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Apostila Pedagogia Do Basquetebol

Apostila sobre a pedagogia do Basquetebol

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    December 2018
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MH 415 - Pedagogia e Esportes BASQUETEBOL Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes Prof. Ms. Paulo César Montagner Apoios Didáticos: 1°semestre 98: Josilene Ferro Antunes 2°semestre 98: Henrique Barcelos Ferreira 1°semestre 99: Adriana Amado da Silva 1o semestre 2000: Cláudia Beatriz Pereira 2° semestre 99/2000: Luciana Vaz 1osemestre 2001: Flávio Roberto Carucio Faculdade de Educação Física – UNICAMP 2001 Basquetebol "O basquetebol é jogado por duas equipes de cinco jogadores cada uma. O objetivo de cada equipe é o de jogar a bola dentro da cesta do adversário e evitar que a outra equipe se apodere dela ou faça pontos. A bola poderá ser passada, arremessada, batida por tapas, rolada ou driblada em qualquer direção, respeitadas as restrições impostas pelas regras do jogo." (Regras Oficiais de Basketball 1994-1998 - FPB) ÍNDICE "Histórico do Basquetebol "03 " "O basquetebol no Brasil "04 " "Medidas Oficiais "05 " "Controle de Corpo "07 " "Manipulação de bola "12 " "Passes "16 " "Drible "23 " "Arremessos "28 " "Rebotes "32 " "Exercícios sincronizados "36 " "Jogos Pré-desportivos "40 " "Situações de Jogo (Igualdade Numérica e Corta-Luz) "43 " "Situações de Jogo (Superioridade de Atacantes) " 48 " "Defensiva Individual "50 " "Defensiva Zona 2-1-2 "53 " "Ofensiva Individual e Ofensiva Zona "55 " "Regras Básicas "57 " "Considerações "62 " "Agradecimentos "63 " "Bibliografia "64 " " " " HISTÓRICO DO BASQUETEBOL O basquetebol foi criado pelo canadense James Naismith em fins de semana de 1891, na cidade americana de Springfield (Estado de Massachussetts). Os motivos que levaram Naismith a criar esse jogo foram: A necessidade de incentivar a prática da atividade física pelos alunos da ACM local, pois eles começavam a apresentar sinais de desinteresse devido à monotonia das aulas; A necessidade de criar uma atividade que pudesse ser realizada em local coberto, para fugir do inverno rigoroso daquela região americana. A necessidade de uma atividade que pudesse ser praticada por um grande número de pessoas ao mesmo tempo. Baseando-se nesses aspectos, Naismith idealizou um tipo de jogo que se utilizava de uma bola maior do que as já empregadas em outros jogos existentes. Essa bola deveria ser lançada em um alvo colocado horizontalmente e em plano elevado. O nome Basketball(termo inglês que em português foi adaptado para basquetebol) originou-se do fato de serem utilizados cestos de pêssegos (baskets = cestos / ball = bola). Tais cestos foram colocados a uma altura de aproximadamente 3 metros do solo. O surgimento do novo jogo despertou interesse entre os alunos da ACM e sua prática foi difundida muito rapidamente. As primeiras regras do basquetebol foram publicadas em 1891 na revista Triangle, da YMCA, sob o título "Um novo jogo". As regras eram muito simples: não era permitido correr com a posse da bola; os lançamentos deveriam ser feitos com as mãos, não se podendo utilizar os pés; não era permitido segurar o adversário, etc.. O número de jogadores variava, inicialmente entre 3 e 40 jogadores em cada equipe. Este número foi fixado em 5 (no ano de 1897) devido aos problemas causados pelos espaços onde o jogo era praticado. Os aspectos fundamentais das primeiras regras são mantidos até hoje, sendo que as modificações realizadas periodicamente procuram adaptá-las à evolução técnica e tática do esporte. Em janeiro de 1892, professores do Bunckingham Grade School começaram a jogar basquetebol sob a direção de Naismith. Em março foi disputado o primeiro jogo. Em 1893, o jornal Springfield Republican noticiou a realização do primeiro jogo feminino. O Basquetebol no Brasil O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a conhecer o basquetebol, que foi introduzido em 1896 por Auguste F. Shaw, do Colégio Mackenzie. A seguir o esporte foi introduzido também na Escola Normal da Praça (Instituto Caetano de Campos) e na ACM de São Paulo. A primeira partida oficial ocorreu em 1912, no Rio de Janeiro, e o primeiro campeonato brasileiro foi realizado em 1925. No ano de 1933, fundou-se a Federação Brasileira de Basketball, que em 1935 passou a ser filiada à Federação Internacional de Basquetebol Amador - FIBA. Em 1914, a FBB passou a ser denominada Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB). MEDIDAS OFICIAIS CONTROLE DE CORPO Controle de Corpo: O Controle de Corpo é a capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do basquetebol, exigidos pela própria dinâmica do jogo. Esses gestos e movimentos são as várias formas de controlar o corpo. Podemos citar como exemplos: corridas para frente, para trás e lateralmente, corridas com mudanças de direção, fintas , giros, paradas bruscas, saídas rápidas e saltos. EXERCÍCIOS – CONTROLE DE CORPO. 1) Deslocamentos: Posição Inicial: Todos os alunos dispostos em uma única coluna no canto da quadra. Execução: Deslocamento na posição básica: --- deslocamento frontal. --- deslocamento lateral. --- deslocamento dorsal. 2) Deslocamentos: Posição Inicial: Todos os alunos dispostos separadamente sobre uma mesma linha lateral da quadra de basquetebol. Execução: De uma lateral à outra da quadra; . Deslocamento de frente e de costas; . Deslocamento na posição básica de defesa (direita e esquerda.); . Deslocamento na posição básica alternando os lados a cada dois passos e . 1 X 1 sem bola. 3) Pega-pega simples/tradicional: Posição Inicial: Alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo um deles designado para ser o pegador. Execução: Iniciado o jogo, o pegador tentará alcançar um aluno que uma vez pego, substituirá o pegador. 4) Pega Pinóquio/Elefante: A posição inicial e a execução é como no pega-pega simples, mas com a variação onde pegador terá que correr com o braço direito estendido e o braço esquerdo deverá passar por fora do braço direito com as mãos segurando o nariz. 5)Pega pula perna: Posição Inicial: Um aluno (em pé) será o pegador , outro será o fugitivo e os demais ficarão sentados no chão aleatoriamente com as pernas esticadas. Execução: O fugitivo correrá entre os outros companheiros sem deixar que o pegador o toque, caso isso aconteça eles trocarão de função. Para se salvar o fugitivo deverá pular as pernas de um companheiro e sentar no seu lugar. O aluno que foi "pulado" se tornará pegador e o pegador passará a ser fugitivo. 6)Nunca Três: Posição Inicial: Um pegador, um fugitivo e os outros alunos em duplas, de mãos dadas. Execução: Quando o fugitivo der às mãos a um colega de uma dupla o outro integrante da dupla será o pegador e o pegador se tornará fugitivo. Variações: A) Na mesma posição, quando o fugitivo der às mãos a um colega de uma dupla, o outro integrante da dupla será o fugitivo e o pegador continuará pegador. B) Um pegador, um fugitivo e os outros alunos em duplas, um atrás do outro, as duplas espalhadas pela quadra aleatoriamente. Quando o fugitivo tocar na mão direita de um da dupla, este passa a ser o pegador e o pegador passa a ser o fugitivo. Quando o fugitivo tocar na mão esquerda do aluno, este passa a ser o fugitivo e o pegador continua sendo pegador. 7)Sol e Lua: Posição Inicial: Duas fileiras uma de costas para a outra, cada elemento terá um correspondente na outra fileira, uma fileira será "sol" e a outra "lua". Execução: Quando o professor disser "sol" os alunos da fileira "lua" tentarão pegar o seu correspondente da outra fileira antes que ele atravesse a linha determinada como final. Quando o professor chamar "lua" é o inverso. Como variação podemos também utilizar números, colocando uma fileira sendo números pares e a outra ímpar, e chamar números, ou até utilizar operações matemáticas. 8)Salve-se com um abraço: Posição Inicial: Alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo um deles designado para ser o pegador. Execução: Pega-pega no qual os fugitivos podem impedir que o pegador os pegue abraçando-se dois a dois. Quando um fugitivo é tocado este passa a ser o pegador. 9) Tire um pé do chão: Idem ao exercício anterior, mas para impedir que o pegador os pegue os fugitivos terão que levantar uma perna para um companheiro segurá-la e segurar a perna de um companheiro simultaneamente. 10)Toca do coelho: Posição Inicial: Forma-se um círculo com um aluno no centro ("coelho"). Execução: O "coelho" tentará que ocupar o lugar de um outro aluno enquanto este troca de lugar com alguém do círculo. O aluno que perdeu o lugar passará a ser o coelho. para o bom andamento da atividade é necessário que os alunos que vão trocar de lugar combinem antes. 11) Rua e Avenida: Posição Inicial: Um pegador, um fugitivo e os outros alunos dispostos em colunas, uma ao lado da outra, paralelas e com o mesmo número de alunos. Execução: Quando o professor falar rua todos os alunos irão ficar de frente para ele de mãos dadas; quando falar avenida todos os alunos irão soltar as mãos dos colegas, irão virar para a direita do professor e darão as mãos novamente. Enquanto isso o aluno fugitivo corre do pegador pelos "corredores" que vão se formando conforme os alunos vão se virando e dando as mãos. Variações: A) O fugitivo passa a dar o comando no lugar do professor. B) O pegador passa a dar o comando no lugar do fugitivo. 12) Salve-se subindo no colo: Posição inicial: Alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo um deles designado para ser o pegador. Execução: Brincadeira de pega na qual o pegador não pode pegar os alunos que estiverem com um companheiro no colo. Troca-se o pega quando este conseguir tocar alguém que não estiver no colo ou carregando um colega. 13) Pega trio: Posição inicial: Alunos de mãos dadas em trios dispostos aleatoriamente pela quadra sendo um trio destes designado para ser o pegador. Execução: Semelhante à brincadeira anterior, quando alguém de algum trio é tocado pelo trio pegador, ou algum elemento do trio solta as mãos, esse trio se incorpora ao trio pegador formando assim uma corrente. Termina a brincadeira quando todos os trios são pegos. 14) Pega-rabo: Posição inicial: Os alunos devem estar dispostos em uma coluna, com as mãos na cintura do companheiro à frente . Execução: O primeiro da coluna é a "cabeça" e o último é o "rabo" . O objetivo da brincadeira é fazer com que a "cabeça" toque o "rabo". Troca- se o "rabo" e a "cabeça" de acordo com a ordem da coluna. 