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Aula 1 Lab. Bioq. Clinica - Coleta

coleta bioquimica clinica

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    December 2018
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1 I- Laboratório de Bioquímica Clínica II- Coleta de amostra III- Análises Bioquímicas IV- Interpretação dos Resultados 2 1- Introdução:  Bioquímica Clínica = Química Patológica e Química Clínica  Aquele ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos são aplicados p/ pesquisa de uma doença.  Os testes de bioquímico Clínica compreendem mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de um hospital. 2- Uso de Testes Bioquímicos: Objetivos dos testes bioquímico  Diagnóstico  Monitoramento do tratamento  Busca de uma doença  Avaliação do prognóstico a partir do momento que o diagnóstico tenha sido feito. Freqüentemente o laboratório de Bioquímica esta envolvido na pesquisa sobre a base bioquímica da doença e nos testes 3 clínicos de novos medicamentos. 3- Estrutura e funcionamento do laboratório clínico ATENDIMENTO AO CLIENTE SETOR DE COLETA ESTAÇÃO DE TRABALHO HEMATOLOGIA BIOQUÍMICA PARASITOLOGIA CITOLOGIA MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA 4  Para a interpretação dos resultados, devem ser incluindo no pedido todos os detalhes possíveis, de forma a auxiliar tanto a equipe do laboratório quanto ao clinico.  A identificação do paciente tem que está correta, e o pedido deve incluir algumas indicação sobre a patologia que esta sendo investigada.  As análises solicitadas devem estar indicadas claramente.  A maioria dos testes é feita no soro de sangue venoso ou na urina. urina 5 1- Preparo do paciente: FATORES INTERFERENTES Exercício físico: atividade metabólica Jejum Adulto: 08-12 horas Criança: 04-06 horas nunca deve ser maior que 14 horas Prolongado: glicose bilirrubina lipídeos(AG, glicerol) Exames sem jejum: Coleta: após 2 horas refeição K+ e triglicérides turbidez 6 1. Repouso: mínimo de 4h 2. Dieta: Certos alimentos (carne) Bebidas (chá, café, coca-cola) 3. Tabagismo: Cortisol, epinefrina, carboxihemoglobina, hemoglobina leucócitos. pela ação da nicotina, pode afetar diversos parâmetros: ↑ glicose, ↑epinefrina, ↑ GH, ↑ lipídios e ↑ hemácia. e 4. Efeitos fisiológicos de drogas : 1. In vivo: comprometimento alguns órgãos: fígado 2. In vitro: interação com metodologia analítica, podendo ser interferência química ou física. 3. a aplicação de injeções intramuscular pode levar o aumentos de algumas enzimas musculares Exemplos de medicamentos: anticoncepcionais orais, diuréticos, antiinflamatórios esteroidais, etc. 5. Estresse, ansiedade Adrenalina, Glicose, secreção insulina. 6. cafeí cafeína: Induz o aumento de glicemia (influenciada pela catecolamia), cortisol, ácidos graxos livres, excreção de suco gástrico e diurese. 7. Etanol: lactato ,AU, triglicérides e GGT a ingestão de álcool induz do aumento de glicose e triglicé triglicérides o álcool pode provocar danos hepáticos e induzir o aumento na circulação da gama-glutamil-transferase 7 Alterações de composição do soro quando a oclusão venosa é prolongada de 1 para 3 minutos Aumento % Diminuição % Proteínas totais 4,9 Potássio Ferro 6,7 Lipídeos totais 4,7 Colesterol 5,1 6,2 Aspartato aminotransferase 9,3 Bilirrubina 8,4 8 2- Coleta de Sangue a) Material de Coleta de Sangue Coleta com seringa Com anticoagulante Sem anticoagulante 9 Coletas à vácuo: cuo 10 b) Tubos para coleta de sangue Cor da tampa Anticoagulante Finalidade Utilidade Vermelha ausente soro Ca, P, urea, Colest. Roxa EDTA quelante Cálcio Hemato, HbA1 Cinza Oxalato/Fluoreto previne glicólise glicemia, lactato Verde heparina inibe trombina gasometria Azul citrato quelante cálcio Provas Coagulação (exemplos) 11 c) Coletas à vácuo: 12 d) Coleta de Sangue Arterial 13 e) Descarte de agulhas 14 3) Erros de coleta • • • • • • • Técnica de coleta de sangue Estase prolongada durante a punção venosa Amostra insuficiente Erros de cronometragens Recipientes incorretos para a amostra Local de coleta inadequado Armazenamento incorreto da amostra 15 4- Transporte de sangue Evitar agitação das amostras (hemólise) Proteger contra luz: bilirrubina, caroteno, vitamina C. Manter os tubos fechados. Utilizar conservantes químicos quando necessário: glicose (fluoreto), urina (ac. acético, ac. bórico). Verificar a temperatura ideal para armazenamento do material coletado durante o transporte, se precisa ser refrigerado ou congelado. Tempo (?). Separação soro ou plasma: 2 horas. 