Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Cálculo - Limites, Derivadas E Integrais

Tabelas e propriedades

   EMBED


Share

Transcript

Limites, derivadas e integrais - Formulário e exemplos Caro leitor, Este breve trabalho tem a finalidade de uxiliá-lo com a teoria envolvendo limites, derivadas e integrais, e para isso apresenta diversas tabelas que facilitarão os cálculos e a memorização de fórmulas. Obras mais extensas há publicadas (v. ref. [7]) , porém estão dirigidas mais ao professor ou ao matemático especializado e por isso se tornam às vezes pouco práticas para consultas rápidas. A fim de enriquecer o material apresentado, introduzi um capítulo contendo exemplos de exercícios resolvidos, uma vez que apenas a formulação teórica não seria suficientemente clara ( v. p . e x . a f o r m u la çã o d o m é todo de i n te gr a ç ão p o r p ar t es n o c ap í tu l o T éc n i c as d e I n t e g r a ç ã o e a m an ei r a c om o o m é todo é ap l i cad o n os e x em p los ) . Alguns dos exemplos foram extraídos das obras consultadas, mas a maioria foi elaborada por mim, logo, qualquer erro peço ao leitor que mH indique para que uma versão corrigida possa ser apresentada. Assim, todos os comentários e sugestões visando aperfeiçoá-lo e enriquecê-lo serão bem-vindos. Finalizando, acrescento que não sou matemático nem professor de matemática, mas apenas um curioso que gosta dos números. Gil Cleber [email protected] www.gilcleber.com.br Limites  Propriedades Sendo lim f (x ) = L e lim g(x ) = M , então: x a x ¥ 1) lim c = c 5) lim[( f ⋅ g )(x )] = lim f (x ) ⋅ lim g(x ) = L ⋅ M x a x a x a 2) lim[c ⋅ f (x )] = c ⋅ lim f (x ) = c ⋅ L n 6) lim[( f )n (x )] = éêlim f (x )ùú = Ln ë x a û x a x a x a 3) lim[( f + g )(x )] = lim f (x ) + lim g(x ) = L + M x a x a x a 4) lim[( f - g )(x )] = lim f (x ) - lim g(x ) = L - M x a x a x a éæ f ö ù lim f (x ) L = 7) lim êêçç ÷÷÷ (x )úú = x a ç ÷ g(x ) M x a ëêè g ø ûú lim x a x a x a (n Î  * e L ³ 0, ou n é ímpar e L £ 0) Limites infinitos lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim ( f + g )(x ) = ¥ x a x a x a ìï+¥  b > 0 lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = b ¹ 0  lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí x a x a x a ï-¥ b <0 ïî ìï-¥  b > 0 lim f (x ) = -¥, lim g (x ) = b ¹ 0  lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí x a x a x a ï+¥ b <0 ïî lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim ( f .g )(x ) = +¥ x a x a x a lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = -¥  lim ( f .g )(x ) = -¥ x a x a x a lim f (x ) = ¥  lim x a x a lim f (x ) = 0  lim x a x a 1 f (x ) 1 f (x ) =0 = +¥ -1- (M ¹ 0) 8) lim n f (x ) = n lim f (x ) = n L  Infinito  x a Não se estabelece lei para os seguintes casos: lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim ( f - g )(x ) = ? x a x a x a lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = -¥  lim ( f + g )(x ) = ? x a x a x a lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = 0  lim ( f .g )(x ) = ? x a x a x a æf ö lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim ççç ÷÷÷ (x ) = ? x a x a x a è g ø ÷  Limites no infinito Todas as propriedades valem tanto para lim quanto para lim . x +¥ x -¥ lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim ( f + g )(x ) = ¥ x ¥ x ¥ x ¥ ìï+¥  b > 0 lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = b ¹ 0  lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí x ¥ x ¥ x ¥ ï-¥ b <0 ïî ìï-¥  b > 0 lim f (x ) = -¥, lim g (x ) = b ¹ 0  lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí x ¥ x ¥ x ¥ ï+¥ b <0 ïî lim f (x ) = ¥, lim (x ) = ¥  lim ( f .g )(x ) = ¥ x ¥ x ¥ x ¥ lim f (x ) = +¥, lim (x ) = -¥  lim ( f + g )(x ) = -¥ x ¥ x ¥ x ¥ 1 =0 x ¥ f x () lim f (x ) = ¥  lim x ¥ 1 = +¥ x ¥ f x () lim f (x ) = 0  lim x ¥ Não se estabelece uma lei para os seguintes casos: lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim ( f - g )(x ) = ? x ¥ x ¥ x ¥ lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = -¥  lim ( f + g )(x ) = ? x ¥ x ¥ x ¥ lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = 0  lim ( f .g )(x ) = ? x ¥ x ¥ x ¥ f (x ) = ? x ¥ g lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥  lim x ¥ x ¥ -2-  Limites trigonométricos lim sen x = sen a lim cos x = cos a lim tg x = tg a lim sec x = sec a x a x a x a  x a Limite trigonométrico fundamental lim x 0 sen x =1 x  Limite de uma função polinomial Seja f (x ) = a 0 + a1x + a2x 2 +  + an x n lim f (x ) = f (a ) x a  () Função racional: lim f x = x ¥ am x m + am -1x m -1 +  + a1x + a 0 bn x n + bn -1x n-1 +  + b1x + b0 , m, n Î *+ a ìï ïïm = n, lim f (x ) = bm x ¥ n ïï f (x ) = ¥ ím > n, xlim ¥ ïï ïïm < n, lim f (x ) = 0 x ¥ ïî a = 0 (v. ex. 1, 2 e 3). x ¥ x Esses limites são fundamentados no fato de que lim  Limites exponenciais e logarítmicos  Limites exponenciais lim a x  1 lim a x  a b x 0 x b lim a  , a  1 lim a x  0, a  1 x x  x  lim a x  0, 0  a  1 lim a x  , 0  a  1 x  lim a x b   f x x     c, com 0  a  1 e lim f x  c x b Limite exponencial fundamental x  n lim  1    e n , x  1 e x  0 x  x  e  2, 7182818284...  lim 1  x x 0 -3-  1 x  e,  1  x  0 lim ln x  , 0  x  1 ax  1  ln a, a  0 x 0 x lim  x 0 Limites logarítmicos   lim loga x  0 x 1 x b lim loga x  , a  1 x  0 lim loga x  , 0  a  1 lim loga x  , 0  a  1 x      f  x   c, com 0  a  1 e lim f  x   c lim loga f x  0, com 0  a  1 e lim f x  1 x b lim loga x b  lim loga x  , a  1 x  x b  lim loga x  loga b, 0  a  1, b  0 x  0 lim ln x  , 0  x  1 x 0 x b  Regra de L’Hôpital Cálculo de limites nos casos indeterminados:  Casos 0 0 0 ¥ , , 0 ⋅¥, ¥-¥, 00 , ¥0 e 1¥ . 