15) Fut –queimada: Posição Inicial: Em duplas de mãos dadas, uma dupla será pegadora e as demais fugitivas. Execução: Com uma bola leve a dupla pegadora irá tentar queimar uma outra dupla com os pés. A bola só pode ser conduzida com os pés. A dupla que for queimada passa a ser a pegadora. 16) Pega com corda: Posição Inicial: Meia quadra, dois alunos (pegadores) ficam segurando as extremidades de uma corda e os demais atletas fogem. Execução: Os pegadores irão correr com a corda estendida e sempre que encostarem a corda em alguém troca-se um pegador. A corda poderá estar numa altura ideal, onde o fugitivo poderá saltá-la ou se abaixar para não ser pego, caso a corda venha em sua direção. Variação: Dar uma bola para os fugitivos e estes deverão fugir driblando. Sempre que eles pararem de driblar ou perderem o domínio da bola eles também são pegos. 17) Sombra: Posição Inicial: Em duplas, posicionadas em das linhas laterais da quadra. Execução: Um aluno da dupla se deslocará na posição básica e outro comandará os deslocamentos do parceiro, se deslocando, variando as velocidades. 18)Duro ou Mole com 2 pegadores: Posição Inicial: Alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo dois deles designado para ser o pegador. Execução: O aluno que for pego deverá ficar parado com as pernas afastadas até um companheiro passe entre suas pernas. O aluno que for pego três vezes será o novo pegador, transformando assim um pegador em fugitivo. 19)Pega corrente em marcha atlética: Posição inicial: Todos os alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo um deles designado para ser o pegador. Execução: Brincadeira de pega onde o pegador ao tocar algum companheiro o torna pegador juntamente com ele. Cada aluno que for tocado se agregará aos outros pegadores pelas mãos. A atividade termina quando todos os alunos são pegos. 20)Queimada com os pés: Posição Inicial: Duplas de mãos dadas, espalhadas em uma metade da quadra de basquete, sendo uma delas designada a ser a ser a dupla pegadora. Execução: A dupla que estiver pegando terá que se deslocar driblando uma bola de plástico leve e irá tentar queimar qualquer uma das duplas fugitivas. Para isso, um dos membros da dupla pegadora terá que chutar a bola e acertar alguém que está fugindo. Quando alguém for acertado a dupla pegadora passa a ser fugitiva e a dupla queimada pegadora. OBS: É necessário ressaltar a importância de trabalhar com materiais diversos como bastões, arcos, cordas e com bolas de diversos tamanhos, pesos, cores etc... MANIPULAÇÃO DE BOLA O manejo de bola é a capacidade de manusear a bola nas diversas situações do jogo. Deve-se oferecer aos praticantes a oportunidade de conhecer as diversas possibilidades de movimentos com a bola, como: rolar, tocar, quicar, segurar, lançar, trocar de mãos e movimentá-la em relação a diversos planos do corpo. Para que se possa manusear a bola adequadamente, esta deve ser segurada corretamente. Sua recepção também é importante. Portanto, serão descritos a seguir esses dois aspectos: Modo de segurar a bola - Deve-se segurar a bola com ambas as mãos, colocadas na sua parte lateral e posterior, com os polegares paralelos. A bola deve ser apoiada na parte calosa das mãos, estando os dedos entreabertos. Os cotovelos permanecem próximos do corpo e a bola deve ficar à altura do tórax. Essa forma de segurar a bola é utilizada quando o aluno/jogador objetiva passar ou driblar. Quando o objetivo for o arremesso com uma das mãos ou o jump, o aluno/jogador deverá segurar a bola com a mão do arremesso apoiada na parte posterior e inferior da bola e a outra na sua parte lateral. Erros mais comuns: Apoiar a bola na palma das mãos; Segurar a bola com as pontas dos dedos; Segurar a bola somente pela sua parte posterior, juntando os polegares; Abrir demasiadamente os cotovelos e Afastar a bola do corpo, desprotegendo-a. EXERCÍCIOS – MANIPULAÇÃO DE BOLA. 21) Manipulação de bola com deslocamento: Posição Inicial: Todos os alunos dispostos separadamente sobre uma mesma linha lateral da quadra de basquetebol. Execução: Deslocamento de uma lateral à outra, passar a bola de uma mão à outra: - acima da cabeça; - à altura da cintura; - em volta da cintura; - à altura dos joelhos e - entre as pernas. 22)Diferentes manipulações: Posição Inicial: Cada aluno com uma bola, aleatoriamente dispostos. Execução: . Jogar a bola para cima deixar quicar e pegar à frente do corpo; . Jogar a bola para cima deixar cair e pegar atrás do corpo; . Deixar a bola rolar do pescoço à cintura (pelas costas); . Passar a bola entre as pernas (mãos direita e esquerda); . Passar a bola por trás do corpo; . Jogar a bola "com efeito" e fazer com que ela volte à frente . Lançar a bola para o alto e passar por baixo dela 2, 3, 4 vezes sem que ela para de quicar. . Passar a bola de uma mão à outra por cima da cabeça com os braços estendidos. .Com os pés fixos ao chão passar a bola entre as pernas, alternando as mãos, fazendo um movimento de "8". Depois fazer o mesmo só que rolando a bola pelo chão. 23)Nunca Três com manipulação de bola: Posição Inicial: Um pegador, um fugitivo, e os outros alunos sentados dois a dois, um à frente do outro, espalhados pela quadra. Execução: O fugitivo só pode se deslocar passando a bola por trás das costas e o pegador passando-a com os braços estendidos de uma mão para a outra. O fugitivo deve sentar atrás de alguma dupla passando a bola para o aluno que estiver à frente da dupla, tornando este aluno o pegador. 24)Reação: Posição Inicial: Em duplas, um aluno estende os braços e segura uma bola à altura da cintura, o seu companheiro segura a bola que está em sua posse acima da primeira bola. Execução: Ao sinal do aluno que está segurando a bola de baixo, ambos trocam: o que estava segurando a bola de cima passa a segurar a bola de baixo e vice-versa. O ideal é que nenhuma das bolas sejam derrubadas. Variação: Semelhante à proposta inicial, só que sem nenhum comando. 25)Passe-recepção: Posição Inicial: Em duplas, um de frente para o outro, dispostas aleatoriamente pela quadra. Execução:. - Passar a bola ao colega por trás do corpo; - Lançar a bola para o alto, recepcionar e passá-la ao colega; - Passe e recepção com apenas uma das mãos (alternadamente). 26)Bola Túnel: Posição Inicial: Divide-se os alunos em duas equipes e estas ficam espalhadas aleatoriamente pela quadra. Execução: O professor irá segurar uma bola em cada mão, sendo uma bola específica para cada equipe e irá lançá-las para alguma região da quadra. Cada equipe então tentará pegar sua respectiva bola. Assim que, qualquer um da equipe pegue a bola, todos demais membros deverão se sentar rapidamente atrás deste aluno que pegou a bola; depois que todos se sentaram a bola deve ser passada de mão em mão até o último da equipe e este deve levar a bola correndo até o professor. Vence a equipe que levar a bola primeiro ao professor. 27)Alongamento com bola: Posição Inicial: Em círculo, cada um com uma bola. Execução: - Passar a bola em volta do corpo; - Elevar a bola à frente; - Com as pernas afastadas, tocar a bola no chão e à frente com as duas mãos; - Com as pernas afastadas tocar a bola no chão, atrás do corpo e entre as pernas; - Passar a bola entre as pernas com as pernas afastadas; - Passar a bola entre as pernas com uma perna à frente da outra; - Braços estendidos, segurar a bola acima da cabeça alongando os braços e inclinando o tronco à lateral alternando os lados; - Giro e semi-rotação do tronco portando a bola às mãos; - Pernas afastadas, braços estendidos com as mãos segurando a bola acima da cabeça, semi-flexão dos pés realizar extensão dos braços, tronco e pernas. - Um dos braços estendido à altura do ombro, com a mão segurando uma bola e o outro cruzando o peito e tocando a lateral da cintura oposta a ele realizar a extensão do braço que estará com a bola e flexão do tronco no sentido do mesmo. 28)Impulso elétrico: Posição Inicial: ( Professor ( Alunos do time A ( Alunos do time B Círculos : arcos Execução: O professor passará o "impulso elétrico", aperto de mãos que deverá ser passado de um aluno ao outro até o último de cada equipe. Quando o último aluno receber o "impulso" deverá correr até a bola da sua equipe, pegá-la e tentar encestá-la na cesta destinada à sua equipe antes que o colega da outra equipe o faça. No deslocamento dos alunos, do arco até a cesta, pode-se determinar a realização de diferentes manipulações de bola e de drible. Se os dois encestarem ao mesmo tempo, marca o ponto o aluno que colocar primeiro a bola de volta no arco da sua equipe. Ao voltar, esses alunos sentarão ao lado do professor, cada um ao lado de sua equipe, sendo os primeiros a receber o próximo "impulso elétrico". Vence a equipe que marcar mais pontos. PASSE O passe é um fundamento de ataque com a bola. Este fundamento constitui uma maneira de levar a bola de um ponto a outro da quadra, sem infringir as regras do jogo de basquetebol. Este fundamento é executado mediante lançamentos da bola entre elementos da mesma equipe, com o objetivo de conseguir um melhor posicionamento na quadra, para maior facilidade na obtenção de uma cesta. Os passes podem ser executados com uma ou ambas as mãos. No primeiro caso podem ser citados os passes: picado, à altura do ombro, por baixo e tipo gancho. No segundo podem incluir-se os passes: à altura do tórax, picado, acima da cabeça e baixo. Descreveremos os dois tipos mais utilizados e que têm grande importância na fase de aprendizagem do basquetebol. Tais passes são: com ambas as mãos à altura do tórax e picado com ambas as mãos. Passe com ambas as mãos à altura do tórax - Este tipo de passe é utilizado para curtas distâncias. É um passe mais rápido e a bola segue uma trajetória retilínea. O aluno/jogador segura a bola com ambas as mãos à altura do tórax, com afastamento ântero-posterior das pernas. A bola é impulsionada à frente por meio da extensão dos braços. Os cotovelos não devem ser exageradamente abertos e ao final do movimento deve haver uma rotação das mãos para fora a fim de assegurar a trajetória da bola. Deve- se a auxiliar o movimento, com uma semiflexão das pernas e pequena inclinação do tronco à frente. O executante pode também dar uma passada à frente para imprimir maior força à bola. Esta deve ser lançada à altura do tórax do companheiro. Erros mais comuns: Abrir demasiadamente os cotovelos, bem como mantê-los muito próximos ao corpo; Realizar movimentos desnecessários como aproximar a bola do tórax antes de realizar a extensão dos braços. Unir as pernas prejudicando o equilíbrio; Lançar a bola fora da linha de recebimento do companheiro e Lançar a bola com trajetória parabólica. Passe picado com ambas as mãos - Utilizado para curtas distâncias, principalmente quando o passador está marcado de perto ou ainda em finalizações de jogadas de contra-ataque. Sua execução é semelhante à do passe descrito anteriormente. A diferença entre eles está na trajetória da bola, que neste caso é lançada ao solo antes de chegar ao companheiro. A extensão dos braços é feita com diagonal para baixo, de modo que a bola toque o solo a cerca de 1,50m do companheiro que irá recebê-la. Desse modo ela chegará numa trajetória ascendente, facilitando o recebimento. Erros mais comuns: Os quatro primeiros itens do passe com ambas as mãos à altura do tórax; Lançar a bola muito antes do ponto imaginário, a cerca de 1,50m do companheiro e Lançar a bola muito próxima do companheiro, dificultando o seu recebimento. EXERCÍCIOS - PASSE 29) Posição Inicial: Em duplas, um de frente para o outro, dispostas aleatoriamente pela quadra. Execução: Passes sem deslocamento: - à altura do peito; - picado; - à altura do ombro; - Acima da cabeça; - gancho; - etc. Variação: com deslocamentos de um lado a outro da quadra. 