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Cartilha Prevenção às Drogas De Carlos Neher Para A Cnbb

Cartilha para professores e educadores voltadas a prática da prevenção as drogas em sala de aula.

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Prevenção às Drogas Projeto Renascer Tema: VIDA SIM... drogas não! Campanha da Fraternidade/2008 - CNBB , Carlos Neher Ficha Técnica 1ª Edição/2008 - Edição revisada em 2017 Obra patrocinada pelo Projeto Renascer * Para maiores informações escreva para: Projeto Renascer Coord. Projetos Especiais / Carlos Neher Coord. Projetos Especiais Thiago André Santos da Rocha Fones: (51) 98232-2534 Email: [email protected] Home-page: http://nehertecnico.wix.com/palestrasgratisneher Equipe responsável pela Elaboração: Helenita Domingues Américo Jardim Pinto Júnior Carlos Neher Hélio Carlos Domingues Cristine Neher - Colocação dos Desenhos e Arte IMPRESSO NO BRASIL/PRINTED IN BRAZIL PREVENÇÃO ÀS DROGAS - Caderno de Atividades para Programas de Prevenção Com Crianças de 09 a 12 anos. Compilado, traduzido e adaptado da Cartilha do D.A.R.E./USA. 1. Dependência Química 2. Prevenção 3. Cursos 4. Projetos Especiais 5. Pedagogia Caderno de Atividades Este caderno de atividades contém uma coletânea de exercícios e atividades especialmente adaptada para técnicos, educadores e agentes sociais que atuam diretamente com crianças. Os exercícios e os vários textos, bem como algumas das cartilhas, foram traduzidos dos PROGRAMAS D.A.R.E. da Polícia dos EUA, e do PROGRAMA PROERD da PM do Estado de São Paulo com os auspícios e bênçãos do Coronel Geraldini, hoje na Reserva. Apesar do caráter primeiro da obra ser INSTITUCIONAL essa cartilha sofreu profundas alterações a fim de servir como um instrumento pedagógico e de norte para uma caminhada antidrogas por quem quer que fosse! Isso faz parte do nosso projeto de envolver a comunidade, mesmo a leigos, na prática da prevenção primária às drogas! A possibilidade de se trabalhar a Prevenção Primária às Drogas com crianças de 09 a 12 anos, através dessa obra passa a se tornar concreta, ainda que dependa da força de vontade e da disposição de um agente educador. Durante alguns meses trabalhei procurando adaptar todas as atividades sugeridas neste manual, para um contexto geral, possibilitando que qualquer pessoa pudesse vir a trabalhar com os conteúdos dessa cartilha com seu grupo de alunos. É um PROGRAMA estruturado em uma ordem cronológica de atividades e assuntos, que pouco a pouco introduz a questão drogas com suas diversas implicações e conseqüências. É um tratado de Valorização da Vida, do Corpo Humano, das Relações Sociais e de Valores Éticos e Morais. As possibilidades de aplicação desse programa são inúmeras, e certamente ele se adapta as políticas pedagógicas de construção da cidadania de qualquer Instituição de Ensino no Brasil. Carlos Neher Orientações ao professor Amigo educador! Hoje a escola tem a responsabilidade de ensinar a verdade científica dentro de um processo pedagógico inserido na política de ensino, através de todo o corpo docente, de todas as disciplinas, já que a prevenção às drogas é possível pela ação integrada dos Educadores, num somatório de forças. Como Prevenir as Drogas na Escola 1- É muito importante que o professor procure se capacitar no assunto para adaptar a sua disciplina as informações que se relacionarem. 2- Dentro desse conhecimento adaptado, o professor deve abordar não apenas a droga como tal. Deve procurar valorizar a pessoa, levantar sua autoestima, destacar suas necessidades, procurar produzir uma verbalização dos sentimentos de seus alunos, e destacar as influências para o desenvolvimento da personalidade e da maturidade. 3- Ter muito cuidado com as noções científicas e farmacológicas, a fim de evitar especulações, curiosidades próprias das crianças e jovens, sobretudo, quanto aos efeitos e tipos de drogas. Cuidar para não aumentar o leque! 4- Os trabalhos sobre drogas devem procurar abordar as conseqüências do abuso e as seqüelas deixadas naqueles que se tornaram dependentes químicos (mesmo estando eles em abstinência ficam seqüelas para o resto da vida!). 5- As palestras feitas por pessoas estranhas à Escola podem ser muito úteis para a sensibilização do corpo docente, funcionários, pais e alunos matriculados, porém a escola deve responder a um processo que deve ser contínuo e pedagógico. 6- O educador de 1ª à 4ª série produz uma estratégia preventiva sem despertar a curiosidade com nomes de drogas ou suas características, evitando a curiosidade. Deve trabalhar mostrando as qualidades do corpo e da mente, além do prazer de viver a vida com saúde ao lado da família e de bons amigos. 7- O Educador de 5ª à 8ª série deve Ter muito mais cuidado já que está com o grupo de risco! A abordagem deve ser segura, evitando trabalhos sobre as drogas em si, os direcionando a procurar os problemas por elas causados, à nível bio-psico-social. 8- Uma boa idéia é procurar discutir com seus alunos as notícias do momento sobre o problema. Isso cria uma atmosfera de interesse, e com a reflexão e a crítica o Educador estará despertando o senso crítico do aluno. 9- No 2º grau o Professor deve estimular o desenvolvimento de estudos referentes à problemas psicológicos, reflexos na personalidade, a formação do id, ego e superego, contribuindo para que os alunos conheçam um pouco mais sobre si mesmos. 10- Nos cursos de Magistério devem ser incluídos o estudo sobre as diversas abordagens, técnicas pedagógicas, terapias existentes para o tratamento de dependentes químicos, aspectos jurídicos, etc. 11- A Escola deve oferecer orientação à família, como palestras, debates, informativos, trocas de experiências, em reuniões específicas (uma boa idéia é aproveitar os dias de entrega de boletins!). 12- Funcionários e corpo administrativo da Escola devem também ser orientados nos trabalhos de prevenção, para juntos desenvolverem em harmonia a política da proposta preventiva. 13- A Direção da Escola deve estar atenta para elementos estranhos no espaço físico do estabelecimento. Linhas disciplinares devem orientar a Comunidade Escolar. 14- No caso de assédio de maus elementos, “aviões” na porta da Escola, solicitar via ofício aos órgãos da Segurança Pública, à Polícia federal, a ajuda necessária para combater o mal. 15- A Direção de Estabelecimento Escolar tem a competência e a responsabilidade de tomar todas as medidas necessárias na prevenção do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, nos recintos ou imediações de suas atividades (conforme artigo 4º da Lei Federal nº 6368/76). O processo de sensibilizar vem antes do informar... 