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Aula 03 - Tipos De Revestimento

CONTINUAÇÃO DE DETALHAMENTO DE REVESTIMENTO.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] aula 03 materiais de revestimentos para piso e parede CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES revestimento cerâmico Pensar que as incontáveis cerâmicas expostas em lojas e show rooms diferenciamse apenas pela aparência é um erro. Variações na matéria-prima geram resultados distintos na massa e no esmalte. Diferenças como a maior ou menor resistência à absorção de água, à abrasão, a substâncias químicas ou a manchas determinam a qualidade do revestimento e seu uso no projeto. Por sua praticidade, já que é fácil de limpar, não inflamável e antialérgico - não acumula pó nem favorece a cultura de ácaros e fungos, o revestimento cerâmico adapta-se muito bem ao clima de todo o Brasil. Mas para que suas características resistam ao tempo e ao uso é fundamental que sejam seguidas as recomendações de aplicação e utilização, selecionando o material adequado para cada ambiente e a correta disposição das peças. CLASSIFICAÇÃO DAS CERÂMICAS A denominação dos tipos de cerâmica está ligada à capacidade de absorção de água pelo material. Devido aos diferentes procedimentos de fabricação e aos diversos tipos de materiais aplicados nestes processos, o revestimento passa a reagir de maneira diferente à absorção de água pela impermeabilização das superfícies das peças. Tipo de cerâmica Porcelanato Grés Semigrés Semiporoso Poroso Absorção de água (%) 0,00 - 0,50 0,50 - 3,00 3,00 - 6,00 6,00 - 10,0 10,0 - 20,0 RESISTÊNCIA A ABRASÃO (PEI) Conhecida como PEI, essa é uma das medidas mais populares e que muitos acreditam determinar a qualidade da cerâmica. É um equívoco, já que este índice aponta a resistência a riscos e ao desgaste das placas cerâmicas, de superfície esmaltada. 16 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] PEI 0 1 2 3 4 5 Resistência Baixíssima Baixa Média Média alta Alta Altíssima Indicação Paredes em geral Banheiros (parede e piso) Banheiro, quarto, sala, hall (piso e parede) Cozinha, banheiro, quarto, sala, corredor e terraço (piso e parede) Todos os pisos (internos e externos) Todos os pisos (internos e externos) RESISTÊNCIA A SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Assim como a massa, a superfície esmaltada das cerâmicas tem níveis variados de tolerância a esses produtos. Algumas agüentam apenas produtos de limpeza domésticos. As que revestem piscinas, por sua vez, precisam suportar a ação do cloro. Em qualquer ambiente de uma a casa, no entanto, um índice médio pode ser suficiente. Sigla GA GB GC Resistência a produtos químicos domésticos e próprios para piscinas Elevada Média Baixa RESISTÊNCIA A MANCHAS Essa medida indica se a peça suportará a existência de cargas. Variável conforme o material e a espessura da placa, este índice é dado em Newtons por mm². Também é comum falar em carga de ruptura, que significa o peso suportado por uma placa com espessura maior ou igual a 7,5 mm. No revestimento do piso de locais de tráfego intenso, como garagens ou calçadas, por exemplo, é recomendável um tipo que tenha índice maior ou igual a 800 N. Tipo de cerâmica Porcelanato Grés Semigrés Semiporoso Poroso Resistência mecânica Maior ou igual a 35 N/mm² Maior ou igual a 30 N/mm² Maior ou igual a 22 N/mm² Maior ou igual a 18 N/mm² Maior ou igual a 15 N/mm² Carga de ruptura para pisos Maior ou igual a 1300 N Maior ou igual a 1100 N Maior ou igual a 1000 N Maior ou igual a 800 N Maior ou igual a 600 N COEFICIENTE DE ATRITO Classifica os pisos quanto ao escorregamento. Em locais de trânsito intenso, especialmente escadas, corredores e bordas de piscina, é importante que esse coeficiente seja bem alto. Às vezes, mesmo usando o revestimento adequado, o escorregão pode ser provocado pelo solado do sapato ou algum produto derramado no piso. Portanto, quanto mais rugosa a cerâmica, menos deslizante ela é. Como regra geral, os pisos devem ter um coeficiente maior ou igual a 0,4. Classe II III Coeficiente de atrito úmido Maior que 40 / menor que 75 Maior que 75 Indicação Antiderrapante: áreas externas planas Antiderrapante: áreas externas com aclive ou declive TAMANHOS E FORMAS Embora a maioria seja quadrada ou retangular, também podem ser encontrados modelos hexagonais, octogonais e na forma de losangos. Quanto aos tamanhos, variam bastante - desde pastilhas com cerca de 9 cm² (3 x 3 cm) até peças maiores que 2 m². As peças maiores proporcionam um visual mais harmonioso, onde os rejuntes entre elas são quase imperceptíveis. Estas ficam melhores em locais amplos dentro ou fora de casa, como salas, áreas de lazer, garagens ou quintais. Já as pequeninas se encaixam melhor em 17 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] espaços reduzidos e recortados, como banheiros e terraços. Independentemente do formato ou tamanho da peça, no entanto, pode-se recortá-la para formar desenhos ou mosaicos em pisos e paredes. Porém, ao optar por esse recurso, pense que ele personaliza o ambiente, mas também encarece a obra. PEÇAS DE ACABAMENTO 1. Peças base Peças utilizadas na extensão ou área do ambiente. 2. tozetos Pequenas peças quadradas que compõem diversos efeitos decorativos em pisos e paredes. São utilizadas juntas para compor desenhos com peças maiores e arremates. 3. Faixas Peças retangulares longilíneas, também conhecidas por listelo, filete ou festone, podem ser bem finas, contínuas, lisas ou estampadas. Estas podem separar ambientes, emoldurar pisos ou enfeitar as paredes da cozinha ou do banheiro. Há também as estruturadas com relevo, mais indicadas para arrematar revestimentos de meias- paredes (os rodameios). As arredondadas são ideais para proteger degraus, bancadas e bordas de piscina. Para o arremate de beiradas, as faixas chamadas universais têm a forma de seta ou ondulações que permitem o encaixe perfeito das extremidades. UTILIZAÇÃO ADEQUADA AO AMBIENTE Conheceremos os tipos adequados de cerâmicas aos vários ambientes de uma casa, de acordo com o uso, o visual e a funcionalidade. 1. Pisos Independente do ambiente, o revestimento do piso acaba sofrendo algum tipo de desgaste, mas em níveis diferentes. O piso de um corredor de passagem, por exemplo, deverá ser muito mais resistente do que o escolhido para o quarto. Uma exigência comum a todos os pisos, entretanto, é ser antiderrapante, com um coeficiente de atrito de no mínimo 0,4, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). É importante observar também a capacidade de absorção de água, que, por influenciar diretamente a resistência mecânica (capacidade de suportar cargas pesadas), não deve ultrapassar os 10%, mesmo em ambientes internos. 2. Paredes Em geral, são as superfícies mais amenas da edificação que permitem inclusive o uso de peças delicadas, aquelas com baixíssima resistência à abrasão (PEI) e alta absorção de água (até 20%), no caso de ambientes internos. Nas paredes, as peças ficam livres de agressões comuns aos revestimentos assentados no piso. Em se tratando de paredes externas, porém, é recomendável peças com absorção de água de no máximo 10%. E, se a 18 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] construção estiver numa região de temperaturas muito frias, é preferível que as cerâmicas tenham absorção de água inferior a 3%, ou seja, menos porosa. 