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Circuitos Elétricos I - Relatório 03 - Teoremas Ii

Circuitos Elétricos I - Relatório 03 - Teoremas II

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Sumário 1 – APRESENTAÇÃO EM GERAL ........................................................................ 02 1. – Objetivo ....................................................................... ........................................... 02 2. – Resumo ....................................................................... ............................................ 02 3. – Materiais Utilizados ....................................................................... ......................... 02 1. – FUNDAMENTOS TEÓRICOS ....................................................................... .... 03 2. – DESCRIÇÃO DA PRÁTICA ....................................................................... ....... 04 3. – MEDIDAS EFETUADAS – CÁLCULOS ......................................................... 07 4. – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ......................................................... 10 5. – CONCLUSÕES ....................................................................... .............................. 11 6. – REFERÊNCIAS ....................................................................... ............................. 12 7. – ANEXO: PRÉ-LABORATÓRIO ....................................................................... . 13 1. Apresentação Geral 1. - Objetivos Através de análise de alguns circuitos elétricos dados observar e concluir sobre os teoremas de Thévenin, Superposição de efeitos e Máxima Transferência de Potência. 2. - Resumo Três teoremas que facilitam a análise de circuitos elétricos são os estudados nesse experimento, que complementa o experimento anterior sobre outros teoremas. São eles, o teorema de Thévenin dos circuitos equivalentes, o teorema da superposição de efeitos e o teorema da máxima transferência de potência. O teorema de Thévenin nos garante que podemos substituir por um terminal o circuito por uma fonte real equivalente, desta forma a análise do circuito torna-se simplificada e reduzida a apenas uma fonte real. O teorema da superposição de efeitos nos garante que se adicionarmos uma outra fonte no circuito, os parâmetros anteriores não são alterados, são apenas somados à parcela de tensão e corrente fornecidos pela nova fonte e isso nos possibilita a economia de uma nova análise de nó/malha. O teorema da máxima transferência de potência nos garante que a máxima potência ocorrerá quando ligarmos aos terminais um elemento passivo de mesmo valor da resistência/condutância da fonte. Utilizamos o teorema de Thévenin para facilitarmos a visualização de uma fonte equivalente ao circuito e então nesta fonte real equivalente ligamos uma carga de modo que ocorra a máxima transferência de potência. 3. - Materiais Utilizados - Fontes de tensão didáticas Universal Regulated Power Model MB-U; - Módulo didático EB102; - Multímetro digital Degen Digital Multimeter model 120B1; - Multímetro digital Politerm Vc 890+; - Cabos e conectores. 2. Fundamentos Teóricos. Um importante teorema usado na analise de circuitos elétricos é chamado de Toerema de Thévenin, o mesmo, afirma que: "a corrente e a tensão em um bipolo qualquer do circuito elétrico podem ser calculadas substituindo-se todo o circuito, exceto o bipolo em questão, por uma fonte de tensão equivalente (eth) em série com uma resistência equivalente (rth)". Na pratica significa que qualquer circuito pode ser representado da seguinte forma: Fig.2.1 - Ilustração equivalente de Thévenin. A partir da análise de malha do circuito elétrico obtêm-se as seguintes formas matriciais: De onde obtem-se as seguintes relação para a determinação dos equivalentes de Thévenin: e A aplicação do Teorema de Thévenin se baseia em outro importante teorema, chamado de Teorema da Superposição. O Teorema da superposição afirma que a corrente e a tensão sobre um bipolo podem ser obtidas pelas somas de corrente e tensão que cada fonte independente no circuito causaria sobre o bipolo. Significando que, em um circuito formado por n fontes independentes, a tensão e a corrente sobre um bipolo qualquer serão dadas pelas somas de tensão e corrente que cada fonte forneceria ao bipolo se esta fosse única no circuito. Interligado com os teoremas acima, se encontra também outro teorema, o da Máxima Transferência de Potência. Esse teorema trata da potência máxima que se pode obter de um circuito linear qualquer. A partir da redução do circuito para seu equivalente de Thévenin, e considerando-se Rc o bipolo sobre o qual foi calculado o