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Apostila Petrobra...entos Jr Mecanica - Emprego Dos Sinais De Pontua??o

Apostila com todas as matérias para o Concurso da Petrobras para ser Engenheiro de Equipamentos Jr Mecanica

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Fazer uso competente da língua é a capacidade de ler e produzir adequadamente textos diversos, produzidos em situações diferentes e sobre diferentes temas. Pensar em texto é pensar em nossa vida diária. Sempre estamos envolvidos em leituras, escritas, observações e análise. Quantas decisões importantes não dependem, única e exclusivamente, de uma boa leitura ou redação de texto? O que é interpretar um texto? A palavra interpretar vem do latim interpretare e significa explicar, comentar ou aclarar o sentido dos signos ou símbolos. Tal vocábulo corresponde ao grego análysis, que tem o sentido de decompor um todo em suas partes, sem decompor o todo, para compreendê-lo melhor. Interpretar um texto é entendê-lo, penetrá-lo em sua essência, observar qual é a ideia principal, quais os argumentos que comprovam a ideia do autor, como o texto está escrito e outros detalhes. Não é tarefa fácil, pois vivemos em um mundo que não privilegia a compreensão profunda de nossa própria existência. Tentaremos, neste material, auxiliá-lo a fazer uma boa análise do texto em seu concurso para que você obtenha o sucesso esperado. Saber ler corretamente Quando se diz que um candidato deve saber ler, esta afirmação pode parecer banal, a não ser que esclareça melhor o sentido da expressão "saber ler". Ler adequadamente é mais do que ser capaz de decodificar as palavras ou combinações linearmente ordenadas em sentenças. O candidato deve aprender a "enxergar" todo o contexto denotativo e conotativo. É preciso compreender o assunto principal, suas causas e consequências, críticas, argumentações, polissemias, ambiguidades, ironias etc. Ler adequadamente é sempre resultado da consideração de dois tipos de fatores: os propriamente linguísticos e os contextuais ou situacionais, que podem ser de natureza bastante variada. Bom leitor, portanto, é aquele capaz de integrar estes dois tipos de fatores. CARACTERÍSTICAS DE UM TEXTO Unidade O principal atributo de um texto — para ser considerado como tal — é a unidade. A origem do termo "texto" está relacionada a "novelo", ou seja, um emaranhado de assuntos. Assim, todo o texto perpassa uma ideia maior desenvolvida em partes. Observe como isso se dá no texto a seguir. Destruir a natureza é a forma mais fácil de o homem se aniquilar da face da terra. Dizimando certas espécies de animais, por exemplo, interfere na cadeia alimentar, causando desequilíbrios que produzirão a extinção de seres essenciais à harmonia do planeta. Jogando diariamente toneladas de produtos químicos poluentes, o ser humano causa a destruição do meio ambiente. Perceba que o texto anterior está dividido em três períodos, cada um com uma ideia específica. No entanto, o tema principal é a destruição do meio ambiente. Aí está a nossa unidade. Geralmente, as bancas exigem do candidato, no concurso, algumas questões relacionadas a essa unidade. Clareza Clareza é a capacidade que o autor teve de construir um texto facilmente compreensível pelo leitor. Nem sempre o concurso proporcionará um trecho com clareza. Por isso, muita atenção. Geralmente, em provas para tribunais, o Cespe, por exemplo, exagera em textos complexos. Observe a prova a seguir: Para além das razões de método, pode-se aduzir à tolerância uma razão moral: o respeito à pessoa alheia. Também nesse caso, a tolerância não se baseia na renúncia à própria verdade, ou na indiferença a qualquer forma de verdade. Creio firmemente em minha verdade, mas penso que devo obedecer a um princípio moral absoluto: o respeito à pessoa alheia. As boas razões da tolerância não nos devem fazer esquecer que também a intolerância pode ter suas boas razões. Todos nós já nos vimos, cotidianamente, explodir em exclamações do tipo "é Apostilas Ideal intolerável que... ", "como podemos tolerar que... " etc. Nesse ponto, cabe esclarecer que o próprio termo "tolerância" tem dois significados, um positivo e outro negativo, e que, portanto, também tem dois significados, respectivamente, negativo e positivo, o termo oposto. Em sentido positivo, a tolerância se opõe à intolerância em sentido negativo; e vice-versa, ao sentido negativo de tolerância se contrapõe o sentido positivo de intolerância. Intolerância, em sentido positivo, é sinônimo de severidade, rigor, firmeza, qualidades que se incluem todas no âmbito das virtudes; tolerância em sentido negativo, ao contrário, é sinônimo de indulgência culposa, de condescendência com o mal, com o erro, por falta de princípios, por cegueira diante dos valores. É evidente que, quando fazemos o elogio da tolerância, reconhecendo nela um dos princípios fundamentais da vida livre e pacifica, pretendemos falar da tolerância em sentido positivo. Tolerância em sentido negativo se opõe a firmeza nos princípios, ou seja, à justa ou devida exclusão de tudo o que pode causar dano aos indivíduos ou à sociedade. Se as sociedades despóticas de todos os tempos e de nosso tempo sofrem de falta de tolerância em sentido positivo, as nossas sociedades democráticas e permissivas sofrem de excesso de tolerância em sentido negativo, de tolerância no sentido de deixar as coisas como estão, de não interferir, de não se escandalizar, nem se indignar com mais nada. Noberto Bobbio. A Era dos Direitos (com adaptações) A partir das ideias do texto, julgue os itens seguintes. 1. Tomados em sentido negativo, tolerância e seu antônimo podem ser considerados sinônimos para os quais não se apresentam "boas razões". 2. Se reconhecida como um dos princípios da vida livre e pacífica, a tolerância pode incluir severidade, rigor, firmeza. Tais atitudes, no entanto, combinam em muitas ditaduras no mundo contemporâneo com a intolerância das sociedades despóticas. 3. Tolerância em sentido positivo é conflitante com a coerência, pois implica indiferença a qualquer forma de verdade. 4. Em sentido positivo, intolerância opõe-se, por exemplo, a "cegueira diante dos valores". 5. Exclamações que evidenciam indignação diante de situações danosas à sociedade e aos indivíduos enquadram-se no conceito de intolerância em sentido positivo. Coerência Assuntos relacionados à coerência aparecem com muita frequência nos concursos. Muitos candidatos encontram dificuldade para responder às questões. Isso não ocorrerá com você. Vamos esclarecer com muitos detalhes para você não ter surpresas no momento do concurso. Coerência é a lógica e a organização da estrutura do texto. Ela envolve o texto como um todo de forma que o leitor o entenda. O primeiro aspecto a ser observado é em relação à organização. Observe o texto a seguir. A cidade do Rio de Janeiro já foi sede de três representações significativas do poder público: prefeitura municipal, governo estadual e governo federal. O governo estadual (...). A prefeitura municipal (...). O governo federal (..). (...) Apostilas Ideal INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - QUESTÕES DO CESPE (TRE-MT, Cespe - Técnico Judiciário - 2005) 01. A argumentação do texto acima permite inferir que a) a socióloga Rosely Coimbra participou de uma pesquisa de abrangência latino-americana. b) o cientista político Humberto Dantas coordenou um estudo sobre a cidadania brasileira. c) a representação política dos brasileiros se reduz à participação em assembléias de movimentos grevistas. d) o brasileiro vem substituindo a vocação filantrópica e paternalista do país pela espontaneidade. e) a realidade social do país muda pouco devido à pouca participação dos brasileiros nas causas pontuais. 02. No texto acima, a expressão "esse propósito" (l.1) refere-se a a) acordar de manhã todos os dias. Apostilas Ideal b) mudar o mundo. c) ter parceiros. d) mudar de vida. e) vivenciar o momento presente. (TRE-MA, Cespe - Técnico Judiciário - 2005) 03. A respeito das estruturas e dos sentidos do texto acima, assinale a opção correta. a) Para os gregos, o tempo finda-se com a era da opulência e do declínio dos homens. b) O termo "também" (l.8) pode ser deslocado para a posição imediatamente após a forma verbal "Causa" (l.7), sem prejuízo para as informações do texto e para a correção gramatical. c) Ao utilizar a expressão "Na nossa própria cultura" (l.12), o autor opõe a cultura brasileira à cultura romana. d) A noção de tempo, de acordo com os gregos antigos, comportava eras, que deram origem à noção moderna do tempo fragmentado em meses. e) Infere-se do texto que os romanos consideravam a fundação de Roma um fato muito relevante do curso de sua história. (TRE-GO, Cespe - Analista Judiciário - 2009) Apostilas Ideal 04. Julgue se as seguintes estruturas do texto explicitam uma relação textual de comparação. I. "causar mais confusão do que esclarecer" (l.5) II. "nem todo tipo de censura representa uma interferência" (l.6-7) III. "até considerada necessária" (l.9) IV. "tão odiosas quanto a censura política" (l.16-17) Estão certos apenas os itens a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. Apostilas Ideal 05. Assinale a opção correspondente à frase do texto que representa a síntese de suas ideias. a) “O conceito de verdade tem sido abordado e compreendido de diferentes formas por diversos pensadores e por diversas escolas filosóficas.” (l.1-3) b) “Os filósofos gregos começaram a buscar a verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência.” (l.3-5) c) “Assim, um elemento necessário à verdade era a ‘visão inteligível’; em outras palavras, o ato de revelar, o próprio desvelamento.” (l.8-10) d) “A formulação do problema do ‘critério de verdade’ ocupou os adeptos da gnosiologia” (l.15-17) 06. A respeito do texto, julgue os itens seguintes. I. Tanto para os gregos como para os lógicos, a verdade constituía uma reflexão, acessível aos sentidos, não ilusória sobre o mundo. II. Em latim, o conceito de verdade estava associado à experiência e dependia de verificação. Apostilas Ideal III. Para filósofos mais modernos, a verdade relaciona homem e mundo e varia nas diferentes épocas e discursos. Assinale a opção correta. a) Apenas o item I está certo. b) Apenas o item III está certo. c) Apenas os itens I e II estão certos. d) Apenas os itens II e III estão certos. 