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Cnidários Em Atol De Rocas

Um trabalho de revisão bibliografica sobre sp. de cnidários, viventes em Atol das Rocas, etc

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ATOL DAS ROCAS Ecologia (Cnidária) CHAIANE KAROL ALEGRI CUNHA GUILHERME AUGUSTO MOREIRA JEFFERSON SCHULTZ Prof.ª Dr.ª Denise M. D. S. Mouga Zoologia dos Invertebrados I JOINVILLE 2011 SUMÁRIO 1. Introdução_________________________________________________________ 3 2. OBJETIVOS____________________________________________________________ 4 3. CONCEITO ____________________________________________________________ 4 1. Atol das rocas_________________________________________________ 4 localização geográfica e status de proteção___________ 4 1. Tamanho da área e consituição da área ______________ 4 2. histórico e importância biológica____________________ 5 3. espécies de cnidária ocorrentes______________________ 6 4. Fauna____________________________________________________ 7 5. flora___________________________________________________ 9 6. Hidrográfia e meteriologia___________________________ 9 7. naufrágios_____________________________________________ 10 8. projetos de pesquisa___________________________________ 11 4. Conclusão_________________________________________________________ 12 5. Referências bibliográficas _____________________________________ 12 Introdução Recifes de coral são ambientes reconhecidamente importantes do ponto de vista ecológico, visto que os mesmos costumam abrigar uma grande diversidade biológica. Os recifes de corais ocorrem em águas rasas, quentes e com boa luminosidade dos mares tropicais, principalmente entre as latitudes 30° N e 30° S (Richard et. al. 2007). Atóis são, em geral, ecossistemas altamente produtivos, apesar de possuírem águas oligotróficas. Baird & Atikinson (1997) explicaram esse fato por meio de processos hidrodinâmicos de pequena escala, os quais promovem a renovação da água no interior do atol e consequentemente a ciclagem de nutrientes e gases dissolvidos. O sistema de circulação interna de um atol possui, também, uma considerável influencia na sua conformação morfológica e na distribuição dos organismos vivos em seu interior. As características de texturas de um sedimento podem ser referidas a um conjunto de estatísticas descritivas de sua distribuição granulométrica, associadas a parâmetros estatísticos granulométricos, tais como: mediana, média, desvio padrão, assimetria, curtose e diâmetro médio. Tais parâmetros podem simplificar demasiadamente a descrição da amostra, podendo lançar mão de dados brutos, como porcentagem de argila ou areia, para completar a caracterização do sedimento considerado (Folk 1968). A distribuição ecológica (vertical, diurna e sazonal) e geográfica dos seres vivos está condicionada a fatores físicos (temperatura, luz, viscosidade, densidade, turbidez, etc.), químicos (salinidade, PH, teor de gases, etc.) e biológicos (produtividade, predação, nutrição, simbiose, concorrência, etc.). Entretanto o conjunto biótico de um sedimento resulta da ação dominante de fatores que condicionam a distribuição sedimentologia, como sejam o tamanho e a densidade dos grãos, turbidez, turbulência, exposição, diluição (velocidade de sedimentação), dissolução e ação dos transportes. O conjunto biótico dos sedimentos é, em última análise, constituído de grãos com um significado biológico, (Tinoco 1989). Os parâmetros hidrodinâmicos contribuem fortemente para qualificar e quantificar a meio fauna, uma vez que sua composição potencializa maior ou menor quantidade de água retida, oxigênio, matéria orgânica e outros fatores indispensáveis a esses organismos. OBJETIVOS Uma revisão de literatura com objetivos de difundir o conhecimento da ecologia de Atol de Rocas até hoje descoberto, por serem apresentados conceitos, de caraterização da espécies de Cnidária e fauna e floral, estrutura ecológicas, seu conceito histórico , exemplos desses animais. CONCEITO Um atol é um coral ilha (ou ilhas) que circunda uma lagoa, parcial ou totalmente. A distribuição de atóis ao redor do globo é instrutiva: a maioria dos atóis do mundo estão no Oceano Pacífico (com concentrações nas Ilhas Tuamotu , Ilhas Carolinas , Ilhas Marshall , Coral Sea Islands , e os grupos ilha de Kiribati , Tuvalu e Tokelau ) e Oceano Índico (os atóis das Maldivas , a ilhas Laquedivas , o arquipélago de Chagos e as ilhas Outer das Seychelles ).O Oceano Atlântico não tem grandes grupos de atóis, outros de oito atóis fica no leste da Nicarágua que pertencentes à Colômbia departamento de San Andrés e Providencia no Mar do Caribe . ATOL DE ROCAS LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E STATUS DE PROTEÇÃO O Atol das Rocas, localizado em mar territorial brasileiro (aproximadamente 267 Km da cidade de Natal - RN e 148 Km do Arquipélago de Fernando de Noronha - PE). O Atol das Rocas é a primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil criada no Brasil, em 5 de junho de 1979, pelo Decreto-lei n.º 83549, constituindo-se desse modo numa reserva biológica em que a única atividade humana permitida é a pesquisa científica.O atol é uma reserva natural desde 2001 é reconhecido como património mundial e um monumento natural pela UNESCO(ONU) TAMANHO DA ÁREA E CONSTITUIÇÃO DE ÁREA É o único atol do oceano Atlântico Sul compreendendo 360.000 m² (incluindo o atol e as águas que o circundam). Com um branco característico, as areias do Atol das Rocas são classificadas como falsas, pois derivam apenas do calcário moído de incontáveis fragmentos de conchas, ossos de aves e de peixes e de detritos vegetais que ocuparam as rochas vulcânicas, estabilizando a faixa de recifes emersa. HISTÓRICO E IMPORTAÇIA BIOLÓGICA Tem uma enorme importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais. O atol foi descoberto pela expedição do navegador português Gonçalo Coelho em 1503 à costa do Brasil. Devido à pouca profundidade nas suas águas, a navegação nesse trecho da costa é muito perigosa. Em 1881, iniciou-se a construção do primeiro farol de Rocas, como também a residência e cisterna que seriam utilizados por futuros faroleiros. Em 1883, entrou em funcionamento o primeiro farol de Rocas, com luz fixa. A casa dos faroleiros foi concluída em 1887. Em 1908, o farol foi substituído por uma armação de ferro com 18,5 metros de altura, exibindo luz branca com período de 10 segundos, e alcance de 12 milhas náuticas. Em 1914, seu equipamento de iluminação foi transformado para o sistema de gás automático.·. Em 1934, iniciou-se a construção de um farol de cimento armado com 16 metros de altura e alcance de 13 milhas náuticas. Em 1935 o farol foi inaugurado. Foi desativado em 1969, estando em ruínas juntamente com a casa do faroleiro e a cisterna que acondicionava água potável. Em 1967, foi inaugurado o farol que permanece em atividade até hoje. É constituído por armação quadrangular metálica, pintada de branco, refletor radar, altura de 14 metros e altitude do foco de 18 metros, com válvula solar e carga de gás acetileno com 12 acumuladores, latitude 03º 51' 42" S e longitude 33º 49' 16" W, alcance luminoso de 13 milhas. Em 1986 o farol foi eletrificado, com a substituição de acumuladores por baterias, instalação de painel solar e troca da lanterna. Espécies de Cnidários encontrados em Atol das Rocas segundo Echevarría et al. Ordem Capitata Família Milleporidae Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 Millepora braziliensis Verirl, 1868 Ordem Gorganacea Família Plexuaridae Plexaurella dichotoma Esper, 1791 Família Gorgoniidae Phyllogorgia dilatata Esper, 1806 Ordem Actiniaria Família Isophelliidae Telmatactis rufa Verrill, 1900 Família Aiptasiidae Aiptasia pallida Verrill 1864 Família Sargatiidae Bellactis ilkalyseae Dube 1983 Família Actiniidae Phyllactis correae Schlenz e Belém, 1992 Ordem Zoanthidea Família Zoanthidae Zoanthus sociatus Ellis, 1767 Palythoa caribaeorum Duchassing and Michelotti, 1860 Palythoa sp. Ordem Scleractinia Família Pocilloporidae Madracis decactis Lyman, 1859 Família Agariciidae Agaricia agaricites Linnaeus, 1758 Familia Siderastreidae Siderastrea stellata Verrill, 1868 Família Poritidae Porites astreoides Lamarck, 1816 Porites branneri Rathbum, 1887 Família Faviidae Favia gravida Verrill, 1868 Montastrea cavernosa Linnaeus, 1766 Familia Musssidae Mussismilia hispida Verrill, 1902 FAUNA No Atol das Rocas, entre diversos animais vertebrados e invertebrados, foram identificadas e catalogadas até o momento 34 espécies de esponjas, 7 de corais, 18 de crustáceos, destacando-se duas espécies que ocorrem somente em