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Caderno Dds Agosto

Dialogo Diario de Segurança

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DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA CADERNO DE DDS AGOSTO DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 1 O QUE É ERGONOMIA? Ergonomia é um termo que deriva do grego “ergon”, que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “leis ou normas”. Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho e formas eficientes e seguras de o desempenhar visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade. A ergonomia é um ramo da ciência econômica que se ocupa das questões relativas à vida laboral moderna, sobretudo na economia industrial. Trata da prevenção dos acidentes laborais, sugere a criação de locais adequados e de apoios ao trabalho, cria métodos laborais, sistemas de retribuição de acordo com o rendimento (valorização, estudo do trabalho), e determina tempos de trabalho, assim como a sua nacionalização, ainda que tudo isto enquadrado numa perspectiva humanitária de ver o mundo da empresa e as relações que nele se estabelecem. O conceito de Ergonomia se aplica à qualidade de adaptação de uma máquina ao seu operador, proporcionando um eficaz manuseio e evitando um esforço extremo do trabalhador na execução do trabalho. As lesões por esforço repetitivo (LER) são um dos problemas físicos mais comuns que pode causar limitações ou mesmo incapacidade de trabalhar. Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação, eficácia e eficiência do trabalhador. Fatores humanos (do inglês Human Factors) é um termo utilizado com o mesmo significado de Ergonomia. Quando se fala em fatores humanos ou Ergonomia, sua aplicação abrange áreas como: aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação, desenho de produtos adaptados ao ser humano, cuidados com a saúde física e mental, dentre outras áreas. Ergonomia cognitiva A ergonomia cognitiva é também conhecida como engenharia psicológica e como a palavra "cognitiva" sugere, está relacionada com um conjunto de processos mentais, entre eles a percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória. A ergonomia cognitiva pretende analisar o impacto que esses processos têm na interação do ser humano e outros elementos dentro de um sistema. Algumas áreas específicas são: carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento. Ergonomia organizacional Também conhecida como macroergonomia, a ergonomia organizacional parte do pressuposto que todo o trabalho ocorre no âmbito de organizações. A ergonomia organizacional pretende potencializar os sistemas existentes na organização, incluindo a estrutura, as políticas e processos da organização. Algumas das áreas específicas são: trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética. Importante é ter saúde para viver, por isso o foco é nos cuidar. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 2 QUE PROBLEMAS PODE O RUÍDO CAUSAR? Não é preciso um ruído excessivamente elevado para gerar problemas no local de trabalho. O ruído pode interagir com outros perigos no local de trabalho e aumentar os riscos para os trabalhadores, por exemplo: aumentando o risco de acidente ao impedir que sinais de aviso sejam ouvidos; aumentando o risco de perda de audição por interacção com a exposição a determinados químicos; ou sendo um factor causal no stress relacionado com o trabalho. A exposição ao ruído pode colocar os trabalhadores perante uma série de riscos para a sua segurança e saúde: Perda de audição: o ruído excessivo prejudica as células capilares da cóclea, parte do ouvido interno, conduzindo à perda de audição. "Em muitos países, a perda de audição induzida pelo ruído é a doença profissional irreversível de maior prevalência". As estimativas apontam para uma taxa de pessoas na UE afectada por problemas auditivos superior à população total de França. Efeitos fisiológicos: existem provas de que a exposição ao ruído tem efeitos sobre o sistema cardiovascular provocando a libertação de catecolaminas e o aumento da pressão arterial. Os níveis de catecolaminas no sangue (incluindo epinefrina (adrenalina) estão associados ao stress. Stress relacionado com o trabalho: o stress relacionado com o trabalho só muito raramente advém de uma só causa, sendo geralmente provocado pela interacção de vários factores de risco. O ruído no ambiente de trabalho pode ser stressante, mesmo em níveis bastante baixos. Risco acrescido de acidentes: os elevados níveis de ruído dificultam a audição e a comunicação dos trabalhadores entre si e aumentam, por conseguinte, a probabilidade de ocorrência de acidentes. Este problema pode ser agravado devido ao stress relacionado com o trabalho (no qual o ruído pode constituir um factor). Todas as pessoas tem uma música preferida, imagine se não pudesse ouvir-las? Vamos nos preservar. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 3 ÓCULOS DE SEGURANÇA O olho é um órgão do corpo humano responsável por um do sentidos mais importantes: a visão. Sabendo-se que a maior parte da nossa comunicação com o meio exterior é dada por este sentido (aproximadamente 85%), e que uma grande percentagem das lesões oculares geram defeitos visuais permanentes, torna-se fácil o entendimento da importância da prevenção de acidentes com os olhos e da manutenção da saúde dos mesmo. O olho humano é constituído por delicadas estruturas. Na sua parte anterior, temos a córnea, que é um tecido transparente que recobre a porção colorida dos olhos (denominada íris). Pupila é o nome dado ao orifício da íris (conhecida como "menina dos olhos"). O cristalino é uma lente natural que possuímos dentro dos nossos olhos, situado atrás da íris. Banhando estas estruturas há um líquido denominado humor aquoso. A porção posterior do olho é constituída basicamente pela retina, que é um tecido que abriga as células responsáveis pela visão e o nervo óptico, que conduz as informações visuais para serem interpretadas no cérebro. Esta porção posterior é preenchida por um outro líquido, gelatinoso, chamado humor vítreo. O tecido branco que envolve todo o globo ocular é chamado esclera. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES OCULARES A proteção dos olhos é uma necessidade urgente, e imperativa, não apenas pelo desejo de bem estar dos indivíduos, mas também por razões de ordens sócio-econômicas, como o aumento da produtividade. Com o aumento da industrialização e a diminuição das medidas profiláticas, os acidentes oculares de trabalho tem ocorrido com uma freqüência cada vez maior, sendo necessárias medidas eficazes para preveni-los e evitá-los. Tais acidentes são responsáveis, muitas vezes, por gerar incapacidade e limitações nos indivíduos, por provocarem cegueira. Nos Estados Unidos ocorrem uma média de 1.000 acidentes oculares de trabalho por dia, apesar de todo um esforço na sua prevenção. Por ser a visão o sentido mais importante, os olhos são extremamente essenciais para o operário e lesões mínimas podem impossibilitá-lo para o trabalho. É importante ressaltar que aproximadamente 98% dos acidentes são evitáveis, ou seja, a cada 100 acidentes, apenas 2 deveriam acontecer. Historicamente, Remazzini em 1700 relatou a importância da prevenção de acidentes oculares, e também a dificuldade em realizá-la, devido principalmente à falta de compreensão e colaboração dos trabalhadores em adotarem medidas simples de precaução. O ACIDENTE OCULAR DE TRABALHO E SUA PREVENÇÃO Os acidentes com os olhos podem acontecer repentina e inesperadamente, e o indivíduo pode percebe-los imediatamente ou apenas horas mais tarde, quando surgirem, sintomas como irritação, hiperemia ou sensação de corpo estranho. A inaptidão para o trabalho causada pelo comprometimento ocular é muito maior do que qualquer outro tipo de acidente uma vez que é em média de 15 semanas, quando não permanente, contra as 5 para aqueles que afetam outra partes do corpo. Os profissionais mais atingidos pelo trauma ocular são os das seguintes áreas: metalurgia, construção civil, marcenaria, mecânica, têxtil, cerâmica, industria química, industria de produtos alimentícios, transporte, pesca, artes gráficas e mineração. Minha segurança depende das minhas atitudes, vamos utilizar melhor nossas ferramentas de segurança. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 4 EVITANDO O USO DE DROGAS As drogas estimulantes mais conhecidas são as anfetaminas, a cocaína e seus derivados. As anfetaminas podem ser ingeridas, injetadas ou inaladas. Sua ação dura cerca de quatro horas e os principais efeitos são a sensação de grande força e iniciativa, excitação, euforia e insônia. Em pouco tempo, o organismo passa a ser tolerante à substância, exigindo doses cada vez maiores. A médio prazo, a droga pode produzir tremores, inquietude, desidratação da mucosa (boca e nariz principalmente), taquicardia, efeitos psicóticos e dependência psicológica. A cocaína também pode ser inalada, ingerida ou injetada. A duração dos efeitos varia, a chamada euforia breve persiste por 15 a 30 minutos,em média. Nos primeiros minutos, o usuário tem alucinações agradáveis, euforia, sensação de força muscular e mental. Os batimentos cardíacos ficam acelerados, a respiração torna-se irregular e surge um quadro de grande excitação. Depois, ele pode ser náuseas e insônia. Segundo os especialistas, em pessoas que têm problemas psiquiátricos, o uso de cocaína pode desencadear surtos paranóides, crises psicóticas e condutas perigosas a ele próprio ou a terceiros. Fisicamente, a inalação deixa lesões graves no nariz e a injeção deixa marcas de picada e o risco de contaminação por outras doenças (DST/aids). Em todas as suas formas, causa séria dependência, sendo o crack o principal vilão. Drogas depressoras No conjunto das drogas depressoras, as mais conhecidas são o álcool, os soníferos, a heroína, a morfina, a cola de sapateiro, os remédios ansiolíticos e antidepressivos (barbitúricos) e seus derivados. Seu principal efeito é retardar o funcionamento do organismo, tornando todas as funções metabólicas mais lentas. A heroína é uma substância inalável. Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória. Os derivados da morfina apresentam efeitos muito parecidos com os da heroína, porém, com características euforizantes menores. Seu efeito depressor é explorado pela Medicina há várias décadas, principalmente no alívio da dor de pacientes com câncer em estado terminal. As drogas alucinógenas mais comuns são a maconha, o haxixe, o LSD, os cogumelos e o ecstasy. A maconha e o haxixe são usadas em forma de cigarro (também pode ser cheirada ou ingerida). Seu efeito dura entre uma e seis horas. Inicialmente, o usuário tem a sensação de maior consciência e desinibição. Ele começa a falar demais, rir sem motivo e ter acessos de euforia. Porém, ele pode perder a noção de espaço (os ambientes parecem maiores ou menores) e a memória recente, além de apresentar um aumento considerável do apetite (“larica”). A maconha costuma afetar consideravelmente os olhos, que ficam vermelhos e injetados. Com o tempo, pode causar conjuntivite, bronquite e dependência. Em excesso, pode produzir efeitos paranóicos e pode ativar episódios esquizofrênicos em pacientes psicóticos. O LSD é encontrado em tabletes, cápsulas ou líquido e é ingerido. Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e produz alucinações. Com o tempo, pode causar danos cromossômicos sérios, além de intensificar as tendências psicótica, à ansiedade, ao pânico e ao suicídio, pois gera um medo enlouquecedor. O usuário costuma dizer que ouve, toca ou enxerga cores e sons estranhos; fala coisas desconexas e tem um considerável aumento da pupila. Já o cogumelo, geralmente, é ingerido em forma de chá. Seu efeito dura cerca de seis a oito horas, propiciando relaxamento muscular, náuseas e dores de cabeça, seguidos de alucinações visuais e auditivas. A médio prazo, não se conhecem seus efeitos sobre o organismo. Seus sintomas são muito parecidos com os do LSD. Mais recentemente, surgiu no mercado das drogas o Ecstasy, um comprimido que vem sendo comercializado em todo o mundo. Seus efeitos também são alucinógenos, como no caso do LSD e a dependência é inevitável. Se ligue, não é atoa que a Droga tem o nome de DROGA, do serve para destruir uma vida, e o caminho para sair deste caminho é árduo e difícil. Se a droga fosse boa com certeza não teria o nome de DROGA. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 5 ACIDENTES NO LAR No Brasil, os acidentes são a principal causa de mortes de crianças de 1 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente seis mil crianças e adolescentes até 14 anos morrem anualmente vítimas de acidentes envolvendo os mais diversos perigos. Certamente essas são péssimas notícias. Por outro lado, a maioria desses acidentes pode ser evitada e essa é a boa notícia. Agir sempre com o espírito da prevenção de acidentes, identificando possíveis fontes de perigo e eliminando-as, em qualquer local onde estejamos, é o caminho mais curto para evitarmos os acidentes de forma geral. Ao contrário do que muitos imaginam, essa máxima vale também para nossas residências, local onde ocorrem uma boa parcela dos acidentes que vitimam crianças e adolescentes. Seguem dicas importantes para prevenirmos acidentes: • Todo cuidado é pouco com o uso de banheiras. Elas podem provocar quedas e afogamentos; • Afogamentos de crianças pequenas também podem se dar na água do vaso sanitário. Mantenha-o sempre fechado; • A temperatura da água deve ser sempre testada pelo adulto antes de iniciar o banho de crianças pequenas para que se evite,queimaduras; • Os medicamentos devem ser sempre mantidos longe do alcance das crianças; • Utensílios afiados e/ou pontiagudos também devem estar longe do alcance dos pequenos; • Escolha brinquedos adequados à faixa etária da criança e sem pontas ou peças que podem se soltar. Sempre certificados pelo Inmetro; • Muito cuidado com travesseiros e outros objetos mantidos no berço que podem provocar o sufocamento da criança, assim como com a distância das grades (máximo de 5 centímetros entre elas) que também podem representar perigo; • As janelas e sacadas nos apartamentos devem ser protegidas por grades ou telas para evitar as quedas, quase sempre fatais; • Escadas devem ter portões de segurança na parte superior para prevenir quedas; • Utilize sempre os protetores de tomadas elétricas para evitar os choques elétricos; • Nunca deixe armas de fogo ao alcance das crianças; • As quinas de móveis devem ser protegidas com dispositivos próprios ou mesmo com o uso de fita adesiva uma sobre a outra; • Não deixe baldes, vasilhas ou o tanque da área de serviço cheios com água. Eles são fontes de perigo de afogamento; • Assim como os medicamentos, os produtos químicos de limpeza devem ser mantidos fora do alcance das crianças; • Na cozinha, procure utilizar as bocas de trás do fogão e vire os cabos das panelas para dentro;113 • Não deixe fósforos ao alcance das crianças; • Muito cuidado com comidas e bebidas muito quentes que podem queimar a boca das crianças; • Facas e garfos devem ser mantidos longe dos pequenos; • Os sacos plásticos representam perigo de sufocamento e devem ser guardados em local seguro; • Ensine os pequenos a atravessar as ruas e pratique com eles. Não permita que crianças com menos de 10 anos saiam desacompanhadas; • Ensine as crianças a entender e respeitar os sinais de trânsito; • Muito cuidado com quedas em parques de diversão e/ou playground. Verifique sempre o estado de conservação dos brinquedos e se locais acima de 1,5 metro de altura possuem dispositivos contra quedas eficazes; • Ensine os pequenos empinarem pipas longe dos cabos elétricos; • Proteja-os com capacetes adequados quando utilizando bicicletas, patins ou skates; • Muito, muito cuidado com piscinas. Elas exercem fascínio sobre as crianças que somente devem se aproximar delas na presença de adultos. Cubra a piscina com telas especiais para evitar afogamento; Parece muito complicado, mas na verdade não é! Faça um planejamento e um checklist para não esquecer de nenhum detalhe importante e aborde as questões educativas na medida em que perceba que a criança pode entender e absorver os ensinamentos. Lembre-se: a prevenção é sempre a melhor opção! DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 6 PROTEGENDO A PELE (EVITANDO CÂNCER DE PELE) A pele é o maior órgão do corpo humano. É dividida em duas camadas: uma externa, a epiderme, e outra interna, a derme. Ela protege o corpo contra o calor, a luz e as infecções. Ela é também responsável pela regulação da temperatura do corpo, bem como pela reserva de água, vitamina D e gordura. Embora o câncer de pele seja o tipo de câncer mais freqüente, com cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. As neoplasias cutâneas estão relacionadas a alguns fatores de risco, como o químico, a radiação ionizante, processo irritativo crônico, e principalmente à exposição aos raios ultravioletas do sol. Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos, de pele clara, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Os negros normalmente têm câncer de pele nas regiões palmares e plantares. Como se Proteger As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e freqüente, por atividades profissionais e de lazer, constituem o grupo de maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele clara. Sob circunstâncias normais, as crianças se expõem ao sol três vezes mais que os adultos. Pesquisas indicam que a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele, mostrando ser a infância uma fase particularmente vulnerável aos efeitos nocivos do sol. O clima tropical, a grande quantidade de praias, a idéia de beleza associada ao bronzeamento, principalmente entre os jovens, e o trabalho rural favorecem a exposição excessiva à radiação solar. Para a prevenção não só do câncer de pele como também das outras lesões provocadas pelos raios UV, é necessário evitar a exposição ao sol sem proteção. É preciso incentivar o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros, filtros solares e protetores labiais durante qualquer atividade ao ar livre e evitar a exposição em horários em que os raios ultravioleta são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas. Grandes altitudes requerem cuidados extras. A cada 300 metros de altitude, aproximadamente, aumenta em 4% a intensidade da vermelhidão produzida na pele pela luz ultravioleta. A neve, a areia branca e as superfícies pintadas de branco são refletoras dos raios solares. Portanto, nessas condições, os cuidados devem ser redobrados.��� Considerando-se que os danos provocados pelo abuso de exposição solar é cumulativo, é importante que cuidados especiais sejam tomados desde a infância mais precoce. Filtros Solares – Recomendações Os filtros solares são preparações para uso tópico que reduzem os efeitos maléficos da radiação ultravioleta. Porém, cuidado! Nem todos os filtros solares oferecem proteção completa para os raios UVB e raios UV-A. Além disso, suprimem os sinais de excesso de exposição ao sol, tais como as queimaduras, o que faz com que as pessoas se exponham excessivamente às radiações que eles não bloqueiam, como a infravermelha. Criam, portanto, uma falsa sensação de segurança e encorajam as pessoas a se exporem ao sol por mais tempo. Devemos, portanto, entender que o uso do filtro solar não tem como objetivo permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem estimular o bronzeamento. É importante lembrar, também, que o real fator de proteção varia com a espessura da camada de creme aplicada, a freqüência da aplicação, a perspiração (não sei que palavra é essa; não seria transpiração) e a exposição à água. É recomendado que durante a exposição ao sol sejam usados filtros com FPS de 15 ou mais. Também devem ser tomadas precauções na hora de se escolher um filtro solar, no sentido de se procurar os que protegem também contra os raios UV-A. Os filtros solares devem ser aplicados antes da exposição ao sol e reaplicados após nadar, suar e se secar com toalhas. Importante nos cuidar, e você está se cuidando? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 7 SEGURANÇA NA OFICINA MECÂNICA Falta de exigência dos empresários e de conscientização de alguns mecânicos são os principais fatores que desmotivam o uso dos equipamentos de segurança nas oficinas e, conseqüentemente, para o aumento de acidentes de trabalho. “Prevenir é o melhor remédio”. O dito é popular, porém na hora de ser aplicado, muitas vezes é substituído por "isso jamais vai acontecer comigo" e, é assim que muitos acidentes acontecem. Os mecânicos são bons exemplos dessa realidade, já que lidam com situações de risco o tempo todo. São serviços de funilaria, deslocamento de peças pesadas, pintura, elétrica, desmontagem e montagem de componentes e motores que exigem atenção do profissional e, principalmente, equipamentos de segurança que quase sempre são esquecidos. A desculpa é sempre a mesma: incomoda e atrapalha. Desde que foi instituída pelo INSS uma adequação do modelo de Perfil Profissiográfico Previdenciário, denominado PPP, em 01/01/2004, a utilização dos EPI (Equipamento de Proteção Individual) se tornou obrigatória. E as empresas são responsáveis por fornecer os equipamentos adequados gratuitamente aos empregados, orientá-los e treiná-los sobre o uso; além de substituir imediatamente quando danificado ou extraviado; além de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), responsável pela fiscalização, qualquer irregularidade. Caso contrário, o estabelecimento corre o risco de ser multado. Se por um lado algumas oficinas mecânicas ainda se arriscam em não disponibilizar ou exigir os EPI para os seus funcionários, muitos mecânicos já se mostram conscientes da importância de utilizá-los e falam de experiências negativas que tiveram por não estarem com os equipamentos em mãos. Alexandre Lopes, 20 anos de idade e há três como auxiliar de mecânico na Mecânica Scopino, afirma que apesar de obrigatório confessa que esquece de utilizar os equipamentos. "Existem casos extremamente necessários como verificar itens embaixo do veículo e lixar peças. Mas em procedimentos rotineiros, atrapalha a execução do serviço. Para mim, lixar a pastilha é uma das ações mais delicadas pois algumas possuem amianto, que quando inalado em grande quantidade pode virar câncer. É o risco da profissão. Por isso, é muito importante nos protegermos da melhor maneira". Situações em que o uso do EPI é indispensável: Funilaria: óculos de segurança com proteção lateral completa. Como opção, o mecânico pode utilizar óculos que amplia visão ou protetor facial com visor incolor. Protetores de ouvidos do tipo de inserção (plug) ou tipo de fone. Luvas de lona leve e avental de lona. Lavagem de peças: óculos de ampla visão ou proteção facial. Luvas de PVC Neoprene. Avental impermeável (PVC). Usinagem (máquinas operatrizes): óculos de segurança com proteção lateral completa. Creme de proteção para as mãos, contra óleo de corte e produtos petroquímicos. O uso de luvas em máquinas operatrizes só é permitido para colocação da peça no ponto de fixação para usinagem. Calçados de segurança se houver manuseio de peças pesadas. Pintura (preparo da tinta, aplicação e lavagem de acessórios): luvas de PVC ou Neoprene, máscara semi facial com filtro de carvão ativado. Avental impermeável (PVC), botas impermeáveis (PVC ou borracha). Lavagem de veículos: avental impermeável (PVC) e botas impermeáveis (PVC ou borracha). Oficinas mecânicas ou elétricas: luvas de lona leve ou de fio contínuo. Luvas de PVC ou creme protetor das mãos na lavagem de peças. Óculos de segurança, pode ser de meia proteção nas hastes. Elétrica: máscara para soldador com filtro de luz adequado à intensidade luminosa. Luvas de raspa para soldador. Avental de raspa. Perneira de raspa (opcional em caso de produção de muitas fagulhas). Manuseio de materiais e rejeitos, almoxarifado e outras áreas: luvas de raspa quando o risco for mecânico. Luvas de PVC quando o risco for químico ou biológico. Calçados de segurança, se o manuseio for de objetos pesados e contundentes. Serviços pesados (com risco de queda de peças pesadas nos pés): calçados com segurança, com biqueira de aço Serviços em áreas ruidosas (acima de 85dbA): protetores auriculares como recomendado para a funilaria. Oxiacetilênica: óculos de proteção para soldador com lentes filtro de luz adequadas à intensidade luminosa. Luvas de lona fina. Desmontagem/montagem de motores: óculos de segurança com proteção. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 8 IMPORTÂNCIA DA ART (ANALISE RISCO) A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção, desenvolvimento de um projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional. A APR é utilizada para uma análise inicial, desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das características de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos. Na NR10 - Norma Regulamentadora que trata dos serviços no SEP - Sistema Elétrico de Potência é prevista a aplicação da APR, quando da execução de Serviços em Eletricidade. De forma geral, a APR tem importância na medida em que o avaliador se antecipa aos riscos existentes na atividade a ser desenvolvida. Cabe ao profissional normalmente ligado atividade a se exercer de levantar a possibilidade de ocorrer acidentes. Diante deste levantamento técnico, irá elaborar um relatório contendo as medidas preventivas que entender necessárias a proteção do obreiro. Também serão definidos todo e qualquer exame médico do pessoal envolvido na execução dos trabalhos, bem como os equipamentos de proteção a serem utilizados, ferramentas apropriadas, planejamento de ação em caso de incidentes e também o necessário treinamento para a execução dos serviços. Em outras NRs, como NR 11, NR 18 eNR 33, cabem também a implementação deste procedimento. A APR não substitui a Permissão de Trabalho de Risco (PTR), que deverá ser feita, também. E você faz ART sempre em uma nova atividade? ctos dos acidentes e doenças 1 DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 9 A IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST Quantas vezes não saímos de casa para o trabalho e só percebemos que esquecemos algo importante quando precisamos dele? Dificilmente nos lembramos de tudo que precisamos comprar no supermercado, por isso é bom que se faça uma lista antes de sair de casa. E, com esse mesmo intuito, temos o Checklist, uma ferramenta simples, prática, rápida e que dificilmente nos deixará na mão. Checklist nada mais é do que uma lista de verificação, onde listamos os pontos primordiais, o que não podemos nos esquecer. Utilizando essa ferramenta, temos a garantia de que estamos fazendo uma inspeção criteriosa em um equipamento, por exemplo. Imagine a revisão o seu carro feita sem um checklist ou a manutenção de um avião sem o Checklist! Você confiaria somente na palavra de que está tudo bem com o equipamento? Antes de iniciarmos qualquer atividade que envolva máquinas, equipamentos e/ou ferramentas, devemos efetuar a inspeção destes itens, para nos certificamos que estão em perfeito estado para uso, ao fazermos isso através de um checklist, temos a garantia de que não estamos deixando itens importantes sem verificar. O Checklist pode nos auxiliar tanto no trabalho quanto em nosso dia a dia, podemos utilizá-lo quando vamos fazer uma viagem, evitando esquecer itens dos quais vamos precisar; podemos também criar um checklist de nossas atividades diárias, para que possamos organizar melhor nosso tempo que, nos dias de hoje, anda tão corrido e escasso. Você faz uma lista com o valor que tem a receber no mês e quanto tem a gastar? Enfim, essa ferramenta chamada Checklist é de grande utilidade e nos auxilia na realização do nosso trabalho com maior perfeição, por isso é super importante a sua realização, sempre no ínicio da atividade, as empresas que tem o check list nos seus procedimentos com certeza realiza o controle melhor das anomalias apresentadas no equipamento, além do mais se o funcionário não segue o comportamento de um procedimento já criado, com certeza não tem uma cultura de absorver mudanças e nesse caso muitas empresas preferem optar por substituir o funcionário para evitar que o mesmo se acidente ou contamine a equipe com seu gênero antiprevencionista. Assim chegamos a conclusão que essa ferramenta é uma via dupla, além de colocar o funcionário em uma situação confortável de trabalho também alimenta informações de controle de manutenção preventiva e corretiva do equipamento. Seu papel é de grande valor e por isso a ferramenta so funciona se você está preparado para ser um diferencial na empresa, queremos que sua visão seja de que antecipar seja a prioridade, pois em um acidente infelizmente não podemos voltar atrás e corrigir o erro. A Haver hoje precisa melhorar seu processo de checagem? Existe instrumentos apropriados para isso? Qual é a melhor forma de se chegar a um padrão para que possamos realizar nossa atividade com segurança? A palavra é de vocês. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 10 31 DICAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. A distração é um dos maiores fatores de acidentes. Trabalhe com atenção e dificilmente se acidentará. A oficina é lugar de trabalho. As brincadeiras devem ser reservadas para as horas de folga. Seus olhos não se recuperam depois de perdidos. Use óculos protetores sempre que o seu trabalho exigir. A pressa é companheira inseparável dos acidentes. Faça tudo com tempo para trabalhar bem e com segurança. Quando não souber ou tiver dúvida sobre algum serviço, pergunte ao seu encarregado, para prevenir-se contra possíveis acidentes. As suas mãos levam para casa o alimento para sua família. Evite pô-las em lugares perigosos. Não deixe tábuas com pregos espalhadas pela oficina, porque podem ser causa de sérios acidentes. Comunique ao seu chefe toda e qualquer anormalidade ou defeito que notar na máquina ou ferramenta que for utilizar além de descrever em check list e interditar o equipamento. Não improvise ferramentas, procure uma que seja adequada para seu serviço. Lembre-se que você não é o único no serviço e que a vida de seu companheiro é tão preciosa quanto a sua. Utilize em seus trabalhos ferramentas em bom estado de conservação, para prevenir possíveis acidentes. Não fume em lugares onde se guardam explosivos e inflamáveis. Coopere com seus companheiros em benefício da segurança de todos e siga os conselhos de seu chefe ou feitor. O hábito de usar cabelos soltos durante o serviço tem dado causa graves e irreparáveis de acidentes. Use touca protetora quando seu trabalho exigir. Descreve a lei que o seu patrão forneça os equipamentos de proteção que você necessita para o trabalho, mas você também está obrigado a usá-los, para prevenir acidentes e evitar as doenças profissionais. Mostre ao seu novo companheiro os perigos que o cercam no trabalho. Cada acidente é uma lição que deve ser apreciada, para evitar maiores acidentes. Todo o acidente tem uma causa que é preciso ser pesquisada, para evitar a sua repetição. Se você for acidentado, procure logo o socorro médico adequado. Não deixe que "entendidos" e "curiosos" concorram para o agravamento de sua lesão. Se você não é eletricista, não se meta a fazer serviços de eletricidade. Procure o socorro médico imediato, se você for vítima de um acidente, amanhã será tarde demais. As máquinas não respeitam ninguém; mas você deve respeitá-las. Atenda às recomendações de seus mestres e chefes. Conheça sempre as regras de segurança da seção onde você trabalha. Conversa e discuta no trabalho predisposições que evite os acidentes pela desatenção. Leia e reflita sempre os ensinamentos contidos nos cartazes e avisos sobre prevenção de acidentes. Os anéis, pulseiras, gravatas e mangas compridas não fazem parte do seu uniforme de trabalho. Mantenha sempre as guardas protetoras das máquinas nos devidos lugares. Pare a máquina quando tiver que consertá-la ou lubrificá-la. Habitue-se a trabalhar protegido contra os acidentes. Use equipamentos de proteção adequados a seu serviço. Conheça o manejo dos extintores e demais dispositivos de combate ao fogo existentes em seu local de trabalho. Você pode ter necessidade de usá-los algum dia. Estamos preparados para trabalhar bem hoje? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 11 USO SEGURO DE LIXADEIRA Hoje mostraremos dicas de segurança no trabalho com Lixadeiras e Esmerilhadeiras.Um disco de 7 polegadas de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 rpm (rotações por minuto), que é alguma coisa parecida com 288 Km/h. Quando um disco abrasivo se rompe, cada um dos seus pedaços sai numa direção diferente na mesma velocidade de rotação, cortando o que aparecer na frente. Este é o motivo pelo qual se deve tomar uma série de cuidados antes e durante a operação de esmerilhadeiras, conhecidas mais como lixadeiras: EPIs indicados: - Protetor auricular Para proteger o aparelho auditivo contra o ruído proveniente do equipamento. - Óculos de segurança ou viseira Para evitar acidentes com partículas em projeçãoAvental de raspa- Avalie a necessidade de utilização. Material frágil Um disco usado nos trabalho de desbaste ou corte é frágil e pode quebrar. Evite batê-los contra o solo ou deixá-los em contato com umidade, fato este que viria fragilizar ainda mais esse equipamento, diminuindo muito sua vida útil. Proteção ou coifa Nunca retire a proteção a capa de proteção conhecida como “Coifa” da esmerilhadeira. A função é Coifa é evitar que partículas provenientes do corte ou lixamento sejam projetadas contra operador do equipamento. A Coifa também evita que em caso de quebra do disco o mesmo seja lançado contra o operador. Como vimos acima a velocidade alcançada pelo disco é incrível, as possibilidades de cortes são reais, os cuidados também devem ser. Uso do disco - Não use força excessiva para cortar ou esmerilhar algo. O disco do equipamento não foi projetado para suportar o seu peso, antes de iniciar os trabalhos deixe o disco girar livre por um tempo e observe se não tem oscilações no disco. Se tiver procure trocar o disco, colocar da forma correta, corrigir, se notar trepidação no momento do lixamento procure averiguar o que está errado. Use o disco específico para o trabalho a ser realizado, o uso de discos não compatíveis com o trabalho são um dos grandes causadores de acidentes com o equipamento. Segure firme e trabalhe com atenção Nunca use o equipamento segurando apenas com uma mão, segure sempre com as duas de maneira firme. Se necessário for use luvas para aumentar o tato e segurança melhor. Trabalhar de forma atenta é um dos principais itens que colaboram para evitam acidentes. Você conhece todos os procedimentos seguros no uso da lixadeira? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 12 PERIGO: USO DE AR COMPRIMIDO PARA LIMPEZA PESSOAL Ar comprimido é um insumo ou forma de energia de ampla utilização. Entre inúmeras aplicações, pode-se mencionar: acionamentos e controles industriais, transporte pneumático, ejetores de fluidos, processos como produção de peças de vidro ou plástico, jato de areia, pinturas, ferramentas (marteletes, perfuratrizes, etc), acionamento de freios, operações submarinas, etc. As impurezas do ar normalmente não podem ser percebidas por olhos humanos. Não obstante, elas são capazes de interferir no funcionamento seguro do sistema de fornecimento de ar comprimido, bem como das ferramentas pneumáticas. Um metro cúbico (1m3 ) de ar contém uma variedade de impurezas como, por exemplo: ■Até 180 milhões de partículas de sujeira, de tamanho entre 0,01 e 100 µ m 3 De 5 a 40 g/m3 de água na forma de umidade atmosférica. ■0,01 a 0,03 mg/m3 de óleos minerais e hidrocarbonetos. ■Resíduos de metais pesados como: cádmio, mercúrio e ferro. Compressores pegam não somente o ar atmosférico, mas também as suas impurezas, as quais podem estar em alta concentração. Com uma compressão de 10 bar g (10 bar de pressão medida = 11 bar absoluto), a concentração de partículas de sujeira aumenta 11 vezes. Um metro cúbico (1m3 ) de ar comprimido pode conter neste caso até 2 bilhões de partículas de sujeira, considerando ainda as impurezas adicionadas ao ar pelo próprio compressor, como óleo lubrificante por exemplo. Se todas essas impurezas e mesmo a água contidas no ar atmosférico permanecem no ar comprimido, conseqüências negativas podem surgir e certamente afetam o sistema de ar e as ferramentas que se utilizarão desse ar. 1. Jamais permita que o jato de ar sob pressão incida sobre o seu corpo ou de seu companheiro. 2. Antes de abrir qualquer válvula de ar comprimido, certifique-se que conexões, mangueiras e abraçadeiras estejam seguramente presas e que não haja risco de serem desconectadas durante a execução do trabalho. 3. Sempre que ocorrer vazamentos de ar é sinal que algo está errado. 4. Verifique e corrija, eliminando o vazamento. 5. Atenção: se uma mangueira sob pressão desconectar-se, afaste-se imediatamente do raio de ação das possíveis chicotadas. Se possível corte a alimentação de ar deste ponto ou desligue o compressor. 6. Nunca abra uma válvula ou registro de serviço rapidamente, sempre o faça devagar. Não esqueça que você estará liberando energia. 7. Nunca utilize ar comprimido para soprar lascas de madeira, cavacos, limalhas, poeiras, partículas, líquidos do chão, máquinas, peças e equipamentos. Caso esta operação seja necessária, utilize equipamentos de segurança adequados a cada situação. Sempre utilize um regulador de pressão e ensaie pressões de trabalho mais baixas (mantendo o nível de satisfação desejado). DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 8. Tenha muito cuidado com as pessoas presentes e com as que transitam no local. O ar comprimido pode arremessar todos estes elementos contra partes frágeis de seu corpo ou de seu companheiro, assim como colocar em suspensão poeiras, partículas e líquidos que inalados poderão causar sérios riscos a saúde. 9. Nunca utilize o ar comprimido para limpeza de roupas ou limpar pó, sujeira do cabelo ou ainda qualquer parte do corpo. Partículas microscópicas podem penetrar em sua corrente sanguínea, o que pode ser mais grave se você tiver algum machucado. 10.Utilize o ar comprimido sempre com muito cuidado e o mantenha longe de seus olhos, ouvidos, nariz e boca. 11.Nunca dirija o jato de ar comprimido para si ou para seu companheiro. Lembre-se que o tímpano é uma membrana sensível e poderá se romper facilmente com a força do ar comprimido. 12.Jamais utilize ar comprimido para respiração sem que esteja tratado com um sistema eficiente de filtros coalescentes, incluindo o filtro de carvão. Em caso de uso de ar comprimido para trabalhos no interior de ambientes confinados, tenha certeza de que o ar seja respirável. 13.Nunca execute serviços em equipamentos pressurizados (compressores, reservatórios, ferramentas pneumáticas), exemplo: remover um bujão para completar o nível de óleo em um compressor, sem ter a certeza que o mesmo esteja totalmente despressurizado, poderá causar acidente grave ou até mesmo morte. Ar é para uso correto, você faz somente o necessário. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 13 LEPTOSPIROSE Durante os temporais e inundações, a bactéria leptospira, presente na urina do rato, se espalha nas águas, invade as casas e pode contaminar, através da pele, os que entram em contato com áreas infectadas. O Rato: Considerado o principal transmissor da doença. Os roedores domésticos mais comuns, que levam a leptospirose ao homem, são o rato de telhado (ou de forro, o rattus rattus). A ratazana (aquela de praia ou de esgoto) e o camundongo (o mus musculus). A bactéria leptospira está presente na urina do rato. A contaminação no homem se dá através da pele - principalmente quando existe alguma lesão ou de mucosas. A longa permanência da pessoa na água favorece a penetração da bactéria pela pele limpa, sem ferimentos. Os locais, onde o contagio acontece, normalmente são beiras de córregos, galerias de esgoto e terrenos baldios. Muitas vezes, a leptospirose é confundida com doenças como gripe e, principalmente, hepatite. Os sintomas são muito parecidos. Apenas um especialista saberá diagnosticar e tratar o problema. A bactéria pode atingir: o RINS (1); o FÍGADO (2); o MUSCULATURA (3). As medidas se baseiam no controle dos roedores e em medidas para melhorar o meio ambiente habitação protegida das águas da chuvas, saneamento básico e cuidados especiais com o lixo, principal alimento do rato. Tratar esgotos e galerias por onde passa a água das chuvas, saneamento básico e cuidados especiais com o lixo. Tratar esgotos e galerias por onde passa a água da chuva também é essencial, pois evita as inundações e dessa forma não há como a urina do rato alcançar os homens. A leptospirose tem inicio súbito. Os sintomas são parecidos com os da gripe. Dor de cabeça, dor muscular, febre alta, mal-estar. Normalmente, quando curada, a doença não deixa seqüelas. Um sintoma capaz de diferenciar a leptospirose de outras doenças é a insuportável dor na panturrilha (batata da perna). Muitas vezes, o doente não agüenta ficar de pé.Em alguns casos, o doente pode ter icterícia (cor amarelada da pele). A leptospirose também provoca alterações no volume e na cor da urina, que muitas vezes fica mais escura. Quando entrar em contato com regiões inundadas ou com lama, usar luvas e botas de borracha; Evitar expor ferimentos às águas infectadas de inundações em áreas suscetíveis á bactériaFicar o menor tempo possível imerso nessas águas e impedir que as crianças nadem ou mergulhem nelas;Desinfetar com cloro (hipoclorito de sódio) os objetos de casa que entraram em contato com a água ou com a lama. O cloro mata a bactéria. Se não for possível armazenar os alimentos protegidos da água, o correto a se fazer é eliminá-los. Frutas em geral, carne, leite, verduras, legumes, arroz, feijão, café, manteiga etc devem ser inutilizados. Alimentos enlatados podem ser lavados, desde que não tenha havido contato da comida com a água. Você faz processo correto para eliminar focos da doença em sua casa ou trabalho? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 14 OS MALES DO CIGARRO O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. "A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores. A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio. Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão. 1. Da cárie ao câncer O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto. 2. Chapa preta Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes - bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes 3. Trabalho com a nicotina A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer 4. Estômago embrulhado Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer 5. Risco de derrame O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral 6. Circulação comprometida A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros. Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para o coração. Você que fuma, ta preparado para parar de fumar? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 15 5 BENEFÍCIOS DA CAMINHADA CONTRA O STRESS Não é segredo que caminhar faz bem para a saúde. Estudos já comprovaram que o exercício ajuda quem quer emagrecer, afasta o risco de obesidade e ainda reduz o risco de doença cardíaca. Porém, poucas pessoas sabe que colocar o tênis e andar por aí também é um hábito que contribui para combater o stress. Quem sofre com as tensões do dia a dia não pode deixar a caminhada de lado para relaxar. Basta vestir uma roupa adequada e caminhar em um ritmo moderado para desfrutar dos benefícios. 1# Caminhar coloca o cérebro em estado meditativo Para combater o stress e a ansiedade, é preciso acalmar a mente. E é exatamente isso que a caminhada proporciona. Um estudo britânico defende que andar por espaços cercados pelo verde, como parques, pode colocar o cérebro em estado meditativo e mais calmo, permitindo a reflexão. 2# Gastar tempo ao ar livre diminui o stress Vários estudos defendem que passar um tempo junto à natureza é um poderoso aliado contra o stress, além de melhorar a memória. Mesmo quando está frio, é possível desfrutar dos benefícios, pois andar ao ar livre pode otimizar a concentração em até 20%. Ainda segundo o Huffington Post, caminhadas em ambientes abertos melhoram os níveis de energia, evitando os efeitos do stress. 3# Andar libera endorfina Você já deve ter ouvido falar da endorfina, um hormônio responsável pela sensação de bem-estar. Por fazer com que você se sinta bem e relaxado, ele também combate o stress. A boa notícia é que, ao caminhar, a substância é liberada pelo corpo, amenizando a tensão. Ela também pode aliviar a depressão leve, melhorar o humor e a autoestima. 4# Caminhar em grupo relaxa ainda mais Se você não gosta de praticar exercícios sozinho, leve um grupo de amigos para a caminhada. Além de tornar o momento mais prazeroso, os benefícios contra o stress que já foram citados são mantidos, sendo uma boa oportunidade para colocar o papo em dia e ainda diminuir os níveis de cortisol, que é o hormônio do stress. 5# Andar dá energia e reduz a fadiga Um estudo de 2008 da Universidade de Georgia comprovou que as pessoas sedentárias que passaram a caminhar tiveram um aumento de 20% na energia e redução de 65% da fadiga. E você, está esperando o que para começar a andar? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 16 TRABALHADORES MAIS SEGUROS Durante o desenvolvimento industrial houveram épocas em que o trabalhador estava exposto a riscos em seu trabalho que nem os supervisores podiam fazer nada para evitá-los. Proteções inadequadas nas máquinas foram às causas de muitos acidentes e mortes. As condições de trabalhos não foram sempre as melhores para a saúde dos trabalhadores. A principio o ciclo dos equipamentos inseguros e as condições de trabalhos foram responsáveis por trinta e seis por cento de todos os acidentes industriais. Os restos foram causados pelos próprios trabalhadores. Na atualidade a situação esta invertida completamente. As empresas reconhecem a importância da prevenção de acidentes, tanto do ponto de vista humanitário como econômico, e com a consciência dos gerentes temos locais mais seguros para trabalhar e com isto a redução dos acidentes por condições inseguras para cinco por cento. A indiferença, descuido e falta de conhecimento dos trabalhadores que causam noventa e cinco por cento. O problema principal agora é conseguir que os trabalhadores tenham mais consciência de segurança. É aqui onde o gerente têm um papel muito importante. E esta é a melhor posição para influir sobre o comportamento dos trabalhadores, pois é o homem chave em qualquer esforço que haja para reduzir os acidentes. E deverá assumir a responsabilidade por um treinamento seguro dos trabalhadores, por que todos ponham em prática o que aprenderam, e que sejam motivados a pensar sempre em segurança, tanto ele mesmo como os seus companheiros de trabalho. O que melhorar para ter uma segurança mais compacta e sem riscos? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 17 UM AMIGO QUE NÃO QUERO PERDER Ainda ontem quando retornava do trabalho, um grande amigo meu, pilotando uma motocicleta cruzou com o nosso ônibus em sentido contrário. Me surpreendi, pois além da alta velocidade, ele não fazia o uso da jugular do capacete de proteção . Neste exato momento retrocedi no tempo e me vi sentado ao seu lado realizando uma prova de matemática, que em breve nos levaria a uma conceituada escola de nossa cidade natal, aprovados juntos vivemos ao longo de três anos em diversas situações. Do bate-papo ao bate-bola, aos poucos íamos nos moldando como futuros profissionais. Em fração de segundos voltei a realidade e mudaram se de rumo os meus pensamentos. A verdade e que a qualquer momento poderei perder esse amigo. Chegando em minha residência vasculhei meus livros didáticos e encontrei algo sobre a legislação que reza a respeito da obrigatoriedade do uso da jugular do capacete de segurança por parte dos pilotos de motocicletas. "Como está bem claro no parágrafo único do artigo 158 da C.L.T., constitui ato faltoso do empregado a recusa do uso do equipamento de proteção para empregados/motociclistas: " A OBSERVÂNCIA DAS INSTRUÇÕES EXPEDIDA PELA EMPRESA diz plenamente como devemos proceder no percurso casa/trabalho e trabalho casa ". A lei nr. 8213 / 91, com vigência a partir de 25 de julho de 1991, regulamentada pelo decreto nr. 357 /91, no artigo 21, inciso IV, letra " d ", considera como acidente do trabalho o sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho, no percurso da residência para o local de trabalho ou desta para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. Não resta a menor dúvida de que os acidentes de trabalho, inclusive os de trajeto, nos termos da anterior e atual legislação acidentária do trabalho, geram conseqüências jurídicas. Embora a legislação defina de forma enérgica as obrigações dos pilotos de motocicletas, a nossa política de atuação é totalmente voltada para o treinamento e conscientização desses colegas, que além de profissionais são pessoas que pertencem a uma comunidade e como tal devem primar não só pela sua segurança, como também pela preservação da integridade física dos inocentes que transitam pelas vias de acesso. Essa ação não só representa um ato de respeito, mas também de amor ao próximo, o primeiro passo que devermos nos presar é que o importante saber que não importa como somos fora do trabalho, mas dentro e a caminho ou volta dele, devemos nos manter seguros, e o uso da jugular salva vida em caso de um acidente, pois em um tranco ou queda, o capacete solto com a pressão do ar tende a se soltar, não protegendo a área da cabeça do individuo. Fechei o livro e antes de dormir refleti bastante sobre o que acabara de ler. Espero ansioso o dia de amanha para retornar ao trabalho, encontrar meu amigo, e falar-lhe do que li. Vou dar lhe um puxão de orelha, pois em todas as situações: “na escola, nas provas, no trabalho, na bola, no bar e no bate-papo”, esse é um amigo que não quero perder. E você quer bem o seu amigo de trabalho? Como dizem equipe em um futebol um por todos e todos por um! DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 18 QUANTO CUSTA UM ACIDENTE ? A modernidade invade as empresas. A qualidade sem dúvida representa hoje a principal arma na venda da matéria-prima ou produto final. Entretanto, os acidentes do