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Certificação Iso Qualidade

qualidade de alimentos

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    December 2018
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    ISO

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto Certificação ISO 9.000 – Normas de Gestão da Qualidade Sobre a ISO... A ISO (International Standard Organization) é uma organização internacional normatizadora de atividades técnicas, cobrindo diversas atividades da área de tecnologia. Sobre a ISO 9.000 A norma ISO 9.000 se refere à regulamentação de sistemas da qualidade de forma a permitir a existência de um modelo de gestão capaz de garantir a uniformidade do produto e que o índice de qualidade desejado seja alcançado em toda a produção, cobrindo todas as etapas dos processos e, principalmente, envolvendo todos os meios físicos e recursos humanos comprometidos com a qualidade do produto final, desde o projeto até a entrega do produto ao cliente. Para isso os órgãos certificadores conferem a certificação às empresas ou processos ou serviços que atendam os requisitos da norma, atestando que estas cumprem o que está disposto na mesma. Quem certifica no Brasil... ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. No Brasil, obtêm-se a NBR ISO 9.000, que é a fusão de três normativas ISO: ISO 9.001: garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados. ISO 9.002: garantia da qualidade em produção, instalação e serviços associados. ISO 9.003: garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto Requisitos para obtenção das normas ISO 9.000: 1 - Responsabilidade da administração 2 - Sistema da qualidade 3 - Análise crítica de contrato 4 - Controle de projeto 5 - Controle de documentos e dados 6 - Aquisição 7 - Controle de produto fornecido pelo cliente 8 - Identificação da rastreabilidade do produto 9 - Controle de processo 10 - Inspeção e ensaios 11 - Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaio 12 - Situação de inspeções e ensaios 13 - Controle de produto não conforme 14 - Ação corretiva e preventiva 15 - Manuseio, armazenagem, embalagem, preservação e entrega 16 - Controle de registros da qualidade 17 - Auditoria interna da qualidade 18 - Treinamento 19 - Serviços associados 20 - Técnicas estatísticas Certificação: Existem vários órgãos certificadores credenciados. Depois de preparada para atender às normas, a empresa contrata o órgão certificador que, por meio de auditorias, inspecionam as instalações, processos e documentação da empresa. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto Há também o processo de auditorias, estudado em Normas ISO 14.000 (unidade seguinte). As 12 etapas para a certificação: 01. Comprometimento da alta administração É fundamental o comprometimento da direção da organização. Além dos benefícios e vantagens, a administração deve estar ciente das dificuldades da implantação e do investimento necessários. 02. Seleção e designação formal de um coordenador Além de conhecimentos específicos de qualidade, o coordenador deve ter: facilidade de comunicação, acesso fácil aos membros da organização, conhecimento da instituição, conhecimento de processo, etc. O coordenador pode ser apontado pela administração ou por um processo democrático na empresa. Normalmente é um funcionário que se disponibilizou anteriormente. 03. Formação do comitê de coordenação O comitê é normalmente formado pela diretoria, pelos gerentes ou chefes e pelo coordenador da qualidade. Esta equipe terá como responsabilidade a realização da análise crítica periódica do sistema de qualidade implantado. 04. Treinamento Implantar um processo de qualidade significa mudar a forma de atuação das pessoas, que só é conseguido através de um plano de treinamento adequado. 05. Elaboração e divulgação da política da qualidade A política da qualidade, elaborada pelos membros do comitê, expressa o comprometimento da organização com o processo de qualidade. 06. Divulgação constante do assunto qualidade Se todos os funcionários são responsáveis pelo processo de implementação do sistema de qualidade na empresa, este assunto deve estar marcadamente presente na cultura da organização. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto 07. Estudo de requisitos da norma É necessário conhecer e interpretar cada um dos requisitos da norma e realizar o diagnóstico da organização em relação aos requisitos, a fim de adaptá-los às necessidades da organização. A ISO 9.002, mais adequada para indústrias, tem 19 requisitos. 