16 TRANSPORTE DE SANGUE 17 5- Separação de material biológico SANGUE CENTRIFUGAÇÃO 10min 1500 rpm   Soro Plasma (antic.) Sangue total (antic.) 18 Sem anticoag. soro ~ 30min plasma Com anticoag. anticoag. Sangue total 19 6- Soro e Plasma  o sangue integral é pouco utilizado para teste de química clínica.  normalmente são utilizados plasma e soro.  o soro é obtido a partir do sangue total coagulado (15 a 30 minutos).  já o plasma é obtido a partir do sangue total contendo anticoagulante.  quando necessitamos de sangue total ou de plasma, usamos anticoagulantes (EDTA, oxalatos, citrato, fluoreto e heparina). 20 7- Laudo e liberação dos resultados Identificação do laboratório, nome ; endereço; telefone; registros do laboratório clínico no CR; nome e registro no CR do responsável técnico do laboratório material;  Titulo do exame  Método utilizado;  VR Assinatura – CR Data Análise crítica dos resultados Resultados liberados pelo setor para sua digitação (informática) CONFERÊNCIA E LIBERAÇÃO DOS LAUDOS ou Assinatura manual Assinatura eletrônica ENCAMINHAR À RECEPÇÃO 21 Relatório do laboratório Pode haver um esforço considerável, e caro, para produzir algo que pode parecer apenas alguns números num pedaço de papel. É crucial compreender o que significam esses números para que se faça um diagnostico correto, ou se o tratamento do paciente deve ser alterado. VARIAÇÕES NOS RESULTADOS As medidas bioquímicas variam devido a duas razões: Variação Biológica  Variação Analítica I- Variação Biológica: FATORES BIOLÓGICOS que afetam a Interpretação dos Resultados. A discriminação entre resultados normais e anormais é afetada por vários fatores fisiológicos que devem ser levados em consideração ao se interpretar qualquer resultado. Eles incluem: 22  Sexo do Paciente: valores de referencia para alguns analisados, tais como Creatinina no soro, são diferentes para homem e mulher.  Idade do Paciente: pode haver faixas de referencia diferentes para neonatos, crianças, adultos e idosos.  Efeito de Dieta: A amostra pode não ser apropriada se for colhida quando o paciente estiver em jejum, ou após uma refeição.   Tempo em que foi colhida a amostra: Pode haver variações durante o dia e a noite. Estresse e Ansiedade: estes podem afetar o analisado de interesse. 23  Postura do paciente: a redistribuição de liquido pode afetar o resultado.  Efeito de exercícios: o exercício vigoroso pode liberar enzimas dos tecidos.  História Médica: a infecção e/ ou lesão de tecido pode afetar os valores bioquímicos, independentemente.  Gravidez: esta altera algumas faixas de referencia.  Ciclo Menstrual: As medidas de hormônios variam ao longo do ciclo menstrual.  Histórico de Medicação: os medicamentos ou drogas podem ter efeitos específicos nas concentrações plasmáticas de alguns analisados. 24 II- Variação Analítica    ETAPA PRÉ-ANALÍTICA ETAPA ANALÍTICA ETAPA PÓS-ANALÍTICA 1) ETAPA PRÉ-ANALÍTICA Identificação errada do paciente, colheita de amostra em hora errada e descuidos no manuseio da amostra. Orientação incorreta do paciente Paciente trocado Troca de amostra Anticoagulante errado Amostra hemolisada ou turva Demora na separação Armazenamento incorreto Outros 25 2) ETAPA ANALÍTICA Demora na realização do teste Materiais de má qualidade Vidraria e ponteiras sujas Pipetagem incorreta Troca de amostra Preparo e armazenamento incorreto dos reagentes Incubação incorreta Manutenção incorreta do aparelho fotométrico Uso errado do aparelho fotométrico Outros ERROS ANALÍ ANALÍTICOS 1- Erro Sistemá Sistemático: tico variação que pode influenciar resultados por serem consistentemente mais altos ou baixos que o valor real. Exemplo: reagentes deteriorados, erros mecânicos no instrumento, ou a peculiaridade na metodologia do trabalhador, assim como uma maneira de pipetagem. 2- Erro ao caso ou aleató aleatórios: rios a fonte não pode ser identificada. Exemplo: bolhas de ar nas mangueiras de reagente ou amostra, diferença de operação entre um trabalhador 26 e outro, certas características da amostra. 3) ETAPA PÓS-ANALÍTICA um resultado pode ser exato, mas pode ser transmitido ao registro de outro paciente por entrar com uma identificação numérica do paciente errada no computador. Cálculos incorretos Resultados fora da linearidade do método Fator ou curva de calibração incorretos Valores dos controles fora do limite estabelecido Resultados ilegíveis Transcrição errada 27