equivalente, tem-se que o valor para o qual Rc dissipará a maior potência é obtido quando Rc=Rth. Assim temos que a potência máxima é dada por: 3. Descrição da Prática. A princípio para o estudo dos equivalentes de Thévenin foi utilizado o exp.1 do módulo EB 102, conforme é mostrado abaixo: Com o circuito devidamente fechado, com um multímetro (Politerm Vc 890+) foi aferido o valor da tensão entre a resistência R2 e a outra extremidade do circuito. Entre os mesmos pontos, e também usando o multímetro (Politerm Vc 890+), foi aferido o valor da resistência equivalente sobre o circuito. Em seguida foi acrescentado ao circuito a resistência R4; sobre os terminais de saída do circuito, foi grampeado o multímetro (Politerm Vc 890+), e aferido o valor da tensão. Em série com a resistência R4, foi colocado um amperímetro, acoplado ao módulo Degen system- digital multimeter model 120B1, com o qual foi aferido, também, o valor da corrente que circulava pelo circuito em questão. De forma semelhante, foi inserido ao circuito da figura 1a a resistência R5 e de forma análoga aos procedimentos com R4 foram aferidos os valores de tensão e corrente sobre os terminais. Por fim foi fechado curto sobre os terminais de saída do circuito, e então também de forma análoga aos procedimentos acima foram aferidos os valores de tensão e corrente para a nova condição de carga imposta. Para os valores de tensão e resistência obtidos pelas medidas feitas sobre o circuito da figura 1a, foi montado o circuito mostrado a seguir: Onde o potenciômetro e a fonte de tensão foram regulados de forma que os valores calibrados fossem semelhantes ao equivalente do circuito inicial (figura 1a). Com o novo circuito montado, foram refeitos os passos de variação de carga sobre os terminais de saída, ou seja, a princípio foi acrescido ao circuito a resistência R4 , em seguida R5 e por fim foi posto em curto os terminais de saída. Para cada caso foi aferido o valor de tensão e de corrente sobre as cargas adicionais, como fora realizado no procedimento referente à figura a1. Na segunda parte do experimento foi o utilizado o exp. 4 do módulo EB 102. Com o circuito devidamente localizado e fechado, foram feitos os seguintes procedimentos: foi regulada a fonte de tensão PS-1 para o valor de 4.5 V, valor este aferido usando o multímetro (Politerm Vc 890+), e a fonte PS-2 foi posta em curto. Então sobre o bipolo onde se encontra R5 foi colocado o amperímetro, acoplado ao módulo Dogen system- digital multimeter model 120B1, em série com o resistor, também sobre o mesmo bipolo foi grampeado em paralelo o multímetro (Politerm Vc 890+), assim, com o circuito devidamente arranjado, foram obtidos os valores de tensão e corrente. Em seguida, foi colocada em curto a fonte de tensão PS-1 e regulado a fonte PS-2 para a tensão de 7.5 V, e mantendo-se o amperímetro e o voltímetro sobre o mesmo bipolo (R5) foi aferido o valor de tensão e corrente. Por fim foram reguladas as fontes de tensão PS-1, para 4.5 V, e a fonte de tensão PS-2, para 7.5 V, valores estes regulados usando o multímetro (Politerm Vc 890+). Mantendo o multímetro e o amperímetro sobre os terminais de R5, e então foram novamente medidos os valores de tensão e corrente. No terceiro procedimento experimental foi utilizado o exp. 6 do módulo EB 102, mostrado abaixo: Deve-se então calibrar a fonte de tensão PS-1 para 5 V, procedimento este que deve ser feito usando o multímetro (Politerm Vc 890+), em seguida deve- se acrescentar em série ao potenciômetro o amperímetro que se encontra acoplado ao módulo Degen system-digital multimeter model 120B1, por fim deve-se grampear , em paralelo ao potenciômetro o multímetro (Politerm Vc 890+). Feito isto, deve-se variar o potenciômetro em cinco valores( 200,150,100,50 e 0) . Para cada variação o valor deve ser obtido usando o ohmímetro (Politerm Vc 890+), deve-se salientar neste ponto, que para o valor do potenciômetro seja calibrado corretamente deve-se colocar a fonte de tensão em curto, ou seja, tirar o potenciômetro do circuito. Assim, para cada valor de resistência calibrado no potenciômetro, deve-se aferir os valores de tensão e corrente no circuito. 