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Clp Rockwell Avançado

apostila de clp rockwell avançado

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CONTROLADOR PROGRAMÁVEL ROCKWELL AVANÇADO Índice Introdução 6 O módulo de entrada programável 1771-IQ 7 Leds de estados 8 Opções selecionáveis por microchaves 8 Arquivos especiais 10 O arquivo de interrupção temporizada programável (STI) 10 O arquivo de resolução de defeitos 11 Resposta a uma falha grave 11 Validação de um sub-programa de resolução de defeito 12 Programação 12 Proteção à colocação de tensão após falta de energia 12 As instruções de entrada e saída imediatas 14 A instrução Mensagem 15 Os parâmetros da instrução MSG 15 A tela de controle de dados 17 O bloco de controle 17 Características da rede PCL 21 As aplicações da instrução mensagem (MSG) 21 As instruções "Block Transfer" 22 Os parâmetros da instrução 22 O bloco de controle 23 A palavra de controle (palavra 0) 23 Contagem das palavras pedidas (palavra 1) 24 Contagem das palavras transmitidas (palavra 2) 24 Número do tipo de arquivo (palavra 3) 25 Número do elemento (palavra 4) 25 Exemplos de programação 26 Programação bidirecional 26 Programação independente 27 Programação contínua 28 A ordem de execução das instruções BT 30 As varreduras do PLC-5 31 Microprocessadores 31 Execução do programa 31 Gestão de comunicações 31 As transferências de dados binários 32 As transferências em bloco no modo controlador 33 Transferências em blocos para os chassis de E/S remotos 33 Transferências em bloco para o chassi de E/S local 33 Transferências em bloco prioritárias para o arquivo de resolução de defeitos e STI 34 Os pedidos de transferência em bloco colocados em espera 34 A seqüência de transferência em bloco 35 A seqüência de transferência em bloco com bits de estado 36 O tempo de execução de transferências em bloco 37 O tempo de execução de uma instrução 37 O tempo de espera na fila de espera 38 O tempo de transferência 38 A operação da instrução mensagem 39 A seqüência dos eventos 40 O tempo de transmissão na rede PCL 41 O módulo de saída analógica 1771-OFE 43 Características do módulo 1771-OFE1 43 Comunicação entre o módulo analógico e controladores 44 Instalação 44 Localização dos estrapes de configuração 45 Níveis de saída com o controlador no modo teste 45 Indicadores de diagnóstico 47 Programação 47 Operação de transferência em bloco 47 Programação de uma instrução de transferência em bloco 48 Configuração ("Bloco Transfer Write") 48 Leitura de dados do módulo 1771-OFE ("Bloco Transfer Read") 55 Localização de falhas 56 O módulo de entrada analógica 1771-IFE 57 Características do módulo 1771-IFE 58 Canais de entrada 58 Comunicação entre o módulo analógico e controladores 59 Instalação 60 Localização dos estrapes de configuração 60 Indicadores de diagnósticos 63 Programação 64 Operação de transferência em bloco 64 Programação de uma instrução de transferência em bloco 64 Configuração ("Block Transfer Write") 65 Leitura de dados do módulo 1771-IFE ("Block Transfer Read") 73 Localização de falhas 75 O módulo CP-5 como adaptador 76 A transferência de dados binários com um CP-5 supervisor 76 A programação de dados binários com um CP-5 supervisor 77 As transferências binárias entre os processadores supervisor e adaptador 78 A programação de transferência em bloco entre um CP-5 supervisor e um adaptador 79 Cartas Especiais CLP Família SLC- 500 81 Generalidades sobre a Rede I/O ( RIO) 81 Apresentação da rede Remota I/O (RIO) 81 Endereçamento das entradas/saídas sobre a Rede I/O (RIO) 82 Módulo de comunicação direta 1747 DCM 84 Configuração do módulo DCM 85 Instalação do módulo DCM 86 Ligação do módulo DCM 87 Depanagem do módulo DCM 88 Módulo escrutinador 1747 -SN 89 Configuração do módulo SN 90 Instalação do módulo SN 91 Ligação do módulo SN 92 Depanagem do módulo SN 94 Módulo adaptador 1747 -ASB 96 Configuração do módulo ASB 97 Instalação do módulo ASB 98 Ligação do módulo ASB 99 Introdução Esta apostila é parte integrante do curso "Controladores Programáveis ROCKWELL Avançado" e deve ser usada para acompanhar o curso. Para fazer este curso é necessário ter feito o "Controladores Programáveis ROCKWELL Complementar". É destinado ao pessoal de manutenção que necessita de conhecimentos mais profundos sobre os controladores da família 5 da ROCKWELL. Capacita o treinando a sugerir e/ou modificar, elaborar e a fazer manutenção dos programas das máquinas de produção. Neste curso veremos: Os arquivos especiais, As instruções de entrada e saída imediatas, A instrução Mensagem, As instruções "Block Transfer", As varreduras do PLC-5, e Alguns módulos utilizados com os processadores ROCKWELL. O módulo de entrada programável 1771-IQ O módulo 1771-IQ é um módulo de entrada programável que trabalha com tensões de entrada de 5 a 30V e compreende os circuitos para conversão de 8 entradas para níveis lógicos requeridos pelo processador. Cada circuito de entrada pode ser individualmente programável de maneira a permitir a conexão em modo de geração ou de recepção de corrente com os dispositivos de entrada CC do utilizador. Quando o sentido da corrente vai do dispositivo de entrada CC para a entrada do módulo (figura da esquerda), a entrada do módulo é considerada como receptora de corrente (sentido convencional). Modo recepção de corrente. Modo geração de corrente. Quando o sentido da corrente vai da entrada do módulo para o dispositivo de entrada de CC (figura da direita), a entrada do módulo é considerada como geradora de corrente (sentido convencional). O módulo pode ser programado de maneira a funcionar com nível lógico positivo ou com nível lógico negativo, com retardo de 1ms (máximo) ou 12ms (típico). Com este módulo, o processador pode ser conectado a numerosos dispositivos de entrada, como detectores de posição, comutadores de seleção, botões pulsadores, detectores de proximidades e os detectores fotoelétricos, assim como os dispositivos compatíveis com os circuitos lógicos transistor- transistor. Os dispositivos a recepção de corrente tendo um circuito lógico transistor-transistor e a coletor aberto podem ser conectados a uma entrada de corrente de carga do módulo. Leds de estados Oito "leds" de estados estão localizados na parte frontal do módulo. Cada "led" corresponde a um só circuito do módulo. Quando a entrada introduzida no circuito especificado é verdadeira, o "led" de estado correspondente se acende. Opções selecionáveis por microchaves O módulo dispõe de algumas opções que podem ser escolhidas ajustando-se as microchaves nos seguintes conjuntos: SW-1 ( Determina se o módulo funciona com lógica positiva ou negativa e com retardo de 1ms máximo ou 12ms típico; SW-2 ( Seleciona individualmente cada entrada para a operação em modo receptor de corrente; SW-3 ( Seleciona individualmente cada entrada para a operação em modo gerador de corrente. Seleção para modo recepção de corrente Seleção para modo geração de corrente A figura mostra um exemplo com três dispositivos de entrada ligados ao módulo 1771-IQ, sendo dois destes dispositivos ligados como receptor de corrente e um como gerador de corrente. Arquivos especiais O arquivo de interrupção temporizada programável (STI) A interrupção temporizada programável permite ao processador "varrer" um arquivo de programas a relés especificado de maneira periódica. Quando habilitado e o tempo de interrupção é atingido, o processador interrompe imediatamente a execução do arquivo de programa em curso e executa o arquivo de interrupção especificado. Uma vez terminada a execução do arquivo de interrupção, o processador retoma a execução do arquivo de programa na instrução seguinte. O arquivo de interrupção especificado pode conter todo o programa que necessite aplicação. A figura mostra um exemplo de seqüência de varredura com uma determinada base de tempo. O valor de interrupção pode estar compreendido entre 1 e 32767 milissegundos. Sua precisão é de ±1ms. Ele deve ser determinado em função das necessidades de aplicação. Atenção O intervalo entre as interrupções deve ser maior que o tempo necessário para a varredura do arquivo de interrupção. Se a interrupção ocorrer antes do processador terminar a varredura do arquivo de interrupção, o processador coloca a "1" um bit indicador de falha de advertência no arquivo de estados (palavra 10, bit 02), mas continua a execução do arquivo de interrupção. Controlar então este bit. Para determinar o intervalo de interrupção devemos levar em consideração os seguintes tempos: Varredura de E/S ( 1,5ms Programa em funcionamento ( 5ms/Kpalavras para o total dos arquivos de programa. Transferência em bloco ( Ver capítulo Instruções Block Transfer. As interrupções podem ser validadas entrando os seguintes dados no arquivo de estados do processador: Palavra 30 (S:30) ( Tempo entre os inícios das interrupções temporizadas programáveis. Entrar o valor em ms (1 a 32767), ou zero se não for utilizado. Palavra 31 (S:31) ( Número do arquivo de interrupção temporizada programável. Entrar um valor entre 3 a 999 ou zero se não for utilizado. Um arquivo STI pode ser acessado a qualquer momento. Pode-se validar ou invalidar a interrupção, mudar o arquivo de interrupção ou o intervalo de interrupções se a aplicação o exige, trocando os valores nas palavras 30 e 31 do arquivo de "status". Um zero em uma palavra ou outra invalida a interrupção. Atenção: As interrupções temporizadas programáveis prolongam a varredura do programa em um valor igual ao tempo de interrupção multiplicado pelo número de vezes que a interrupção é exigida durante uma varredura do programa. O arquivo de resolução de defeitos O sub-programa de resolução de defeito é uma resposta programada a uma falha grave. Permite determinar como o sistema responderá ao processador quando este detecta um erro de programação. É possível utilizá-lo na opção como proteção ao detectar um erro de programação à colocação sob tensão no modo execução após falta de energia. Resposta a uma falha grave Quando habilitado e o processador detectar uma falha grave, interrompe imediatamente a execução do arquivo de programa em curso ao nível da instrução com defeito e executa o arquivo de resolução de defeito especificado. Segundo o tipo de erro, o processador: Retorna ao arquivo de programa em curso se ele é recuperável. Pára se o defeito não é recuperável. Os defeitos recuperáveis são indicados pelos bits de falha grave 00 a 07 da palavra 11 do arquivo de estados do processador. Neste caso, é possível programar o arquivo de resolução de defeitos de maneira a que ele apague a palavra 11 que diz ao processador para retomar a operação ao nível da instrução seguinte à instrução em erro do programa em curso. Apagando o bit de defeito o processador passará da varredura do arquivo de resolução de defeitos ao arquivo de programas até que a falha grave seja corrigido. Os defeitos não recuperáveis são indicados pelos bits de falha grave 08 a 15 da palavra 11 do arquivo de estados do processador. Quando o processador detecta um destes defeitos, executa o sub-programa de resolução de defeitos e pára a operação. O processador pára ainda a execução do sub-programa de resolução de defeitos se detecta uma instrução com erro neste sub-programa. Validação de um sub-programa de resolução de defeito O sub-programa de resolução de defeitos é validado pela colocação de um número do arquivo do sub-programa de resolução de defeitos na palavra 29 do arquivo de estados do processador. O sub-programa de resolução de defeitos pode ser validado ou invalidado e ainda pode ser modificado para um arquivo diferente se a aplicação exigir, colocando zero ou um outro número de arquivo na palavra 29. Um zero colocado nesta palavra invalida o sub-programa de resolução de defeitos. O processador salta a este arquivo quando detecta uma falha grave ou em uma repartida após uma falta de energia se o bit 1 da palavra 26 estiver a 1. Programação Recomenda-se programar um contador no sub-programa de resolução de defeitos a fim de contar o número de vezes que o sub-programa de resolução de defeitos foi validado. Após um número pré-selecionado, a lógica deverá abandonar a colocação à zero da palavra 11 e deixar o processador entrar em erro (passagem do modo execução para o modo programação). Se as interrupções temporizadas programáveis ocorrerem durante a execução de um sub-programa de resolução de defeitos, o processador as executarás antes de terminar o sub-programa de resolução de defeitos. Proteção à colocação de tensão após falta de energia Após uma falta de energia é possível proteger o arquivo de programas a relés principal e/ou arquivos de sub-programas da colocação sob tensão direta no modo execução. O processador deve ser programado para varrer o arquivo de sub-programa de resolução de defeitos a fim de decidir se deve retomar a varredura do programa diretamente ou se entra em erro e exige uma intervenção do operador. O bit 1 da palavra de estado 26 comanda esta resposta. Colocar este bit a 1 manualmente no arquivo de estado do processador a fim de proteger o conjunto de arquivos de programa, ou usar este bit nos arquivos de programa (ou sub-programa) que se deseja proteger. Colocar este bit a "1" para a proteção à colocação sob tensão. O processador varre o sub-programa de resolução de defeitos primeiramente. Colocar este bit a "0" se nenhuma proteção é desejada (colocação sob tensão normal). O processador é alimentado diretamente na primeira linha do arquivo do programa. Quando é colocado a "1", o processador varre o arquivo de sub-programa de resolução de defeitos uma vez. O sub-programa de resolução de defeitos pode ser programado para determinar se o estado da máquina o autoriza a responder corretamente ao arquivo de programas ou ao arquivo de sub-programa devendo ser varrido, e permitirá ou invalidará a colocação em marcha em conformidade. O bit 5 da palavra de estado 11 comanda esta resposta. O processador coloca este bit a "1" quando retorna a alimentação após falta de energia. Manipulá-lo a partir do sub-programa de resolução de defeitos como segue: Deixá-lo a "1" para invalidar a colocação em marcha. O processador entra em erro ao fim do sub-programa de resolução de defeitos. Colocá-lo a "0" para permitir a marcha. O processador retoma a varredura do arquivo de programa. Observação: As instruções JMP/LBL podem ser utilizadas para varrer unicamente uma parte do sub-programa de resolução de defeitos associados a uma condição de defeito ou de colocação sob tensão particular. As instruções de entrada e saída imediatas As instruções de entrada e saída imediatas, quando são validadas, interrompem a varredura do programa de dados de E/S. A instrução de atualização prioritária das entradas vão pesquisar os dados de entrada que estejam disponíveis o mais recentemente no grupo de E/S e os coloca à disposição das instruções que lhe seguem no programa. A instrução de atualização prioritária das saídas atualiza um grupo de E/S com as decisões tomadas pela lógica da linha que a precede no programa. Quando uma instrução IIN ou IOT é validada no momento que uma transferência em bloco para o chassi local ocorre, a execução da instrução e a conclusão