Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Arte E Arquitetura Barroca

Arte e Arquitetura

   EMBED


Share

Transcript

Arquitetura e Arte Barroca Bibliografia ARGAN, Giulio Carlo Argan. História da Arte Italiana. São Paulo. Cosac & Naify, 2003. ARGAN, Giulio Carlo Argan. Imagem e Persuasão. Ensaios sobre o Barroco . São Paulo. Cia. das Letras, 2004. BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. 2 ed. São Paulo. Martins Fontes, 1999. BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo. Perspectiva, 1999. BENEVOLO, Leonardo. Introdução à arquitetura. Lisboa. Edições 70, 1999. GIEDION, Siegfried. Espaço, Tempo e Arquitetura: O desenvolvimento de uma Nova Tradição. Martins Fontes, 2004. GOMBRICH, Arnold. História da Arte. Rio de Janeiro. LTC, 1999. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. V 1. 3 ed. São Paulo. Mestre Jou, 1982. JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo. Martins Fontes, 1993. NUTTGENS, Patrick. The story of architecture. 2 ed. Phaidon, 1997. Bartolomé Murillo : A imaculada conceição (Prado: óleo s/tela – 2,06x1,44m; 1660) Arquitetura e Arte Barroca Giotto – 1305 Ognissanti Madona ( Uffizi) Nossa Senhora entronizada com o menino (Têmpera sobre madeira, 81,5cm x 49 cm; Galeria Nacional de Arte; Washington, 1280) Bartolomé Murillo : A imaculada conceição (Prado: óleo s/tela – 2,06x1,44m; 1660) Rafael Madona di Campi (Têmpera s/madeira, 113 x 88 cm, 1506) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Na Itália, após o Concílio de Trento (1545-63), surge uma igreja revigorada pela definição de novas posturas pela Contra-reforma, que se volta para as massas e permite uma concepção mais emocional e universalmente compreensível. O barroco rompe, assim, com o intelectualismo classicista do Maneirismo. Apesar do desejo de influenciar um público tão vasto quanto possível, o espírito aristocrático da Igreja manifesta-se por toda a parte. A Cúria gostaria de criar uma arte do povo, para propagação da fé católica e ao mesmo tempo limitar o elemento popular à simplicidade de idéias e formas, evitando assim a simplicidade plebéia de expressão. Os sagrados personagens retratados têm que falar de fé tão insistentemente quanto possível, mas em nenhuma circunstância descer do seu pedestal. Roma vive seu esplendor, não só como residência papal, mas como capital da Cristandade católica. Os papas mandam erigir, não apenas novas igrejas, como também palácios, vilas e jardins. O catolicismo torna-se, cada vez mais, palaciano e o protestantismo, da classe média. Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Michelangelo Caravaggio – A Crucificação de São Pedro e a Conversão de São Paulo ( Sta. Maria del Popolo, Roma: 1601) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Michelangelo Caravaggio – Tomé o Incrédulo (1602; óleo sobre tela, 42 1/8 x 57 1/2; Neues Palais, Potsdam )) Vejamos o seu quadro de São Tomé: os três apóstolos, de olhos pregados em Jesus, um deles enfiando um dedo na ferida em Sua ilharga, têm um aspecto nada convencional. Pode-se convir que uma tal pintura poderia impressionar pessoas devotas como desrespeitosa e mesmo ultrajante. Estavam todas habituadas a ver os apóstolos como figuras dignas, envoltas em belos mantos; no quadro de Caravaggio, eles pareciam trabalhadores comuns, seus rostos eram curtidos pelo tempo e as testas enrugadas. Mas, teria replicado o pintor, eles eram velhos trabalhadores, gente comum - e quanto ao gesto indelicado de Tomé, o Incrédulo, a Bíblia é muito explícita a esse respeito. Disse-lhe Jesus: "Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente" (S. João XX, 27). O "naturalismo" de Caravaggio, ou seja, a sua intenção de copiar fielmente a natureza, quer a considerasse feia ou bela, talvez fosse mais devoto do que a ênfase de Carracci sobre a beleza. Caravaggio : Tomé, o incrédulo (Sanssouci: óleo s/tela – 1,07x1,46m; 1602) A luz não faz o corpo parecer gracioso e macio; é áspera e quase ofuscante no contraste com as sombras profundas. Faz toda a estranha cena destacar-se com uma honestidade intransigente que poucos de seus contemporâneos souberam apreciar, mas que iria ter um efeito decisivo sobre artistas subseqüentes. Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Michelangelo Caravaggio – Tomé o Incrédulo (1602; óleo sobre tela, 42 1/8 x 57 1/2; Neues Palais, Potsdam )) Caravaggio : Tomé, o incrédulo (Sanssouci: óleo s/tela – 1,07x1,46m; 1602) Itália 2009 Roma ÁREA: 1.285 km² POPULAÇÃO: 2,5 milhões (2001) Roma espalha-se pelas margens rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino, Aventino, Campidoglio, Quirinale, Viminale, Esquilino e Celio. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada cerca de 753 a. C., (data convencionada) por Rômulo e Remo. No interior da cidade encontra-se o estado doVaticano, residência do Papa. É uma das cidades com maior importância na Histórioa mundial, sendo um dos símbolos da civilização europeia. Conserva inúmeras ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano, e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu na Itália. Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Giacomo della Porta – Il Gesú ( Roma: 1571 – 75) Giacomo della Porta – Il Gesù ( Roma: 1568) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Giacomo della Porta – Il Gesú ( Roma: 1571 – 75) "Barroco", realmente, significa absurdo ou grotesco, e era empregado por homens que insistiam em que as formas das construções clássicas jamais deveriam ser usadas ou combinadas senão da maneira adotada por gregos e romanos. Desprezar as severas normas da arquitetura antiga parecia, a esses críticos, uma deplorável falta de gosto - e daí terem apodado o estilo de barroco. Não é fácil avaliar corretamente tais distinções. Estamos acostumados demais a ver edifícios em nossas cidades que desafiam as regras da arquitetura clássica ou que as interpretam mal. Assim, tornamo-nos insensíveis a essas distinções, e as velhas controvérsias parecem muito distantes das questões de arquitetura que hoje nos interessam. Para nós, uma fachada de igreja como esta pode não parecer muito excitante, pois temos visto tantas imitações, boas e más, desse tipo de construção, que já nem voltamos a cabeça para as fitar; mas quando erigiram em Roma, em 1575, o primeiro edifício nesse estilo, sua construção tinha aspectos verdadeiramente revolucionários. Não se tratava apenas de mais uma igreja em Roma, onde são tantas. Era a igreja da recém-fundada Companhia de Jesus, uma Ordem na qual se depositavam grandes esperanças para combater a Reforma na Europa. Giacomo della Porta Il Gesù ( Roma: 1575) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Giacomo della Porta – Il Gesú ( Roma: 1571 – 75) O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Bernini - Praça de São Pedro (Roma 1568) Gian Lorenzo Bernini Praça de São Pedro/Colunata ( Roma: 1568) Sob o governo de Urbano VIII, Roma torna-se o centro cultural e artístico da Europa. Bernini e Borromini são os mais importantes arquitetos (os 4 B´s da arquitetura italiana com Bruneleschi e Bramante). A praça de S. Pedro envolve projetos de Michelangelo (a cúpula, em 1547), fachada de Maderna (1606) e de Bernini (colunata, 1657). Itália 2009 Roma Basílica de São Pedro Itália 2009 Roma Basílica de São Pedro O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Bernini - Praça de São Pedro (Roma 1568) Gian Lorenzo Bernini Praça de São Pedro/Colunata ( Roma: 1568) O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Bernini - Praça de São Pedro (Roma 1568) Gian Lorenzo Bernini Praça de São Pedro/Colunata ( Roma: 1568) O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Bernini - Praça de São Pedro (Roma 1568) Gian Lorenzo Bernini Praça de São Pedro/Colunata ( Roma: 1568) O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Bernini - Praça de São Pedro (Roma 1568) Um dossel colossal (de quase dez andares de altura), feito de bronze e mármore, o baldaquino marca o local de sepultamento de São Pedro. Bernini planejou iluminá-lo com a luz dourada da Cátedra Petri, para elevar o impacto emocional. Gian Lorenzo Bernini Baldaquino / Basílica de São Pedro ( Roma: 1633) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Gian Lorenzo Bernini : O Êxtase de Sta. Tereza No século XVII, na Europa, surge um tipo de arte que assume grande variedade de formas e interpretações. Até há pouco tempo, o Barroco era compreendido, em parte, por sua definição etimológica: bizarro, grotesco. Na verdade, pode-se considerá-lo, não como uma ruptura com o classicismo da Renascença, mas como uma evolução, que passa pelo maneirismo e vai desaguar nos estilos rococó e romântico classicista. A arte Barroca se utiliza de elementos de ilusão, de aproximação dos personagens principais, linhas diagonais, claro-escuro... Certamente, trata-se de uma nova forma, mais popular e menos intelectualizada que a de seus antecessores, em que o papel da arte, como divulgadora de uma ideologia, de uma forma