR PL. - G/\\XA -==_."c,I}[L­ aT' SERV. Ilustral;3o 52 - Viga passando pelo quarto. FONTE: Arquivo da Empresa E. 65 nustrac;:ao 53 - Viga passando pelo quarto (obra). FONTE: Arquivo pessoal. Na Empresa E, onde nao hci amllises na fase de projeto, as interferencias foram verificadas apenas na execuc;ao da obra. A execuc;ao da subestac;ao e do gerador precisou ser interrompida por incompatibilidades no projeto, exemplificando perda de tempo, atraso no cronograma da obra e retrabalho. 4.6. Empresa F 4.6.1. Caracteristicas da Empresa F A Empresa F foi fundada em 1968, em Sergipe. Alem da matriz em Aracaju, possui atualmente filiais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Sao Paulo e Paraiba, assim como, escrit6rios de apoio no Espirito Santo e em Minas Gerais. A Empresa realiza obras de engenharia civil em todo 0 pais, como empreendimentos imobiliarios edificac;oes publicas e particulares, obras industriais, construc;ao de conjuntos habitacionais, saneamento e infra-estrutura basica, pontes e viadutos. 66 4.6.2. 0 Empreendimento estudado o empreendimento estudado e run edificio residencial de padrao medio e e constituido pOT 11 (onze) pavimentos no tota1: subsolo (semi-enterrado), pilotis, 08 (oito) pavimentos tipo (com cinco apartamentos) e 10° pavimento (com tres apartamentos). SUBSOLO - rampa de acesso a veiculos, locais para subestac;ao e gerador, escada, eLevadores e vagas para garagem (VER ANEXO J). PILOTIS - escada para acesso de pedestres, rampa de acesso a veiculos, guarita com wc, terra<;:os, playground, salao de festas com copa de apoio e wc's, sala do condominio, estarlrecep<;:ao e vagas para garagem (VER ANEXO J). PAVIMENTO TIPO - quatro quartos (sendo urn sufte e urn reversivel para dependencia de empregada), sala para dois ambientes, cozinha, varanda, jardineira, wc social e area de servi<;:o com wcb (VER ANEXO J). 10° PA VIMENTO TIPO - quatro quartos (sendo urn suite e run reversivel para dependencia de empregada), sala para dois ambientes, cozinha, varanda, jardineira, wc social e area de servi<;:o com wcb (VER ANEXO J). 4.6.3. A Coordena~ao de Projetos oa Empresa A coordena<;:ao de projetos da Empresa F e feita por uma engenheira intema. Porem, as compatibiliza<;:oes sao realizadas num escrit6rio de arquitetura terceirizado. De acordo com 0 arquiteto que faz a compatibiliza<;:ao, esse tipo de trabalho tern 0 intuito de organizar e dar comandos aos projetistas envolvidos na etapa de projeto para que a execu<;:ao da obra seja realizada sem maiores problemas. Para se chegar a compatibiliza<;:ao propriamente dita, 0 arquiteto junto ao empreendedor, primeiramente, tra<;:am a ficha tecnica do empreendimento, que seria as caracteristicas que 0 empreendimento iria oferecer (briefing de projetos). Por exemplo, se teria laje maci<;:a ou nervurada, sistema de agua-quente, gas canalizado, medi<;:ao de agua-quente e gas, etc. Cada tipo de sistema, realizado nos diversos empreendimentos, determina runa caracteristica diferente de projeto. E cada especialidade de projeto tern urn briefing especifico. 67 Em seguida, eo que 0 0 material de vendas (folder) deve ser verificado com 0 briefing, pois cliente vai comprar. Esse material deve constar informayoes verdadeiras sobre as caracteristicas do empreendimento. Na etapa posterior, junto a coordenadora, monta-se 0 cronograrna (planejamento de projeto) das etapas de projeto. Nesse cronograma sao definidos os prazos que os projetistas terao para apresentar suas propostas. Por ultimo, sao enviados aos projetistas os respectivos briefings para que eles possam trabalhar de acordo com as caracteristicas do empreendimento. Depois desse processo concluido, cada projetista apresenta seu projeto seguindo 0 cronograma apresentado anteriorrnente, para que a compatibiliz~ao seja iniciada. Os procedimentos utilizados