4. Medidas Efetuadas – Cálculos Mediu-se, primeiramente, a tensão no voltímetro indicado na Figura 1a. O valor obtido foi 5,95 V. Após isto mediu-se o valor da resistência total do circuito que era 615Ω. Em seguida construiu-se o equivalente de Thévenin no circuito da Figura 1b com o resistor R6 de 100Ω e o potenciômetro RV1 ajustado para o valor 515Ω que, somado com R6, é igual ao equivalente de Thévenin. Mediu-se então a tensão nos terminais de saída e a corrente dos circuitos das Figuras 1a e 1b conectando nos terminais de saída as cargas R4, R5 e curto-circuito, uma por vez. Circuito da Figura 1: VR4=3,65 V IR4=3,67mA VR5=2,867V IR5=9,53mA VCC=0V ICC=5,02mA Circuito da Figura 2: VR4=3,68 V IR4=3,66mA VR5=2,809V IR5=9,51mA VCC=0V ICC=5,00mA Montado o circuito da Figura 2 mediu-se as tensões e correntes para três condições diferentes: 1. PS-1=4,48V e PS-2=0V V=1,662V I=4,65mA 2. PS-1=0V e PS-2=7,494V V=-0,862V I=-2,55mA 3. PS-1=4,49V e PS-2=7,49V V=0,786V I=2,31mA Por fim montou-se o circuito da Figura 3 e mediu-se as tensões e correntes sobre o potenciômetro P1 variando de 200 até seu valor mínimo ( 0). P1=200,1Ω V=3,17V I=15,87mA P1=150,3Ω V=2,86V I=18,97mA P1=100,2Ω V=2,58V I=24,4mA P1=50,7Ω V=1,62V I=-32,5mA P1=0,62Ω V=0,024V I=-48,1mA Abaixo estão os cálculos de erro percentual para cada medida efetuada no laboratório em comparação com os valores encontrados por meio de simulações no PSPICE no Pré-Lab 3. Resistência de Thévenin: de desvio. Tensão de Thévenin: de desvio. Circuito da Figura 3 Tensão para PS-1=4,48V e PS-2=0V: de desvio. Corrente para PS-1=4,48V e PS-2=0V: de desvio. Tensão para PS-1=0V e PS-2=7,49V: de desvio. Corrente para PS-1=0V e PS-2=7,49V: de desvio. Tensão para PS-1=4,49V e PS-2=7,49V: de desvio. Corrente para PS-1=4,49V e PS-2=7,49V: de desvio. 5. Apresentação dos Resultados Obtivemos medidas de tensões em correntes nos resistores R4 e R5 e em curto circuito em no circuito da figura 1a e montando o circuito da figura 1b a partir da resistência equivalente, medimos novamente os valores o obtivemos resultados próximos este fato ilustra o teorema de Thévenin uma vez que construído um circuito a partir de equivalências, este circuito funciona de forma semelhante ao primeiro. No segundo item do experimento, medimos tensões e correntes no circuito quando este tinha apenas a fonte PS-1 conectada e depois com somente PS-2 conectada. Posteriormente medimos as mesmas tensões e correntes quando as duas fontes estavam ligadas ao circuito e verificamos pelos resultados medidos que as tensões e correntes das duas fontes juntas é a soma das parcelas de cada uma e este fato ilustra o teorema da superposição de efeitos. Pela teoria sabemos que a carga a ser ligada deve ser igual a resistência de Thévenin, regulamos o potenciômetro para alguns valores e dentre eles o valor da resistência de Thévenin e pelos dados obtidos plotamos os gráficos de P:f(R), I:f(R) e V:f(R) com o intuito de analisar os resultados obtidos no experimento: Verificamos pelo gráfico que de fato a potência ocorre quando a resistência do potenciômetro é igual a resistência do circuito equivalente, o que ilustra o teorema da máxima transferência de potência. 6. Conclusões Com um determinado circuito montado, fixamos dois terminais e medimos a tensão em circuito aberto nesses terminais. Em seguida desligamos a fonte e medimos a resistência equivalente nos mesmos terminais. A tensão e resistência que o circuito gera nesse terminal podem ser geradas com uma fonte de tensão regulada para o valor medido em série com uma resistência igual à resistência equivalente medida (isto se não houverem fontes dependentes), ou seja, podemos construir um bipolo que seja equivalente a um determinado circuito e quem nos garante isso é o teorema de Thévenin. Pelas medições realizadas tanto no circuito original tanto no equivalente verificamos que estas foram iguais com exceção à erros experimentais, o que comprova o teorema de Thévenin. Em um circuito alimentado pela fonte PS-1 obtivemos as tensões e correntes em seus elementos. Quando este mesmo circuito foi alimentado pela fonte PS- 2 obtivemos as tensões e correntes geradas por esta segunda fonte. Ao adicionarmos ao circuito as duas fontes as tensões e correntes que apareceram nos elementos foi igual a soma das parcelas que PS-1 e PS-2 geraram separadamente e por esta verificação pudemos observar o teorema da superposição de efeitos. Uma vez que foi verificado ser válido o teorema de Thévenin o utilizamos na verificação do teorema da máxima transferência de potência onde conectamos ao bipolo equivalente de Thévenin uma resistência igual a sua resistência além de outros valores de resistência. Construindo um gráfico dessas potências em função da resistência inserida no circuito verificamos que de fato a potência máxima ocorre quando a resistência no circuito foi igual a resistência de Thévenin, o que comprova o teorema da máxima transferência de potência. 7. Referências [1] NILSSON, JAMES W., RIEDEL, SUSAN A., "Circuitos Elétricos", Pearson Education, Inc, publicado como Prentice Hall,Copyright ©2001,2000,1996 by Prentice Hall, Inc. [2] www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo6.pdf