de pensar, se expande e multiplica seus objetivos. Sob o governo de Urbano VIII, Roma torna-se o centro cultural e artístico da Europa. Bernini e Borromini são os mais importantes arquitetos (os 4 B´s da arquitetura italiana com Bruneleschi e Bramante). Nas artes, o naturalismo de Caravaggio e o emocionalismo dos Carracci, representam as duas principais orientações. A expressão do Cristo no calvário, da piedade de Nossa Senhora, entre outros personagens sagrados, como temos até hoje, origina-se das pinturas e esculturas barrocas. Gian Lorenzo Bernini : O Êxtase de Sta. Tereza/ Capela Cornaro ( Roma: 1648) Itália 2009 Roma Bernini - Arte nas ruas Bernini Fontana de Trevi ( Roma: 1629) Itália 2009 Roma Bernini - Arte nas ruas Bernini Obelisco della Minerva (Piazza Santa Maria Sopra Miverva – 1666) Itália 2009 Roma Arte nas ruas Desconhecido O Pé de Mármore Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Gian Lorenzo Bernini : Piazza Navona Gian Lorenzo Bernini Piazza Navona ( Roma: 1653) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Gian Lorenzo Bernini : Piazza Navona A Piazza Navona transformou-se, do espaço rígido em que se transformara o circo Domiciano, em espaço vivo e agitado. Em 1651 foi inaugurada a Fontana dei Fiumi, de Bernini, no centro da praça, com o obelisco que Domiciano havia mandado construir no Egito. Em 1652 iniciaram-se as obras da igreja de Sto. Agnese. Gian Lorenzo Bernini Piazza Navona ( Roma: 1653) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Gian Lorenzo Bernini : Piazza Navona Gian Lorenzo Bernini Piazza Navona ( Roma: 1653) Itália 2009 Roma Bernini - Arte nas ruas Bernini Fontana dei Quattro Fiumi ( Piazza Navona – 1648) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane A igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, em Rome, foi construída entre 1638 e 1641. A fachada foi iniciada em 1665 e concluída em 1667, logo após a morte de Borromini. Na parte superior, sobre o pórtico, apresenta a estátua de São Carlos Borromeo, sob uma espécie de camafeu sustentado por figuras aladas. Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane ( Roma: 1641) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane Projetada como uma elipse expremida, a igreja exibe uma forte tensão que ajuda a criar a dramaticidade típica da arquitetura barroca. Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane ( Roma: 1641) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane No interior da igreja, nota-se uma relação ambígua entre as colunas – elas parecem pertencer a colunatas diferentes, enfatizando os efeitos da perspectiva. Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane ( Roma: 1641) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane Notam- se no claustro detalhes nãocanônicos, como o ábaco octogonal na parte superior e a balaustrada com elementos alternados. Borromini – San Carlo alle Quattro Fontane ( Roma: 1641) Itália 2009 Roma Arquitetura Cristã Barroca - Borromini Borromini San Carlo alle Quattro Fontane ( Roma: 1641) Borromini Santo Ivo della Sapienza ( Roma: 1642-1660) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – Santo Ivo della Sapienza A planta da igreja de Santo Ivo parte de 2 triângulos equiláteros (como a estrela de Davi), cujas interseções formam capelas côncavas e convexas alternadas. Esta forma é rebatida do piso ao teto até o vértice do domo. Borromini – Igreja de Santo Ivo della Sapienza ( Roma: 1642-1660) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – Santo Ivo della Sapienza A vista do interior da igreja mostra que os planos da parede prolongam-se diretamente da cornija para a cúpula sem pendentes ou outros elementos intermediários, como ocorria tradicionalmente. Borromini – Igreja de Santo Ivo della Sapienza ( Roma: 1642-1660) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – Santo Ivo della Sapienza Claustro e vista do domo da igreja Borromini – Igreja de Santo Ivo della Sapienza ( Roma: 1642-1660) Arquitetura e Arte Barroca A Europa católica, primeira metade do século XVII Borromini – Oratorio di S. Filippo Neri Planta e fachada adjacente à igreja de Sta. Maria de Vallicella Borromini – Oratorio di S. Filippo Neri ( Roma: 1637) O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Diego Velázquez – O Aguadeiro de Sevilha Embora não tivesse ainda estado na Itália, Velázquez ficara muito impressionado com as descobertas e o estilo de Caravaggio, que conhecia através da obra de imitadores. Absorvera o programa do "naturalismo", e devotou sua arte à observação desapaixonada da natureza, independentemente de convenções. A ilustração mostra um dos seus primeiros trabalhos, um velho aguadeiro nas ruas de Sevilha. É uma pintura de genre, do tipo que os holandeses tinham inventado para exibir sua habilidade, mas foi feita com toda a intensidade e penetração de "Tomé, o Incrédulo", de Caravaggio. O ancião com sua face cansada e cheia de rugas, a capa esfarrapada, a grande bilha de barro, a superfície vidrada do jarro de louça sobre o banco e o jogo de luz no copo transparente, tudo isso está pintado de um modo tão real que temos a impressão de poder tocar os objetos. Ninguém que se coloque defronte desse quadro se sente inclinado a perguntar se os objetos representados são belos ou feios, ou se a cena é importante ou trivial. Nem mesmo as cores são rigorosamente bonitas por si mesmas. Predominam os tons castanho, cinza e esverdeado. E, no entanto, o todo compõe uma tão rica e suave harmonia que a tela se toma inesquecível para quem quer que faça uma pausa diante dela. Diego Velázquez : O aguadeiro de Sevilha (Londres: óleo s/tela – 106,7x81cm; 1620) O Barroco A Europa católica, primeira metade do século XVII Diego Velázquez – As Meninas Vemos o próprio Velázquez trabalhando num quadro enorme, e, se observarmos com mais cuidado, também veremos o que ele está pintando. O espelho na parede do fundo reflete as figuras do Rei e da Rainha, que estão posando para o retrato. Portanto, vemos o mesmo que os monarcas: um grupo de pessoas que entrou no ateliê do pintor. Aí está a filha pequena do régio casal, a infanta Margarita, ladeada por duas damas de honra, uma delas servindo-lhe um lanche, enquanto a outra faz uma reverência ao casal real. Conhecemos os seus nomes, assim como sabemos também quem são os dois anões (a mulher feia e o rapaz que açula o cão) que a corte mantinha para divertir-se. Os austeros adultos ao fundo parecem zelar pela boa conduta dos visitantes. O que significa exatamente tudo isso? É possível que nunca o saibamos, mas eu gostaria de imaginar que Velázquez fixou um momento real de tempo muito antes da invenção da câmera fotográfica. Talvez a princesa tenha sido trazida à presença de seus régios pais a fim de aliviar o tédio da longa pose para o quadro, e o Rei ou a Rainha comentasse com Velázquez que ali estava um tema digno do seu pincel. As palavras proferidas pelo soberano são sempre tratadas como uma ordem, e, assim, é provável que devamos essa obra-prima a um desejo passageiro que somente Velázquez seria capaz de converter em realidade. Diego Velázquez : As meninas (Prado: Madri; óleo s/tela – 3,18x2,76cm; 1656) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Franz Hals: Banquete dos oficiais da Milícia St. George Company Frarnz Hals – Banquete dos oficiais da Milícia St. George Company (Óleo s/tela: 175X324cm; Haarlem : 1616) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Franz Hals: Peter van den Broke Comparado com retratos anteriores, parece quase uma fotografia. Temos a impressão de conhecer esse Pieter van den Broecke, um autêntico mercador-aventureiro do século XVII. Os retratos de Hals dão-nos a impressão de que o pintor "capta" seus modelos num momento característico, fixando-os para sempre na tela. É difícil imaginarmos como essas pinturas audaciosas e não-convencionais devem ter impressionado o público. A própria maneira como Hals manipula a tinta e o pincel sugere que ele registrou rapidamente uma impressão fugidia. Parece que testemunhamos seu ágil e rápido manuseio do pincel, através do qual faz surgir a imagem de um cabelo revolto ou de uma manga enrugada, com algumas pinceladas de tinta clara ou escura. É claro, a impressão que Hals nos dá, a de que viu o seu modelo num relance, num movimento e humor característicos, jamais seria obtida sem um esforço muito aprimorado. O que à primeira vista parece ser um enfoque displicente é, na realidade, um efeito cuidadosamente premeditado. Embora o retrato não seja simétrico, como eram quase sempre os retratos anteriores, tampouco lhe falta equilíbrio. Tal como outros mestres do período barroco, Hals sabia como obter essa impressão de equilíbrio sem parecer que estivesse obedecendo a uma regra. Frarnz Hals – Pieter van den Brocke ( Londres: 1633) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Willian van Haecht : A coleção de quadros de Cornelis van der Geest Willian van Haecht A coleção de quadros de Cornelis van der Geest ( Antuérpia: 