trabalho interferem sob camuflagem no andamento normal da produção. Os problemas econômicos derivados do acidente de trabalho atingem a todos: acidentados, sociedade, nação e também, a empresa. Assim, o acidente do trabalho representa um custo social e privado. As empresas são as mais fortemente atingidas pelas conseqüências antieconômicas dos acidentes de trabalho, apesar de nem sempre perceberem. Podemos dizer mesmo que, via de regra, as empresas desconhecem os prejuízos que tem com os acidentes e às vezes seus dirigentes nem imaginam em quanto os acidentes oneram os custos dos seus trabalhos ou produtos. No Brasil, uma parcela do custo é de responsabilidade da empresa seguradora (INSS), pois as empresas, por imposição legal, são obrigadas a manter seus empregados segurados contra acidentes do trabalho. Tal parcela constitui o que se denomina CUSTO DIRETO, ou mais propriamente Custo Segurado dos acidentes. Há, porém uma outra parcela, não rara, maior que a anterior que é de responsabilidade exclusiva do empregador, chamada CUSTO INDIRETO ou custo não Segurado do acidente. EXEMPLOS DE CUSTO SEGURADO: Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas necessárias na recuperação do acidentado. Pagamento de diárias e indenizações. Transporte do Acidentado. EXEMPLOS DE CUSTO NÃO SEGURADO: Despesas com material nos reparos dos danos. Despesas com mão-de-obra na manutenção corretiva do equipamento acidentado. Prejuízos pelas horas improdutivas em decorrência do acidente (LUCRO CESSANTE). As empresas brasileiras (urbanas e rurais) se transformam em verdadeiros campos de batalha. A cada ano, cerca de 750 mil trabalhadores São vítimas de acidentes de trabalho. Deste total, 5 mil morrem e 20 mil ficam mutilados, sem condições de volta à atividade profissional. Nessa guerra diária, 400 mil dão baixa do trabalho por pelos menos 15 dias, em função de algum tipo de acidente, e outros 280 mil são obrigados a ficar fora de ação por um período que pode variar de 15 dias a alguns anos. Além do drama humano, este exercito de acidentados custa ao país 6 bilhões de DÓLARES por ano, segundo cálculos do Ministério do Trabalho. Muitas empresas brasileiras, no entanto, estão longe de perceber o prejuízo que sofrem em função de não darem condições de trabalho a seus funcionários. O custo indireto de cada trabalhador acidentado eh quatro vezes maior que o custo direto do acidente. Ou seja, além dos gastos com seguro, médicos, e afastamento do trabalhador, existe uma perda ainda maior, já citada nos exemplos acima. Sob o aspecto humano, poderemos afirmar que a preservação da integridade física, da vida e do gosto pelo trabalho são dádivas para o trabalhador e sua família. Mais do que isto, é o seu próprio direito ! Em um acidente que mais tem a perder? Com certeza você não quer saber a dor que isso causa! DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 19 SEGURANÇA COM FACAS As estatísticas mostram que as facas causam mais ferimentos incapacitantes do que qualquer outra ferramenta manual. As pessoas em todas as ocupações são feridas por facas: o funcionário de almoxarifado ao tentar abrir uma caixa, todos nós em nossas residências, o trabalhador ao longo do trecho ao cortar qualquer tipo de material, etc. Realmente todos nos estamos expostos freqüentemente a ferimentos com facas pela razão única de que a faca é uma ferramenta muito usada. Quando estivermos velhos o bastante para trabalhar, a maioria de nós já terá aprendido os perigos associados às facas. Porém, somos incapazes de aprender os cuidados de segurança tão rapidamente. o principal risco no uso de facas no trabalho é que a mão do usuário pode escorregar sobre a lâmina, causando um sério ferimento. Uma outra causa de ferimento é o contato da faca com a mão livre ou com o corpo. Quando for preciso usar uma faca, corte sempre afastando a faca do corpo, se possível. Caso contrário, use uma proteção adequada para o corpo e tome medidas para manter o material cortado no lugar. Existem luvas especiais para este tipo de trabalho no caso de frigoríficos. Se for necessário carregar a faca de um lado para o outro no trabalho, coloque numa bainha própria. Os especialistas em segurança recomendam que a bainha seja usada sobre a cintura do lado direito ou esquerdo, com a ponta virada para trás. A faca transportada na parte da frente ou sobre a perna pode causar um sério acidente em caso de queda. A maneira de guardar as facas também é um fator importante para a segurança. Cubra as bordas expostas e mantenha as facas em locais apropriados, não as deixe sobre bancos ou no chão. O primeiro socorro é muito importante se você se cortar com uma faca. Mesmo o menor corte deve ser tratado para evitar-se infecções. Há casos que se afastaram do trabalho por vários dias devido a complicações e infecções causados pelos ferimentos mal tratados. Geralmente se diz que não há nada mais doloroso do que um corte com uma faca cega. Talvez isso seja um pouco de exagero, mas nos chama a atenção para um ponto importante. Mantenha as facas sempre afiadas e em boas condições de uso. Uma faca cega exige que você faça mais força para cortar e a lâmina pode escapar e ferir você ou alguém que esteja por perto. Nunca use uma faca defeituosa. Por exemplo, que tenha uma lâmina ou cabo quebrado. Naturalmente uma boa maneira de danificar e até quebrar uma faca é usá-la com uma chave de fenda ou força-la a cortar determinados objetos que deveriam ser cortados com facas maiores ou facões. “Nossa paciência é capaz de trazer mais resultados do que o uso da nossa força”. Essa afirmação é boa para ser lembrada quando precisamos usar uma faca. Como está a utilização das nossas faca/estilete de segurança? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 20 REGRAS DE SEGURANÇA PARA FERRAMENTAS ELÉTRICAS Aterre todas as ferramentas que não possuam duplo isolamento. Se a ferramenta for equipada com um plug de três pinos, encaixe-o numa tomada de três entradas. Se estiver usando um adaptador para tomadas de duas entradas, fixe o fio adaptador num terra conhecido. Nunca remova o terceiro pino; Mantenha todas as proteções no lugar e em boas condições; Mantenha a área de trabalho limpa. Áreas e bancadas cheias de entulhos são um convite aos acidentes; Evite ambientes perigosos. Não use ferramentas elétricas em locais úmidos ou molhados. Mantenha as áreas bem iluminadas; Não force as ferramentas. Ela fará melhor o trabalho e de maneira mais segura se for usada sob as condições para as quais foi projetada; Não separe as pernas do cabo elétrico. Se, acidentalmente, cortar o cabo ou danificar o isolamento de qualquer maneira, não tente repará-lo por sua conta. Entregue-a para substituição e/ou reparos imediatos. Não substitua cabos de extensão por sua conta; Quando sair da área de trabalho temporariamente guarde as ferramentas longe do alcance de crianças. Elas são muito curiosas; agarrar-se em peças móveis. Use o calçado e as luvas de borracha quando se trabalha em áreas abertas; Use óculos de segurança para a maioria das ferramentas; Não abuse do cabo. Nunca carregue uma ferramenta segurando pelo cabo elétrico, ou desligue da tomada puxando por ele. Mantenha o cabo afastado de fontes de calor, óleo ou bordas cortantes. Prenda seu trabalho. Use garras ou um torno de mesa. É mais seguro do que usar as mãos, ficando com as mesmas livres para segurar a ferramenta; Não se estique para alcançar o ponto de trabalho. mantenha-se bem equilibrado durante todo o tempo; Desligue a ferramenta quando não estiver usando-a, ou quando for trocar acessórios; Remova as chaves e chavetas de ajuste. Forme o hábito de verificar se as chavetas e chaves de ajustes foram removidas da ferramenta antes de ligá-la; Evite partidas acidentais. Não carregue ferramentas conectadas com o dedo no gatilho; Não repare ou desmonte a ferramenta. Leve a uma oficina autorizada ou substitua-a; Conheça a sua ferramenta elétrica. Aprenda suas aplicações e limitações, assim como os riscos em potencial associados á sua operação. Qual parte elétrica precisa de maior atenção na Haver Serviços? DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 21 EMPILHADEIRAS - AS MULAS DE CARGA DO TRABALHO As empilhadeiras, verdadeiras mulas de carga da indústria, estão se tornando rapidamente bestas perigosas. Desde que foram introduzidas nos locais de trabalho elas são responsáveis pelo aumento do índice de acidentes mais de 400%. O aumento