Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Barragem De Terra

barragem de terra

   EMBED


Share

Transcript

Barragens de Terra RESUMO GERAL DA BARRAGEM • • • • • • • Nome da Barragem: Localização: Município: Estado: Tipo da Barragem: Altura Máxima da Barragem: Capacidade de Acumulação: CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • • • • • • • Comprimento: Largura do Coroamento: Inclinação do talude de montante: Inclinação do talude de jusante: Volume de Terra da Barragem : Volume de Terra da Fundação: Volume de Corte do Sangradouro: 1 CARACTERÍSTICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA • • • • • Área da Bacia Hidrográfica: Tipo da bacia: Precipitação Média Anual: Postos Pluviométricos: Coeficientes hidrométricos: CARACTERÍSTICAS DA TOMADA D’ÁGUA • • • • Comprimento: Tipo da Tomada D’água: Diâmetro Vazão de Demanda CARACTERÍSTICAS DO SANGRADOURO • • • • Largura: Tipo do Vertedouro: Lâmina Máxima: Revanche: 2 MEMORIAL DESCRITIVO • APRESENTAÇÃO: • ESCOLHA DO LOCAL: • OBJETIVOS: – – – – – – – – Abastecimento humano, animal e industrial; Irrigação; Energia (hidroelétrica); Piscicultura; Controle de cheias; Regularização de rios; Navegação; Outros. CARACTERÍSTICAS FÍSICOCLIMÁTICAS • • • • Situação e Vias de Acesso: Clima, Temperatura e Pluviometria: Acidentes Geográficos: Hidrografia Regional: TOPOGRAFIA DA ÁREA • • • • • • Generalidades Levantamento da bacia hidráulica Escolha dos Eixos Locação dos Eixos Nivelamento e Contra-nivelamento Seções Transversais 3 ESTUDOS GEOLÓGICOS • Introdução • Geologia Regional • Geologia do Eixo da Futura Barragem ESTUDOS GEOTÉCNICOS Introdução Materiais de Construção da Barragem Sondagem à Percussão (S.P.T) Estudo de Jazidas de Solo Estudo de Areal Estudo de Material Pétreo Ensaios convencionais Ensaios especiais Resultados de Ensaios Sondagem à Percussão (S.P.T) – Planta de localização dos Furos de sondagem LOCALIZAÇÃO DOS FUROS DE SONDAGEM x -01 Fs -02 Fs -03 x x x x Fs x x Fs x x x x -04 Fs -05 Fs -06 x Fe-08 x x x x x x Fe-07 x x x x x x x x Fe-01 Fe-02 Fe-03 Jusante x x Montante x Fe-04 Fe-05 Fe-06 x • • • • • • • • • 4 Sondagem à Percussão (S.P.T) – Furos de Sondagem PERFIL DE SONDAGEM A PERCUSSÃO (SPT) FURO DE SONDAGEM Nº : Obra: Revestimento: Diâmetro Interno: 2 1/2" Local: Diâmetro Interno: 1 3/8" Interessado: Amostrador Diâmetro Externo: 2" Penetração: (Golpes/30cm) Nível D`Água (m) Convenção Gráfica Prof. da Camada (m) Nº de Golpes 1ª e 2ª 1ª e 2ª Penetrações 2ª e 3ª Penetrações Peso do Martelo: 65Kg Gráfico: Registência a Penetração Altura de Queda: 75cm Classificação do Material 2ª e 3ª N.A. 0,50m Argila muito arenosa, de consistencia mole, de cor clara. 5/30 1,00 12/30 Argila arenosa de consistência, rija a dura, de cor amarela. 29/30 3,30 37/30 30/30 Rocha decomposta, de cor escura. 23/30 6,00 Impenetrável ao Trépano a 6,00m RN= Cota= Cota em relação ao RN= Relatório N°: Início: Desenhista: Arnaldo Escala: 1:50 Término: Engº Responsável: Observação: Estaca 8+0 Data: ESTUDOS DE JAZIDAS Jazida de solo – Julgado apropriado técnica e economicamente o aproveitamento do material, e atendida as especificações de projeto, prossegue-se a fase de prospecção definitiva, que consiste de: • Lançamento de um reticulado como malha de 50 metros sobre a área delimitada; • Sondagem nos nós do reticulado, alternando-se furos a trado, com poços escavados com pá-epicareta; • As amostras serão coletadas e encaminhadas ao laboratório para os ensaios especificados. ESTUDOS DE JAZIDAS Jazida de solo – Deverão ser realizados obrigatoriamente os seguintes ensaios geotécnicos: • • • • Granulometria; Limite de Liquidez; Limite de Plasticidade; Compactação. – Ensaios complementares: • Ensaio de permeabilidade • Ensaio de cisalhamento. 5 ESTUDOS DE JAZIDAS Jazida de solo Solos não Aproveitáveis – Terra vegetal, solo superficial contendo raízes e outros materiais vegetais. As terras contendo matéria orgânica e raízes podem dificultar os trabalhos de compactação e/ou deixar caminhos abertos para a infiltração d’água. – Argila Bentonítica e as outras argilas expansivas por serem susceptíveis de variações volumétricas com a absorção ou perda d’água e por ainda possuírem baixa resistência ao cisalhamento diminuindo grandemente a estabilidade da obra. ESTUDOS DE JAZIDAS Jazida de solo Solos não Aproveitáveis – Argilas em torrões, cujo destorroamento não seja fácil pela ação de grades de disco e rolos, dificultando assim a compactação. – Terras turfosas e pantanosas; – Pedras maiores do que a metade da espessura das camadas de compactação. ESTUDOS DE JAZIDAS PROJETO: Resumo dos Ensaios INTERESSADO: PROCEDÊNCIA: LOCALIZAÇÃO: LABORATÓRIO: OPERADOR: REGISTRO NO 1 2 3 FURO 06 15 16 18 22 PROFUNDIDA DE 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,60 0,00 1,30 0,00 1,00 2” 4 5 100 100 100 100 100 1” 96 100 100 100 100 3/8” 91 100 100 100 100 N0 4 87 99 100 99 99 N0 10 81 98 98 98 97 N0 40 74 92 84 90 N0 80 70 86 77 84 76 N0 200 67 81 73 78 69 L L (%) 55 48 52 50 41 IP (%) 19 17 17 18 85 12 CLASSIF. UNIFICADA MH ML MH MH ML DENS. MÁX .