30) Pega com passe: Posição Inicial: Alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo dois deles designados para serem os pegadores. Execução: Iniciado o jogo, os pegadores só poderão se deslocar trocando passes e terão o objetivo de pegar os fugitivos. O pegador só passa a ser fugitivo quando encostar a bola em algum fugitivo, que passará a ser pegador no seu lugar. 31) Posição Inicial: Dois a dois no corredor (divisão imaginária da quadra de basquetebol no seu comprimento. Obs: em quadras poliesportivas, corresponde ao espaço entre a linha lateral da quadra de basquete e a linha lateral da quadra de vôlei), trocando passes: ___ Corredor ___ Quadra de Vôlei Execução: Em deslocamento: . passe à altura do peito; . passe picado; . passe de ombro; . passe por cima da cabeça; . passe de gancho. 31) Pega-pega em duplas: Posição inicial: Duplas de mãos dadas, sendo que um aluno da dupla estará driblando, dispostas aleatoriamente, sendo uma dupla pegadora. Execução: idem ao pega-pega simples ou tradicional. 33) Pega-pega com drible em trios: Posição inicial: Trios de mãos dadas driblando, dispostos aleatoriamente, sendo um trio pegador. Execução: Idem ao anterior em trios. Somente os jogadores das laterais dos trios driblam e o trio pegador não dribla. 34)Posição Inicial: Três colunas no fundo da quadra e três pessoas para marcar cada uma o primeiro de cada coluna. Execução: Em trios passes à altura do peito ou picado com deslocamento frontal passando a bola sempre pelo elemento do meio. Os marcadores vão dificultar que os passes sejam realizados. 35) Posição Inicial: Quatro alunos posicionados conforme a figura: Execução: Os alunos irão trocar passes entre eles com uma bola, após alguns passes uma nova bola é colocada e o exercício passa a ser feito com duas bolas. 36) Posição Inicial: Cinco alunos posicionados conforme a figura abaixo: Execução: Trocando passes, com uma e duas bolas, conforme a figura. 37) Posição Inicial: Quatro colunas de alunos com duas bolas, dispostas conforme a figura: Execução: As colunas que estão dispostas uma de frente para a outra irão realizar o mesmo tipo de passe, sendo que duas colunas farão passe na altura do peito e as outras duas colunas realizarão passes picados. O primeiro aluno de cada coluna irá realizar um passe para o primeiro da coluna à sua frente e voltará para o fim de sua coluna. Variação: Executar o passe para a coluna da frente e ir para a coluna da direita ou esquerda. 38) Posição inicial: Uma coluna em frente a um corredor e vários alunos fixos nas laterais. Execução: Passe com deslocamento frontal, com passadores fixos, e bandeja. Inverte-se o lado da coluna invertendo-se assim o lado da bandeja. 39) Posição Inicial: Em grupos de 6 alunos divididos em duas colunas, 3 a 3 uma de frente para a outra separadas por um espaço vazio. Execução: 40) Posição Inicial: Dois times dispostos nas laterais da quadra, um de frente para o outro. Execução: Ambas as equipes recebem várias bolas e com estas deverão acertar a bola que estará sendo lançada pelo professor a um aluno (neutro), que estarão situados nas linhas de fundo da quadra. Enquanto a bola percorre este trajeto, os alunos das equipes deverão jogar suas bolas de encontro à bola que foi lançada para que esta ultrapasse a linha lateral da equipe adversária, marcando assim um ponto. Vence a equipe que fizer o maior número de pontos. 41) Posição Inicial: Duas colunas no fundo da quadra. Execução: Dois a dois, passes diversos com deslocamento frontal, atravessar a quadra utilizando no máximo 6 passes. 42) Posição Inicial: Três colunas no fundo da quadra. Execução: Em trios passes à altura do peito com deslocamento frontal passando sempre pelo elemento do meio. 43) Posição Inicial: Dividir em trios, metade deles atrás de cada linha de fundo. Execução: Idem ao anterior só que o sexto passe será feito para o aluno que estará no centro do próximo trio, o qual dará seqüência ao exercício. Variações: reduzir o número de passes. 44) Posição Inicial: Três colunas no fundo da quadra. Execução: Em trios, com duas bolas, passes à altura do peito com deslocamento frontal passando sempre pelo elemento do meio. 45)Posição Inicial: Os alunos deverão estar espalhados na quadra e dois alunos serão escolhidos como pegadores. Execução: De posse da bola a dupla pegadora deverá trocar passes entre si e, ao mesmo tempo, tentar pegar os demais alunos. Cada aluno que for pego passará a ser pegador caracterizando um pega-ajuda; o jogo terá seqüência até que todos os alunos sejam pegos. O número de bolas, bem como o espaço determinado para o jogo, poderá ser ampliado à medida que aumentar o número de jogadores. Variação: com duas duplas de pegadores. 46) Posição Inicial: Alunos dispostos aleatoriamente. Execução: A cada aluno será dado um número, o professor irá chamar um desses números e todos tentarão tocá-lo com a bola fazendo passes. 47) Basquetebol "Americano"/ Touch Down: Posição Inicial: Divide-se os alunos em duas equipes, e os alunos ficam espalhados pela quadra de basquetebol. Execução: O jogo tem início com uma bola ao alto, no círculo central da quadra de basquetebol. Os alunos não podem nem driblar a bola e nem se deslocarem estando com a posse da mesma. A equipe que estiver com a posse da bola estará no ataque e irá tentar através de passes marcar pontos, para que isso aconteça algum membro da equipe terá que colocar a bola na linha de fundo da equipe adversária. A equipe sem a posse da bola estará defendendo e tentará através de marcação impedir que a outra equipe marque pontos e tentará roubar a bola para que passe a atacar. 48) Basquetebol "Americano" com três arcos: Idem ao exercício anterior, mas agora para marcar pontos as equipes terão que colocar a bola dentro de um dos três arcos que estarão espalhados atrás da linha de fundo da quadra de basquete. Variação: Utilizar mais bolas, a equipe que colocar primeiro uma bola dentro de cada arco da equipe adversária, será a equipe vencedora. 49) Passa 10: Posição Inicial: Duas equipes, com seus elementos dispostos aleatoriamente pela quadra. Execução: A equipe que tiver a posse da bola tentará que executar dez passes consecutivos marcando assim um ponto, enquanto a outra equipe tentará interceptar a bola. A cada interceptação da bola pela equipe adversária é iniciada uma nova contagem dos passes executados. DRIBLE O drible é um fundamento com a bola e é a forma pela qual o aluno/jogador se desloca pela quadra com a sua posse, sem infringir as regras do jogo. O drible é o ato de bater bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. A execução do drible pode ser descrita da seguinte maneira: a mão do drible é apoiada sobre a bola; com os dedos apontando para a frente; tronco ligeiramente inclinado à frente; pernas em afastamento ântero-posterior, sendo que à frente se coloca a perna oposta à mão do drible (drible com a mão direita - perna esquerda à frente). O drible é executado com movimentos coordenados de braço, antebraço, punho e mãos. A bola é empurrada de encontro ao solo, com um movimento de extensão do braço e ligeira flexão do punho ao seu final. A força empregada deverá ser tal que a bola retorne ao mesmo ponto de onde se originou o movimento, para que receba novo impulso. Nesta fase ascendente da bola haverá nova flexão do braço e a mão se apoiará sobre a bola para reiniciar o drible. Os movimentos serão contínuos e o olhar se voltará para à frente, e não para a bola. Erros mais comuns: Driblar com ambas as mãos ao mesmo tempo; Olhar para a bola ou para o solo; Conduzir ou bater na bola, em vez de impulsioná-la; Na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible; Em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo e Driblar acima da linha da cintura dificultando o deslocamento. EXRCÍCIOS - DRIBLE 50) Posição Inicial: Em círculo, cada um com uma bola. Execução: Sem deslocamento, driblar sem olhar para a bola, alternando as mãos. 51) Posição Inicial: Em círculo, sentados, com as pernas afastadas e/ou flexionadas: Execução: . drible baixo com ambas as mãos, alternadamente; . manejo da bola entre as pernas; . manejo da bola entre as pernas fazendo um 8; . driblar trocando de mão à frente do corpo; .repetir os exercícios acima de olhos fechados. 52) Posição Inicial: Todos os alunos dispostos separadamente sobre uma mesma linha lateral da quadra de basquetebol. Execução: De uma lateral à outra: - drible com deslocamento frontal e dorsal, primeiro só com a mão direita, depois só com a mão esquerda, e então alternando as mãos; - drible com deslocamento frontal (dir. e esq.); - em duplas, um aluno dribla em progressão e o outro se desloca de costas sinalizando números que devem ser ditos pelo driblador. - Idem ao anterior alternando as mãos; - Idem ao anterior, mas agora usando o "corredor" formado pelo espaço entre a linha da quadra de vôlei a linha lateral de basquete. 53) Posição Inicial: Em duplas, cada um com uma bola, espalhados pela quadra Execução: Sem parar de driblar um tenta roubar a bola do outro. Variações: A) Idem ao anterior com 4 jogadores. B)Idem ao anterior com todos os jogadores da turma utilizando metade da quadra de basquete, o aluno que perder a posse da bola sai da brincadeira; C)Idem ao anterior, diminuindo cada vez mais o espaço: meia quadra de vôlei, um quarto da quadra de vôlei, a área restritiva, etc. Observação: Pode-se trabalhar fazendo com que quem perde a bola busque-a e fique do lado de fora do espaço delimitado tentando, também, tirar a bola de quem está dentro do espaço. Todos devem estar driblando; à medida em que os alunos forem saindo, diminuir o espaço. 