da execução da varredura do programa são retardadas até que o processador termine a transferência em bloco. O processador responde diferentemente a estas instruções segundo o grupo de E/S endereçado por uma ou outra instrução localizada no chassi local ou remoto. Para as E/S locais, o processador lê os dados dos módulos de entrada e os escreve nos módulos de saída quando a instrução correspondente é validada. Para as E/S remotas, o processador lê o dados de entrada e os escreve na saída na sua memória intermediária de E/S remota quando a instrução correspondente é validada. A comunicação com os módulos de E/S remotos ocorre na varredura de E/S remota que é assíncrona à varredura do programa. Os dados de E/S são apresentados de maneira síncrona à varredura do programa (veja a primeira figura do capítulo "As varreduras do PLC-5"). A instrução Mensagem A instrução Mensagem (MSG) transfere os dados em pacotes em uma rede de comunicação PCL. Estes dados são transferidos entre os processadores PLC-5 ou entre um processador PLC-5 e outros tipos de processadores ou um computador (por intermédio de módulos de interface de comunicação). Cada pacote pode conter até 120 palavras de dados, segundo o tipo de estação e o endereço de destino. A instrução mensagem é uma instrução de saída. Colocá-la no programa do processador inicializando a transferência. As mensagens locais são aquelas enviadas de uma estação para outra na rede PCL. As mensagens remotas são aquelas enviadas entre uma estação da rede PCL e outra da rede Data Highway. Os parâmetros da instrução MSG Entrar o endereço do bloco de controle. Utilizar em seguida a tela especial de monitoração de dados para a entrada dos parâmetros suplementares. O bloco de controle é um arquivo de números inteiros que controla a operação da instrução. Entrar este endereço de arquivo de números inteiros sem o símbolo #, por exemplo: N7:0 (ou qualquer arquivo de números inteiros N) no meio do qual o número de elementos é selecionado. Uma vez entrado o endereço do bloco de controle, entrar os parâmetros da instrução utilizando a monitoração de dados na tela. Entrar os parâmetros da instrução com a ajuda da tela de monitoração de dados mostrada na figura adiante. Entrar as informações em cada zona, selecionando a função correspondente, F1 a F10. F1 ( Selecionar leitura ou escrita. F2 ( Entrar o endereço do arquivo de dados. Este endereço é o elemento de início do arquivo fonte se o processador de controle está selecionado para escrita, ou o elemento de início do arquivo de destino se o processador de controle está selecionado para leitura. F3 ( Entrar o tamanho da mensagem em número de elementos (1 a 1000). F4 ( Selecionar entre local (PCL) ou remoto (Data Highway) via módulo adaptador de comunicação 1784-KA ou 1770-KF2 (série B). Quando a opção remoto for selecionada, as funções de F5 a F7 também devem ser selecionadas. F5 ( Entrar o endereço Data Highway da estação destinatária. F6 ( Assume o valor "0" como defaults para a identificação da ligação. F7 ( Selecionar entre a rede Data Highway ou Data Highway II. Outras são reservadas para uso futuro. F8 ( Entrar o endereço da estação local. Se esse for uma comunicação efetuada com outro processador na rede PCL, este endereço é o da outra estação ( 0 a 77 em octal). Se essa for uma comunicação efetuada com uma estação destinatária na rede Data Highway o número da estação será aquele do módulo adaptador de comunicações que faz a interface entre as duas redes. F9 ( Selecionar entre os processadores destinatários: PLC-2, PLC-3 ou PLC-5. F10 ( Selecionar o endereço de início do arquivo de dados fonte ou destino do processador destinatário. A tela de controle de dados Controla os parâmetros da instrução pela monitoração da tela de controle mostrada na figura. Acessar a tela de controle de dados colocando o cursor sobre a instrução MSG. O bloco de controle O bloco de controle contém os parâmetros da instrução que foram entrados, os bits de comando e estado e os códigos de erros relativos a operação da instrução. Seu comprimento depende do tipo de processador especificado como processador destinatário na tela de entrada de dados. Se um processador PLC-2 é especificado, o arquivo de comando terá um comprimento de 11 ou 12 palavras segundo os endereços utilizados para os endereços da tabela de dados de destino e da tabela de dados do PLC-5. Se um processador PLC-3 ou PLC-5 é especificado, o arquivo de comando terá um comprimento de 11 ou 15 palavras segundo os endereços utilizados para os endereços da tabela de dados de destino e da tabela de dados do PLC-5. A primeira palavra é idêntica para todas as famílias de processadores. Os bits de comando e estado (palavra 0, byte superior) controlam e comandam a operação da instrução. Importante: Com exceção do bit TO (bit 08) não modificar nenhum dos bits de comando ou de estado da instrução mensagem quando esta é validada. EN (bit 15) O bit de validação valida a instrução no momento da transição da linha de falsa para verdadeira e permanece a "1" até o fim da execução, qualquer que seja a condição da linha. Desativa-se quando o bit de executado ou o bit de erro é colocado a "1" e quando a linha torna-se falsa. ST (bit 14) O bit de início ativa-se quando o primeiro pacote é transferido. Desativa-se quando o bit de executado é colocado a "1". DN (bit 13) O bit de executado é ativado no final da transferência do último pacote. É desativado na transição de falsa para verdadeira seguinte. ER (bit 12) O bit de erro é ativado se a transferência falha ou se a transferência de dados com o módulo demora muito e o tempo espira-se (bit TO ativado). Desativa-se na transição da linha de falsa para verdadeira seguinte. CO (bit 11) O bit de continuidade, se for colocado a "1", recoloca o pedido na fila de espera para que a operação seja repetida, quer a linha seja ou não verdadeira. Pode ser controlada pela lógica a relé e/ou inicializado antes da execução do programa. Quando é colocado a "1", a instrução correspondente toma uma posição permanente na fila de espera. Quando é colocada a "0" a transferência só ocorre se a linha for verdadeira. Importante: Certifique-se que ocorra uma transição de falsa para verdadeira após o bit CO ter sido colocado a "1" pelo programa para que a operação seja executada. EW (bit 10) O bit de validação de espera ativa-se quando o pedido entra na fila de espera. Se a fila estiver cheia no momento do pedido, o bit permanecerá a zero até que haja lugar na fila de espera. Desativa-se quando o pacote é transmitido. NR (bit 09) O bit de ausência de resposta ativa-se se a estação destinatária não responde ao primeiro pedido. Desativa-se se a estação responde à tentativa seguinte ou à validação seguinte da instrução. TO (bit 08) O bit de tempo excedido, se for colocado a "1", retira o pedido da fila de espera e coloca o bit de erro a "1" (bit 12), mesmo que a transferência tenha sido iniciada. Enquanto o bit TO permanecer a "1", a mensagem não pode ser recolocada na fila de espera. Importante: Controle este bit com um temporizador no programa. Coloque o valor pré-selecionado a um valor apropriado a fim de detectar os retardos excessivos da transferência de mensagens. Bits 00 a 07 Códigos de erro. Os códigos de erro (palavra 0, byte inferior) indicam as fontes de erro quando a instrução detecta um defeito. Os códigos são apresentados com seus significados correspondentes. Códigos Fonte do erro por categoria Pontos gerais 55 Tempo de transferência muito longo na estação local. 129 Comando ilegal proveniente da estação local. 130 O módulo de comunicação não está funcionando. 146 Ausência de resposta (qualquer que seja o tipo de estação). 211 Formatação incorreta do bloco de controle. 213 Endereço da tabela de dados local entrado incorretamente. O processador não pode responder pelas seguintes razões 131 O processador está desconectado. 132 Está ligado mas apresenta um defeito (problema físico). 133 Utilizou-se um número de estação incorreto. 134 A função pedida não está disponível. 135 O processador está em modo programação. 136 Seu arquivo de compatibilidade não existe. 137 A "buffer" de memória de mensagem está cheio. 139 O processador durante a transferência torna-se inacessível. 231 O processador converteu o endereço incorretamente. 232 Um endereço incompleto foi entrado. 233 Um endereço incorreto foi entrado. 236 O arquivo endereçado não existe no destinatário. 237 Arquivo de destino pequeno para o nº de palavras pedidas. 240 O processador destinatário não pode colocar em pacotes os dados pedidos. 241 Processador destinatário ocupado. 242 Função pedida não disponível. 243 Pedido redundante. 245 Estouro de dados do histograma pelo terminal destinatário. 247 Tipo de dados pedidos não ajustados aos dados disponíveis. Parâmetros de comandos incorretos. Características da rede PCL Rede de passagem de bastão. Até 64 estações (uma estação é um processador, um terminal de programação ou um módulo de interface). Distância máxima de 3400 metros entre a primeira e a última estação. Velocidade de transmissão de 54,7Kbauds. A passagem do bastão garante que cada estação obtenha tempo para enviar uma mensagem. O bastão é constantemente passado de uma estação para outra mesmo se nenhuma mensagem é enviada. Uma estação torna-se mestre quando obtém o bastão e envia uma mensagem a uma outra estação. Quando uma estação termina de comunicar-se, o bastão passa automaticamente para a estação seguinte com o número maior na rede. O tempo de acesso à rede cresce a medida que o número de estações aumenta na rede PCL. Importante: A ligação PCL não é concebida para o controle de dados de tempo real. A exploração, o controle de programa grande, e as modificações "on line" com o terminal podem prejudicar o envio da mensagem para o processador PLC-5, pois ele só pode efetuar uma função de cada vez. As aplicações da instrução mensagem (MSG) O processador PLC-5 executa as instruções de mensagem assíncrona à varredura do programa, e pode manipular os bits de comando e de estado a qualquer momento da varredura do programa. Importante: É recomendado testar os bits de comando ou de estado (em particular o bit de fim) desta instrução uma só vez por varredura do programa. Se necessário, colocar os bits de memorização intermediária a "1" a fim de validar as linhas seguintes a partir destas últimas. Não transferir os dados entre um arquivo de números racionais e um arquivo de números inteiros. Não fazer com que o processador envie uma mensagem para ele mesmo, o que fará com que ocorra uma ausência de resposta. Um processador PLC-5 em modo programação ou em estado de defeito responderá a uma instrução de mensagem. É recomendado programar o processador requisitante para que leia o arquivo de estado do processador interrogado a fim de determinar seu modo (execução, programação ou estado de defeito); isto indica se os dados estão em curso. As instruções "Block Transfer" São duas as instruções de transferência em bloco: BTR e BTW. Estas instruções executam as seguintes funções: O "Block Transfer Write" (BTW) transfere um máximo de 64 palavras de uma vez do processador ao módulo de E/S inteligente no chassi de E/S local ou remoto. O "Block Transfer Read" (BTR) transfere um máximo de 64 palavras de uma vez do módulo de E/S inteligente no chassi de E/S local ou remoto para o processador. A maior parte dos módulos de E/S inteligentes com os quais se comunica o processador são concebidos para as transferências em bloco bidirecionais utilizando uma instrução BTR e BTW. Trata-se de instruções de saída, conforme mostra a figura. Os parâmetros da instrução "Rack" é o número do endereço afetado ao rack de E/S nos quais o módulo de E/S destinatário foi colocado. "Group" é o número do grupo de E/S que especifica a posição do módulo de E/S destinatário no chassi de E/S (faixa de 0 a 7). "Module" é a posição da ranhura no grupo de E/S. Colocar 0 para a ranhura da esquerda e 1 para a da direita no grupo. No caso de endereçamento de uma ranhura, colocar este parâmetro a 0. No caso de utilizar-se módulos de dupla ranhura, colocar este parâmetro também a 0. "Control block" é um arquivo de números inteiros com 5 palavras que controla a operação da instrução. Entrar o endereço do arquivo de números inteiros sem o símbolo #: por exemplo, I7:0 (ou qualquer arquivo de números inteiros) no qual selecionará automaticamente 5 elementos para controlar a operação da instrução. Este endereço não é do tipo de arquivos de controle, R. "Data file" é o endereço do arquivo de dados de transferência em bloco a partir do qual (escrita) ou no qual (leitura) o processador transfere os dados. Entrar este endereço sem o símbolo # "Length" é o número de palavras que o módulo transfere (verificar o parágrafo Contagem de palavras Pedidas e Transmitidas, mais adiante). "Continuous" determina o modo de execução da instrução (verificar o bit CO mais adiante). O bloco de controle A instrução preenche o bloco de controle a partir dos parâmetros entrados da instrução. Confira a figura Parâmetros da instrução Block Transfer logo a seguir. O estado "default" de todos os bits e palavras do bloco de controle é zero. A palavra de controle (palavra 0) Os bits de estado e de comando das instruções BTR e BTW e o endereço do módulo de E/S do chassi são armazenados na palavra de controle. Importante: À exceção do bit TO (bit 08), não modificar nenhum dos bits de estado ou de comando de uma instrução de transferência em bloco no momento em que a instrução é validada. Uma operação errada poder ocorrer. EN (bit 15) O bit de validação valida a instrução no momento da transição da linha de falsa para verdadeira e permanece a "1" até o fim da execução, qualquer que seja a condição da linha. Desativa-se quando o bit de executado ou o bit de erro é colocado a "1" e quando a linha torna-se falsa. ST (bit 14) O bit de início ativa-se quando a transferência de dados começa. Desativa-se quando o bit de executado é colocado a "1" quando a linha passa de falsa para verdadeira. DN (bit 13) O bit de executado é ativado no fim da execução se os dados são válidos. É desativado na transição de falsa para verdadeira seguinte. ER (bit 12) O bit de erro é ativado se a transferência falha ou se a transferência de dados com o módulo leva muito tempo. Desativa-se na transição da linha de falsa para verdadeira seguinte. CO (bit 11) O bit de continuidade, se for colocado a "1", envia um pedido permanente à fila de espera em vista de uma execução repetitiva, quer o processador "varra" ou não a linha. Pode ser controlada pela lógica a relé e/ou inicializado antes da execução do programa. Quando é colocado a "1", a instrução correspondente toma uma posição permanente na fila de espera. Importante: Certifique-se que a linha "sofra" uma transição de falsa para verdadeira após o bit CO ter sido colocado a "1" pelo programa. EW (bit 10) O bit de validação de espera ativa-se quando o pedido entra na fila de espera. Se a fila estiver cheia no momento do pedido, o bit permanecerá a zero até que haja lugar na fila de espera. Desativa- se na transição de falso para verdadeiro seguinte após o bit de erro ou de executado ter sido colocado a "1". NR (bit 09) O bit de ausência de resposta ativa-se se o módulo de transferência em bloco não responde ao primeiro pedido. Permanece a "1" até que a linha "sofra" uma nova transição de falsa para verdadeira. TO (bit 08) O bit de tempo excedido, se for colocado a zero, deixa o processador fazer diversas tentativas, durante quatro segundos, de transferência em bloco para o módulo que não responde antes de colocar a "1" o bit de erro. O bit de tempo excedido pode ser colocado a "1" pelo programa a qualquer momento. Quando é colocado a "1", o processador invalida o temporizador cujo objetivo é controlar o tempo excedido de quatro segundos e pede uma transferência uma vez mais antes de colocar o bit de erro a "1". RW (bit 07) O bit de leitura/escrita é controlado pela instrução: 1 = leitura, 0 = escrita. O endereço do módulo no chassi de E/S é constituído do número do rack, do grupo de E/S, e da posição da ranhura. Bit 06 a 04 Memoriza o número do rack. Bit 03 a 01 Memoriza o número do grupo (0 a 7). Bit 00 Memoriza a posição da ranhura (0 ou 1). Importante: O processador executa as instruções de transferência em bloco de maneira assíncrona à varredura do programa. O estado destes bits pode mudar a qualquer ponto da varredura do programa. Quando estes bits forem testados (o bit de executado em particular), testá-los somente uma vez por varredura do programa a relé. Contagem das palavras pedidas (palavra 1) É o comprimento do bloco da instrução entrada (faixa de 0 a 64). Seu comprimento é determinado pelas necessidades do módulo E/S destinatário ou de aplicação. Se entrarmos o valor 0 nessa palavra, o processador permite ao módulo de E/S determinar seu comprimento real, e se entrarmos 0 ou 64, o processador cria um arquivo de 64 palavras começando pela palavra especificada no arquivo de dados (Data file). Contagem das palavras transmitidas (palavra 2) É o número de palavras transferidas ao módulo. O processador utiliza este número para verificar a transferência. Deve corresponder a contagem de palavras pedidas (a menos que esta palavra 1 do bloco de controle seja igual a 0). Se o módulo não responde, o processador coloca o bit de erro a "1" (bit 12). Quando o comprimento do bloco é fixado em 0 (valor "default"), o módulo de E/S determina o comprimento segundo o número de palavras que ele deve transferir. O contador de palavras transmitidas é portanto verdadeiramente o número de palavras transferidas. Neste caso, o bit de erro (bit 12) não é colocado a "1" pois isso produziria um erro de concordância de contagem das palavras pedidas e das palavras transferidas. Número do tipo de arquivo (palavra 3) O número do tipo de arquivo e o número do elemento especificam o endereço do arquivo BTW ou BTR que se define na instrução. Esta palavra armazena o número do arquivo a partir do qual os dados são escritos, ou a partir do qual são lidos. Número do elemento (palavra 4) É o número do elemento de início no endereço do arquivo BTW ou BTR. Esta palavra armazena o número do primeiro elemento do arquivo. No endereço I7:20, por exemplo, 20 é o número do elemento de inicio. Exemplos de programação Programar o processador para a transferência em bloco utilizando um dos métodos seguintes, baseados nas necessidades da aplicação: Programação bidirecional, Programação independente, Programação contínua. Programação bidirecional Este método de programação, Transferência em Bloco Bidirecional, é recomendado quando se deseja ler e escrever no mesmo módulo de E/S. Fica garantida que a ordem de colocação na fila de espera segue a ordem da varredura do programa. As linhas das instruções BTR e BTW devem ser "varridas" para que as transferências possam ser executadas. Programação independente Recomenda-se este método, Transferência em Bloco Independente, para as leituras e escritas independentes (para diferentes módulos de E/S) Segundo este método, as linhas devem ser "varridas" a fim de que as instruções possam ser executadas. Fica garantida que a ordem de colocação na fila de espera segue a ordem da varredura do programa. As linhas das instruções BTR e BTW devem ser "varridas" para que as transferências possam ser executadas. Programação contínua Utilizar este método de programação, Transferência em Bloco Contínua, para uma resposta rápida e prioritária. Uma vez que as linhas tenham sido "varridas", as instruções continuam a efetuar as transferências (bit CO a "1"), sem levar em conta o fato de que as linhas não são mais "varridas" a menos que o processador detecte um erro, neste caso, as duas últimas linhas reiniciam a operação contínua (veja o exemplo na figura). As linhas das instruções BTR e BTW devem ser "varridas" uma vez para que as transferências em bloco possam ser executadas. Se um erro ocorrer, as linhas de transferência em bloco devem ser "varridas" para a retomada das transferências contínuas. Importante: Quando da utilização do modo contínuo e de escrita para um módulo que não está pronto para responder, a varredura do programa pode ser prolongada se este módulo tiver provisoriamente colocado o bit de ausência de resposta a "1". Os seguintes módulos ativam este bit quando da execução de uma lógica assíncrona às transferências em bloco ou quando da execução de módulos em tempo real: 1771-DA 1771-DB 1771-IFE 1771-OFE 1771-IL 1771-IR 1771-IXE. É recomendado quando a demora por ausência de resposta ocorre, utilizar o bit de tempo excedido para anular as instruções BTW para estes módulos que não respondem em um tempo razoável. A ordem de execução das instruções BT Enquanto as filas de espera BT não estão cheias, o processador executa as instruções de BT na ordem da varredura do programa. Desde que uma fila de espera esteja cheia, o processador pode executar as instruções BT posteriores para este endereço de rack em qualquer ordem. Isto é válido para uma instrução BTR e BTW posterior na mesma linha: o processador pode executar uma ou outra instrução primeiramente, ou retardar a execução de uma ou outra, ou de ambas, durante um número de varredura indeterminado. Uma vez que uma fila de espera esteja cheia de instruções BT em modo contínuo, as instruções BT posteriores para este endereço de rack não serão executadas. Uma fila de espera contém até 17 pedidos BT. Cada número de rack tem uma fila de espera BT com um bit de fila cheia que o processador coloca a "1" quando detecta esta condição. Os bits de fila cheia se encontram no arquivo de estado do processador, palavra 7, bits de 08 a 15. Descrição dos bits da palavra 7 do arquivo de estados: 08 Fila de espera BT para o rack 0 está cheia, 09 Fila de espera BT para o rack 1 está cheia, 10 Fila de espera BT para o rack 2 está cheia, 11 Fila de espera BT para o rack 3 está cheia, 12 Fila de espera BT para o rack 4 está cheia (PLC-5/25), 13 Fila de espera BT para o rack 5 está cheia (PLC-5/25), 14 Fila de espera BT para o rack 6 está cheia (PLC-5/25), 15 Fila de espera BT para o rack 7 está cheia (PLC-5/25). Uma vez colocado a "1", o programa deve colocar a "0" estes bits. Importante: Por medida de segurança e por precaução, recomenda-se que o programa controle permanentemente os bits de fila cheia BT e tome as medidas úteis. As varreduras do PLC-5 Microprocessadores O PLC-5 executa dois grandes tipos de função por intermédio de duas cartas e 4 microprocessadores. Uma carta para a execução do programa que utiliza dois microprocessadores e uma outra carta para a gestão de comunicações que também utiliza dois microprocessadores. Execução do programa Uma carta que utiliza dois microprocessadores. Um microprocessador 68008 que faz: * Varredura do chassi local, * Instruções lógicas, * Gestão interna. Um microprocessador Rockwell que faz: Instruções de base. Gestão de comunicações Uma carta que também utiliza dois microprocessadores. Um microprocessador Z8 que faz: * Varredura dos chassis remotos, * Execução dos Block-Transfers dos chassis remotos, * Gestão da rede PCL. Um microprocessador Z80 que faz: * Execução dos Block-Transfers dos chassi local, * Interface lógica para comunicação com os chassis remotos. As transferências de dados binários O processador "varre" o programa a fim de ler as entradas e atualizar as saídas. "Varre" as E/S locais com uma varredura de E/S síncrona à varredura do programa, mas "varre" as E/S remotas com uma varredura assíncrona separada. A varredura das E/S locais funciona da mesma maneira, quer o processador esteja no modo controlador ou no modo adaptador. O processador: Apresenta todos os dados de E/S de maneira síncrona à varredura do programa. "Varre" os dados de E/S binários no chassi de E/S local de maneira síncrona à varredura do programa. "Varre" os dados de E/S binários nos chassis de E/S remotos de maneira assíncrona à varredura do programa. A varredura de E/S dos chassis remotos transfere os dados de E/S binários entre os adaptadores dos chassis de E/S remotos e a memória intermediária de E/S remota do processador. Efetua uma gestão interna (3ms máximo, 1,5ms típico), uma vez a cada varredura do programa. As transferências em bloco no modo controlador O processador transfere os blocos de dados para ou a partir dos chassis de E/S locais ou remotos quando funciona no modo controlador. O processador destina a tarefa de transferência em bloco a um microprocessador e a varredura de programa a um outro. Em conseqüência, executa as transferências em bloco de maneira assíncrona a varredura do programa, e interrompe a varredura de programa de maneira assíncrona para ter acesso momentaneamente aos arquivos BTR e BTW. O processador executa uma transferência em bloco remoto por rack endereçado por cada varredura de E/S remoto. A transferência em bloco para um chassi local é igual para o modo controlador ou adaptador. Transferências em blocos para os chassis de E/S remotos Se a varredura de programa é duas ou três vezes mais longa que a varredura de E/S remotas, o microprocessador de transferência em bloco (BT) pode executar duas ou três transferências em bloco remotas por varredura de programa e interrompe a varredura de programa duas ou três vezes. Transferências em bloco para o chassi de E/S local O microprocessador BT executa de maneira contínua, todas as transferências em bloco validadas ao chassi de E/S local à medida que cada pedido de transferência em bloco entra na memória intermediária ativa. Não espera que a varredura de E/S coloque estes pedidos na fila de espera. Transferências em bloco prioritárias para o arquivo de resolução de defeitos e STI Se o processador executa uma sub-rotina de resolução de defeitos (#4) ou de interrupção temporizada programável (#3) contendo as transferências em bloco, ele executa estas transferências em bloco imediatamente após o término de transferência em bloco em curso na memória intermediária ativa, antes dos pedidos BT em espera na fila de espera. A instrução de transferência em bloco prioritária não leva em conta o estado de seu bit de tempo excedido e faz somente uma execução. Não faz outra tentativa se o módulo BT não estiver pronto. É recomendado programar as transferências em bloco de sub-rotinas de resolução de defeitos e STI unicamente endereçados ao chassi de E/S local. Advertência: A varredura do programa pára quando da execução de transferência em bloco de uma sub-rotina de resolução de defeitos ou STI para um chassi de E/S remoto. O retardo devido à transferência em bloco remoto pode ser inaceitável para as sub-rotinas de resolução de defeitos e STI. Os pedidos de transferência em bloco colocados em espera Se o programa pede mais de uma transferência para ou a partir do mesmo chassi de E/S em uma mesma varredura de programa, as transferências são colocadas na fila de espera e executados na ordem pedida. A execução de sub-rotinas de resolução de defeitos ou STI, onde os pedidos de transferência em bloco são colocados antes da fila de espera, constituem uma exceção à regra. O microprocessador BT contém uma memória intermediária ativa e uma memória intermediária de fila de espera reservados aos pedidos de transferências em bloco que foram colocados na fila de espera. Os pedidos são colocados diretamente na memória intermediária ativa se a memória intermediária da fila de espera estiver vazia. As transferências não ocorrem enquanto seus pedidos estiverem na fila de espera. A capacidade da fila de espera para o PLC-5/15 e PLC-5/25 é de até 17 pedidos de transferência em bloco por rack. A capacidade da fila de espera para o PLC-5/40 e PLC-5/60 é de até 128 pedidos de transferência em bloco por rack remoto (máximo de 64 por par de canais - 1A/1B, 2A/2B); não há limite de pedidos para os racks locais. A seqüência de transferência em bloco O microprocessador do programa inicializa as transferências em bloco que são executadas na seguinte ordem (confira com a figura adiante): O programa valida a instrução de transferência em bloco. O processador coloca o pedido de transferência em bloco na memória intermediária da fila de espera ou na memória intermediária ativa se a memória intermediária da fila de espera estiver vazia. 3a. Para uma transferência em bloco de escrita (BTW), o processador interrompe momentaneamente a varredura do programa para transferir os dados à memória intermediária ativa a partir do arquivo BTW. A memória intermediária ativa de transferência em bloco transfere os pedidos e os dados de saída ao módulo de E/S local ou ao adaptador de E/S remoto. 3b. Para uma transferência em bloco de leitura (BTR), a memória intermediária ativa envia o pedido de transferência em bloco ao módulo de E/S local ou ao adaptador de E/S remoto. A memória intermediária ativa recebe o aviso de recepção de transferência em bloco e os dados de entrada quando a mesma atualiza as transferências em bloco ou na varredura de E/S seguinte. O processador interrompe momentaneamente a varredura do programa para transferir os dados de entrada ao arquivo BTR. 4a. Para os módulos de E/S locais: todos os módulos de transferência em bloco locais cuja as instruções são validadas são lidos de maneira contínua pelo processador na ordem de sua colocação na fila de espera. 4b. Para as E/S remotas: um módulo de transferência em bloco remoto é lido pelo processador para cada endereço de rack por varredura de E/S remota. 5. A memória intermediária ativa apaga-se e aceita o pedido seguinte da fila de espera após confirmação de uma leitura válida ou após uma escrita. 6. Quando uma interrupção temporizada programável ou uma sub-rotina de resolução de defeitos é validada, seu pedido é colocado antes dos pedidos de transferências em bloco colocados na fila de espera, assim que a memória intermediária ativa termina sua transferência em curso. 