0 ¥ ¥ ¥ , Derivam-se independentemente o numerador e o denominador da função, até obter um caso de limite calculável pelas técnicas conhecidas, com o numerador ou o denominador, ou ambos, diferentes de 0 ou de ¥ . (v. ex. 4)  Caso 0 ⋅¥ lim f (x )⋅ g (x ) caso em que lim f (x ) = ¥ e lim g (x ) = 0 x a x a Faz-se  g (x ) 1 f (x ) ou f (x ) 1 g (x ) x a , o que tornar os cálculos mais simples reduzindo-se ao caso 0 ¥ ou . (v. ex. 5) 0 ¥ Caso ¥-¥ lim f (x ) - g (x ) caso em que lim f (x ) = ¥ e lim g (x ) = ¥ x a Escreve-se f (x ) - g (x ) como  x a 1 1 g (x ) f (x ) 1 f (x )⋅g (x ) x a , quociente que assume a forma do caso 0 , e se procede como nesse caso. (v. ex. 6) 0 Casos 00 , ¥0 e 1¥ ì f (x ) = 0 ï ïlim x a Tem-se f (x ) , sendo que ï  lim g (x ) = 0 ; ou lim f (x ) = 1 com o lim g (x ) = ¥ : í x a x a x a ï lim f (x ) = ¥ ï ï î x a g (x ) Nos três casos, deve-se calcular lim f (x ) = lim g (x )⋅ log f (x ) , aplicar a técnica utilizada na forma 0 ⋅¥ e fazer g (x ) x a x a g (x ) lim f (x ) x a =e lim g (x )⋅log f (x ) x a -4- (v. ex. 7 a 9) Derivadas  Derivadas de operações entre funções — propriedades ( ) e g (x ) , temos: Dadas duas funções f x  f x   g x ’  f ’ x   g’ x   f x   g x ’  f ’ x  g x   f x  g’ x  c  f x ’  c  f ’ x   f g x ’ = f’ g x   g’ x                 f x  f’ x g x  f x g’ x  ’  g x  g2 x   Seja y  u 2 , u  u  x  :  d 2u  d2y d du d  du   du  u u u 2 2 2 2        2     dx 2 dx dx dx  dx   dx   dx  dy du  2u dx dx 2 Seja y  u 3 , u  u  x  : dy du du du  u 2 . u   2u u  u 2  3u 2 dx dx dx dx  2 d2y  du  2d u 6 u 3 u    2   dx 2  dx   dx  2 Conseqüências das propriedades   Seja a função f x :    ’  k  f x    f x k 1 k            arc tg f x ’            f ’ x          f ’ x   sen f x ’  cos f x        f ’ x   tg f x ’  sec 2 f x    cos f x ’   sen f x   arc cos f x ’        a f x  ’  a f x   ln a  f ’ x        1  log f x ’   f’ x a   f x  ln a  f’ x 1    1 f x 1    1 f x 2    f’ x 2    f’ x    arc s en f x ’    1    1 f x g x   g x   g x .ln f x ’ f x ’ f x        -5-        f’ x 2     Sobre essa última derivada, tendo-se em vista que a x ’  a x ln a , então  g x   g x  g x   1  g x .ln f x ’ = f x g x ' ln f x  g x  ’ ' f x f x f x        f x   g x  g  x  1 f x g x ' ln f x  g x f x f x '                                  Derivadas de algumas funções elementares a ’  a c’  0 x ’  kx k x   ln a  e x ’  e x k 1  log x ’  x ln1 a  loga e n -1 k ( x )’ = nxk k a  ln x ’  x1 ( x x n k Î *+, k par  f é derivável em (0, +¥) k Î *+ , k ímpar  f é derivável em  - {0} ) De um modo geral, temos: 2ax + b ax 2 + bx + c ’ = 2 ( ax 2 + bx + c Ver exemplo 10. ) é m ù ê n f (x ) ú’ = ê ú ë û ( ) é ê f (x ) ê êë ( m n ) m -n ù ú’ = m f (x )’ ⋅ f (x ) n ú n úû  sen x ’  cos x  cos x ’   sen x  sen x ’  2 sen x cos x  cos x ’  2 sen x cos x  tg x ’  sec  cot x ’   cos sec 2 2 2 x 2 x 2 tg x  tg x ’  cos x  cotg x ’  2sencotgx x  sec x ’  sec x tg x  cossec x ’   cossec x cot x 2 2 2 2  sec x ’  2cossinxx  2 tg x sec 2 3 1   cos  x ’   sen  x    cos  x ’   2 sen  x  cos  x ’   sen  x 2 x  cossec x ’   2sencosxx  2 cotg x cossec 2 3 2 x e x - e -x  (senh x )’ = cosh x senh x = 2 e x + e -x  (cosh x )’ = senh x cosh x = 2 e x - e -x  (tgh x )’ = sech2 x tgh x = x -x e +e e x + e -x  (cotgh x )’ = - cosech2 x cotgh x = x -x e -e 2  (sech x )’ = - sech x tgh x sech x = x e + e -x 2  (cosech x )’ = - cosech x cotgh x cosech x = x e - e -x -6-  arc sen x ’  1 1 x2 1  arccos x ’  2  arcctg x ’  1 1x  arcsec x ’  (arg cosh x )’ = 1 x2  arc tg x ’  1 1x 2 1 x  arccossec x ’  x2 1 1 x (arg senh x )’ = 1 x2 + 1 1 x2 -1 1 (arg tgh x )’ = 1 - x 2 1 (arg cotgh x )’ = 1 + x 2 1 (arg sech x )’ = x 1- x2 1 (arg cosech x )’ = x 1 + x2 x2 1 -7- Técnicas de Integração  A Integral Indefinida  Identidades importantes para a resolução de alguns tipos de integrais I) 1  sen 2 x  cos 2 x II) 1  tg 2 x  sec 2 x  tg 2 x  sec2 x  1 III) IV) sen 2x  2(sen x cos x )  sen x cos x  sen 2x 2 cos 2x  cos 2 x  sen 2 x cos 2 x  1  cos 2 x   cos 2x  2 cos 2 x  1  cos 2x  cos 2 x  1  1 cos 2x  2 2  2 2  cos x  sen x  cos 2x  e:  2 2 1  sen x   sen x  cos 2x  2 2sen x  1  cos 2x  2 1 1 sen x   cos 2x 2 2  Donde decorrem as identidades V, VI, VII e VIII V) VI) VII) sen2 x = cos2 2x = 1 1  cos 2x 2 2 x 1 cos x cos 2   2 2 2 1 1  cos 2x 2 2 x 1 cos x sen 2   2 2 2 sen 2 x   IX) 1 + cos 2x 2 cos 2 x   VIII) 1 - cos 2x 2 cos x  cos 2 x x  sen 2 2 2 X) 2sen ax  cos bx  sen a  b  x  sen a  b  x  XI) 2 cos ax  cos bx  cos a  b  x  cos a  b  x  -8- XII) 2sen ax  sen bx    cos a  b  x  cos a  b  x  XIII) x 2 sen x  2 x 1  tg 2 XIV) x 2 cos x  2 x 1  tg 2 XV) XVI) XVII) 2 tg 1  tg 2 sen 2 x  tg 2 x 1  tg 2 x cos 2 x  1 1  tg 2 x tg 2x  2 tg x 1  tg 2 x XVIII) cosh x + senh x = e x XIX) cosh x - senh x = e -x XX) senh 2x = 2 senh x cosh x XXI) cosh 2x = cosh2 x + senh2 x XXII) cosh 2x = 2 senh2 x + 1 XXIII) cosh 2x = 2 cosh2 x - 1 XXIV) senh x cosh x - 1 = 2 2 XXV) cosh x = 2 cosh x + 1 2 Neste caso não há o sinal ±, pois a imagem da função está contida no intervalo [1, + ¥) .  Integrais diversas ò ìï x  +1 ïï ,  ¹ -1 x dx = í + 1 ïï ïïîln x ,  = -1 òe x ò ln x dx = x ln x - x + k 1 dx = e x + k  ò ax ln a ò x ò a dx = log x dx = 1 a2 - x 2 -9- x ln x ln 10 - dx = arc sen x ln 10 x + k, x < a a 1 ò 2 x a òa  2 2 dx = ln x + x 2  a 2 + k 1 1 x +a dx = ln +k 2 2a x -a -x Integrais da forma òa 2 òx ò f ( g ( x)) g ( x) dx 1 1 x dx = arc tg + k 2 a a +x 1 x 2 - a2 dx = 1 x arc sec + k, x > a a a (substituição simples) Neste tipo de integral, aparecem no integrando uma função composta f  g  x   e a derivada g  x  . Deve-se identificá-las e efetuar-se a substituição.   Sendo F  g  x     F  g  x   g  x   f  g  x   g  x  faz-se u  g  x  , du  g  x  dx donde: ò f ( g ( x)) g ( x) dx = ò f (u ) du = F (u ) + k = F ( g ( x)) + k . (v. ex. 11 e 12)  Integrais da forma ò f ( x ) g ( x ) dx (integração por partes) Neste tipo de integral, aparecem no integrando uma função u = f ( x ) e a derivada dv  g  x  . Sendo éë f ( x ) g ( x )ùû = f  ( x ) g ( x ) + f ( x ) g ( x )  f ( x) g ( x) = éë f ( x) g ( x)ùû  f  ( x) g ( x) então ò f ( x ) g ( x )dx = f ( x ) g ( x ) - ò f  ( x) g ( x)dx . Fazendo u  f  x  , v  g  x  , du  f   x  dx, dv  g  x  dx , chega-se à forma usual de representar a regra: ò u dv = uv - ò v du . (v. ex. 13 a 15)  Integração de funções trigonométricas, e de suas potências e produtos - cos ax +k a sen ax +k cos ax dx = a ò sen ax dx = ò x sen 2x x sen x ⋅ cos x = +k 2 4 2 2 (ver identidades IV, VI e VII) x sen 2x x sen x ⋅ cos x 2 cos x = + = + +k 2 4 2 2 ò sen ò 2 x= 1 ò sen ax cos bx dx = 2 ò éëêsen (a + b ) x + sen (a - b ) x ùûú dx 1 ò cos ax cos bx dx = 2 ò éêëcos (a + b ) x + cos (a - b ) x ùúû dx 1 ò sen ax sen bx dx = 2 ò éêë- cos (a + b ) x + cos (a - b ) x ùúû dx (v. ex. 16 e 17) - 10 - (ver identidades VIII, IX e X) ò ò ò ò æax  ö 1 1 ln sec ax + tg ax + k = ln tg ççç + ÷÷÷ + k a a 4 ÷ø è2 1 sec2 ax dx = tg x + k a secn ax secn ax tg ax dx = ò secn -1 ax sec ax tg ax dx = +k n ⋅a sec ax +k sec ax tg ax dx = a sec ax dx = ò sec x cosec x dx = ln tg x (n ¹ 1) + k = ln sen x - ln cos x + k 1 ò cosec ax dx = a ln cosec ax - cotg ax ò cosec ax dx = - cotg ax + k +k 2 ò cosecn ax cotg ax dx = ò cosec ax cotg ax dx = ò - cosec x +k a 1 ò +k = ( ) 1 1 ln cosec ax + k a - cotg ax cotg2 ax dx = ò cosec2 ax - 1 dx = -x +k a tgn +1 ax n 2 cotg ax cosec ax dx = dx + k (n ¹ 1) a (n + 1) ò cotg ax dx = a ln sen ax ò ò  - cosecn ax +k n ⋅a 1 ln sec ax + k a tg ax tg2 ax