(kN/m3) 14,95 15,95 15,85 16,00 16,30 MIDADE ÓTIMA (%) 24,6 22,3 19,4 20,3 16,8 6 ESTUDOS DE JAZIDAS Classificação dos Materiais FURO PROFUNDIDADE (m) CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS DE JAZIDA DE A 01 0,10 1,20 02 0,10 1,30 Argila arenosa de cor vermelha 03 0,10 1,20 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha 04 0,10 1,30 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha 05 0,10 1,20 06 0,10 1,00 Argila arenosa de cor vermelha 07 0,10 1,00 Argila com rocha decomposta de cor vermelha 08 0,10 1,00 Argila com rocha decomposta de cor vermelha 09 0,10 1,00 Argila arenosa de cor vermelha 10 0,10 1,20 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha 11 0,10 1,00 Argila arenosa de cor vermelha 12 0,10 1,20 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha 13 0,10 0,8 Argila arenosa de cor vermelha 14 0,10 1,00 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha 15 0,10 1,20 16 0,10 1,60 Argila arenosa de cor vermelha 17 0,10 1,30 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha 18 0,10 1,30 19 0,10 1,00 Argila arenosa de cor vermelha 20 0,10 1,00 Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha Argila arenosa pedregulhosa de cor vermelha Argila arenosa de cor vermelha Argila arenosa de cor vermelha F-25 F-16 F-10 F-18 F-14 F-17 F-8 50m F-13 50m F-12 Co ta 10 Estrada F-7 50m F-22 F-4 F-9 F-19 50m F-3 F-24 50m F-15 F-5 F-1 F-20 50m 50m 50m 50m 50m 50m F-23 ta 10 Co F-6 F-2 50m Planta de Localização de Jazidas 5°39' F-11 F-21 Es da tra ESTUDOS DE JAZIDAS CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS – A “Classificação Unificada de Solos” é particularmente aplicável aos trabalhos de barragens de terra. É uma classificação descritiva e de fácil aplicação, toma em consideração as propriedades dos solos, e tem a flexibilidade de poder ser adaptável quer a ensaios de campo quer a de laboratório. 7 CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS o A “Classificação Unificada de Solos” é baseada no tamanho das partículas e suas quantidades, e nas características da fração fina do solo. o Compreende três grandes grupos: 1. Solos com predominância de grossos; 2. Solos com predominância de finos; 3. Solos com elevada percentagem de matéria orgânica. CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS – Os diversos tipos de solos são representados por 2 símbolos, indicativos da sua natureza. – O primeiro grupo compreende os pedregulhos (G-gravel) e as areias (S-sand) que se podem apresentar limpos ou com baixa percentagens de finos (W-well – no caso de bem graduado e P – poor – no caso de mal graduados) ou com certas percentagens, já apreciáveis de finos (M, no caso de finos não plástico) e (C – clay, no caso de finos plásticos). CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS o O segundo grupo compreende os siltes e as areias muito finas (M), as argilas inorgânicas (C – clay) e os siltes e argilas orgânicas (O – organic), todos se podem apresentar com elevada (H – high) ou baixa (L – low) compressibilidade traduzida pelo valor do limite de liquidez. o O terceiro grupo é representado pelo símbolo simples Pt (peat). 8 CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS 60 A Carta de Plasticidade - U 8) ha L Lin .9(L =0 IP ÍNDICE DE PLASTICIDADE 50 40 CH 30 Argila inorgânica de média plasticidade Argilas inorgânicas arenosas/siltosas de baixa plasticidade 20 ou CL Siltes inorgânicos e orgânicos, silte argiloso e areia fina argilosa ou siltosa de baixa plasticidade ML CL-ML 4 MH OL ou 7 ML 0 Solos arenosos e siltosos finos, micáceos ou diatomáceos; siltes elásticos; siltes orgânicos, argilas, e argilas siltosas OH Argilas siltosas, siltes argilosos e areias 10 0 - A 20) ha Lin 3(LL .7 =0 IP Argila inorgânica de alta plasticidade 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 LIMITE DE LIQUIDEZ CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS 0 100 90 20 80 30 ARGILA SIL TE 10 EIA AR Classificação Triangular 70 ARGILA 60 50 50 ARGILA SILTOSA 40 70 30 AREIA ARGILOSA 80 SILTE ARGILOSO AREIA 10 20 30 40 10 ARENOSO SILTOSA 0 20 SILTE AREIA 90 ) A (% ARGILA ARENOSA 60 GIL AR AR EIA (% ) 40 50 60 70 SILTE 80 90 0 100 SILTE (%) 9 CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS C A R A C T E R ÍS T IC A R E F E R E N T E S A A T E R R O S E F U N D A Ç Õ E S ( 2 ) S ÍM B O L O LETRA HACHURA COR ( 3 ) ( 4 ) ( 5 ) VERMELHO D IV IS Õ E S P R IN C IP A IS ( 1 ) G W SO LO S DE GRANULAÇÃO GROSSA G P G M AMARELO PEDREG ULHO S E SO LO S PEDREGULHO SO S VERMELHO G C S W S P S M AMARELO A R E IA S E SO LO S ARENOSOS S C SO LO S DE GRANULAÇÃO F IN A VERDE M L S IL T E S E A R G IL A S LL < 50 C L O L C H O H S O L O S M U IT O O R G  N IC O S NOTAS: AZUL M H ALARANJADO S IL T E S E A R G IL A S LL > 50 Pt NOME V ALO R C O M O ATÊR R O ( 8 ) k > 10 k > 10 R A Z O Á V E L M E N T E E S T Á V E IS , P O U C O IN D IC A D O S P A R A A B A S , P O D E N D O S E R U S A D O S E M N Ú C L E O S IM P E R M E Á V E IS E B A N Q U E T A S k > 10 a M E D IA N A M E N T E E S T Á V E IS , P O D E M S E R U S A D O S E M N Ú C L E O S IM P E R M E Á V E IS O U D IQ U E S C A S C A L H O S A R G IL O S O