1) 2) 3) 4) 5) Todo o educador deve compreender que no processo de educar, um método pedagógico específico para cada comunidade alvo deve ser adotado... Já podemos chegar à conclusão de que apenas a informação pura não faz prevenção, portanto alternativas para se atingir os alunos devem ser criadas; A informação técnica pode ser uma faca de dois gumes, pode fazer prevenção, mas também poderá induzir à experimentação da droga; A curiosidade pela experimentação pessoal dos efeitos de cada droga é um fato constatável em todo o adolescente atingido pela atual conjuntura social e cultural; Para inibir a curiosidade teremos que desenvolver o potencial autocrítico dos alunos através de um processo de sensibilização, antes mesmo do início de um programa de prevenção às drogas efetivo e permanente na escola. Diversas técnicas de sensibilização podem ser utilizadas... Do jardim à 4ª série 1) A criança possui uma sensibilidade mais apurada e já compreende o sofrimento, visível nas ruas, na TV e entre os adultos. 2) Apesar da tentativa de se superproteger a criança promovida pelos pais, fatos diários são observados por elas e estas notícias do dia-a-dia devem ser aproveitadas para a prática da sensibilização para o problema. 3) As crianças estão acostumadas a receber informação pelos vários veículos de comunicação em massa disponíveis no ambiente doméstico, por isso quando abordadas, os problemas decorrentes do abuso de drogas devem ser lembrados pelo educador. 4) A preocupação com a perda da saúde e da qualidade de vida pode ser ensinada, desde tenra idade, sem prejuízo para a formação da personalidade do indivíduo em desenvolvimento, ao contrário, contribuirá para a formação saudável da personalidade. O cuidado com o corpo, noções de higiene, brincadeiras pedagógicas 1) O funcionamento do corpo e a atribuição da importância de cada parte dele, para nossa qualidade de vida, pode ser inserida nas primeiras séries. A discussão aberta com as crianças sobre a importância da higiene, do esporte e até mesmo do lazer podem ser configuradas para o enfoque da prevenção às drogas. 2) O abuso de drogas leva a perda desses valores e da capacidade do ser humano sentir a vida como um todo. As drogas causam a perda da força de vontade, perdese o gosto pelo lazer, pela companhia humana. 3) A criança já conhece o prazer da vida, de brincar, de se estar com amigos, de sentir-se limpa e bem alimentada. As drogas causam perda de apetite, perda de energia e desnutrição. 4) A escola contribui para o desenvolvimento da personalidade da criança. O professor deve estimulá-la a participar de brincadeiras em grupo, estimulando-as a verbalizar suas emoções, combatendo a inibição natural, também desenvolvendo-lhe o senso crítico. A escola deve estimular a cooperação, a solidariedade, e o respeito mútuo... 1) A escola pública trabalha com classes sociais de baixa expressão econômica. Isso interfere diretamente na qualidade do relacionamento dos pais com os seus filhos, pela incerteza do futuro, pelo desemprego, pela necessidade de se estar sempre fora de casa para se trazer o sustento básico da família. Estes fatos impedem os pais de melhor educarem seus filhos. 2) Cabe à escola cumprir uma parte desse processo educativo da criança. O professor, a direção e os funcionários da escola acabam sendo a 2ª família, essa muito mais importante até que os próprios pais, pois realmente influem no desenvolvimento da personalidade do indivíduo em crescimento. 3) Quando então, a escola não consegue absorver esse papel, surgem os problemas na própria comunidade escolar. Se a escola promover o individualismo e a competitividade, certamente gerará um clima social agressivo e não solidário, que separa os alunos e cria entre eles receios e inseguranças. Isso agilizará o processo da busca pelas drogas no ambiente da escola e mesmo fora dela... 4) As relações desequilibradas entre alunos e professores contribuem para criar um clima de desconfiança, receio e hostilidade... Por isso devemos estimular a todos se tratarem por iguais, evitando a marginalização ou a discriminação... A abordagem técnicocientífica muitas vezes marginaliza o dependente químico, desfazendo a necessidade de se compreender o problema e de se encontrar uma solução discutida em conjunto pela Comunidade Escolar. Os professores devem atender as dimensões socioafetivas e emocionais... 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Deve-se evitar a relação vertical: professor-aluno. As metodologias passivas baseadas em mera transmissão de conhecimento e conteúdos conceituais, que prioriza a transmissão verbal e acadêmica afastam os alunos dos professores. A escola deve promover o desenvolvimento de aprendizagens significativas e marcantes, também a aquisição e o fortalecimento de atitudes de confiança, segurança e abertura. A produção de indivíduos facilmente dirigíveis e manipuláveis reduz a interação entre os iguais e cria um ambiente desfavorável ao desenvolvimento de personalidades maduras. A escola, professores e direção, deve procurar manter um relacionamento simpático e liberal com os pais dos alunos, evitando choques e enfrentamentos. Para tanto se deve estimular o trabalho em equipe por parte dos docentes e dos diferentes membros da Comunidade Escolar (professor, padres, psicólogo, pessoas da comunidade). Os vínculos positivos devem ser estabelecidos entre a escola, a família e a comunidade, evitando a falta de abertura aos demais sistemas. Na escola os alunos se capacitam para serem adultos, por passarem a maior parte do seu tempo nela... O aluno amadurece na escola tanto no âmbito dos conhecimentos como no das atitudes e valores, em uma só palavra: se socializa, A maneira com que essa socialização terá lugar influirá definitivamente em capacidades que o ajudam a se converterem em pessoas adultas, autônomas e responsáveis. Uma má relação no meio educativo será fonte de problemas, um dos quais: o abuso de drogas. Fatores de riscos escolares: insatisfação, ausência de motivação, má Adaptação, baixo rendimento e falta de expectativas... 1) São fatores de risco porque fazem os alunos buscar fora da escola a satisfação, motivações, o reconhecimento, etc. que não conseguem encontrar no meio escolar. 2) Os fatores de risco escolar influem negativamente na construção da personalidade, pois entorpecem o desenvolvimento da autoestima e gera ansiedade. 3) Os fatores de risco se manifestam nos alunos no comportamento inibido, pois os alunos demonstram serem tímidos, inseguros e não se integram à classe, ou pode acontecer o contrário: os alunos se mostram inquietos, nervosos, precisam se fazer notar, prejudicam a ordem na classe e dificultam o processo de ensinoaprendizagem. 4) Outra característica importante é a falta de participação dos alunos nas atividades escolares e extracurriculares, pois eles não crêem que os estudos possam ser úteis. 5) A avaliação contínua é parte fundamental do processo de ensino-aprendizagem e permite detectar as dificuldades no momento em que se produzem, favorecendo assim que possamos detectar suas causas e adotar as medidas necessárias para corrigi-las. Ajudando o aluno a superar as suas dificuldades, possíveis atuações... 