dx = ò sec2 ax - 1 dx = -x +k a tgn +1 ax tgn ax sec ax 2 dx = dx + k (n ¹ 1) a (n + 1) ò tg ax dx = - a ln cos ax ò cosecn -1 ax cosec ax cotg ax dx = +k = ( ) Integração de funções trigonométricas inversas x x ò arc sen a dx = x arc sen a + ò x x m +1 x 1 x m arc sen dx = arc sen a m +1 a m +1ò x x ò arc cos a dx = x arc cos a ò a2 - x 2 + k x a a2 - x 2 dx a2 - x 2 + k x x m +1 x 1 x m arc cos dx = arc cos + a m +1 a m +1 ò x x m +1 ò arc tg a dx = x arc tg a - 2 ln (x 2 ) + a2 + k - 11 - x m +1 a2 - x 2 dx (n ¹ 1) ò x x m +1 x a x m +1 x m arc tg dx = dx arc tg a m +1 a m + 1 ò a2 + x 2 x x a ò arc cot a dx = x arc cot a + 2 ln (x ò ò ò ò ò 2 ) + a2 + k x x m +1 x a x m +1 x arc cot dx = dx arc cot + a m +1 a m + 1 ò a2 + x 2 ì ï x x p 2 2 ï ïx arc sec - a ln x + x - a + k, 0 < arc sec < x 2 a a arc sec dx = ï í ï x p x a ï x arc sec + a ln x + x 2 - a 2 + k, < arc sec < p ï ï 2 a a ï î ì ï x ï x m +1 arc sec ï xm x p ï a - a ï dx , 0 < arc sec < ï ò 2 2 ï 2 m +1 m +1 a x x -a x m arc sec dx = ï í ï x a ï x m +1 arc sec ï xm p x ï a + a ï dx , < arc sec < p ï ò 2 m +1 m +1 a x 2 -a2 ï îï ìï ïïx arc cosec x + a ln x + x 2 - a 2 + k, 0 < arc cosec x < p x 2 a a arc cosec dx = ïí ïï x p x a 2 2 ïïx arc cosec - a ln x + x - a + k, - < arc cosec < 0 a 2 a ïî ìï m +1 x ïï x arc cosec xm x p ïï a + a dx , 0 < arc cosec < ï ò ï 2 m +1 m +1 a x x 2 - a2 x m arc cosec dx = ïí ïï m +1 x a arc cosec ïï x xm p x a - a ïï dx , - < arc cosec < 0 ò 2 2 2 m +1 m +1 a x -a ïîï m ( ( ) ) ( ( ) ) Observa-se que o cálculo das integrais com xm implica em utilizar o método das substituições trigonométricas, visto adiante.  Integrais de funções hiperbólicas ò senh x dx = cosh x + k ò cosh x dx = senh x + k ò sech ò cosech 2 x dx = tgh x + k ò sech x tgh x dx = - sech x + k  Os casos ò cos n x sen 2x e 2 x dx = - cotgh x + k ò cosech x cotgh x dx = - cosech x + k ò cos n x cos 2x Substitui-se, conforme o caso, sen 2x ou cos 2x por seus valores conforme as identidades IV e V, efetuando-se a integração das funções trigonométricas resultantes. Vejam-se os exemplos 18 e 19. - 12 -  Fórmulas de redução para ò tg x dx n ò tg n 1 x dx = x dx =  n n -1 x cos x + n -1 sen n -2x dx ò n 1 tgn-1 x - ò tgn -2 x dx n -1 n x dx = - ò sec n x dx = n n 1 n -1 cosn -1 xsenx + cosn -2 x dx ò n n ò cot ò cosec n n n n n ò cotg x dx e ò sen x dx = - n sen ò cos ò sen x dx , ò cos x dx , ò sec x dx , ò cos sec x dx , 1 cotn -1 x - ò cotn -2 x dx n -1 1 n -2 secn -2 x tg x + secn -2 x dx n -1 n -1 ò x dx = - 1 n -2 cosecn -2 x cot x + cosecn -2 x dx ò n -1 n -1  O caso sen n x  cosm x dx n ímpar n par m e n pares Sugestão Transformam-se as potências de seno a co-seno (ident. I). Faz-se a substituição u  cos x , du   sen x . Transformam-se as potências de seno a co-seno (ident. I). Faz-se a substituição u  sen x , du  cos x . Usam-se as identidades V e VI, o que resulta numa integral bastante trabalhosa, ou pode-se usar a identidade I para transformar potências de seno a co-seno (ou vice-versa), aplicando-se em seguida as fórmulas de redução. (v. ex. 20 e 21)  O caso ò sec x dx, n par n Além da fórmula de redução, podem utilizar-se a identidade II e a derivada (tg x )’ = sec2x , seguindo-se substituição simples. (v. ex. 22)  O caso m ímpar ò sec n x tgm x dx Sugestão Faça ò sec n -1 m par Fórmula Use a fórmula x tgm -1x sec x tg x dx tg2 x = sec2x - 1 para substituir em tgm 1 x Expressar o integrando em potências de sec x , e utili- Mesma fórmula e mesmo procedimento. zar a fórmula de redução para secn x . (v. ex. 23 e 24) - 13 -  Substituição trigonométrica  1º caso: a2  x 2     x  a sen      ,   2 2  x   a, a  dx  a cos  d    arc sen x  a  a 2  x 2  a cos   x a Observe-se que 0£q£ p se x ³ 0 2 p £ q < 0 se x < 0 2 p p Como - £ q £ , cos q ³ 0 \ 2 2  -  2º caso: a2  x 2 cos2 q = cos q  a 2 - x 2 = a cos q . a2  x 2     x  a tg      ,   2 2   dx  a sec2  d x    sec2   1  tg2    x    arc tg a  2 2  a  x  a sec   a 2  x 2  a 2  a tg   2  a 1  tg2   a sec  Observe-se que 0£q£ p se x ³ 0 2 p - £ q < 0 se x < 0 2 p p Como - < q < , sec q ³ 1 \ 2 2  3º caso: a2  x2 sec2 q = sec q  a 2 + x 2 = a sec q . x  a x 2  a2 , x  a Usa-se a identidade III. x  a sec   2 2 2 2 2 2 2 dx  a sec  tg  d  x  a  a sec   a  a tg   a tg    x   arc sec a  2 2 x a a tg     - 14 - Observe-se que p se x ³ a 2 3p p£q< se x < -a 2 p 3p Como 0 < q < ou p £ q < , tg q ³ 0 \ tg2 q = tg q  x 2 - a 2 = a tg q . 2 2 x p x Se x ³ a, sec q = ³ 1 e 0 £ q < \ q = arcsec . a 2 a x 3p ; Se x < -a, sec q = ³ -1 e p £ q <  a 2 p x x como < arcsec £ p, quando x £ -a  q = 2p - arcsec . 2 a a 0£q< x2  a2 x a /2  0 2 -/2 3/2 (v. ex. 25 a 27)  Mudança de variável u  tg x e u  tg x 2 ( ) ( ) Essa mudança de variável é feita quando o integrando é da forma Q sen x , cos x , sendo Q u, v um quociente entre dois polinômios nas variáveis u e v. Utilizam-se as identidades XIII e XIV, fazendo-se a mudança de variável u  sen x  tg x 2 : 2u 1  u2 2  , e dx  cos x du 2 2 1u 1u 1  u2 Se as potências de sen x e cos x são pares, faz-se a substituição tg x = u , usando-se as identidades XV, XVI e XVII. - 15 - du u2 1 2 , sen x = e dx = cos x = 2 2 1 + u2 1+u 1+u 2 (v. ex. 28 a 30)  Integrais de funções racionais (integração por frações parciais)  Integrais de funções racionais com numeradores do tipo P (x ) ò (x -  )(x -  ) dx Se P(x) é um polinômio de grau igual ou maior que o numerador, divide-se P(x) pelo denominador, de forma que a nova integral tenha como numerador o resto da divisão. Integra-se normalmente o quociente, e, em seguida, a nova fração. (v. ex. 31 a 35)   Seja o resto da divisão ax   : ax     A  B x   x    x    x          ax    A x    B x    ax    Ax  A  Bx  B A  B  a  A  B   determinam-se os valores de A e B. O resultado da integração será: P (x ) ò (x -  )(x -  ) dx = A ln x -  + B ln x -  + k Para integrandos do tipo ò P (x ) (x - a) 2 dx   faz-se a mudança de variável x    u .  Integrais de funções racionais com numeradores do tipo P (x ) ò (x -  )(x -  )(x -  ) dx O procedimento é similar (v. ex. 34):   P x  A  B C  x   x   x    x    x    x      x   x    P x 2  A  B  C x    x    x    2 - 16 -  Integrais de funções racionais com numeradores do tipo òx P (x ) 2 + bx + c dx , sendo o denominador um trinômio não fatorável do segundo grau. Converte-se o denominador numa soma de um número real com um binômio quadrado (v. ex. 35):  x 2  bx  c  x 2  bx  d 2  d 2  c  x 2  bx  c  x  d  2 e  b d  em que  2 e  c  d 2  òx P (x ) 2 + bx + c dx = P (x ) ò (x + d ) + e 2 P (x ) òu u = x + d, du = dx  2 dx =ò P (x ) (x + d ) + e 2 dx du +e integra-se fazendo a substituição do valor de x em P(x), e entendendo o denominador como uma função arco seno ou arco tangente. ò ò ò ax Ax + B dx e 2 + bx + c Ax + B ò dx utilizam-se as fórmulas: ax 2 + bx + c æ ö Ax + B A 2ax + b 1 ççB - Ab ÷÷ = + dx dx dx ÷ ò ò 2 2 2 ÷ ç 2a ax + bx + c 2a ø ax + bx + c ax + bx + c è æ ö A 2ax + b 1 Ax + B ççB - Ab ÷÷ dx + dx dx = ÷ ò ò ç 2a 2a ø÷ è ax 2 + bx + c ax 2 + bx + c ax 2 + bx + c Em particular, para integrais do tipo Estas fórmulas são uma conseqüência do desenvolvimento observado no exemplo 31.  