S , M IS T U R A S D E C A S C A L H O , A R E IA E S IL T E 10 -2 -3 -6 M U R O IN T E R C E P TAN TE 1920 — 2150 B O A C A P A C ID A D E DE SUPORTE T R IN C H E IR A D E PÉ OU NADA B O A C A P A C ID A D E DE SUPORTE NENHUM P N E U M Á T IC O E R Ô L O P É -D E -C A R N E IR O R E G U L A R E S , R Ô L O P N E U M Á T IC O E R Ô L O P É -D E -C A R N E IR O 1840 — 2070 -3 BO AS, TRATOR 1760 — 2070 -3 BO AS, TRATOR 1800 — 1920 -3 BO AS, CO M CO NTRÔ LE APURADO , R Ô L O P N E U M Á T IC O , R Ô L O P É -D E C A R N E IR O 1760 — 2000 k > 10 -8 a 10 R E G U L A R E S , R Ô L O P É - D E -C A R N E IR O , R Ô L O P N E U M Á T IC O 1670 — 2000 B O A A M Á C A P A C IDADE DE SUPORTE NENHUM -3 B O A S A M Á S , E S S E N C IA L O C O N T R Ô L E A P U R A D O , R Ô L O P N E U M Á T IC O , R Ô L O P É -D E - C A R N E IR O 1520 — 1920 M U IT O M A U S U S C E P T ÍV E L À L IQ U E FAÇÃO T R IN C H E IR A D E PÉ OU NADA R E G U L A R E S A B O A S , R Ô L O P É -D E C A R N E IR O , R Ô L O P N E U M Á T IC O 1520 — 1920 SUPO RTE BOM A M AU NENHUM k > 10 R A Z O Á V E L M E N T E E S T Á V E IS , P O D E M S E R U S A D O S E M D IQ U E S D E T A L U D E S S U A V E S k > 10 A R E IA S S IL T O S A S , M IS T U R A S D E A R E IA E S IL T E M E D IA N A M E N T E E S T Á V E IS , P O U C O IN D IC A DOS PARA ABAS, PODENDO SER USADOS N Ú C L E O S IM P E R M E Á V E IS O U D IQ U E S M E D IA N A M E N T E E S T Á V E IS , U S A D O S E M N Ú C L E O S IM P E R M E Á V E IS D E E S TRUTURAS CO NTRA ENCHENTES k > 10 -6 a 10 -6 E S T A B IL ID A D E M Á , P O D E S E R U S A D O E M A T E R R O M E D IA N T E C O N T R O L E ADEQUADO a E S T Á V E IS , N Ú C L E O S IM P E R M E Á V E IS E BANQ UETAS a k > 10 10 k > 10 10 -6 -6 -8 BANQUETA DE M ONB O A C A P A C ID A D E TANTE E DRENAG EM DE SUPORTE OU POÇOS, DE PÉ B O A A M Á C A P A C ID A - B A N Q U E T A D E M O N DE DE SUPO RTE CON- TANTE E DRENAG EM OU POÇOS, DE PÉ F O R M E A D E N S ID A D E B O A A M Á C A P A C ID A - B A N Q U E T A D E M O N DE DE SUPO RTE CON- TANTE E DRENAG EM OU POÇOS, DE PÉ F O R M E A D E N S ID A D E R E G U L A R E S A M Á S , R Ô L O P É -D E C A R N E IR O 1260 — 1600 SUP O R TE R EG ULAR A MAU E RECALQ UES NENHUM -4 M Á S A M U IT O M Á S , R Ô L O P É -D E C A R N E IR O 1120 — 1520 SUPO RTE MAU NENHUM -6 R E G U L A R E S A M Á S , R Ô L O P É -D E C A R N E IR O 1200 — 1500 SU PO RTE R EG ULAR A M AU NENHUM M Á S A M U IT O M Á S , R Ô L O P É -D E C A R N E IR O 1040 — 1600 S U P O R T E M U IT O M AU NENHUM -4 S IL T E S O R G  N IC O S E S IL T E S E A R G IL A S O R G  N IC A S D E P L A S T IC ID A D E B A IX A S IL T E S IN O R G  N IC O S , S O L O S A R E N O S O S F IN O S O U S IL T O S O S M IC Á C E O S E D IA T O M Á C E O S , S O L O S E L Á S T IC O S NÃO SER VEM PAR A ATÊRRO k > 10 -6 a 10 E S T A B IL ID A D E M Á , N Ú C L E O D E A T Ê R R O H ID R Á U L IC O , IN D E S E J Á V E IS E M A T Ê R R O C O M P A C T A D O C / R Ó L O P É -D E -C A R N E IR O k > 10 -6 a 10 A R G IL A S IN O R G  N IC A S D E P L A S T IC ID A D E E L E V A D A , A R G IL A S G O R D A S E S T A B IL ID A D E M É D IA C / T A L U D E S S U A V E S N Ú C L E O S F IN O S , B A N Q U E T A S E D IQ U E S k > 10 -8 a 10 A R G IL A S O R G  N IC A S D E P L A S T IC ID A D E M É D IA À E L E V A D A , S IL T E S O R G  N IC O S NÃO SER VEM PAR A ATÊRRO k > 10 -8 a 10 TU R FA E O U TR O S S O LO S A LTAM EN TE O R G  N IC O S M U R O IN T E R C E P T A N T E ** B O A C A P A C ID A D E DE SUPORTE ( 10 ) B O A S C O M C O N TR O LE A PU R AD O , R Ô LO -6 M U IT O E S T Á V E IS , S E Ç Õ E S P E R M E Á V E IS , N E C E S S Á R IA P R O T E Ç Ã O D E T A L U D E A R E IA S A R G IL O S A S , M IS T U R A S D E A R E IA E A R G IL A B O A C A P A C ID A D E DE SUPORTE 1940 — 2000 C A R A C T E R ÍS T IC A S D E COM PACTAÇÃO ( 9 ) -2 k > 10 -8 a 10 A R E IA S E A R E IA S P E D R E G U L H O S A S BEM GRADUADAS, COM POUCO OU S E M F IN O S A R E IA S E A R E IA S P E D R E G U L H O S A S M AL GRADUADAS, COM POUCO OU S E M F IN O S S IL T E S IN O R G  N IC O S E A R E IA S M U IT O F IN A S , P Ó D E P E D R A , A R E IA S F IN A S S IL T O S A S O U A R G IL O S A S , E S IL T E S A R G IL O S O S P O U C O P L Á S T IC O S A R G IL A S IN O R G  N IC O S D E P L A S T IC ID A D E B A IX A O U M É D IA , A R G IL A S P E D R E G U L H O S A S , A R G IL A S A R E N O S A S , A R G IL A S S IL T O S A S , A R G IL A S M A G R A S ( 12 ) 2000 — 2160 B O A S , T R A T O R , R Ô L O P N E U M Á T IC O E R Ô L O L IS O CM . POR SEG. ( 7 ) M U IT O E S T Á V E IS , A B A S * P E R M E Á V E IS D E D IQ U E S E B A R R A G E N S R A Z O Á V E L M E N T E E S T Á V E IS , A B A S P E R M E Á V E IS D E D IQ U E S E B A R R A G E N S C A S C A L H O S S IL T O S O S , M IS T U R A S D E C A S C A L H O , A R E IA E S IL T E VALO R C O M O FUNDAÇÃO ( 11 ) B O A S , T R A T O R , R Ô L O P N E U M Á T IC O E R Ô L O L IS O P E R M E A B IL ID A D E ( 6 ) P E D R E G U L H O S E M IS T U R A S D E P E D R E G U L H O E A R E IA , B E M G R A D U A D O S , C O M P O U C O O U S E M F IN O S P E D R E G U L H O S E M IS T U R A S D E P E D R E G U L H O E A R E IA , M A L G R A D U A D O S , C O M P O U C O O U S E M F IN O S -6 NÃO SÃO USADO S EM CO NSTRUÇÃO C O M P A C T A Ç Ã O IM P R A T IC Á V E L TRATADO PARA FUNDAÇÕES 1 — O s v a lo r e s n a s c o lu n a s 7 e 1 1 s e r v e m a p e n a s d e o r ie n ta ç ã o . O p ro je to d e v e b a s e a r- s e e m re s u lta d o s d e e n s a io s . 