pelo arquiteto para realizayao da compatibilizayao sao os seguintes: a) todos os tipos de projetos sao colocados num unico arquivo; b) sobreposicyao dos projetos que serao analisados; c) analise critica dos projetos, indicando nos desenhos as incompatibilidades encontradas; d) elaborac;:ao do Relat6rio de Verificayao de Projetos (RVP), no qual sao anotadas as incompatibilidades e sugestoes para modificayao do projeto; e) os RVP's sao enviados a coordenadora que entra em contato com os diversos projetistas para analisarem a possivel correyao do projeto em quesUlo; f) depois do projetista fazer as alterac;:oes necessarias, seu projeto e enviado novamente (com revisao atual), par~ que seja analisado pelo arquiteto, e assim sucessivamente, ate que todos os itens da RVP sejarn concIuidos; g) a compatibilizac;:oo chega ao fim quando todos os itens da RVP sao solucionados. 4.6.4. Amilises e resultados Como ja visto no item 4.6.3, a coordenayao de projetos da empresa e realizada por uma engenheira intema e a compatibilizayao por urn escritorio de arquitetura terceirizado. Porem, esse escrit6rio s6 foi contratado quando a obra ja estava com pilotis concretado. 0 68 Com a visita a obra (no dia da visita a obra estava na terceira laje) e acesso aos Relat6rios de Verificayao de Projetos pode-se analisar a importancia da compatibilizayao para que a execuyao da obra ocorra sem grandes problemas. No subsolo e no pilotis, 0 arquiteto responsavel pela compatibilizayao nao po de intervir muito no projeto, pois ja havia sido executado. Todavia pode-se fazer alterayoes na obra. Ap6s a rampa de descida de veiculos, por exemplo, 0 arquiteto sugeriu que fosse colocada uma calha para .escoamento de agua pluvial. Podera ser feito essa calha, pois a forma do subsolo ainda nao foi concretada, porem devera ser verificada se ha interferencia com alguma cinta (VER ILUSTRA<;::OES 54 E 55). ) ~ ') $ - 150 ~LHi\ F/,L Til \fER INHi:RFERENCIA COM b====;::;=:;=:====2=.Ja====:::;::====2.Jo===~*=t:(~~ 'C~3 ~ o OBS ERVADOR [lustra~ao BCOW " _ ; I':-;~t 0 ---­ ':1 I,I , I A=2 ~tm2 W{ 62 - Instala~oes 1 i \/Q.-'E:-­ ./'t~~.'t?~ I~ ~, h-~~~;!2 1--<-­ I 1--<-­ Hall Pav. Tipo NO PROJ, ARQU ITETONICO [] PRUlvlAOAS SUGERIDOS NA COMPATIBILI ZACAO J1ustra~iio ",-", F .1',­ ""'~~ t_\:; - - no shaft do hall. FONTE: Arquivo do escrit6rio que realiza a compatibilizayao. "­ Quanto ao projeto de instalac;oes eletrieas pode ser observada a descida de eletrodutos em pilares e esquadrias de alguns web's. 0 arquiteto que realiza a compatibilizayao dos projetos fez para que 0 0 eomentario no Relat6rio de Verifieayao de Projeto respectivo projetista pudesse eorrigi-Io (VER ILUSTRA<;AO 63). _ INST . ELETRI CAS Web's Pav. Tipo IIustra~ao 63 - Interferencias das instala~oes elHricas em pilar e esquadria, FONTE: Arquivo do eserit6rio que realiza a compatibilizac;ao. Os projetos da cobertura nao foram eompatibilizados pelo nao recebimento dos projetos para checagem. Porern, serao compatibilizados ainda antes da sua execuyao. Na Empresa F observou-se que com a compatibiliza<;:ao ainda na fase de projeto, as ocorreneias de erros na execuyao da obra foram reduzidas. De acordo com 0 73 arquiteto que realiza a compatibilizayao do empreendimento estudado, esse processo gera uma economia considenlvel a construtora, visto que urn nfunero relativamente grande dos problemas e verificado antes da execuyao da obra. 5. CHECKLIST PARA AUxiLIO NA COMPATIBILIZA<;AO DE PROJETOS A analise e a identificayao dos possiveis erros e interferencias entre os projetos sao dificultadas pelas inumeras informayoes visuais presentes nesses projetos. 0 checklist serve como auxilio para essas amilises e identificayoes no processo de . 