Integrais de funções racionais com numeradores do tipo P (x ) ò (x + e )(x 2 + bx + c ) dx sendo o trinômio do denominador não fatorável. A fórmula dada é: P (x ) ò (x + e )(x 2 + bx + c ) dx = A ò x +e + x Bx + C dx 2 + bx + c sendo que a segunda parcela da integral recai no caso anterior. Similarmente, integrais do tipo ò (x ò (x P (x ) 2 )( + e x 2 + bx + c ) P (x ) 2 )( + e x 2 + bx + c dx = ò ) dx , com P(x) de grau até 2: Ax + B Cx + D + dx x2 +e x 2 + bx + c - 17 -  Integral da função racional do tipo ò 1 (x 2 + 2 ) n +1 dx = x ( 2n x +  2 2 2 ) n + ò 1 (x 2 + 2n - 1 1 2 ò 2n x2 + 2 ( 2 ) ) n n +1 dx , dx  Funções irracionais  Integrais do tipo ò ax + b cx + d dx = ò ò a + bx dx c + dx ax + b ax + b cx + d ax + b dx = ò ax + b acx + (ad + cb ) x + db 2 dx e prossegue-se com substituição trigonométrica, completando-se o quadrado na expressão sob o radical, se necessário. (v. ex. 36)  Integrais com raízes de uma variável Dado o integrando que contém de uma variável j x l , m x n  , a substituição é feita por x = t m , em que  é o denominador comum dos expoentes dados em forma fracionária: l j xl = x j m x n = x m  m é o denominador comum entre n n l , , m j  A integral obtida recai em casos já estudados. (v. ex. 37)  Outras integrais  æ ö Integrais do tipo ò  ççx , ax 2 + bx + c ÷÷÷dx com substituição de Euler ççè ÷ø 1ª Substituição de Euler – se a > 0 ax 2 + bx + c =  a x + t ax 2 + bx + c = ax 2 + 2 a x + t 2 æ t 2 - c ÷ö t2 -c ÷'  dx = ççç x= çèb - 2t a ÷÷ø b - 2t a 2 \ ax + bx + c =  a x + t = a t2 -c b - 2t a +t 2ª Substituição de Euler – se c > 0 - 18 - ax 2 + bx + c = xt  c ax 2 + bx + c = x 2t 2 + 2t c x + c æ 2t c - b ö÷ 2t c - b ç x= dx  = ÷÷ ' ççç 2 2 ÷ ÷ø a -t a t èç 2t c - b t+ c \ ax 2 + bx + c = xt  c = a - t2 3ª Substituição de Euler – se a > 0 ou a < 0, com  e  como raízes reais do trinômio ax 2 + bx + c = (x - a )t ax 2 + bx + c = a (x - a )(x - b )  a (x - a )(x - b ) = (x - a )t a (x - a )(x - b ) = (x - a ) t 2 2 a (x - b ) = (x - a )t 2 æa b - at 2 ö÷ æa b - at 2 ö÷ ÷÷ t  dx = çç ÷ x = ççç a çç a - t 2 ÷÷ ' çè a - t 2 ø÷ è ø æ ö÷ a b - at 2 ÷÷t a \ ax 2 + bx + c = (x - a )t = ççç ÷ø çè a - t 2 (v. ex. 38 a 40)  Integração do binômio diferencial A integral do binômio diferencial ò x (a + bx ) m n p ò x (a + bx ) m n p dx dx pode ser reduzido à integral de uma função racional, se m, n e p são racionais, e se: – p é inteiro (positivo, negativo ou zero); m +1 é inteiro (positivo, negativo ou zero); n m +1 + p é inteiro (positivo, negativo ou zero). – n – Procedimento: 1 Faz-se x = z n , dx = ò x m ( a + bx \q =z 1 -1 n n ) 1 n1 -1 z dz n p 1 dx = n 1º CASO: p é inteiro, q racional, q = \ ò ò z 1 -1 n (a + bz ) p dz = r . s æ r ö÷ R çççz s , z ÷÷dz çè ø÷ - 19 - 1 n ò z q (a + bz ) dz p r s Substitui-se z por ts.  m +1 é inteiro, então q também é inteiro e p é racional, p = .  n 2º CASO: \ ò ù é R êêz q , (a + bz ) úú dz êë úû Substitui-se a + bz por t. m +1 + p é inteiro, logo q + p é inteiro. n 3º CASO: \ \ ò z (a + bz ) p q ò p dz = òz q +p kù é ê q æa + bz ö÷ l ú ÷ ú dz R êz , ççç ê è z ø÷÷ ú ê ú ë û Substitui-se æa + bz ö÷ k çç ÷ çè z ø÷÷ dz , p = l a + bz por tl. z (v. ex. 41 a 43)  Metodos numéricos Usam-se para calcular a aproximação de uma integral definida quando a integração da função é difícil de obter-se. Seja uma função f : a, b    . Divide-se o intervalo a, b  em n subintervalos de comprimento h  Temos então: x 0  a, x 1  x 0  h, x 2  x 1  h,  , x n  b   yi  f x i  1) Regra retangular  f x  dx  h y b a 0  y1  y2    yn 1 1  y 2  y 3    yn  ou  f x  dx  h y b a  2) Regra dos trapézios  y 0  yn  f x  dx  h  b a    2   h1  y2    yn 1    3) Fórmula de Simpson (ou Método das parábolas) - 20 - b a . n O número de subintervalos n deve ser par. h  f x  dx  3 y b a      yn  2 y2  y 4    yn 2  4 y1  y 3    yn 1   0 Os métodos são trabalhosos, sendo a Fórmula de Simpson a que oferece melhor aproximação. Nos exemplos de nº 44 a 46 observa-se sua aplicação em uma integral simples, a título de comparação.  Integrais impróprias 1) Se f é contínua para todo x  a , então   f  x  dx  lim  f  x  dx b b  a a se o limite existir. 2) Se f é contínua para todo x  b , então  f  x  dx  lim b   f  x  dx b a  a se o limite existir. 3) Se f é contínua para todo x, então    f  x  dx  lim  b b  0 f  x  dx  lim  f  x  dx 0 a  a se os limites existirem. 4) Se f é contínua para todo x  a, b  , então  b a f  x  dx  lim   0 b a  f  x  dx se o limite existir. 5) Se f é contínua para todo x   a, b , então  b a f  x  dx  lim   0 b  a f  x  dx se o limite existir. 6) Se f é contínua para todo x   a, b  , exceto num ponto “c”, então  b a f  x  dx  lim   0 c  a f  x  dx  lim   0 b c  f  x  dx se os limites existirem. Quando os limites existem, diz-se que a integral converge (para o ponto de limite). Caso contrário, diz-se que a integral diverge. (v. ex. 47 a 51) - 21 - Exemplos: o Limite da função racional 1. Exemplo a æ 3 1 1 ÷ö 4ç 3 1 1 ÷÷ + + + x 2 ç 2+ 2 + 3 + 4 çè x 2 x 3 x 4 ÷ø 2x 4 + 3x 2 + x + 1 x x x = 2+0 = 2 = lim = lim lim 4 3 x ¥ x ¥ x ¥ æ 2 2 5+0 5 5x + 2x - 2 2 2ö 5+ - 4 x 4 çç5 + - 4 ÷÷÷ çè x x x x ÷ø 2. Exemplo b æ 3 1 1 ö÷ 5ç 3 1 1 2 x + + + ç 2+ 3 + 4 + 5 ÷÷ çè x 3 x 4 x 5 ø÷ 2x 5 + 3x 2 + x + 1 x x x = lim x ⋅ 2 = ¥ = lim = lim x ⋅ lim 4 3 x ¥ x ¥ x ¥ x ¥ æ 2 2 5 5x + 2x - 2 2 2ö 5+ - 4 x 4 çç5 + - 4 ÷÷÷ çè x x x x ÷ø 3. Exemplo c æ 3 1 1 ÷ö 4ç 3 1 1 x 2 + + + ç 2+ 2 + 3 + 4 ÷÷ çè x 2 x 3 x 4 ÷ø 2x 4 + 3x 2 + x + 1 1 x x x = lim 1 ⋅ 2 = 0 lim = lim = lim 3 ⋅ 7 3 x ¥ x ¥ x ¥ x x ¥ x 3 æ 2 2 5 5x + 2x - 2 2 2ö 5+ 4 - 7 x 7 çç5 + 4 - 7 ÷÷÷ çè x x x x ÷ø o Limites - formas indeterminadas 4. As formas 0/0 e ¥/¥ Derivam-se independentemente o numerador e o denominador da função, até obter um caso de limite calculável pelas técnicas conhecidas, com o numerador ou o denominador, ou ambos, diferentes de 0 ou de ¥ . O primeiro exemplo é o caso 0/0. O segundo, a forma ¥/¥. ( ( ) ) 1 -1 + x1 ’ (1 - x + ln x )’ 1 - x + ln x 1 x li m 3 = lim 3 = lim = lim =2 x 1 x + 3x + 2 x 1 x 1 x 1 6x 6 3x + 3 ’ x + 3x + 2 ’ ( ( ) ( ) ) x2 ’ (2x )’ x2 2 lim x = lim x = lim x = lim x = 0 x ¥ x ¥ e e ’ x ¥ e ’ x ¥ e ( ) 5. A forma 0.