3. Banheiro Este ambiente pede funcionalidade e limpeza. Deve-se preferir, então, as cerâmicas antiderrapantes e fáceis de limpar. Como as pessoas passam pouco tempo nesse ambiente, ele dispensa pisos muito resistentes - basta que as áreas secas ou molhadas tenham PEI igual ou maior que 2. No boxe, é importante que também seja antiderrapante e tenha rejuntes impermeáveis, de preferência epóxi, que não acumula sujeira. No geral, o revestimento ideal para o piso tem o tamanho maior ou igual ao da parede para manter a proporção. Há duas maneiras de assentá-lo, tanto no piso quanto na parede: coincidindo as linhas da cerâmica na parede ou no sentido diagonal. 4. Cozinha O piso desse ambiente precisa resistir ao impacto de objetos, como facas e panelas, e ser impermeável a manchas. o PEI deve ser maior ou igual a 3 e o índice de resistência a manchas ficar entre 4 e 5. No que diz respeito ao visual, deve-se dar preferência por pisos polidos ou esmaltados, nas cores branca e bege, pela reflexão da luz e pela limpeza do ambiente. O porcelanato, que não lasca e pede juntas estreitas (2 mm), é um dos preferidos. Mas é suscetível a manchas de café e vinho nesse caso, aconselha-se a remoção imediata. 5. Sala O revestimento da sala deve ser resistente e se harmonizar com a decoração. Neste ambiente os moradores costumam passar boa parte do tempo. O que leva a imaginar o entra-esai de pessoas e a quantidade de sujeira que os sapatos soltam pelo caminho. Portanto, nas salas de estar e de jantar, deve-se empregar um piso bem resistente, com PEI 3. Há inclusive a liberdade para utilizar formatos maiores como 40x60cm, 60x60cm ou mesmo 100x100cm para manter a proporção com o espaço. Os tapetes cerâmicos e as molduras são excelentes para separar visualmente esses ambientes. 6. Quarto É um espaço pouco exigente no que se refere à resistência do piso. Assim, podem ser explorados acabamentos acetinados ou foscos, texturas diferentes e cores mais suaves e aconchegantes. Revestimentos de cor e tamanho homogêneos, com placas perto de 40 x 40 cm, são 19 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] apropriados porque permitem uma ousadia maior na futura decoração. 7. Escada e corredor Áreas de grande circulação de pessoas, como corredores e escadas, exigem pisos antiderrapantes e super-resistentes. Os preferidos são aqueles de superfície mais rugosa, com relevo ou sulcos decorativos. Assim, o revestimento dessas áreas de passagem deve ser antideslizante, com coeficiente de atrito igual ou maior que 4. A resistência também é importante por causa da alta circulação, com PEI sempre acima de 3. 8. Garagem, quintal, terraço e calçada Para suportar o peso dos carros e ficar imune às freqüentes manchas de óleo e graxa, o revestimento das garagens precisa ter no mínimo 7,5 mm de espessura e atingir o nível 5 em resistência. Já os pisos antiderrapantes, com alto coeficiente de atrito, absorção de água de até 6% e PEI 5, são os melhores para quintais, terraços e calçadas. Por serem as mais expostas a sujeira e manchas, a manutenção será mais fácil se você forem usados revestimentos de cores mais escuras ou com nuances de tons neutros. 9. Piscina O revestimento em volta da piscina deve ser resistente, antiderrapante (coeficiente de atrito igual ou superior a 0,4) e não acumular a temperatura do sol por muito tempo. Em geral, as cerâmicas destinadas a esse uso têm absorção de água de até 20%. Já a parte interna da piscina pede placas resistentes a cloro, fáceis de limpar e que suportem pelo menos 400 N de carga (devido ao peso da água). As pastilhas cerâmicas, muito usadas, têm superfície brilhante e se assemelham aos azulejos. Fabricadas nos tamanhos 5 x 5 cm ou 10 x 10 cm, estão disponíveis em um gama enorme de cores, o que amplia a possibilidade de combinar tons e criar desenhos decorativos. As bordas merecem atenção especial, pois exigem peças arredondadas no acabamento do piso externo, para evitar acidentes. 1- Lajotas e cantos com bordas arredondadas e canaleta de escoamento. 2- Com 0,52 de coeficiente de atrito, as placas de cerâmica branca criam uma bonita trama no piso. 3- Apesar da superfície lisa, estas plaquetas e faixas cerâmicas têm um alto índice antiderrapante (0,66). 4- Revestimento com placas de cerâmica vermelha tem uma superfície lisa fácil de limpar. RESUMO 1. Parede Externa Resistência a manchas 4 ou 5 (manchas removidas com facilidade) Absorção de água de 0 a 10% (do porcelanato ao semiporoso) Resistência química Elevada (GA) ou média (GB) Resistência mecânica e carga de ruptura Não é necessária Resistência a abrasão Não é necessária Coeficiente de atrito Não é necessário 20 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 2. Parede Interna Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 20% (do porcelanato ao poroso) Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura Não é necessária Resistência a abrasão Não é necessária Coeficiente de atrito Não é necessário 3. Piso em geral Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 10% Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura O índice menor (em ambientes de pouco tráfego) Resistência a abrasão 3 (cozinha), 1 (banheiro), 3 (sala), 2 (quarto), 4 (quintal e terraço), 5 (escada, corredor e rampa) Coeficiente de atrito Igual ao superior a 0,4 (quintal, banheiro, sala, escada, corredor, rampa e cozinha) 4. Piso de garagem e calçada Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 6% (do pocelanato ao semigrés) Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura Superior a 800 N Resistência a abrasão Igual ao superior a 4 Coeficiente de atrito 0,4 5. Piscina Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 20%. Nas regiões frias, de 0 a 3% Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura Superior a 400 N Resistência a abrasão Não é necessária Coeficiente de atrito 0,4 (áreas que circundam a piscina) 21 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] porcelanato O porcelanato é um tipo de revestimento com matéria-prima e processo de fabricação que resulta em um produto de muito mais qualidade e durabilidade do que a cerâmica convencional. A massa, constituída de argila feldspato (elementos de sódio, potássio ou cálcio presente em rochas) e corantes, tem baixíssima absorção de água e sofre o processo de monoqueima, isto é, passa pelo forno apenas uma vez a uma temperatura que pode chegar a 1.250°C, fora ser submetida a altas pressões de compactação. A diferença básica entre a cerâmica e o porcelanato é a absorção de água. Enquanto o produto tradicional apresenta absorção menor que 6%, os porcelanatos absorvem menos que 0,5%. Por isso, o porcelanato tem alta resistência mecânica à abrasão, ao gelo e à química. Ele pode ser assentado com juntas mínimas, o que promove um acabamento menos rebuscado e facilita a aplicação, além de ser muito fácil de limpar. A tecnologia de fabricação também permite a variedade de acabamentos, possibilitando a reprodução das belezas das pedras naturais, cimentados, madeira ou mármore. Conferindo os mais diferentes aspectos aos ambientes pela versatilidade do material, sempre com a qualidade e durabilidade do porcelanato. Todas essas qualidades, porém, interferem no preço final que tem uma média maior do que a da cerâmica. No mercado podem ser encontradas três versões: esmaltada, polida e natural, nos mais variados formatos e cores. 