7. Os dados sendo apresentados ao programa de maneira assíncrona, podem mudar no decorrer da varredura do programa. Para assegurar uma continuidade dos dados, é recomendado colocar os dados na memória intermediária no início do programa. A seqüência de transferência em bloco com bits de estado A explicação detalhada seguinte descreve o processo do microprocessador de programa e o microprocessador de transferência em bloco, e indica em que momento os diversos bits de estado e de comando são colocados a "1". O microprocessador de programa Detecta que a linha está válida. Coloca o bit de validação a "1" (bit 15). Detecta o estado do bit de leitura/escrita (bit 07). Coloca o pedido como a seguir logo que o pedido seja feito pelo programa: Na memória intermediária ativa, se estiver disponível. O processador coloca o bit de início (bit 14) a "1" e começa a transferência. Na fila de espera, se a memória intermediária ativa não estiver disponível. O processador coloca o bit de validação de espera (bit 10) a "1". Se a fila de espera estiver cheia, é possível que as transferências não sejam efetuadas na ordem desejada. O microprocessador continua a tentar colocar o pedido na fila de espera. Coloca o bit de validação de espera (bit 10) a "1" para indicar o momento no qual o pedido entra na fila de espera. O microprocessador de E/S Transfere o pedido para ou a partir do chassi de E/S logo que o pedido tenha chegado à memória intermediária ativa. Detecta se o módulo não responde e, se for o caso, coloca o bit de ausência de resposta Se nenhuma resposta é obtida, o pedido é recolocado na fila de espera até que um temporizador faça o controle de tempo excedido de 4 segundos, na condição de que o bit de tempo excedido (bit 08) esteja a "0". Se se tratar de uma leitura, ele transfere os dados para o arquivo BTR a partir do módulo. Se se tratar de uma escrita, ele transfere os dados do arquivo BTW para o módulo. Coloca a "1" o bit de executado (bit 13) ao fim de uma transferência válida, ou o bit de erro (bit 12) se ele detecta dados inválidos ou de outros erros. Notifica a memória intermediária ativa para aceitar o pedido seguinte. Verifica o estado do bit de continuidade (bit 11). Se estiver colocado a "1", recoloca o pedido na fila de espera em vista de uma execução repetitiva se um erro não ocorrer. O tempo de execução de transferências em bloco O tempo de execução de uma transferência em bloco é a soma de três eventos: O tempo de execução de uma instrução, O tempo de espera na fila de espera, O tempo de transferência. O tempo de execução de uma instrução O tempo em microssegundos que levam o processador a executar uma instrução de transferência em bloco depende das fórmulas a seguir para o PLC-5/15 e o PLC-5/25: Tempo de escrita = 310 + 11,2Q + 5,4W Tempo de leitura = 250 + 11,2Q Onde, Q = número de pedidos de transferências em bloco colocados na fila de espera para o mesmo chassi de E/S com o bit de continuidade colocado a "1". W = número de palavras transferidas. O tempo que levam o processador a executar uma instrução de transferência em bloco para o PLC-5/40 e o PLC-5/60 é o mesmo para leitura e escrita: 450 microssegundos: O tempo de espera na fila de espera O tempo de espera na fila de espera é a soma dos tempos de transferências que podem ainda ocorrer antes que o pedido de transferência em bloco seja endereçado ao mesmo chassi de E/S. O tempo de transferência O tempo de transferência em milissegundos entre a memória intermediária ativa e o módulo começa quando a instrução coloca o bit de início a "1" e termina quando coloca o bit de executado a "1". Depende da transferência se é efetuada a um chassi de E/S local ou remoto. Os tempos estão indicados nas fórmulas apresentadas. Onde, C ( número de chassis de E/S remotos. W ( número de palavras a transferir. X ( 86 microssegundos para 8 ou menos "block transfers" na fila de espera no rack local. 300 microssegundos para mais que 8 "block transfers" na fila de espera no rack local. Nota: Este tempo supõe que nenhum outro "block transfer" está na fila de espera para a mesma ranhura e que "block transfers sucessivos para uma mesma ranhura são executados a cada 1000 microssegundos". A operação da instrução mensagem A instrução de mensagem inicia e controla a transferência de dados entre processadores na rede PCL ou Data Highway de modo muito semelhante à maneira que as instruções de transferência em bloco transferem os dados entre um processador e os módulos de E/S inteligente em uma rede de E/S remota. O processador PLC-5 valida uma transferência de mensagem na varredura do programa. Inicia o processo de pedido e de transferência de dados de entrada e de saída na varredura de entrada e saída seguinte. Coloca os dados transferidos na memória quando são recebidos, independente da varredura do programa. Processa um máximo de 1000 elementos por mensagem, dividindo os dados em pacotes de aproximadamente 90 palavras cada. Segundo o tipo de dados (uma, duas ou três palavras por elemento), o pacote pode ser de 90, 45 ou 30 elementos, respectivamente A velocidade de transferência por pacote depende do número de pedidos e transferência de mensagens (até 21) que são executados em paralelo enquanto se encontram na fila de espera. O processador otimiza o tempo de transferência por pacotes transferindo os pacotes sem aguardar a resposta. O processador transfere um pacote por varredura de E/S, passando ao pedido seguinte e ao pacote seguinte a cada varredura de E/S. Por exemplo, um pedido tendo 6 pacotes será executado em 6 ciclos ou mais na pilha da fila de espera. Seja os pacotes de entrada ou de saída não faz diferença. O processador empilha cada um dos tipos de pacotes até que a pilha esteja constituída de 21 pedidos. Uma instrução de mensagem (MSG) permanece ativa até que o processador coloque o bit de fim a "1" após ter detectado que a transferência do último pacote de mensagem foi transferido com sucesso, e apaga em seguida o pedido da fila de espera. A seqüência dos eventos O programa inicia uma transferência de mensagem que é executada pelo microprocessador de programa e pelo microprocessador de E/S na seguinte seqüência: O microprocessador de programa Detecta se a linha é verdadeira. Coloca o bit de validação (bit 15) a "1". Coloca imediatamente o pedido na fila de espera e coloca o bit de validação de espera (bit 10) a "1". Se a fila de espera estiver cheia, repete este procedimento a cada varredura do programa até que seja conseguido. O bit de validação (bit 15) permanece a "1" até que o pedido entre na fila de espera, e até que ele seja colocado a zero pelo bit de executado (bit 13). O microprocessador de E/S Detecta se os buffers de memória de entrada do processador destinatário estão cheio, no caso positivo, coloca o bit de ausência de resposta (bit 09) a "1" para este pedido, e recoloca o pedido na fila de espera. O processador destinatário coloca em fila de espera um máximo de 30 pedidos (cinco para o PLC-5/15, série A) de cada vez, e responde a cada um deles assim que possível. Faz uma nova tentativa antes de retirar o pedido original da fila de espera, e coloca o bit de erro a "1". Os bits de erro e de ausência de resposta são resetados na próxima validação da instrução. Transfere os dados para ou a partir de cada processador destinatário, o pedido e o pacote seguintes, para todos os pedidos da fila de espera. Transfere os pacotes inteiros a cada varredura e o restante na última varredura de E/S. Se a varredura levar muito tempo e o programa colocar a "1" o bit de tempo excedido (bit 08), o microprocessador da varredura de E/S retira o pedido (cuja a transferência está em curso) e coloca o bit de erro a "1" (bit 12). O valor pré-selecionado do temporizador deve ser posicionado segundo as necessidades da aplicação. O bit de fim (bit 13) é invalidado. O bit de erro (bit 12) é resetado na próxima validação da instrução. Importante: É recomendado utilizar um temporizador para colocar o bit de tempo excedido a "1" (bit 08) com um valor pré-selecionado proporcional ao número de mensagens na fila de espera e ao número de estações na rede PCL como a seguir: Para menos de 10 estações PCL, utilizar 50ms por mensagens. Para mais de 10 estações PCL, utilizar 75ms por mensagem. Coloca a "1" o bit de fim (bit 13) ao final de uma transferência válida, ou o bit de erro (bit 12) se detecta uma transmissão ruim. Para os dados de entrada, o programa desloca os dados do arquivo de mensagem de entrada na memória após o microprocessador de varredura de E/S ter colocado o bit de fim (bit 13) a "1", se nenhum erro tiver sido detectado. Notifica a fila de espera, se estiver previamente cheia, para aceitar o pedido seguinte. Verifica o estado do bit de continuidade (bit 11). Se estiver a "1", reenvia o pedido à fila de espera para execuções repetidas se a transmissão tiver sucesso. O tempo de transmissão na rede PCL O tempo exigido por um processador PLC-5 para enviar (escrever) ou receber (ler) uma mensagem com um outro processador PLC-5 na rede PCL depende geralmente do número: De estações na rede PCL. De mensagens transmitidas a partir de estações ativas. De bytes de dados de todas as mensagens transmitidas. De pedidos de mensagens colocados na fila de espera antes da mensagem em questão na estação possuidora do bastão. O tempo inicia com a colocação a "1" do bit de validação de espera e termina com a colocação a "1" do bit de fim, do programa da estação que envia a instrução de mensagem. As etapas de uma operação de leitura (estação A lendo de B) são as seguintes: A estação A valida a instrução de mensagem no programa. A estação A obtém o bastão e transmite o comando de leitura (a estação B acusa imediatamente a recepção dos dados). A estação B obtém o bastão e transmite os dados pedidos. A estação A recebe os dados e acusa imediatamente a recepção. A estação A coloca o bit de fim a "1". As etapas de uma operação de escrita (estação A escrevendo em B) são as seguintes: A estação A valida a instrução de mensagem de seu programa. A estação A obtém o bastão e transmite os dados com o comando (estação B acusa imediatamente a recepção). A estação A coloca o bit de fim a "1" quando recebe a acusação de recepção. O tempo de execução das mensagens (em milissegundos) para a transmissão dos parâmetros de um pacote é estimado da seguinte maneira: "Tipo de processador"Fórmula " "PLC-5/15 e PLC-5/25"Duração da mensagem = TP + TT + OH + P + 8(nº de " " "mensagens) " "PLC-5/40 e PLC-5/60"Duração da mensagem = TP + TT + OH + 8(nº de " " "mensagens) " Onde, TP = Passagem do bastão = (1,5)(1 + nº de estações na rede PCL). TT = Tempo de transmissão = (0,28)(nº de palavras de dados). O número de palavras de dados é para todas as mensagens transmitidas para uma passagem do bastão na rede PCL. OH = Tempo do sistema na rede PCL. P = Tempo da maior varredura do programa para todos os processadores da rede PCL = valor de aplicação em milissegundos. As suposições feitas nesses cálculos são as seguintes: Os processadores conversam em pares (nada colocado na fila de espera do buffer de memória de entrada do processador destinatário). As mensagens são iguais ou inferiores a um pacote (240 bytes). Não há novas tentativas devido a interferências na rede PCL. Por exemplo, são necessários aproximadamente 48ms para enviar uma mensagem de 10 palavras a uma outra estação quando existem cinco estações na rede e nenhum outro tráfego afeta a execução da mensagem, se se supor que a maior varredura do programa é de 8ms. A execução com mensagem na fila de espera é mais longa. Atenção: Uma instrução mensagem (MSG) quando programado em um arquivo de resolução de defeito ou de interrupção temporizada programável, contrariamente às instruções de transferência em bloco, não têm prioridade na fila de espera. O módulo de saída analógica 1771-OFE O módulo de saída analógica 1771-OFE é um módulo inteligente com capacidade de transferência em bloco, que converte valores binários de 12 bits ou BCD, em sinais analógicos nas suas quatro saídas. Este módulo apresenta duas versões de operação. Para tanto, deve-se escolher entre a utilização do módulo 1771-OFE1 que possui três faixas de tensão selecionáveis para cada canal (1 a 5Vcc, 0 a 10Vcc e -10Vcc a +10Vcc) ou o módulo 1771-OFE2 que opera somente com uma faixa de corrente de 4 a 20mA. A Michelin utiliza somente o módulo 1771-OFE1, ou seja, saída de tensão, sendo assim abordaremos somente este módulo. A transferência de dados entre a memória do controlador e a memória do módulo é permitida através da utilização das instruções de transferência em bloco. A instrução BTW transfere, em uma única varredura de programa, até 13 palavras de dados da memória do controlador ao módulo OFE, para que o mesmo efetue a conversão dos dados de digital para analógico. Depois que os dados forem convertidos em sinais analógicos, os mesmos são enviados aos canais de saída pertinentes. No caso da utilização de uma instrução BTR, cinco palavras de dados são transferidas da memória do módulo para a tabela de dados do controlador. Essa instrução é utilizada para fins de depuração. O módulo OFE converte os dados, que foram recebidos em unidades de medida, para os respectivos sinais analógicos. Nos quatro canais de saída analógica do módulo OFE pode-se conectar até quatro dispositivos analógico, tais como: Variadores de velocidade, Válvulas proporcionais, Amplificadores de sinal, etc. Todas as entradas dos dispositivos analógicos devem se adequar às tensões de cada canal de saída do módulo. Características do módulo 1771-OFE1 Em um sistema PLC, o módulo de saída apresenta as seguintes característica: Quatro saídas diferenciais igualmente isoladas; Escala selecionável em unidades de medida; Não é necessário alimentação de campo. O módulo de saída é alimentado pela fonte de alimentação do chassi de E/S, através de sua placa de fundo; Corrente máxima de saída de 10mA por canal; Apenas uma ranhura de E/S é ocupada. Comunicação entre o módulo analógico e controladores Os dados provenientes do dispositivo de entrada são gerados pelos módulos de entrada do sistema PLC ou pelo programa de aplicação e armazenados na tabela de dados do controlador. Quando a varredura do programa for iniciada, os dados armazenados na tabela de dados do controlador serão transferidos para a memória do módulo de saída OFE, através de uma instrução BTW. O módulo de saída OFE efetua a conversão de dados de digital a analógico. Depois de convertidos, os dados são enviados aos canais de saída pertinentes. Os sinais analógicos, gerados pelo módulo de saída, estão situados dentro da faixa de saída especificada na configuração do módulo. Quando a varredura do programa for iniciada, o controlador recebe, através de uma instrução BTR, as informações de diagnóstico provenientes do módulo de saída. Instalação O circuito lógico do módulo é acionado pela fonte de alimentação do chassi de E/S, através de sua placa de fundo e não requer nenhuma fonte de alimentação externa. Cada módulo de saída requer uma corrente de 1,5A a uma tensão de 5,0Vcc. Localização dos estrapes de configuração Antes do módulo ser inserido no chassi de E/S, ele deve ser configurado. Essa configuração é realizada através dos estrapes de configuração localizadas na placa de circuito impresso do módulo, para cada canal de saída (confira com a figura mostrada). Os estrapes de 5 a 10 corresponde ao canal 1, os de 13 a 18 ao canal 2, os de 21 a 26 ao canal 3 e os de 29 a 34 ao canal 4 conforme mostra a tabela. Níveis de saída com o controlador no modo teste Se o controlador estiver no modo OPR e o módulo falhar, o controlador gerará uma condição de rearme das E/S, e uma tensão será gerada nas saídas do módulo. Isso também ocorre quando