¥ Neste exemplo o método utilizado foi reduzir à forma 0/0 e proceder como nesse caso. lim (3x - 6) ⋅ x 2 (3x - 6)’ 1 3 1 li m = = lim 2 = 3 3 2 2 x  x  12 3x - 24 9x 3x - 24 ’ ( ) 6. A forma ¥ — ¥ 0  æ 1 (x - sin x )’ (1 - cos x )’ 1ö sin x 0 lim ççç - ÷÷÷ = lim = lim = lim = =0 x 0 è sin x x  0 x  0 x  0 x ÷ø x 2 cos x  2 - x sin (x sin x )’ (sin x + x cos x )’ 2 - 22 - 7. A forma 00 lim (sen x ) sen x x 0 lim sen x ⋅ln sen x = e x 0 lim sen x ⋅ ln sen x = lim x 0 (ln sen x )’ æ ö çç 1 ÷÷’ çè sen x ÷÷ø x 0 cos x sen x = lim sen x = - sen x = 0  e 0 = 1 \ lim (sen x ) =1 x 0 - cos x x 0 sen2 x 8. A forma ¥0 æ 1 ö÷( ÷ lim çç x 2 è ç x - 2 ø÷÷ x 2 -4 ) ( ) lim x 2 -4 ln = e x 2 1 x -2 ( 1 x -2 çæç 1 ö÷÷ ÷’ ççç 2 ÷÷ è x -4 ø ln 1 lim x - 4 ln = lim x 2 x 2 x -2 ( ) 2 2ù é 2 x 4 ê ú’ ’ x 4 - 8x 2 + 16 ’ 4x 3 - 16x êë úû lim lim = lim = = x 2 x 2 4x - 4 2x 2 - 4x ’ x 2 2x 2 - 4x ’ ( ( ) ) ( ) ) ( æ 1 ö÷( 0 0 ÷÷ = = 0  e = 1 \ lim çç x 2 ç 4 è x - 2 ø÷ 2 x -4 ) ) =1 9. A forma 1¥ ( lim x + 1 x 0 1 x ) 3 ( ) 1 lim ⋅ln x 3 +1 = e x 0 x ( ) ln x 3 + 1 ’ 1 3x 2 0 3 lim ⋅ ln x + 1 = lim = lim = = 0  e 0 = 1 \ lim x 3 + 1 x 0 x x 0 x  0 3x + 1 x 0 x’ 1 ( o ) ( Derivação de radicandos 10. Exemplo f (x ) = 2x 2 + 1 2 (x + Dx ) + 1 - 2x 2 + 1 2 f ’ (x ) = lim Dx  0 Dx Neste ponto, racionaliza-se o numerador: æ öæ ö çç 2 (x + Dx )2 + 1 - 2x 2 + 1÷÷ çç 2 (x + Dx )2 + 1 + 2x 2 + 1÷÷ ÷÷ ç çè øè ø÷÷ f ’ (x ) = lim Dx  0 æ ö 2 Dx çç 2 (x + Dx ) + 1 + 2x 2 + 1÷÷÷ çè ø÷ 2 (x + Dx ) + 1 - 2x 2 - 1 2 = lim Dx  0 æ ö 2 Dx çç 2 (x + Dx ) + 1 + 2x 2 + 1÷÷÷ çè ø÷ 2x 2 + 4x Dx + (Dx ) + 1 - 2x 2 - 1 2 = lim Dx  0 æ ö 2 Dx çç 2x 2 + 4x Dx + (Dx ) + 1 + 2x 2 + 1÷÷÷ çè ø÷ - 23 - 1 x ) =1 Cancelam-se os opostos, igualam-se a zero as parcelas com Dx : f ’ (x ) = lim Dx  0 o Dx ( 4x Dx 2x 2 + 1 + 2x 2 + 1 ) = 2x 2x 2 + 1 Integração por substituição simples 11. Exemplo a ò (2x + 1) dx 3 u = 2x + 1, du = 2 dx (2x + 1) 3 1 1 u4 3 (2x + 1) dx = 2 ò (2x + 1) 2 dx = 2 ò u du = 8 + k = 8 + k 4 ò 3 12. Exemplo b x ò 1+x 4 dx u = x 2 , du = 2x dx x 1 2x 1 1 1 1 dx = ò du = arctan u + k = arctan x 2 + k ò 1 + x 4 dx = 2 ò 2 2 2 1 + (u ) 2 2 1 + x2 ( ) o Integração por partes 13. Exemplo a ò x sen x dx u = x , du = dx dv = sen x dx , v = - cos x ò x sen x dx = -x cos x + ò cos x dx = - x cos x + sen x + k 14. Exemplo b Neste exemplo aplica-se duas vezes o método da integração por partes. òxe 2 x dx 2 u = x , du = 2x dx dv = e x dx , v = e x òxe 2 x dx = x 2e x - ò 2x e x u = 2x , du = 2 dx dv = e x dx , v = e x òxe 2 x dx = x 2e x - 2x e x + ò 2e x dx = x 2e x - 2x e x + 2e x + k ( ) = x 2 - 2x + 2 e x + k 15. Exemplo c Neste exemplo aplica-se, em seguida, o método de substituição trigonométrica, que será visto adiante. - 24 - ò arcsen x dx u = arcsen x , du = dv = dx , v = x 1 1- x2 dx ò arcsen x dx = x arcsen x - ò x 2 dx 1-x x = sen q, dx = cos q d q x sen q ⋅ cos q ò 1 - x 2 dx = ò cos q d q = ò sen q d q = - cos q + k = - 1 + x 2 ò arcsen x dx = x arcsen x + Integração de funções trigonométricas o  Os casos ò sen ax cosbx dx, ò cos ax cos bx dx 16. Exemplo a ò 1 + x2 e ò sen ax sen bx dx é ù 1 1 ê - cos (-3x ) cos 7x ú + = sen( 3 ) sen 7 x x dx ê ú +k 2ò 2ê 3 7 ú ë û - cos (-3x ) cos 7x = +k 6 14 sen 2x ⋅ cos(-5x )dx = Essas fórmulas servem para calcular integrais aparentemente mais complexas, mas que se reduzem às formas dadas, como neste: 17. Exemplo b ò sen 4x ⋅ sen 3 ò sen 4x ⋅ sen 2x ⋅ sen 2x dx = ò sen 4x ⋅ sen 2x (1 - cos = ò sen 4x ⋅ sen 2x dx - ò sen 4x ⋅ sen 2x ⋅ cos 2x dx      2 2x dx = 2 ) 2x dx 2 I I) ò 1 sen 4x ⋅ sen 2x dx = ò - cos 6x + cos 2x dx 2 II Ident. VI     1 II) - ò sen 4x ⋅ sen 2x ⋅ cos2 2x dx = -ò sen 4x ⋅ sen 2x ⋅ (1 + cos 4x )dx 2 Ident. III    1 1 1 = - ò sen 4x ⋅ sen 2x dx - ò sen 4x ⋅ cos 4x .sen 2x dx 2 2 2 1 1 1 1 sen 8x = - ⋅ ò - cos 6x + cos 2x dx - ò sen 2x dx 2 2 2 2 2 \ ò sen 4x ⋅ sen 3 1 1 1 - cos 6x + cos 2x dx - ò - cos 6x + cos 2x dx + ò cos10x - cos 6x dx ò 2 4 8 1 1 = ò - cos 6x + cos 2x dx + ò cos10x - cos 6x dx 4 8 - sen 6x sen 2x sen10x cos 6x = + + +k 24 8 80 48 - sen 6x sen 2x sen10x = + + +k 16 8 80 2x dx = - 25 -  Caso ò cos n 18. Exemplo a ò cos 2 ò cos x sen 2x e n x cos 2x ò cos x (2 sen x cos x ) dx = 2ò cos 2 x sen 2x dx = 3 x sen x dx u = cos x , du = - sen x dx ò cos2 x sen 2x dx = -2 ò cos 3 x (- sen x ) dx = -2 ò u 3 du = - Observamos neste caso que foi utilizado também o método de substituição simples. 19. Exemplo b ò cos 3 ò cos x (cos 3 x cos 2x dx = 2 ) x - sen2 x dx = u4 cos4 x +k = +k 2 2 cos x dx - ò cos x sen x dx ò    5 3 2 I II Utiliza-se agora a fórmula de redução dada para cosn x. 1 4 cos 4 x sen x + ò cos3 x dx 5 5 æ1 ö 1 4 2 = cos 4 x sen x + çç cos2 x sen x + ò cos x dx ÷÷÷ ÷ø 5 5 çè 3 3 1 4 8 = cos4 x sen x + cos2 x sen x + sen x + k 5 15 15 cos 3 x sen2 x dx = -ò cos3 x 1 - cos2 x dx = -ò cos3 x dx + ò cos5 x dx I)ò cos5 x dx = II)  ò ( ) Não apresento o desenvolvimento da solução por se tratar apenas da fórmula de redução dada. Vamos direto à resposta: ò cos  3 2 1 2 cos 4 x sen x + cos2 x sen x + sen x + k 5 5 5 x cos 2x dx = Caso  sen n x  cosm x dx 20. Exemplo a Primeiro um UexUemplo com potências ímpares: ò sen 5 ( ) x cos3 x dx =ò sen5 x cos2 x cos x dx =ò sen5 x 1 - sen2 x cos x dx ò sen = 5 7 x cos x - sen x cos x dx u = sen x , du = cos x ò sen 5 7 x cos x - sen x cos x dx = u6 u8 sen6 x sen 8 x u - u du = +k = +k 6 8 6 8 ò 5 7 Poder-se-ia ter feito também: ò ( sen5 x cos3 x dx =ò sen 4 x cos3 x sen x dx = - ò cos3 x 1 - cos2 x ) (- sen x ) dx 2 u = cos x , du = - sen x , etc. 21. Exemplo b Um UexUemplo com ambas as potências pares (ident. VI e VII): ò sen 4 ( x cos x dx =ò sen x 6 2 ) (cos x ) 2 2 3 2 æ1 - cos 2x ö÷ ÷÷ dx =ò çç çè 2 ø÷ - 26 - 3 æ1 + cos 2x ö÷ çç ÷÷ dx ÷ø 2 èç 2 3 1 1 - cos 2x ) (1 + cos 2x ) dx ( ò 8 2 3 1 = ò 1 - 2 cos 2x + cos2 2x 1 + 3 cos 2x + cos2 2x + 2 cos2 2x + cos3 2x dx , etc 8 = ( )( ) O integrando se transforma numa expressão polinomial bastante trabalhosa de integrar. O mesmo UexUemplo, utilizando-se porém a identidade I: ò sen 2 ( ) x cos6 x dx =ò 1 - cos2 x cos6 x dx =ò cos6 x - cos8 x dx Neste caso aplica-se a fórmula de redução para potências de co-seno.  