1- Eliane Linha Woodstone Modelo Safari - 44x89cm 2- Portinari Linha Cristal Modelo Polido - 60x120cm 3- Eliane Linha WE4 Modelo Paradiso Bone - 50x50cm 4- Gyotoku Linha Croma Modelo Noce Polido - 60x60cm 5- Incepa Linha Argos Modelo Antracita - 45x45cm 6- Eliane Linha Woodstone Modelo Quartz - 44x89cm 7- Portinari Linha Estellar Modelo Travertino Venato NAT 44x44cm 8- Portobello Linha Galeria D´art Modelo Ticiano Grijo polido 60x60cm 22 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 9- Gyotoku Linha Legno Modelo Ébano - 30x60cm 10- Eliane Linha WE4 Modelo Porcelanato - 60x60cm 11- Gyotoku Linha Croma Modelo Beige Polido - 60x60cm 12- Portinari Linha Tecno Modelo Cotton Marrom - 45x90cm 13- Portobello Linha Pedra da Gávea Modelo Gávea Sepia 30x30cm 14- Gyotoku Linha Croma Modelo Mont Blanc Polido 60x60cm 15- Incepa Linha Argos Modelo Bege - 45x45cm 16- Gyotoku Linha Legno Modelo Plus Marfim - 30x60cm 17- Portinari Linha Estellar Modelo Red Polido - 60x120cm 18- Gyotoku Linha Croma Modelo Platino Polido - 60x60cm 19- Portobello Linha Jerusalem Modelo Jerusalem Bone 45x45cm 20- Portobello Linha Jerusalem Modelo Jerusalem Bone 18x30cm 23 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 21- Incepa Linha Argos Modelo Titani - 45x45cm 22- Eliane Linha Vivaldi Mod. Vivaldi Bianco - 45x45cm 23- Portinari Linha Rústico Mod. Roma Be Bold 45x45cm 24- Gyotoku Linha Legno Modelo Plus Cedro - 30x60cm 25- Gyotoku Linha Legno Modelo Mogno - 30x60cm 26- Portinari Linha Tecno Mod. Linho Cinza Ret 45x90cm 27- Gyotoku Linha Croma Mod. Mont Blanc City 60x60cm 28- Portinari Linha Pietra Modelo Onix NAT - 60x60cm 29- Eliane Linha Vivaldi Mod. Vivaldi Marfim - 45x45cm 30- Eliane Linha WE4 Modelo Bianco Polido - 60x60cm 31- Portobello Linha Vision Modelo Vision Paper - 45x45cm 32- Portinari Linha Tecno Mod.Loft DGR RET 30x60cm APLICAÇÃO O porcelanato pode ser aplicado no piso, na parede, em fachadas, inclusive, sobre um piso de cerâmica já existente para quem procura uma obra mais rápida, enfim, em qualquer ambiente da casa ou do escritório. Porém, cada aplicação deve considerar as características superficiais do porcelanato, como o acabamento. Para áreas externas e úmidas é importante tomar algumas precauções, pois a versão polida é escorregadia. Em espaços de grande circulação, como ambientes comerciais ou hall de prédios e hospitais, o porcelanato em sua versão natural, não polida, dura muito mais do que a cerâmica, mais fácil de limpar e traz uma ótima relação custo-benefício. Depois de assentado, a garantia de anos de durabilidade do porcelanato também depende da manutenção do piso. O ambiente deve ser mantido sempre limpo e sem manchas por muito tempo. Durante a limpeza é importante evitar o uso de detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, bem como escovas e produtos concentrados de amoníaco que atacam o esmalte das peças e seu rejuntamento. Os fabricantes possuem itens especiais para seus produtos, tanto para a limpeza pós-obra como para a diária, mas água e sabão neutro são as indicações dos especialistas para a limpeza simples. 24 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] CUIDADOS NA APLICAÇÃO E MANUTENÇÃO Para que o porcelanato mantenha suas características, os cuidados no assentamento e na manutenção do produto são as garantias de que o revestimento manterá sua beleza e resistência. Para a aplicação, devemos: 1. Obedecer ao tempo de cura do contrapiso/emboço (em média 28 dias). É o tempo que precisamos esperar para o contrapiso ficar pronto e poder ser aplicado o revestimento; 2. Não molhar o porcelanato, por sua baixíssima absorção de água; 3. Utilizar juntas de 2mm no caso de peças retificadas e de 5mm ou 1% do tamanho da peça, no caso de peças não-retificadas; 4. Utilizar somente argamassa de assentamento industrializada. Verificar se tem efetiva adição de resinas orgânicas (argamassa colante tipo AC-3), conforme a norma NBR 14081. Para porcelanato em fachadas, o recomendado é a tipo AC-3E; 5. Usar rejunte epóxi industrializado. 6. Verificar se existe adição efetiva de resinas orgânicas, específicas para o uso em porcelanato; 7. Para formatos acima de 30x30cm, utilizar a técnica de dupla colagem; 8. Proteger peças recém aplicadas com papelão do tráfego abrasivo de obra; 9. Rejuntar 72 horas após o assentamento; 10. Não utilizar ácido para a limpeza do revestimento. 33- Portobello Linha Essencial Cimento Mod.Cimento Preto 45x45cm 34- Gyotoku Linha Legno Modelo Marfim - 30x60cm 35- Gyotoku Linha Croma Modelo Mont Blanc Zeus 60x60cm 36- Gyotoku Linha Legno Modelo Bianco - 30x60cm 37- Portinari Linha Rústico Modelo Canyon Wh - 45x45cm 38- Gyotoku Linha Croma Modelo Mont Blanc Natural 60x60cm 25 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] pedras Fazer uso das rochas na construção é uma arte chamada cantaria. Milenar, a técnica estendeu seu alcance ao Brasil através da influência portuguesa, especialmente na região rural. Mesmo comum na indústria da construção na nossa região, já que a mão de obra está familiarizada com o material, é preciso saber orientar a execução. As pedras podem compor alvenarias ou serem utilizadas apenas como revestimento. No primeiro caso, elas passam a ter uma função estrutural e demandam muito mais material. Embora sejam unânimes ao preferir as rochas como elemento estrutural e não como revestimento, os arquitetos concordam que a segunda opção é a mais prática na obra, ainda que também dê trabalho na execução. ALGUMAS PEDRAS BRASILEIRAS Entre as pedras usadas como revestimento, os quartzitos – grupo de variedades tipicamente brasileiras, como madeira, goiás e são tomé – oferecem bom conforto térmico, admitem vários cortes, têm fácil manutenção (podem ficar ao natural ou receber resina hidrofugante) e, se precisarem de restauro, um simples polimento os deixa novos. Moledo Rachão de granito Miracena Pedra-madeira Pedra Goiás Pedra Ferro São Tomé Calcária Ardósia Pedra Sabão Granito rústico Quartzito 26 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] FORMAS DE APLICAÇÃO Os vários tipos de pedras podem sofrer cortes diferentes e serem aplicadas formando também desenhos distintos, em paredes e pisos como veremos a seguir. A principal diferença no que diz respeito às pedras, é a possibilidade de não ser utilizado rejunte, fazendo a chamada “junta seca”. No piso a pedra exige necessariamente o rejunte, mas nas paredes a junta seca cria um efeito que destaca ainda