se coloca o controlador no modo TESTE. Para limitar o valor desta tensão de saída, deve-se inserir um strap de configuração (parte superior da figura). Esta é uma característica de segurança muito importante. Caso ocorra uma falha no módulo, pode-se selecionar a sua faixa de saída para o valor máximo, mínimo ou médio (MÁX, MÍN, MID). Essa seleção de faixa pode ser feita colocando-se um strap de configuração sobre dois pinos do grupo de quatro, os quais são identificados por MÁX, MÍN e MID na placa de circuito do módulo. Se um strap de configuração não for inserido, o módulo selecionará o valor intermediário (MID) automaticamente. Se a minisseletora número 1 do grupo de minisseletoras da placa de fundo do chassi de E/S estiver ligada, as saídas do módulo permanecerão em seu último estado, ignorando os estrapes de MÁX, MÍN e MID. Quando ocorrer uma falha, a minisseletora número 1 dever estar desligada (saídas do chassi desenergizadas) para que o strap entre em operação. A tabela a seguir relaciona as faixas de saída e os seus respectivos valores mínimos, médios e máximos. Esses valores são válidos quando: O módulo falhar e a minisseletora número 1 no chassi de E/S estiver desligada, ou O controlador estiver no modo PROG ou TESTE e a minisseletora número 1 no chassi de E/S estiver desligada. Se a comunicação entre o módulo e o controlador for interrompida, as saídas permanecerão no seu último estado. Indicadores de diagnóstico O módulo de saída apresenta dois "LEDS" indicadores de diagnósticos: OPERAÇÃO (verde) ( Aceso indica que o módulo foi energizado e apresenta um estado de funcionamento normal; FALHA (vermelho) ( Aceso indica a ocorrência de uma falha. Está normalmente apagado. Quando o módulo é energizado, um autodiagnóstico é executado. No caso do módulo não passar pelo autodiagnóstico, o "led" indicador de falha se acenderá. Caso esteja normal, o "led" indicador de FALHA apagará e o "led" indicador de OPERAÇÃO acenderá, indicando que o módulo está pronto para entrar em operação. Programação Operação de transferência em bloco A transferência em bloco é uma combinação de uma instrução de transferência em bloco com instruções condicionantes e linhas de suporte, empregada para transferir até 64 palavras de 16 bits de dados de ou para a tabela de dados do controlador em um única varredura do módulo de E/S. Essa transferência substitui a programação de transferência simples, na qual somente uma palavra de dados é transferida na varredura do módulo de E/S ou de sua correspondente palavra na tabela imagem de E/S. A transferência em bloco pode ser executada como uma operação de leitura, escrita ou bidirecional. O módulo de saída OFE emprega a operação de leitura (BTR) e a operação de escrita BTW). Durante a operação de escrita, os dados são transferidos da memória do controlador para a memória do módulo OFE enquanto que na operação de leitura os dados são transferidos da memória do módulo para o controlador. O controlador utiliza dois bytes da tabela imagem de E/S para comunicar- se com o módulo de saída OFE. O byte correspondente ao endereço do módulo, na tabela imagem de saída (byte de controle), contém o bit de leitura ou escrita para iniciar a operação de transferência de dados. O byte que corresponde ao endereço do módulo, na tabela imagem de entrada (byte de estado), contém o bit de executado e é empregado para sinalizar que a transferência foi completada. O fato de utilizar-se o byte superior ou inferior da palavra da tabela imagem de E/S, depende da posição do módulo OFE no grupo de módulos do chassi de E/S. Quando o módulo estiver na ranhura inferior, é utilizado o byte inferior e, quando estiver na ranhura superior, é utilizado o byte superior. Programação de uma instrução de transferência em bloco Para que o controlador execute a transferências dos dados (ler e escrever) com o módulo de saída OFE, deve-se incluir instruções BTR e BTW no programa de aplicação. Block Transfer Write É a transferência de um bloco de informações da tabela de dados do controlador para um módulo de E/S, sendo utilizada para transferir os dados do controlador para a memória do módulo OFE. Esta instrução é programada como uma instrução de saída e ocupa duas palavras do programa de aplicação. Block Transfer Read É a transferência de um bloco de informações de um módulo de E/S para a tabela de dados do controlador, sendo utilizada para receber dados do módulo OFE. Esta instrução é programada como uma instrução de saída e ocupa duas palavras do programa de aplicação. Configuração ("Bloco Transfer Write") Devido ao grande número de dispositivos analógicos disponíveis e à grande variedade de aplicações possíveis, deve-se configurar o módulo para adequar-se ao dispositivo analógico e à aplicação em específico. Essa configuração pode ser feita com a utilização de uma instrução "Block Transfer Write", cujo bloco de dados deve ter 13 palavras de comprimento. Estas palavras contêm os dados de saída e informações sobre o formato de dados e a conversão de escala. As quatro primeiras palavras no bloco de dados da instrução BTW contêm dados reais, em formato binário de 12 bits ou BCD, que são convertidos pelo módulo em sinais de tensão. A quinta palavra no bloco é chamada de palavra de configuração. Essa palavra informa ao módulo sobre o formato dos dados e sobre a utilização ou não da escala. As oito palavras restantes (palavras de 6 a 13) no bloco são reservados para armazenar os valores mínimos e máximos de escala. Esses valores devem ser introduzidos caso se queira selecionar escala para um canal em específico. Palavra de dados (palavras 1 a 4) As palavras de 1 a 4 do bloco de dados da instrução BTW contêm os dados que serão transferidos para as saídas analógicas do módulo OFE. Este converte os sinais digitais para analógico para os periféricos ligados ao módulo de saída. Palavra de configuração (palavra 5) A quinta palavra no bloco de dados da instrução BTW é a palavra de configuração do módulo. Essa palavra contém informações sobre: Polaridade dos dados (bits 00 a 03), Polaridade da escala (bits 04 a 11), e Formato dos dados (bit 15). Durante a inicialização, o módulo tem como condições iniciais: Palavras de dados positivos, Nenhuma conversão de escala, e Dados BCD. Os bits da palavra de configuração do módulo OFE tem as seguintes funções: Sinal dos dados (bits 00 a 03) ( Esses bits são utilizados para indicar a polaridade dos dados armazenados nas palavras de dados de 1 a 4. Quando esses bits são energizados, significa que os dados armazenados nessas palavras são negativos. Se desenergizados, indica que esses valores são positivos. Polaridade do valor mínimo de escala (bits 4, 6, 8 e 10) ( Esses bits são utilizados para indicar a polaridade dos valores mínimos de escala para as palavras de dados de 1 a 4. Quando esses bits são energizados, significa que os valores mínimos de escala para essas palavras são negativos. Se desenergizados, indica que esses valores são positivos. Polaridade do valor máximo de escala (bits 5, 7, 9 e 11) ( Esses bits são utilizados para indicar a polaridade dos valores máximos de escala para as palavras de dados de 1 a 4. Quando esses bits são energizados, significa que os valores máximos de escala para essas palavras são negativos. Se desenergizados, indica que esses valores são positivos. Formato dos dados (bit 15) ( Esse bit é utilizado para informar ao módulo qual o formato dos dados que serão transferidos da tabela de dados do controlador para a memória do módulo. Quando esse bit é energizado, significa que o formato dos dados é binário de 12 bits. Se desenergizado, indica que o formato de dados é BCD. O valor da tensão de cada saída do módulo é proporcional ao valor especificado na palavra de dados do canal. A escala de saída se divide em 4096 partes, o que significa que, à medida que o valor aumenta ou diminui, o sinal de saída aumenta ou diminui em 1/4096 da escala total. A tabela demonstra o aumento de tensão designada para cada bit nas quatro escalas de saída diferentes. Por exemplo, se a palavra de dados do canal contém o valor 0000011111111111 (2047 em decimal), a saída para esse canal será de 2047/4095 ou aproximadamente metade da escala total. Para determinar o valor da palavra de dados necessário para gerar uma tensão utilize a seguinte fórmula: Valor = valor da palavra de dados. Vesp = tensão específica, Vmin = tensão mínima da escala (ver tabela), V/bit = variação da tensão por bit (ver tabela). Exemplo: Faixa de saída 0 a 10Vcc Formato de saída binário de 12 bits Tensão especificada 9,0V V/bit 2,441mV/bit Valor = = 3687 (decimal) = 0000111001100111 Para obter uma saída de 9,0V, deve-se introduzir o valor 0000111001100111 na palavra de dados. Esses valores são transferidos da tabela de dados do controlador para a memória do módulo OFE1 através de uma operação BTW. Pode-se digitar os dados de entrada do módulo através do terminal, e também fazer com que as informações, que forem introduzidas no controlador a partir dos módulos de entrada, gerenciem as características de saída do módulo. Os valores dos módulos de entrada podem ser manipulados através das instruções do programa, e devem estar dentro da mesma faixa de entrada do módulo de saída analógica (BCD de 0 a 4095 ou binário de 12 bits). Se as informações de entrada do controlador gerenciam as saídas do módulo, os dados escritos no módulo de saída deverão seguir determinadas restrições: os dados BCD devem estar dentro da faixa de -4095 a 4095 os dados binários devem estar dentro da faixa de -4095 a 4095 (-FFF a FFF) Nota: Os dados binários estão fisicamente limitados nas faixas de 0 a 4095 e de 0 a FFF (base 16), mas pode-se utilizar faixas negativas, energizando-se os bits de "dados negativos" localizados na quinta palavra do bloco de dados da instrução BTW. Conversão de escala (palavras 6 a 13) O módulo OFE pode executar conversão linear de dados sem escala para unidade de medida, tais como: litros/minuto, graus centígrados, quilos/centímetro quadrado. No módulo de saída, os dados sem escala têm uma faixa de 0 a 4095 ou -4095 a +4095, dependendo da faixa de saída escolhida. A resolução desses dados é binária, correspondendo à 1/4095. No caso de valores sem escala, a resolução é semelhante à de dados sem escala, e isso é válido para qualquer faixa selecionada. Cada canal de saída pode ter uma escala, independente das demais. A característica de escala é implementada introduzindo-se os valore máximos e mínimos das faixas de escala (formato BCD) nas palavras de 6 a 13 do bloco de dados da instrução BTW. Polaridade do valor de conversão de escala: Os bits de 4 a 11 da palavra de configuração no bloco de dados da instrução BTW são utilizados para determinar a polaridade dos valores de conversão de escala. Para que a escala aceite dados ou habilite um valor de escala negativo, deve-se energizar o seu correspondente bit de escala negativa localizado na palavra de configuração. Se um canal correspondente não estiver em escala, os bits de sinal são ignorados. Para selecionar a polaridade dos valores máximos de escala, utilize os bits 5, 7, 9 e 11 da palavra de configuração do módulo. Se esses bits estiverem no estado energizado, significa que os dados serão negativos, e serão positivos se os bits estiverem no estado desenergizado. O bit 5 dessa palavra corresponde ao canal 1, o bit 7 ao canal 2, o bit 9 ao canal 3 e o bit 11 ao canal 4. A polaridade dos valores mínimos de escala é selecionada através dos bits 4, 6, 8 e 10 da palavra de configuração do módulo. Se esses bits estiverem no estado energizado, significa que os dados serão negativos, e serão positivos se os bits estiverem no estado desenergizado. O bit 4 dessa palavra corresponde ao canal 1, o bit 6 ao canal 2, o bit 8 ao canal 3 e o bit 10 ao canal 4. Valores máximos e mínimos de escala: As palavras de 6 a 13 do bloco de dados da instrução BTW são utilizadas para armazenar os valores máximos e mínimos de conversão de escala para cada canal do módulo OFE. A palavra 6 corresponde ao valor mínimo da conversão de escala do canal 1, a palavra 7 ao valor máximo de escala do canal 1, a palavra 8 para o valor mínimo de escala do canal 2 e assim sucessivamente. Os valores máximos e mínimos de escala são os limites superiores e inferiores dos dados de entrada. Esses valores são designados durante a configuração do módulo e estão na faixa de -9999 a +9999 para cada canal. O módulo lê esses valores, provenientes da operação de BTW, e os converte automaticamente em escala. Ainda que menos de quatro canais sejam colocados em escala, ser executada uma operação de transferência em bloco completa de 13 palavras. Se forem selecionadas as faixas de 1 a 5V ou 0 a 10V, e se um canal específico não for convertido em escala, o valor máximo de escala dever ser ajustado para 4095, e o valor mínimo para 0000. Se for selecionada a faixa de ±10V, o valor máximo de escala dever ser 4095, e o mínimo -4095. Dependendo do valor mínimo de escala será necessária a energização do correspondente bit de polaridade da palavra de configuração. Por exemplo, a faixa escolhida é de 1 a 5V, o formato de dados é BCD e a entrada termopar registra uma temperatura entre 100 e 900 graus centígrados. Para que essa escala de temperatura corresponda a de um medidor de saída, deve-se introduzir os seguintes valores mínimos e máximos nas palavras 6 e 7 do bloco de dados da instrução BTW: Palavra 6 = 0100 Palavra 7 = 0900 Se o controlador enviar ao módulo um valor que corresponda a 350 graus centígrados, esse valor será inserido na escala de 100 a 900 graus centígrados, e a correspondente tensão de saída será de 2,25V, o que conseqüentemente posicionará a escala para 39% da escala total. Leitura de dados do módulo 1771-OFE ("Bloco Transfer Read") A instrução "Block Transfer Read" transfere 5 palavras do módulo de saída para a tabela de dados do controlador em uma única varredura do programa. O programa de aplicação do controlador solicita a transferência de dados da memória do módulo de saída para a memória do controlador. O módulo OFE permite que uma depuração do programa de aplicação seja executada, através da utilização de uma instrução BTR de cinco palavras. Se uma solicitação de BTR for superior ou inferior a cinco palavras, o módulo ignorar o byte de controle incorreto do módulo (MCB - Module Control Byte = Byte de Controle do Módulo) e ainda executar a operação de BTR de cinco palavras. Importante: Se o programa de aplicação utilizar uma instrução BTR, os bits 6 e 7 do byte de controle do módulo (bits de habilitação das instruções de BTR e BTW) não serão energizados simultaneamente. Dados enviados aos CDAs (palavras 1 a 4) As quatro primeiras palavras no bloco de dados da instrução BTR apresentam os 12 bits de dados enviados aos conversores digital/analógico (CDAs) do módulo. Essas quatro palavras aparecem no formato binário de 12 bits, independente do modo de operação do módulo (BCD ou binário de 12 bits). Palavra de estado (palavra 5) A quinta palavra contém o estado de cada palavra enviada ao CDA, ou seja, ela informa se os dados estão fora da faixa ou se a escala está programada de forma incorreta. Essa palavra também indica se a função