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Cinetica

Relatório de Orgânica 1

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    December 2018
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Universidade Federal de Alagoas Instituto de Química e Biotecnologia Programa de Graduação em Química Cinética de reação Introdução Em química, uma sustituição nucleofílica ou nucleófila é um tipo de reação de substituição na que um nucleófilo, "rico em elétrons", substitui em uma posição eletrófila, "pobre em elétrons", de uma molécula a um átomo ou grupo, denominados grupo lábil. É um tipo de reação fundamental em química orgânica, onde a reação se produz sobre um carbono eletrófilo. Ainda que reações de substituição nucleofílica também podem ter lugar sobre compostos inorgânicos covalentes. Se ignoramos as cargas formais, em química orgânica a reação geral de substituição nucleofílica consiste em: Nu: + R-L R-Nu + L: O nucléofilo Nu, mediante seu par de elétrons (:), substitui no substrato R-L, onde R é o eletrófilo, ao grupo saliente L, o qual leva consigo um par de elétrons. O nucléofilo pode ser uma espécie neutra ou um ânion, ainda que o substrato pode ser neutro ou têm carga positiva. Um exemplo de substituição nucleófila é a hidrólise de um brometo de alquilo, R-Br, sob condições alcalinas, onde o nucleófilo é o OH e o grupo saliente é o Br . R-Br + OH R-OH + Br As reações de substituição nucleofílica são frequentes em química orgânica, e podem ser categorizadas de forma geral segundo tenham lugar sobre um carbono saturado ou sobre um carbono aromático ou insaturado.[1] Reações de substituições nucleófilas Existem muitas reações em química orgânica que implicam neste tipo de mecanismos. Exemplos habituais incluem: Reduções orgânicas com hidretos, por exemplo: R-X R-H usando LiAlH4 (SN2) Reações de hidrólises tais como: R-Br + OH R-OH + Br (SN2) ou R-Br + H2O R-OH + HBr (SN1) Síntese de éteres: R-Br + OR' R-OR' + Br (SN2) Substituições nucleófilas sobre carbonos insaturados A substituição nucleófila via mecanismos SN1 ou SN2 não tem lugar com haletos de arilo ou vinilo, ou compostos relacionados. Sob certas condições podem chegar a produzir-se substituições nucleófilas através de outros mecanismos (ver substituição nucleofílica aromática). Quando a substituição ocorre no grupo carbonilo, o grupo acilo sofre o que se conhece como uma substituição nucleofílica acílica. Este é o modo normal de substituição com derivados de ácido carboxílico tais como haletos de acilo, anidridos carboxílicos, ésteres ou amidas. Objetivo O objetivo desse experimento foi acompanhar o andamento de uma reação química em solução observando as diferentes velocidades das reações químicas e condições que ás influencia, além de compreender, na prática as reações de substituição nucleofilica a partir da preparação do Cloreto de t- butila e cloreto de Etila. Resultados e discussões 1) Preparação do Cloreto de tert-butila Ao ser adicionado o HCl, CaCl2 e o álcool tert-butila, houve inicialmente separação de três fases, mas após a primeira agitação só constava duas fases (a fase orgânica – menor quantidade e a fase ácida – maior quantidade). A camada ácida foi descartada, já que não teria nenhuma utilização nesse experimento. A camada orgânica foi lavada (tanto com água quando bicarbonato de sódio a 5%) a fim de remover qualquer impureza que tenha ainda tenha restado (a impureza seria a fase ácida que ainda tivesse persistido). Então colocou-se a primeira porção de água (15 mL), agitou, esperou que tivesse duas fases novamente e em seguida decantou, desprezou a fase ácida, e repetiu o processo com mais uma porção de água (10 mL). Logo em seguida foi feito o mesmo procedimento com o bicarbonato de sódio (10 mL). Tratou-se com CaCl2 a fim de retirar a água que porventura estivesse presente na fase orgânica. 2 ) Preparação do Cloreto de etila Ao ser misturado HCl, CaCl2 e álcool etílico não houve separação de fases aparente, apresentando somente uma fase incolor. Como não houve separação de fases teve-se que colocar éter (25 mL) a fim de que pudesse ter uma separação de fases, a princípio houve separação, mas após agitar o funil não aparentou mais a separação, então teve que colocar mais uma porção de éter (10 mL). Após colocar a nova porção e agitar o funil houve-se uma separação de fases nítida. Decantou-se a fase ácida e a fase orgânica, colocando-se a fase orgânica em um Erlenmeyer e a fase ácida posta no funil novamente. Foi repetido o processo de adição de éter a fase ácida para que pudesse obter mais fase orgânica no final do processo. Ao final do processo, a fase ácida foi posta em um Erlenmeyer e descartada, e a fase orgânica foi posta no funil novamente. A fase orgânica foi tratada com água e bicarbonato de sódio para que fosse retirada qualquer impureza que tenha restado (fase ácida). Após ter lavado com duas porções de água, restou-se pouca fase orgânica, então foi adicionado mais éter (15 mL) a fim de aumentar a quantidade de fase orgânica. Então lavou-se com bicarbonato de sódio (10 mL) e mais uma porção de água (10 mL). Tratou-se com cloreto de cálcio a fim de retirar a água que por acaso estivesse presente na fase orgânica. O Cloreto de cálcio é um excelente agente secante, pois é capaz de absolver três vezes o seu peso em água. (Fonte: site IPCnor). 3) Teste de verificação i) 2 mL de álcool etílico + 3 gotas de nitrato de prata = Sem mudança de cor e sem precipitado ( teste negativo. ii) 2 mL de álcool etílico + álcool tert-bulitico + 3 nitrato de prata = Sem mudança de cor e sem precipitado ( teste negativo iii) 2 mL de álcool etílico + 3 gotas do cloreto de tert-bulitico (preparado em 1)) + 3 gotas de nitrato de prata = Mudança de cor e formação de precipitado branco ( Teste positivo iv) 2 mL de álcool etílico + 3 gotas de cloreto de etila (preparado em 2)) + 3 gotas de nitrato de prata = Sem mudança de cor e sem precipitado ( teste negativo Os que deram negativo foi porque não houve a formação de haleto de alquila. A reação 1) ocorre via SN1 pois o álcool terciário forma um carbocátion estável, mas a reação 2) ocorreria via SN2 se o ácido usado fosse HBr ou HI, pois o cloreto de hidrogênio não reage com álcoois primários ou secundários a menos que também seja adicionado cloreto de zinco. SOLOMONS (2005, Vol.1, p.481). REAÇÕES Síntese de reação da 1) etapas: 1ª etapa: O oxigênio captura o hidrogênio do cloro 2ª etapa: ocorre a formação de carbocátion mais água 3ª etapa: O cloro captura o carbocátion Reação Global: Síntese de reação da 2) etapa: Como não há reação, tem-se: Referências Bibliográficas [2] Breslow, R. Mecanismos de reações orgânicas: Uma introdução, 2. ed. São Paulo: EDART, 1973. BRUICE, Paula Yurkanis, Química Orgânica; Vol. 1; 4ª Ed; São Paulo; Editora Pearson Prentice Hall, ano 2006. FRAYHLE, Craig; SOLOMONS, Graham. Química orgânica. Vol.1.8ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2005.