ilhas oceânicas, o caranguejo terrestre (Gecarcinus lagostoma) e o aratu (Grapsus grapsus), e 147 espécies de peixes. Dentre os sargos, garoupas e xaréus, destacam-se duas espécies de peixes endêmicas (exclusivas) na região que abrange o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, o gudião Thalassoma noronhanum e a donzela Stegastes rocasensis. Alguns animais que habitam as ilhas, como o camundongo Mus musculus, a barata Periplaneta americana e o escorpião Isometrus maculatus, foram introduzidos através dos diversos naufrágios ocorridos na área. AVES O Atol das Rocas juntamente com o Arquipélago de Fernando de Noronha são consideradas as áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas no Brasil, tanto em diversidade como em número de indivíduos. Rocas detém a maior colônia de aves marinhas tropicais do Brasil (são pelo menos 150 mil aves, de 29 espécies diferentes). Cinco espécies se reproduzem (nidificam) no Atol, tanto na ilha do Farol como na do Cemitério. São elas: atobá-mascarado (Sula dactylatra), atobá-marrom (Sula leucogaster), trinta-réis-do-manto-negro (Sterna fuscata), viuvinha marrom (Anous stolidus) e viuvinha negra (Anous minutus). Além das espécies que nidificam, surgem as forrageadoras constantes, migratórias, visitantes esporádicas e limícolas. Duas espécies de aves marinhas forrageadoras constantes podem ser registradas durante todo o ano, oriundas de Fernando de Noronha, as quais utilizam os coqueiros, arbustos secos e ruínas do Atol das Rocas, como locais de pouso para o descanso, e áreas adjacentes para capturar suas presas, o atobá-do-pé-vermelho (Sula sula) e a fragata (Fregata magnificens). Até o momento cinco espécies de aves migratórias oceânicas foram registradas no Atol das Rocas, sendo 3 provenientes do Norte e 2 do Sul. Poucos pardais (Passer domesticus), com poucos indivíduos, podem ser registrados próximos ao farol, provavelmente vindos em embarcações que visitaram o Atol, assim como, esporadicamente, a garça-vaqueira (Bulbucus ibis), o rabo-de-junco-amarelo (Phaethon lepturus), o rabo-de-junco-do- bico-vermelho (Phaethon aethereus), a limícola paleártica andorinha do deserto (Glareola pratincola), além da espécie marinha Sterna antillarum, que provavelmente vem do Caribe e Golfo do México. O último grupo de aves que pode ser registrado no Atol, e um dos mais espetaculares pelas características peculiares que apresenta, é o das aves limícolas, provenientes tanto do Hemisfério Norte como do Velho e Novo Mundo, tais como os maçaricos (Tringa spp), a batuíra-de-coleira (Charadrius semipalmatus) e o fuselo (Limosa laponica). TARTARUGAS O Atol das Rocas se destaca também por ser a segunda maior área de desova da tartaruga-verde (Chelonia mydas)no Brasil, além de ser uma área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata). O primeiro programa de marcação de tartarugas marinhas do país, o Projeto TAMAR, foi desenvolvido no Atol das Rocas em 1981. Nas primeiras expedições do Projeto TAMAR ao atol (em 1982, 86 e 89) os pesquisadores puderam constatar se tratar de uma importante área de reprodução da tartaruga verde. A Ilha da Trindade (ES) foi considerada a primeira área, sendo Fernando de Noronha considerada a área mais ameaçada. Assim, na criação de várias Unidades de Conservação do IBAMA, na área marinha, como a Reserva Biológica do Atol das Rocas, a de Comboios (ES), a de Santa Isabel (SE) e os Parques Nacionais de Fernando de Noronha (PE) e Abrolhos (BA) as tartarugas marinhas tiveram seu papel fundamental. O primeiro convênio elaborado para a efetiva implantação da ReBio do Atol das Rocas foi em 1990, entre o IBAMA e a Fundação Pró-TAMAR, a qual teve o imprescindível apoio da Petrobrás no transporte das primeiras instalações de abrigo. O TAMAR pôde coletar dados importantes não somente sobre a biologia reprodutiva da tartaruga verde, mas também sobre a bioecologia de indivíduos juvenis tanto da tartaruga-verde como da tartaruga-de-pente, que habitam a área repleta de bancos de algas e recifes de corais e esponjas, os quais se constituem nos principais itens alimentares destas espécies. No ano 2000 o TAMAR comemorou o filhote número 3 milhões e a Reserva Biológica do Atol das Rocas contribuiu muito para esta conquista. Estima-se que anualmente sejam realizados 500 ninhos na