rearme de E/S foi acionada (com o controlador no modo PROG/TESTE ou OPR. Os bits de 0 a 3 são utilizados para indicar a validade dos dados de entrada. Quando são energizados significa que os dados de entrada não são válidos. Não são desenergizados até que uma instrução de transferência em bloco seja executada corretamente. O bit 3 corresponde ao canal 4, o bit 2 ao canal 3 e assim sucessivamente. O bit 14 é utilizado para acionar a função de rearme de E/S. Quando é energizado, indica que o controlador está operando no modo TESTE ou PROG (conseqüentemente, os dados da instrução de transferência em bloco não estão sendo gravados na memória do módulo OFE). Localização de falhas "Condição "Causa provável "Providências a serem tomadas " "O indicador OPR "O Módulo não está "Verifique a alimentação do chassi de " "(verde) não se "recebendo "E/S. " "acende. "alimentação "Desligue a alimentação do chassi, " " "adequadamente. "remova e insira novamente o módulo no" " " "chassi e religue a alimentação. " "Bit mais "Erro na EPROM. "Verifique o programa de aplicação a " "significativo na "Erro de seqüência. "fim de localizar possíveis instruções" "palavra de "Erro de soma. "de transferência em bloco programadas" "solici-tação de "Transferência em "indevidamente. " "BTR = 0 (defeito "bloco com erro, após"Deslique e ligue a alimentação do " "do módulo). "a inicialização. "chassi de E/S. " " " "Se necessário, substitua o módulo com" " " "defeito. " "O indicador FALHA "Inicialização com "Desligue e ligue a alimentação do " "(vermelho) está "defeito. "chassi de E/S. " "perma-nentemente " "Se necessário, substitua o módulo com" "aceso com o CP no " "defeito. " "modo OPR ou PRG. " " " "Bit mais " " " "significativo na " " " "palavra de " " " "solici-tação de " " " "BTR = O. " " " "A operação de "A instrução de "Verifique o programa de aplicação. " "transfe-rência em "transfe-rência em " " "bloco não está "bloco não foi " " "sendo executada. "programada " " " "corretamente. " " " "O módulo falhou no "Desligue e ligue a alimentação do " " "auto-diagnóstico. "chassi de E/S. " " " "Se necessário, substitua o módulo com" " " "defeito. " O módulo de entrada analógica 1771-IFE O módulo de entrada analógica 1771-IFE é um módulo inteligente com capacidade de transferência em bloco, que detecta sinais analógicos nas suas 16 entradas simples ou 8 entradas diferenciais e os converte em um valor BCD ou binário de 12 bits. Cada canal de entrada do módulo pode operar com cinco faixas de tensão ou três de corrente. A faixa de tensão de cada canal é selecionada pelo programa de aplicação, enquanto que a faixa de corrente é selecionada por estrapes de configuração e programa de aplicação. A transferência de dados entre a memória do controlador e a memória do módulo é executada através das instruções de transferência em bloco. A instrução BTW transfere, em uma única varredura do programa, até 37 palavras de configuração do módulo, da tabela de dados do controlador ao módulo IFE, para que o mesmo efetue a conversão dos dados de analógico para digital. No caso da utilização de uma instrução BTR, 20 palavras de estado do módulo são transferidas da memória do módulo IFE para a tabela de dados do controlador. Essa instrução é também utilizada para fins de depuração. O módulo detecta até 16 sinais de entrada analógica simples ou 8 diferenciais em unidades de medida e os converte para os respectivos sinais digitais. A configuração das entradas do módulo IFE devem ser todas simples ou todas diferenciais. Este módulo permite a interface entre um controlador e vários tipos de dispositivos analógicos, tais como sensores do tipo: temperatura, pressão, posição, vazão, luminosidade. Características do módulo 1771-IFE Em um sistema PLC, o módulo de entrada apresenta as seguintes característica: Módulo de 16 entradas simples ou 8 diferenciais; Escala selecionável em unidades de medida; Não é necessária a alimentação de campo. O módulo de entrada é alimentado pela fonte de alimentação do chassi de E/S, através da sua placa do fundo; Tensão máxima de entrada de ±15V; Faixas de entrada selecionáveis por canal através da utilização das instruções BTR e BTW; Filtragem digital selecionável; Amostragem em tempo real selecionável; Apenas uma ranhura de E/S é ocupada. Canais de entrada O módulo de entrada analógica detecta até 16 sinais de entrada simples (figura da esquerda) ou 8 diferenciais (figura da direita). A opção simples ou diferencial tem a tensão ou a corrente selecionáveis através do programa de aplicação. As entradas de corrente também exigem que, antes do módulo ser instalado em um chassi de E/S, o strap de configuração de corrente, de cada canal, seja ajustado. Para um único módulo, todo os sinais de entrada deverão ser simples ou diferenciais. As entradas podem ser individualmente configuradas para operar em qualquer uma das cinco faixas de tensão ou das três faixas de corrente. O módulo IFE tem proteção contra sobretensão de entrada até o limite de 200Vrms (contínuo). Se esse limite for excedido, o módulo poder ser danificado. No entanto, o isolamento optoelétrico de 1500V protege o circuito lógico contra danos provocados por sobretensão ou sobrecorrente nas entradas do módulo. Comunicação entre o módulo analógico e controladores Quando a varredura do programa é iniciada, os dados de configuração armazenados na tabela de dados do controlador são transferidos para a memória do módulo, através de uma instrução BTW. Os sinais analógicos provenientes dos dispositivos externos são transmitidos ao módulo de entrada IFE. O módulo de entrada efetuar a conversão dos dados de sinais analógicos para valores binários de 12 bits ou BCD. Depois de convertidos, os valores são armazenados na memória do módulo até que uma instrução de transferência em bloco seja solicitada. Quando a varredura do programa for iniciada, o controlador recebe, através de uma instrução BTR os valores provenientes do módulo de entrada e armazena-os na tabela de dados. O programa de aplicação pode determinar se uma operação de transferência em bloco foi realizada sem erros, e se os valores estão situados dentro da faixa especificada. programa pode utilizar e/ou mover os dados antes deles serem apagados pela próxima operação de transferência em bloco. Instalação O circuito lógico do módulo é acionado pela fonte de alimentação do chassi de E/S, através da sua placa de fundo e não requer nenhuma fonte de alimentação externa. Cada módulo de entrada requer uma corrente de 750mA a uma tensão de 5,0Vcc. Localização dos estrapes de configuração Antes do módulo ser inserido no chassi de E/S, deve ser configurado para operar com entradas no modo tensão ou corrente. Essa configuração é realizada através dos estrapes de configuração localizados na placa de circuito impresso do módulo conforme mostra a figura. Caso deseje que o módulo IFE opere no modo corrente, deve-se ajustar os estrapes de acordo com as figuras apresentadas adiante, a exceção da que indica posição de armazenamento. Os soquetes dos estrapes de configuração são identificados de 1 até 50 na placa de circuito impresso. Quando os estrapes não estão sendo utilizados, eles podem ser colocados nas posições de armazenamento. Estas posições são as utilizadas para a configuração do módulo como entrada de tensão. Indicadores de diagnósticos O módulo de entrada apresenta dois leds indicadores de diagnóstico: OPERAÇÃO (verde) ( Aceso indica que o módulo foi energizado e apresenta um estado de funcionamento normal; FALHA (vermelho) ( Aceso indica a ocorrência de uma falha. Está normalmente apagado. Quando o módulo é energizado, um autodiagnóstico é executado. No caso do módulo não passar pelo autodiagnóstico, o led indicador de falha se acenderá. Caso esteja normal, o led indicador de FALHA apagará e o led indicador de OPERAÇÃO acenderá, indicando que o módulo está pronto para entrar em operação. Programação Operação de transferência em bloco A transferência em bloco é uma combinação de uma instrução de transferência em bloco com instruções condicionantes e linhas de suporte, empregada para transferir até 64 palavras de 16 bits de dados de ou para a tabela de dados do controlador em uma única varredura do módulo de E/S. Essa transferência substitui a programação de transferência simples, na qual somente uma palavra de dados é transferida na varredura do módulo de E/S ou de sua correspondente palavra na tabela imagem de E/S. A transferência em bloco pode ser executada como uma operação de leitura, escrita ou bidirecional. O módulo de entrada IFE emprega a operação de leitura (BTR) e a operação de escrita (BTW). Durante a operação de escrita, os dados são transferidos da memória do controlador para a memória do módulo IFE enquanto que na operação de leitura os dados são transferidos da memória do módulo para o controlador. O controlador utiliza dois bytes da tabela imagem de E/S para comunicar- se com o módulo de entrada IFE. O byte correspondente ao endereço do módulo, na tabela imagem de saída (byte de controle), contém o bit de leitura ou escrita para iniciar a operação de transferência de dados. O byte que corresponde ao endereço do módulo, na tabela imagem de entrada (byte de estado), contém o bit de executado e é empregado para sinalizar que transferência foi completada. O fato de utilizar-se o byte superior ou inferior da palavra da tabela imagem de E/S, depende da posição do módulo IFE no grupo de módulos do chassi de E/S. Quando o módulo estiver na ranhura inferior, é utilizado o byte inferior e, quando estiver na ranhura superior, é utilizado o byte superior. Programação de uma instrução de transferência em bloco Para que o controlador execute a transferências dos dados (ler e escrever) com o módulo de entrada IFE, deve-se incluir instruções BTR e BTW no programa de aplicação. Block Transfer Write É a transferência de um bloco de informações da tabela de dados do controlador para um módulo de E/S, sendo utilizada para transferir os dados do controlador para a memória do módulo IFE. Esta instrução é programada como uma instrução de saída e ocupa duas palavras do programa de aplicação. Block Transfer Read É a transferência de um bloco de informações de um módulo de E/S para a tabela de dados do controlador, sendo utilizada para receber dados do módulo IFE. Esta instrução é programada como uma instrução de saída e ocupa duas palavras do programa de aplicação. Configuração ("Block Transfer Write") Devido ao grande número de dispositivos analógicos disponíveis e à grande variedade de aplicações possíveis, deve-se configurar o módulo para adequar-se ao dispositivo analógico e à aplicação em específico. Essa configuração pode ser feita com a utilização de uma instrução "Block Transfer Write", cujo bloco de dados pode ter até 37 palavras de comprimento. Essa instrução contém os dados de configuração de todos os 16 canais de entrada. As três primeiras palavras no bloco de dados da instrução BTW são as palavras de configuração do módulo IFE. Essas palavras são utilizadas para selecionar as faixas de entrada de 1 a 16 (entradas simples), ou de 1 a 8 (entradas diferenciais) para cada canal do módulo. Pode-se também selecionar amostragem em tempo real, o formato dos dados (BCD ou binário de 12 bits), o tipo de entrada e o nível de filtragem digital desejado. As palavras 4 e 5 são utilizadas para indicar a polaridade dos valores máximos e mínimos de escala. As palavras restantes (6 a 37) são reservadas para armazenar os valores mínimos e máximos de escala. Esses valores devem ser introduzidos caso se queira selecionar para um canal em específico. Seleção de faixa (palavras 1 e 2) Cada canal de entrada do módulo IFE pode operar com qualquer uma das cinco faixas de tensão ou das três faixas de corrente. A faixa de tensão de cada canal é selecionada através das duas primeiras palavras da instrução BTW. Caso se deseje selecionar a faixa de tensão para o canal de entrada número 1, por exemplo, os bits 00 e 01 da primeira palavra do bloco de dados da instrução BTW, devem ser ajustados de acordo com a tabela a seguir. A faixa de cada canal de entrada do módulo IFE, é selecionada através das duas primeiras palavras no bloco de dados da instrução BTW. A representação de cada um desses canais é feita através de dois bits. Para identificar os bits que representam esses canais, consulte a tabela adiante. A faixa de entrada de 0 a 10Vcc não é selecionável através dos ajustes de bit nas palavras de configuração 1 e 2. No entanto pode-se configurar o módulo IFE para entrada de 0 a 10Vcc, selecionando-se a faixa de ±10Vcc e utilizando valores de escala bipolar. Exemplo para entradas de 0 a 10Vcc: 0V = 0 e 10V = 4095 na tabela de dados. Selecionar ±10Vcc ajustando-se os bits correspondentes na palavra de configuração 1. Selecionar escala mínima = -4095 escala máxima = 4095 nas palavras correspondentes de escala. Já que a entrada não ter um valor abaixo de 0V, o menor valor a ser apresentado na tabela de dados será 0 e não -4095. O bit de subfaixa na palavra 2 (vide instrução BTR) não será energizado enquanto a entrada não for menor do que -10V. O módulo de entrada IFE pode operar com 16 canais de entrada simples ou 8 diferenciais. Os sinais analógicos de entrada são convertidos para os valores proporcionais ou digitais (binário de 12 bits ou BCD), e, armazenados na memória do módulo. O valor da tensão ou corrente de cada entrada do módulo é proporcional ao valor especificado na palavra de dados do canal. A escala de entrada se divide em 4096 partes. Isso significa que, à medida que os sinais analógicos de entrada aumentam ou diminuem, os bits das palavras de dados do módulo aumentam ou diminuem em 1/4095 da escala total. A tabela a seguir demonstra o aumento de tensão designada para cada bit nas oito faixas de entrada diferentes. Por exemplo, se a faixa de entrada do canal 1 for de 0 a +5V, e o sinal real de entrada estiver na faixa de +2,5V, o valor que constar na palavra de dados do modulo será 0000100000000000 (binário) ou 2048 (decimal). Essa entrada será 2048/4096 ou metade da escala total. Palavra de configuração (palavra 3) A terceira palavra da instrução BTW é a palavra de configuração do módulo. Essa palavra contém informações sobre: O valor do filtro digital (bits 00 a 07); O tipo de entrada (bit 08); Formato dos dados (bits 09 e 10); Amostragem em tempo real (bits 11 a 15). Os bits da palavra de configuração do módulo IFE tem as seguintes funções: Filtragem digital (bits 00 a 07): Esses bits são utilizados para indicar os valores da constante de tempo do filtro digital que vai de 0,00 BCD até 0,99 BCD. A filtragem digital pode ser aplicada aos sinais analógicos de entrada a fim de reduzir os efeitos gerados por uma interferência elétrica. No caso de não se utilizar filtragem digital, deve-se colocar os bits de 00 a 07 da palavra 3 a zero. Tipo de entrada (bit 08): Esse bit é utilizado para selecionar a configuração das entradas do módulo IFE. Quando esse bit estiver energizado significa que foram selecionadas entradas diferenciais. Se desenergizado, indica que foram selecionadas entradas simples. O módulo de entrada IFE detecta até 16 sinais de entrada simples ou 8 diferenciais. Formato