Transcript
Balneabilidade - a qualidade da água do mar
" "Estação de Tratamento de Água - ETA, que analisa a"
" "água produzida para consumo. "
" "Estação de Tratamento de Esgotos - ETE para as "
" "análises dos efluentes dos esgotos. "
" "Na ETE são realizadas também as análises da "
" "qualidade da água do mar para banhos e lazer, a "
" "chamada balneabilidade, e análises da qualidade "
" "das águas dos principais cursos d' águas naturais "
Monitoramento da balneabilidade da praia
Durante todo o ano, são realizadas análises de vários pontos ao longo da
praia. Estas análises seguem as diretrizes da Resolução do CONAMA (Conselho
Nacional de Meio Ambiente) de nº 274/2000, que trata da classificação das
águas quanto a sua balneabilidade, classificando-as em próprias ou
impróprias. Quanto menor o índice de coliformes, melhor será a
classificação do local para banho. A Portaria permite que os resultados
sejam analisados em função da presença de bactérias do grupo coliformes
fecais (termotolerantes) ou Escherichia Coli ou Enterococos.
Na temporada de verão, de dezembro até março, a análise microbiológica é
realizada semanalmente. Nos meses entre maio até novembro, a periodicidade
da análise é mensal.
Para facilitar a informação nas placas, a qualidade da água do mar é sempre
referida como Própria ou Imprópria.
Águas próprias e impróprias - entenda a classificação
As águas, sejam doces, salobras ou salinas, podem ser classificadas como:
PRÓPRIAS e IMPRÓPRIAS para banho (recreação de contato primário), sendo que
as PRÓPRIAS podem ser subdivididas em:
"["Excelente "
"p"Quando 80% ou mais de amostras, coletadas em um mesmo ponto, em"
"i"5 semanas consecutivas, apresentarem no máximo 200 bactérias "
"c"Escherichia Coli. "
"]" "
" "Muito Boa "
"["Quando 80% ou mais das amostras, coletadas em um mesmo ponto, "
"p"em 5 semanas consecutivas, apresentarem no máximo 400 bactérias"
"i"escherichia coli. "
"c" "
"]" "
" "Satisfatória "
"["Quando 80% ou mais das amostras, coletadas em um mesmo ponto, "
"p"em 5 semanas consecutivas, apresentarem no máximo 800 bactérias"
"i"escherichia coli. "
"c" "
"]" "
" "Imprópria "
"["Quando não se enquadra nas categorias acima ou o valor na "
"p"última amostragem for superior a 2.000 bactérias escherichia "
"i"coli. "
"c" "
"]" "
" "
" "
" "
"Potabilidade - a qualidade da água que se bebe "
"O que é potabilidade? "
"Água potável é como chamamos a água que pode ser consumida por "
"pessoas e animais sem riscos de adquirirem doenças por contaminação "
"da mesma. Ela pode ser oferecida à população urbana ou rural com ou "
"sem tratamento prévio, dependendo da origem do manancial. O "
"tratamento de água visa reduzir a concentração de poluentes até o "
"ponto em que não apresentem riscos para a saúde pública. "
"No Brasil, a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde define os "
"padrões de potabilidade da água com base nas exigências da OMS "
"(Organização Mundial de Saúde). "
"De acordo com a Portaria 518/2004, os padrões que determinam se uma "
"água é potável ou não são: "
" "
" "
"Tabela 1 - Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo"
"humano "
"Parâmetro "
"VMP(1) "
" "
"Água para consumo humano(2) "
" "
"Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) "
"Ausência em 100ml "
" "
"Água na saída do tratamento "
" "
"Coliformes totais "
"Ausência em 100ml "
" "
"Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede) "
" "
"Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) "
"Ausência em 100ml "
" "
"Coliformes totais "
"Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês: "
" "
" "
"Ausência em 100ml em 95% das amostras examinadas no mês "
" "
" "
"Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês: "
" "
" "
"Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo "
"em 100ml "
" "
" "
"Notas: VMP - Valor Máximo Permitido "
" "
" "
" "
" "
" "
"Tabela 2 - Padrão de aceitação para consumo humano "
"Parâmetro "
"Unidade "
"VMP "
" "
"Alumínio "
"mg/L "
"0,2 "
" "
"Amônia (como NH3) "
"mg/L "
"1,5 "
" "
"Cloreto "
"mg/L "
"250 "
" "
"Cor aparente "
"uH "
"15 "
" "
"Dureza "
"mg/L "
"500 "
" "
"Etilbenzeno "
"mg/L "
"0,2 "
" "
"Ferro "
"mg/L "
"0,3 "
" "
"Manganês "
"mg/L "
"0,1 "
" "
"Monoclorobenzeno "
"mg/L "
"0,12 "
" "
"Odor "
"- "
"Não objetável "
" "
"Gosto "
"- "
"Não objetável "
" "
"Sódio "
"mg/L "
"200 "
" "
"Sólidos dissolvidos totais "
"mg/L "
"1000 "
" "
"Sulfato "
"mg/L "
"250 "
" "
"Sulfeto de hidrogênio "
"mg/L "
"0,05 "
" "
"Surfactantes "
"mg/L "
"0,5 "
" "
"Tolueno "
"mg/L "
"0,17 "
" "
"Turbidez "
"UT(4) "
"5 "
" "
"Zinco "
"mg/L "
"5 "
" "
" "
" "
Portaria nº 518/2004
Foi publicada pelo Ministério da Saúde a nova portaria nº 518/2004 que
regula os padrões de potabilidade da água para o consumo humano.
Em função da escassez de água e conseqüente crescimento das formas
alternativas de abastecimento, a legislação incluiu procedimentos e
responsabilidades para que os padrões de potabilidade de água para o
consumo humano possam ser mantidos nestes sistemas.
Tal legislação define como sistemas alternativos de abastecimento de água:
"fontes, poços comunitários, distribuição por veículo transportador,
instalações condominiais horizontais e verticais".
Seja precavido! Saiba que tipo de água você está consumindo!