O caso 22. Exemplo ò sec 4 ò sec x dx, n par n ò sec x (1 + tg x )dx = ò sec = tg x + ò sec x tg x dx 2 x dx = 2 2 2 x dx + ò sec2 x tg2 x dx 2 u = tg x , du = sec2 x dx ò ò u 2du = sec4 x dx = tg x + tg3 +k 3 sec2 x tg2 x dx = \ ò  O caso ò sec n u3 tg3 x +k = +k 3 3 x tgm x dx 23. Exemplo a, m ímpar ò sec ò 3 ò sec x tg5 x dx = 2 ( 2 u = sec x , du = sec x tg x dx ( ) 2 sec2 x sec2 x - 1 sec x tg x dx = = ) x tg4 x sec x tg x dx =ò sec2 x sec2 x - 1 sec x tg x dx ò ( ) 2 u 2 u 2 - 1 du = òu 6 - 2u 4 + u 2du sec7 x 2 sec5 x sec3 x u 7 2u 5 u 3 + +k = + +k 7 5 3 7 5 3 24. Exemplo b, m par ò sec 3 x tg 4 x dx = ò sec x (sec - 1) dx = ò sec 3 2 2 7 E aplica-se a fórmula de redução correspondente. o Integração - Substituição trigonométrica 25. 1º caso: i= ò a2  x 2 x +4 dx = 4 - 7x 2 ò x +4 dx = æç ö 7 x 2 ÷÷÷ 4ççç1÷ ÷ ç 4 ÷÷ èç ø 1 x +4 dx ò æç 7 x ö÷2 2 ÷ ç ÷÷ 1-çç ÷ ç çè 2 ø÷÷ - 27 - x - 2 sec5 x + sec3 x dx 7x 2 = sen q, x = 2 7 sen q, dx = cos q d q æç 2 ö÷ 2 ç sen q +4÷÷÷ cos q d q ççè 7 ø÷ 7 1 i= ò 2 1-sen2 q = 1 4 8 2 4 sen q + q +k d q = - cos q + ò 2 7 7 7 7 Usando-se o triângulo retângulo para retornar à variável x: 2 7x  4  7x 2 \ 7 4 - 7x 2 arcsen x +k 2 7 7 4 i= 26. 2º caso: i= a2  x 2 2x 2 - 1 ò 3x 2 + 8 dx = ò 2x 2 - 1 2 dx = 4 æ 3x 2 ö 8 ççç + 1÷÷÷ çè 8 ø÷ 6x 4 tg q = tg q, x = , dx = sec2 q d q 4 6 2 æ ö çç2 ´ 16 tg q - 1÷÷ 4 sec2 q d q ÷ ÷ø 6 6 2 ççè 2 = i= ò 4 sec q 4 2x 2 - 1 ò ò 2 æ ö ççç 6x ÷÷÷ + 1 çè 4 ÷÷ø 64 tg2 sec q 3 6  - dx 4 sec q d q 6  II I) II ) 2 4 2 4 ò ò 4 sec q d q = - 3 ln sec q + tg q + k1 3 6 64 6 2 16 3 tg q sec q d q = 18 9 16 3 16 3 ln sec q + tg q + 9 9 16 3 16 3 =ln sec q + tg q + 9 9 =- I ò sec 3 ò (sec 2 ) q - 1 sec q d q = 16 3 sec3 q - sec q d q ò 9 q dq é sec q tg q 1 ù ê + ò sec q d q ú ê ú 2 2 ë û 16 3 8 3 8 3 =ln sec q + tg q + sec q tg q + ln sec q + tg q + k2 9 9 9 \ i =- 16 3 8 3 8 3 3 ln sec q + tg q + sec q tg q + ln sec q + tg q ln sec q + tg q + k 9 9 9 3 Usando-se o triângulo retângulo para retornar à variável x: - 28 - 3x 2 + 8 3x  \ i= = 2 2 8 3 9 1 11 3 x 3x 2 + 8 ln 3 9 27. 3º caso: i= 3x 2 + 8 3x 11 3 ln 2 9 2 2 2 2 +k 3x 2 + 8 + 3x + k x 2  a2, x  a x2 + 3 ò 3x 2 + 8 + 3x 4x 2 - 25 dx = ò x2 + 3 1 dx = ò 5 æ 4x 2 ö 25 ççç - 1÷÷÷ ÷ø èç 25 x2 + 3 2 æ 2x ö÷ çç ÷ - 1 çè 5 ÷÷ø dx 2x 5 sec q 5 sec q tg q , dx = = sec q, x = dq 5 2 2 2 éæ ù êç 5 sec q ö÷÷ ú 5 sec q tg q + 3ú dq êçç ÷ ÷ 2 ú 1 êëè 2 ø 25 3 û = sec3 q d q + ò sec q d q i= ò ò 5 8  2  sec2 q - 1     II 3 3 sec q d q = ln sec q + tg q + k1 ò 2 2 ù 25 é sec q tg q 1 ù 25 25 éê sec q tg q 1 3 ú= ê ú +k q q q q q q = + + + sec sec ln sec tg d d 2 ú ê ú 8 ò 8 êë 2 2ò 8 2 2 û ë û I) II ) \ i= I 25 49 sec q tg q + ln sec q + tg q + k 16 16 Usando-se o triângulo retângulo para retornar à variável x: 2x  4x 2 - 25 5 \ i= o x 4x 2 - 25 49 ln 2x 4x 2 - 25 + k + 8 16 Mudança de variável u  tg x e u  tg x 2 28. Exemplo a Algumas integrais de quociente de funções seno e co-seno podem ser resolvidas por substituição simples, como neste exemplo: - 29 - sen x ò 2 cos x + cos dx x u = cos x , du = - sen x dx sen x 1 1 - sen x ò 2 cos x + cos2 x dx = -ò 2 cos x + cos2 x dx = -ò 2u + u 2 du = -ò u (u + 2) du 1 A B = + = (A + B ) u + 2A u (u + 2) u u + 2 ì ï 1 1 ï2A = 1 \ A= , B =í ï A+B = 0 2 2 ï î 1 1 1 1 1 1 2 + cos x -ò +k du = -ò 2 - 2 du = - ln (cos x ) + ln (2 + cos x ) + k = ln 2 2 2 cos x u u +2 u (u + 2) 2 29. Exemplo b Neste exemplo são feitas as substituições indicadas neste tópico: ò 1 dx = ò 1 - cos x 1 x tg2 2 x 2 1+ tg 2 1- ò dx = 1 1- dx = x tg2 2 x 2 1+tg 2 ò 1 dx = x 2 tg2 2 x 2 1+tg 2 ò x 1+ tg2 2 dx x 2 tg2 2 x 1æ xö t = tg , dt = ççç1 + tg2 ÷÷÷dx éëêv. ident. IIùûú 2 2è 2 ø÷ æ xö 2 2 dt = ççç1 + tg2 ÷÷÷dx  dt = dx 2 ø÷ 1 + t2 è ò x 1+ tg2 2 dx x 2 tg2 2 =- 1 x 2 x cos 2 = ò 1 + t2 2 ⋅ dt = 2 2t 1 + t2 +k = - sen x 2 x sen 2 cos 1 òu +k = - 2 1 1 dt = - + k = - x + k tg t 2 x cos2 2 x sen2 2 +k = - x cos2 2 x 1-cos2 2 +k = - é v. ident. V ù úû ëê 30. Exemplo c Este método leva às vezes a operações trabalhosas, como neste exemplo: x 2 x 1+ tg2 2 2 tg sen x dx = sen x + cos x 1+cos x 12  1 + cos x 1 - cos2 x - sen x =+k = +k = +k 1 - cos x 1 - cos x 1 - cos x ò 1+cos x 2 ò x 2 x 1+tg2 2 2 tg + x 2 x 1+tg2 2 1-tg2 dx = ò 2 tg x 2 x x 2 tg + 1 - tg2 2 2 x xö 1æ 2 t = tg , dt = ççç1 + tg2 ÷÷÷dx  dt = dx 2 2è 2 ø÷ 1 + t2 - 30 - dx = +k ò 2 tg x 2 x x 2 tg + 1 - tg2 2 2 4t (-t dx = = 2t ò 2t + 1 - t At + B + ⋅ 2 2 dt = 1 + t2 ò (-t 4t 2 )( ) + 2t + 1 t 2 + 1 dt Ct + D )( ) (t + 1) (-t + 2t + 1) 4t = (At + B ) (-t + 2t + 1) + (Ct + D )(t + 1) 2 + 2t + 1 t 2 + 1 2 2 2 2 Desenvolvendo, ordenando e igualando os coeficientes, obtemos o sistema: 4t = (-A + C )t 3 + (2A - B + D )t 2 + (A + 2B + C )t + (B + D ) ì ï -A + C = 0 ï ï ï 2A - B + D = 0 ï ï \ A = B = C = 1, D = -1 í ï + + = A B C 2 4 ï ï ï B +D = 0 ï ï î \ ò (-t 4t 2 )( ) + 2t + 1 t 2 + 1 dt = -t + 1 t +1 dt + ò 2 dt 2 + t t 1 2 1   òt II I 1 2t 1 1 t +1 dt = ò 2 dt + ò 2 dt = ln t 2 + 1 + arc tg t + k1 2 2 t +1 2 t +1 t +1 ö æ ö 1 æç t +1 x x dt = ln çç1 + tg2 ÷÷÷ + arc tg çççtg ÷÷÷ + k1 \ò 2 2 è 2 ø÷ t +1 è 2 ÷ø 2t - 2 -t + 1 -1 -1 II) ò 2 ln t 2 - 2t - 1 + k2 dt = dt = ò 2 2 2 t - 2t - 1 t - 2t - 1 ö÷ -t + 1 -1 æç 2 x x ln ççtg - 2 tg - 1÷÷ + k2 \ò 2 dt = 2 2 2 t - 2t - 1 ø÷ è ( I) ò ) Então: ò æ xö 1 æ ö sen x 1 æ xö x x dx = ln ççç1 + tg2 ÷÷÷ + arc tg çççtg ÷÷÷ - ln çççtg2 - 2 tg - 1÷÷÷ + k ÷ø sen x + cos x 2 è 2 ÷ø 2 2 è 2 ÷ø 2 è 2 x æ x ö÷ 1 + tg 2 1 ççtg ÷ + k = ln 2 x + arc tg x çè 2 ÷÷ø 2 tg 2 - 2 tg 2 - 1 É necessário agora obter a solução em termos de sen x e cos x: ò sen x 1 dx = ln sen x + cos x 2 x 2 2x cos 2 x x sen2 sen 2 2 -2 x x cos2 cos 2 2 1+ sen2 æ ö çç sen x ÷÷ ç 2 ÷÷÷ + k + arc tg çç ÷ çç x ÷÷ ÷ cos ç -1 çè 2 ÷ø - 31 - x x cos2 +sen2 2 2 x cos2 2 x x 2x sen sen ⋅cos 2 2 2 -2 x x cos2 cos 2 2 æ ö çç sen x ÷÷ çç 1 2 ÷÷÷ + k arc tg = ln + ç ÷ x çç cos2 2 x ÷÷ 2 çç cos ÷÷ - 2x è 2ø cos 2 æ ö x x ç sen x cos x ÷÷ cos2 + sen2 ç ç 1 2 2 2⋅ 2 ÷÷÷ + k = ln + arc tg çç ÷ çç 2 x x x x x x÷ sen2 - 2 sen ⋅ cos - cos2 cos ÷÷÷ çç cos è 2 2 2 2 2 2ø (V. ident. III) ö æ  ÷÷ çç çç x x ÷÷÷ çç sen cos ÷÷ 1 1 2 2 ÷÷ + k = ln + arc tg çç ç æ ö 2 çç cos2 x ÷÷÷ ÷÷ ÷ ççç 2 x ç x x x÷ 2 ÷÷÷ - ççcos - sen2 + 2 sen ⋅ cos ÷÷÷ ççç  çç  2  2 2 2 ÷÷ è (V. ident. VI) ø÷  ÷ çè (V. ident. ø IV) (V. ident. III) æ sen x ö÷ çç ÷ ç 1 -1 ÷÷÷ + k 2 = ln + arc tg çç çç 1 + cos x ÷÷÷ 2 cos x + sen x ÷ çç è ø÷ 2 æ sen x ÷ö 1 -1 = ln + arc tg ççç ÷÷ + k 2 cos x + sen x è1 + cos x ø÷ o Frações parciais 31. Exemplo a 16 3 çççè8x +163 ÷÷÷÷ø 8 (3x + 2) 8 x +5+ -5 3x + 2 1 1 3 ò 4x 2 + 5x + 1 dx = 8 ò 4x 2 + 5x + 1 dx = 8 ò 4x 2 + 5x + 1 dx = 8 ò 4x 2 + 53x + 1 dx 3 8x + 5 1 1 3 1 1 = ò 2 dx + ò 2 dx = ln 4x 2 + 5x + 1 + ò 2 dx 8 4x + 5x + 1 8 4x + 5x + 1 8 8 4x + 5x + 1 æ ö ( ) ( )( ) A