do dados (bits 09 e 10): Esses bits são utilizados para informar ao módulo IFE o formato dos dados que serão transferidos da tabela de dados do controlador à memória do módulo. Esses bits devem ser ajustados conforme indica a tabela. Para se comunicar com os controladores pode-se utilizar o modo decimal codificado em binário (BCD) ou binário com sinal. O formato BCD utiliza uma disposição de 16 dígitos binários para representar um número decimal de 4 dígitos de 0000 a 4095 (0000 a 9999) com escala). Para que o módulo seja informado do formato de dados que estão sendo transferidos da tabela de dados do controlador, deve-se ajustar os bits 09 e 10 da terceira palavra do bloco de dados da instrução BTW. Esses bits devem ser ajustados de acordo com a tabela de formato de dados. Amostragem em tempo real (Bits 11 a 15): Esses bits são utilizados para selecionar a característica de amostragem em tempo real. Eles devem ser ajustados conforme indica a tabela "Período de tempo de amostragem". O módulo IFE tem uma característica de amostragem em tempo real utilizada para executar uma varredura e atualizar os dados de entrada na tabela de dados em um intervalo de tempo preestabelecido. Essa característica permite que o controlador opere com dados de um determinado intervalo de tempo. Para que essa característica seja empregada, o módulo IFE deve ser da série A, revisão F ou posterior. Quando se deseja que o módulo opere sem a característica de amostragem em tempo real, os bits 11 a 15 da terceira palavra do bloco de dados da instrução BTW devem ser ajustados para zero. O tempo de atualização necessário para que o módulo execute a varredura de todos os canais sem a característica de amostragem em tempo real, é: 12,5ms para 8 entradas diferenciais, e 25,0ms para 16 entradas simples. Para selecionar essa característica de amostragem em tempo real, ajuste os bits 11 a 15 da terceira palavra do bloco de dados da instrução BTW conforme indica a tabela . Ao selecionar a característica de amostragem em tempo real, o módulo IFE executar a varredura e atualizará todas as entradas de acordo com o intervalo de tempo desejado. O módulo irá ignorar as solicitações de BTR até que o intervalo de tempo determinado para a amostragem seja esgotado. A solicitação de transferência de um determinado bloco de dados ocorre somente uma vez e as solicitações subseqüentes serão ignoradas pelo módulo. Se uma operação de BTR não for executada antes da próxima amostragem, o bit 3 da palavra de diagnóstico do módulo será energizado. Esse é o bit de falha da amostragem em tempo real do módulo e quando energizado, indica que pelo menos um bloco de dados não foi transferido para o controlador (o número real dos blocos de dados não transferido é desconhecido). Se desenergizado, esse bit indica que uma operação de BTR foi completada. Durante a inicialização, se não forem introduzidos dados nas palavras de configuração da instrução BTW, o módulo IFE assumir as seguintes condições normais: Faixa de entrada de 1 a 5Vcc (ou 4 a 20mA), Formato BCD de dados, Nenhuma amostragem em tempo real, Nenhum filtro digital, Nenhuma conversão de escala, e Entradas simples. Polaridade do valor de conversão de escala (palavras 4 e 5) Os bits de 00 a 15 da quarta palavra no bloco de dados da instrução BTW são utilizados para determinar a polaridade dos valores mínimos de escala. Os valores serão considerados positivos se o bit estiver no estado desenergizado, e serão negativos se estiver no estado energizado. Da mesma maneira, para determinar a polaridade dos valores máximos de escala, utilize os bits de 00 até 15 da quinta palavra no bloco de dados da instrução BTW. Valores máximos e mínimos de escala (palavras 6 a 37) As palavras de 6 a 37 da instrução BTW são utilizados para armazenar os valores máximos e mínimos de conversão de escala de cada canal de entrada do módulo. A palavra 6 corresponde ao valor mínimo de conversão de escala do canal 1, a palavra 7 ao valor máximo de escala do canal 1, a palavra 8 ao valor mínimo de escala do canal 2, e assim sucessivamente. Os valores máximos e mínimos de escala são os limites superiores e inferiores dos dados de entrada. Esses valore são designados durante a configuração do módulo e estão na faixa de -9999 a +9999 para cada canal. Entrar esses dados em BCD. O módulo de entrada lê esses valores, provenientes da operação BTR, e os converte em escala (palavras 5 a 20). Se valores não válidos forem introduzidos nas palavras mínima e máxima da conversão de escala, a correspondente palavra do canal de entrada do BTR será ajustada para 0000. O bit de escala não válido (bit 02), localizado na primeira palavra da instrução BTR, também será energizado. Nota: Para que uma operação de transferência em bloco ocorra sem erros, o valor máximo de escala deve ser maior (considerando-se o sinal) do que o valor mínimo de escala. Na ocorrência de um erro desse tipo, a operação de transferência em bloco será completada, mas os dados serão ignorados pelo módulo. Se for selecionada a conversão de escala para qualquer número de canais, o módulo necessitará de uma instrução BTW, isto é, 21 palavras para entradas diferenciais e 37 palavras para entradas simples. Caso não se deseje colocar em escala um canal específico, proceda ao ajuste do valor máximo de escala para 4095 e o valor mínimo para 0000 ou -4095, dependendo da faixa selecionada. Selecione corretamente os bits de sinal nas palavras 4 e 5. Por exemplo, se forem selecionadas as faixas de entrada de 1 a 5 volts e dados BCD para o canal 1, e se a entrada corresponder a um valor situado entre 100 e 900ºC, os seguintes valores mínimo e máximo de escala serão introduzidos nas palavras 6 e 7 do bloco de dados da instrução BTW: Palavra 6 = 0100 Palavra 7 = 0900 Se o controlador enviar ao módulo um valor que corresponda a 350 graus centígrados, esse valor será inserido na escala de 100 a 900 graus centígrados, e a correspondente tensão de estrada será de 2,25V, o que conseqüentemente posicionará a escala para 39% da escala total. Leitura de dados do módulo 1771-IFE ("Block Transfer Read") A instrução "Block Transfer Read" transfere até 20 palavras do módulo de entrada para a tabela de dados do controlador em uma única varredura do programa. O programa solicita a transferência de dados contidos na memória do módulo de entrada para a memória do controlador. O módulo IFE permite que uma depuração do programa seja executada, através da utilização de uma instrução BTR. A primeira palavra da instrução BTR fornece o estado de inicialização do módulo e de dados válidos. As palavras 2, 3 e 4 fornecem o estado de dados para cada canal do módulo IFE. Palavra de diagnóstico (palavra 1). A primeira palavra no bloco de dados da instrução BTR é a palavra de diagnóstico do módulo IFE. Essa palavra contém um bit de partida (bit 00), o qual é energizado quando o módulo é acionado pela primeira vez e é desenergizado após a execução da primeira instrução BTW. Ela também contém um bit de sobrefaixa ou subfaixa (bit 01), o qual é ativado quando qualquer entrada de canal estiver acima ou abaixo da faixa. O bit 02 da palavra de diagnóstico é o bit de dados não válidos de escala do módulo. Quando energizado, esse bit indica que dados não válidos de escala foram introduzidos nas palavras 6 a 37 da instrução BTW. Se valores não válidos forem introduzidos nas palavras mínimas ou máximas da conversão de escala, a correspondente palavra do canal de entrada da instrução BTR será ajustada para 0000. Esse bit também será energizado se for introduzido um valor não válido de filtro digital (por exemplo, 1F). Nesse caso, o módulo IFE não executar a filtragem digital. O bit 03 da palavra de diagnóstico é o bit de falha de amostragem em tempo real do módulo IFE. Esse bit é energizado quando uma operação BTR não é executada antes da próxima amostragem. Quando energizado, esse bit indica que pelo menos um bloco de dados não foi transferido para o controlador (o número real dos blocos de dados não transferidos é desconhecido). Se desenergizado, esse bit indica que uma operação de BTR foi completada. Condições de subfaixa (palavra 2) A segunda palavra no bloco de dados da instrução BTR contém as condições de subfaixa do módulo. Quando a entrada de um canal em específico estiver abaixo da faixa, o bit correspondente será energizado. Caso contrário, esse bit permanecerá desenergizado. O bit 00 dessa palavra corresponde ao canal 1 do módulo, o bit 01 ao canal 2, e assim sucessivamente. Condições de sobrefaixa (palavra 3) A terceira palavra no bloco de dados da instrução BTR contém as condições de sobrefaixa do módulo. Quando a entrada de um canal em específico estiver acima da faixa selecionada, o bit correspondente será energizado. Caso contrário, esse bit permanecer desenergizado. O bit 00 dessa palavra corresponde ao canal 1 do módulo, o bit 01 ao canal 2, e assim sucessivamente. Polaridade dos dados (palavra 4) A quarta palavra no bloco de dados da instrução BTR indica a polaridade dos dados de um canal de entrada em específico. Quando esse bit estiver energizado indica que os dados são negativos. Se desenergizado, indica que os dados são positivos. O bit 00 dessa palavra corresponde ao canal 1 do módulo, o bit 01 ao canal 2, e assim sucessivamente. Dados de entrada do módulo (palavras 5 a 20) As palavras de 5 a 20 contém os dados que são lidos dos periféricos que estão ligados ao módulo analógico de entrada. Esses dados são convertidos de sinais analógicos para digitais pelo módulo e transferidos para a tabela de dados do CP via instrução BTR. Localização de falhas "Condição "Causa provável "Providências a serem tomadas " "O indicador OPR "O Módulo não está "Verifique a alimentação do chassi de " "(verde) não se "recebendo "E/S. " "acende. "alimentação "desligue a alimentação do chassi, " " "adequadamente. "remova e insira novamente o módulo no" " " "chassi e religue a alimentação. " "O indicador FALHA "Algum strap deve "Verifique a posição de todos os " "(vermelho) está "estar posicionado de"estrapes. " "aceso "maneira incorreta. " " " "Falha de hardware no"Consulte a assistência técnica " " "módulo " " "Dados errados nas "O cabo de entrada de"Conserte ou substitua-o. " "palavras finais de"um dos canais pode " " "armazenamento na "estar cortado ou " " "tabela de dados do"desconectado. " " "CP. " " " " "O módulo de entrada "Configure o módulo para operar com " " "é configurado para "dados BCD ou binário. Se as " " "BCD ao invés de "configurações do módulo não forem " " "binário ou "danificadas, e os dados de " " "vice-versa. "configuração estiverem corretos, " " " "verifique o procedimento de " " " "calibração. " O módulo CP-5 como adaptador A transferência de dados em bloco e de E/S binária com os módulos de E/S local do processador é feita da mesma maneira, seja para um processador no modo supervisor ou seja para o modo adaptador. A transferência de dados binários com um CP-5 supervisor Quando está configurado para um funcionamento em modo adaptador, este pode comunicar-se com um CP-5 supervisor e com seu próprio chassi de E/S local. O CP-5 em modo adaptador: Aparece ao CP-5 supervisor como um adaptador de E/S remota. Transfere os dados de E/S e os dados de "status" utilizando uma transferência em bloco e/ou binária. "Varre" o programa, supervisiona e controla suas próprias E/S locais. Permite a comunicação simultânea na rede PCL. Importante: Em modo adaptador, o processador reserva as tabelas imagens de E/S do rack 3 para a comunicação de E/S com um CP-5 supervisor (endereços I:30 a I:37 e O:30 a O:37). Os dois processadores transferem automaticamente os dados binários entre eles mesmos via varredura de E/S remota do processador supervisor. A cada varredura: O processador supervisor transfere quatro ou oito palavras de sua tabela imagem de saídas, bit por bit e palavra por palavra, ao arquivo imagem de entradas correspondente do processador PLC-5 em modo adaptador. Simultaneamente, o processador em modo adaptador transfere quatro ou oito palavras de seu arquivo imagem de saídas à tabela imagem de entradas correspondente do processador supervisor. O número de palavras (4 ou 8) é determinado pelo tamanho do chassi em relação ao qual o CP-5 está configurado em modo adaptador. Ainda que a transferência para si próprio seja automática, os dados que se deseja transferir devem passar por estas zonas de entradas e saídas. Importante: Se os dados do processador supervisor devem controlar as saídas do processador adaptador, o programa do CP-5 adaptador deve deslocar os dados de sua tabela imagem de entradas (rack 3 de E/S ou arquivo imagem adaptador) à sua tabela imagem de saídas (E/S locais) com as instruções XIC e OTE para os dados binários, ou as instruções de transferência (MOV) ou de cópia (COP) para os dados de palavras. Deseja-se-se que o CP-5 supervisor leia os dados provenientes de um arquivo de dados do CP-5 adaptador, o programa do CP-5 adaptador deve transferir os dados deste arquivo para a tabela imagem de saídas para que seja feita a transferência para o CP-5 supervisor. A programação de dados binários com um CP-5 supervisor O programa deve deslocar os dados de saída para a tabela imagem de saída para que seja feita a transferência ao CP-5 supervisor, e deve transferir os dados de entrada da tabela imagem de entrada. Em modo adaptador, os dados binários são transferidos automaticamente entre os processadores supervisor e adaptador. Para cada bit utilizado, cada instrução de saída de um programa do processador deve ter uma instrução de entrada que lhe corresponde no programa do outro processador. Notemos que o número do rack determina os endereços que são utilizados. As transferências binárias entre os processadores supervisor e adaptador Suponhamos que a transferência do bit 17 da palavra 7 da imagem de saída do CP-5 supervisor, e do bit 16 da palavra 5 da imagem de saída do CP-5 adaptador seja desejada. Suponhamos que X é o número do rack afetado ao CP-5. Programa à reles do processador supervisor Programa à reles do processador adaptador Exemplo de Programação de Transferência de Bits Como se pode ver na figura "Exemplo de programação de transferência de bits", quando o processador de controle coloca a "1" seu bit OX7/17 da imagem de saída, o bit da imagem de entrada I:37/17 do CP-5 adaptador é automaticamente colocado a "1". Da mesma maneira, quando o CP-5 adaptador coloca a "1" seu bit imagem de saída O:35/16, o bit IX5/16 da imagem de entrada do CP-5 supervisor é automaticamente colocado a "1". A programação de transferência em bloco entre um CP-5 supervisor e um adaptador A fim de transferir os blocos de dados entre um processador supervisor e um adaptador, ambos devem efetuar as transferências opostas simultâneas. Em outras palavras, o CP-5 supervisor deve validar uma instrução BTR ao mesmo tempo que a validação de uma instrução BTW pelo CP-5 adaptador, ou vice-versa. Exemplo de Programação de Transferência em Bloco no CP5 Supervisor O CP-5 supervisor comanda a transferência, e CP-5 adaptador responde ao pedido que o supervisor lhe enviou qualquer que seja este pedido. Os exemplos de programação de transferência em bloco entre os processadores supervisor e adaptador estão mostrados nas figuras. Aviso: Programar somente um jogo de transferência em bloco bidirecional entre os processadores supervisor e adaptador, senão o destino correto dos dados transferidos poderá não ser garantido. Exemplo de Programação de Transferência em Bloco no CP5 Adaptador Cartas Especiais CLP Família SLC- 500 Generalidades sobre a Rede I/O ( RIO) Apresentação da rede Remota I/O (RIO) A rede RIO ( Remota I/O) é uma rede do tipo Mestre/ Escravos. Um aparelho Mestre chamado Escrutinador assegura o escrutinamento de um ou vários escravos chamados adaptadores. O mestre é indispensável ao funcionamento da rede, Dois escravos não podem se comunicar entre si. Vocês encontrarão abaixo uma rede RIO onde o escrutinador é um módulo SN.