alarmante de operação insegura de empilhadeiras foi relatado num estudo recente. Eis aqui algumas das conclusões desse estudo: Mais da metade - 52% - dos ferimentos no período estudado envolveu empilhadeiras móveis, 19% envolveram empilhadeiras sendo operadasem veículos estacionários e em 29% dos casos a empilhadeira estava parada; Quase a metade - 45% - dos ferimentos foram sofridos por empregados trabalhando ou caminhando em áreas onde as empilhadeiras estavam sendo operadas; Cerca de 15% dos ferimentos foram causados em trabalhadores regularmente designados para tarefas próximas das empilhadeiras; Os ferimentos mais típicos - 22% - envolviam escoriações e contusõesnas pernas, pés; Esmagamentos foram os ferimentos mais comuns associados com elevação ou abaixamento dos garfos das empilhadeiras; Os acidentes fatais que houveram, foram provocados principalmente por quedas cargas, tombamentos. A maior parte destes acidentes poderia ter sido evitada se as regras de segurança abaixo fossem seguidas: Não levante a carga com a empilhadeira em movimento; Não transporte a carga com o garfo totalmente levantado; Dirija cuidadosamente e lentamente nas esquinas e sinalize com a buzina nos cruzamentos; Verifique se as plataformas usadas para acesso a caminhões ou vagões tem a largura e a resistência necessárias para suportar a empilhadeira; E paradas súbitas; Não transporte passageiros de carona; Observe os espaços acima e o giro da extremidade traseira; Para melhor visão, dê ré ao transportar cargas grandes, mas fique -virado para a direção do deslocamento; Transporte carga somente em conformidade com a capacidadenominal da empilhadeira; Levante a carga com o mastro vertical ou ligeiramente inclinado para trás; Não transporte cargas ou pilhas instáveis. Certifique que as cargas estejam posicionadas uniformemente nos garfos e observe o equilíbrio adequado; Abaixe as cargas lentamente e abaixe o suporte de carga totalmente quando a empilhadeira for estacionada. A operação segura das empilhadeiras pode torná-las as verdadeiras mulas de cargas confiáveis, ao invés de bestas perigosas no seu local de trabalho. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 22 CABOS DE EXTENSÃO Não há nada a respeito dos cabos de extensão que possa sugerir algum perigo. Não há peças móveis, não há chamas e nem barulho. Eles são inofensivos, mas podem ser perigosos se mal usados. Somente bons cabos devem ser usados. De preferência aqueles que são testados e aprovados por laboratórios de testes de equipamentos elétricos. Os cabos que apresentarem desgastes devem ser reparados ou jogados no lixo. Você pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extensão. Antes demais nada, nenhum cabo de extensão pode suportar uma utilização abusiva. Se você der um nó, amassá-lo, cortá-lo ou mesmo curvá-lo, você poderá estar danificando seu revestimento isolante comprometendo-o. Isto poderá causar um curto-circuito ou princípio de incêndio, ou mesmo um choque elétrico. A maioria dos cabos elétricos transporta eletricidade comum de 110 volts sem grandes problemas, a não ser uma sensação de tomar um puxão. Sobcertas condições uma corrente de 110 volts pode matar. Tais condições pode ser representadas por um toque num cabo sem revestimento com as mãos molhadas ou suadas, ou pisar em superfícies molhadas. Assim sendo, proteja o cabo de extensão que estiver usando. Enrole-o em grandes lançadas. Não o dobre desnecessariamente. Não o submeta a tensão. Um cabo nunca deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfície, onde as pessoas transitam. Os motivos são simples: evitar armadilhas que podem causar acidentes e evitar danos ao próprio cabo. Se um cabo de extensão mostrar sinais de desgaste, ou se você souber que ele já foi danificado, troque-o por um outro novo. Não conserte cabos por sua conta, a não ser que a pessoa seja habilitada para tal. Em situações especiais, são necessários tipos especiais de cabos. Alguns são resistentes à água, outros não. Alguns são isolados para resistência ao calor, outros são projetados para suportar a ação dos solventes e outros produtos químicos. Não conhecendo as características técnicas fornecidas pelo fabricante, evite usar cabos em locais úmidos, próximos ao calor ou locais contendo produtos químicos. A utilização adequada de cabos de extensão não é difícil e nem complicada. O uso correto não toma tempo e pode livrá-lo de um choque elétrico. Algumas regras devem ser aplicadas na utilização segura de cabos de extensão: Manuseie o cabo gentilmente, evitando tensioná-lo, dobrá-lo ou amassá-lo; Pendure num local onde não perturbe a passagem ou possa representar riscos. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA TEMA 23 ÁCIDOS Houve uma época em que apenas os trabalhadores da indústria química lidavam com ácidos. Porém essa época já passou. Em qualquer instalação industrial hoje em dia, podemos deparar com eles. A maioria deles é mais ou menos prejudicial quando manuseados, ou podem causar danos só de se chegar perto deles. Todos eles podem ser manuseados com segurança, mas antes deve-se saber como. Você tem de respirar esta substância. Os dicionários dizem que os ácidos tem um gosto azedo e que atacam os metais. A parte relativa ao gosto não nos interessa muito, mas a parte que fala da capacidade de atacar os metais é. Porque esta é a característica que os tornam perigosos. O dicionário deve mencionar que eles também atacam pele e os tecidos orgânicos, além de outras coisas. Alguns deles podem iniciar um incêndio e alguns podem produzir gases venenos ou inflamáveis. Sendo assim, é muito importante você saber um pouco mais sobre os ácidos ao manuseá-lo. Lembre-se sempre de que qualquer ácido ataca , isto é , queima a pele e os tecidos abaixo dela. Os ácidos são mortais para os olhos. A rapidez e a profundidade com que atacam depende do tipo do ácido e do quanto seja forte, seu nível de concentração. De qualquer maneira o primeiro princípio de segurança no manuseio de qualquer ácido é mantê-lo afastado de você. Se houver respingos na sua pele procure lavar imediatamente. É aí que a maioria das pessoas tem problemas com ácidos. As pessoas tem contato com um ácido fraco, como a solução de baterias por exemplo. A pele arde um pouco, mas não muito. Elas vão e lavam o local. A pele fica ligeiramente avermelhada meio inflamada e nada acontece. Com isso elas pesam que não foi nada, apesar de tudo. Assim vão ficando cada vez mais descuidadas. Com o passar do tempo não há rigor com este produto e ele acaba atingindo os olhos desta pessoa. A menos que a lavagem seja imediata e o atendimento médico imediato, o mínimo que ocorrerá será uma redução na visão. Dependendo do ácido, provavelmente causará uma cegueira permanente. a maioria dos ácidos corrói os metais rapidamente, liberando o hidrogênio durante a reação. O hidrogênio é altamente inflamável. Uma centelha ou uma chama pode iniciar um incêndio. Misturado com o ar torna-se altamente explosivo. Um outro exemplo é o da bateria comum dos automóveis. Dentro dela o ácido sulfúrico combina com o composto de chumbo contido nas placas das baterias, liberando o hidrogênio. Com isso, ao acender uma lâmpada, ascender um fósforo para verificar o nível de água da bateria (ou mesmo se chegar com cigarro aceso ) , você poderá ser vítima de uma labareda de fogo no seu rosto. muitas pessoas já sofreram este tipo de acidente. A maioria vem como líquidos e não atacam vidros e borrachas. Devem ser acondicionados em recipientes de vidro ou revestidos de borracha. Manuseie os recipientes contendo ácidos com muito cuidado. Alguns são piores que os outros, mas todos eles desprendem gases e vapores terríveis. O ácido sulfúrico e o hidrocloreto liberam gases capazes de atacar a pele, olhos e pulmões. Portanto eis aqui o ABC da segurança para o manuseio dos ácidos: Não dê chance a eles; Use vestuário resistente ao ataque dos ácidos, incluindo luvas; Ao manusear, evite derramar ou quebrar o recipiente que o contém; Mantenha-os afastado de qualquer fonte de calor e longe de substâncias que possam reagir. Os ácidos podem ser manuseados, desde que se conheça os riscos e as práticas seguras de manuseálo. DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA FRASE DO MÊS “Viver e ser feliz, dar mais valor as coisas, com segurança você viverá momentos fantásticos!” “Ser for para ser seguro, que não seja somente meu!” Nakura Honda Proprietário da Honda Motors