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Em lugar de repreender, ajudar aos alunos a pensar com claridade sobre as conseqüências de seus atos, para conseguir que se motivem para a realização de mudanças. Devemos propor atividades funcionais que contribuam a uma melhor adaptação e integração ao meio escolar e social, instruindo ao aluno em sua maneira de ser diária na vida, em sua relação com os outros e na solução de situações de conflito. A escola deve procurar ser mais atrativa despertando o interesse do aluno para atividades dentro e fora da sala de aula. As propostas de aprendizagem em classe devem possuir metas adequadas à idade do grupo e as suas capacidades: que não sejam tão elevadas ao ponto de ser impossível alcançá-las, nem tão baixas que não requeiram nenhum esforço por parte do aluno. Deve-se dar mais importância ao que eles são capazes de conseguir que aos erros cometidos durante as atividades de aprendizagem. Quanto às perguntas e comentários, durante as atividades, devem ser convertidas de modo que o aluno sinta que suas opiniões são proveitosas para o grupo, mesmo que demonstrem pouco conhecimento sobre os assuntos tratados. Isso os ajudará a desenvolver a coragem de participar através de perguntas, depoimentos e críticas. Para evitar o baixo rendimento escolar podemos envolver os alunos colocando-lhes os objetivos a serem alcançados por todo o grupo, para tanto, eles devem ser convidados a participarem da sua própria avaliação. Devemos explicar o que esperamos deles, como eles estão conseguindo se desenvolver, de que maneira foram mais ajudados assim como quais as dificuldades que estão encontrando para atingir aqueles objetivos delineados. Projeto Renascer ONG ADQTFA www.campanhaantidrogas.xpg.com.br Projeto de Orientação Pedagógica para Para os quatro Bimestres do Ano de 1999 Projeto Fictício para fins de estudo Ficha Técnica: Projeto Renascer Coord. Projetos Especiais / Carlos Neher Thiago André Santos da Rocha Fones: (51) 8213-7631 ou 3341-8650 e-mail: [email protected] [email protected] home-page: www.campanhaantidrogas.xpg.com.br Escola Municipal de 1º e 2º Grau Dom Pedro II Projeto de Orientação Pedagógica para Para os 4 Bimestres do Ano de 1999 Trabalhando com o Aluno... Propostas de Atividades a Serem Desenvolvidas Junto aos Alunos Voltadas às Seguintes Áreas: a) b) c) d) e) f) g) Prevenção Primária às Drogas; Formação da Personalidade do Aluno; Cuidados com o Corpo e Noções de Higiene; Equilíbrio entre as Relações na Comunidade Escolar; Promoção de um Clima de Confiança e de Fraternidade; Promoção de Atividades de Aprendizagem mais Significativas; Capacitação do Corpo Docente para o Desenv. do Projeto. Objetivos: Os objetivos deste projeto é proporcionar uma relação horizontal entre o professor e aluno, e toda a Comunidade Escolar, dinamizando a Política Pedagógica de nossa escola, promovendo não só o conhecimento que é repassado através do currículo, mas também se inserindo dentro da função subjetiva da escola como um todo, que deve ajudar a formação da personalidade do individuo em desenvolvimento matriculado nesta Unidade Escolar, através de atividades curriculares e extracurriculares totalmente transparentes, possibilitando a contribuição de todos: Direção, Supervisão e Orientação Pedagógica, Corpo Administrativo, Funcionários, Pais, Alunos e outros elementos que possam contribuir junto a Comunidade Escolar. Metodologia de Aplicação: Através de várias atividades previamente programadas em conjunto com a Direção, Supervisão Pedagógica, Orientação Pedagógica, Professores, Funcionários, Associação de Pais, Grêmios e Líderes de Classe . Coordenação: A coordenação das atividades previstas neste projeto será promovida pela Orientação Pedagógica em conjunto com a Direção e Supervisão Pedagógica. Fases de Aplicação: As fases de aplicação do projeto obedecerão à divisão por bimestres obedecendo aos calendários de atividades pré-estabelecidos pela COORDENAÇÃO. Avaliação do Corpo de Alunos: Será promovida uma avaliação do Corpo de Alunos onde serão colocados a cada classe os objetivos a serem alcançados a cada bimestre por todo o grupo, para tanto uma autoavaliação por parte de cada aluno será solicitada a partir da 5ª série do 1º grau, nessa oportunidade a Orientação Pedagógica colocará aos alunos a proposta do projeto em pauta e os seus objetivos, bem como a programação, convidando os alunos a se prepararem para a participação durante os bimestres que irão transcorrer. Na oportunidade da avaliação dos alunos abriremos um espaço para recebermos as suas idéias, o que desejam da escola, dos seus professores, o que gostariam de aprender além do curricular, que tipo de atividades gostariam de participar, etc. Um perfil psicológico de cada classe será levantado a fim de subsidiar o acompanhamento do aluno. Características do Projeto: O projeto em questão não é fechado, pois iria contrariar os seus próprios princípios que são: o envolvimento e a participação de toda a Comunidade Escolar. Dessa forma, ele estará sempre aberto às sugestões de atividades, tanto da parte do corpo docente, do Corpo Administrativo, dos Funcionários, da Associação de Pais, dos Grêmios e do corpo de alunos. 1º BIMESTRE (o 1º Bimestre se caracterizará pela preparação de toda a Com. Escolar para o desenvolvimento do projeto). PROPOSTAS DE ATIVIDADES 1ª ATIVIDADE (Agendar a reunião o mais rápido possível...) APRESENTAÇÃO DO PROJETO AO CORPO DOCENTE, CORPO ADMINISTRATIVO, ASSOC. DE PAIS E FUNCIONÁRIOS EM GERAL (justificação, apresentação, apresentação das propostas de atividades, recolhimento de sugestões para atividades a serem adicionadas ao corpo do projeto, explicar a autoavaliação que será promovida junto aos alunos). 2ª ATIVIDADE (agendar, classe por classe, junto com os próprios alunos... sugestão: escolher líderes de classe no final da autoavaliação...). AUTOAVALIAÇÃO DOS ALUNOS 3ª ATIVIDADE ATIVIDADE DE CAPACITAÇÃO PARA OS PROFESSORES (convidar um especialista em pedagogia, administração escolar, ou afim, sugestão Drª Carmem Renée Ritter/ Fones: 588-4515/ escritório: 592-2123 ou celular: 967-1541). 4ª ATIVIDADE SEMANA DA EDUCAÇÃO PARA A HIGIENE E PARA A SAÚDE  Concurso de cartazes entre os alunos da 1ª à 4ª séries do 1º grau/Tema: “Higiene Pessoal”  Concurso literário/5ª à 8ª séries/ Tema: “Drogas? E a Saúde, como Fica?”  Concurso de dramaturgia/2º grau/Tema: “As Drogas na Minha Vida...”  