área, sendo que, de acordo com técnicos do TAMAR a temporada de 93/94 foi a recorde em registros: 990 ninhos. No Atol das Rocas foram catalogadas 533 fêmeas desde o início das atividades do TAMAR, sendo que 11,1 % retornaram em outras temporadas em intervalos de 2 a 4 anos. O número médio de ninhos por fêmea por temporada foi 5, o número médio de ovos por ninho foi 120, o tempo médio de incubação dos ovos foi 59 dias e a taxa média de eclosão foi de 69,6 %. As medidas médias do comprimento e da largura curvilíneos da carapaça foram, respectivamente, 116,0 cm e 108, 0 cm. FLORA Foram identificadas e catalogadas cerca de 110 espécies de macroalgas, sendo 2 novas ocorrências para o Brasil. O Atol das Rocas apresenta uma vegetação densa tipicamente herbácea, resistente à salinidade, à excessiva luminosidade e à constante ação das marés. As espécies possuem características próprias __ apresentam seus ramos orientados para o mar e estruturas resistentes ao soterramento que crescem continuamente, formando um emaranhado. Algumas espécies avançam um pouco mais para o interior formando "ilhotas" que alternam com outras espécies. Na ilha do Farol há duas casuarinas mortas que são pontos de apoio para as aves marinhas. De grande porte, existem apenas alguns poucos coqueiros introduzidos antes da criação da Reserva. Além disso, existem algumas outras espécies de plantas introduzidas por pescadores e marinheiros. HIDROGRAFIA E METEOROLOGIA As correntes predominantes em Rocas são do rumo Equatorial Sul, com velocidade variando de 1 a 2 milhas por hora. Seus maiores volumes e velocidades são observados em abril e junho. Nos meses de maio e setembro as correntes são incertas e de setembro a março podem se tornar fracas e às vezes insignificantes. A temperatura da água em profundidades superiores a 2 metros varia de 27 a 28,5 ºC. A visibilidade varia de 25 a 40 metros de profundidade e a salinidade fica em torno de 36,7%, tornando-se mais alta na laguna e nas piscinas internas durante a maré baixa . O clima é equatorial, com ventos alísios vindo do Sudeste e temperatura média de 26 ºC, sendo agosto o mês mais quente, outubro o mais seco e a época das chuvas de março a julho. De acordo com os dados da Marinha do Brasil de 1957, o período de chuvas do Atol das Rocas é semelhante ao Arquipélago de Fernando de Noronha, chegando a 250 mm no mês de abril e 6 mm no mês de outubro. NAUFRÁGIOS Os naufrágios são parte da história do Atol das Rocas. Os primeiros relatos de naufrágios ocorridos nos recifes de Rocas são do começo do século XIX, mas sabe-se que Rocas despedaça navios muito antes disso. A primeira citação do Atol das Rocas, em carta náutica, foi publicada em 1502 por Alberto Cantino, representado sob a forma de mancha a Oeste da ilha de Quaresma (hoje conhecida como Fernando de Noronha). Outra menção da existência de Rocas foi um naufrágio ocorrido em 1503 por um navio português, sob o comando de Gonçalo Coelho, que por este motivo descobriu o Atol das Rocas. 1805 - Quase se perdeu em Rocas toda uma esquadra inglesa que se dirigia para a Índia. Bateram nos recifes e naufragaram o "BRITÂNIA" e o transporte "KING GEORGE". 1855 - "COUNTESS OF ZETLAND", barca inglesa que carregava algodão em Maceió-AL e açúcar em Recife-PE. 1856 - O "TRUE TRISTON", sob o comando do Capitão REYNELL experimentou um desembarque nas Rocas para averiguar sinais que pareciam e que de fato eram de sobreviventes de um naufrágio. 1860 - Galera francesa "ÏMPERATRICE DU BRÉSIL", que fazia a linha Havre - Rio de Janeiro. 1865 - A galera a vapor "DUNCAN DUMBAR", viajando de Londres para Sidney, arrebentou seu casco na parte noroeste da borda recifal. O Capitão Swanson navegou numa lancha durante oito dias até o porto do Recife com alguns marinheiros. 117 pessoas e a guarnição conseguiram se abrigar milagrosamente na Ilha do Farol. O paquete "ONEIDA" que ia para Europa, recuperou de passagem os náufragos das Rocas. 1870 - A embarcação "MERCURIUS" bateu no anel recifal e se desconjuntou. Dos 22 homens, apenas 06 sobreviveram. Foram salvos pelo Capitão Cuthbertson, da embarcação "SILVER CRAIG", após 51 dias de desespero. 1871 - O Capitão de Fragata Alves Nogueira viu ainda restos de abrigo dos náufragos do "MERCURIUS". Contou os testemunhos de dezoito naufrágios nos baixios de Rocas. 