07. Assinale a opção incorreta a respeito da função textual das estruturas linguísticas do texto. a) No encadeamento dos argumentos do texto, a expressão “essa concepção” (l.5) remete à ideia anterior, de “verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência” (l.4-5). b) A expressão “em outras palavras” (l.9) tem a função de introduzir uma explicação ou um esclarecimento sobre como o conceito de ‘visão inteligível’ (l.9) deve ser compreendido. c) O desenvolvimento das ideias do texto mostra que a expressão “gnosiologia” (l.17) deve ser interpretada como sinônimo de ‘critério de verdade’ (l.16). d) Na organização da coesão textual, as duas ocorrências do vocábulo “mais” (l.28 e 29) associam as ideias das orações em que ocorrem às dos parágrafos anteriores, mas sua omissão não prejudicaria a correção ou a coerência textuais. 08. Depreende-se da argumentação do texto que a) a criação de um conhecimento pós-moderno apoia-se na utopia da ideologia e da prática consumista. b) tanto uma interpretação monopolizada quanto a falta de interpretação são prejudiciais à humanidade. c) tanto a ciência moderna quanto outras formas de racionalidade prejudicaram a luta contra os monopólios de interpretação. d) o fim dos monopólios de interpretação teve como uma de suas consequências o enfraquecimento da religião, do Estado, da família e dos partidos. Apostilas Ideal 09. No desenvolvimento das ideias do texto, introduz-se uma ideia de causa com o uso a) de “para” (l.5). b) de “como” (l.8). c) de “destruindo” (l.9). d) do sinal de dois-pontos depois de “ignorar” (l.14). (PC-RN, Cespe - Agente - 2009) Brinkmanship Em 1964, o cineasta Stanley Kubrick lançava o filme Dr. Strangelove. Nele, um oficial norteamericano ordena um bombardeio nuclear à União Soviética e comete suicídio em seguida, levando consigo o código para cancelar o bombardeio. O presidente norte-americano busca o governo soviético na esperança de convencê-lo de que o evento foi um acidente e, por isso, não deveria haver retaliação. É, então, informado de que os soviéticos implementaram uma arma de fim do mundo (uma rede de bombas nucleares subterrâneas), que funcionaria automaticamente quando o país fosse atacado ou quando alguém tentasse desacioná-la. O Dr. Strangelove, estrategista do presidente, aponta uma falha: se os soviéticos dispunham de tal arma, por que a guardavam em segredo? Por que não contar ao mundo? A resposta do inimigo: a máquina seria anunciada na reunião do partido na segunda-feira seguinte. Pode-se analisar a situação criada no filme sob a ótica da Teoria dos Jogos: uma bomba nuclear é lançada pelo país A ao país B. A política de B consiste em revidar qualquer ataque com todo o seu arsenal, o qual pode destruir a vida no planeta, caso o país seja atacado. O raciocínio que leva B a adotar tal política é bastante simples: até o país mais fraco do mundo está seguro se criar uma máquina de destruição do mundo, ou seja, ao ter sua sobrevivência seriamente ameaçada, o país destrói o mundo inteiro (ou, em seu modo menos drástico, apenas os invasores). Ao elevar os custos para o país invasor, o detentor dessa arma garante sua segurança. O problema é que de nada adianta um país possuir tal arma em segredo. Seus inimigos devem saber de sua existência e acreditar na sua disposição de usá-la. O poder da máquina do fim do mundo está mais na intimidação do que em seu uso. O conflito nuclear fornece um exemplo de uma das conclusões mais surpreendentes a que se chega com a Teoria dos Jogos. O economista Thomas Schelling percebeu que, apesar de o sucesso geralmente ser atribuído a maior inteligência, planejamento, racionalidade, entre outras características que retratam o vencedor como superior ao vencido, o que ocorre, muitas vezes, é justamente o oposto. Até mesmo o poder de um jogador, considerado, no senso comum, como uma vantagem, pode atuar contra seu detentor. Schelling denominou brinkmanship (de brink, extremo) a estratégia de deliberadamente levar uma situação às suas consequências extremas. Um exemplo usado por Schelling é o bem conhecido jogo do frango, que consiste em dois indivíduos acelerarem seus carros na direção um do outro em rota de colisão; o primeiro a virar o volante e sair da pista é o perdedor. Se ambos forem reto, os dois jogadores pagam o preço mais alto com sua vida. No caso de os dois desviarem, o jogo termina em empate. Se um desviar e o outro for reto, o primeiro será o frango, e o segundo, o vencedor. Schelling propôs que um participante desse jogo retire o volante de seu carro e o atire para fora, fazendo questão de mostrá-lo a todas as pessoas presentes. Ao outro jogador caberia a decisão de desistir ou causar uma catástrofe. Um jogador racional optaria pelo que lhe causasse menos perdas, sempre perdendo o jogo. Fabio Zugman.Teoria dos jogos. Internet: (com adaptações). 10. Com base no texto, assinale a opção correta. a) Infere-se da leitura do texto que os soviéticos estavam a ponto de disparar a “arma de fim do mundo”. b) As expressões o primeiro a virar o volante e sair da pista perde e quem virar o volante e sair da pista perde estabeleceriam a mesma regra descrita no penúltimo parágrafo do texto para determinar o resultado do jogo do frango. c) Conclui-se da leitura do texto que, em 1964, a capacidade nuclear da União Soviética era menor do que a norte-americana. Apostilas Ideal d) De acordo com a teoria de Schelling, a situação narrada no filme terminaria com a derrota soviética, se o governo daquele país se comportasse como um ser racional. e) Segundo o texto, um oficial norte-americano propôs o emprego da estratégia denominada brinkmanship para desmoralizar politicamente o governo da União Soviética. 11. Com base no texto, julgue os itens abaixo. I. Com base no período “Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília” (l.3335), conclui-se que o “falso informado” (l.33) em questão foi instado a emitir uma opinião sobre a política brasiliense. II. Não há elementos no texto, para além daqueles apresentados pelo “Falso que interpreta” (l.36), que corroborem a ideia de que o socialismo avança na Europa. III. Segundo o que defende o “Falso que interpreta” (l.36), se o uso de gordura animal nos países do Mercado Comum Europeu diminui, o socialismo avança na Europa. IV. A palavra “insólita” (l.44) tem o sentido de normal ou comum. V. A pergunta expressa nas linhas 48 e 49 pressupõe que o narrador do texto acredita que toda a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. Apostilas Ideal 12. Assinale a opção que apresenta um título que melhor resume o tópico desenvolvido no texto. a) Como extrair do cotidiano um episódio surpreendente b) O óbvio nunca é óbvio c) O indivíduo são indivíduos d) Poesia não é inspiração e) A poesia surge do espanto (TCE-TO, Cespe - Técnico de Controle Externo - 2009) TEXTO I Não posso pagar o aluguel da casa. Dr. Gouveia aperta-me com bilhetes de cobrança. Bilhetes inúteis, mas Dr. Gouveia não compreende isso. Há também o homem da luz, o Moisés das prestações, uma promissória de quinhentos mil-réis, já reformulada. E coisas piores, muito piores. O artigo que me pediram se afasta do papel. É verdade que tenho o cigarro e tenho o álcool, mas, quando bebo demais ou fumo demais, a minha tristeza cresce. Tristeza e raiva. Ar, mar, ria, arma, ira. Passatempo estúpido. Dr. Gouveia é um monstro. Compôs, no quinto ano, duas colunas que publicou por dinheiro na seção livre de um jornal ordinário. Meteu esse trabalhinho num caixilho dourado e pregou-o na parede, por cima do bureau. Está cheio de erros e pastéis. Mas Dr. Gouveia não os sente. O espírito dele não tem ambições. Dr. Gouveia só se ocupa com o temporal: a renda das propriedades e o cobre que o tesouro lhe pinga. Não consigo escrever. Dinheiro e propriedades, que me dão sempre desejos violentos de mortandade e outras destruições, as duas colunas mal impressas, caixilho, Dr. Gouveia, Moisés, homem da luz, negociantes, políticos, diretor e secretário, tudo se move na minha cabeça, como um bando de vermes em cima de uma coisa amarela, gorda e mole que é, reparando-se bem, a cara balofa de Julião Tavares muito aumentada. Essas sombras se arrastam com lentidão viscosa, misturando-se, formando um novelo confuso. Afinal tudo desaparece. E, inteiramente vazio, fico tempo sem fim ocupado em riscar as palavras e os desenhos. Engrosso as linhas, suprimo as curvas, até que deixo no papel alguns borrões compridos, umas tarjas muito pretas. Graciliano Ramos. Angústia. 32.ª ed. São Paulo: Record, 1986, p. 8-9 (com adaptações). Apostilas Ideal 13. Assinale a opção correta com relação às ideias do texto. a) O texto descreve a situação de pobreza e tristeza na qual o narrador se encontra por dever dinheiro ao Dr. Gouveia e ao Moisés. b) Infere-se do texto que Dr. Gouveia, Moisés e Julião Tavares são, na verdade, personagens de um livro que está sendo escrito pelo narrador. c) O narrador do texto considera que beber e fumar é um entretenimento estúpido que aumenta sua tristeza. d) Depreende-se do texto que o narrador foi acometido por um transtorno psicológico devido ao fato de ter publicado um artigo, por necessidade financeira, em um jornal de má qualidade. e) Infere-se do último parágrafo do texto que a confusão mental impossibilita o narrador de exercer seu ofício de escrever. TEXTO II O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça, e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado. Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora, quitandando. Quem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios nas folhas públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por onde andava e a quantia de gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha a promessa: “gratificar-seá generosamente”, — ou “receberá uma boa gratificação”. Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao lado uma vinheta, figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa. Protestava-se com todo o rigor da lei contra quem o açoitasse. Machado de Assis. Pai contra mãe. In: John Gledson. 50 contos de Machado de Assis. São Paulo: Cia. das Letras, 2007, p. 466-67 (com adaptações). 