DA 5ª à 8ª séries do 1º grau e para todo o 2º grau, a participação individual contará como nota para a média final do bimestre. Esta nota será fornecida após uma avaliação da Comissão Julgadora durante as apresentações dos trabalhos para a Comunidade Escolar. Observações importantes: A COORDENAÇÃO decidirá como fará as atribuições da nota a ser somada na média final de cada aluno, bem como será o processo de avaliação individual e das apresentações realizadas em grupo, atribuindo critérios específicos para o cálculo observando-se: participação no grupo, apresentação, criatividade, etc. 2º BIMESTRE No 2º Bimestre já teremos uma visão bem maior sobre a realidade de nossa Comunidade Escolar e já estaremos sabendo reconhecer os problemas que virão pela frente. Sabemos com quem poderemos contar e com quem não podemos... Já observamos os alunos que apresentam maior dificuldade de aprendizagem e de relacionamento, bem como já estamos identificando os problemas referentes às drogas, álcool e fumo, temos o referencial da autoavaliação e os objetivos propostos para o 1º Bimestre deverão ter sidos alcançados... A partir daqui poderemos promover algumas medidas disciplinares propostas e aceitas em conjunto por toda a CE. Além disso, temos as sugestões de atividades a serem recolhidas, algumas do bimestre anterior que não foram aproveitadas e algumas novas que serão introduzidas. ]ª ATIVIDADE AVALIAÇÃO CONJUNTA SOBRE O 1º BIMESTRE TRANSCORRIDO (avaliação promovida junto com o Corpo Docente e a Coordenação do Projeto) 2ª ATIVIDADE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS EM FORMA DE REDAÇÃO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NO 1º BIMESTRE, ESPAÇO PARA SUGESTÕES 3ª ATIVIDADE AVALIAÇÃO POR PARTE DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, DOS GRÊMIOS E DOS LÍDERES DE CLASSE 4ª ATIVIDADE ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO POR PARTE DA COORDENAÇÃO PARA TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE A AVALIAÇÃO DE CADA GRUPO, SOBRE AS SUGESTÕES RECOLHIDAS E ACATADAS E SOBRE O NOVO CALENDÁRIO DE ATIVIDADES PARA O 2º BIMESTRE 5ª ATIVIDADE PROMOÇÃO DE UMA PESQUISA ENTRE OS ALUNOS SOBRE A LIBERAÇÃO OU NÃO DO USO DO CIGARRO NAS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA 6ª ATIVIDADE CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO FORMADA POR MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, DO GRÊMIO E DOS LÍDERES DE CLASSE ( 02 OU 03 pessoas de cada grupo), PARA PROCURAR ATENDER E ENCAMINHAR OS CASOS DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA IDENTIFICADOS NA COMUNIDADE ESCOLAR. Este grupo terá autonomia para sugerir atividades na área da prevenção às drogas, para convidar ONGs e especialistas para vir à escola proferir palestras e outras atividades afins. Além disso, este grupo, com o apoio da COORDENAÇÃO poderá sugerir e encaminhar soluções para os problemas referentes à dependência química ou a usuários experimentadores. 7ª ATIVIDADE CAPACITAÇÃO PARA PAIS NA ÁREA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA (palestra):         Como ajudar os filhos a evitarem a 1ª experimentação; Como formar a consciência dos filhos sobre o problema; A formação da personalidade da criança, como os pais podem colaborar no processo; Sensibilização para problema; As causas que levam à experimentação de drogas; Os valores pessoais, culturais, religiosos e socioeconômicos; Informações técnicas sobre drogas; Tratamento e recuperação (as possibilidades a disposição...). Obs. Importante: Esta atividade é exclusiva para os pais. Na maioria dos casos a participação dos pais não supera 10%, para evitar esse inconveniente podemos promover a palestra durante a entrega de boletins, que se dará somente no final do evento. 8ª ATIVIDADE PALESTRAS E/OU OUTRAS ATIVIDADES (teatro, show-palestra, etc) PARA TODOS OS ALUNOS MATRICULADOS NA UNIDADE ESCOLAR São muitas as ONGs que atuam nessa área, oferecendo atividades as mais diversas na área da prevenção primária às drogas (Projeto Renascer – Amor Exigente – Alcoólicos Anônimos – Narcóticos Anônimos – AFRUCTO – Pastoral de Auxílio ao Toxicômano, etc.). A importância da abertura da escola para variadas instituições e mesmo para especialistas que atuam nas diversas áreas afins possibilitará uma visão geral sobre o problema bem como sobre todas as abordagens e visões na área. Umas mais indicadas outras menos, porém todas ajudam o aluno a melhor compreender o problema, contribuindo para a formação da autocrítica, que é exatamente o que queremos... O ideal é que antes de trazermos qualquer grupo ou pessoa para falar aos nossos alunos, possamos ter uma visão total sobre o que será apresentado, já que algumas propostas poderão ser inadequadas, como aquelas que mostram exemplos de drogas, ou aquelas que defendem a liberalização do consumo de drogas... As abordagens de prevenção às drogas com crianças (jardim à 4ª série são mais delicadas e não devem falar das drogas, mas sim sobre os valores que estão aos poucos sendo descobertos pelas crianças. As crianças já ouviram falar que as drogas são uma coisa ruim, porém não tem certeza, só se apóiam naquilo que ouvem, confiando nos adultos... Essa incerteza deve se transformar em certeza e para tanto poderemos usar alguns instrumentos que estão de acordo com a compreensão delas, como desenhos animados, peças infantis de teatro, historinhas, cartazes, propagandas de televisão especialmente elaboradas para crianças, desenhos animados formadores da personalidade, etc.). Alguns fatores de risco individuais podem determinar no aluno o abuso de drogas... 1) Há determinadas características pessoais que devemos considerar no aluno e que poderiam incrementar o risco dele ter problemas com drogas. Cabe à escola detectar esse tipo de indivíduo para que algumas providências possam ser tomadas em conjunto pelo Orientador Educacional, professores e pais. 2) São fatores de risco individuais: BAIXA AUTOESTIMA, POUCA TOLERÂNCIA A FRUSTAÇÃO, FALTA DE AUTONOMIA, FALTA DE RESPONSABILIDADE, DIFICULDADE PARA MANEJAR A ANSIEDADE, EXCASSO SENSO CRÍTICO, DETERMINADOS SISTEMAS DE VALORES, DIFICULDADE PARA RESOLVER OS CONFLITOS E DIFICULDADE EM TOMAR DECISÕES. 3) Alguns alunos apresentam determinados comportamentos em sala de aula e fora dela, inclusive no relacionamento social e familiar. Essas crianças e adolescentes possuem uma grande dificuldade em permanecer num grupo, não conseguem fazer perguntas, não participam de debates, nem mesmo conseguem sair junto com outros amigos, para ir a uma pizzaria, por exemplo. 4) Entre outros sinais também podemos observar uma falta de confiança em suas próprias possibilidades, os companheiros o evitam, ele possui uma grande sensibilidade à crítica, pouco colabora nos trabalhos em grupo por medo da censura por parte dos companheiros. Quando elogiado fica desconfiado, além de ser muito influenciável... Como poderemos melhorar a autoestima desses alunos? Reforçando seus êxitos, mesmo que sejam pequenos. Ajudando-os a encontrar o positivo em seus fracassos. Mostrando interesse por suas inquietudes, aflições ou desgostos, e se coincidirem com os nossos fazêlos saber. Encarregando-os de tarefas que sabemos que são capazes de realizar e cuja solução lhes proporcione satisfação. Dando-lhes responsabilidades, até onde são capazes nos trabalhos em grupo. Valorizando não só seu trabalho acadêmico, mas também aquelas capacidades que nada tem a ver com a escola. Fazendo elogios ajustados a realidade e não ambíguos. Reforçando-os nas ocasiões que se manifestam em público. Relativizando seus erros e fazendo-os aceitar seu jeito próprio de ser, evitando as comparações com seus companheiros.