1880 - O Comandante Antônio Coelho Ribeiro Roma, do cruzador "MEDUSA", relatou que o número de barcos sinistrados não parecera menos de dezenove. 1882 - O Coronel de Engenheiros João de Sousa Melo e Alvim apresentou um relatório ao Ministério da Marinha informando que: "só daqueles navios de que existem as peças principais ou as mais resistentes a ação das intempéries, contei com o Capitão-Tenente José Maria da Conceição Júnior, dezoito naufrágios". 1890 - JOQUERINA. 1982 - Barco pesqueiro PRODUMAR II, com 12 tripulantes. PROJETOS DE PESQUISA Na ReBio do Atol das Rocas foram e estão sendo concluídos 51 projetos de pesquisa, sendo: 1 Plano de Implantação, 7 Monografias, 9 Dissertações, 5 Doutorados e 3 Projetos de Fotografia. A Base Científica do Atol das Rocas está instalada na Ilha do Farol. É um abrigo de madeira composto por dois cômodos (quarto/cozinha), com capacidade para atender até quatro pessoas por expedição. As equipes, que permanecem até 28 dias na área da Unidade de Conservação, são formadas por técnicos da ReBio, pesquisadores e estagiários. Através do Convênio firmado entre o IBAMA e o Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA, foi possível implementar a Base Científica, com o objetivo de atender demandas da Reserva e dos técnicos que realizam atividades de pesquisa. Além disso, foram adquiridos rádios, telefone via satélite, GPS, barco inflável, motor de popa, computador, entre outros equipamentos que atendem o escritório em Natal e o Programa de Educação Ambiental. A fiscalização com o objetivo de reprimir à pesca ilegal na Unidade de Conservação é realizada por técnicos, pesquisadores e estagiários, porém de uma forma precária e insegura. A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira - FAB também realizam frequentemente operações de fiscalização na área, o que tem contribuído para a preservação do Atol e dificultado as ações predatórias de embarcações pesqueiras, além de colaborar com a segurança dos técnicos. Atividades contínuas de pesquisa, educação ambiental e fiscalização na área da Reserva Biológica do Atol das Rocas permitem que seja melhor avaliada a importância desse ecossistema único no Atlântico Sul e possibilitam a realização de um trabalho sério de conservação deste fantástico patrimônio natural da humanidade. CONCLUSÃO A Preservação Ambiental trata-se de uma pesquisa que envolve questões diversas, como conscientização sobre a natureza, manutenção dos recursos naturais e melhoria da qualidade de vida nas cidades, fala de alguns problemas e procura soluções para questões simples como o que fazer para reduzir o lixo que vem se acumulando no planeta e degradando o meio ambiente. O objetivo é a conscientização de todos sobre a grande importância da colaboração, pois, a comunidade não é bem informada e necessita abrir os olhos. Além de procurar desenvolver na população uma consciência preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhe são associados na busca de soluções. Pretendo mostrar que a questão da preservação deve estar embutida na Educação ambiental que, por sua vez, tem de estar além das paredes da escola. A pesquisa inicia-se mostrando como o homem começou a destruir o ambiente e, continua falando sobre o buraco na camada de ozônio, as causas das alterações climáticas, porque existem quilômetros e quilômetros de terra que se encontram em franco processo de desertificação e explora o significado de desenvolvimento sustentável. A pesquisa está fundamentada nos aspectos ambientais contemporâneos, recorrendo-se a referências bibliográficas, através da observação. Conclui-se que, a Preservação ambiental trabalhada de maneira correta no futuro poderá estar extraindo, remédios para muitas doenças de hoje e preservar esse ecossistema é como preservarmos nós mesmos. BIBLIOGRÁFIA MARQUES, A.C. Synopsis of knowledge on cnidarian meduzoa from Brazil. São Paulo: USP. 2003 MIGOTTO, A.E. et. al. Checklist of the Cnidaria Medusozoa of Brazil. São Paulo: USP. 2002. PAIVA, P.C. YOUNG P.S.& ECHEVERRÍA, C.A. The ROCAS ATOLL, BRAZIL: A preliminary survey of the crustacea and polychaete fauna. Rio de Janeiro: Museu Nacional do Rio de Janeiro, v.65, n.3, p.241-250, jul./set.2007 PEREIRA, S.N. et al. Influência do ambiente na distribuição do organismos do ATOL DAS ROCAS. Bahia: UNEB. 2008