14. O texto trata a) da facilidade de se libertar da escravidão e iniciar uma nova vida. b) da dificuldade de prender um escravo que fugia pela segunda vez. c) do rigor da lei aplicado às pessoas que ajudavam na libertação dos escravos. d) da fuga de escravos que não aceitavam a escravidão. e) da forma de manuseio e fabricação de instrumentos inventados para castigar os escravos. TEXTO III A política de cotas visa combater uma histórica distorção existente na educação brasileira. Do total de 1,8 milhão de alunos que conclui o ensino médio anualmente, 80% são de escolas públicas. Contudo, nas universidades mantidas pelo Estado, eles são minoria. Para o ministro da Educação, a adoção de cotas pode reduzir esse descompasso e não trará prejuízos a segmentos da sociedade: “Os brancos que estudaram na escola pública têm direitos tão resguardados quanto os negros e indígenas que estudaram em escola pública. Um grupo não está sendo privilegiado em detrimento do outro, já que a distribuição é proporcional”. De acordo com o Ministério da Educação, as instituições de ensino superior mantidas pelo governo federal ofereciam 127 mil vagas em 2003. Hoje ofertam mais de 227 mil, um número pequeno diante da gigantesca demanda, mas o suficiente para compensar ao menos 80% das vagas que podem ser restringidas aos alunos de escolas particulares com a adoção da medida. Apostilas Ideal Das 59 universidades federais, ao menos 16 estabeleceram algum tipo de cota no vestibular. O exemplo que mais se aproxima do projeto de lei que está em discussão no Senado é o da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Desde 2005, a instituição reserva 45% das vagas aos alunos egressos de escolas públicas. As cadeiras são preenchidas de acordo com a proporção de cada etnia na região metropolitana de Salvador. Os afrodescendentes, por exemplo, têm direito a ocupar 85% das vagas destinadas a cotistas. Rodrigo Martins. Critérios indefinidos. In: Carta Capital. n.º 257, 24/12/2008, p. 36-7 (com adaptações). 15. Com relação às ideias do texto, assinale a opção correta. a) Infere-se do texto que o ensino médio das escolas públicas brasileiras não oferece a mesma qualidade que o ensino das escolas particulares, o que justifica o fato de que os alunos egressos de escolas públicas sejam a minoria nas universidades mantidas pelo Estado. b) Infere-se do texto que o Ministério da Educação está desenvolvendo um programa que estabelecerá um conjunto de intervenções que vise melhorar o ensino das escolas públicas, inclusive universidades, de forma a proporcionar escola pública de qualidade para os alunos cotistas. c) De acordo com o texto, a adoção de cotas não traz prejuízo para os estudantes brancos, pois as vagas das instituições de ensino superior estão sendo ampliadas. d) De acordo com o texto, tramita, no Senado, um projeto de lei que discute a criação de vagas nas universidades e a porcentagem de reserva dessas vagas para os alunos de baixa renda. e) Depreende-se do texto que, nas universidades públicas da Bahia, 85% das vagas são ocupadas por afrodescendentes que possuem o direito de ser incluídos em programas de cotas. GABARITO 01. A (...) INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - QUESTÕES SIMULADAS TEXTO I No mundo, tal corno a Física o descreve, nada pode ocorrer que seja verdadeiramente e intrinsecamente novo. Inventar-se-á, talvez, um novo engenho, mas sempre será possível, através de análise, ver nele uma nova combinação de elementos que serão isto ou aquilo, mas não serão novos. Novidade, em Física, é simples novidade de arranjos e combinações. Em oposição a esse ponto, insiste o historicismo, a novidade social, assim real, irredutível ao novo dos arranjos. Na vida social, os mesmos fatores, postos em arranjo novo, nunca serão realmente os mesmos velhos fatores. Onde nada se pode repetir com exatidão, a novidade real Apostilas Ideal estará sempre emergindo. E sustenta-se que esse é um significativo traço a ter em conta quando se focaliza o desenvolvimento de novos estágios ou períodos da História, cada um dos quais diferirá intrinsecamente de qualquer outro. 01. O texto de Karl Popper nos permite afirmar: a) No mundo, nada pode ocorrer que seja verdadeiramente e intrinsecamente novo. b) Em Física, poucas coisas são novas. c) No mundo, tal como a Física o descreve, é possível ver o novo como simples novidade de arranjos e combinações. d) As novidades intrínsecas das leis da Física implicam novidades na vida social. e) A Física e a História descrevem o novo da mesma forma. 02. Podemos também concluir, com base no texto, que: a) O historicismo se apõe às novidades da Física. b) De acordo com o historicismo, a novidade social é novidade real, irredutível ao novo dos arranjos. c) As novidades da vida social obrigam os físicos a rever suas posições. d) A vida dos físicos é complicada pelas novidades sociais, pois eles estão habituados ao rigor de imutáveis leis da Física. e) O historicismo surgiu após a Física. TEXTO II O enriquecimento (ampliação) de uma língua consiste em "usar", "praticar" a língua. As palavras são como peças de um complicado jogo. Jogando a gente aprende. Aprende as regras do jogo. As peças usadas são as mesmas, mas nunca são usadas da mesma maneira. No deixar-se carregar pelo jogo do uso somos levados às inúmeras possibilidades da língua. As possibilidades são sempre diferentes, nunca iguais. Mas todas as diferenças cabem na mesma identidade. Todas as palavras figuram nos vários discursos como diferentes: diferentes são as palavras no discurso científico, literário, filosófico, artístico, teológico. Mas cabem sempre na mesma identidade. São expressões possíveis da linguagem. 03. De acordo com o texto: a) as palavras da língua correspondem às peças do jogo. b) as palavras da língua correspondem às regras do jogo. c) as peças do jogo correspondem às regras do jogo. d) jogos diferentes exigem peças diferentes. e) frases diferentes exigem palavras diferentes. 04. Segundo o texto: a) quem joga combina palavras. b) quem joga combina regras. c) quem fala combina peças. Apostilas Ideal d) quem fala combina palavras. e) tanto quem fala como quem joga combina regras. 05. O texto afirma que: a) seria útil aplicar, na aprendizagem das regras do jogo, o mesmo método que se emprega ao aprender uma língua. b) aprender uma língua é tão complicado como aprender as regras de um jogo. c) as línguas são complicadas porque a maioria de suas regras são comparáveis a jogos complexos. d) o conhecimento das regras de jogos complicados facilita o entendimento das regras da língua. e) se chega às possibilidades da língua da mesma forma que às regras do jogo, praticando. TEXTO III A televisão procura atender ao gosto da população a que se dirige. Assim, acomoda essa grande massa de consumidores a antigos hábitos e tradições, em vez de propor, aos que assistem a ela, inquietações novas e uma visão mais crítica do mundo em que vivem. 06. Segundo o texto, a) Porque se dirige a um público desinteressado, a televisão não se preocupa com a qualidade de seus programas. b) A televisão não se preocupa em elevar o nível de seus programas já que o público que a ele assiste não se interessa por problemas sérios. c) Embora resulte do gosto de um público inquieto com seus valores, a televisão nega-se a mudar o aspecto formal dos programas. d) O interesse de baixo nível cultural merece uma televisão que não questiona em profundidade os problemas do mundo. e) O interesse do público determina os conteúdos veiculados pela televisão que, assim, se furta às propostas culturais novas. 07. Conclui-se do mesmo texto que: a) A tendência dos espectadores é interessarem-se por programas de televisão que vêm ao encontro de seus hábitos e tradições. b) Assistir à televisão implica a aceitação de hábitos e tradições que favorecem o surgimento das ideias que mudam a face do mundo. c) O público normal da televisão prefere que os programas venham de encontro a seus hábitos e tradições. d) O papel principal da televisão consiste em criar inquietações nos telespectadores. e) A televisão em alguns lugares propicia uma visão crítica do mundo. TEXTO IV Os pais precisariam manter certos valores básicos, que servem como modelos para seus filhos. É preciso transmitir a estes maior noção de responsabilidade e também lhes mostrar que é possível eles próprios, com os mecanismos de que dispõem, mudarem algumas coisas. 08. De acordo com o texto: a) Filhos que não são responsáveis perturbam os valores básicos que os pais tentam transmitir-lhes. Apostilas Ideal b) Pais que não servem como modelos para seus filhos não mudam nada em sua própria vida, nem na deles. c) Para que os filhos mudem, é preciso que primeiro mudem seus pais. d) Os filhos podem absorver certos valores, que lhes serão úteis para encontrar seu próprio caminho. e) Os filhos só podem mudar alguma coisa em sua vida se aprenderem com a experiência dos pais. TEXTO V Mas é isso mesmo que nos faz senhores da terra, e esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a validade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes. 09. De acordo com o texto: a) Cabe aos escritores privilégio de registrar e analisar todas as emoções passadas. b) O homem tem a capacidade de visitar novamente e reavaliar, por meio da memória, os tempos já vividos. c) A vaidade e a insegurança emocional do homem fazem com que todas as suas recordações busquem melhorar as imagens anteriores. d) A inteligência humana, em constante progresso no decorrer dos anos, permite a revisão de conceitos filosóficos ultrapassados. e) Os erros humanos não diminuem a eterna capacidade de regeneração do homem. TEXTO VI Desde o momento em que o homem, nos vôos de sua inteligência, se eleva acima das circunstâncias ordinárias da vida, desde que o seu pensamento se lança no espaço, possuído desse desejo ardente, dessa inspiração insaciável de atingir ao sublime, não é possível marcar-lhe um dique, ponto que lhe sirva de marco. 10. Conclui-se do texto que: a) O homem, em vez de procurar conhecer os mistérios do Universo, devia preocupar-se com seus problemas terrenos. b) As circunstâncias da vida impelem o homem a altos voos de inteligência. c) A tendência do homem ao sublime é a razão de ser de seu espírito religioso. d) O homem se debate entre a mediocridade da vida cotidiana e a sublimidade do espírito. e) O anseio de conhecimento e de perfeição do homem não admite que se tente impor-lhe limites. TEXTO VII As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados, deveriam assustar todos os que planejam se tomar delinquentes. Mas a criminalidade só vem aumentando, causando medo e perplexidade na população. Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manutenção ou ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do que se convencionou chamar "doutrina da lei e da ordem", apostando em tais caminhos como forma de dissuadir novas práticas criminosas, geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais, raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho Apostilas Ideal a seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignação, tal corrente aponta para o caminho errado, para o retomo ao direito penal vingativo e irracional, tão combatido pelo iluminismo jurídico. O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao Congresso o anteprojeto do Código Penal, elaborado por renomados juristas, com participação da sociedade organizada, com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade somente aos que cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista mecanismos de reintegração social. Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade, a compensação por danos causados, a restrição de direitos etc. Contra a ideia de que o bandido é um facínora que optou por atacar a sociedade, prevalece a noção de que são as vergonhosas condições sociais e econômicas do Brasil que geram a criminalidade; enquanto essas não mudarem, não há mágica: os crimes vão continuar aumentando, a despeito do maior rigor nas penas ou da multiplicação de presídio. (adaptado de WEIS, Carlos. Dos delitos e das penas) 11. O autor do texto mostra-se a) Identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicação de penas mais rigorosas. b) Identificado com doutrina que se convencionou chamar "da lei e da ordem". c) Contrário àqueles que encontram nas causas sociais e econômicas a razão maior das práticas criminosas. d) Contrário à corrente dos que defendem, entre outras medidas, a ampliação da Lei dos Crimes Hediondos. e) Contrário àqueles que defendem o emprego das penas alternativas em substituição à privação da liberdade. 12. Considere as seguintes afirmações: I – É uma simples coincidência o fato de que a intensificação das vozes favoráveis ao endurecimento das penas ocorre simultaneamente ao envio ao Congresso do anteprojeto do Código Penal. II – A afirmação de que há vozes em favor da manutenção da Lei dos Crimes Hediondos deixa implícito que a vigência futura dessa lei está ameaçada. III – Estabelece-se uma franca oposição entre os que defendem a "doutrina da lei e da ordem" e os que julgam ser o bandido um facínora que age por opção. Em relação ao texto, está correto somente o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 13. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerandose o contexto, em: a) Embora sedutora e aparentemente sintonizada -- Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada b) Forma de dissuadir = modo de ratificar c) Tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringindo pelo irracionalismo jurídico d) A despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punições e) Mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade 14. Por "iluminismo jurídico" deve-se entender a Apostilas Ideal a) doutrina jurídica que defende o caráter vindicativo da legislação. b) corrente dos juristas que representam a "doutrina da lei e da ordem". c) tradição jurídica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas. d) doutrina jurídica que se vale de uma argumentação retórica. e) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignação. 15. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: a) O carro de cujo dono você diz ser amigo está à venda. b) É um carro cujas as prestações estão sendo pagas com dificuldade. c) A manifestação política à qual ele recusou participar será amanhã. d) São graves os momentos em que ela está atravessando. e) As despesas de cujas você me preveniu foram, de fato, muito altas. 16. São complementos verbais ambos os termos sublinhados na frase: a) Mostrou-se pouco disposto a colaborar conosco, b) É chegada a hora de a onça beber água. c) Não desejo nunca desconfiar de sua amizade. d) Deram-me razão para acreditar nele e) Se crescer a dívida, não terei como pagá-la. TEXTO VIII Veja: O assédio sexual, então, é uma questão menor? Friedan: Não diria isso, A preocupação com o assédio sexual é, apesar de todos os exagerados, uma expressão do poder público e respeito que nós, mulheres, adquirimos nos últimos anos. Não aceitamos mais passivamente abusos sexuais, estupro, nada. Não admitimos mais ser vítimas no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar. Mas não podemos concentrar toda a nossa energia em aspectos que são sintomas, e não causas da desigualdade contra a qual lutamos. 17. Assinale a opção que indica uma dedução possível da entrevista acima. a) Houve, por parte das mulheres, entre as quais a entrevistada se inclui, um momento de aceitação passiva de injustiças. b) O poder público tem demonstrado respeito pelo problema do assédio sexual, apesar da exploração do fato pela imprensa, que exagera bastante. c) O assédio sexual acaba gerando a desigualdade entre os que as mulheres, entre as quais se inclui a entrevistada, continuem lutando pelos direitos conquistados. d) A polêmica sobre o assédio sexual manifesta resquícios de preconceitos contra a mulher, considerada sempre uma vítima na sociedade. e) O assédio sexual, segundo a entrevistada, não deve ser uma questão menor, porque constitui o principal fator agravante da desigualdade entre os sexos. TEXTO IX Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos. Apostilas Ideal Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade de mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela. Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda. 18. Assinale a opção incorreta em relação ao texto anterior. a) Pode-se inferir do texto que a posição da mulher no lar e na sociedade é muitas vezes definida em contraste com a posição do homem. b) O texto reflete sobre a condição humana, destacando a opressão que a mulher pode sofrer em seu casamento. c) O fato de o homem e a mulher não terem sido nomeados pode revelar desejo da autora em dar um tratamento universal ao tema tratado. d) Os eventos narrados obedecem a urna ordem cronológica. e) Em "tosquiou-lhe os longos cabelos" e "nem pensava mais em lhe agradar", os dois pronomes átonos possuem a mesma função sintática. 19. Assinale a opção incorreta em relação ao texto anterior, a) Por meio de discurso direto, o leitor conhece a personalidade das personagens deste texto. b) Há exemplo de sinestesia na expressão "fina saudade" e metáfora em "olhar viril". c) Pode-se inferir que o corte de seda está para sensualidade e o prazer, assim como o vestido de chita está para a repressão da feminilidade. d) No segundo período do primeiro parágrafo, a vírgula antes do "e" ocorre devido à mudança de sujeito entre as orações. e) O texto de certa forma ironiza as relações em que predominam o ciúme, a vaidade e a submissão. TEXTO XI Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo, não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto, fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro. Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar. Apostilas Ideal Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria. Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios. Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo. Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo. Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a "Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?". Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou e pince-nez, levantou o dedo indicador no ar e respondeu: – Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria. 20. Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance publicado originalmente em 1915, Lima Barreto narra urna história ocorrida durante os primeiros anos da República brasileira. Com base no fragmento dessa obra apresentada acima, assinale a opção correta para uma possível inferência do conteúdo textual. a) Quaresma era, na verdade, carioca, pois vivia na cidade do Rio de Janeiro. b) Quaresma gostava de comer carne do Sul e de tornar café de São Paulo. c) Quaresma era muito religioso, por isso imaginava o Brasil unificado. d) Ao se ver recusado pela junta de saúde do Exército, Quaresma tomou-se conservador, em oposição ao governo que era então liberal. e) Quaresma queria ser militar por causa dos excelentes salários pagos pelo Exército. (...) GABARITO 01. C (...) Apostilas Ideal COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS - QUESTÕES DE CONCURSOS (TRE-MT - Cespe, Técnico Judiciário - 2005) 01. No texto acima, haveria erro gramatical ou incoerência textual, caso se procedesse à a) substituição de "na" (l. 2) por para a. b) substituição de "e" (l. 3) por ponto-e-vírgula. c) retirada de "em" (l. 6). d) substituição de "de um" (l. 9) por do. e) inserção de vírgula imediatamente antes de "e ora" (l. 10). 02. No texto acima, provoca-se erro gramatical, caso se elimine o termo a) "se" (l. 4). b) 'as pessoas' (l. 7). c) 'seus' (l. 8). d) "os" (l. 12). e) "se" (l. 12). Apostilas Ideal 03. No texto acima, a correção gramatical e a coerência textual serão mantidas, caso se substitua a) "sobre" (l. 1) por a cerca. b) "de" (l. 3) por pelos. c) "com" (l. 4) por por. d) "numa" (l. 5) por em uma. e) "com o" (l. 9) por no. 04. Julgue as propostas de continuidade para o texto acima expressas nos itens abaixo. I. Assim, nem sempre o progresso significa sucesso no campo econômico ou social. Antes de prolongarmos a comemoração de ano novo, convém fazer uma pausa para investigar esses resultados que ainda podem nos envergonhar. II. Contudo, antes de mais nada, para continuar com as boas notícias, devemos prosseguir com as reformas indispensáveis. Para tanto, será necessário muito empenho e árduo trabalho, além da vigilância permanente das instituições. III. Por outro lado, devemos nos perguntar: isso é desenvolvimento sustentável, ou apenas um fugidio momento positivo na longa sucessão de altos e baixos? Tudo depende de como nos comportarmos daqui para a frente. A coerência textual seria mantida com a(s) proposta(s) de continuidade apresentada(s) a) no item II, apenas. b) nos itens I e II, apenas. c) nos itens I e III, apenas. d) nos itens II e III, apenas. e) em qualquer um dos itens. Apostilas Ideal 05. O desenvolvimento do texto acima inclui autor e leitores na argumentação, com o emprego da primeira pessoa do plural. Assinale a opção em que a substituição proposta