mais o material. Para que o resultado seja perfeito, o processo começa com a escolha das pedras, pois o material precisa ser bem cortado e selecionado. A parede precisa ser preparada com o acabamento em massa de cimento e areia fina, na proporção de um para três, nivelada e desempenada. Em seguida a alvenaria recebe argamassa especial para fixação das pedras. Por fim, as peças vão sendo encaixadas para compor o mosaico. Nesta etapa, o instalador deve colocar as pedras bem juntas e ficar atento para evitar desníveis, se não for a intenção realizá-los. 1. Geométrico Pedras cortadas em quadrados ou retângulos e agrupadas em desenhos geométricos ou tipo amarração, aplicados em pisos ou paredes. Com a possibilidade da junta seca ou rejunte aparente. Geométrico irregular com rejunte aparente. Geométrico irregular com junta seca e relevo (diferentes alturas) Geométrico iregular com rejunte aparente. Geométrico regular tipo amarração com junta seca. 27 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 2. Irregular Recortes irregulares com pedras justapostas, lembrando uma irregularidade natural das pedras. Geralmente o rejunte usado neste arranjo é aparente mas a junta seca também pode ser usada. 3. Mosaico português Pedras cortadas de forma cúbica justapostas formando desenhos orgânicos, flexíveis. Técnica milenar empregada em calçadas pelo mundo inteiro, utiliza vários tipos de pedra. Comumente o arranjo também é chamado de pedra portuguesa, mas o mosaico pode ser feito com vários tipos de pedra. Também neste caso, o rejunte pode ser aparente ou inexistir. Mosaico de pedra calcária Mosaico de pedra granítica (quartzito) 28 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 4. Filetada ou Canjiquinha São filetes de pedra instalados em camadas, umas sobre as outras, e podem ser aplicados de duas formas: deixando à mostra o lado bruto ou o lado semipolido. A fixação das peças é feita com argamassa específica direto na parede, utilizando-se juntas secas. 29 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 30 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 31 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] pastilhas São peças de pequenas dimensões agrupadas em placas, utilizadas como detalhes, faixas ou mesmo revestimentos inteiros, em pisos e paredes. A maioria dos modelos é resistente e impermeável, fatores de peso na escolha de um revestimento. Versáteis, são encontradas em diversas cores, materiais, acabamentos e formatos, podem ser de vidro, aço, resina, coco, bambu e até mesmo mármore. A maioria dos especialistas garante que as de vidro são as mais adequadas para o uso em projetos de cozinha, por serem mais resistentes, higiênicas, de rápida aplicação e fácil manutenção. Acima de qualquer modismo, elas sempre fizeram parte dos projetos residenciais e nunca deixarão de ser atuais. Pastilhas que trabalham com diferentes formas e cores e permitem que os projetos tornem-se personalizados e artísticos, valorizando o ambiente e criando uma atmosfera totalmente moderna. 32 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 33 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 34 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] 35 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] madeira - laminados A estrutura do laminado consiste em uma régua de madeira processada, que é impregnada de resina e depois fundida com papel decorativo - que imita a aparência e a textura da madeira. TIPOS No mercado, eles são divididos em dois modelos: Alta Pressão (Formica®) e Baixa Pressão - também chamado de Alta Resistência. Apesar do nome, ambos são produzidos sob pressão e temperatura elevadas. As diferenças residem no processo industrial e na instalação. O chamado AP é exposto a uma pressão um pouco maior, é mais fino (cerca de 2 mm) e colado diretamente no contrapiso. Já o BP tem espessura maior (entre 7 e 9 mm) e suas peças são coladas e encaixadas umas nas outras, sem serem fixadas na base cimentada. Por essa razão, também são conhecidos como flutuantes, o peso das réguas já é suficiente para deixá-las estáveis. MANUTENÇÃO Os laminados também são resistentes a riscos e manchas e não provocam alergias. A manutenção é simples: não devem ser utilizados produtos abrasivos, cera ou qualquer outra substância à base de silicone. Para a limpeza, use vassoura com cerdas macias e pano úmido bem torcido. Versátil, o material também pode ser utilizado para revestir paredes. 36 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] taco Menores que os assoalhos tradicionais, os tacos de madeira maciça dão amplitude aos ambientes e são opções ecológicas. Os pisos são produzidos com refilos de madeira e têm espessura menor, o que evita o desperdício de matéria- -prima. Além disso, por serem fabricados com sobras da madeira, são um pouco mais baratos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Com aproximadamente 2 cm de espessura, os tacos são colados um a um, direto no contrapiso, e podem ou não apresentar o encaixe macho-e-fêmea. Após a fixação, a madeira deve descansar de 15 a 20 dias e depois receber acabamento em verniz. Podem ser encontrados nos mais diversos tipos de madeira - como perobinha, cumaru, grápia e amêndola - e compor desenhos variados, de acordo com a aplicação. A limpeza - tanto do parquet como do taco - também deve ser feita apenas com vassoura de pelo macio e pano úmido bem torcido. assoalho Versáteis e de fácil manutenção, os assoalhos de madeira maciça podem durar até 60 anos e são boas opções para revestir áreas internas, como salas e quartos. O piso, no entanto, não combina com água e a instalação também não é recomendada em paredes, devido ao peso. Calcula-se a durabilidade de acordo com a quantidade de raspagens que se consegue aplicar no assoalho, a média é de três a quatro raspagens em um intervalo de 10 a 15 anos. Já a resistência varia de acordo com a madeira escolhida, as escuras - como ipê, cumaru e sucupira - são mais resistentes a intempéries e ao tráfego intenso do que as claras - como grápia, perobinha e tauari. A espessura do assoalho geralmente é de 2 cm e a largura varia em média de 10 a 20 cm, com os mais diversos comprimentos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO A montagem pode ser feita de duas formas: com as tábuas parafusadas diretamente no contrapiso - com ou sem o uso de barrotes (pequenas peças de madeira embutidas na base cimentada) - ou instaladas com cola e parafusadas no encaixe. Para ambos os casos, o contrapiso deve ser resistente, com no mínimo 3 cm de espessura, e estar livre de umidade. A manutenção é bem simples, requer apenas pano levemente umedecido. 