(SCANNER) e os adaptadores são respectivamente um visor " DATLINER" , UM PUPITRE "REDIPANEL" e um terminal de oficina " PANELVIEW". O escrutinador comunica com cada aparelho da rede por vez. O escrutinador começa a comunicar com um destes aparelhos enviando seus dados de saída. O aparelho responde reenviando seus dados de entrada ao escrutinador. Endereçamento das entradas/saídas sobre a Rede I/O (RIO) Principio O endereçamento da RIO sai diretamente do endereçamento dos PLC. Ele é baseado sobre a utilização de registro imagens de entradas e de saídas de tamanhos iguais e predefinidos. Lembrança: Os registros imagens de entrada e de saídas dos slc são independentes e não compreendem que os endereços colocados em marcha pelas cartas de E/S existentes ou declaradas na configuração do SLC. Definições Uma palavra de entrada ou de saída é composta de 16 bits > marcadas em decimal de 0 a 15 em um SLC < marcadas em octal de 0 a 7 e de 10 a 17 em um PLC Um grupo módulo é um pedaço de registro imagem composto de uma palavra de entrada mais uma palavra de saída. Um rack lógico é composto de 8 grupos módulos . Um chassis é uma estrutura material que recebe as cartas E/S. 17 10 7 0 "0 " " " " "Falta "Falta interna "Erro de configuração,"Estado normal " "(vermelho"detectada. "verificar as posições" " ") "Cortar, depois "dos " " " "restabelecer a "micro-interruptores: " " " "tensão do chassis "Endereço de rack " " " "E/S contendo o DCM. "inválido " " " "Substituir o DCM se "Grupo E/S e tamanho " " " "o visor continua "de rack incompatíveis" " " "vermelho após a " " " " "recolocação em " " " " "tensão. " " " "Comun. "Estado normal "O PLC está em Modo "O PLC não comunica " "(verde) " "Programa/Test/Falta. "com o DCM. " " " "O PLC não está "Verificar que a " " " "conectado ao "velocidade de " " " "escrutinador. "transmissão (bauds) " " " "Verificar se o "do DCM convém, ao " " " "escrutinador está "escrutinador. " " " "instalado "Verificar as conexões" " " "corretamente no rack "dos cabos indo par o " " " "(PLC-2, -3). "PLC ou do " " " "O rack do PLC está "escrutinador para o " " " "inválido "DCM. " " " " "Verificar que o " " " " "conector do DCM está " " " " "corretamente " " " " "instalado. " Módulo escrutinador 1747 -SN Função: O módulo 1747-SN é um escrutinador (mestre) da rede RIO. Ele pode ser utilizado com um processador a partir de SLC5/02. Ele é capaz de gerar até 4 racks de E/S seja 32 palavras de Entradas e 32 palavras de Saídas. Para os escrutinadores ( escravos) configurados a ¼ de rack de E/S, ele pode então gerar um máximo de 16 aparelhos tais como chassis deportes equipados de módulos ASB, pupitres "Redipane", etc... O módulo comunica através das entradas/saídas discretas e por blocos transferidos da série B Apresentação: Configuração do módulo SN O único parâmetro a configurar sobre o módulo mesmo é a velocidade de transmissão da rede RIO. Esta parametrage é realizada com ajuda de 2 micro-interruptores instalados sobre o circuito impresso do módulo . A figura abaixo define a localização e utilização de cada um dos micro- interruptores: "Velocidade de "Posição dos micro-interruptores " " "transmissão " " " " "Interruptor 1 "Interruptor 2 " "57,6 Kbauds "on "on " "115,2 Kbauds "on "off " "230,4 Kbauds "off "on " "230,4 Kbauds "off "off " A figura abaixo indica a localização dos micro-interruptores sobre o escrutinador. São também indicados as posições dos interruptores para cada uma das velocidades de transmissão. Instalação do módulo SN Importante: Posicione os micro-interruptores antes de instalar o módulo no chassis. !!!ATENÇÃO: Corte a alimentação elétrica antes de tentar instalar ou retirar o módulo. Para instalar o módulo, proceda da seguinte forma: 1. Instale o módulo numa posição qualquer do chassis local, exceto na posição 0 que está reservada ao processador,, alinhando o circuito impresso sobre o guia de cartas do chassis. 2. Deslize o módulo no chassis até o encaixe das garras no alto e em baixo. Para poder retirar o módulo , apóie sobre a desblocagem de cada garra, mantenha a pressão e puxe o módulo. 3. Conecte o cabo da rede RIO como especificado sobre a pagina seguinte. Coloque as resistências de final apropriadas em cada extremidade do cabo. Para colocar a blindagem do cabo RIO a massa , utilize o terminal de massa previsto para este fim. 4. Coloque a extremidade na posição prevista e fixe o módulo. 5. Cubra todas as posições não utilizadas com cartas fictícias referência 1746-ND2. Ligação do módulo SN Os módulos ASB são fornecidos na rede RIO segundo uma configuração em cascata. Uma rede em cascata é formada conectando em série os dispositivos da rede com ajuda de um cabo Belden 9463 ( cabo azul referência Rockwell 1770-CD). Este cabo é o único homologado pela Rockwell para as redes RIO ( e Data Highway Plus). Com um parametragem de ¼ de rack de E/S por adaptador e sabendo que o módulo 1747-SN pode "escrutinar" 4 racks de E/S máximo, obtemos um numero total de adaptadores autorizados sobre a ligação RIO de 16 aparelhos. Não há restrições de distância entre os dispositivos desde que comprimento máximo do cabo da rede não ultrapasse os valores especificados no quadro abaixo. Estes valores são função da velocidade de transmissão selecionado. "Velocidade de "Comprimento máximo da " "comunicação em Kbauds "rede em metros " "57,6 "3040 " "115,2 "1520 " "230,4 "760 " Atenção: dois dispositivos não podem ser conectados ao mesmo ponto da rede. Exemplos de cabeamento correto e incorreto são ilustrados abaixo. A blindagem do cabo RIO não deve ser conectado a massa do chassis a não ser do lado do escrutinador . Um terminal está previsto para este fim na face frontal do escrutinador. Um conector de três pinos permite uma conexão rápida do escrutinador a ligação RIO. Uma resistência de final deve ser conectada entre os terminais 1 e 3 dos conectores em cada extremidade da rede. O valor da resistência depende da velocidade da rede conforme o quadro abaixo: "Velocidade de "Valor em ohms e potência " "comunicação em Kbauds "da resistência de final " "57,6 "150 ½ Watt " "115,2 "150 ½ Watt " "230,4 "82 ½ Watt " Depanagem do módulo SN Introdução a depanagem: Para indicar o estado de funcionamento ou uma condição de erro, o módulo SN é equipado de 2 diodos eletroluminescentes ( visores LED). O visor Fault ( padrão) de cor vermelha e o visor COMM (comunicação) de cor verde. Depanagem: O visor Fault está apagado logo que o escrutinador funciona corretamente. O estado do visor COMM não é significativo que quando o visor Fault está apagado. Se os visores do escrutinador mudam de estado, utilize o quadro abaixo para determinar a causa. O s códigos de erro aparecem na palavra SLC500:6 do fichário de estado do SLC. O formato da palavra de estado e os códigos de erro utilizados são indicados a seguir: Módulo adaptador 1747 -ASB Função: O módulo 1747-ASB é um adaptador, ou escravo, sobre a rede RIO. Ele é o mestre sobre o chassis remota sobre o qual está instalado. Ele serve de conexão entre o escrutinador de rede ( SLC500 com módulo 1747-SN ou PLC5) e as entradas/saídas de seu chassis remota. Os módulos de saídas são enviados do escrutinador do chassis local SLC500 ou PLC5 ao módulo ASB via a rede RIO. Estes dados são em seguida transferidos para os módulos de saídas do chassis remota graças ao barramento de fundo de chassis. As entradas provenientes de módulos de entradas são coletados pelo módulo ASB através do barramento de fundo de chassis depois reenviados ao escrutinador via rede RIO. Apresentação: Configuração do módulo ASB Os parâmetros do módulo ASB são configurados com ajuda de três conjuntos de micro-interruptores marcados SW1 a SW2. A figura abaixo define a localização e utilização de cada um destes micro- interruptores. Para mais detalhes sobre a utilização dos micro-interruptores, se reportar ao capitulo 4 da documentação Rockwell referência 1747- NU002FR. Instalação do módulo ASB Importante : Posicione os micro-interruptores antes de instalar o módulo no chassis. ATENÇÃO: Corte a alimentação elétrica antes de tentar instalar ou retirar o módulo. Para instalar o módulo , proceda da seguinte maneira: 1 Instale o módulo na posição 0 do chassis remota alinhando o circuito impresso sobre o guia cartas do chassis. NOTA: Não instalar o módulo ASB no chassis de extensão. 2 Deslize o módulo no chassis até o encaixe das garras de cima e de baixo. Para retirar o módulo, apóie no destravamento de cada garra, mantenha a pressão e puxe sobre o módulo. 3 Cubra todas as posições não utilizadas com cartas fictícias referência 1746-ND2. Ligação do módulo ASB O s módulo ASB são conectados a rede RIO segundo uma configuração em cascata. Uma rede em cascata é formada conectando em série os dispositivos da rede com ajuda de um cabo Belden 9463 (cabo azul referência Rockwell 1770_CD). Este cabo é o único homologado pela Rockwell para as redes RIO (e Data Highway Plus). Com uma parametragem de ¼ de rack de E/S máximo, nós obtemos um numero total de adaptadores autorizados sobre a ligação RIO de 16 aparelhos. Não há restrições de distancia entre os dispositivos desde que o comprimento máximo e cabo da rede não ultrapasse os valores especificados na tabela abaixo. Estes valores são função da velocidade de transmissão selecionada. "Velocidade de "Valor em ohms e potência " "comunicação em Kbauds "da resistência de final " "57,6 "150 ½ Watt " "115,2 "150 ½ Watt " "230,4 "82 ½ Watt " ATENÇÃO: Dois dispositivos não podem ser conectados no mesmo ponto da rede. Exemplos de cabeamento correto e incorretos são ilustrados abaixo. Um conector de 6 pinos permite uma conexão rápida do adaptador a ligação RIO, uma resistência de final deve ser conectada entre os terminais <> e<> se o adaptador está na extremidade da rede. O valor da resistência depende da velocidade de transmissão da rede conforme a tabela abaixo: "Velocidade de "Valor em ohms e potência " "comunicação em Kbauds "da resistência de final " "57,6 "150 ½ Watt " "115,2 "150 ½ Watt " "230,4 "82 ½ Watt " Importante: Se a integridade dos sinais está comprometida com a ligação RIO por parasitas ou por um final incorreto, então a velocidade de escrutinação do módulo ASB diminue. Esta situação é assinalada por um "piscar" acentuado do mostrador de estado . Depanagem do módulo ASB Introdução a depanagem: Para indicar o estado de funcionamento ou uma condição de erro, o módulo ASB está equipado de 2 diodos eletroluminescentes ( visores LED) e um mostrador de estado. Existem dois tipos de erros : maiores e menores. Um erro maior é assinalado pelo visor vermelho aceso fixo( led FAULT). Este tipo de erro é associado ao módulo ASB. Um erro menor é assinalado pelo piscar do visor vermelho. Ele está geralmente associado a um erro de configuração. Códigos de estado em condições normais: "COMM "FAULT "Mostrador "Condições de funcionamento " "LED "LED "de estado " " "aceso "apagado " "Comunicações RIO normais " "apagado "apagado " "Sem comunicações RIO( " "apagado "apagado " "Comunicações RIO parciais( " "apagado "apagado " "O ferrolho do processador " " " " "impede comunicações RIO(( " "piscando "apagado " "Comandos de recolocação a " " " " "zero, adaptador decide( " "piscando "apagado " "Comandos de recolocação a " " " " "zero, recolocação a zero do " " " " "adaptador " (Logo que o módulo ASB mantém as saídas no seu último estado, o mostrador de estado alterna entre a indicação de funcionamento e HLS ( mantém o ultimo estado) (Certos dispositivos lógicos do módulo ASB, mas não todos, recebem do escrutinador comunicações da ligação RIO. O módulo ASB retorna os dados de entrada validos ao escrutinador mas não coloca as saídas em marcha ou em parada. (O módulo ASB aferrolha o processador logo que ele tenta se comunicar com todos os dispositivos lógicos do módulo ASB. Para mais detalhes sobre códigos de erros, se reportar ao capitulo 8 da documentação Rockwell referência 1747-NU002FR. ----------------------- Dispositivo de entrada de CC CC Comum Uma entrada SW-2 SW-3 1,2K 1,2K 100K Dispositivo de entrada de CC CC Comum Uma entrada SW-2 SW-3 1,2K 1,2K 100K nº de rack nº de grupo módulo Um rack compreende 8 palavras de entrada mais 8 palavras de saída. Para mais detalhes sobre a utilização dos micro-interruptores, procurar no capitulo 4 da documentação Allen-Bradley referência 1747-NM007FR O resto da configuração do módulo, se efetua por software (fichário G) no momento da configuração das E/S especiais.Esta operação está detalhada no capitulo do documento 4 "PROGRAMAÇÃO AVANÇADA". "Condição "Problema "Solução "Código " "do visor " " "de erro" "Visor "Configuração do "Verificar que a "63H " "FAULT "fichário G inválido "configuração, tamanho do " " "vermelho " "fichário G está correta " " "piscando " " " " " "Tamanho do fichário "Fixar o tamanho do "63H " " "M é 0 "fichário M em 32 " " " "O fichário G falta "Entrar as informações de "62H " " " "configuração no fichário " " " " "G. " " " "Detecção de um 2º "Desconectar a rede RIO do"64H " " "escrutinador "escrutinador e seja " " " " "cortar depois " " " " "restabelecer a " " " " "alimentação do " " " " "escrutinador, seja " " " " "repassar em modo RUN. " " " " "Procurar um outro " " " " "escrutinador na rede.Se " " " " "esta condição persiste, " " " " "substituir o " " " " "escrutinador. " " "Visor "Pane de hardware ou "Substituir o "68H-6FH" "FAULT "escrutinador "escrutinador. " " "vermelho " " " " "não " " " " "piscando " " " " "Visor "Processador PLC "Retornar em modo RUN "( " "COMM "colocado sob tensão " " " "apagado "em modo programa " " " " "Todos os aparelhos "Verificar os aparelhos "( " " "foram inibidos "inibidos em MO:e.8 em " " " " "MO:e.1.: " " "Visor "Um aparelho não está"Verificar as conexões com"( " "COMM "corretamente "a rede RIO, a tensão, e " " "verde "configurado, "as posições dos " " "piscando "alimentado, ou está "interruptores( um " " " "em falta "aparelho pode ser muito " " " " "grande ou muito pequeno)." " "Visor "Escrutinador mal "Verificar o cabeamento da"( " "COMM "conectado, ou todos "rede RIO ao escrutinador." " "vermelho "os blocos E/S estão "Verificar a configuração " " "piscando "mal configurados, "dos aparelhos, estado de " " " "não estão "alimentação , e a " " " "alimentados, ou "velocidade de transmissão" " " "estão em falta "da rede. " " "Visor "Pane de hardware ou "Substituir o escrutinador"( " "COMM "escrutinador " " " "vermelho " " " " "não " " " " "piscando " " " "