2 — N a c o lu n a 9 , o s e q u ip a m e n to s r e la c io n a d o s p r o d u z ir ã o n o r m a lm e n te a s d e n s id a d e s v is a d a s , m e d ia n te u m n ú m e ro r a z o á v e l d e p a s s a d a s , q u a n d o a u m id a d e e a e s p e s s u r a d a c a m a d a fô r e m d e v id a m e n te c o n tro la d a s 3 — N a c o lu n a 1 0 , a s m a s s a s e s p e c ífic a s s ê c a s r e fe r e m - s e a s o lo s c o m p a c ta d o s n o te o r d e u m id a d e ó tim a , c o r re s p o n d e n te a o e n s a io A .A .S .H .O . ( P R O C T O R N O R M A L ) * — Z o n a q u e e n v o lv e o n ú c le o * * — P o s itiv e C u t-O ff CARACTERÍSTICA GEOTÉCNICAS DOS SOLOS CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DOS SOLOS - SUCS Grupo do Solo Compactação Proctor Índice de Vazios Permeabilidade K x 10-6 (cm.s-1) > 13,3 (x) > 12,4 (x) γs,máx (g/cm-3) hótima (%) GW > 1,90 GP > 1,76 GM > 1,82 Resistência ao cizalhamento (em termos de tensões efetivas) @ 3,5kg.cm-2 C’ (kg/cm-2) C’sat (kg/cm-2) tg φ’ 27.000 ± 13.000 < 1,4 (x) (x) (x) > 0,79 64.000 ± 34.000 < 0,8 (x) (x) (x) > 0,74 (x) > 0,3 < 1,2 < 3,0 (x) (x) GC > 1,84 > 14,7 (x) > 0,3 < 1,2 < 2,4 (x) (x) > 0,60 SW 1,90 ± 0,08 13,3 ± 2,5 0,37 ± (x) (x) 1,4 ± (x) (x) 0,40 ±0,04 (x) 0,79 ± 0,02 (x) 0,74 ± 0,02 SM 1,82 ± 0,02 14,5 ± 0,4 0,48 ± 0,02 7,5 ± 4,8 1,2 ± 0,1 3,0 ± 0,4 0,52 ± 0,06 0,20 ±0,07 0,67 ± 0,02 1,90 ± 0,02 12,8 ± 0,5 0,41 ± 0,02 0,8 ± 0,6 1,4 ± 0,3 2,9 ± 1,0 0,51 ± 0,02 0,14 ± 0,06 0,66 ± 0,07 0,76 ± 0,02 0,11 ± 0,06 SC 1,84 ± 0,02 12,4 ± 1,0 14,7 ± 0,4 0,50 ± 0,03 0,48 ± 0,01 > 15,0 0,3 ± 0,2 0,8 ± 0,3 1,2 ± 0,2 (x) 2,4 ± 0,5 0,23 ± 0,06 > 0,67 SM-SC SP 1,76 ± 0,03 > 14,5 Compressibilidade endométrica % do volume inicial @ 1,4kg.cm-2 0,60 ± 0,07 ML 1,65 ± 0,02 19,2 ± 0,7 0,63 ± 0,02 0,59 ± 0,23 1,5 ± 0,2 2,6 ± 0,3 0,68 ± 0,01 0,09 ± (x) 0,62 ± 0,04 ML-CL 1,74 ± 0,03 16,8 ± 0,7 0,54 ± 0,03 0,13 ± 0,07 1,0 ± 0,2 2,2 ± 0,0 0,64 ± 0,02 0,22 ± (x) 0,62 ± 0,06 CL 1,73 ± 0,02 17,3 ± 0,3 0,56 ± 0,01 0,08 ± 0,03 1,4 ± 0,2 2,6 ± 0,4 0,88 ± 0,01 0,13 ± 0,02 0,54 ± 0,04 OL (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) MH 1,31 ± 0,06 36,3 ± 3,2 1,15 ± 0,12 0,16 ± 0,10 2,0 ± 1,2 3,8 ± 0,8 0,73 ± 0,03 0,20 ± 0,09 0,47 ± 0,05 CH 1,50 ± 0,03 25,5 ± 1,2 0,80 ± 0,04 0,05 ± 0,05 2,6 ± 1,3 3,9 ± 1,5 1,04 ± 0,03 0,11 ± 0,06 0,35 ± 0,09 OH (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) ± indica um limite de confiança de 90%. (x) representa número insuficiente de valores. VALORES MÉDIOS PARA PROPRIEDADES DE ENGENHARIA RECOMENDADOS PELO “USBR” PARA SOLOS CLASSIFICADOS PELO “SUCS” ESTUDOS HIDROLÓGICOS • • • • • • • • • Introdução Características da Bacia Hidrográfica Metodologia Empregada Dados Utilizados Etapas de Cálculo Vazão Regularizável Apresentação e Análise dos Resultados Estudo da Vazão de Enchente Altimetria da Bacia Hidráulica (Tabela) 10 ESTUDOS HIDROLÓGICOS • Determinação da Bacia Hidrográfica ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo do Volume Afluente 9 Fórmula do Eng. Francisco Aguiar: ¾ Va = R.H.U.A Onde: ¾ Va = volume afluente anual, em m³; ¾ R = rendimento da bacia hidrográfica, em %; ¾ H = altura anual de chuva, em m; ¾ U = coeficiente de correção do tipo de bacia; ¾ A = área da bacia hidrográfica, em m². ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo do Rendimento da Bacia – R = (H - 400H2 + 230.000)/55.000 • H – Altura média de chuva compreendida entre 500 e 1000mm; • R – Rendimento da bacia hidrográfica em %. – R= 28,53 H -112,95 H2 + 301,91 H3 – 118,74 H4 • R – Rendimento anual em mm.; • H – Altura anual de chuvas em m. – R(%) = (Rmm/10H) 11 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Coeficiente de Correlação da Bacia TIPO BACIA HIDROGRÁFICA U 1 Pequena, íngreme e rochosa. 1,3-1,4 2 Bem acidentada e sem depressão evaporativa. 3 Média. 4 Ligeiramente acidentada. 5 Idem, com depressões evaporativas. 6 Quase plana, terreno argiloso. 7 Idem, terreno variável. 0,6 8 Idem, terreno arenoso. 0,5 1,2 1 0,8 0,7 0,65 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Diagrama Cota x Área x Volume DIAGRAMA COTA x ÁREA x VOLUME Soleira do Sangradouro - Cota 95,000 s me (m ) 2 as Áre (m ) Área inundada - 546.643 m2 3 lu Vo 90 95 Volume acumulado - 2.047.112 m 3 95 90 85 83 85 0 0 50 100 100 200 150 300 400 200 Volumes (x10 4 ) 500 Áreas (x10 3 ) 250 83 600 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo da Descarga Máxima de Enchente ƒ Para bacias hidrográficas de superfície superior a 500 km2. o Qs = (1.150 S)/(LC)1/5(120+KLC); em m3. Sendo: o Qs = vazão de cheia (m3/s); o S = área da bacia hidrográfica, em Km2; o L = comprimento do riacho em Km; o K,C = coeficientes que dependem do tipo de bacia. 