37 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] DEMOLIÇÃO Uma opção sustentável e que vem ganhando espaço é o assoalho produzido com madeira de demolição. Antes de retornar ao mercado, o material passa por um longo tratamento, que envolve banhos de imersão com ácidos, lavagens e secagem em estufas. Nesses tipos de piso, recomenda-se o uso de ceras, vernizes e stains. deques Ideais para áreas externas, os deques exigem madeiras resistentes e cuidados especiais. Entre as matérias-primas possíveis estão o ipê, o cumaru e a itaúba. Apesar de mais caras, as madeiras autoclavadas (impregnadas com produtos inseticidas e fungicidas durante processos industriais) também são boas opções. A instalação é feita pela fixação das tábuas sobre barrotes. Devido à necessidade de escoamento da água, as réguas devem ser fixadas o mais próximo possível uma das outras, respeitando apenas a distância mínima de 2 mm, necessária para a dilatação do material. Para o acabamento, o produto mais indicado é o stain, que tem maior poder de penetração entre as fibras e não descasca sob o efeito do sol ou da chuva. 38 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] cimento queimado Bastante comum nas casas mais antigas do interior, o cimento queimado adquiriu um ar moderno e despojado, tornando-se uma alternativa prática e econômica para construções de estilos variados. Usando a criatividade, é possível compor novas combinações com materiais nobres, como pastilhas de vidro e de cerâmica ou ainda com madeira, lajota, ladrilho hidráulico e pedra portuguesa, para obter um efeito mais sofisticado. Uniformidade, possibilidade de um piso sem emendas, grande variedade de cores e baixo custo do material são algumas das vantagens. Entretanto, há possibilidade de trincas, caso a aplicação não seja bem executada. Em estilo rústico ou sofisticado, o importante é investir em alguns cuidados para conseguir um piso bem acabado, sem fissuras ou manchas. Para o bom resultado, é fundamental aliar um contrapiso bem executado, juntas de dilatação adequadas e contratação de mão de obra qualificada. O material é recomendável para áreas internas, pois em contato com a água, a superfície lisa se torna bastante escorregadia. Para áreas externas, recomenda-se o concreto desempenado com rugosidade, antiderrapante. Para manter o piso protegido, há algumas alternativas, como a aplicação de vernizes, ceras e hidrorrepelentes. A limpeza deve ser feita com pano úmido e sabão. Não devem ser usados produtos químicos para evitar a corrosão do material. Para evitar o aparecimento de trincas, o ideal é prever juntas de dilatação no máximo a cada metro, com juntas plásticas e metálicas para dilatação do material. 39 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] vidro Comumente usados na Europa, os vidros para revestir paredes ganharam a arquitetura e a decoração brasileiras. O efeito original e a praticidade abriram espaço para essa tendência e o mercado apresenta diversas opções de tamanhos de placas, cores, vidros lisos e com texturas, além dos laqueados, pintados a frio. O vidro impresso pintado ou espelhado para revestimento cria efeitos bem interessantes e, no caso de placas grandes, as juntas sutis dão a sensação de continuidade, um dos diferenciais do material, com menor possibilidade de riscos, além de permitir cortes e furação após o processo. O vidro pode revestir áreas internas, externas, secas e molhadas, dependendo de suas características. A umidade externa não é empecilho, pois o vidro é impermeável. O acabamento em vidro não absorve água e é bem resistente às intempéries e ao choque térmico, mantendo a beleza e a aparência de um produto sempre novo. Quando instalado na parede tem maior durabilidade, pois está menos sujeito a impactos. Desde que aplicado corretamente e observados os devidos cuidados com os impactos que podem rachar o material e os riscos causados por objetos, a durabilidade do produto é indefinida. TAMANHOS As placas de vidro são encontradas em diversos tamanhos, conforme a empresa fornecedora, variando desde pequenas peças de 0,40 x 0,10 m, 0,20 x 0,20 m e 0,18 x 0,10 m - para criar faixas decorativas -, até placas que chegam a 3,30 x 2 m. A espessura pode variar entre 6 e 12 mm, permitindo que a mistura de medidas crie uma parede com volumetria. Alguns fabricantes trabalham com dimensões sob encomenda. 40 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] INSTALAÇÃO Há duas possibilidades de instalação dos vidros nas paredes: é possível usar uma técnica de instalação como a das cerâmicas ou como a dos espelhos. 1. Com argamassa Nesse caso, é feita com aplicação de argamassa própria para vidro sobre a parede cimentada, nivelada e isenta de impurezas - algumas placas, ainda, possibilitam a aplicação sobre a alvenaria já pintada. Para evitar problemas futuros, nos dois casos, é preciso respeitar o tempo de cura, pois a umidade do concreto ou a tinta ainda úmida podem manchar os revestimentos. O rejunte mais indicado é o de argamassa antiácida, que evita o aparecimento de fungos, e em áreas molhadas a vedação deve ser feita com silicone ou selante próprio para vidros. Em ambientes secos, alguns modelos permitem ainda a instalação sem rejunte. Segundo Denise Justino, proprietária da D'glass, neste caso as peças devem assentadas bem próximas umas das outras. "A umidade não deteriora as peças, mas a área sem rejunte possibilita o aparecimento de mofo", alerta. 2. Perfuração Conforme o tipo de vidro, a instalação pode ser feita ainda como a de um espelho comum, com presilhas e botões ou por fixação química. Esse método funciona bem em paredes não porosas, já preparadas para esta finalidade - neste caso, deve-se manter uma distância mínima de 3 mm entre o vidro e a parede, para permitir a ventilação. 41 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] marmoglass Originário da China, trata-se de um material industrializado produzido com pó de mármores e vidro. É incrivelmente duro e resistente. Não risca. Sua superfície é fina e sua cor é uniforme, proporcionando um brilho intenso. A absorção de líquidos é praticamente nula. É resistente a corrosivos, alcalinos, ao calor, não mancha e é inalterável à ação do tempo. A sujeira fixada na superfície pode ser facilmente removida. Não há restrições quanto ao seu uso, inclusivo na substituição das pedras de mármore e granito. É possível utilizá-lo em ambientes internos assim como em externos, como revestimento e inclusive como pavimentação de locais de alto tráfego como hotéis, escritórios ou aeroportos. Um uso bastante comum para o Marmoglass é a aplicação em pisos de salas, cozinhas e banheiros. Possui também presença garantida na confecção de pias de cozinha e banheiros, balcões e bancadas, por ser uma pedra que possibilita uma limpeza simples e fácil além de possuir grande resistência ao calor. VANTAGENS 1. Resistente a abrasão; 2. Superfície e cor uniformes; 3. Brilho intenso; 4. Duro e com textura fina; 5. Excelente durabilidade ao tempo; 6. Absorção praticamente nula; 7. Resistente a ácidos e alcalinos; 8. Produzido nas mais diferentes medidas. TIPOS E CORES White Spoted White Bege Light Grey 42 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES Marmo Glass Mármore Granito Peso Específico - 50kg/M2 g/cm3 2,7 2,5 2,7 Carga de Compressão Mpa 400 220 295 Resistência a Carga kg / cm2 475 170 150 Dureza de Vickers kg / mm2 530 150 70 - 120 6,0 ~ 6,5 3~5 5,5 Tipo Prova / Material Unidade Escala de