resultaria em erro gramatical ou incoerência textual, se a argumentação fosse alterada, para focalizar o Brasil na terceira pessoa do singular. a) "termos" (l. 2) por ter b) "nossa" (l. 3) por a c) "nossas" (l. 4) por as d) "aumentaram" (l. 4) por aumentou e) "nosso" (l. 5) por o 06. Desconsiderando os ajustes necessários nas iniciais maiúsculas e minúsculas, assinale a opção em que a substituição proposta para o texto acima provoca erro e incoerência textual. a) Na linha 3, porque no lugar do ponto depois de "sozinho". b) Na linha 4, que no lugar da vírgula depois de "sei". c) Na linha 5, por isso, precedido de vírgula, no lugar do ponto antes de "Comece". d) Na linha 8, e no lugar da vírgula depois de "ereta". e) Na linha 8, se no lugar de dois-pontos depois de "Pronto". Apostilas Ideal 07. Julgue as seguintes propostas de continuidade para o texto acima. I. Por isso, a hostilidade às formas de linguagem de grupos minoritários constitui uma forma de preconceito. II. Assim, qualquer "verdade" reprimida representa uma armadilha de preconceitos e censuras. III. Portanto, são verdades falsas porque são invisíveis. Há continuidade gramaticalmente correta e argumentativamente coerente para o texto apenas a) no item I. b) no item III. c) nos itens I e II. d) nos itens II e III. 08. Assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente, as lacunas do texto abaixo. O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série ampla e complexa de mudanças sociais no nível interno e externo da sociedade, afetando, em especial, o poder regulador do Estado. __________ a estonteante rapidez e abrangência __________ tais mudanças ocorrem, é preciso considerar que em qualquer sociedade, em todos os tempos, a mudança existiu como algo inerente ao sistema social. a) Não obstante – com que b) Portanto -- de que c) De maneira que – a que d) Porquanto – ao que e) Quando – de que 09. Marque a sequência que completa corretamente as lacunas para que o trecho a seguir seja coerente. A visão sistêmica exclui o diálogo, de resto necessário numa sociedade __________ forma de codificação das relações sociais encontrou no dinheiro uma linguagem universal. A validade dessa linguagem não precisa ser questionada, __________ o sistema funciona na base de imperativos automáticos que jamais foram objeto de discussão dos interessados. (Barbara Freytag. A Teoria Critica Ontem e Hoje, pág. 61, com adaptações) a) em que – posto que b) onde – em que c) cuja – já que d) na qual – todavia e) já que – porque 10. Leia o texto a seguir e assinale a opção que dá sequência com coerência e coesão. Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pósindustrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação deste com seus semelhantes, muito em especial com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido. a) A sociedade moderna, no entanto, proclamou sua independência em relação a esse pensamento religioso predominante. b) Mesmo hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários pensadores partem de conceitos diferentes. Apostilas Ideal c) Não é de estranhar, pois, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam ocupando-se de problemas éticos e suas respectivas soluções. d) A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora dos grandes contextos reais, das realidades e suas respectivas soluções. e) Paradoxalmente, cada avanço dos conhecimentos científicos, unidirecionais produz mais desorientação e perplexidade na esfera das ações a implementar, para as quais se pressupõe acerto e segurança. 11. Assinale a opção que não constitui uma articulação coesa e coerente para as duas partes do texto. O capital humano é a grande âncora do desenvolvimento na Sociedade de Serviços, alimentada pelo conhecimento, pela informação e pela comunicação, que se configuram corno peças-chave na economia e na sociedade do século XXI. ___________, no mundo pós-moderno, um país ou uma comunidade equivale à sua densidade e potencial educacional, cultural e científico-tecnológico, capazes de gerar serviços, informações, conhecimentos e bens tangíveis e intangíveis, que criem as condições necessárias para inovar, criar, inventar. a) Diante dessas considerações, b) É necessário considerar a ideia oposta de que, c) Partindo-se dessas premissas, d) Tendo como pressupostos essas afirmações, e) Aceitando-se essa premissa, é preciso considerar que, 12. Assinale a opção que não representa uma continuação coesa e coerente para o trecho abaixo. É preciso garantir que as crianças não apenas fiquem na escola, mas aprendam, e o principal caminho para isso, além de investimentos em equipamentos, é o professor. É preciso fazer com que o professor seja um profissional bem remunerado, bem preparado e dedicado, ou seja, investir na cabeça, no coração e no bolso do professor. a) Qualquer esforço dessa natureza já tem sido feito há muitos anos e comprovou que os resultados são irrelevantes, pois não há uma importação de tecnologia educacional. b) Tal investimento não custaria mais, em 15 anos, do que o equivalente a duas Itaipus. c) Esse esforço financeiro custaria muito menos do que o que será preciso gastar daqui a 20 ou 30 anos para corrigir os desastres decorrentes da falta de educação. d) Isso custaria muitas vezes menos que o que foi gasto para criar a infraestrutura econômica. e) Um empreendimento dessa natureza exige como uma condição preliminar: uma grande coalizão nacional, entre partidos, lideranças, Estados, Municípios e União, todos voltados para o objetivo de chegarmos a 2022, o segundo centenário da Independência, sem a vergonha do analfabetismo. (Adaptado de Cristovam Buarque. O Estado de S.Paulo, 9/7/2003) 13. Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os para que componham um texto coeso e coerente e indique a opção correta. ( ) O primeiro desses presidentes foi Getúlio Vargas, que soube promover, com êxito, o modelo de substituição de importações e abriu o caminho da industrialização brasileira, colocando, em definitivo, um ponto final na vocação exclusivamente agrária herdada dos idos da colônia. ( ) O ciclo econômico subsequente que nos surpreendeu, sem dúvida, foi a modernização conservadora levada à prática pelos militares, de forte coloração nacionalista e alicerçado nas grandes empresas estatais. Apostilas Ideal ( ) Hoje, depois de todo esse percurso, o Brasil é uma economia que mantém a enorme vitalidade do passado, porém, há mais de duas décadas, procura, sem encontrar, o rio para sair do labirinto da estagnação e retomar novamente o caminho do desenvolvimento e da correção dos desequilíbrios sociais, que se agravam a cada dia. ( ) Com JK, o país afirmou a sua confiança na capacidade de realizar e pôde negociar em igualdade com os grandes investidores internacionais, mostrando, na prática, que oferecia rentabilidade e segurança ao capital. ( ) Em mais de um século, dois presidentes e um ciclo recente da economia atraíram as atenções pelo êxito nos programas de desenvolvimento. ( ) Juscelino Kubitschek veio logo depois com seu programa de 50 anos em 5, tomando a indústria automobilística uma realidade, construindo moderna infra-estrutura e promovendo a arrancada de setores estratégicos, como a siderurgia, o petróleo e a energia elétrica. a) 1° – 2° – 4° – 5° – 6° – 3° b) 2° – 3° – 5° – 1° – 4° – 6° c) 2° – 5° – 6° – 4° – 1° – 3° d) 5° – 2° – 4° – 6° – 3° – 1° e) 3° – 5° – 2° – 1° – 4° – 6° 14. Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho a seguir. Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema de um país depende de suas condições econômicas, a) subordina-se o problema pedagógico á questão maior da filosofia da educação e dos fins a que devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino. b) é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças culturais. c) são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação nacional. d) o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos relevância para o soerguimento da cultura nacional. e) às quais se associam os projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação cultural da sociedade brasileira. 15. Marque o elemento coesivo que estabelece a relação lógica entre as ideias apresentadas neste texto adaptado de Darcy Ribeiro. Depois escolha a sequência correta. I – O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por índios nativos e negros importados. _________, como um consulado, em que um povo sublusitano, mestiçado de sangues afros e índios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma possessão estrangeira. X Paralelamente Y Depois II – Os interesses e as aspirações do seu povo jamais foram levados em conta, _________ só se tinha atenção e zelo no atendimento dos requisitos de prosperidade da feitoria exportadora. X aonde Y porque Apostilas Ideal III – Essa primazia do lucro sobre a necessidade gera um sistema econômico acionado por um ritmo acelerado de produção do que o mercado externo exigia, com base numa força de trabalho afundada no atraso, famélica, _________ nenhuma atenção se dava à produção e reprodução das suas condições de existência. X pois Y cuja IV – _________, coexistiram sempre uma prosperidade empresarial, que às vezes chegava a ser a maior do mundo, e uma penúria generalizada da população local. X Em consequência Y Senão V. Alcançam-se, _________, paradoxalmente, condições ideais para a transfiguração étnica pela desindianização forçada dos índios e pela desafricanização do negro, que, despojados de sua identidade, se vêem condenados a inventar uma nova etnicidade englobadora de todos eles. X ao contrário Y assim a) X, X, Y, X, Y b) Y, X, X, Y, X c) X, Y, X, Y, Y d) X, Y, Y, Y, X e) Y, Y, X, X, Y 16. Marque o item em que os dois períodos formam uma sequência coerente e coesa. a) Na virada do século XX ao XXI, um dos grandes modismos concentrou-se na chamada globalização, apesar de há muito os historiadores tratarem de outras muito anteriores. Paradoxalmente, toda civilização, produto de uma ou mais culturas, tende a transbordar ao criar seu ecúmeno, seu universo de interior a exterior. b) Cada globalização caracteriza-se pela tecnologia, meios de produção usados, não só da cultura material, também da intelectual, interagindo uma na outra. Ainda que a lista seja grande, vem da China à Índia, às principais cidades gregas, à Roma, aos mongóis, aos muçulmanos, de inicio árabes. c) Em suas campanhas hegemônicas, até certo ponto previsíveis, nem por isso aceitáveis por seus alvos, especialistas estadunidenses em países estrangeiros, esmeram-se em condenar, por exemplo, o patrimonialismo de outras sociedades, para assim ainda mais miná-las e enfraquecê-las. Enquanto os mesmos especialistas nada dizem, nem escrevem, contra o familismo econômico e político dentro dos Estados Unidos a ponto de dois presidentes fazerem presidentes seus filhos: John Adams a John Quincy Adams e George Bush a George W. Bush. d) Quanto aos Estados, produtos e protetores das culturas e civilizações que os geraram, eles não têm amigos, nem inimigos, e sim aliados e adversários, em alianças, conflitos e alianças cambiantes. Porquanto, as culturas, o que somos, e as civilizações, seus produtos, o que fazemos, convivem – coexistindo, lutando entre si ou convivendo – em ciclos menos ou mais longos conforme suas resistências e fecundidade. d) A defesa da biosfera está no cerne da questão por motivos tão óbvios porém que tanto tardaram a ser entendidos e atendidos: o planeta Terra, no qual a maior parte é água e ar, o planeta Terra é a espaçonave na qual a humanidade viaja. A maior dessa participação política faz parte do referido e fundamental Apostilas Ideal esforço humanista e estratégico, um em nada excluiu o outro, antes se completam indissoluvelmente. 17. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses de forma coesa e coerente e indique a opção correspondente. ( ) Elas surgem dentro de uma estratégia de desenvolvimento em que o acesso ao crédito é fundamental para o avanço da organização econômica e social dos agricultores. ( ) Este debate deve ser realizado constantemente com os agricultores, indicando possíveis caminhos a serem seguidos de acordo com cada realidade. ( ) As cooperativas de crédito não surgem para solucionar de forma definitiva o problema do crédito junto aos agricultores familiares. ( ) Os novos sistemas nascidos desse esclarecimento e desse debate não podem repetir erros históricos do governo e das cooperativas tradicionais em relação ao crédito rural. ( ) Entretanto, ao mesmo tempo em que se pensa nesse tipo de crédito, é preciso ter clareza sobre a realidade do meio rural brasileiro, em que a alternativa para muitos agricultores sem terra ou com pouca terra não passa necessariamente por ele, mas por políticas agrárias (reforma agrária, fundo de terras, crédito fundiário e lei de arrendamento) e de geração de empregos rurais e urbanos. a) 1, 3, 5, 4, 2 b) 2, 4, 1, 5, 3 c) 3, 5, 2, 1, 4 d) 4, 2, 3, 1, 5 e) 5, 1, 4, 2, 3 18. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os e assinale a opção que apresenta a sequência que organiza o texto de forma coesa e coerente. ( ) Por isso, foi apresentado à Mesa da Câmara o Projeto de Lei n' 6.680/2002, que obriga o chefe do Executivo a encaminhar anualmente ao Congresso Nacional, como parte integrante da Prestação de Contas de que trata a Constituição, o mapa da exclusão social brasileira. ( ) O projeto já está na comissão de Seguridade Social e Família, onde o relator apresentará seu parecer no retorno dos trabalhos parlamentares, após as eleições. Depois, será votado conclusivamente pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação. ( ) Tal proposta é classificada pelo seu autor como Lei de Responsabilidade Social, em comparação com a Lei de Responsabilidade Fiscal — que impõe ao Governo determinadas medidas visando atingir metas financeiras. ( ) Para comprovar essa responsabilidade social, o mapa deverá fazer um diagnóstico da exclusão por região e estados, com base nos indicadores sociais, referentes à expectativa de vida, renda, desemprego, educação, saúde, saneamento básico, habitação, população em situação de risco nas ruas, reforma agrária e segurança. ( ) O principal problema que o País enfrenta na hora de definir um planejamento estratégico de combate à exclusão social é a falta de divulgação de informações e estatísticas oficiais sobre a nossa realidade social. ( ) Os dados de cada item serão comparados com os do ano anterior, a fim de avaliar a ação do governo em cada área. a) 1, 3, 5, 2, 4, 6 b) 2, I, 4, 5, 6, 3 c) 2, 6, 3, 4, 1, 5 d) 3, 4, 1, 6, 2, 5 e) 6, 3, 4, 5, 1, 2 Apostilas Ideal 19. As propostas abaixo dão seguimento coerente e lógico ao trecho citado, exceto uma delas. Aponte-a. "Provavelmente devido à proximidade com os perigos e a morte, os marinheiros dos séculos XV e XVI eram muito religiosos. Praticavam um tipo de religião popular em que os conhecimentos teológicos eram mínimos e as superstições muitas." a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar à meia-noite. b) Cristóvão Colombo, talvez o mais religioso entre todos os navegantes, costumava antepor a cada coisa que faria os dizeres: "Em nome da Santíssima Trindade farei isto." c) Apesar disso, os instrumentos náuticos representavam progressos para a navegação oceânica, facilitando a tarefa de pilotos e aumentando a segurança e confiabilidade das rotas e viagens. d) Nos navios, que não raro transportavam padres, promoviam-se rezas coletivas várias vezes ao dia e, nos fins de semana, serviços religiosos especiais. e) Constituíam expressão da religiosidade dos marinheiros constantes promessas aos santos, individuais e coletivas. GABARITO 01. C (...) Apostilas Ideal TIPOLOGIA TEXTUAL NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO NARRAÇÃO: Desenvolvimento de ações. Tempo em andamento. DESCRIÇÃO: Retrato através de palavras. Tempo estático. DISSERTAÇÃO: Desenvolvimento de ideias. Temporais/Atemporais. Texto Em um cinema, um fugitivo corre desabaladamente por uma floresta fechada, fazendo zigue-zagues. Aqui tropeça em uma raiz e cai, ali se desvia de um espinheiro, lá transpõe um paredão de pedras ciclópicas, em seguida atravessa uma correnteza a fortes braçadas, mais adiante pula um regato e agora passa, em carreira vertiginosa, por pequena aldeia, onde pessoas se encontram em atividades rotineiras. Neste momento, o operador pára as máquinas e tem-se na tela o seguinte quadro: um homem (o fugitivo), com ambos os pés no ar, as pernas abertas em larguíssima passada como quem corre, um menino com um cachorro nos braços estendidos, o rosto contorcido pelo pranto, como quem oferece o animalzinho a uma senhora de olhar severo que aponta uma flecha para algum ponto fora do enquadramento da tela; um rapaz troncudo puxa, por uma corda, uma égua que se faz acompanhar de um potrinho tão inseguro quanto desajeitado; um pajé velho, acocorado perto de uma choça, tira baforadas de um longo e primitivo cachimbo; uma velha gorda e suja dorme em uma já bastante desfiada rede de embira fina, pendurada entre uma árvore seca, de galhos grossos e retorcidos e uma cabana recém-construída, limpa, alta, de palhas de buriti muito bem amarradas... Antes de exercitar com o texto, pense no seguinte: Narrar é contar uma história. A Narração é uma sequência de ações que se desenrolam na linha do tempo, umas após outras. Toda ação pressupõe a existência de um personagem ou actante que a prática em determinado momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dos seis componentes fundamentais de que um emissor ou narrador se serve para criar um ato narrativo: personagem, ação, espaço e tempo em desenvolvimento. Os outros dois componentes da narrativa são: narrador e enredo ou trama. Descrever é pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo difere do narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência das ações, com a sucessão dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrição encara um ou vários objetos, um ou vários personagens, uma ou várias ações, em um determinado momento, em um mesmo instante e em uma mesma fração da linha cronológica. É a foto de um instante. A descrição pode ser estática ou dinâmica. (...) Apostilas Ideal TIPOLOGIA TEXTUAL - QUESTÕES SIMULADAS TEXTO I Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo, não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto, fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro. Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar. Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria. Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios. Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo. Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo. Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a "Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?". Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou epince-nez, levantou o dedo indicador no ar e respondeu: – Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria. 01. No que diz respeito à tipologia textual, assinale a opção incorreta. a) Apesar de conter passagens narrativas, o texto é fundamentalmente uma descrição de Policarpo Quaresma. b) Há, no texto, ocorrências de discurso direto. c) Em "do Amazonas em face da do Nilo" (quarto parágrafo), o trecho entre aspas Apostilas Ideal não se identifica com o estilo predominante no texto. d) A expressão "louro Febo" (quinto parágrafo) é uma alusão ao Sol. e) O texto é predominantemente dissertativo com forte argumentação nacionalista. 02. Qual a tipologia textual do trecho apresentado abaixo? Dona Julieta chamou os filhos mais novos para uma conversa séria. Era uma manhã de domingo, o dia estava claro e ensolarado. Pediu a eles que compreendessem a situação do pai, que não tinha no momento condição de colocá-los em uma escola melhor. a) dissertação subjetiva b) descrição c) narração com alguns traços descritivos d) dissertação objetiva com alguns traços descritivos e) narração com alguns traços dissertativos 03. Assinale o trecho com características dissertativas. a) Era um homem alto, escuro, vestindo paletó cinza-claro. b) Encontrei os dois amigos numa pracinha perto daqui. c) Os ajudantes levaram a mesa para o palco. d) Nossa rua sempre foi escura, com muitas árvores nas duas calçadas. e) É importante manter o equilíbrio, pois só assim conseguimos resolver os problemas. 04. Marque o texto com características narrativas. a) O ideal é que todos colaborem. Caso contrário, o Brasil continuará sem rumo. b) Rodrigo e Juliana estavam na sala. quando ocorreu a explosão. c) Ela tem olhos azuis c cabelos louros. Não parece brasileira. d) Minha casa tem dois andares. Os quartos ficam na parte de cima. e) A inteligência humana deve ser usada para o bem. 05. Assinale a frase que não possui coesão textual. a) Ainda que gritassem, ninguém atenderia. b) Parou cedo de estudar; está, pois, com dificuldades no mercado de trabalho. c) Não obstante ter domínio do inglês e do alemão, foi contratado imediatamente. d) Mal cheguei, fui apresentado ao pesquisador. e) Conquanto fale muito, jamais me perturbou. 