1 compatibilizayao, onde se encontram os itens mais importantes e que nao podem ser esquecidos. E importante salientar que 0 checklist deve ser elaborado apos todas as definiyoes tecnicas do empreendimento (tipos de l~e , sistema mediyao de agua e gas, sistema de aquecimento eletrico, tipos de alvenaria, etc.). , \ Entao, a partir dos caSos estudados e conversas com arquitetos, engenheiro e mestres-de-obras, foi sugerido urn modele de checklist para 0 auxilio na compatibiliza9ao de projetos. CHECKLIST PARA AuxlLIO NA COMPATIBILIZACAo DE PROJETOS .5UBSQLO Iniciar 0 rO'eto ar uitetonico com 0 levantamento to 0 raftco do terreno; Verificar se a 10cayc30 do pOyO de elevador e escada coincide na arquitetura · e estrutura; POyOS dos elevadores devem atender as dimensoes minimas exigidas pelo fabricante; Verificar interferencia de ilares nas va as de veiculos; Verificar interferencia de ilares em areas de circula oes; Analisar possiveis interferencias de ambientes do pilotis no subsolo. Ex. escadas, uaritas, ram as, lixeira, etc.; Localiza 130, lar ura e inclina 0 das ram as de acesso; Verificar existencia de vazios na arquitetura e estrutura, evitando furos na la'e 'a concretada; , Verificar altura dos espelhos e comprimento do piso dos degraus das escadas; · Verificar ventila -0 eral no subsolo; · A laje do subsolo nao deve ultrapassar 1,BOm em rela9~10 ao nivel do meio­ · fio; Projetos Complementares{Hidro-sanitiario, E"~trico, Telefonico, Combate Incendio : Analisar a melhor locayao das prumadas de instalayoes; instalayoes eletricas nao devem ficar r6ximas das instala oes hidro-sanitarias; 74 . Conhecer dimensoes dos quadros de shafts indicados por fabricantes antes ' de loca-Ios no projeto; ,. .. : .. .. ~': Localizac;ao, ventilac;ao e dimensoes minimas exigidas para gerador e evitar loca-Ios abaixo ou -'pr6ximo de areas molhadas; . Localizac;:ao dos medidores; Loca~5io e dimensoes do Reservat6rio Inferior; Verificar 0 sistema de aterramento; Localizac;ao da cas a de bombas; subesta~ao; . .. " , '. " ., .a; Locac;:ao de calhas para drenagem de aguas pluviais, prevendo a profundidade das cintas; Citar POCo de aguas sujas; Locac;ao dos hidrantes; .. . - Arquitetura e Estrutura: Verificar recuos de acordo com c6digo de Urbanismo e Edificacoes; Area maxima fechada deve ser equivalente a 40% da area da lamina do pavimento tipo; Verificar se a locacao do poco de elevador e escada coincide na arquitetura e estrutura; Indicar projec;oes da lamina do pavimento garagem ou cobertura; Verificar interferencia de pilares nas vagas de vefculos; Verificar interferencia de pilares em areas de circulac;6es; Localizayao, largura e inclinayao das ram~as de acesso; Verificar existencia de vazios na arquitetura e estrutura, evitando furos na laje ja concretada; Verificar altura dos espelhos e comprimento do piso dos degraus das escadas; Verificar area do forro e sua composic;ao com as vigas do 1° pavimento tipo; Locayao e dimensoes da casa degas; Locac;ao da lixeira; Indicac;ao de areas rebaixadas; Indicayao da cal,£ada; PILOTIS Projetos Complementares (Hidro-sanitario, Eletrico, Telefonico, Combate Incendio): Localizac;:ao, ventilac;ao e dimensoes minimas exigidas para casa de -.98S; Definir shafts do hall por especialidade (eletrica, hidraulica, gas, etcj; Conhecer dimensoes dos quadros de shafts indicados por fabricantes antes de loca-Ios no projeto; Veriflcar locac;ao dos pontos de instalac;oes hidro-sanitarias antes da laje ser concretada; Verificar altura dos pontos de agua antes da colocaC;ao do revestimento; Locac;ao dos hidrantes; Verificar interferencias de tubulac;oes nas vigas e pilares; , Arguitetura e Estrutura: . Verificar recuos de acordo com c6digo de Urbanismo e Edificac;6es; - ~ ~ I ~~ , Analisar a existencia de prumadas que possam vir a modificar vaos de janelas e portas; ~, ' I ;~ '. Verificar areas minima dos ambientes de acordo com 0 c6digo de Urbanismo e