··. Men s age m ao s Pa i s RECADOS DE SEU FILHO NÃO ME ESTRAGUE. Sei perfeitamente que não devo ter tudo que quero. Estou apenas testando você. NÃO TENHA MEDO DE SER FIRME COMIGO. Prefiro assim, para me sentir mais seguro e firme também amanhã. NÃO ME DEIXE ADQUIRIR MAUS HÁBITOS. Tenho que contar com você para eliminá-los, desde as primeiras vezes. NÃO ME FAÇA SENTIR MENOR DO QUE SOU. Isto só fará com que me comporte como “Grande” ridículo. NÃO ME CORRIJA COM ASPEREZA DIANTE DOS OUTROS. A repreensão será mais proveitosa se for feita calmamente, em particular. NÃO ME FAÇA SENTIR QUE AS MINHAS FALTAS SÃO PECADOS IMPERDOÁVEIS. Isto subverte meu senso de valores. NÃO ME PROTEJA DAS CONSEQÜÊNCIAS. É bom, de vez em quando, aprender sofrendo na própria pele. NÃO SE SINTAM CHOCADOS QUANDO EU DIGO. “ODEIO VOCÊS!” No fundo, não é a vocês que eu odeio, mas sim a esse poder de me contrariarem. NÃO LIGUE MUITO PARA CERTAS DORZINHAS DE QUE ÀS VEZES ME QUEIXO. Quase sempre não passam de um truque, para conseguir a atenção de que preciso. NÃO SEJA IMPLICANTE COMIGO. Do contrário, para me proteger, serei obrigado a parecer surdo às suas reclamações. NÃO SE ESQUEÇA DE QUE NÃO SEI AINDA ME EXPRIMIR TÃO BEM QUANTO DESEJARIA. Este é o motivo por que nem sempre sou muito exato em minhas explicações. NÃO FAÇA PROMESSAS IRREFLETIDAS. Lembre-se de que fico tremendamente frustrado quando uma promessa não é cumprida. NÃO AVALIE MUITO MEU GRAU DE HONESTIDADE. Isto facilmente me assusta, a ponto de me levar a dizer mentiras. NÃO SEJA INCOERENTE. Isto cria em mim uma confusão tal que me faz perder a fé em você. NÃO ME DIGA NUNCA QUE MEUS MEDOS SÃO BOBAGENS. Para mim eles são terrivelmente reais, e você contribuirá muito para me dar segurança se tentar entendê-los. NÃO DESCONVERSE QUANDO FAÇO PERGUNTAS. Senão eu paro de lhe perguntar as coisas, e você vai descobrir que agora eu busco minhas respostas em outros lugares. NÃO QUEIRA APARECER NUNCA COMO PERFEITO OU INFALÍVEL. Para mim será um choque forte demais descobrir que você não é nenhuma das duas coisas. NÃO PENSE JAMAIS QUE CAIRÁ DO PEDESTAL DE SUA DIGNIDADE PERANTE A MIM SE TIVER QUE ME PEDIR DESCULPAS. Saiba que um pedido de desculpa, honesto, só faz aumentar minha atmosfera de intimidade com você. Maneiras de Dizer Não! A. Dizendo “Não obrigado” “Você gostaria de uma bebida?”. “Não obrigado”. B. Dando uma razão ou desculpa “Você gostaria de uma cerveja?”. “Não obrigado, é muito amarga”. C. Recusa repetida, “Você gostaria de um gole?”. Ou continue dizendo não “Não” “Venha!” “Não”. “Tem pouco, vai acabar logo!” “Não”. D. Afastando-se “Fuma alguns cigarros?”. “Você quer um?” Diga não e caminhe. E. Mudando de assunto “Vamos fumar maconha?”. “Não, vamos ver minha nova TV”. “Não, vamos jogar bola!” F. Evitando a situação Se você conhece lugares onde pessoas usam freqüentemente drogas, fique longe desses lugares. Se você passa por lá no caminho de sua casa, então mude o caminho. G. Dando um gelo. “Ei! Você quer fumar?” Simplesmente ignore a pessoa. H. A união faz a força Ande sempre com seus amigos que não usam drogas, especialmente onde o uso de drogas é esperado. SER SEGURO DE SI - UM ESTILO DE VIDA Conceito: Ser seguro é um estilo de vida que capacita uma pessoa a mostrar seus direitos sem prejudicar sua autoestima. Propósito: Ensinar técnicas de ser seguro a fim de recusar a oferta de drogas ou outra situação que possa ser útil. Objetivo: Os alunos serão capazes de responder com segurança a oferta de drogas. Material:  Caixa de perguntas  Cartazes “Ser Seguro”, “Estilos de Resposta”. Procedimentos: 1. Responda as perguntas da caixinha; 2. Peça por voluntários para dizerem se aconteceu algo em seu fim de semana que aumentou sua autoestima. Chame os alunos para dizerem uma qualidade positiva que descobriram neles mesmos. Aproveite esta oportunidade para falar sobre suas próprias habilidades e gostos (seus hobbies, esportes que gosta de praticar, habilidades manuais); Enfatize novamente o conceito de que ter uma autoestima fortalecida (sentir-se bem sobre si mesmo) capacita uma pessoa a lidar com uma situação onde é pressionada a fazer algo que acha errado. 3. Diga aos alunos: “Cada um de vocês tem direitos, e vocês têm certas responsabilidades Graças a esses direitos. Para que outras pessoas respeitem, seus direitos, você tem a responsabilidade de respeitar o direito delas também”. 4. Pergunte aos alunos as seguintes questões: “Quais são alguns direitos que você tem? Que responsabilidades e deveres acompanham esses direitos?” Escreva no quadro de giz da seguinte forma. Exemplo: Direitos Responsabilidades e Deveres Ser você mesmo Aceitar o jeito que outras pessoas são Dizer o que pensa Permitir aos outros dizerem o que pensam Dizer não a ofertas Permitir aos outros que digam não Estudar em silêncio Fazer silêncio quando os outros estudam 5. Escreva a palavra “ser seguro” no quadro de giz ou use o cartaz, pergunte aos alunos o que significa. Defina como “o modo como dizemos aos outros quais são nossos direitos enquanto respeitamos os direitos deles.”. 6. Use o cartaz “Estilos de Resposta” ou escrevam-os no quadro de giz para explicar os três estilos para dizer seus direitos: Inseguro (passivo) Fala com voz fraca; medo de falar; cabisbaixo; nervoso; evita olhar nos olhos das pessoas. Exigente (agressivo) Fala alto em tom de raiva; nariz empinado e postura corporal agressiva. Confiante (seguro) Fala claramente; tem confiança no que faz; tem boa postura; mantém contato visual com outros. 7. Chame alguns alunos para virem à frente da classe para auxiliarem ao passo que os estilos são ensinados e teatralizados. Peça aos alunos que acompanhem pela folha “Estilo de Resposta” na cartilha enquanto você encena a pessoa que responde a oferta. Após cada demonstração, peça aos alunos que analisem o diálogo e a postura corporal verificando a voz, linguagem corporal, e se os direitos e sentimentos das pessoas foram respeitados. 8. Explique que durante a próxima atividade os alunos irão trabalhar com um companheiro para desenvolverem um teatro sobre ser seguro. Sugira as situações para o teatro que seriam:  Um amigo pede emprestada sua bicicleta nova  Alguém te oferece droga  Alguém te empurra em uma fila  Peça um favor  Peça a alguém que pare de te provocar 9. Permita alguns minutos para o treinamento. Lembre aos alunos sobre o comportamento durante os teatros (silêncio, sem brincadeiras de mão). 10. Peça aos pares de alunos para que representem o teatrinho. Depois de cada lição: A. Pergunte a classe, “A resposta foi dada de forma segura? Por quê? Ou por que não?”.  Quem respondeu afirmou seus direitos?  Ele ou ela interferiram nos direitos dos outros?  Sua expressão corporal expressou confiança (boa postura, contato visual, calma, boa voz)? B. Pergunte a pessoa que fez a pergunta como se sentiu fazendo a exigência ou oferta. C. Pergunte a pessoa que respondeu como se sentiu durante o teatro. 11. Resuma a lição enfatizando os seguintes pontos:  Ser confiante, seguro, permite a uma pessoa que seus direitos sejam conhecidos de forma que não interfira com os direitos dos outros;  Sendo exigente, a pessoa mostra que seus direitos são mais importantes que o direito dos outros, coisa que não é verdade. Este tipo de pessoa sempre perde o respeito com os outros;  Sendo insegura, a pessoa mostra que pensa pouco em seus direitos. Este tipo de pessoa, sempre cede e também acaba perdendo o respeito de seus colegas;  Sendo confiante, não se assegura que a pessoa sempre conseguirá o que quer. Outras pessoas também terão o direito de recusar. Às vezes a confiança não é apropriada, como por exemplo, quando um parente ou professor diz a você para fazer algo;  Ser seguro pode ser uma forma eficaz de dizer não a uma oferta de drogas. 