06. Assinale o erro na mudança de discurso. a) – Fale mais alto, exigiu o professor. O professor exigiu que fale mais alto. b) Disse o funcionário: – Estou no banheiro. O funcionário disse que estava no banheiro. c) – Lerei o estatuto, garantiu o associado. O associado garantiu que leria o estatuto. Apostilas Ideal d) O passageiro pediu que eu por favor o ajudasse. – Ajude, por favor, pediu-me o passageiro. e) O homem falou que estivera fora por mais de quinze anos. O homem falou: – Estive fora por mais de quinze anos. 07. Assinale a afirmativa errada. a) Na dissertação, o centro é a ideia. b) No discurso direto é empregado um verbo de elocução. c) Há três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre d) O texto descritivo está centrado no objeto. e) O personagem-narrador leva o verbo normalmente à terceira pessoa. 08. Assinale a afirmativa errada. a) O texto dissertativo divide-se em introdução, desenvolvimento e conclusão. b) O trecho seguinte não apresenta coesão textual: A não ser que estudes, serás reprovado no concurso. c) O texto narrativo tem como base o fato. d) Falta de coerência é o mesmo que falta de lógica. e) Um texto pode ser narrativo e apresentar elementos descritivos. 09. Marque a afirmação correta em relação ao texto abaixo: "Senti tocar-me no ombro; era Lobo Neves. Encaramo-nos alguns instantes, mudos, inconsoláveis. Indaguei de Virgília, depois ficamos a conversar uma meia hora. No fim desse tempo, vieram trazer-lhe unia carta; ele leu-a, empalideceu muito e fechou-a com a mão trêmula." (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas) a) É texto dissertativo com alguns elementos descritivos. b) Não se trata de texto narrativo, pois não há personagens. c) É um texto descritivo, com alguns elementos narrativos. d) O texto não apresenta personagem-narrador. e) Trata-se de uma narração, sem nenhum traço dissertativo. 10. Assinale a alternativa que apresenta trecho com discurso indireto livre. a) – Pegue o brinquedo, disse a mãe. b) O homem saiu tarde. Será que vou conseguir? Àquela hora seus familiares já estavam preocupados. c) Todos garantiram que fariam o melhor possível. d) Ela indagou na recepção como deveria se vestir. e) Afirmou, de modo a não deixar dúvidas: – Já corrigi as provas. 11. Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho abaixo (extraído do Manifesto dos "Pioneiros da Educação Nova"). Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do Apostilas Ideal sistema cultural de um país depende de suas condições econômicas, a) subordina-se o problema pedagógico à questão maior da filosofia da educação e dos fins a que devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino; b) é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças naturais; c) são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação nacional; d) o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos relevância para o soerguimento da cultura nacional; e) às quais se associam os projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação cultural da sociedade brasileira. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. E (...) Apostilas Ideal ORTOGRAFIA OFICIAL REGRAS PRÁTICAS PARA O EMPREGO DE LETRAS 1. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /Z/ a) Dependendo da sílaba inicial da palavra, pode ser representado pelas letras z, x, s: Sílaba inicial a > usa-se z - azar, azia, azedo, azorrague, azêmola ... Exceções: Ásia, asa, asilo, asinino. Sílaba inicial e > usa-se x - exame, exemplo, exímio, êxodo, exumar ... Exceções: esôfago, esotérico, (há também exotérico) Sílaba inicial i > usa-se s - isento, isolado, Isabel, Isaura, Isidoro ... Silaba inicial o > usa-se s - hosana, Osório, Osíris, Oséias... Exceção: ozônio Sílaba inicial u > usa-se s - usar, usina, usura, usufruto ... b) No segmento final da palavra (sílaba ou sufixo), pode ser representado pelas letras z e s: 1) letra z - se o fonema /z/ não vier entre vogais: az, oz - (adj. oxítonos) audaz, loquaz, veloz, atroz ... iz, uz - (pal. oxítonas) cicatriz, matriz, cuscuz, mastruz ... Exceções: anis, abatis, obus. ez, eza - (subst. abstratos) maciez, embriaguez, avareza ... 2) letra s - se o fonema /z/ vier entre vogais: asa - casa, brasa ... ase - frase, crase ... aso - vaso, caso ... Exceções: gaze, prazo. ês(a) - camponês, marquesa ... ese - tese, catequese ... esia - maresia, burguesia ... eso - ileso, obeso, indefeso ... isa - poetisa, pesquisa ... Exceções: baliza, coriza, ojeriza. ise - valise, análise, hemoptise ... Exceção: deslize. iso – aviso, liso, riso, siso ... Exceções: guizo, granizo. oso(a) - gostoso, jeitoso, meloso ... Exceção: gozo. ose – hipnose, sacarose, apoteose ... Apostilas Ideal uso(a) - fuso, musa, medusa ... Exceção: cafuzo(a). c) Verbos: Terminação izar - derivados de nomes sem "s" na última sílaba: Æ utilizar, avalizar, dinamizar, centralizar ... - cognatos (derivados com mesmo radical) com sufixo "ismo": Æ (batismo) batizar - (catecismo) catequizar ... Terminação isar - derivados de nomes com "s" na última sílaba: Æ avisar, analisar, pesquisar, alisar, bisar ... Verbos pôr e querer - com "s" em todas as flexões: Æ pus, pusesse, pusera, quis, quisesse, quisera ... (...) ORTOGRAFIA OFICIAL - EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS 01. Aponte a alternativa correta. a) exceção – excesso – espontâneo – espectador b) excessão – exceto – espontâneo – espectador c) exceção – excesso – expontâneo – expectador d) excessão – excesso – espontâneo – expectador e) esessão – excesso – expontânio – expectador 02. Assinale a alternativa que preencha os espaços corretamente. "Com o intuito de _______ o trabalho, o aluno recebeu algumas incumbências: _____ datas, _____ o conteúdo e _____ um estilo mais moderno". a) finalisar – pesquisar – analisar – improvisar b) finalizar – pesquisar – analisar – improvisar c) finalizar – pesquizar – analisar – improvisar d) finalisar – pesquisar – analizar – improvizar e) finalizar – pesquisar – analisar – improvizar 03. Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas. a) tecer – vazar – aborígene – tecitura – maisena Apostilas Ideal b) rigidez – garage – dissenção – rigeza – cafuzo c) minissaia – paralisar – extravasar – abscissa – cosseno d) abcesso – rechaçar – indu – soçobrar – coalizão e) lambujem – advinhar – atarraxar – bússola – usufruto 04. Marque a única opção em que todas as palavras sejam completadas com x. a) en...oval – ...ingar – cai...eiro – en...ergar – ...ícara b) pu...ar – a...atar – en...ovia – in...ado – a...incalhar c) pi...e – dei...ar – en...ugar – ...adrez – bai...o d) ...u...u – amei...a – cartu...o – deslei...ada – to...a e) pe...incha – co...a – bro...e – en...ada – en...arcado 05. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas. "Minha _____ está _____ por culpa não sei de _____ . a) pesquisa – atrazada – quê b) pesquiza – atrasada – quê c) pesquisa – atrazada – que d) pesquiza – atrasada – que e) pesquisa – atrasada – quê 06. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas. "Os _____ reuniram-se na igreja e _____ em _____ ". a) fiéis — saíram — procissão b) fiéis — sairam — procissão c) fiéis — saíram — prossissão d) fieis — saíram — procissão e) fieis — saíram — prossissão 07. "Pesquisar" termina em "isar". Assinale, nos itens abaixo, aquele com erro neste sentido. a) paralizar — suavizar — improvisar b) catequizar — batizar — amortizar c) amenizar — alisar — deslizar d) sintonizar — catalisar — analisar e) sintetizar — agonizar — contemporizar 08. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas. a) assessores — exceção — incansável b) pretencioso — aspecto — sossego c) excessivo — expontâneo — obseção d) quiseram — essência — impecílio e) obscecado — reinvindicação — repercussão 09. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente. a) paralisar — pesquisar — ironizar — deslizar Apostilas Ideal b) alteza — empreza — francesa — miudeza c) cuscus — chimpanzé — encharcar — encher d) incenso — abcesso — obsessão — obceno e) chineza — marquês — garrucha — meretriz 10. A palavra viço grafa-se com ç. Aponte a alternativa em que invariavelmente acontece o mesmo. a) ascen_ão — ca_ador — so_ego — ara_á b) a_ude — feiti_o — carro_a — a_entar c) gra_a — exce_ão — discu_ão — gar_a d) exce_o — fraca_o — barca_a — dan_ar e) n.d.a. 11. Assinale a opção em que todas as palavras se completam com a mesma letra (l ou u). a) a...godão — a...mento — a...êntico – a...tópsia b) a...ditivo — a...tor — a...gúrio — a...tomático c) a...tivo — ca...ças — a...to-falante — ca...tela d) a...cançar — a...bumina — a...queire — a...tomóvel e) n.d.a. 12. Assinale a correta. a) expontâneo — explêndido — estender — nescessário b) expontâneo — esplêndido — estender — nescessário c) expontâneo — explêndido — extender — necessário d) espontâneo — esplêndido — estender — necessário e) espontâneo — explêndido — extender — necessário 13. Indique a alternativa em que todos os pontilhados devem ser preenchidos com a letra j. a) o...eriza — cafa...este — ...ente — gara...em. b) gor...eta — ultra...e — la...e — laran...eira. c) man...ericão — ...eito — here...e — verti...em. d) ti...ela — en...eitar — ma...estade — vir...em. e) mon...e — lambu...em — boba...em — can...ica. 14. Assinale a relação em que todas as palavras devem ser escritas com a letra indicada entre parênteses. a) ...afariz – pra...e – me...er – ca...imbo (x) b) pr...vilégio – discr...ção – ...mpecilho – quas.. (i) c) obse...ão – a...ucena – distor...ão – inso...o (ç) d) ultra...e – ...fria – ri...eza – re...eitar (j) e) ojeri...a – finali...ar – prima...ia – sensate... (z) 15. Só não se completa com s a) improvi...ar. b) arra...ar. c) improvi...o. Apostilas Ideal d) atra...ar. e) rego...ijo. 16. Só não se completa com z a) repre...ar. b) pra...o. c) bali...a. d) abali...ado. e) despre...ar. 17. Aponte a alternativa em que os termos estão corretamente grafados. a) genitor – sugeitar – lajota – logista b) laranja – lage – lajota – sugeito c) laranja – alojamento – jesto – jestão d) gestão – gesto – sujeito – sugeitar e) laranja – laje – lajota – sujeito 18. Que frase apresenta um ou mais vocábulos escritos incorretamente? a) Aos dezessete anos de idade, Aluísio já era um rapaz extremamente extravagante. b) Ao marquês e a toda sua comitiva foi oferecido um esplêndido banquete. c) Atualmente, as línguas estrangeiras são ensinadas por processos audiovisuais. d) A dispensa de alguns funcionários da seção de pessoal causou dissensão entre os diretores. e) Homem pretencioso, o ministro não conseguia disfarçar sua inexgotável presunção. 