Edificac;:oes; . Verificar se a locac;ao do pOC;o de elevador e escada coincide na arquitetura .. e estrutura; 75 •PAVIMENTC> . Verificar altura dos espelhos e comprimento do piso dos degraus das .riPe) I-e=--:s:....::c-=-ad.: :.:a: . : s'-';_ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ __ __ _ _ _ _ -I Verificar existencia de vazios na arquitetura e estrutura, evitando furos na la'e '13 concretada; . Verificar larguras de portas, para que estas possam abrir inteiramente, evitando encontro com bancadas e mobiliarios; Verificar se 0 nivel das areas molhadas estao rebaixados; Indicar 0 sistema de condicionamento de ar (split, central ou tipo janela), assim como sua localiza ao e dimensoes; Verificar coincidE'mcia de vi as com 0 ro'eto ar uitetonico; . Projetos Complementares (Hidro-sanitario, Ehltrico, Telefonico, Combate Incendio : Analisar a existencia de prumadas que possam vir a modificar vaos de 'anelas e ortas; Distribuir os pontos de tomada de acordo com normas especificas, e se uindo tambem 0 rO'eto ambientado; as de bordo; PAVIMENTO Ar uitetura e Estrutura: COBERTURA Verificar se a locayao do pOyO de elevador e escada coincide na arquitetura e estrutura; Verificar altura dos espelhos e comprimento do piso dos degraus das escadas ; Verificar existencia de vazios na arquitetura e estrutura, evitando furos na la'e '13 concretada; Verificar larguras de portas, para que estas possam abrir inteiramente, evitando encontro com bancadas e moblliarios; Verificar se 0 nivel das areas molhadas esta rebaixado; Verificar coincidencia de vi as com 0 ro'eto ar uitetonico; Verificar existencia de ilares e vi as diferentes do avimento ti 0; ProjetosComplementares (Hidro-sanitiuio, Eletrico, Telefonico, Combate Incendio : Verificar interferencias de tubula oes nas vi as e ilares; DeflOir shafts do hall or es ecialidade eletrica, hidraulica, Analisar a existencia de prumada5 que p055am vir a modificar Va05 de 'anelas e portas; 76 Verificar 10cayE!0 dos pontos de instalac;:6es hidro-sanitaria antes da laje ser concretada; Verificar altura dos ontos de a ua antes da coloca - 0 do revestimento; Loca ao dos hidrantes; Distribuir os pontos de tomada de acordo com normas espedficas, e se uindo tambem 0 ro"eto ambientado; Verificar interferencias de ontos eletricos em ilares; Ar uitetlira e Estrutura: : .... COBERTA "" ,.Projetos Complementares (Hidro~nit3rio, Eletrico, Telefonico, Combate Incendio: Loca 0 e dimensoes do Reservat6rio Su luviais; \ Quadro 1 - Modelo de checklist para compatibiliza~ao de projetos. FONTE: Arquivo pessoal. 6. CONCLUSOES Visando alcanc;:ar 0 objetivo de analisar a importancia da compatibilizayao do projeto arquitetonico com seus complementares, realizou-se uma revisao da literatura, que foi essencial para a fundamentayao te6rica das coletas de dados e possibilitou uma analise sobre a pnitica de coordenayao e compatibilizayao no processo de projetos nos empreendimentos estudados. Por esses projetos serem geralmente muito complex os e envolverem inumeras partes e atividades e necessaria uma politica de gestao para a garantia do sucesso do trabalho. Na revisao bibliognifica pOde-se constatar que a coordenayao de projetos pode ser realizrl.da pelo arquiteto autor do projeto, pela empresa construtora ou por empresas terceirizadas. A sele<;ao das empresas tinha 0 objetivo de mostrar os tres tipos de coordenayao, pon!m observou-se que, em Macei6, todas as empresas contatadas eram 77 coordenadaspor profissionais da propria construtora. Dessas, a empresa F realiza apenas a compatibiliza<;:ao em escrit6rio terceirizado pela construtora. Nenhuma das empresas apresentou coordenayao pelo arquiteto autor do projeto e por empresas terceirizadas, e duas nao realizaram a coordena<;:ao durante a fase de projetos. Com 0 estudo de casos nos 07 (sete) empreendimentos, pode-se