54) Posição Inicial: Em duplas, um aluno com uma bola e o outro sem bola. Execução: Sem parar de driblar e no mesmo lugar o aluno com a posse da bola tentará impedir que o outro aluno "roube" sua bola. Trocar as posições sempre que a bola for roubada. 55) Posição Inicial: Uma coluna de frente à coluna de cones que deverão estar separados por um espaço no qual seja possível a passagem de uma pessoa driblando. Execução: Drible em deslocamento frontal e dorsal com ambas as mãos (alternadamente). Variações: A)Diminuir o espaço entre os cones. B) Exigir diferentes velocidades. C) Exigir diferentes altura do drible, ora mais baixo, ora normal. 56) Posição Inicial: Uma coluna de alunos de frente a uma coluna de cones em zig-zag. Execução: Drible e giro nos cones. Variações: Drible com diferentes fintas, por exemplo, passar a bola entre as pernas. 57) Pega-pega com drible: Posição Inicial: Alunos dispostos aleatoriamente pela quadra sendo um deles designado para ser o pegador. Execução: Um aluno é o pegador e todos os outros são fugitivos. Todos deverão estar driblando. Quando o pegador tocar algum fugitivo ou alguém perder a bola, esse fugitivo se tornará pegador e o pegador passará a ser fugitivo como os outros. 58) Corrida com drible: Posição Inicial: Quatro alunos separados na linha do fundo da quadra de basquetebol. Execução: O professor dará um sinal para que eles saiam rapidamente driblando a bola até a linha de fundo do outro lado da quadra de basquete. Vence o aluno que atravessar primeiro a linha. 59) Gato e Rato: Posição Inicial: Forma-se um círculo, sendo que dentro dele dois alunos estarão com bola. Um deles será o gato (pegador) e o outro o rato (fugitivo). Execução: O gato tentará pegar o rato dentro do círculo. Sempre que o rato passar a bola para alguém do círculo e ocupar o seu lugar, este passará a ser o gato e quem era o gato passará a ser o rato. 60) Posição Inicial: Em duplas, dispostas em uma das laterais da quadra. Execução: um aluno vai até a outra lateral e volta driblando com uma bola em cada mão, depois passa a bola para o companheiro que também realizará o drible em deslocamento com as duas bolas. Observação: é importante deixar os alunos driblar antes sem o deslocamento. Variações: Pedir o drible ocorra simultâneo ou alternado. 61) Posição Inicial: Duas colunas no início do corredor. Execução: 1X1 no corredor (um aluno dribla e o outro marca). 62) Posição Inicial: Uma coluna central no fundo da quadra, e três alunos um em cada círculo da quadra de basquete. 63) Execução: 1X1 passando pelo marcador que está nos círculos (sem sair do círculo). 64) Barreira Posição Inicial: Duas equipes, dispostas da seguinte forma: Execução: O jogador que está sendo marcado pela "corrente" adversária deverá transpor a corrente driblando e chegar até a linha final oposta a corrente, marcando assim um ponto. Após alcançar a linha o jogador fará parte da "corrente" de sua equipe e um outro componente da mesma reiniciará a atividade. Vence a equipe que marcar mais pontos. Variações: A)Dividir a corrente grande em duas ou três menores. Assim pode-se melhorar o sincronismo das mesmas, dificultando a passagem do adversário. B) O aluno que deve transpor a corrente pode estar sem bola, daí trabalha- se controle de corpo de forma isolada. C) O aluno que deve transpor a corrente pode estar realizando diferentes formas de manipulação de bola. 65) Base 4 (baseball com os pés). Posição Inicial: Execução: O aluno que está no centro da quadra irá rolar a bola para o 1O aluno da coluna da equipe azul. Este irá chutar a bola para qualquer ponto da quadra. Após o chute ele irá correr pelas bases seguindo a ordem (1a,2a,3a4a ). A equipe de vermelho terá que pegar a bola e levá-la para o aluno de sua equipe que se encontra no arco do centro. Se no momento que o aluno do arco do centro receber a bola o aluno que chutou estiver fora de alguma das base (arco) ele será "queimado" e sairá da brincadeira. O objetivo de quem chuta é chegar a quarta base para marcar 1 ponto e o objetivo da outra equipe é o de levar a bola o mais rápido possível ao aluno do arco do centro impedindo que quem chutou chegue a 4a base tentando queimá-lo. Após todos os membros da equipe azul terem chutado a bola inverte-se as posições: os vermelhos vão chutar e os azuis vão se espalhar pela quadra para pegarem a bola. OBS: cada aluno só tem direito a um chute, . o aluno que parou na 1a, 2a, ou 3a base poderá aproveitar o chute dos outros membros da equipe para tentar chegar a 4a base, . quando houver a inversão das posições, o aluno que foi queimado poderá voltar a brincadeira. Variações: A) Os alunos que irão passar pelas bases deverão estar com bola e driblar na passagem de uma base para outra. B) Colocar cones entre as bases para que os alunos driblem entre os cones ao se movimentar de uma base para outra. ARREMESSO O arremesso é um fundamento de ataque realizado com o objetivo de se conseguir a cesta. Em uma partida de basquetebol o atacante de posse de bola poderá executar um arremesso de diversas formas, dependendo de sua posição na quadra, da posição do adversário mais próximo e de sua velocidade de deslocamento. Em função desses parâmetros surgem alguns tipos de arremessos mais utilizados. São eles: a bandeja, o arremesso com uma das mãos e o jump. Pode-se citar ainda o arremesso tipo gancho, muito utilizado pelos pivôs por sua localização próximo à cesta. Serão descritos os três primeiros arremessos, por sua importância na aprendizagem do basquetebol e também, por serem os mais utilizados durante a partida. Bandeja - É um tipo de arremesso executado quando o atacante se encontra em deslocamento e nas proximidades da cesta adversária. A bandeja se caracteriza pela execução de dois tempos rítmicos e impulsão numa só perna. O atacante que irá arremessar se desloca em direção à cesta, com ou sem posse de bola. Com posse de bola (driblando). Pelo lado direito: Ao se aproximar da cesta, numa região que varia conforme a amplitude de sua passada, o atacante segura a bola com o pé direito à frente (primeiro tempo rítmico) e executa um passo à frente com a perna esquerda (segundo tempo rítmico) preparando-se para a impulsão. Esta é dada com a perna esquerda, elevando-se o joelho da perna direita à frente para ajudar no salto e equilíbrio do corpo. Durante a fase aérea, a perna esquerda será mantida estendida. Simultaneamente, o atacante deverá colocar a mão de arremesso (no caso, a direita) atrás e um pouco embaixo da bola, deixando a esquerda posicionada lateralmente e dando-lhe o necessário apoio. O braço e o antebraço de arremesso formarão entre si um ângulo de 90 graus, com o cotovelo apontando para a cesta. Quando estiver no ponto mais alto do salto, o atacante deverá realizar o movimento de arremesso, estendendo o braço correspondente em direção à cesta. Ao final do movimento de braço, o atacante realiza uma flexão do punho, dando à bola uma rotação contrária à sua trajetória. Após o arremesso, o atacante deverá retomar sua posição no solo amortecendo equilibradamente a queda com os dois pés. É importante que se ensine ao aluno já na iniciação a bandeja feita tanto pelo lado direito como pelo esquerdo. Pelo lado esquerdo diferencia a perna dos tempos rítmicos e o braço que irá realizar o arremesso. Sem posse da bola: Quando o atacante se aproxima da cesta sem a posse de bola, deverá recebê-la com a perna direita à frente (primeiro tempo rítmico), no caso da bandeja pelo lado direito. A partir daí o movimento segue a mesma descrição acima. Erros mais comuns: Não calcular corretamente o local de impulsão, colocando-se muito distante ou muito próximo da cesta; Executar mais do que dois tempos rítmicos, cometendo uma violação (andada); Flexionar a perna de impulsão na fase aérea; Em função da velocidade de seu deslocamento, arremessar a bola com muita força; Não olhar para a cesta no momento do arremesso; Não obedecer à simetria entre membros superiores e inferiores (exemplo desse erro: arremessar com a mão direita e elevar o joelho da perna esquerda); e Executar a queda numa só perna e muito distante do local de impulsão. Arremesso com uma das mãos - Outra forma de concluir o ataque é por meio do arremesso com uma das mãos. Esse tipo de arremesso é realizado quando o atacante estiver em deslocamento a qualquer distância da cesta. Atualmente ele é executado na iniciação, quando o aluno/jogador ainda não apresenta condições de realizar o "jump" (outro tipo de arremesso, que será abordada a seguir) e/ou na situação lance-livre. O atacante, de posse de bola e numa região da quadra que lhe permita o arremesso, deverá proceder da seguinte maneira (exemplo com a mão direita): Pés paralelos (pé direito ligeiramente à frente) e afastados naturalmente um do outro; o atacante deverá segurar a bola com a mão direita apoiada atrás e embaixo da mesma e com o braço e antebraço de arremesso formando um ângulo de noventa graus entre si. O braço deverá estar paralelo ao solo e o cotovelo apontando para a cesta. O movimento do arremesso inicia-se com uma semiflexão das pernas e a seguir, quase simultaneamente, faz-se a extensão delas e do braço direito (para a frente e para cima). Com a extensão das pernas e do braço de arremesso, a bola é lançada à cesta com uma trajetória parabólica e uma rotação contrária à sua direção. A rotação da bola é possível com a flexão do punho ao final do movimento. Como conseqüência dessas ações, o final do arremesso poderá ser acompanhado por um salto. Erros mais comuns: Colocar à frente a perna contrária ao braço de arremesso; Não semiflexionar as pernas para iniciar o movimento; Colocar a bola atrás da cabeça ou em uma posição que dificulte a visão da cesta; Não manter o braço de arremesso paralelo ao solo; Estender somente o antebraço, imprimindo uma alavanca inadequada ao movimento; Não apontar o cotovelo para a cesta; Não olhar para a cesta; Não flexionar o punho ao final do movimento e Não dar à bola uma trajetória parabólica. Arremesso tipo "jump" - O termo "jump", de origem inglesa, significa saltar, pular. Esse tipo de arremesso é o mais utilizado e um dos mais eficientes no basquetebol moderno. Sua principal característica é que o momento do arremesso coincide com o momento mais alto do salto. O "jump" pode ser realizado tanto partindo de uma posição estática quanto em deslocamento. Pode ser um arremesso de grande eficiência, podendo ser executado próximo à cesta ou também a longa distância. Sua execução obedece aos seguintes procedimentos: Após o atacante completar um drible ou receber um passe em condições adequadas de arremesso, deverá empunhar a bola com ambas as mãos, sendo que a mão do arremesso (exemplo com a direita) deverá estar posicionada atrás e embaixo da bola com o respectivo braço paralelo ao solo e formando um ângulo de 90 graus com o antebraço. O cotovelo deverá estar apontando para a cesta. A mão esquerda deverá estar apoiada na parte lateral da bola. Os pés deverão estar colocados paralelos e em afastamento natural. O movimento se inicia com uma semiflexão das pernas, preparando-se para a impulsão. O salto deverá ser realizado sobre os dois pés. Quando o atacante atingir o ponto mais alto do salto, inicia-se a extensão do braço de arremesso. Essa extensão deverá finalizar com a flexão do punho para imprimir à bola uma rotação contrária à sua direção. A bola deve ser lançada seguindo uma trajetória parabólica. O braço de arremesso termina o movimento totalmente estendido e em direção à cesta. A queda será executada simultaneamente sobre os dois pés. Erros mais comuns: Iniciar a extensão do braço de arremesso antes ou depois de se atingir o ponto mais alto do salto; Não executar a queda sobre as duas pernas; Não manter um equilíbrio no plano vertical durante o salto; e Pode-se considerar também os erros citados no arremesso com uma das mãos. EXERCÍCIOS – ARREMESSO 66) Posição Inicial: Em duplas, um de frente para o outro, dispostas aleatoriamente pela quadra. Execução: Arremesso com uma das mãos e "jump". 