12 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾Coeficientes Hidrométricos da Bacia TIPO K C Pequena, íngreme e rochosa. BACIA HIDROGRÁFICA 1 0,10 0,85 Bem acidentada sem depressão evaporativa. 2 0,15 0,95 Média. 3 0,20 1,00 Ligeiramente acidentada. 4 0,30 1,05 Ligeiramente acidentada apresentando depressão evaporativa. 5 0,40 1,15 Quase plana, terreno argiloso. 6 0,65 1,30 Quase plana, terreno variável ou ordinário. 7 1,00 1,45 Quase plana, terreno arenoso. 8 2,50 1,60 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo da Descarga Máxima de Enchente ƒ Para pequenas bacias Æ Formula de Ryves. ƒ Q = C.A2/3 ; (m3/s) o C – coeficiente que depende da natureza da bacia hidrográfica; o A – área de contribuição, em Km2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo da Descarga Máxima de Enchente ƒ O Método Racional Æ Bacias até 100 hectares ou 1 Km2. 9Q = (C.I.A)/36; em m3/s Sendo: • C – Coeficiente de “Runoff” • I – Intensidade de chuva, em cm/h; • A – Área de contribuição, em hectares. 13 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo da Descarga Máxima de Enchente ƒ Duração da Chuva Æ Tempo de concentração. ƒ Tc = 3,27 (1,1 – C) . (S)-1/3 . (L)1/2 (min) C – Coeficiente de “Runoff”; S – Declividade longitudinal, em %; L – Extensão da linha de fundo do riacho, em m. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Coeficientes de “Runoff” COEFICIENTE DE RUN-OFF PARA USO NO MÉTODO RACIONAL ÁREAS RURAIS C* ÁREAS URBANAS C* Revestimento de concreto asfáltico. 0,8-0,09 Zona residencial mais ou menos plana com cerca de 30% de área impermeável 0,40 Revestimento de macadame betuminoso 0,6-0,8 Zona residencial mais ou menos plana com cerca de 60% de área impermeável 0,55 Pistas e acostamento com revestimento em terra 0,4-0,6 Zona residencial moderadamente íngreme com cerca de 50% de área impermeável 0,65 Solo sem revestimento 0,2-0,9 Zona residencial moderadamente íngreme com cerca de 70% de área impermeável 0,80 Áreas gramadas com declividades até 2(H):1(V) 0,5-0,7 Área comercial com cerca de 90% de área impermeável 0,90 Pradarias 0,1-0,4 Matas 0,1-0,3 Campos cultivados 0,2-0,4 (*) Para taludes suaves ou solo permeável, usar valores mais baixos. Para taludes íngremes ou solo impermeável utilizar os valores mais altos. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo da Descarga Máxima de Enchente ¾ Método da SUDENE – ORSTORM • Para área da bacia hidrográfica menor que 5 km2. em m3/s; • Qs = 17(A)0,80 FC ; • Para área da bacia hidrográfica maior que 5 km2. em m3/s • Qs = 25(A)0,50 FC; 14 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Cálculo da Descarga Máxima de Enchente ‰Método da SUDENE – ORSTORM (Cont.) – A = área da bacia hidrográfica em km2; – Qx = vazão máxima admissível no sangradouro (vazão de pico do projeto), a qual corresponde à vazão de pico excepcional que pode acontecer em média, a cada 100 ou 200 anos; – Fc = fator de correção que leva em consideração a forma da bacia, a forma da rede de drenagem, o relevo, nível de degradação do solo e a região climática da bacia. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ CÁLCULO DA LARGURA DO SANGRADOURO ƒ Considerações prévias. ¾ Uma grande altura de lâmina vertida implica numa diferença de nível bem maior entre a cota de sangria e do coroamento. Neste caso haverá uma necessidade de construir uma barragem mais alta e mais onerosa. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ CÁLCULO DA LARGURA DO SANGRADOURO ƒ Considerações prévias. ¾ Um sangradouro também muito largo, por sua vez, não será sempre possível devido as condições topográficas das ombreiras, provocando elevados cortes e muros de proteção de maiores dimensões. 15 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Para os sangradouros de soleira espessa. ¾ Ls = [(Qs / mH(2gH)1/2] ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Ls – Largura do vertedouro, em metros; H – lâmina de sangria, em metros; Qs - descarga máxima de enchente, em m3/s; m – coeficiente igual a 0,385; g – aceleração da gravidade, em m/s2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ¾ Para os sangradouros de soleira delgada. ¾ Ls = [Qs / 1,77 H (H)1/2] • Ls – Largura do vertedouro, em metros; • H – lâmina de sangria, em metros; • Qs - descarga máxima de enchente, em m3/s; CÁLCULO DA LARGURA DO SANGRADOURO ¾ O método proposto pela SUDENE/ORSTORM ¾ Qs = C.L.