19. Há erro(s) de grafia na alternativa a) empecilho – crânio – sequer b) terebintina – impigem vultoso c) previlégio – desinteria – polir d) destilar – tossir arrepiar e) cumeeira – entronizar – molambo 20. Em qual alternativa as palavras estão grafadas corretamente? a) receoso – reveses – discrição – umedecer b) antidiluviano – sanguissedento – aguarraz – atribue c) ineludível – engolimos – sobressaem – explendoroso d) encoragem – rijeza – tecitura – turbo-hélice e) dissensão – excurcionar – enxugar – asimétrico 21. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas. "Em virtude do _______ de visitantes, não havia local para o _______ dos _______. a) escesso – descanso – excursionistas b) excesso – descanço – excurcionistas c) excesso – descanço – excursionistas d) excesso – descanso – excursionistas Apostilas Ideal e) escesso – descanço – excurcionistas 22. Preencha com x ou ch: ...ingar, ...iste, en...aqueca, mo...ila, ca...umba, fle...a. A sequência certa há de ser a) ch – ch – ch – x – x – x b) x – x – x – x – x – x c) x – ch – x – ch – ch – ch d) x – ch – x – ch – x – ch e) x – x – x – ch – x – x 23. Assinale a alternativa que preencha os espaços com palavras grafadas corretamente. "Não se concebem mais _________ de regalias. O _________ _________ de todos os _________ ". entre a) excessos – consenso – extinção – privilégios b) exceços – concenso – extinção – privilégios c) escessos – consenso – extinção – previlégios d) escessos – consenso – extinsão – previlégios e) exceços – consenso – extinção – previlêgios 24. Assinale a alternativa que contém erro de grafia. a) herege – extático – montês b) extensão – destro – ironizar c) bueiro – despender – imersão d) empecilho – faxina – consenso e) excêntrico – pretencioso – excassez 25. Assinale a frase de grafia incorreta. a) Há necessidade de fiscalizar bem as provas. b) A obsessão é prejudicial ao discernimento. c) A pessoa obsecada nada enxerga. d) Exceto Paulo, todos participaram da organização dos trabalhos. e) Súbito, um rebuliço: a confusão era total. GABARITO 01. A (...) Apostilas Ideal os grupos levou-os à ACENTUAÇÃO GRÁFICA (Acordo Ortográfico de 1990) REGRAS QUANTO À TONICIDADE 1) Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens): sofá, ananás, comprá-lo; pajé, vocês, vendê-la; porém, parabéns... 2) Acentuam-se as monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s): pá, há, dá-lo; pé, fé, rês, fêlo; dó, pôs, nó, pô-lo... 3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, ps, um(uns), i(s), us, ã(s), ão(s), ditongos decrescentes: útil, fóssil, ágil, hífen, pólen, próton, mártir, caráter, açúcar, tórax, látex, ônix, fórceps, bíceps, fórum, álbuns, júri, táxis, oásis, ônus, vírus, ímã, órfãs, órgão, bênçãos, pônei, jóquei... 4) Acentuam-se todas as proparoxítonas e as proparoxítonas aparentes (as terminadas em ditongos crescentes): lâmpada, ínterim, período, álibi, bávaro; náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo... OUTRAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO 1) Acentuam-se os ditongos abertos tônicos ei(s), ói(s), éu(s): a) em monossílabas tônicas: réis, rói, céu, véu... b) em oxítonas: fiéis, herói, caubói, chapéu, fogaréu... Atenção! Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583, de 29/9/2008) a acentuação dos ditongos abertos éi e ói em palavras paroxítonas. Portanto, até aquela data, ainda será aceita a acentuação de palavras como alcatéia, apnéia, bóia, jóia, tipóia... 2) Acentuam-se o i e o u dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de s, desde que não sejam precedidos de ditongos ou seguidos de nh: caí, saída,. faísca, baú, gaúcho, balaústre... Exceção: Acentuam-se, no entanto, os precedidos de ditongos, se estiverem em palavras oxitonas: Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús... Atenção! Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583, de 29/9/2008) a acentuação dos hiatos precedidos de ditongos em palavras paroxítonas. Portanto, até aquela data, ainda será aceita a acentuação de palavras como feiúra, baiúca... (...) Apostilas Ideal ACENTUAÇÃO GRÁFICA - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas. a) Tietê – orgão – chapéuzinho – estrêla – advérbio b) fluido – geleia Tatuí – armazém – caráter c) saúde – melância – gratuito – amendoim – fluido d) inglês – cipó – cafézinho – útil – Itú e) canôa – heroismo – creem – Sergipe – bambu 02. Aponte a alternativa em que o i e o u devem ser acentuados em todas as palavras. a) balaustre – Jacarei – faisca – judaismo b) cairdes – baia – baus – juizes c) caistes – sairam – atraiu – Jau d) atrairam – tainha – raizes – constituia e) pauis – Avai – Itau – raiz 03. Apenas uma alternativa apresenta acentuação correta. a) maracujá – também – saida b) perdí – hífen – lápis c) Pacaembú – série – orgão d) item – apêlo – caí e) Paraíso – diário – Jaú 04. Assinale a alternativa que apresente apenas palavras acentuadas pela mesma regra de "hífen". a) lápis – lótus – tênis b) avós – dominó – paletó c) pôr – pôde – fôrma d) herói – faróis – asteroide e) pólen – sêmen – abdômen 05. O acento gráfico das palavras pudico, interim, aerolito, aerodromo foi, aqui, caso ocorra, propositadamente eliminado. Quanto ao acento tônico, a classificação de cada vocábulo é a) paroxítona – paroxítona – paroxítona – paroxítona b) paroxítona – proparoxítona – proparoxítona – pro-paroxítona c) proparoxítona – proparoxítona – proparoxítona – proparoxítona d) paroxítona – proparoxítona – proparoxítona – paroxítona e) paroxítona – oxítona paroxítona – proparoxítona 06. Assinale a série em que todas as palavras estão corretas. a) ideia – urubú – suíno – ênclise b) bíceps – heroico – item – fóssil c) tênis – fôsseis – caíste – japonêsa d) fútil – hifen – ânsia – decaido e) apoia tapête – órfã – ruína Apostilas Ideal 07. As silabadas, ou erros de prosódia, são frequentes no uso da língua. Assinale a alternativa em que não ocorre nenhuma silabada. a) Eis aí um prototipo de rúbrica de um homem vaidoso. b) Para mim a humanidade está dividida em duas metades: a dos filántropos e a dos misántropos. c) Os arquétipos de iberos eram mais pudicos do que se pensa. d) Nesse interim chegou o médico com a contagem dos leucocitos e o resultado da cultura de lêvedos. e) Avaro de informações, segui todas as pegadas do éfebo. 08. Em: "Sei de uma que está fazendo serviço de escritório, proibida de voar por motivo de saúde, e me pergunto que podem significar para ela esses papéis, esses telefonemas, esses recados que circulam num plano de cimento invariável, enquanto, sobre a plataforma das nuvens, suas irmãs caminham, ao mesmo tempo, singelas e majestáticas". I – "escritório" e "invariável" são paroxítonas que recebem acento por idêntica razão. II – "papéis" recebe acento gráfico porque é oxítona terminada em ditongo. III – "está" é acentuada graficamente porque todas as oxítonas devem ser acentuadas. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações II e III. c) Estão corretas as afirmações I e III. d) Todas as afirmativas estão corretas. e) Todas as afirmativas estão incorretas. 09. Assinale a opção que, em conformidade com o Acordo Ortográfico (1990), preencha corretamente as lacunas. "Eles ________ em tudo quanto ________ ". a) creem – leem b) crem – lem c) crêm – lêm d) crêem – lêem e) crêem – lêm 10. Assinale a opção que, em conformidade com o Acordo Ortográfico (1990), preencha corretamente as lacunas. "Se ela crê, eles não ________: se ela vê, eles não ________; opostos em tudo, ________ apenas a mesma opinião como liame". a) creem – vêm – tem b) crêem – vêm – têm c) creem – vem – têm d) crêem – veem têm e) creem – veem – têm 11. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas. "Pôs com ________ os ________ ". a) displicencia – papéis sobre a mesa b) displicencia – papéis sôbre a mesa c) displicência – papéis sôbre a mesa Apostilas Ideal d) displicência – papéis sobre a mesa e) desplicência – papéis sobre a mesa 12. Assinale a opção em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de alguém, inverossímil e caráter, respectivamente a) hífen, também, impossível. b) armazém, útil, açúcar. c) têm, anéis, éter. d) há, impossível, crítico. e) pólen, magnólias, nós. 13. Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado. a) hífen b) ítem c) itens d) ritmo e) récorde 14. Indique a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente. a) lapis – canoa – abacaxi – jovens b) ruim – sozinho – aquele – traiu c) saudade – onix – grau – orquidea d) voo – legua – assim – tenis e) flores – açucar – album – virus 15. Assinale a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente. a) bonus – tenis – aquele – virus b) repolho – cavalo – onix c) juiz – saudade – assim – flores d) levedo – carater – condor – ontem e) caju – virus – niquel – ecloga 16. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos. a) paletó – avô – pajé – café – jiló b) parabéns – vêm – hífen – saí – oásis c) vovô – capilé – Paraná – lápis – régua d) amém – amável – filó – porém – além e) caí – aí – ímã – ipê – abricó 17. Os dois vocábulos de cada item não devem ser acentuados graficamente. a) herbivoro – ridiculo b) logaritmo – bambu c) miudo – sacrificio d) carnauba – germen e) biblia – hieroglifo Apostilas Ideal 18. Indique a alternativa que contém as palavras cuja acentuação gráfica está correta. a) vírus – tórax – voo – arguição – rainha b) virus – torax – voo – arguição – rainha c) vírus – torax – vôo – arguição – rainha d) virus – torax – voo – arguição – rainha e) virus – tórax – voo – arguição – rainha 19. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases. 1. Cada qual faz como melhor lhe ___________ . 2. O que ___________ estes frascos? 3. Neste momento os teóricos ___________ os conceitos. 4. Eles ___________ a casa do necessário. a) convém – contêm – reveem – proveem b) convém – contém – revêem – provém c) convém – contém – revém – provém d) convêm – contém – revêem – provêem e) convêm – contêm – revêem – provêem GABARITO 01. B Apostilas Ideal