constatar tambem uma preocupayao com a melhoria do processo de projeto em quase todas elas. Os empreendimentos estudados que nao realizam a coordena<;:ao e compatibilizayao nas · I etapas iniciais do projeto (Empresas BeE) foram os que apresentaram ocorrencias de problemas mais graves e em maiores quantidades no decorrer cia obra, ocasionando assim, urna serie de retrabalhos e em urnas das empresas atraso no cronograma previsto na obra. As empresas A, C e D, onde a coordena<;:ao e desenvolvida pela propria construtora, tiveram poucas ocorrencias de falhas, e de acordo com os responsaveis pela coordena<;:ao nessas empresas, essas falhas nao trouxeram grandes conseqUencias para ao andarnento da obra. o empreendimento da empresa F, a linica empresa que possui a compatibiliza<;:ao de projetosrealizada extemamente, observou-se que as divergencias esHio sendo verificadas na fase de projeto, 0 que tern reduzido bastante 0 retrabalhos e custos. Com os casos estudados e conversas com arquitetos, engenheiros e mestres-de­ obras, pode-se conhecer urn pouco mais dos problemas e interferencias ocorridas durante a fase de projeto e durante as obras. Entao, diante desses problemas e interferencias conhecidos durante a pesquisa, foi sugerido urn modele de checklist para o auxilio da compatibilizayao de projetos. A partir dos empreendimentos estudados, pode-se conduir que a coordena<;:ao e a compatibiliza<;:3.o nas etapas de projeto refletem urna redu<;:ao significativa de retrabalhos na fase de produ<;:8.o, uma diminuiyao do custo da obra, curnprimentos dos prazos estabelecidos, alem de melhorias na qualidade da edificayao. A construyao civil vive urn cenano de intensa busca por competitividade, fato este que impulsiona a valorizayao dos projetos como instrumento fundamental, onde, a coordena<;:ao e a compatibiliza<;ao de projetos ganha pape! fundamental neste cenano, trazendo como resultado, qualidade do produto fmal. '\. 78 , .j REFERENCIAS BIBLIOGRA.FICAS ADESSE, Eliane. MELHADO, Sflvio. Escopo de servi~os para coordena~ao de projetos. IApresentado no IV Workshop Brasileiro de Gestao do Processo de Projeto na Construyao de Edificios, Sao ' Paulo, 2004/. Disponivel em http://www.gerenciamento.ufba.brIMBA%20Disciplinas%20Arquivos/Coordena%C3% A7%C3%A30%20Projetos/Escopo.pdf. 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Recife, Projeto COMPETIR, 2006. 280p. de Projetos \ APENDICE APENDICEA EMPRESA: NOME: FUN<;AO: CARGO: 1- Como funciona 0 processo de coordena<;:ao de projetos na empresa? 2- Os projetos complementares sao desenvolvidos paralelamente aos projetos de arquitetura e estrutura? . 3- Ha reunioes de compatibiliza<;:ao entre os projetistas envolvidos no processo de projeto? 4- Em quais momentos e com que freqGencia essas reunioes sao realizadas? 5- De que modo essas reunioes sao registradas? 6- Quais as ferramentas e/ou recursos da tecnologia sao utilizados para a realiza<;:ao da coordena<;:ao de projetos? 7- Como e realizado 0 controle das novas revisoes de projetos? Como essas revisoes sao encaminhadas aos projetistas? '\ ANEXOS c' Anexo A -Etapas do Projeto de Arquitetura de Etapas do Projeto de Arquitetura de .Edifica¢es Informa¢es de Edifica~oes refer~ncia segundo a NBR 1353211995 a utilizar a) levantamento topografico e cadastral (LV­ TOP); Informa~Oes Tecnicas a Produzir a) registros de vistorias no local da futura edifica<;ao e de arquivos cadastrais (municipais, estaduais ou federais); Documentos Tecnicos a Apresentar a) desenhos (cadastrais da vizinhan<;a , do terreno e das edifica<;Oes existentes): plantas, cortes e eleva<;cies (escalas existentes ou convenientes); b) texto: relat6rio: b) outras informa<;6es relevantes. c) fotografias: preferencialmente coloridas, com indica<;ao esquematica dos pontos de vista e com textos explicativos: d) outros meios de representa<;ao. a a) levantamenlo de dados para a arquitetura (LV-ARQ); Programa de Necessidades de Arquitetura (PN-ARQ) b) outras informa<;Oes. a) levantamento de dados para a arquitetura (LV-ARQ); de a) as necessarias concep<;ao da edificavao e aos servi<;os de obra, como nome, numero e dimenscies dos ambientes, com distin<;ao la) desenhos : organograma funcional e esquemas basicos (escalas convenientes); entre os ambientes a construir, a ampliar, a reduzir e a recuperar, caracteristicas , eXigencias, numero, idade e permanencia dos usuarios, em cada ambiente ; ,b) texto: memorial (de recomenda<;cies gerais); b) caracterfsticas funcionais ou das atividades em cada ambiente (ocupa<;ao, capacidade, movimento, fluxos e periodos); c) caracteristicas, dimensOes e servi<;os dos equipamentos e mobiliario; exigencias ambientais, niveis de desempenho; instala<;cies especiais (eletricas, mecanicas , hidraulicas e sanitarias). a)metodologia empregada ; Estudo ~ Vlabllldade Ai'q(dtetii~(EV. . . . . ., . .' . . ARQ) ' " Ib) programa de necessldades para arqUitetura Ib) solu<;6es alternatlvas (ffslcas e Jundlco­ . -\ . '" _ (PN-ARQ); legais) ; c) levantamento de dados obtidos pelas demais atividades tecnicas _ c) concluscies e recomenda<;cies. c) planilha: rela<;ao ambiente/usuario/atividades/eq uip amentol mobilia rio, incJuindo caracteristicas, exigencias, dimensoes e quantidades. a) desenhos: esquemas graficos, diagramas e histogramas (escala: convenientes); b) texto: relat6rio; c) outros meios de apresenta<;ao. a) programa de necessidade de arquitetura (PN-ARQ); a) sucintas e suflcientes paras a a) desenhos: planta geral de implanta<;ao; caracteriza<;ao geral da concep<;ao adotada, plantas dos pavimentos; planta da cobertura; incluindo indica<;6es das fun<;6es , dos usos , das formas, das dimens6es, das loca liza¢es cortes (Iong itudinais e transversais); eleva<;6es (fachadas) ; detalhes construtivos dos ambientes da edifica<;ao, bem como de quaisquer outras exig~ncias prescritas ou de (quando necessario); desempenho; b) programas de necessidade obtidos pelas Estudo Preliminar de Arquitetura (EP_ARQ)ldemais atividades tecnicas (se necessario); c) levantamento topografico e cadastral (LV­ TOP); d) estudo de viabilidade de arquitetura (EV­ ARQ); f) outias informa<;6es. a) estudo prelim inar de arquitetura (EP-ARQ); b) texto : memorial justificativo (opcional); b) sucintas e suficientes para a caracterizac;ao especffica dos elementos construtivos e dos c) perspectivas (opcionais) (interiores ou seus componentes principais, incluindo exteriores, parciais ou gerais); indica<;6es das tecnologias recomendadas; I . d) maquetes (opcionais) (interior, exterior); c) relatlvas a solu<;6es alternativas gerais e especiais, suas vantagens e desvantagens, de e) fotografias , dispositivos, microfilmes e montagens (opclonals) ; modo a facilitar a selec;ao subseqOente. f) recursos audiovisuais (opcionais) (fUmes , filas de video e disquete). a) desenhos : planta geral de implantac;ao; planta de terraplanagem; cortes de terraplanagem ; plantas dos pavimentos; a) informa<;6es !ecnicas relativas edifica<;ao planta das coberturas ; cortes (Iongitudinais e (ambiente interiores e exteriores), a todos os transversals) ; eleva<;6es (fachadas) ; detalhes (de elementos da edifica<;ao e de seus elementos da edifica<;ao e a seus componentes construtivos); componentes construtivos considerados relevantes. b) texto : memorial descritivo da edifica<;ao; a d) sondagens de simples reconhecimento do solo (LV-SOG); memorial descritivo dos elementos da ed ifica<;ao , dos componentes construtivos e dos materiais de constru<;ao. e) outras informa<;oes. ,., d' a) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); Projeto Legal de Arquitetura (PL-ARQ) b) anteprojetos produzidos por