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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
FÁBRICA DE RAÇÃO - GRUPO MARQUES
Estagiária: Marribe Síria Cardena Orientadora: Profª Drª Adriana F. de Barros Mexia Supervisor Zootecnista : Fabrício Mundim do Carmo
INTRODUÇÃO A produção de ração animal no Brasil fecha 2010 com um aumento de 4% em relação a 2009, 61 milhões de toneladas e movimentou 25 bilhões de reais, e o setor deverá manter o ritmo de crescimento em 2011, segundo Zani; Os Maiores consumidores são: Aves; Suínos; Bovinos; Eqüídeos; Peixes;
Para alimentar um animal da melhor forma possível, deve-se estar familiarizados com os diferentes tipos de alimento, avaliar sua qualidade, suas vantagens e desvantagens, quais os nutrientes que convém, sua função,
e
o
aproveitamento
desses
nutrientes pelo animal (LEWIS, 1985).
Objetivo Geral
Acompanhar todos os processos decorrentes na fabricação de rações para diversas espécies animal.
A empresa :
GRUPO MARQUES S/A rodovia MT 175 - km 16 – Distrito Industrial Mirassol D´Oeste- MT
Fonte figuras: www.grupomarques.com.br
Fonte figuras: www.grupomarques.com.br
Os alimentos fabricados:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Recebimento de Matéria – prima (M.P.) No setor de recebimento de M.P. existem transportadores, elevadores e 3 silos de armazenamento; Onde se realiza a prélimpeza, limpeza e armazenamento (soja milho)
Fonte: M.S.C.
Processamento das Rações Programação : diária, semanal e mensal ; Fonte fotos : M.S.C.
Peneira com furos 2,50 e 3,18 mm. Ingredientes com granulometria inferior não sofrem moagem, são incorporados diretos à mistura.
Processamento das Rações Toda M.P. é pesada por um funcionário em balanças digitais eletrônicas. Cada integrante é pesado sozinho e a ração pronta é pesada novamente e ensacadas em sacos de 40 kg.
Fonte foto : Sippel,2010.
A mistura : Após a pesagem acontece a pré mistura em misturador Y (4 a 5 min.) de vitaminas, antibióticos e outras substâncias químicas; Em seguida ocorre à mistura em si, em misturador com rosca vertical para não ruminantes capacidade 2000 kg; E misturador horizontal para ruminante capacidade 1000 kg; Fonte : M.S.C.
Expedição As rações prontas são armazenadas em sc de 40 kg sobre estrados; livre de umidade e calor excessivo, identificado e com datas ou a granel em silo capacidade 24 mil Kg.
Fonte fotos : M.S.C.
Controle de qualidade Análises : Milho e soja ao chegarem amostras em vários pontos da carreta laboratório, onde são realizadas análises que classifica estes ingredientes, quanto à portaria 845 do M. A. P. A. umidade, impurezas, material estranho, fragmentos, grãos avariados, quebrados bons e carunchados,
são coletados e levados ao por um técnico : (2º normas da
grãos ardidos, brotados, chochos, queimados, partidos quebrados, amassados, grãos bons.
Fonte fotos : M.S.C.
Análise de acidez de gorduras: O teste da acidez é aplicável a qualquer gordura de origem animal ou vegetal utilizada para alimentação, representa à quantidade em gramas, de ácidos graxos livres (AGL) expressos em ácido oléico, existente em 100g de amostra.
Um valor elevado ( 3,0 g )indica início de rancidez, significando perda da qualidade (MULTIMIX, 2008).
Fonte fotos : M.S.C.