08. Plano de trabalho para implantação de requisitos Para atender aos requisitos da norma ISO são necessárias algumas ações. Essas ações envolvem recursos e tempo, sendo necessária, portanto, a organização geral e levantamento de recursos da empresa. Por isso é necessário um plano de trabalho formal para permitir o acompanhamento da implantação. 09. Formação de grupos de trabalho A participação dos funcionários é fundamental para que o processo implantado reflita a realidade e possa ser mantido no futuro. É necessário obter o seu comprometimento para que a documentação gerada seja de fato utilizada. Por isso, a formação de grupos com a participação dos funcionários para elaborar as instruções de trabalho é extremamente importante para acentuar seu envolvimento e importância para a empresa. 10. Elaboração do manual da qualidade O manual é um documento que descreve o sistema implantado. É muito utilizado nas auditorias e é exigência da norma. Deve ser elaborado pelo comitê, porém, com a contribuição de todos envolvidos no processo. 11. Realização das auditorias internas As auditorias indicarão pontos do sistema que não estão sendo seguidos e, portanto, precisam ser melhorados. É importante a participação de pelo menos um representante de cada setor, para apontar pontos positivos e negativos e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto para ouvir as críticas quanto à sua etapa. Este representante critica as demais etapas, ajudando, portanto, na correção de falhas de outros setores. 12. Implantação das ações corretivas para as não conformidades São as ações corretivas que vão introduzir as melhorias no sistema. Sua correta implantação vai melhorar os indicadores da organização, procurando assegurar um retorno do investimento, feito através da redução do retrabalho. Feito isso, seleciona-se a entidade certificadora, credenciada pela representante da ISO no país, e realiza-se a auditoria de certificação, onde as práticas serão comparadas com os padrões estabelecidos na documentação. Orientações para a implantação da ISO: A ISO publicou uma série de normas que complementam as normas básicas, orientando sua implementação. Essas normas serão gradativamente substituídas por relatório técnicos. A relação de todas as normas ISO sobre o assunto é a seguinte: NBR ISO 8.402/1994 NBR ISO 9.0001/1994 NBR ISO 9.0002/1994 Gestão da qualidade e garantia da qualidade - Terminologia Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade Parte 1: Diretrizes para seleção e uso Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade Parte 2: Diretrizes gerais para aplicação dos NBR ISO 9.001, 9.002 e 9.003 Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - NBR ISO 9.0003/1993 Parte 3: Diretrizes para aplicação da NBR ISO 9.001 ao desenvolvimento, fornecimento e manutenção de "software" NBR ISO 9.0004/1993 Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade Parte 4: Guia dependabilidade para a gestão do programa de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto Sistemas da Qualidade - Modelo para a garantia da NBR ISO 9.001/1994 NBR ISO 9.002/1994 NBR ISO 9.003/1994 NBR ISO 9.0041/1994 NBR ISO 9.0042/1993 NBR ISO 9.0043/1994 qualidade para projetos/desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados Sistemas da Qualidade - Modelo para garantia da qualidade em produção, instalação e serviços associados Sistemas da Qualidade - Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 1: Diretrizes Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 2: Diretrizes de serviços Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 3: Diretrizes para materiais processados NBR ISO 9.004- Gestão da qualidade e elementos do sistema da 4/1993 qualidade - Parte 4: Diretrizes para melhoria da qualidade NBR ISO 10.005/1997 NBR ISO 10.007/1996 NBR ISO 10.0111/1993 NBR ISO 10.0112/1993 NBR ISO 10.0113/1993 Diretrizes para plano da qualidade Diretrizes para a gestão da configuração Diretrizes para auditoria do sistema da qualidade - Parte 1: Auditoria Diretrizes para auditoria de sistema da qualidade - Parte 2: Critérios para qualificação de auditores de sistemas de qualidade Diretrizes para auditoria de sistema da qualidade - Parte 3: Gestão dos programas de auditoria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Campus Pelotas Visconde da Graça Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Disciplina de Sistema de Segurança Alimentar e Rastreabilidade – Prof. Cindy Barreto NBR ISO 10.0121/1993 NBR ISO 10.0131/1995 Requisitos de garantia da qualidade para equipamento de medição - Parte 1: Sistema de comprovação metrológica para equipamento de medição Diretrizes para o desenvolvimento de manuais da qualidade