integral no fim da expressão acima terá seu denominador fatorado da seguinte maneira: x + 1 4x + 1 , e será resolvida com no exemplo b. 32. Exemplo b 3x ò (x - 2)(x + 4) dx A B 3x = + (x - 2)(x + 4) x - 2 x + 4 3x = A (x + 4) + B (x - 2)  3x = x (A + B ) + (4A - 2B ) ì ï ïA + B = 3 í ï 4A - 2B = 0 ï î Resolvendo-se o sistema, obtém-se A = 1 e B = 2, \ 3x 1 2 ò (x - 2)(x + 4) = ò x - 2 + x + 4 dx = ln x - 2 + 2 ln x + 4 + k - 32 - 33. Exemplo c ò 2x + 1 (x - 5) 2 dx u = x - 5, x = u + 5, du = dx ò 2x + 1 dx = 2 (x - 5) 2 (u + 5) + 1 ò u 2 du = = 2 ln u + 11ò u -2 du = 2 ln u + 11 ò 2u + 11 1 1 du = 2 ò du + 11ò 2 du 2 u u u u -1 11 + k = 2 ln x - 5 +k x -5 -1 34. Exemplo d ò 3x + 2 (x - 1)(x + 8) 2 3x + 2 = dx A B C + + x - 1 x + 8 (x + 8)2 (x - 1)(x + 8) 3x + 2 = A (x + 8) = (A + B ) x 2 2 2 + B (x - 1)(x + 8) + C (x - 1) + (16A + 7B + C ) x + (64A - 8B - C ) Obtém-se o sistema: ìïA + B = 0 ïï ïí16A + 7B + C = 3 ïï ïï64A - 8B - C = 2 î cuja solução é A= \ ò 5 -5 22 ,B = ,C = 81 81 9 3x + 2 (x - 1)(x + 8) 2 dx = = 5 81 -5 81 ò x -1 + ò x + 8 + ò 22 9 (x + 8) 2 dx 5 5 22 1 dx ln x - 1 - ln x + 8 + ò 2 81 81 9 (x + 8) Na última integral faz-se u = x + 8, du = dx 22 1 22 1 -22 -22 dx = du = + k1 = + k1 ò ò 2 2 9 9 9 u u 9 x + 8 ( ) (x + 8) \ ò 3x + 2 (x - 1)(x + 8) 2 dx = 5 5 22 +k ln x - 1 - ln x + 8 81 81 9 (x + 8) 35. Exemplo e x +3 dx - 2x + 4 2 x 2 - 2x + 4 = x 2 - 2x + 1 - 1 + 4 = (x - 1) + 3 òx 2 - 33 - òx 2 x +3 dx = - 2x + 4 ò x +3 (x - 1) 2 dx +3 u = x - 1, u + 1 = x , du = dx 4 x +3 u +4 u dx = ò 2 du = ò 2 du + ò 2 du ò 2 3 3 3 u u u + + + 1 3 x +         ( ) I ò I) ( òu II) II 1 2u 1 1 u du = ò 2 du = ln u 2 + 3 + k1 = ln x 2 - x + 4 + k1 2 2 u +3 2 2 u +3 2 4 4 du = ò 3 +3 1 ( u) 2 1 3 du = +1 ) ( 4 3 u 4 3 x -1 ⋅ + k2 = + k2 arc tg arc tg 3 1 3 3 3 \ òx 2 x +3 1 4 3 x -1 +k dx = ln x 2 - x + 4 + arc tg 2 3 - 2x + 4 3 ( o Funções irracionais  Integrais do tipo ) ò ax + b cx + d dx 36. Exemplo x -3 ò 2x + 4 dx = ò éæ ê 2x - x - 1 = 2 êçççx êè ë \ 2 x -3 ò 2x + 4 x- ò dx = x -3⋅ x -3 dx = 2x + 4 ⋅ x - 3 2 ù 1 ö÷ 9ú - ÷÷ - ú 4 ø÷ 16 ú û 1 ò 2 x -3 æç 1 ÷ö2 9 ççx - ÷÷ çè 4 ÷ø 16 ò x -3 dx 2x 2 - x - 1 dx 1 1 = u, x = u + , dx = du 4 4 1 x -3 u - 11 dx = du ò 9 u2 2x + 4 2 16 A integral na variável u se resolve pelo método de substituição trigonométrica.  Integrais com raízes de uma variável 37. Exemplo ò ) 1 ì ï ï 2 = x x ï x  o den.comum é 4  x = t 4 , dx = 4t 3dt dx = ïí 3 4 3 ï 4 3 x +1 ï x = x4 ï ï î - 34 - x t2 t5 t2 3 2 t dt dt t dt 4 = 4 = 4 ò t3 + 1 ò t3 + 1 t3 + 1 4t 3 1 3t 3 4t 3 4 dt = = -4⋅ ò 3 - ln t 3 + 1 + k 3 3 t +1 3 3 44 3 4 4 3 x - ln x + 1 + k = 3 3 ò 4  Substituições de Euler x3 +1 dx =ò 38. 1ª substituição de Euler - exemplo 1 ò 2 x +x +4 dx x + t = x 2 + x + 4  x 2 + 2tx + t 2 = x 2 + x + 4  2tx + t 2 = x + 4 4 - t2 -2t 2 + 2t - 8 , dx = 2 2t - 1 (2t - 1) æ ö 2 (2t - 1) t 2 - t + 4 1 çç-2 t - t + 4 ÷÷÷ 2 ç I =ò dt = - ò dt ÷÷dt = -2 ò ç 2 2 2 4-t ç 2 2 t 1 ÷ t+ ç 2 t 1 t t + 4 2 t 1 ÷ ( ) ø ( ) 2t -1 è 1 1 1 = -ò 1 dt = - ln t - + k = - ln x 2 + x + 4 - x - + k t2 2 2 \ x= ( ) ( ( ) ) 39. 2ª substituição de Euler - exemplo ò ( 1- 1 + x + x2 x2 1 + x + x2 ) dx 2 1 + x + x 2 = xt + 1  x + x 2 = x 2t 2 + 2xt ( ( ) 2 t2 - t + 1 2t - 1 \ x= , dx = 2 1 - t2 1 - t2 I = ò é ê ê 2 t 2 -t +1 ê ê 2 2 ê é ù ççæ 2t -1÷ö÷ êt æçç 2t -1 +1÷ö÷ú êê æçç 2t -1÷ö÷ ÷ ÷ ççè 1-t 2 ÷ø êê èçç 1-t 2 ÷øúú ê èçç 1-t 2 ÷÷ø ë ûë ùïü ïìï éæç 2t -1ö÷ ÷t +1úïý í1-êêçç úï ïï êèç 1-t 2 ÷ø÷ ûúþïï îï ë ( ) ù ú 2 t )úúú dt = (-2t +t ) (1-t ) (1-t )2(t -t +1) dt =2 dt ú ò ò ú 1-t ) (2t -1) (t -t +1)(1-t ) 1 - t2 ( ú ú 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 û x + 1 + x + x2 -1 1+t 1 + x + x2 -1 = -2t + ln + k = -2 + ln +k x 1-t x - x - 1 + x + x2 + 1 - 35 - 40. 3ª substituição de Euler - exemplo 1 ò 2 x + 3x - 4 dx x 2 + 3x - 4 = (x + 4)(x - 1)  (x + 4)(x - 1) = (x + 4)t  x - 1 = (x + 4)t  (x + 4)(x - 1) = (x + 4) t 2 2 1 + 4t 2 10t dt , dx = 2 2 2 1-t 1-t \ x= 10t (1-t ) 2 ò I = ( ) 10t (1 - t ) 2 dt = ò =ò 1-t (1 - t ) 5t 2 2 dt ö÷ ççæ1+4t 2 +4÷÷÷ ççç 1-t 2 è ø÷ 2 1+t + k = ln 1-t = ln 2 2 x + 4 + x -1 x + 4 - x -1 Integração do binômio diferencial o 2 dt +k ò ( x m a + bx n ) p dx 41. Exemplo a òx 2 (1 + 2 x ) dx = ò 2 2 1ö æ ÷ x ççç1 + 2x 2 ÷÷ dx , ÷ø çè 2 1 x 2 = z, x = z 2 \ ( ) 2 x 2 1 + 2 x dx = 2 ò z 5 (1 + 2z ) dz = 2 ò z 5 + 4z 6 + 4z 7dz ò 2 æ z 6 4z 7 x3 4z 8 ö÷ 8x 3 x ÷÷ + k = x 4 + = 2 ççç + + + +k çè 6 7 8 ø÷ 7 3 42. Exemplo b 1 òx (1 + x )dx = ò 3 1 ö2 æ ÷ x 3 ççç1 + x 2 ÷÷ dx çè ø÷ x = z 2 , dx = 2z dz \ ò ( 1 ) 1 + x dx = 2ò z 7 (1 + z )2 dz x3 1 2 (1 + z ) = t, 1 + z = t 2 1 2 \ 2 ò z (1 + z ) dz = 2ò (t - 1) t 2t dt =4 ò t 2 (t - 1) dt, etc 7 7 7 43. Exemplo c 1 ò x (1 + x )dx = ò 3 1 ö2 æ ÷ x ççç1 + x 3 ÷÷ dx çè ø÷ 1 2 - 36 - x = z 3 , dx = 3z 2dz 1 1 1 ö2 3 7 1 1 æ ç1 + x 3 ÷÷ dx = z 2 1 + z 2 3z 2dz = 3 z 2 1 + z 2 dz = 3 z 4 æç1 + z ö÷÷2 dz ç x ÷ ò èçç ò ( ) ò ( ) ò çèç z ø÷÷ ø÷ 1+z 1 -2dt , dz = = t2  z = 2 2 z t -1 t2 - 1 1 2 ( 1 2 \ 3ò æ1 + z ö÷ 2 ÷÷ dz = - ò z çç çè z ø÷ 3 o Integração numérica 4 ) 4 æ 1 ö÷ çç ÷ çèt 2 - 1ø÷÷ t t (t 2 dt = 2 ) -1 2 t2 dt, etc 3 ò t2 - 1 6 ( ) Veremos uma integral que pode ser resolvida também por substituição trigonométrica. Os cálculos, muito trabalhosos, só são viáveis com uma calculadora ou com um software de matemática. Foi utilizado o Derive 6: f (x ) = \ ò 3 x3 -1 2 + x2 x3 -1 2 + x2 2 dx = 5 11 3 - ( ) ln 15 11 -20 6 -6 66 + 50 2 = 5,177312395 Neste caso temos a = 2, b = 3 , e faremos n = 10 \ h = 0,1 . Para intervalos maiores, n deverá ser maior. Quanto maior n, melhor a aproximação. 44. Aplicando o método retangular: ò 3 2 x3 -1 2 + x2 dx » 0,1 ´ (f (2)+ f (2,1)+ f (2,2)+ f (2,3)+ f (2,4)+ f (2,5)+ f (2,6)+ f (2,7)+ f (2,8)+ f (2,9)) æ ö 641 402 19 11167 1603 194 39 33 2072 219 18683 929 873 246 23389 1041 ÷÷ ÷ » 0,1 ´ ççççè 7 6 6 + 8261 + + + + + + + + 64100 475 2700 4850 44 5475 92900 2050 104100 ø÷ » 4,929948213 45. Aplicando o método dos trapézios: ò 2 3 x3 -1 2+x 2 æ ö dx » 0,1 ´ çèççy0 +2 yn + f (2,1)+ f (2,2)+ f (2,3)+ f (2,4)+ f (2,5)+ f (2,6)+ f (2,7)+ f (2,8)+ f (2,9)÷÷÷÷ø » 0,1 ´ ö÷ çæç 7 6 26 11 ÷÷ + ççç 6 8261 641 402 19 11167 1603 194 39 33 2072 219 18683 929 873 246 23389 1041 ÷÷÷ 11 + + + + + + + + + ÷ ççç 2 64100 475 2700 4850 44 5475 92900 2050 104100 ÷÷÷ ÷ø ççè » 5,179026059 Observa-se com esse método uma aproximação bem melhor, em que duas casas decimais correspondem. 