1628) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Jan van Goyen: Moinho à beira de um rio Jan van Goyen – Moinho à beira de um rio (Óleo s/madeira 25,2x34cm; Londres: 1642) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Willen Kalf: Natureza Morta Willem Kalf – Natureza Morta (Londres: 1653) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Jan Davidz de Heem: Natureza Morta Jan Davidz de Heem – Natureza Morta (haia: 1642) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Rembrandt van Rijn: Autorretrato O maior pintor da Holanda, e um dos maiores que a arte conheceu até hoje, foi Rembrandt van Rijn (1606-69) O quadro mostra-nos o rosto de Rembrandt durante os seus últimos anos. Não era um belo rosto, e Rembrandt nunca tentou, supomos, esconder sua fealdade. Observou-se num espelho absolutamente sincero. E por causa dessa sinceridade depressa esquecemos as indagações sobre beleza ou finura. Temos, diante de nós, o rosto de um ser humano real. Não há qualquer sinal de pose, nenhum indício de vaidade, apenas o olhar penetrante de um pintor que examina atentamente as próprias feições, sempre disposto a aprender mais e mais sobre os segredos do rosto humano. Rembrandt van Rijn Autorretrato ( Haia: 1658) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Rembrandt van Rijn: A aula de anatomia do dr. Tulp Rembrandt van Rijn A aula de anatomia do dr. Tulp ( Haia: 1632) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Jan Vermeer: A leiteira Jan Vermeer van Delft (1632-75) foi um trabalhador lento e meticuloso. Não pintou muitos quadros em sua vida. E poucos representam uma cena importante. A maioria deles exibe figuras simples num aposento de uma casa tipicamente holandesa. Alguns não mostram mais do que uma figura solitária entregue a um afazer simples, como uma mulher despejando leite numa vasilha de barro. Com Vermeer, a pintura de genre perdeu o último vestígio de ilustração bem-humorada. Seus quadros são, na realidade, naturezas mortas incluindo seres humanos. É difícil explicar as razões que fazem de uma tela tão simples e despretensiosa uma das maiores obras-primas de todos os tempos. Mas os poucos que tiveram a sorte de ver o original não discordarão de mim de que se trata de algo que está muito próximo de um milagre. Uma de suas características milagrosas talvez possa ser descrita, embora dificilmente explicada. É o modo pelo qual Vermeer consegue a completa e laboriosa precisão na reprodução de texturas, cores e formas, sem que o quadro tenha jamais o aspecto de elaborado ou rude. Como um fotógrafo que deliberadamente suaviza os contrastes fortes de uma foto sem com isso anuviar as formas, Vermeer também suavizou os contornos e, não obstante, reteve o efeito de solidez e firmeza. É essa combinação estranha e ímpar de suavidade e precisão que torna tão inesquecíveis as suas melhores pinturas. Elas nos fazem ver a serena beleza de uma cena simples com novos olhos e nos dão uma idéia do que o artista sentiu ao observar a luz jorrando através da janela e realçando a cor de uma peça de pano. Jan Vermeer – A leiteira (Óleo s/ tela, 45,5x41cm; Amsterdam: 1660) O Barroco A Europa protestante, Holanda e Países Baixos Jan Vermeer: A moça com brinco de pérola Jan Vermeer – A moça com brinco de pérola (Óleo s/ tela, 45,5x41cm; Amsterdam: 1666) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris A vitória do absolutismo foi uma conseqüência do enfraquecimento da estrutura feudal e do desgaste das guerras religiosas. Sob Luiz XIV, instituiu-se a Monarquia Absolutista que agiu duramente sobre a nobreza, sempre pronta a conspirar contra a Coroa. A burguesia, que sempre prosperou em tempos de paz interna, apoiou entusiasticamente o novo regime. O enobrecimento de membros da classe média se dava agora mais indiscriminadamente do que nunca. As velhas famílias aristocratas, ou desapareceram parcialmente com a série de campanhas, guerras civis e revoluções, ou estão em parte arruinadas economicamente e incapazes de ganhar a vida. Para muitos, o único meio de existência era instalar-se na Corte. À medida que o exército regular se consolidava a importância da aristocracia como classe militar diminuía. O Absolutismo não aboliu de modo nenhum a estrutura de classes existente. A distância entre a aristocracia e o plebeu, entre a nobreza de nascimento e de privilégio são alargadas. As diferenças entre as categorias individuais da nobreza palaciana são obliteradas. Na corte, todos são cortesãos e, em relação ao