12. Diga aos alunos, “Na próxima lição vocês irão aprender formas de lidar com situações que podem causar tensões físicas ou psicológicas”. Estas situações são chamadas tensões. ESTILOS DE RESPOSTAS AÇÕES COMPORTAMENTO NÃO VERBAL Inseguro (passivo)  Não deixar que os outros  Não olha as pessoas nos olhos Conheçam seus direitos  Postura acanhada  Mostra uma postura “parece nervoso, acanhado”.  Deixa outros colegas fazer Coisas que você não gosta  Faz tudo que qualquer outro colega quer. Exigente (agressivo)  Desconsidera os direitos  Levanta os punhos Dos outros  Expressão corporal agressiva  Faz outras pessoas Sentirem-se mau  Não cumpre com as responsabilidades em relação aos outros  Fala alto  Fala com raiva Confiante (seguro)  Declara seus direitos  Levanta-se prontamente  Fala claramente, confiante  Tem bom contato visual. e tranqüilo  É seguro consigo mesmo  Respeita os diretos dos outros  Não permite que o obriguem a fazer algo que não quer fazer MEU NÍVEL DE TENSÃO Orientações: Responda as perguntas abaixo. Se sua resposta é sim, ponha um X na coluna do SIM, se for não um X na coluna do NÃO. No último mês você: Sim 1. Fez uma prova? ______ ______ 2. Brigou com alguém? ______ ______ 3. Chegou atrasado a algum lugar? ______ ______ 4. Teve algo de extraordinário com você? ______ ______ 5. Sentiu-se só ou deprimido? ______ ______ 6. Falou para muitas pessoas ou para toda a classe? ______ ______ 7. Conheceu alguma pessoa nova? ______ ______ 8. Teve problemas com alguém da família? ______ ______ 9. Tentou ganhar um jogo ou participou de alguma competição? ______ ______ 10. Tem muitas coisas para fazer? ______ ______ 11. Tem dificuldades com a lição de casa? ______ _______ 12. Não completou alguma tarefa? ______ ______ 13. Ajudou na arrumação de alguma festa especial ou evento? _______ 14. Foi o primeiro da classe a fazer algo? ______ ______ 15. Ficou envergonhado por algum motivo? ______ ______ ______ ______ Total: Não ______ Escala: 0 - 5 = Baixo nível de tensão 6 - 10 = Médio nível de tensão 11 - 15 = Alto nível de tensão 1. Some o número de X da coluna do SIM, e compare sua pontuação com a escala. 2. Então você vai colorir o termômetro da tensão para mostrar seu nível de tensão. Todo mundo fica tenso, é importante estar atento aos acontecimentos de sua vida e saber como evitar a tensão prejudicial que eles podem produzir. MANEIRAS DE LIDAR COM A TENSÃO Orientações: Escolha duas situações causadoras de tensão da lista no quadro da cartilha intitulada “Meu Nível de Tensão”. Escreva primeiro nos espaços em branco debaixo de causadores de tensão na primeira coluna, na segunda coluna escreva o que você pode fazer para reduzir a tensão que as situações podem causar. Siga o exemplo que está na primeira linha. Faça o mesmo para a segunda situação de tensão. Causadores de tensão O que eu posso fazer para reduzir minha tensão Dia de Prova Estar preparado __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ __________________________________ ___________________________________ REDUZINDO A VIOLÊNCIA Conceito: Reduzindo a violência envolvem encontrar formas aceitáveis e de ambas as partes de resolver desentendimentos sem recorrer a atos destrutivos. Propósito: Ajudar os alunos a reconhecerem que atos destrutivos de violência são formas inapropriadas de lidar com a raiva e resolver desentendimentos (brigas). Objetivo: Os alunos irão identificar formas não violentas de lidar com a raiva e desentendimentos. Materiais:  Cartilha “O Jogo da Culpa”;  Cartaz ou transparência ”Violência”;  Tarefa de casa “Resolvendo um Desentendimento”. Procedimentos: 1. Responda as perguntas da caixinha; 2. Revise com os alunos que na lição passada sobre tensões, eles aprenderam sobre a preparação do corpo para as situações de tensão, tais como raiva e medo quando uma pessoa encara uma situação nova (o coração e a respiração aceleram-se acompanhados de tensão, raiva, confusão e medo). Em situações de tensão envolvendo desentendimentos e brigas, nós precisamos primeiro aprender a lidar com os sentimentos de raiva, medo, desapontamento e aborrecimento, antes de tomarmos uma decisão violenta. 3. Mostre que os desentendimentos são diferentes opiniões entre duas ou mais pessoas ou grupos com diferentes pontos de vista. Cada um vê o problema de uma forma diferente e acha que seu pensamento é o melhor. Cada um quer a sua escolha ou forma de pensar. Um desentendimento é uma parte normal e natural da vida. Aprender a estabelecer quais são os desentendimentos e lidar com eles é uma forma segura e não destrutiva de resolver o problema sem gerar violência. 4. Instrua os alunos para ficarem todos em pé no fundo da sala. Diga que nem todas as pessoas pensam exatamente iguais e elas têm o direito de terem sua própria opinião. Agora os alunos terão uma oportunidade de expressar suas opiniões. Os alunos deverão mover-se para o lado esquerdo ou direito da sala para expressarem suas opiniões após as perguntas. Se não tiverem opinião sobre o assunto deverão permanecer no meio. Faça as seguintes perguntas: “Você prefere Hambúrguer ou Pizza?” Os alunos que gostam de Pizza irão para o lado esquerdo e os que gostam de Hambúrguer para o lado direito. Conduza a classe da mesma forma nas seguintes questões: Você prefere:  Futebol ou Vôlei?  Falar ou Ouvir?  Rock ou Axé Music?  Matemática ou Português?  Praia ou Campo (Sítio)?  Escolha uma que esteja na moda. Resuma a atividade pedindo que retornem a seus lugares e explique que como todos viram nem todos têm a mesma opinião. Quando as pessoas defendem fortemente suas opiniões, desentendimentos (brigas) ocorrem. Não há problema em se ter um desentendimento, o que está errado é achar que a nossa opinião é a única correta. Precisamos aprender a estabelecer quais são os desentendimentos e resolvê-los de forma segura e que respeite os direitos dos outros para que eles respeitem os nossos. 5. Introduza a palavra Violência escrevendo-a no quadro de giz ou usando o cartaz, peça um ou dois voluntários para dizerem o que acham que significa. Então defina Violência como “ação destrutiva direcionada a uma pessoa ou coisa”. Mostre que violência pode envolver ações verbais (provocações, ameaças) como também não verbais (empurrão, socos, uso de armas). A violência ou atos destrutivos podem envolver coisas como danos a residências, pichações, ou ambiente incluindo plantas, árvores e animais. 6. Peça aos alunos “Quais os locais mais fáceis de vermos atos de violência contra pessoas e coisas?”. Chame alunos e ponha suas respostas no quadro de giz. Por exemplo: Atos de violência são comumente vistos:  Na televisão  Filmes de vídeo  No caminho da escola  Na vizinhança  Campos de futebol Resuma a discussão dizendo que há muitos tipos de violência acontecendo por toda a parte (guerras, gangues, nos esportes, crimes, roubos), mas o tipo que iremos abordar é a violência entre pessoas que conhecemos e que nos conhecem (colegas de classe, vizinhos, familiares e amigos). 