(H)1,5 – – – – L – Largura do vertedouro, em metros; Qs - descarga máxima de enchente, em m3/s; H – lâmina de sangria, em metros; C - coeficiente que depende do perfil longitudinal do sangradouro, variando de 1,40 a 1,95 conforme o tipo de perfil como segue: 16 CÁLCULO DA LARGURA DO SANGRADOURO ¾ O método proposto pela SUDENE/ORSTORM ¾ C = 1,95; para vertedouro de parede alta com perfil arredondado do lado de jusante, tipo perfil CREAGER. ¾ C = 1,50; para vertedouro de soleira com arestas agudas e paredes espessa em relação a sua altura. ¾ C = 1,40; para soleira espessa sem vertedouro, caso de sangradouro com canal extravasor. CÁLCULO DA FOLGA ¾ ALTURA DA ONDA ¾ h = 0,5 + 0,33 F1/2 ¾ Onde: ─ h = altura das ondas, em metros; – F = " Fetch" da barragem, em Km. ¾ A velocidade da onda é dada pela expressão: ¾ v = 1,5 + 0,66h ¾ Onde: - v = velocidade da onda, em m/s; - h = altura das ondas, em m. CÁLCULO DA FOLGA ¾ Resumindo as equações acima: ¾ f = [h + (v1/2 / 2g)] ¾ Para um “Fetch”, menor que 18 km, ¾ f = 1,02+0,0232F–0,0362(F)3/4 + 0,482(F)1/2-0,354 (F)1/4 ƒ Onde: ƒ f = Folga mínima, em metros; ƒ F = “Fetch” da barragem, em km. 17 CÁLCULO DA FOLGA ¾ Indicações do “Bureau of Reclamation” – Considerando uma proteção do paramento de montante em enrocamento e baseadas, respectivamente, em velocidades de vento de 100 e 50 milhas por hora. “Fetch” (milha) Folga Normal(m) Folga Mínima (m) <1 1,2 0,9 1 1,5 1,2 2,5 1,8 1,5 5 2,4 1,8 10 3,0 2,1 CÁLCULO DA LARGURA DO COROAMENTO ¾ Natureza dos materiais compactados; ¾ Comprimento mínimo permissível de percolação através da barragem; ¾ Altura da obra; ¾ Facilidade de construção; ¾ Necessidade de passagem de rodovia sobre a barragem. CÁLCULO DA LARGURA DO COROAMENTO ¾ Fórmulas de PREECE, KNAPPEN e do “Bureau of Reclamation”, na seqüência. ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ B = 1,1 (H)1/2 + 0,9 B = 1,65 (H)1/2 B =3,63 (H)2/3 – 1,50 Onde: B – Largura do coroamento, em metros; H – Altura da barragem, em metro. 18 CÁLCULO DA LARGURA DO COROAMENTO ¾Método da SUDENE/ORSTORM 9 B = (H/5) + 3 Onde: – B – Largura do coroamento, em metros; – H – Altura da barragem, em metros. PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante ƒ Enrocamento lançado (“Rip-rap”); ƒ Enrocamento arrumado; ƒ Revestimento de concreto. PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante 19 PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante ‰Espessura do “Rip-Rap” – “Bureal of Reclamation” Fetch (milha) Espessura (m) Composição: percentagem de pedras de vários pesos (kg) Dimensão máx. 25% > que 45% a 75% 25% < que 1 0,45 500 150 5-150 5 2,5 0,60 750 300 15-300 15 5 0,75 1250 500 25-500 25 10 0,90 2500 1000 50-1000 50 Obs.: A areia e o pó não devem ultrapassar 5% PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾ Talude Montante ¾ Filtro para o “Rip-rap” Critérios para o dimensionamento do filtro. ƒ A espessura da zona filtrante deve ser da ordem da metade do enrocamento de proteção, sendo o mínimo de 15cm. ƒ A espessura da camada de filtro varia entre 20 a 30 cm. PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante o “Rip-rap” lançado 20 PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante o “Rip-rap” lançado PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante o “Rip-rap” lançado PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude Montante o Filtro para o “Rip-rap” o Critérios para o dimensionamento do filtro. o A granulometria deve ser tal que se tenha: D85 > 2,5 cm. o Para ondas de altura superior a 1,50m devemos adotar D85 > 4,0 a 5,0 cm. o A graduação do filtro é estabelecida mais precisamente recorrendo a estudos específicos sobre projetos de filtros e drenos. 21 PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante ¾ O Talude de jusante deve ser protegido contra a erosão provocada pelas águas das chuvas. ¾Plantação de grama; ¾Sistema de drenagem; ¾Enrocamento arrumado PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante Coroamento lha Ca Berma PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante ™Plantação de grama; 22 PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante ™Plantação de grama; PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante ¾ Sistema de drenagem superficial, formado por calhas de distribuição longitudinal e valetas de proteção lateral. PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante ¾ Sistema de drenagem superficial, formado por calhas de distribuição longitudinal e valetas de proteção lateral. 23 PROTEÇÃO DOS TALUDES ¾Talude de Jusante ™Plantação de grama com drenagem; PROTEÇÃO DO COROAMENTO ¾Revestimento do Coroamento ¾ Sistema de drenagem superficial, formado por calhas de distribuição longitudinal e valetas de proteção lateral. ™Para evitar a formação de empoçamento, erosão devido às chuvas e aos ventos, e a poeira produzida pelo tráfego de veículos. PROTEÇÃO DO COROAMENTO ¾Revestimento do Coroamento 24 PROTEÇÃO DO COROAMENTO ¾Revestimento do Coroamento PROTEÇÃO DO COROAMENTO ¾Revestimento do Coroamento FILTROS ¾ FILTROS PARA DRENOS – O filtro deve ter como base fundamental a granulometria do material a ser empregado. a) As partículas menores se acomodem nos vazios entre as partículas maiores, de nodo que o conjunto atue sempre como camada filtrante. Quando isso ocorre, a água que surge a jusante se apresenta limpa e isenta de material sólido. 