67) Posição Inicial: Uma coluna em frente a cada tabela. Execução: Arremesso à cesta (com uma das mãos e "jump") 68) Posição Inicial: Uma coluna em frente a cada tabela. Execução: Corrida e movimentação da bandeja (tempos rítmicos) nas duas tabelas sem a utilização da bola (direita e esquerda). 69) Posição Inicial: Uma coluna no canto da quadra. Execução: Tempos rítmicos da bandeja com bola, mas sem a cesta. Depois de frente para a tabela executando os tempos rítmicos e jogando a bola na tabela. 70) Bandeja: Posição Inicial: Uma coluna no canto da quadra. Execução: Drible e bandeja com bola nas duas tabelas (dir e esq.). 71) Mexicano: Posição Inicial: Conforme a figura: Execução: Os alunos terão que fazer o arremesso (bandeja) sem deixar que a bola caia no chão, o primeiro de cada coluna arremessa, o primeiro da outra coluna pega o rebote arremessa e entra no final da coluna oposta e assim sucessivamente. 72) Posição inicial: Idem ao anterior Execução: Duas equipes, cada uma com uma bola, na mesma disposição que está no exercício anterior. O primeiro da fila faz um arremesso, se ele converter pega o seu rebote e passa para o próximo da sua fila; se ele não converter o próximo da fila deve pegar o rebote sem deixar que a bola toque o chão e fazer uma nova tentativa de arremesso ou bandeja. Este último convertendo ou não, pega o rebote e passa a bola para o próximo da fila. Pontuação: Quando o primeiro arremesso for convertido, valerá 2 pontos; se for convertida a cesta na segunda tentativa, esta valerá 1 ponto. Vence a equipe que fizer o maior número de pontos em um determinado tempo ou quem chegar primeiro a uma contagem pré-determinada. 73) Posição inicial: 1)Uma coluna em frente à cesta; 2) uma coluna em direção à lateral da cesta. Execução: Arremessos à cesta: (1)frontal e (2)lateral utilizando a tabela. REBOTES (ofensivo e defensivo) Em um jogo de basquetebol, toda vez que houver uma tentativa de arremesso os jogadores deverão se posicionar de tal forma que, se a cesta não for convertida, eles estarão em condições de conseguir a posse da bola. Portanto, o ato de recuperar a bola após um arremesso não-convertido é denominado rebote. O rebote pode ser classificado como: rebote de defesa ou defensivo e rebote de ataque ou ofensivo. Rebote de defesa - É a recuperação da bola por um defensor após o arremesso do adversário. O rebote de defesa pode ser dividido em fases distintas. Estas fases são: acompanhamento visual da trajetória da bola, bloqueio ao adversário, salto e tomada da bola e queda. A ação do rebote se inicia quando o atacante executa o arremesso. O defensor deverá tomar algumas atitudes para facilitar a sua ação de rebote caso o arremesso não seja convertido: 1. Acompanhar visualmente a trajetória da bola para se colocar adequadamente. 1. Ao mesmo tempo ele deverá se colocar entre a cesta e seu adversário, de frente para aquela. Não há uma distância definida para que o defensor se posicione em relação à cesta. Entretanto nunca deverá estar imediatamente sob ela. Com esta ação o defensor executará o bloqueio de rebote. 1. O bloqueio é executado com o corpo equilibrado e preparado para absorver os choques provocados pelos contatos corporais que ocorrem nesta fase do rebote. 1. Sincronizar o tempo de salto com a recuperação da bola, para poder tomar contato com a mesma no ponto mais alto do salto e da trajetória da bola. Esta pode ser considerada a fase mais difícil do rebote. 1. Ao recuperar a bola o defensor deve realizar a queda de forma equilibrada (sobre os dois pés) e protegê-la com o corpo (principalmente com os braços, abrindo os cotovelos). 1. Com a posse da bola e no solo, o jogador terá duas alternativas: passar para um companheiro melhor posicionado ou driblar para uma região menos congestionada da quadra (de preferência para as laterais). Rebote de ataque - É a recuperação da bola por um atacante após arremesso não convertido executado por um companheiro de equipe ou por ele mesmo. No rebote de ataque podem ser identificadas as mesmas fases do rebote de defesa. O atacante deverá tomar algumas atitudes para facilitar sua ação de rebote, caso o arremesso não seja convertido: 1. Proceder como nos itens 1 a 4 do rebote de defesa; 1. Ao recuperar a bola, e estando equilibrado no solo, o atacante deverá tentar um novo arremesso ou passá-la a um companheiro melhor posicionado para arremessar ou reiniciar o ataque. Obs. - Na fase aérea do rebote existe a possibilidade de o atacante tocar a bola para a cesta sem dominá-la. Esta ação é denominada "tapinha". Erros mais comuns: Colocar-se muito embaixo da cesta; Não se colocar na região mais próxima à cesta, onde normalmente ocorrem os rebotes. Não sincronizar o salto com o ressalto da bola no aro ou tabela; e Conseguindo a posse da bola, não protegê-la devidamente, deixando que um adversário tenha facilidade em recuperá-la. Exemplo: colocar a bola atrás da cabeça. EXERCÍCIOS – REBOTE 74) Posição Inicial: Cada aluno com uma bola espalhados aleatoriamente pela quadra. Execução: O aluno irá jogar a bola para cima, depois vai saltar e tentar pegar a bola quando ela estiver no ponto mais alto (desempenhar o movimento de rebote). 75) Posição inicial: Dois a dois, um de frente para o outro, aleatoriamente dispostos. Execução: Um aluno lança e o companheiro desempenha o movimento do rebote e vice-versa. 76) Posição inicial: Em duplas de frente para a tabela. Execução: Idem ao anterior, utilizando a tabela. 77) Posição Inicial: Uma coluna à frente de cada tabela. Execução: Lançar a bola na tabela e pegar o rebote. 78) Posição Inicial: Uma pessoa de frente e duas pessoas de costas para a tabela. Execução: Quem está de frente para a tabela irá arremessar enquanto as outras duas irão disputar o rebote. 79) Posição inicial: Duas duplas de costas para a tabela e uma quinta pessoa à frente delas. Execução: A pessoa irá arremessar e as duplas disputarão o rebote. 80) Posição inicial: Um jogador A entre o jogador B e a bola. Execução: O jogador A tentará impedir que o jogador B toque a bola que estará parada no chão. Depois inverte-se a função dos jogadores. Variação: Os alunos deverão formar dois círculos, sendo que o círculo de dentro corresponderá aos defensores e o círculo de fora, aos atacantes. Uma bola estará no centro dos círculos para que o aluno atacante tente pegá-la, ao mesmo tempo em que os defensores tentarão impedi-los. Obs: deve-se esperar o sinal do professor para o início do exercício. Atividade de final de aula 81) Maestro: Posição inicial: Forma-se um círculo, dois alunos ( um menino e uma menina) são escolhidos para ficarem longe do grupo por alguns instantes. Execução: Após a saída dos dois alunos o professor escolhe outros dois alunos que serão os "maestros" da atividade. O maestro fará um movimento e todos os outros alunos do mesmo sexo o imitarão, quando o maestro mudar o movimento eles deverão mudar também. Após a escolha do maestro e o início dos movimentos são chamados os dois alunos que estavam fora do círculo. Estes deverão identificar em no máximo três tentativas, quem é o "maestro" do seu sexo. Para continuar a brincadeira troca-se os observadores e os maestros. EXERCÍCIOS SINCRONIZADOS Os exercícios sincronizados têm com objetivo principal a execução dos fundamentos individuais de defesa e ataque de uma forma mais aproximada da situação real do jogo. A exigência para o executante é maior do que nos exercícios de aprendizagem e fixação, uma vez que nos exercícios sincronizados são necessárias ações encadeadas que deverão ser executadas no tempo e no espaço adequados. Essas ações envolvem a participação de vários alunos/jogadores ao mesmo tempo, exigindo-lhes funções dinâmicas, mesmo para os que não estejam com a posse de bola. O dinamismo dos exercícios sincronizados leva o aluno/jogador a desenvolver a atenção raciocínio e a tomada de decisões exigidas na prática do jogo. Circuito 82) Circuito: Posição inicial: Divide-se a turma em 6 grupos e cada um deles iniciará a atividade em uma estação. Execução: As estações serão numeradas em seqüência. O professor dá um sinal e os alunos executarão o exercício da estação a qual escolheram para iniciar. Ao sinal do professor eles se dirigirão para a estação seguinte, ao próximo sinal do professor eles iniciarão o exercício desta estação e assim por diante, até que todos os grupos tenham passado por todas as estações. Estações: 1- saltos diversos nas cordas. 2- manejo de bola com diferentes bolas. 3- passes diversos 2 a 2. 4- rebote (jogar bola na tabela e pegar antes que ela caia no chão). 5- drible entre os cones. 6- Bandeja pela esquerda e pela direita. 83) Posição inicial: Duas colunas no fundo da quadra. Execução: Dois a dois passe de peito com deslocamento frontal, bandeja e rebote. 