SUGESTÕES RECOMENDAÇÕES Adequar a frota de caminhões para entrega de produto final; Continuar á implantar ás B. P. Fs.; Manter estoque mínimo de M.P.; Ambiente próprio aos funcionários da Fábrica; Manter a treinados;
quantidade
mínima
de
funcionários
SUGESTÕES RECOMENDAÇÕES Ter um funcionário treinado e experiente para realizar a pesagem dos insumos; Realizar a manutenção das máquinas semanalmente; Cumprir o cronograma de limpeza dos silos e fábrica; Implantar um sistema de rastreabilidade total;
CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma fábrica deve ser bastante eficiente para obter maior lucratividade na comercialização dos produtos produzindo o máximo sem desperdícios de M.P., mão de obra e insumos; Deve ser competente no controle de qualidade dos ingredientes disponíveis para elaboração do produto final, garantindo qualidade da ração produzida e o máximo desempenho dos animais com ela alimentados; Fazer ração não é muito fácil, mas fazer bem é um pouco mais complicado.
LITERATURA CITADA •
BELAVER, C.; NONES, K. A importância da granulometria, da mistura e da peletização da ração avícola. Disponível em: http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_arquivos/palestras_t8l15r4z.pdf. Acesso em: 16 fev. 2010.
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BRITO,A.B.; A importância da classificação do milho na avicultura comercial. Informe teécnico empresarial. 2010. Disponível em: http://www.avisite.com.br/noticias/img/2010/informe_polinutri_20100714.pdf. Acesso em 15 de nov. de 2010.
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CUSTÓDIO, D.P., BRANDSTETTER, E.V., OLIVEIRA, I.P.; OLIVEIRA, L.C.; SANTOS, K.J.G.; MACHADO, O.F.; ARAUJO, A.A.; Ração: alimento animal perecível. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás, ISSN 1808-8597, v.1, n.2, p. 131 - 147 nov. 2005 http://www.fmb.edu.br/revista/edicoes/vol_1_num_2/racao.pdf. Acesso em: 15 fev. 2010.
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FERRAZ, A. Palestra sobre fábrica de ração. Disponível em http://www.ferrazmaquinas.com.br/palestra_fabrica_racao.htm. Acesso dia 07 de dezembro de 2010.
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INFATEC. Informativo da fatec . Equipamentos e processos na fábrica de ração. - ano 3, no.10 http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/equipa mentos-e-processos-na-fabrica-bdeb-bracaob,2130.aspx. Acesso em: 15 fev. 2010.
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LEWIS, L.D; Alimentação e cuidados do cavalo. 1ª Ed. Livraria Roca Ltda. 1985. 248 p. LIMA, G. J. M. M e N. K. Mistura de ração na granja exige cuidados. 2009. Disponível em: . Acesso em 21 de novembro de 2010
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MORAES, M. P. Fabricação de rações: qualidade de matérias-primas. Boletim Técnico – Amicil /AS. Goiânia, p. 10, 1997
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MULTIMIX. Manual de Metodologias Analíticas. 2008. Pag. 3 de 158
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ORTEGA, A. C. A indústria de rações: da especialização à integração vertical. NPCT.UNICAMP; CNPq. Campinas – SP, p. 3, 1988.
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RODRIGUES, R.. Regulamento técnico da soja 2004. Disponível em: http://www.apassul.com.br/indexphp?Menu=dec_mostra&acao=mostrar&chave= 58. Acesso em: 16 nov. 2010.
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SEFAG. Serviço de Fiscalização Agropecuária da Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul (SEFAG/SFA/MS). Alimentação-paraaves-e-suinos. 2009. Disponível em: http://aviculturabrasileira.com/PortalGessulli/WebSite/Noticias/alime, 20100512224225_L_829, 20081118090857_O_477. Aspx. Acesso em: 10 fev. 2010.
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GOMES, F.; Sindirações: aves e suínos puxam crescimento de 10% no 1º semestre. 2010 Disponível em:. www.sindiracoes.org.br. Acesso em: 16 nov. 2010..
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ZANNI, A., Indústrias de rações da América Latina selam união. Publicado ano 2007 http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo. Php?Id=23604. Acessado em: 20 de fevereiro de 2010.
Sempre devemos procurar melhorar e isto é o que deve ser buscado incansavelmente.
OBRIGADA !!!