Mohs Absorção à água % 0,02 0,30 0,17 Percentual de Reflexo % 80 42 66 Resistência aos ácidos 1 % H2SO4 0,08 0,2 1,0 Resistência aos alcalinos 1 % N2OH 0,30 0,10 Coeficiente de expansão Térmica 0,05 25 - 100 C 52 BO - 260 C 30 50 - 150 C 30 x 10 -7/C 25 - 400 C 60 Radioatividade Não Tem Tem Resistência à água do mar mg / cm2 0,08 0,19 0,17 Resistência ao gelo 0,028 0,23 0,25 18 ~ 20 mm 10 ~ 40 mm 10 ~ 40 mm Espessura do material % 43 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] granito e mármore As rochas ornamentais e de revestimento, também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, abrangem os tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados através de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Seus principais campos de aplicação incluem tanto peças isoladas, como esculturas, tampos e pés de mesa, balcões, lápides e arte funerária em geral, quanto edificações, destacando-se, nesse caso, os revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas, soleiras, etc. Do ponto de vista comercial, as rochas ornamentais e de revestimento são basicamente subdivididas em granitos e mármores. Como granitos, enquadram-se, genericamente, as rochas silicáticas, enquanto os mármores englobam, lato sensu, as rochas carbonáticas. PROPRIEDADES DESTACADAS PARA MÁRMORES E GRANITOS As propriedades físico-mecânicas de maior interesse para avaliação comparativa de mármores e granitos, que representam os dois principais grupos de rochas de ornamentação e revestimento, envolvem resistência ao desgaste abrasivo, resistência ao cisalhamento por compressão uniaxial, resistência à ruptura por tração na flexão e absorção d’água. A resistência ao desgaste abrasivo é normalmente proporcional à dureza na “escala de Mohs”, dos minerais constituintes das rochas. A calcita e dolomita, principais constituintes dos mármores, têm dureza 3 e 3,5-4, respectivamente. A dureza dos principais componentes dos granitos é sensivelmente superior, mencionando-se o quartzo (dureza 7), os feldspatos (6) e os minerais ferro-magnesianos (4 a 6). Observa-se assim que, como função da dureza dos minerais, os granitos são mais resistentes ao desgaste abrasivo e também a riscos (arranhões). Entre os granitos será tanto maior a resistência quanto maior a quantidade de quartzo; entre os mármores, tanto maior a resistência quanto maior o caráter dolomítico. É possível que as diferenças texturais e portanto o tipo de embricamento dos cristais, justifique inclusive os valores médios mais elevados das rochas silicáticas na resistência à compressão e flexão, novamente realçando sua superioridade físico-mecânica frente aos mármores. Em função das modernas técnicas de fixação de chapas em pisos e fachadas, com anteparos metálicos, destaca-se particularmente o diferencial representado pela flexão. Com respeito à absorção d’água, que traduz a porcentagem de espaços vazios intercomunicantes, ou seja, a porosidade efetiva dos materiais, os valores observados para as rochas silicáticas e silicosas são geralmente maiores que os das rochas carbonáticas. Os granitos e quartzitos, mesmo polidos e lustrados, estão assim mais sujeitos que os mármores ao manchamento por infiltração de líqüidos. As diferenças físico-mecânicas observadas entre mármores e granitos recomenda a discriminação de usos e ambientes de aplicação, não implicando contudo em técnicas ou procedimentos distintos de fixação em revestimentos. NOÇÕES GERAIS DO BENEFICIAMENTO O beneficiamento de rochas ornamentais refere-se ao desdobramento de materiais brutos, extraídos nas pedreiras em forma de blocos ou, em alguns casos (quartzitos e ardósias). como placas. Os blocos, com dimensões normalmente variáveis de 5 m3 a 10 m3, são beneficiados sobretudo através da serragem (processo de corte) em chapas, por teares e talha-blocos, para posterior acabamento e esquadrejamento até sua dimensão final. 44 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Os teares são melhor utilizáveis para os blocos maiores, na produção de chapas com 2 cm e 3 cm de espessura. Os talha-blocos são indicados para blocos menores ou informes, antieconômicos nos teares, na produção de chapas e tiras com 1 cm de espessura ou peças com mais de 3 cm (espessores). A serragem nos teares é executada através de um quadro com fixação de lâminas de aço paralelas, que desenvolvem movimentos retilíneos, pendulares ou curvo-retilíneo-curvo sobre a carga. Nos talha-blocos a serragem é efetuada por discos diamantados, com diâmetros variados e capacidade convencional para cortes de até 1,20 m. DIFERENÇAS Antes de escolher entre o mármore ou granito, é preciso saber as características, aplicações e usos indicados para cada um. É possível diferenciar um tipo de mármore ou granito de outro pela sua cor e desenhos das nuances. No entanto, cada tipo possui características específicas: um mármore pode ser mais poroso que outro, por exemplo. O mármore é composto por um mineral e por calcita. Já o granito é formado por três minerais (a mica, feldspato e quartzo). Na prática, isso significa que o granito é bem mais duro, resistente e menos poroso do que o mármore, que risca com mais facilidade. No mercado, existem disponíveis mármores e granitos nacionais ou importados. Um dos fatores que influi na oferta e preço desses diversos tipos é sua raridade: quanto mais raro, mais caro. O Brasil possui muitas jazidas de granito e está entre os grandes exportadores de granito do mundo, mas sua produção de mármores ainda é pequena. Por isso, o produto importado também ocupa espaço no mercado brasileiro. O mármore deve ser utilizado preferencialmente em ambientes internos. Isto, porque o material sofre com a ação do tempo (possui sensibilidade à chuva ácida) e da poluição. O mármore é mais indicado que o granito para revestimento de paredes internas, porque é mais leve. Ambos são indicados para piso interno, no entanto é preciso o cuidado de impermeabilizar o contrapiso, no caso de aplicação em andar térreo. Além do mais, é recomendável utilizar cimento branco nos mais sensíveis, como granito claros e mármores, para não correr risco de alterar sua cor. Também deve ser evitada a utilização de mármore em áreas de tráfego intenso, pois se desgasta mais facilmente. Outro ambiente a ser evitado é a cozinha: por ser poroso, absorve gordura. Além do mais, não tendo resistência contra ácido, pode adquirir manchas e perda de brilho com produtos como vinagre, limão ou materiais de limpeza pesados. Neste caso, evite os mármores mais porosos, que correm o risco de manchar-se com a umidade, apesar da impermeabilização. Se ainda tiver dúvidas quanto às suas aplicações, lembre-se que o mármore é menos resistente à riscos, mais macio e poroso. O granito, mais pesado e mais resistente. Cuidados a serem tomados: Qualquer peça de mármore ou granito requer apenas pano úmido. Se necessitar utilizar detergente, escolha sempre o neutro incolor. Nunca utilize produtos como água sanitária ou produtos ácidos ou corrosivos. No caso do mármore, é preciso, ainda, tomar muito cuidado com líquidos: café, refrigerantes, produtos oleosos, etc. Como são porosos tendem a absorver líquidos. A dica é limpar o local imediatamente, utilizando apenas água e detergente neutro incolor. Tome cuidado, também, ao utilizar o granito polido: em pisos externos, torna-se escorregadio, porém, existem alternativas como o granito apicoado ou flameado que ficam antiderrapantes. Por outro lado, é uma excelente opção para a bancada da cozinha, por ser bastante higiênico. Outra diferença entre os materiais é o próprio visual: o granito é mais mesclado, enquanto a coloração do mármore é mais uniforme. 