7. Coloque a questão, “Por que uma pessoa machucaria outra?”. Pegue respostas de vários voluntários. Algumas respostas podem ser “raiva”, “vingança”, “não gostar de alguém”. Explique aos alunos que algumas vezes, quando estamos nervosos, podemos ser grosseiros, xingar as pessoas, fazer coisas que nunca fizemos. Lembre aos alunos da técnica de inspirar profundamente e expirar devagar enquanto conta até 10. Por causa dos efeitos do álcool e outras drogas tais como dificultar o raciocínio e o julgamento, as pessoas podem reagir de forma violenta enquanto sob a influência dessas substâncias. Desentendimentos, brigas, disputas podem aumentar a falta de compreensão e serem motivos para o inicio de uma briga algumas vezes até com a utilização de armas. 8. Pergunte a classe “Quais são as formas apropriadas e inapropriadas de resolver uma discussão?”. Escreva as respostas no quadro de giz. Por exemplo: Apropriado Inapropriado  Acalmar-se Falar mal  Desculpar-se Brigar ou ameaçar com arma  Conversar Não ouvir o ponto de vista das pessoas  Ouvir Recusar, conversar.  Achar uma solução Fofocar 9. Faça um teatrinho para demonstrar como lidar com um desentendimento ou briga. Selecione um aluno para ajudá-lo e oriente-o que o teatrinho será violento no sentido de ameaças e palavras. Demonstrar um estudante violento confrontando outro, dizendo que ele espalhou um boato de que o primeiro era ladrão. Roteiro sugerido: (Apontando o dedo): “Eu ouvi dizer que você está espalhando um boato a meu respeito, é verdade?”. “Eu não fiz isso, somente contei para um amigo”. Ou “Eu não sei do que você está falando, vamos falar com a professora”. 10. Explique aos alunos que irão agora ter uma oportunidade de resolver um desentendimento de forma segura e não violenta. Chame alguns alunos para lerem a história em voz alta “O jogo da culpa” em suas cartilhas. Peça aos alunos para trabalharem em duplas e responderem as questões da história. Chame alguns para que respondam: 11. Resuma a discussão explicando:  Desentendimento é parte comum de nossas vidas;  É importante lidar com os sentimentos e resolver os desentendimentos de uma forma aceitável para ambas as partes;  Brigas devem ser resolvidas rapidamente para que os sentimentos não fiquem fora de controle e resultem em atos destrutivos de violência. 12. Dê a tarefa de casa “Resolvendo um desentendimento” na cartilha. Peça a professora para recolhe e discutir a tarefa antes da próxima aula. 13. Diga aos alunos “Na próxima lição você aprenderá como a TV, rádio e outros meios de comunicação agem como fontes de pressão para influenciar como vocês pensam e se comportam”. COMBATENDO A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA VIOLÊNCIA E USO DE DROGAS Conceito: Os meios de comunicação influenciam o modo das pessoas pensarem, sentirem e agirem com relação ao uso de drogas e violência. Propósito: Ajudar os alunos a desenvolverem as habilidades necessárias para analisarem como os meios de comunicação podem influenciar o modo como as pessoas pensam, sentem e agem com relação ao uso de drogas e violência. Objetivo: Os alunos serão capazes de reconhecer a influência dos meios de comunicação quando mostram o cigarro, álcool e outras drogas e as demonstrações de violência. Materiais:  Cartazes “Fontes de Pressão”, “meios de comunicação”, “Sete técnicas de mensagem”.  3 transparências de comerciais estimulando a violência, álcool e fumo  cartilha “Técnicas de mensagens Procedimentos: 1. Responda a caixinha de perguntas. 2. Relembre com os alunos a história “O jogo da culpa” da última lição (releia o primeiro parágrafo da história se necessário). Discuta com os alunos o fato de que Luiz estava sofrendo grande pressão. Escreva no quadro de giz os 4 tipos de pressão: pessoal, familiar, propaganda e do companheiro. Pergunte “Como Luiz experimentou a pressão pessoal? Como ele experimentou a pressão da propaganda? Como ele experimentou a pressão familiar? Como ele experimentou a pressão dos companheiros?” 3. Escreva “Meios de Comunicação” no quadro de giz. Então defina como “qualquer forma de comunicação que atinge ou influencia um grande número de pessoas”. Os exemplos são televisão, vídeos, filmes, rádio, jornais, revistas e cartazes. Diga “Nós falaremos sobre dois tipos de mensagens na imprensa: comerciais e anúncios de utilidade pública”. 4. Diga aos alunos que tanto os comerciais quanto os anúncios de utilidade pública tentam influenciar-nos para fazermos certas coisas, para comprarmos produtos, ou até pensarmos de forma diferente. A diferença entre comerciais e anúncios de utilidade pública é o propósito deles. O objetivo de um anúncio é informar o público a respeito da saúde, segurança, o objetivo dos comerciais é vender seus produtos ou serviços. 5. Pergunte aos alunos que comerciais eles já viram que tentou vender-lhes algo (refrigerantes, sapatos, etc.). Lembre-os que as empresas de propaganda têm lucro quando fazem estes comerciais. Pergunte aos alunos se eles têm visto anúncios de utilidade pública para o uso de cinto, bebidas ou direção perigosa. Discuta com os alunos que o objetivo dos anúncios é para conscientizar a população sobre fatores de segurança, direção segura, etc. 6. Mostre aos alunos a transparência de uma imagem violenta. Pergunte “Como você acha que esta mensagem irá influenciar você? É um comercial ou um anúncio de utilidade pública?” Mostre aos alunos a transparência de um comercial de cerveja. Pergunte “Como esta mensagem irá influenciar você? É um comercial ou um anúncio de utilidade pública?” Mostre aos alunos a transparência de um comercial de cigarro. Pergunte “Como esta mensagem irá influenciar você? É um comercial ou um anúncio de utilidade pública?” Diga “Lembrem-se, os meios de comunicação influenciam nossas mentes e escolhas que fazemos. Algumas vezes os meios de comunicação influenciam o que comemos, vestimos, o tipo de música e como pensamos a respeito de drogas e violência”. As mensagens que a mídia nos dá não nos informam de todo o produto ou serviço. Os propagandistas conhecem formas de nos deixar interessados em seus produtos de modo que queremos comprá-los ou usá-los. Mostre que os propagandistas não são sempre sinceros ao mostrarem seus comerciais, muitas vezes escondendo fatos importantes sobre o produto para torná-lo mais atraente. 7. Oriente os alunos para abrirem na página “Técnicas de Mensagens dos Meios Publicitários” em suas cartilhas ou use os cartazes. Diga aos alunos que irão usar estas informações na lição. Discuta as seguintes técnicas de mensagens e encoraje os alunos a sugerirem exemplos de comerciais ou anúncios de utilidade pública que representem tais técnicas. Técnicas Exemplo de comerciais A. Apelo de grupo a. Cerveja, vinho, roupas, automóveis. B. Esnobismo b. Cosméticos, cigarros. C. Testemunho pessoal c. Pessoas famosas promovendo produtos. D. Anúncio de utilidade pública d. Use o cinto E. Apelo sexual e. Perfumes, jeans F. Divertimento f. Comidas, sapatos, parques de diversão. G. Comparação g. Refrigerantes, automóveis. Anúncios de utilidade pública podem usar qualquer técnica de comunicação, mas cada anúncio contém informações sobre promoção de saúde ou segurança. 