outras atividades tecnicas (se necessario); c) levantamento topografico e cadastral (LV­ TOP); d) legisla<;:ao municipal, estadual e federal pertinentes (leis, decretos, portarias e normas); a) informa<;:oes necessarias e suficientes ao atendimento das exigencias legais para os procedimentos de analise e aprova<;:80 do projeto legal e da constru<;:ao, incluindo os 6rgiios publicos e as companhias concession arias de servi<;:os publicos, como departamento de obras e de urbanismo municipais, conselho dos patrim6nios hist6ricos municipais e estaduais , autoridades estaduais e federais para a prote<;:iio dos mananciais e do meio ambiente, Departamento de Aeronautica Civil. a) desenhos e textos exigidos em leis, decretos, portarias ou normas e relativos aos diversos 6rgiios publicos ou companhias concessionarias de servi<;:os nos quais a rpojeto legal deva ser submetido para analise e aprova<;:ao. e) normas tecnicas (INMETRO e ABNT). a) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); a) desenhos: planta geral de implantayao: planta de terraplanagem; cortes de terraplanagem; planta dos pavimentos; planta das coberturas ; cortes (Iongiludinais e transversais): eveva<;:oes (frontais, posteriores e laterais); plantas, cortes e eleva<;:oes de a) as relativas edifica<;:ao (ambientes ambientes especiais (banheiros, cozinhas, extern os e internos) e a todos os elementos da edifica<;:§o, seus componentes construtivos lavat6rios, oficinas e lavanderias); detalhes (plantas, cortes, eleva<;:oes e perspectivas) de e materiais de constru<;:ao: elementos da edifica<;:ao e de seus componentes construtivos (portas, janelas, bancadas, grades, forros , beirais, parapeitos, revestimentos e seus encontros, impermeabiliza<;:oes e proteyoes); a ;l lb) anteprojetos produzidos por outras I : atividades tecnicas; b) textos: memorial descritivo da edifica<;:ao: memorial descritivo dos elementos da edifica<;:ao, das instala<;:oes prediais (aspectos arquitet6nicos), dos componentes construtivos e dos materiais de constru<;:ao; memorial quantitativo dos componentes construtivos e dos materiais de constru<;:ao: b) as exigencias de detalhamento devem depender da complexidade funcional ou formal da edifica<;:ao. Ic) perspectivas (opcionais (interior e exterior): c) outras informa<;:oes . d) maquetes (opcionais) (interior e exterior); e) fotografis , dispositivos, microfilmes e montagens (opcionais); :{:~::!f?2 :\\~;,;'.S:~':';:{:T~~= t) recursos audiovisuais (opcionais) (filmes, fltasde video e disquetes). a) desenhos: planta geral de implantal(ao; planta de terraplanagem; cortes de terraplanagem; planta dos pavimentos; planta das coberturas; cortes (Iongitudinais e transversais); eveva~es (frontais, posteriores e laterais); plantas, cortes e eleval(oes de ambientes especiais (banheiros, cozinhas, lavatorios, oficinas e lavanderias); detalhes (plantas, cortes, eleval(oes e perspectivas) de elementos da edifica9ao e de seus componentes construtivos (portas, janelas, bancadas, grades , forros, beirais, parapeitos, revestimentos e seus encontros, impermeabilizaifOes e proteifoes) ; a) anteprojeto ou projeto basico de arquitetura (AP-ARQ ou PB-ARQ); Projeto para Execul(ao de Arqultetura (PE­ ARQ) b) textos : memorial descritivo da edifica92 o ; memorial descritivo dos elementos da edifical(ao, das instalalfoes prediais (aspectos arquitet6nicos) , dos componentes construtivos e dos materiais de constrwrao; memorial quantitativo dos componentes construtiv b) anteprojetos ou ou projetos basico? produzidos por outras atividades tecnicas; c) perspectivas (opcionais (interior e exterior); d) maquetes (opcionais) (interior e exterior); c) outras informa90es. e) fotografis, dispositivos , microfilmes e montagens (opcionais); f) recursos audiovisuais (opcionais) (filmes , fjtasde video e disquetes) . .