84) Posição inicial: Duas colunas uma em cada corredor. Execução: O jogador X passará a bola para o jogador Y, este irá driblar na diagonal enquanto o X passará pela suas costas e correrá do lado oposto da quadra (cruzamento). Após ambos ultrapassarem o meio da quadra o jogador Y passará a bola para X que tentará a bandeja. Y tentará pegar o rebote. ______ deslocamento sem bola --------- passe ........... drible X circulado aluno com a posse da bola flecha arremesso R rebote 85) Posição inicial: Duas colunas uma em cada corredor. Execução: O jogador X passará a bola para o jogador Y, este irá driblar na diagonal enquanto o X passará pela suas costas e correrá pelo oposto da quadra. Após ultrapassarem o meio da quadra, o jogador Y passará a bola e fará "sombra" no jogador X, enquanto arremessará. Após o arremesso o jogador X fará a proteção para o rebote o qual ambos disputarão. 86) Posição inicial: Duas colunas no canto da quadra. Execução: O primeiro aluno da coluna X iniciará portando uma bola com a qual fará um passe para o primeiro aluno da coluna Y , após o passe o aluno X fará a movimentação do corta-luz no professor que estará marcando e correrá em direção à cesta, enquanto o aluno Y driblará numa diagonal para a lateral oposta da tabela. Ao atingir o centro da quadra o aluno Y passará a bola para o aluno X e correrá para o rebote, enquanto o aluno X faz a bandeja. Inverte-se o canto das colunas. 87) Posição inicial: Duas colunas no canto da quadra. Execução: O primeiro aluno da coluna X fará uma passe ao primeiro aluno da coluna Y e correrá até ele para fazer um corta-luz no professor. O aluno Y fará uma finta e driblará em diagonal enquanto o aluno X correrá em direção à cesta. O aluno Y fará um passe e o aluno X devolverá a bola a ele e fará a marcação (sombra) do arremesso a ser feito pelo aluno Y. Arremessada a bola o aluno X fará a proteção para o rebote e os dois o disputarão. 88) Posição inicial: Três colunas no fundo da quadra. Execução: Passe em trio, com duas bolas, e finalização. 89) Trança: Posição inicial: Três colunas no fundo da quadra. Execução: Inicia-se a atividade com a bola nas mãos do aluno que estiver no meio do trio. Este fará um passe para um dos outros dois companheiros, e correrá por trás e a frente dele. O aluno que recebeu a bola fará o mesmo que o primeiro, porém, terá que passar para o colega que ainda não tinha recebido nenhum passe e assim consecutivamente. Ao chegar perto da tabela um aluno fará uma bandeja e os outros tentarão pegar o rebote. O aluno sempre vai passar a bola para a mesma pessoa que recebeu seu primeiro passe e correr por trás desta para receber a bola do mesmo aluno que fez o primeiro passe para ele. ( aluno ( aluno com a posse da bola ------ passe ____ deslocamento sem bola 90) Posição inicial: Três colunas no fundo da quadra. Execução: Passe com deslocamento até o centro da quadra, trança e bandeja. 91) Trança em 5. Posição inicial: Cinco colunas no fundo da quadra. Cada grupo que for desenvolver o exercício deverá se posicionar da seguinte forma: (( ( (( Execução: Inicia-se a atividade com a bola nas mãos do aluno que estiver no meio do grupo. Este fará um passe para um dos outros dois companheiros que estarão mais próximos à ele, e correrá por trás e a frente dos dois companheiros do respectivo lado. O aluno que recebeu a bola fará o mesmo que o primeiro, passando a bola para o colega à sua frente e assim consecutivamente. Ao chegar perto da tabela um dos alunos fará uma bandeja e os outros tentarão pegar o rebote. 92) Posição Inicial: Execução: O 1 irá passar a bola para o 2 e ficará no lugar do 2; o 2 irá driblar até o 3 e ficará no lugar do 3; o 3 irá passar para o 4 e ficará no lugar do 4; o 4 passará para o 5 e ficará no lugar do 5 e o 5 realizará uma bandeja. O 5 entrará na fila após a bandeja. JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS São jogos que conservam alguns princípios e características do basquetebol institucionalizado, mas com um grau de complexidade menor. O jogo pré-desportivo permite a alteração de regras, medidas e objetivos, de acordo com as necessidades dos alunos e disponibilidade de materiais e tempo. Os jogos pré-desportivos podem ser utilizados como instrumento de ensino por diversos fatores, um deles é a própria possibilidade de adequação da atividade ao nível de conhecimento e possibilidade motora dos participantes; a característica lúdica do pré desportivo pode proporcionar uma motivação maior, facilitando assim o aprendizado; um outro fator importante é a possibilidade de envolver um grande número de alunos, ao mesmo tempo, numa mesma atividade; a possibilidade de participação dos alunos, sem levar em conta seu nível técnico; a possibilidade do conhecimento das regras básicas da modalidade; a própria estrutura do pré- desportivo permite o ensino com a utilização de um número reduzido de materiais. O jogo pré-desportivo pode ser utilizado em caráter recreativo, mas quando utilizado como um meio para o ensino é necessário que o professor possua objetivos coerentes quanto à utilização e as possibilidades desse meio para que a atividade não tenha um fim em si mesma. Jogos Pré Desportivos: 93) Posição inicial: Duas equipes cada uma em uma coluna ao lado esquerdo da tabela após a linha de fundo da quadra e três alunos posicionados conforme a figura. Execução: O primeiro aluno da coluna começará o jogo com a bola e fará um passe para o colega que estará à sua frente, tomando o seu lugar. Este driblará até o companheiro a sua direita e após entregar lhe a bola ocupará seu lugar. O aluno que recebeu a bola fará uma bandeja, pegará o rebote entregará a bola ao segundo da coluna, o qual reiniciará a atividade e assim consecutivamente. A cada cesta convertida é contado um ponto, vence a equipe que marcar 20 pontos primeiro. X Aluno X cir. Aluno com a posse da bola R Rebote flecha Arremesso ------- Passe ......... Drible 94) Posição inicial: Descrita pela figura abaixo. Execução: As duas equipes são numeradas tendo cada aluno um correspondente da outra equipe. O professor chamará um número e os alunos portadores deste número correrão até o arco da sua equipe, pegarão a bola e driblarão em direção a cesta designada para sua equipe. Após convertida a cesta os alunos deverão pegar o rebote e driblando recolocar a bola no arco. Marca um ponto para a equipe o aluno que colocar primeiro a bola no arco. Vence o jogo a equipe que marcar o maior número de pontos. O professor poderá chamar dois números e pedir que se desloquem fazendo passes, ou chamar três números e pedir que se desloquem fazendo uma trança. 95) Posição inicial: Duas equipes sendo que cada uma delas terá um aluno equilibrado em cima de uma medicine ball (3 kg) segurando um arco à altura da cintura. Execução: Sobe-se a bola e as regras do jogo são semelhantes a do basquetebol institucionalizado, diferindo somente no fato de que a cesta será o arco e que o arremesso não poderá ser feito após a área restritiva. Cada equipe deverá arremessar no arco cujo aluno segurando seja da sua equipe. O jogador portador do arco poderá movimentá-lo somente com o espaço vazio paralelo ao chão. O ponto só é válido quando a bola passa pelo arco e o jogador se mantêm equilibrado. Vence a equipe que mancar mais pontos. 96) Alvo Móvel: Posição inicial: Duas equipes sendo um elemento de cada equipe portador de um arco. Execução: Sobe-se a bola e as regras do jogo são semelhantes a do basquetebol institucionalizado, diferindo somente no fato de que a cesta será o arco. Cada jogador portador do arco poderá movimentá-lo após a linha de fundo. A cada bola passada pelo arco é marcado um ponto. Cada equipe deve arremessar para o arco cujo elemento portador seja da sua equipe. Vence a equipe que marcar mais pontos. 97) Alvo Fugitivo: Posição inicial: Duas equipes sendo que cada uma delas terá uma dupla portadora de um arco. Execução: Semelhante ao jogo anterior. As equipes marcam pontos quando acertam o arco segurado pelo jogador da equipe adversária. As duplas com os arcos poderão correr pela quadra toda sem restrições. Vence a equipe que marcar mais pontos. 98) Posição inicial: Dividir a turma em quatro equipes. Uma equipe em cada canto da quadra numeradas. Execução: O professor chamará dois números e as equipes com esses números disputarão a posse da bola, a primeira que tocá-la começa atacando na tabela oposta a sua posição inicial, enquanto a outra equipe defende. Marca ponto a equipe que marcar uma cesta primeiro. Vence a equipe que marcar mais pontos. Obs. O professor deverá chamar sempre uma equipe de cada linha de fundo. 99) Jogo com Pontuação Execução: Duas equipes (5 jogadores em cada), valendo as regras do basquetebol convencional; sendo que a pontuação será feita da seguinte forma: - Quando a bola bater na cesta, valerá 1 ponto; - Quando a bola bater no aro e a cesta não for convertida, valerá 2 pontos; - Quando a cesta for convertida, valerá 3 pontos. Obs: dependendo do número de alunos, formar equipes com mais de 5 jogadores. SITUAÇÕES DE JOGO IGUALDADE NUMÉRICA E CORTA-LUZ Após a aprendizagem e fixação dos fundamentos individuais de ataque e defesa torna-se necessária a sua prática em situações que se aproximem do próprio jogo. A execução desses fundamentos deixa de ter um caráter exclusivamente individual, transformando-se em ações coletivas, onde o movimento realizado por um aluno/jogador traz benefícios diretos e/ou indiretos aos companheiros de equipe. Na fase de aprendizagem e fixação, o objetivo se voltava para uma melhoria do desempenho individual dos alunos/jogadores. A partir dessas situações de jogo, além do desempenho individual, deve-se ter como objetivo as ações coletivas, realizadas de forma organizada. Este fator poderá favorecer um melhor desempenho de toda equipe. Para isso, um fundamento bem- executado tecnicamente deverá também ser realizado no tempo e espaço adequados. Como exemplo pode-se citar algumas situações: - um arremesso tecnicamente correto pode trazer prejuízos a equipe se for realizado em local e momento inadequados; - um drible bem executado tecnicamente pode ser prejudicial à equipe se um companheiro do driblador estiver em condições mais favoráveis para receber a bola e isso não ocorrer. Para se obter um desempenho favorável do ponto de vista coletivo, é preciso que o aluno/jogador vivencie situações próximas à realidade do jogo. Essas situações devem ser experimentadas de forma progressiva de execução , seriam: 1 contra 1 (1X1), 2 contra 2 (2X2), 3 contra 3 (3X3). Situação de 1X1 Nesta situação encontra-se a fase mais elementar dentro de um jogo o atacante com bola procura vencer o defensor, que tentará impedi-lo de realizar seu objetivo. Para que isso ocorra, tanto o atacante quanto o defensor deverão se utilizar dos fundamentos individuais adequados e permitidos. Ao atacante cabe tentar o arremesso valendo-se do drible (com fintas, giros, mudanças de direção, paradas bruscas e saídas rápidas para se aproximar da cesta). Quando isso ocorre