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Cateter Vascular

Descreve sobre os cateteres vasculares

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Cateter vascular Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um cateter vascular é um tubo (cateter [katɛ'tɛɾ]) inserido em um ducto ou vaso sanguíneo. Índice 1 Indicações 2 Tipos de cateteres vasculares 3 Cateter Venoso Central 4 Indicações quanto ao cateter venoso central 5 Contra indicações 6 Local de punção 7 Instalação 8 Fixação 9 Exame radiográfico 10 Manipulação do cateter venoso central 11 Tempo de permanência do cateter venoso central 12 Complicações tardias do procedimento 13 Graves complicações do procedimento 14 Retirada do cateter venoso central Cateter vascular desmontado Indicações Os cateteres venosos e arteriais são indicados em pacientes que necessitem da: Administração de medicamentos e soluções; Monitorização hemodinâmica invasiva; Realização de exames (angiografia, angioplastia, septostomia com balão, estimulação cardíaca artificial temporária, etc); Hemodiálise; Hemofiltração (plasmaferese); Tipos de cateteres vasculares Cateter venoso periférico; Cateter venoso central; Cateter venoso central de inserção periférica; Cateter venoso de linha média; Cateter arterial. Cateter Venoso Central Cateteres venosos centrais são cateteres cuja a ponta se localiza numa veia de grosso calibre. A inserção do cateter pode ser por punção de veia jugular, subclávia, axilar ou femural. Também podem ser puncionada por uma veia braquial, e instalado um "cateter central de inserção periférica". Estes cateteres podem ser classificados quanto: ao tempo de uso(curta permanência, longa permanência); tipo de material usado (silicone, poliuretano,etc); tipo de implantação (não tunelizado, percutâneo, tunelizado); pela presença ou não de válvulas ; pelo número de lúmens e vias. Indicações quanto ao cateter venoso central O cateter venoso central é destinado ao acesso venoso central e as indicações deverão ser precisas e levando-se em conta sempre a necessidade da veia central em detrimento da veia periférica. Verificação da pressão venosa central; Administração de medicamentos irritantes ou vesicantes; Administração de soluções com hiperosmolaridade (nutrição parenteral); Administração de drogas vasoativas; Dificuldade de acesso periférico. Contra indicações Infecção da pele ou tecido subcutâneo no local ou próximo do local proposto para a punção; Alterações anatômicas estruturais, tumorais, aneurismáticas, trombose venosa profunda aparente ou confirmada, que possam tornar o procedimento impossível ou perigoso; Alterações na coagulabilidade sangüínea devido a medicações ou patologias. Local de punção A escolha do local de punção deve preferir e levar em conta o local de menor complicação da punção, sendo observada a integridade da pele e do tecido celular subcutâneo. Confluência jugular-subclávia direita; Confluência jugular-subclávia esquerda; Veia jugular interna direita; Veia jugular interna esquerda; Veia subclávia direita; Veia subclávia esquerda. Temos como opção: Veia jugular externa (direita e esquerda); Veias femorais (direita e esquerda). Instalação O cateter venoso central deve ser implantado por médico(a) treinado na punção e inserção e localização, devendo ser responsável por eventuais complicações, e estar capacitado para tratá-las em tempo hábil. O cateter de inserção periférica também pode ser instalado por enfermeiro(a) treinado. Na punção da veia subclávia ou da veia jugular interna, a extremidade do cateter deverá ser posicionada no terço distal da veia cava superior. Fixação O ponto cirúrgico empregado para fixação do CVC com fio de sutura mononylon 3-0 inicia-se com um ponto em “U” na pele com suave aperto de modo a não isquemiar a pele. Seguidos de 4 nós simples. Segue-se uma série de pontos trançados em torno do cateter, popularmente denominados de “pontos em bailarina”. Muito cuidado de modo a não estrangular os lumens do cateter. Finaliza-se com um ponto em alça através da aba de fixação do cateter que terá a função de evitar o arranchamento do cateter por tração acidental. Técnica para fixação do cateter na pele. O objetivo desta fixação é o de possibilitar a máxima limpeza da ferida do orifício de entrada na pele, porque o cateter pode ser completamente manuseado por não ter um segundo ponto e fixação na pele. Exame radiográfico O posicionamento do cateter venoso central, tanto do seu trajeto quanto da sua extremidade distal, podem ser analisados com uma radiografia simples de tórax. Excepcionalmente, para maior definição radiográfica, o uso de contraste radiopaco pode ser usado. Entretanto, hoje em dia, a maioria dos cateteres é suficientemente radiopaca. O exame radiográfico possibilita o diagnóstico de eventuais complicações decorrente de lesões no processo de punção venosa profunda. Manipulação do cateter venoso central A manutenção e a manipulação da(s) via(s) do cateter venoso central serão acompanhadas pela equipe de enfermagem, e as trocas de curativos e eventuais complicações detectadas serão comunicadas ao médico responsável. Durante o procedimento de manipulação do cateter venoso central de múltiplas vias deve-se usar técnica asséptica, o que implica o emprego de luvas e a via ser pinçada durante a troca para se evitar extravasamento de sangue ou a aspiração do ar, evitando-se desta forma a embolia aérea. Tempo de permanência do cateter venoso central O tempo de permanência do cateter venoso central é variável e deverá levar em consideração a necessidade de infusão por veia central. Com cuidados rigorosos, a permanência pode ser de 30 dias, o que implica o aumento da frequência das complicações tardias. Portanto, o cateter venoso central deverá ser retirado assim que terminar sua indicação médica. Alguns cateteres semi-implantáveis ou implantáveis tipo portocath ou permcath podem ter seu tempo de permanência muito longo (meses ou anos) dependendo dos cuidados com seu manuseio. Complicações tardias do procedimento O uso prolongado do cateter venoso central aumenta a probabilidade de eventuais complicações inerentes: Infecção de pele; Obstrução do cateter; Ruptura parcial ou total do cateter; Ruptura dos pontos cirúrgicos de fixação; Infecção do próprio cateter; Endotelite bacteriana ou endocardite bacteriana; Septicemia; lesões de câmara cardíaca, etc. Graves complicações do procedimento Pneumotórax traumático; Hemotórax traumático; Hidrotórax; Hematoma local; Lesão arterial; Quilotórax traumático, etc. Retirada do cateter venoso central Alguns cuidados devem ser observados na retirada do cateter venoso central, devendo ser de responsabilidade médica ou do enfermeiro(a): O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal; Retirar cuidadosamente o curativo; Realizar a anti-sepsia; Cortar soltando as fixações dos pontos cirúrgicos; As via(s) de infusão deverão estar totalmente pinçadas; Retirar o cateter venoso central; O orifício da inserção do cateter venoso central deve ser rapidamente fechado, com curativo oclusivo para evitar sangramento local. Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cateter_vascular&oldid=31543564" Categoria: Equipamentos médicos Esta página foi modificada pela última vez à(s) 17h46min de 24 de julho de 2012. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.