25 FILTROS ¾ FILTROS PARA DRENOS – O filtro deve ter como base fundamental a granulometria do material a ser empregado. a) O material mais fino seja retido pelo filtro evitando o carregamento de partículas sólidas, e conseqüentemente, a formação de erosão regressiva. (“PIPING”). FILTROS ¾ FILTROS PARA DRENOS ¾ O filtro deve ter como base fundamental a granulometria do material a ser empregado. a) D(15) do filtro / D(15) da base maior ou igual a 5. (O filtro não deve ter mais de 5% de grãos passando na peneira No. 200 – diâmetro igual a 0,075mm); b) D(15) do filtro / D(85) base menor ou igual a 5; c) D(85) filtro / diâmetro dos furos no tubo de drenagem (ou da malha do poço de alívio) maior ou igual a 2. INCLINAÇÃO DOS TALUDES ¾ Inclinações de taludes (preliminares) de barragens homogêneas sobre fundações estáveis. Sujeitas a esvaziamento rápido NÃO SIM Símbolo do grupo do solo Montante Jusante GW, GP, SW, SP Não adequado (permeável) GC, GM, SC, SM 2,5 : 1 2,0 : 1 CL, ML 3,0 : 1 2,5 : 1 CH, MH 3,5 :1 2,5 : 1 GW, GP, SW, SP Não adequado (permeável) GC, GM, SC, SM 3,0 : 1 2,0 : 1 CL, ML 3,5 : 1 2,5 : 1 CH, MH 4,0 : 1 2,5 : 1 26 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ™ Compactação de um solo visa reduzir o volume de seus vazios através da expulsão de ar, aumentando, assim, o seu peso específico e melhorando as suas propriedades como: ƒ Resistência ao cisalhamento, ƒ Permeabilidade, ƒ Compressibilidade, ƒ Estabilidade. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Métodos empregados para melhorar um solo: MÉTODOS TIPOS Confinamento (solos com atrito) Físicos Pré-consolidação (solos finos argilosos) Mistura (solo + solo) Vibroflotação Sal Cal Químicos Cimento Asfalto etc. Mecânicos Compactação EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ CURVAS DE COMPACTAÇÃO 27 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ™ Variação da Densidade com o Teor de Umidade. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO ¾ Proctor Normal (ou AASHO Standard), consistindo em se compactar uma amostra dentro de um recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1.000 cm3, em 3 camadas sucessivas, sob a ação de 25 golpes de um soquete pesando 2,5 kg, caindo de 30,5 cm de altura. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO 28 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Comparação entre Ensaios de Compactação Dinâmicos – Por Impacto. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS Soquete Altura de Queda N° de Camada s Golpes por camadas Energia Kgf.cm/cm3 4,6pol 2,5kg 12 pol. 3 25 6,00 MOLDE TIPO φ H Proctor Normal (cilindro pequeno) 4pol. Observação cilindro pequeno e soquete pequeno Proctor Interm. (cilindro pequeno) 4pol. 4,6pol . 4,5kg 18 pol. 3 25 13,00 cilindro pequeno e soquete grande Proctor modificado (cilindro pequeno) 4pol. 4,6pol . 4,5kg 18 pol. 5 25 27,30 cilindro pequeno e soquete grande AASHTO normal (cilindro CBR) 6pol. 7 pol. 4,5kg 18 pol. 5 12 6,00 cilindro e soquete grandes; disco espaçador de 2,5pol. AASHTO Interm. (cilindro CBR) 6pol. 7 pol. 4,5kg 18 pol. 5 26 13,00 cilindro e soquete grandes; disco espaçador de 2,5pol. AASHTO modificado (cilindro CBR) 6pol. 7 pol. 4,5kg 18 pol. 5 55 27,40 cilindro e soquete grandes; disco espaçador de 2,5pol. OBSERVAÇÃO: 1pol. = 2,54mm; 1lb = 0,4545kgf EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Fatores que influem no processo de Compactação de Solos ™ ™ ™ ™ ™ Natureza do solo; Método de compactação; Energia específica; Teor de umidade; Maneira pela qual se varia a umidade durante o processo de compactação. 29 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Influência da Energia de Compactação em γs(max) e h(ot) EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Métodos de Compactação • Dinâmica (por impacto); • Estática; • Por pisoteamento / amassamento. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ FONTES DE ERROS NO ENSAIO ™ Alguns fatores podem provocar erros na obtenção da curva de compactação em laboratório como, por exemplo: ƒ Destorroamento incompleto do solo durante a preparação da amostra; ƒ Homogeneização deficiente da amostra após adição da água (absorção incompleta e desuniforme da água pelo solo); 30 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ FONTES DE ERROS NO ENSAIO ™ Reutilização do solo. Alguns solos são afetados pela recompactação, principalmente alguns solos argilosos ou solos com concreções ferruginosas lateríticas, que apresentam aumento do peso específico seco máximo e diminuição do teor de umidade ótima; EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ FONTES DE ERROS NO ENSAIO ™ Número insuficiente de pontos para definição adequada da curva de compactação; ™ Base inadequada para apoio do molde durante a compactação; ™ Determinação incorreta do volume interno do molde; EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ FONTES DE ERROS NO ENSAIO ™ Fatores humanos durante a compactação: Distribuição desuniforme dos golpes sobre a superfície da camada, não verticalização do soquete, variações na elevação do soquete, velocidade de aplicação dos golpes, não liberação total do soquete durante a queda. 31 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ FONTES DE ERROS NO ENSAIO ™ Variação excessiva na espessura de cada camada; ™ Determinação do teor de umidade através de amostra não representativa; ™ Calibração incorreta do soquete. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ CONTROLE DA COMPACTAÇÃO NO CAMPO ™tipo de solo ™espessura da camada ™entrosamento entre as camadas ™número de passadas ™tipo de equipamento ™umidade do solo ™grau de compactação alcançado. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Alguns cuidados devem ser tomados: – 1) A espessura da camada lançada não deve exceder a 30cm, sendo que a espessura da camada compactada deverá ser menor que 20cm; – 2) Deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o mais próximo possível da umidade ótima; – 3) Deve-se garantir a homogeneização do solo a ser lançado, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. 32 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Na prática, o procedimento usual de controle da compactação é o seguinte: • coletam-se amostras de solo da área de empréstimo e efetua-se em laboratório o ensaio de compactação. Obtêm-se a curva de compactação e daí os valores de peso específico seco máximo e o teor de umidade ótimo do solo; EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Na prática, o procedimento usual de controle da compactação é o seguinte: • no campo, à proporção em que o aterro for sendo executado, deve-se verificar, para cada camada compactada, qual o teor de umidade empregado e compará-lo com a umidade ótima determinada em laboratório. Este valor deve atender a seguinte especificação: hcampo - 2% < hot < hcampo + 2%; EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Na prática, o procedimento usual de controle da compactação é o seguinte: • determina-se também o peso específico seco do solo no campo, comparando-o com o obtido no laboratório. Define-se então o grau de compactação do solo, dado pela razão entre os pesos específicos secos de campo e de laboratório (GC = gccampo / gcmax.)x100. Deve-se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. 33 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ O controle da compactação de solos, no campo, pode ser feito através de dois procedimentos: ƒ controle do teor de umidade, antes do inicio da compactação, de forma que o solo seja compactado na umidade ótima, com uma tolerância máxima especificada. Para esse controle, o método mais utilizado é do speedy pela sua simplicidade e acurácia; EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ O controle da compactação de solos, no campo, pode ser feito através de dois procedimentos: ƒ controle do peso específico aparente seco, após a compactação, através do Grau de Compactação definido como a relação entre o peso específico obtido no campo e o peso específico máximo seco obtido em laboratório. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Determinação do peso específico aparente “in situ” 34 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Determinação do peso específico aparente “in situ” EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Os métodos de compactação de campo são: ƒ ƒ ƒ ƒ Por amassamento; Por pressão; Por impacto; Por vibração; EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ EQUIPAMENTOS PARA COMPACTAÇÃO EM CAMPO ƒ Compactação por amassamento. Rolo pata-de-cabra ou pé-de-carneiro. 35 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS Rolo pé-de-carneiro EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Compactação por pressão, Rolos lisos e pneumáticos. ƒ A principal característica deste tipo de rolo é a pressão de enchimento dos pneus e a área de contato entre o pneu e a superfície a compactar. O efeito da pressão de enchimento do pneu e a carga por roda podem ser resumidas como se segue: EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ¾ Compactação por pressão, Rolos lisos e pneumáticos. – A área de contato e a pressão de contato são funções da carga por roda e da pressão de enchimento do pneu. Ambas afetam o estado da compactação; – Um aumento da carga por roda ou da pressão de enchimento dos pneus produz um aumento de densidade máxima de rolagem, com um correspondente decréscimo de umidade ótima; 36 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS o Compactação por pressão, Rolos lisos e pneumáticos. ƒ Para qualquer profundidade, um aumento de carga por roda ou da pressão de enchimento do pneu, produz um aumento na densidade. Observa-se, no entanto, que aumentando-se a pressão do pneu sem aumentar-se a carga por roda proporcionalmente, existe tendência a se produzirem grandes compactações na superfície. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS Compactação por pressão, Rolos lisos e pneumáticos. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS o Compactação por impacto. Sapo Mecânico. ƒ É mais empregado nas compactações de pequenas áreas, encontro de pontes, locais perto de meio-fio, etc. ƒ Recomenda-se este tipo de compactação para solos secos e soltos, de graduação graúda com pigmentos de rocha. 37 EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ƒ Compactação por impacto. Sapo Mecânico. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ƒ Compactação por vibração. Rolos vibratórios. ƒ Os rolos vibratórios são indicados para compactar solos granulares graúdos ou finos, podendo ter ou não alguma porcentagem de elementos coesivos. EXECUÇÃO DE PEQUENAS BARRAGENS ¾ COMPACTAÇÃO DOS SOLOS Compactação por vibração. Rolos vibratórios. 38