o tipo de arremesso a ser utilizado dependerá da situação criada (bandeja, arremesso com uma das mãos ou "jump"). O defensor tentará dificultar o arremesso colocando-se entre o atacante e a cesta (através de movimentação defensiva correta), levando-o para os cantos ou laterais da quadra (para diminuir o espaços de ação daquele) e bloqueando o arremesso ou o drible (com movimentação constante dos braços). Situação de 2X2 Após a situação de 1X1 estar bem vivenciada, torna-se necessário apresentar uma outra opção mais complexa. Essa alternativa é a de 2X2. Na situação de 2X2 os fundamentos individuais serão aplicados em função da colocação do companheiro e dos adversários na quadra. Por ser uma situação mais complexa, as possibilidades de atacantes e defensores serão maiores. Para os atacantes surge a possibilidade de desenvolverem os tipos de movimentação chamados: servir-e-ir e corta-luz. Servir-e-ir - O atacante com bola passa a um companheiro (servir) e se desloca para ocupar uma melhor posição para receber novamente a bola (ir) e tentar a cesta. A ação da defesa na situação de servir-e-ir deve ser feita no sentido de dificultar o passe e o recebimento de bola e tentar antecipar o passe de volta, obrigando o atacante a receber a bola em boas condições, manter o posicionamento defensivo correto, evitando as faltas. Corta-luz - É a movimentação de ataque em que o jogador com ou sem bola, se coloca na quadra de forma a dificultar ou retardar a movimentação do defensor e, com isso, beneficiar um companheiro de equipe. O corta-luz pode ocorrer em várias situações. Como exemplos serão descritos o corta-luz para um elemento com bola e o corta-luz do jogador com bola para outro jogador sem bola. Qualquer que seja a situação em que ocorra o corta-luz, o jogador responsável pelo bloqueio do defensor deverá fazê-lo utilizando-se de seu corpo e mantendo-o em posição de equilíbrio e pronto para receber qualquer contato mais forte provocado pelo defensor. Após a realização do corta-luz, o atacante deverá se movimentar para receber a bola, pois ele, deixando o defensor em suas costas, também será um receptor em condições favoráveis para finalização ou continuação da movimentação. A ação do defensor que sofre um corta-luz deverá ser feita da seguinte maneira: Manter o atacante a quem marca e a bola no seu campo de visão; Manter uma especial atenção para os atacantes que dele se aproximem com o objetivo de realizar o corta-luz; Tentar evitar o corta-luz procurando, com um trabalho de pernas, passar entre o atacante que faz o bloqueio e o atacante ao qual se marcar (saída por cima); legenda: Caso essa tentativa não seja possível e o defensor sofra efetivamente o bloqueio, este deverá tentar uma recuperação passando por trás do atacante que executou o bloqueio (saída por baixo); Uma outra tentativa para o defensor será a de passar entre o atacante que executa o bloqueio e seu companheiro que marca esse atacante (saída pelo meio). Esta situação é mais adequada para um corta-luz realizado para o atacante sem bola; A última possibilidade para tornar o corta-luz ineficiente é a troca de marcação. Situação de 3X3 Na progressão da aprendizagem das situações de jogo, a próxima etapa será a vivência da situação de 3X3. Com o conjunto de 3 atacantes contra 3 defensores a complexidade aumenta, aproximando-se muito das condições normais de um jogo. Nesse desenvolvimento surgem novas possibilidades de ataque, onde o cruzamento e o corta-luz poderão ser feitos do lado contrário à bola. Cruzamento - É o movimento realizado por um ou dois atacantes utilizando um companheiro de equipe como ponto de referência para se colocar na quadra numa posição vantajosa em relação a defesa. Corta-luz do lado oposto à bola - É a movimentação realizada por um atacante com o objetivo de facilitar a ação de um companheiro que esteja do lado oposto da bola. A ação defensiva nessas situações é semelhante às descritas nas situações de 2X2. Situações de Jogo - 1X1, 2x2, corta-luz: 100) Posição Inicial: Em duplas, todos os alunos dispostos separadamente sobre uma mesma linha lateral da quadra de basquete. Execução: De uma lateral à outra: . Drible com as mãos (dir. /esq.) . Drible alternando as mãos . Drible fazendo giros e fintas Variação: Incluir a marcação. 101) Posição Inicial: Idem ao anterior. Execução: passe em trios até o centro da quadra. No centro a bola é passada para uma dos alunos das laterais enquanto os outros dois trocam de posição. O aluno que recebeu o passe fará uma bandeja e os outros pegarão o rebote (movimentação preparatória para o rebote). 102) Posição Inicial: Em duplas no início do corredor. Execução: 1X1 com bandeja e rebote. 103) Posição Inicial: Duas filas no centro da quadra de frente para uma tabela. Execução: O professor joga a bola e os dois alunos que estão à frente das filas disputarão a bola o primeiro a tocá-la atacará e o outro defenderá. Pode-se utilizar várias posições de saída como: deitados, sentados, de joelhos, agachados, etc.. 104) Posição Inicial: Dois a dois no centro da quadra com uma bola e o professor à lateral da tabela próximo ao centro da quadra. Execução: O aluno portador da bola fará um passe para o professor, fintará, receberá a bola e fará uma bandeja. O outro aluno fará a marcação. 105) Posição Inicial: Idem ao anterior. Execução: Semelhante à execução anterior diferindo somente no número de passes para o professor ou jogador fixo, que ao invés de ser somente um serão dois. 106) 2X2 com corta-luz. Posição Inicial: Em duplas no centro da quadra, as duas duplas que iniciarão o exercício deverão de dispor da seguinte forma: a dupla atacante de frente para a tabela e a dupla defensora em posição de marcação. Execução: 2X2, realizando pelo menos um corta-luz antes do arremesso. Variação: Duas duplas, uma atacando e a outra defendendo. Um jogador do ataque iniciará com a bola, fará um passe para o seu companheiro e em seguida um corta-luz. Se desmarcado seu companheiro fará ou uma bandeja ou um outro tipo de arremesso, se continuar marcado é feito novamente um passe e um corta-luz só que agora pelo outro aluno do ataque. Os defensores deverão executar a marcação bem próxima ao atacante. 107) 3X3 e corta-luz do lado oposto à bola. Posição Inicial: Dois trios, um atacando e outro defendendo. Execução: o aluno do meio do trio iniciará com a bola, este passará a bola a um dos companheiros e fará um corta-luz para o outro colega. Termina a atividade quando um dos trios converte uma cesta (Ver diagrama da página anterior). SITUAÇÕES DE JOGO DESVANTAGEM DE DEFENSORES Situações de Desvantagem de Defensores (2X1, 3X2, 4X3, 5X4) 108) 2X1 Posição Inicial: Em trios saindo do fundo da quadra. Execução: O aluno que estará no meio do trio iniciará com a bola, após fazer o passe para um dos companheiros ele se tornará defensor. A atividade não cessa enquanto uma cesta não for convertida. 109) Posição Inicial: Dois alunos como defensores próximos à tabela. Os outros alunos divididos em trios atrás da tabela oposta. Execução: Um trio irá atacar na tabela onde estarão os defensores (3X2). O aluno que arremessar ou errar o passe voltará marcando enquanto os alunos defensores o seguirão atacando na tabela oposta (2x1). Após o arremesso sairá o segundo trio e assim sucessivamente. 110) Trança até o meio da quadra, assim que o trio chegar nela, quem estiver no meio do trio marca os outros dois até o final da quadra. Situação 2x1. 111) 4X3, 4X4 Posição Inicial: Quatro alunos atacantes dispostos separadamente na linha de fundo da quadra de basquete. Quatro alunos defensores de frente para os atacantes, sobre a linha de fundo da quadra de vôlei. Execução: O professor passará a bola para um dos alunos atacantes. O aluno marcador deste deverá tocar a linha de fundo da quadra de basquete antes de sair para a marcação. Vence o time que marcar a cesta primeiro. 112) 5x4, 5X5 Idem ao anterior só que com cinco jogadores de cada time. 113) 3 contra 2 (3X2) com apoio Posição Inicial: divide-se os alunos em trios posicionados conforme a figura: Execução: Os três que estão com a posse da bola vão atacar contra os dois alunos que estão marcando do outro lado da quadra. Depois do ataque, os dois que estavam marcando vão passar a bola para o aluno do trio que estava na lateral da quadra (apoio) e vão atacar do outro lado contra outros dois que já estarão marcando também com um aluno no apoio. Dos três alunos que realizaram o primeiro ataque, dois alunos irão defender contra outros três que virão atacar e um ficará no apoio (quem estiver no apoio não participa da defesa). Este exercício sempre estará trabalhando a situação 3x2. 114) 4 contra 3 (4X3) com apoio Idem ao anterior, mas agora coloca-se mais um aluno no ataque e mais um na defesa. 115) 5 contra 4 (5x4) com apoio Idem ao anterior, mas agora coloca-se mais um aluno no ataque e mais um na defesa. 116) Trança em três com 2X1 Execução: sai três alunos da linha de fundo da quadra em direção a tabela oposta realizando a trança em três, quem finalizar ou errar o passe volta marcando na situação de 2x1. 