46. Aplicando a fórmula de Simpson: h  f x  dx  3 y b a 0      yn  2 y2  y 4    yn 2  4 y1  y 3    yn 1   - 37 - x3 -1 3 ò 2 2+x 1 ´ (f (2)+ f (2,1)+ f (2,2)+ f (2,3)+ f (2,4)+ f (2,5)+ f (2,6)+ f (2,7)+ f (2,8)+ f (2,9)) 30 1 æççç 7 6 26 11 æç 402 19 1603 194 2072 219 873 246 ÷÷ö çæ 8261 641 11167 39 33 18683 929 23389 1041 ö÷÷ö÷÷÷ ÷+4´çç ÷÷÷ +2´çç + + + + + + + » ´ çç + çç 64100 çç 475 4850 5475 2050 ÷÷ø 2700 44 92900 104100 ø÷÷÷ø÷ è è 30 èç 6 11 » 5,177312462 dx » 2 Obtivemos uma aproximação ainda melhor com este método, com seis casas decimais correspondentes. Integrais impróprias o 47. Exemplo a ò 1 2 -¥ (4 - x ) 2 ò dx = lim a -¥ 2 a 2 é 1 ù ê ú = 1 - 1 = 1 -0 = 1 dx = lim 2 ê a -¥ 4 - x ú 4 - 2 4 -a 2 2 ë ûa (4 - x ) 1 A integral converge. 48. Exemplo b ¥ ò -¥ x dx = lim a -¥ ò a 0 x dx + lim b +¥ ò b 0 o b éx 2 ù éx 2 ù b2 -a 2 + lim x dx = lim êê úú + lim êê úú = lim a -¥ 2 b +¥ 2 a -¥ 2 b +¥ 2 ë ûa ë û0 Os limites não existem, logo a integral diverge. 49. Exemplo c ò 1 2 dx = lim+ ò 2 (x - 1) 0 0 e0 1 1-e dx + lim+ ò 2 (x - 1) 1-e 1+d d 0 1 2 (x - 1) 2 dx = 2 é -1 ù é ù ú + lim ê 1 ú = lim 1 - 1 + lim 1 - 1 = lim+ ê + e0 ê x - 1 ú d  0+ ê x - 1 ú d  0+ d ë û0 ë û 1+d e0 e Os limites não existem, logo a integral diverge. 50. Exemplo d ò 1 1 x ln x dx = lim+ ò e 0 1 e 1 éx 2 -1 e2 ln e e2 -1 xù + = x ln x dx = lim+ êê ln x - úú = lim+ e 0 4 û e e0 4 2 4 4 ë2 A integral converge. 51. Exemplo e ò +¥ -¥ 0 b 1 1 1 = dx dx + dx lim lim ò ò 2 2 2 -¥ +¥ a b 0 a x + 6x + 12 x + 6x + 12 x + 6x + 12 0 b é 1 ù é 1 ù x + x + 3 3 ú + lim ê ú = lim êê arc tg arc tg ú ú a -¥ b +¥ ê 3 3 3 3 ë ûa ë û0 ù a +3 b+3 1 éê ú = + arc tg 3 arc tg arc tg arc tg 3 ê ú 3ë 3 3 û p a +3 b + 3 ùú 1 éê 1 éê æç -p ö÷ æç p ö÷ùú ÷÷ + ç ÷÷ = = + = arc t g arc tg ç ê ú ç ç ê ú 3 3ë 3 3 û 3 êë è 2 ø÷ è 2 ø÷úû A integral converge. - 38 - o Cálculo de uma área curva 52. Exemplo Achar a área sob a curva y = x 2 no intervalo [-1, 2]. Solução: Temos x k = 2 - (-1) n = 3k 3 , e x será substituído por -1 + . n n Logo: 2 æ 3k ö æ 3 ö A = lim å f (x k ) x k = lim å ççç-1 + ÷÷÷ ççç ÷÷÷ n ¥ n ¥ n ø÷ è n ø÷ k =1 k =1 è 2 öæ ö n æ 6k 9k ÷ ç 3 ÷ = lim å ççç1 + 2 ÷÷ ç ÷÷ n ¥ ç n n ø÷ çè n ÷ø k =1 è n n n n k k2 1 - 18 lim å 2 + 27 lim å 3 n ¥ n ¥ n ¥ k =1 n k =1 n k =1 n 1 1 = 3 ´ 1 - 18 ´ 27 ´ = 3 2 3 n = 3 lim å - 39 - Apêndice A integral definida o ò b a f (x )dx é o valor da integral de f no intervalo [a,b] Se a > b   ò b a b f (x )dx = -ò f (x )dx a Propriedades Sejam f , g : [a ,b ]   duas funções integráveis em [a,b]. Então: i) Se f (x ) ³ 0, x Î [a ,b ] , então ò ii) a f é integrável em [a,b], e iii) f+g é integrável em [a,b], e o ò b a b a ò b a f (x )dx ³ 0 b b (a f )(x )dx = òa a f (x )dx = a òa f (x )dx b b b ( f + g )(x )dx = òa ( f (x ) + g (x ))dx =òa f (x )dx + òa g (x )dx Cálculo de uma área curva () Dada uma curva y = f x , calcule-se a área sob essa curva, limitada pelas retas x 1 = a e x 2 = b e pelo eixo dos x . () Seja n o número de partições (ou divisões) do intervalo [a, b], no qual f x é contínua. A área é dada por: n A = lim å f (x k ) x k n ¥ em que: k =1 x k = b -a n k é o número índice de cada partição, ( ) e na função f x k substitui-se x por a + k x k e n 1 =1 n ¥ k =1 n n k 1 lim å 2 = n ¥ 2 k =1 n 2 n k 1 lim å 3 = n ¥ 3 k =1 n  lim å n lim å n ¥ k =1 k (i -1) ni = 1 i (v. ex. 52) o Teorema fundamental do Cálculo Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b]. Então F é derivável e F’(x)=f(x). - 40 -  O que o teorema nos diz é que se a derivada de F é igual a f(x), então F é a integral — ou anti-derivada — de f(x), isto é, que a integração e a derivação são operações inversas uma da outra. Seja f(x) contínua no intervalo [a,b]. Se a função G é derivável em [a,b], e G’ = f (x ) , então ò b a f (x )dx = G (b ) -G (a ) Observações: i) " a ,b Î , a < b ,  " n ³ 1 Î  , então ò b a x ndx = b n +1 a n +1 n +1 n +1 ii) " a ,b Î , a < b , então ò b a cos x dx = sen b - sen a (Obs.: não se trata aqui do cálculo da área) iii) " a ,b Î , a < b ,  " n ³ 1 Î  , e seja p um polinônio qualquer. Então n +1 ò b a o n b p’ (x )(p (x )) dx = ò f (x ) dx = G (b ) --G (a ) = a (p (b )) n +1 n +1 - (p (a )) n +1 Teorema de Weierstrass Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b]. Então existem dois pontos x1 e x2 em [a, b] tais que, para todo x em [a,b], f (x 1 ) £ f (x ) £ f (x 2 ) . O teorema afirma que x1 é o valor mínimo e x2 o valor máximo no intervalo fechado [a, b]. - 41 - o Teorema do anulamento (ou de Bolzano) Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b], sendo que f(a) e f(b) possuem sinais contrários. Então existe pelo () menos um c em [a, b] tal que f c = 0 . o Teorema do valor intermediário Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b] e  um real contido entre f(a) e f(b). Então existe pelo menos um c em [a, b] tal que f(c) = . Observe que o teorema do anulamento é um caso particular do teorema do valor intermediário. - 42 - o Teorema do valor médio (TVM) Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b] e derivável no intervalo aberto ]a, b[. Então existe pelo menos um c em [a, b] tal que f (b ) - f (a ) b -a o = f ’ (c ) . Teorema de Rolle Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b] e derivável no intervalo aberto ]a, b[ com f(a) = f(b). Então existe pelo menos um c em ]a, b[ tal que f’(c) = 0. - 43 - o Teorema do valor médio de Cauchy Seja f e g funções contínuas no intevalo fechado [a, b] e deriváveis no intervalo aberto ]a, b[ com f(a) = f(b). Então existe pelo menos um c em ]a, b[ tal que f (b ) - f (a ) g (b ) - g (a ) () ( ) = f ’ (c ) g’ (c ) . Note que se g x = x , então g ¢ x ) = 1 , e temos a versão comum do TVM, que é um caso particular do Teorema do valor médio de Cauchy. - 44 - Bibliografia: [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] Guidorizzi, Hamilton Luiz — Um curso de Cálculo (LTC Editora, 2007) Leithold, Louis — O Cálculo com Geometria Analítica (Ed. Harbra, 1986) Olivero da Silva, Mário; Cardim, Nacy — Cálculo II (Consórcio CEDERJ, 2007) Ortiz, Fausto Cervantes — Métodos operativos del Cálculo Integral (Universidad Autónoma de la Ciudad de México, 2008) Piskunov, N — Cálculo diferencial e integral (Editora Mir, Moscou, 1969) Pombo Jr., Dinamérico Pereira; C. Gusmão, Paulo Henrique — Cálculo I (Consórcio CEDERJ, 2004) Spiegel, Murray R. — Manual de fórmulas e tabelas matemáticas (Ed. MC Graw-Hill do Brasil LTDA, 1977) Este trabalho foi digitado e formatado no MS Word 2003. Os gráficos de funções foram criados com o Advanced Grapher, da Alentun. As fórmulas e funções foram criadas no MathType 6.0. A capa foi desenvolvida no MS Word 2003 e ilustrada com gráficos criados pelo Advanced Grapher. - 45 -