45 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] TRATAMENTOS 1. POLIDO - Liso e brilhante, feito a partir de lustração com lixas tanto em mármores como granitos. É escorregadio em contato com a água. 2. BRUTO - Sem nenhum tipo de acabamento, se apresenta com as características naturais. É serrado nas dimensões e espessuras usuais ou sob encomenda. 3. FLAMEJADO - É indicado somente para granitos com espessura igual ou superior a 2,5 cm. Feito a base de fogo, dá um aspecto rugoso e ondulado. Por isso, é indicado para áreas externas devido à propriedades antiderrapantes. 4. APICOADO - É indicado somente para granitos com espessura igual ou superior a 2,5 cm. Feito a partir de impactos, dá um aspecto poroso e uniforme às pedras. Por isso, é indicado para áreas externas devido à propriedades antiderrapantes. 5. JATEADO - Usado tanto em mármores e granitos, é feito a partir de jatos de areia, que dão aspecto opaco às pedras. Indicado para áreas externas. 6. LEVIGADO - Usado tanto em mármores como em granitos, trata-se de um acabamento semipolido, adequado a áreas internas e externas. GRANITOS Amarelo Capri Amarelo Florença Amarelo Icaraí Amarelo Ornamental Amarelo Vitória Arabesco 46 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Branco Dallas Branco Fortaleza Branco Itaúnas Branco Marfim Branco Minas Branco Paris Branco Siena Cinza Andorinha Cinza Corumbá Dourado Carioca Giallo Antico Icaraí Light 47 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Ocre Itabira Ornamental Soft Ouro Brasil Preto Indiano Preto São Gabriel Samoa Samoa Light Santa Cecília Santa Helena São Francisco Real Verde Ubatuba Verde Pérola 48 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] MÁRMORES 49 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] materiais diversos A princípio você tem certeza que se trata de madeira, mas um olhar mais atento revela que o revestimento cimentício, cerâmico ou vinílico reproduz com fidelidade o original. Muitos projetos surpreendem dessa maneira. Os acabamentos que imitam outros materiais são bastante utilizados e o mercado acompanha a tendência lançando novos produtos que ganham mais espaço. Normalmente estes revestimentos apresentam custos mais baixos em relação aos materiais originais, recomenda-se o uso nos casos em que o orçamento está mais enxuto ou quando o material verdadeiro não se adéqua aos espaços. Outro ponto importante são as características de determinados materiais. O mármore, por exemplo, é mais poroso do que a versão de porcelanato que imita esse material, portanto está mais sujeito a manchas. Por outro lado, o mármore original possibilita recortes de peças maiores, rodapés e degraus de escadas, tornando o uso do porcelanato mais limitado. A versão de materiais industrializados que imitam madeira ajuda a preservar esse recurso e ainda pode ser usada em áreas molhadas, sem correr o risco de estragar. Os pisos de PVC que imitam madeira, da Fademac, podem ser encontrados em mais de 10 versões como ipê, itaúba, paineira, ou com acabamentos rústicos como angico, figueira, canela e etc. Material: porcelanato que imita cimento queimado (Atlas Concorde) Características: revestimento da linha Cementi em tom esverdeado, disponível em peças de 60 x 60 cm, 30 x 60 cm e 45 x 45 cm. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas internas quanto externas. Manutenção: limpeza com água e sabão neutro. Produtos específi- cos para a limpeza de porcelanato podem ser usados a cada 15 dias. Material: porcelanato que imita fibra acetinada (Atlas Concorde) Características: disponível nas cores dourado, cinza e grafite em peças de 60 x 60 cm, 30 x 60 cm e 15 x 60 cm. O revestimento alia a fabricação a laser com a estética da decoração. Onde usar: piso e parede, em áreas internas. Manutenção: limpeza com água e sabão neutro. Produtos específi- cos para a limpeza de porcelanato podem ser usados a cada 15 dias 50 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: cerâmica que imita pedra (Atlas) Características: com aparência das pedras naturais, as peças da linha Chile apresentam relevos em diferentes tons que lembram as pedras esculpidas pela a ação do tempo. Disponível no formato 5 x 15 cm. Onde usar: parede, em áreas internas ou externas. Manutenção: limpeza com água e detergente neutro. Material: cimentício que imita terracota (Castelatto) Características: reproduz a textura e o tato da argila rusticamente moldada e queimada. Pode ser encontrado em peças de 100 x 100 cm e 75 x 75 cm, rodapés disponíveis nos tamanhos 100 x 20 cm e 75 x 20 cm. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas externas quanto internas. Manutenção: em áreas externas pode ser feita com lavadora de alta pressão (jato leque); em áreas internas utilizar detergente neutro ou alcalino e cera líquida comum. Material: cimentício que imita pedra natural (Castelatto) Características: revestimento com propriedade antiderrapante devido às irregularidades de sua superfície. Disponível nas cores branca, cinza, sépia, areia, canela e grafite, nos tamanhos 100 x 100 cm, 75 x 75 cm, 100 x 50 cm, 75 x 50 cm, 50 x 50 cm, 40 x 40 cm e 10 x 10 cm. A linha conta também com acabamento, rodapés, soleiras, bordas retas e curvas em diversos tamanhos e formatos, grelhas e kit para duchas. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas externas quanto internas. Manutenção: em áreas externas pode ser feita com lavadora de alta pressão (jato leque); em áreas internas utilizar detergente neutro ou alcalino e cera líquida comum. 51 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: cimentício que imita metal oxidado (Castelatto) Características: a linha Oxyden reproduz com perfeição as características da oxidação dos metais, que através da ação do tempo ganham expressão única. Disponível em peças de 50 x 50 cm, 75 x 75 cm e 40 x 40 cm. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas externas quanto internas. Manutenção: em áreas externas pode ser feita com lavadora de alta pressão (jato leque); em áreas internas utilizar detergente neutro ou alcalino e cera líquida comum. Material: porcelanato que imita placas de metal com parafusos (Neostone) Características: revestimento esmaltado em peças de 45,7 x 45,7 cm, da linha Metal Line. Este material dá a exata impressão de metal para criar ambientes especiais e diferenciados. Onde usar: parede, em áreas internas Manutenção: é recomendável o uso de limpador para porcelanato. Material: cimentício que imita mármore italiano (Castelatto) Características: o revestimento reproduz com precisão a sofisticação e o relevo dos mármores mais nobres. Está disponível no mercado nas tonalidades branco e sépia, em peças de 100 x 100 cm, 75 x 75 cm e 150 x 20 cm, além de rodapé com friso. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas externas quanto internas. Manutenção: em áreas externas pode ser feita com lavadora de alta pressão (jato leque); em áreas internas utilizar detergente neutro ou alcalino e cera líquida comum 52 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: cimentício que imita madeira (Castelatto) Características: as peças da linha Madeyra Deck foram projetadas para executar pisos vazados e em balanço, oferecendo mais leveza aos ambientes. Disponível no formato 220 x 12 cm, nas cores canela, mogno e tabacco. Onde usar: piso, em área externa. Manutenção: a limpeza deve ser feita com detergente neutro ou alcalino diluído em água. Material: PVC que imita chapa de metal (Interfloor) Características: disponível nas cores Metal e Ferri, as chapas de 45,72 x 91,44 cm contam com textura especial e reproduzem chapas de metal com a vantagem de proporcionar isolamento térmico e absorção acústica. Podem ser instaladas sobre diversas superfícies. Onde usar: piso ou parede, em áreas internas. Manutenção: a limpeza pode ser feita com pano úmido e detergente multiuso. O revestimento também pode ser lavado, sem a necessidade de lavadora de alta pressão. Preço: R$ 105 o m². Material: cerâmica que imita madeira (Porto Ferreira) Características: com alta durabilidade e de fácil limpeza, o revestimento pode ser utilizado em ambientes molhados, como banheiros e cozinhas. Para garantir um piso reto, sem desnível e com junta de 2 mm, as peças (42 x 42 cm) são retificadas, as laterais são cortadas e o revestimento é nivelado. Onde usar: piso, em áreas internas e externas. Manutenção: água e detergente neutro. Preço: R$ 29,90 o m². 53 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: laminado que imita madeira (Kronotex) Características: Fabricado pela Alemã Kronotex, o laminado (1,845 x 18,8 cm), que reproduz os veios da madeira natural, possui alta resistência, propriedade antiderrapante e não risca. O sistema de colocação é através do encaixe das peças sem o uso de cola, permitindo que a área possa ser usada logo após a instalação. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas externas quanto internas. Manutenção: limpeza com pano seco Material: PVC que imita madeira (Interfloor) Características: disponível em réguas de 15,24 x 91,44 cm com acabamento liso. Como todo revestimento vinílico, é bastante resistente à umidade. A instalação é simples e o material pode ser aplicado sobre superfícies de madeira, cerâmica e pisos elevados, o que confere rapidez e agilidade no caso de reformas. Onde usar: piso ou parede, em áreas internas. Manutenção: a limpeza pode ser feita com pano úmido e detergente multiu so. O revestimento também pode ser lavado, sem a necessidade de lavadora de alta pressão Material: porcelanato que imita granito (Neostone) Características: em peças de 80 x 80 cm, o revestimento da linha High Gloss está disponível na cor caramelo. Ideal para paredes internas, fachadas cobertas, salas, corredores, dormitórios e cozinhas, não deve ser usado como piso em ambientes com alta umidade. Onde usar: Piso e parede, em áreas internas. Manutenção: limpeza apenas com pano úmido 54 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: laminado com aparência de metal oxidado (Parador) Características: importado da Alemanha, o revestimento Ferro Stone é fabricado com madeira ecológica e antialérgica. Com réguas largas (63,8 x 33 cm), bisotadas nos quatro lados, possui sistema de instalação que não utiliza cola e dispensa mão-de-obra especializada. A facilidade de remoção do piso possibilita que em caso de mudança o proprietário leve o revestimento e o reutilize. A empresa promete 15 anos de garantia em residências. Onde usar: piso e parede, em áreas internas. Manutenção: a limpeza deve ser feita com pano seco Material: cerâmica que imita pedra (Porto Ferreira) Características: em peças de 42 x 42 cm, a linha Pietra reproduz o aspecto de pedras naturais, inclusive com as irregularidades do material. Onde usar: piso, em áreas internas e externas. Manutenção: água e detergente neutro Material: cerâmica que imita pedra (Porto Ferreira) Características: a coleção esmeralda está disponível em peças quadradas de 42 cm. Onde usar: piso e parede, em áreas internas. Manutenção: água e detergente neutro. 55 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: PVC que imita madeira (Interfloor) Características: disponível nas cores Black e White, as réguas medem 15,24 x 91,44 cm e podem ser montadas de forma longitudinal, perpendicular ou quadriculada, além de permitir recortes para formar desenhos especiais, dependendo da paginação e das necessidades do projeto. Onde usar: piso ou parede, em áreas internas. Manutenção: a limpeza pode ser feita com pano úmido e detergente multiuso. O revestimento também pode ser lavado, sem a necessidade de lavadora de alta pressão Material: revestimento cimentício que imita madeira (Solarium) Características: disponível em réguas de 235 x 10 cm, pode ser encontrado nas cores branca, travertino, marfim, fendi, cinza, areia, gelo, terracota, tijolo, funghi, chocolate, graphite, musgo e concreto. Altamente resistente ao tempo e à umidade a linha Fast Deck é perfeita para deques, varandas e piscinas Onde usar: piso, em áreas externas. Manutenção: o produto exige proteção com impermeabilizante ou resina. A limpeza pode ser feita com água e detergente ou sabão neutro. Material: cimentício que imita couro (Solarium) Características: Disponível em 14 cores, as placas de 100 x 50 cm se assemelham ao couro em tiras, como o utilizado em tecidos e sapatos. O revestimento pode ser aplicado em garagens, pois sua resistência suporta o tráfego de carros. Onde usar: piso e parede, tanto em áreas externas quanto internas. Manutenção: o produto exige proteção com impermeabilizante ou resina. A limpeza pode ser feita com água e detergente ou sabão neutro. 56 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: [email protected] Material: cimentício que imita canjiquinha (Solarium) Características: disponível em diversas cores, as peças da linha Murale de 30 x 60 cm substituem com perfeição os revestimentos de parede tipo canjiquinha de pedra. Onde usar: paredes externas ou internas. Manutenção: o produto exige proteção com impermeabilizante ou resina. A limpeza pode ser feita com água e detergente ou sabão neutro. Material: PVC que imita madeira (Fademac) Características: Com 18,4 x 95 cm, o revestimento vinílico com acabamento liso está disponível nos padrões ipê, itaúba, marupá e paineira; no acabamento rústico pode ser encontrado nas opções angelim, angico, cabreúva, canela, figueira e tauari. Linha Ambienta. Onde usar: piso, em áreas internas. Manutenção: limpeza com detergente neutro e pano ou lavadora de alta pressão. 57