Rei, todos igualmente sem importância. Paris - Vista geral (séc. XVII) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Nicolas Poussin : Ergo in Aradia Ego Nicolas Poussin : Ergo in Aradia Ego (Louvre, Paris: óleo s/tela – 0,85x1,21m; 1639) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Claude Lorrain: Paisagem com sacrifício a Apolo Claude Lorrain : Paisagem com sacrifício a Apolo (Cambridgeshire: óleo s/tela – 1,74x2,20m; 1663) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris: Intervenções urbanas O rei promove e segue com prazer os trabalhos de arquitetura, destinando para este fim somas sem precedentes. Em seu longo reinado (de 1661 a 1715), leva a cabo uma série de intervenções importantes em Paris e nos arredores, que se tomam o modelo obrigatório para todas as outras cortes européias. Em Paris, todavia, os meios do Rei Sol não são suficientes para transformar em larga escala o antigo povoado, e obtêm apenas: - a inserção de alguns episódios arquitetônicos limitados no tecido já construído: o novo arranjo do Louvre (para o qual é consultado também o velho Bemini; - a Place des Victoires; -a Place Vendôme; -o Palace des Invalides. - a formação de uma nova periferia, descontínua e misturada com o campo. De fato, as antigas fortificações são derrubadas, e em seu lugar é traçada uma coroa de avenidas arborizadas (os boulevards). Este contorno provisório encerra uma área de quase 1.200 hectares, mas o organismo urbano já está crescendo no território circunstante. Paris se toma uma cidade aberta; um sistema de zonas construídas e de zonas verdes, livremente articulado no campo. A população atinge cerca de 500.000 habitantes. O território ao redor da cidade, vazio e sem obstáculos, pode ser efetivamente transformado segundo os novos princípios de simetria e regularidade. De fato, o rei e os outros grandes personagens fixam sua morada no campo; Luís XIV abandona o Louvre e transporta a corte para sua nova residência de Versailles, que é progressivamente aumentada até tomar-se uma pequena capital artificial. O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris: Intervenções urbanas Place des Voges (1608) Os reis da França – que na Renascença residiam habitualmente nas cidades do Loire – se estabelecem em definitivo em Paris em 1528, quando Francisco I começa a reconstruir o velho castelo do Louvre na margem direita. No final do século, Henrique IV inicia um programa de obras públicas que não é mais composto de iniciativas pessoais e desconjuntadas, mas está inserido dentro de um balanço econômico regular, e depende de uma organização estável de funcionários e de repartições especializadas. O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris: Intervenções urbanas / Place des Voges Place des Voges (1608) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris: Intervenções urbanas / Place des Voges Place des Voges (1608) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris: Intervenções urbanas / Place des Voges Place des Voges (1608) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Le Brun – Vaux-le-Viconte A cultura barroca torna-se, cada vez mais, uma cultura palaciana. É a corte que dá a grande orientação para o estilo e fornece os princípios orientadores da arte. Além disso, o rei também domina a academia (Academie Royale de Peinture et de Sculpture). Em 1664, nomeia Colbert ministro das Belas Artes (surintendant de bâtiments); Le Brun, o primeiro Pintor do Rei (premier peintre du Roi); e Racine, seu historiador. Durante vinte anos, Le Brun foi o ditador da arte francesa e o verdadeiro criador do academismo, influenciando a pintura, a escultura, a decoração e a arquitetura. Em 1664, iniciaram-se na Academia as Conferénces , em que eram analisados, de forma dogmática, quadros, peças de escultura, etc. O resultado desse dogmatismo é a repetição de valores importados da Itália para consumo das classes superiores. A tensão entre a concepção dos círculos oficiais, eclesiásticos e palacianos, e o gosto dos artistas são típicos de todo o barroco. Este é um fenômeno que nos é familiar, pois perdura até a arte moderna. Le Brun Escultura em Vaux-le-Vicomte (1661) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Le Brun – Vaux-le-Viconte Esta cultura prepara os instrumentos para um controle mais rigoroso do ambiente natural e artificial, e de fato toma possíveis, depois da metade do século, grandes arranjos unitários em escala até então desconhecida. O primeiro destes é a residência de Vaux nos arredores de Paris, construiu de 1656 a 1660 para o riquíssimo superintendente das Finanças de Mazzarino, Fouquet. O jardim é projetado por Le Nôtre (1613-1700), a arquitetura por Le Vau (16121670), a decoração por Le Brun (1619-1690). Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Vaux-le-Vicomte (1661) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Le Brun – Vaux-le-Viconte O arranjo de Vaux não ocupa um lugar panorâmico, como as vilias italianas ou o Castelo de Saint-Germain; situa-se numa pequena depressão, entre os bosques do Vale do Sena, mas compreende todo o ambiente visível do edifício principal, e transforma-o num espetáculo arquitetônico unitário. O primeiro eixo de simetria sai do castelo e corre transversalmente ao vale, através de uma série de terraços, até uma fonte no declive oposto; o segundo é materializado por um canal retilíneo, que ocupa o fundo do vale, e é a transformação de um pequeno rio. Estes dois panoramas medem mais de um quilômetro, e o parque todo, da alameda de entrada até o leque das alamedas abertas no bosque, tem três quilômetros e meio de comprimento. Os edifícios vistos de longe se tomam cenários em claro-escuro, como as massas das árvores e os espelhos de água; mas quando nos movemos ao longo dos percursos estabelecidos adquirem gradativamente seu relevo volumétrico, e vistos de perto revelam a riqueza dos acabamentos e das decorações. Todos estes elementos - dos fundos paisagísticos aos mínimos detalhes decorativos - formam uma gradação contínua e ordenada; e para executá-la, é preciso ter uma ampla organização coletiva, com numerosos especialistas guiados por um pequeno número de coordenadores. Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Vaux-le-Vicomte (1661) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Le Brun – Vaux-le-Viconte Os "jardins à italiana" são espaços ligados à medida da casa, e as vistas arquitetônicas não são de comprimento maior que 200 ou 300 metros, mesmo quando olham para uma paisagem natural ilimitada. Ao contrário, este primeiro "jardim à francesa" é uma paisagem completa, simétrica e regular até a linha do horizonte. Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Vaux-le-Vicomte (1661) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Le Brun – Vaux-le-Viconte Na metade do século XVII, semelhante organização pode trabalhar em benefício de um particular como Fouquet; mas, a seguir, somente o governo real pode continuá-la e desenvolvê-la. Em 1661, Fouquet convida o rei e sua corte para a inauguração de Vaux, que compreende uma ceia cozinhada por Vatel, um balé escrito por Moliere e musicado por Lulli, um espetáculo de fogos de artifício. Três semanas depois, o imprudente proprietário é preso por ordem do rei, e sua equipe de artistas passa para o serviço de Luis XIV, inserindo-se na organização pública coordenada pelo novo superintendente, Colbert. Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Vaux-le-Vicomte (1661) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) Não foi somente a Igreja Romana que descobriu o poder da arte para impressionar e dominar pela emoção. Os reis e príncipes da Europa seiscentista estavam igualmente ansiosos por exibir seu poderio e assim aumentar a sua ascendência sobre a mente de seus súditos. Também eles queriam parecer criaturas de uma espécie diferente, guindadas por direito divino acima do homem comum. Isso se aplica de maneira especial ao mais poderoso governante da segunda metade do século XVII, Luís XIV da França, em cujo programa político a exibição e o esplendor da realeza foram deliberadamente usados. Não foi, sem dúvida, por acidente que Luís XIV chamou Bemini a Paris para ajudar no projeto de seu palácio. Esse projeto grandioso nunca se concretizou, mas um outro dos palácios de Luís XIV converteu-se no próprio símbolo do seu imenso poder. Foi o palácio de Versalhes, construído no período entre 1660 e 1680. Versalhes é tão gigantesco que nenhuma fotografia pode dar uma idéia adequada do seu aspecto. Há nada menos de 123 janelas que dão, em cada andar, para o parque. Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Palácio de Versalhes ( 1655 – 82) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Versalhes (1655–82) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) Versalhes é barroco mais por sua imensidão do que por seus detalhes decorativos. A intenção principal dos seus arquitetos foi agrupar os enormes volumes do edifício em alas nitidamente distintas, e dar a cada ala um aspecto de nobreza e grandiosidade. Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Versalhes (1655–82) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Palácio de Versalhes (1655–82) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Palácio de Versalhes (1655–82) Com uma simples combinação de formas renascentistas puras, dificilmente teriam conseguido quebrar a monotonia de uma fachada tão vasta; mas,.com a ajuda de estátuas, urnas e troféus, produziram uma certa dose de variedade. Portanto, em edifícios como esses é que melhor podemos apreciar a verdadeira função e finalidade das formas barrocas. Tivessem os arquitetos de Versalhes sido um pouco mais audaciosos do que foram, e usado meios menos ortodoxos de articulação e agrupamento no enorme edifício, é bem possível que o seu êxito fosse ainda maior. O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) O próprio parque, com suas avenidas de arbustos aparados, suas umas e estatuária e seus terraços e tanques, estende-se por muitos quilômetros de campo. Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Versalhes (1655–82) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Louis le Vau & Jules Harduin Mansart: Palácio de Versalhes (1655 – 82) Louis le Vau & Jules Hardouin-Mansart Palácio de Versalhes (1655–82) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Claude Perrault - Museu do Louvre O Palácio do Louvre foi a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais até o reinado de Luís XIV. A transformação do complexo de edifícios em museu iniciou em 1692, quando Luís XIV ordenou a criação de uma galeria de esculturas antigas na Sala das Cariátides. No mesmo ano, o palácio, então desabitado, tendo a corte se transferido para Versalhes, recebeu a Academia Francesa, e logo a Academia de Belas Letras e a Academia Real de Pintura e Escultura também ali se instalaram. Museu do Louvre Pátio externo e interno O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Gian Lorenzo Bernini – Proposta para o Palácio do Louvre Museu do Louvre – Propostas de Bernini O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Claude Perrault - Museu do Louvre Museu do Louvre – ClaudePerrault O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Claude Perrault - Museu do Louvre Museu do Louvre – Claude Perrault O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Ieoh Ming Pei - Pirâmide do Louvre Museu do Louvre – Ieoh Ming Pei O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Ieoh Ming Pei - Pirâmide do Louvre Pirâmide do Louvre - Ieoh Ming Pei (Paris, 1983 - 1989) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Ieoh Ming Pei - Pirâmide do Louvre Pirâmide do Louvre - Ieoh Ming Pei (Paris, 1983 - 1989) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Jules Hardouin-Mansart - Palais des Invalides Jules Hardouin-Mansart Palais des Invalides ( 1650) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Jules Hardouin-Mansart - Palais des Invalides Jules Hardouin-Mansart Palais des Invalides ( 1650) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Jules Hardouin-Mansart - Palais des Invalides Jules Hardouin-Mansart Palais des Invalides ( 1650) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Jules Hardouin-Mansart - Palais des Invalides Jules Hardouin-Mansart Palais des Invalides ( 1650) O Barroco A Europa protestante, França (séc. XVII) Paris O Barroco Brasil (séc. XVII) Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho): Igreja de São Francisco de Assis A Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto é, com certeza, a obra-prima de Antônio Francisco Lisboa e, possivelmente, a mais importante criação da arquitetura brasileira da época colonial. O projeto é inteiramente proporcionado segundo o número de ouro. Aleijadinho – Igreja de São Francisco de Assis ( Ouro Preto / Brasil: 1765) O Barroco Brasil (séc. XVII) Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho): Igreja de São Francisco de Assis A magnífica portada é coroada por medalhão que representa a Virgem. Ligado a este e em substituição ao óculo tradicional, um baixo-relevo figura a cena de São Francisco de Assis ao receber as Chagas de Cristo. Todo esse trabalho é obra do Aleijadinho e dele são igualmente os dois extraordinários púlpitos com baixos-relevos de pedrasabão, que se inserem nas aduelas do arco-cruzeiro e o retábulo e a decoração do barrete do teto da capela-mar. Aleijadinho – Igreja de São Francisco de Assis ( Ouro Preto / Brasil: 1765)