8. Explique aos alunos que anúncios de utilidade pública são passados através dos seguintes canais de informação: Cartazes Jornais Livros Pôsteres Adesivos Reuniões TÉCNICAS DE MENSAGEM DOS MEIOS PUBLICITÁRIOS Aqui estão algumas maneiras de como as pessoas recebem pressão pela propaganda. Pense nisto:  Como cada técnica está influenciando ou pressionando as pessoas para usarem seus produtos?  O que não está sendo dito sobre o produto? DESMASCARE O APRESENTADOR Orientações: Escolha um dos anúncios acima e responda as perguntas abaixo: 1. Qual o produto que está sendo anunciado? 2. Qual a mensagem que o anúncio transmite para você? 3. Qual a verdade sobre o produto? 4. Escreva novamente o anúncio esclarecendo a verdade sobre o produto, transformandoo em um anúncio de utilidade pública, orientando as pessoas a respeito. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ TOMANDO DECISÕES E ASSUMINDO RISCOS Conceito: Habilidade para se tomar decisões ajudam as pessoas a avaliarem os riscos envolvidos na situação, as escolhas disponíveis a ela, e as conseqüências destas escolhas. Propósito: Ajudar os alunos a aplicarem o processo de tomada de decisões avaliando as conseqüências dos vários tipos de comportamento de risco, incluindo o uso de drogas, gangues e uso de armas. Objetivo: Os alunos serão capazes de aplicar as habilidades de tomada de decisões ao avaliarem os riscos em situações envolvendo uso de drogas, gangues e uso de armas. Materiais:  Cartilha - Histórias “Denise, Carlos, Artur”.  Cartazes “Risco” - “Tomando uma decisão”. Procedimentos: 1. Responda as perguntas da caixinha. 2. Diga “Na última lição vocês aprenderam como os meios de propaganda influenciam as escolhas que você faz. Na lição de hoje vocês aprenderão como decidir se a escolha terá boas ou más conseqüências”. 3. Diga aos alunos que boas decisões são importantes especialmente para as situações que envolvem riscos. Escreva Risco no quadro de giz ou use o cartaz. Defina Risco como “Arriscar algo”. 4. Mostre aos alunos que quando o “Apresentador Mascarado” tomou a decisão de parar de fazer comerciais de cerveja, ele arriscou algo. Ele arriscou perder dinheiro e o emprego. Porém sabia que mesmo assim teria outras conseqüências mais prazerosas. 5. Explique aos alunos que na tomada de decisão nós examinamos as conseqüências de arriscar algo e decidimos se arriscaremos ou não, se vale a pena ou não. Uma vez que a vida é tão cheia de incertezas, é importante para nós exercermos controle sobre ela quando pudermos. Uma forma de termos controle é pensarmos no futuro e nas escolhas e conseqüências que estão por vir. Na maior parte das vezes é mais fácil ficar longe de problemas do que sair deles quando se está envolvido. Liste no quadro de giz ou use os cartazes para apresentar os seguinte passos na tomada de decisões e explique aos alunos que deverão pensar sobre as perguntas abaixo a respeito dos possíveis resultados de uma decisão tomada antes de se analisar seus riscos. Tomando uma decisão a. Qual é a situação de risco? b. Quais são as escolhas possíveis? c. Quais são as conseqüências possíveis? A conseqüência poderia ser positiva? A conseqüência poderia ser negativa? d. Qual escolha poderia ter o melhor resultado? e. Eu preciso conversar com alguém antes de decidir? 6. Direcione os alunos através de um exemplo do processo de tomada de decisões. Exemplo: Muitos garotos dizem que caso Márcio queira entrar para a gangue, deverá roubar cerveja e cigarros do supermercado na esquina como prova de coragem e lealdade ao grupo. Márcio quer fazer parte, mas sabe que roubar é errado. Além disso, ele poderia ter problemas com a Polícia por roubar, beber e fumar. O que Márcio deve fazer? a. Quais são os riscos na situação? Roubar Beber b. Liste as possíveis escolhas que Márcio poderia fazer. Poderia roubar Poderia recusar Poderia sugerir outro este de coragem c. Quais são as possíveis consequências? Poderia ser pego Poderia conseguir roubar Poderia conseguir roubar sem ser pego mas sentir-se mal pelo que fez depois Poderia passal mal pela bebida ou cigarro. d. Quais são as possíveis consequências se decidir não aceitar roubar? Não será aceito no grupo Terá de arrumar novos amigos Poderá sentir-se melhor consigo mesmo Não passará mal por beber ou fumar. e. Que escolha poderá ter melhores resultados para Márcio? Recusar correr o risco. Correr o risco poderá levá-lo a ter problemas com a lei, ficar doente ou passar mal, sentir-se mal consigo mesmo. f. Márcio necessita falar com alguém antes de tomar a decisão? Quem? As respostas podem incluir os pais ou adulto em quem confia. 7. Explique aos alunos que para revisar o ensinado, irão trabalhar em grupos cooperativos para lerem e discutirem as histórias intituladas “Denise”, “Carlos” e “Artur”. Designe dois grupos para cada história. Diga que as histórias estão nas cartilhas. 8. Dê tempo suficiente aos alunos para a tarefa e peça representantes de cada grupo para relatarem as respostas com as quais trabalharam. 9. Conduza uma discussão para resumir a lição perguntando: qual é o risco? Por que necessitamos pensar sobre as conseqüências de uma situação de risco antes de decidirmos se fazemos ou não algo? (relembre o procedimento 4 acima) 10. Feche a discussão afirmando: “Na maior parte dos casos é mais fácil ficar longe dos problemas do que se livrar deles quando já se está envolvido”. 11. Diga aos alunos: “Na próxima lição vocês aprenderão sobre atividades positivas e divertidas que podem auxiliá-los a ficarem longe das drogas”. LIDANDO COM PROBLEMAS CLÁUDIA Cláudia gosta de um menino chamado Josias que está na classe dela. Cláudia pensa que o garoto gosta dela porque ele sorri e é agradável com ela. Uma manhã o garoto lhe pediu que segurasse uma pequena arma que trouxe para a escola. Cláudia sabe que não são permitidas armas na escola, mas ela quer que Josias goste dela. 1. Qual é o problema da história? 2. Que escolhas tem Cláudia? 3. Quais as possíveis conseqüências de cada escolha? 4. Que escolha tem conseqüências melhores? 5. Qual a técnica de resistência (maneira de dizer não) funcionaria melhor? A ONG ADQTFA – Associação de Dependentes Químicos em Tratamento, Familiares e Amigos, mantenedora do Projeto Renascer no Brasil, foi Fundada há 15 anos. Nossos principais objetivos são o estudo, pesquisa e desenvolvimento técnico de novas ferramentas pedagógicas na área da prevenção às drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, através da produção pedagógica de obras literárias, audiovisuais, também de Cursos e Seminários que promovam Multiplicadores, ou seja, agentes capazes de levar a outras pessoas interessadas nossas publicações, vídeos e novas técnicas lúdicas que visem prender a atenção de um públicoalvo, dinamizando eventos, palestras e apresentações a públicos de diferentes faixas etárias e classes sociais, conforme a realidade em que se apresentem.