117) Trança em cinco com 3x2 Execução: sai cinco alunos da linha de fundo da quadra em direção a tabela oposta realizando a trança em 5, quem fizer o último passe e quem finalizar, volta marcando e os outros três alunos voltam atacando na outra tabela, na situação de 3x2. DEFENSIVA INDIVIDUAL É o sistema que tem como característica principal a situação de um contra um, ou seja, cada defensor marca um atacante determinado. Para exercer essa marcação o defensor deve obedecer aos seguintes princípios: Ficar entre o atacante e a cesta; Se o atacante estiver com a bola, manter a distância de um braço; Se o atacante estiver sem a bola, poderá antecipar o passe, ajudar o lado da bola ou ainda flutuar do lado oposto a ela; Não tentar tomar a bola a qualquer custo, cometendo faltas desnecessárias; Tentar levar o atacante para seu lado de menor habilidade; e Tentar levar o atacante para as laterais ou cantos da quadra, onde a ação dele será mais limitada. Sistema Individual Simples: Como o próprio nome demonstra, é o tipo mais elementar de defesa individual. O defensor fica de costas para a cesta e de frente para o atacante. A visão é voltada para este e o defensor se mantém entre o atacante e a cesta. Vantagens: Define responsabilidades; Exige do defensor a correta execução dos fundamentos individuais de defesa; Desenvolve a atenção e velocidade de movimento; Propicia o equilíbrio físico e técnico entre os defensores e atacantes; É adaptável a qualquer tipo de ataque; Dificulta passes e arremessos de meia e longa distância. Desvantagens: Facilita as penetrações à cesta, propiciando portanto os arremessos de curta distância; Facilita as movimentações de corta-luz; Pode provocar um grande número de faltas pessoais; Dificulta o rebote defensivo, pois os defensores não tem posições definidas, em função da movimentação do ataque; Dificulta as saídas para o contra-ataque; Dificulta as volta para a defesa, em função da não definição das posições dos defensores, já que estas serão determinadas pelas posições dos atacantes. Posição Básica de Defesa Para executar uma boa defesa o aluno/jogador deve se posicionar da seguinte maneira: pernas afastadas lateralmente, semi-flexionadas, podendo se colocar uma delas ligeiramente à frente; tronco levemente inclinado à frente, cabeça erguida e olhar voltado para a cintura do atacante porque as outras regiões do corpo (cabeça, membros superiores e inferiores) podem ser utilizados com maior facilidade para a execução de fintas ofensivas; os braços deverão estar semi-flexionados à altura da cintura, ombro ou cabeça, dependendo da situação do atacante. Esta posição deve permitir ao jogador estar preparado para várias funções, tais como: deslocar-se rapidamente em várias direções (lateralmente, para frente e para trás); dificultar o drible, o passe ou arremesso; interceptar o passe; bloquear um arremesso; e posicionar-se para o rebote. Erros mais comuns: Posicionar-se com as pernas unidas ou afastá-las demasiadamente, prejudicando o equilíbrio e o deslocamento; Flexionar demasiadamente as pernas, prejudicando o deslocamento; Flexionar o tronco, prejudicando a visão do defensor e colocando-o em uma posição desconfortável. Olhar exclusivamente para a bola ou para os pés do atacante; Abaixar os braços, em atitude de desatenção; Tentar tomar a bola de qualquer maneira, provocando faltas desnecessárias; e Quando o atacante estiver sem a bola, não mantê-la no campo de visão periférica. 118) Posição Inicial: Cinco alunos atacando e cinco marcando em meia quadra de basquete. Execução: Marcando apenas individual, jogo 5x5. A cada três ataques inverte- se as posições: quem atacava marca, quem marcava ataca. Variação: Quem ataca e faz cesta continua, quando perder a posse de bola ou não converter a cesta inverte-se as posições 119) Coletivo: jogo de basquete convencional utilizando o sistema de defesa individual. DEFENSIVA ZONA 2-1-2 A defesa por zona se caracteriza por marcar o deslocamento da bola, enquanto na individual marcamos o deslocamento do jogador. No sistema por zona o jogador tem a responsabilidade de marcar uma determinada área de acordo com a posição da bola, isto é, os ajustes defensivos são feitos em relação a movimentação da bola. Vantagens: Menor desgaste físico; Rebote defensivo facilitado; Facilita o contra-ataque organizado; Dificulta o trabalho dos pivôs dentro do garrafão; Dificulta a finalização de bolas na zona I; Facilita o posicionamento de acordo com a estatura dos jogadores; Diminui o número de faltas; Facilita a volta organizada; É muito boa para ser usada contra equipes que não tenham bons arremessadores de média e longa distância. Desvantagens: Facilita o arremesso de longa distância; Facilita o trabalho de passes; Permite que o adversário gaste tranqüilamente os 24seg. de posse de bola. Desgaste físico dos marcadores de cima; É uma defesa mais passiva e joga no erro do adversário; Não deve ser usada em final de jogo quando está em desvantagem no placar e precisa rapidamente da posse de bola. 120) Defesa 2-1-2: duas equipes jogam com esse sistema de defesa apenas meia quadra, um time ataca e o outro defende, após três tentativas de ataque, inverte-se as posições. Variações: O time que ataca e converte a cesta continua atacando até errar ou perder a posse de bola, daí inverte-se as posições. 121) Coletivo: jogo de basquete convencional, utilizando o sistema de defesa zona 2-1-2. SISTEMAS DE ATAQUE (Considerações Gerais) Os sistemas de ataque são movimentações táticas coletivas que têm como objetivo principal a obtenção da cesta. Para isso o ataque deve obedecer a certos princípios, que tornarão mais fácil a tarefa dos atacantes. Definiremos os nomes e funções das posições que o aluno/jogador pode desempenhar no ataque. Existem três posições que são distribuídas em função das características físicas e técnicas dos atacantes: armador, pivô e lateral, ou ala. Armador - Como característica física, esse atacante normalmente é o menor e mais rápido da equipe. Tecnicamente, deve passar e driblar bem. O tipo de arremesso mais utilizado pelo armador é o jump de longa distância, em função da região em que atua na quadra (bem longe da cesta). O armador deve ter uma boa visão de jogo, sabendo decidir com vantagem o momento exato de passar a um companheiro ou arremessar à cesta. Pivô - Por jogar em uma região mais próxima da cesta, onde normalmente a defesa concentra grande força e atenção, o pivô deve ser alto e forte. Em termos técnicos, é uma posição que exige um bom trabalho de pernas (para fintas e giros), a utilização de arremessos de curta distância (jump e gancho) e boa noção de posicionamento para o rebote ofensivo. Lateral ou Ala - Em relação às qualidades físicas, é um jogador de estatura média e que não deve ser muito lento. A principal característica técnica para esta posição é um bom arremesso de meia distância. O lateral deve ter boa noção de rebote, pois normalmente tem a oportunidade de participar do mesmo, devido ao local da quadra em que atua. As posições de ataque e suas áreas de atuação serão demonstradas no gráfico abaixo: "Equipes de "12 jogadores, 01 técnico, 01 assistente-técnico, 01 " "Jogo "preparador físico, 01 médico, 01 massagista (cada " " "torneio possue seu regulamento) " "Equipe de "02 árbitros (podendo atuar com até 03 árbitros) " "Trabalho "03 mesários (apontador, cronometrista e operador de 24 " " "segundos) " " "OBS. Cada árbitro tem competência para assinalar faltas" " "independentemente de ser o árbitor principal ou fiscal " " "em qualquer momento do jogo (ambos tem as mesmas " " "responsabilidades durante o jogo) " "Tempo de Jogo"jogo de basquetebol constará de 04 períodos de 10 " " "minutos, totalizando 40 minutos de jogo cronometrados. " " "Os intervalos são assim distribuídos: " " "1º para 2º período- 02 minutos de intervalo " " "3º para 4º período – 02 minutos de intervalo " " "Meio-tempo (do 2o para o 3o período) – 15 minutos " " "intervalo " "Início de "Bola-ao alto no círculo central " "Jogo "Obs. O jogo não poderá começar se uma das equipes não " " "estiver em quadra com 05 jogadores prontos para jogar. " " "Tempo máximo de espera: 15 minutos após horário " " "previsto " " "Caso não atenda essas exigências: considerar W.O. " "Pontuação "01 ponto (LL) – 02 pontos e 03 pontos " "Decisão do "Não haverá empates. Caso ocorra, decidir o jogo em " "Jogo "períodos extras de 05 minutos (prorrogações) até " " "acontecer o desempate " "Contagem "Progressiva " "Cronômetro "Regressivo " " "Observação:02 minutos finais do último período ou das " " "prorrogações– cronometrar todos os lances, incluindo o " " "fundo-bola, ou seja o cronometro deverá ser parado a " " "cada cesta convertida. " "Limite de "5 faltas ( na 5ª falta o atleta é obrigado a deixar a " "faltas por "quadra – está desclassificado) " "atleta " " "Limite de "4 faltas por quarto (após a 4ª falta, toda falta fora " "faltas por "do ato do arremesso será penalizada com 2 LLs. Se " "equipe "estiver no ato arremesso, segue a penalidade a partir " " "da tentativa). " "Tempos "Cada "quarto" de 10 minutos no 1º, 2o, e 3º período – " "debitados "autorizar 01 tempo para cada técnico " " "No 4o período- autorizar 2 tempos para cada técnico " " "Obs. Caso o técnico não utilize o tempo, perde o " " "direito de solicitá-lo em outro período) " ART. 45 - CONTATO 1- Basquete é, teoricamente. Um esporte de não contato. No entanto é óbvio que o contato pessoal não pode ser evitado inteiramente quando dez jogadores se movem em grande velocidade dentro de um espaço limitado. 2- Se o contato pessoal resultar de uma tentativa "bona fide" de jogar a bola (jogada normal de basquete) e tal contato não colocar o adversário que foi contactado em desvantagem, o contato poderá ser considerado casual e não precisará ser penalizado. 3- Contato por trás não é uma jogada normal de basquete. O jogador atrás é normalmente responsável pelo contato por causa de sua posição desfavorável em relação à bola e ao seu adversário. Comentários: Estes princípios básicos terão que ser seguidos quando uma decisão sobre contato pessoal for tomada: 1- É dever de cada jogador evitar o contato de qualquer maneira possível. 2- Qualquer jogador tem direito dentro dos limites destas Regras a uma posição normal no chão não ocupada por um adversário, desde que ele não cause contato pessoal ao assumir tal posição. 3- Se uma falta por contato acontecer, a falta terá sido causada pelo jogador responsável pelo contato. (FPB. p. 53) FALTAS SÃO ANOTADAS EM SÚMULAS E SE CONSOLIDAM COMO INFRAÇÕES OU POR CONTATO PESSOAL OU POR ATITUDES ANTI-DESPORTIVAS. "TIPOS "SITUAÇÕES "PENALIDADES " " "Contato ilegal fora do "Lateral no ponto mais " " "ato do arremesso "próximo ou após 4ª " "PESSOAL " "falta no período – 2 " " " "LLs. " " " " " " "Contato ilegal no ato do"Com cesta - + 1 LL. " " "arremesso "Sem cesta –2 ou 3 LLs. " " "Ato anti-desportivo de "Jog. em quadra – 1 LL. " " "jogadores em quadra ou "+ posse de bola " "TÉCNICA "de membros do Banco de " " " "reservas "Membros do Banco – 2 " " " "LLs. + posse de bola " " "Falta pessoal cometida "2 LLs. + posse de bola " " "deliberadamente por um " " "ANTI-DESPORTIVA "jogador (em quadra), que"Outros casos (comentar " " "na interpretação dos "diferentes " " "árbitros fogem ao "possibilidades – no ato" " "espírito e intenção das "do arremesso ou após " " "regras "cesta – bonificação) " "DESQUALIFICANTE "Falta com caráter "Idem anti-desportiva " " "agressivo (físico ou "seguido da exclusão do " " "moral) "jogador faltoso " " "Falta no qual dois "Será marcado uma falta " "DUPLA "adversários cometem "para cada infrator das " " "faltas um contra outro "duas equipes e a bola " " "aproximadamente no mesmo"permanece com quem " " "momento "tinha a posse no " " " "momento da falta " "FALTAS EM SITUAÇÕES"Situações diferentes das"Consultar livro de " "ESPECIAIS "previstas no padrão das "regras (estudar cada " " "regras (combinações "caso) " " "simultâneas de faltas " " " "Ex. dupla e técnica) " " INFRAÇÕES TÉCNICAS QUE NÃO SÃO ANOTADAS EM SÚMULA, NÃO TENDO LIMITE PARA SUA OCORRÊNCIA "TIPOS "SITUAÇÕES MAIS COMUNS "PENALIDADES " " "Após o drible, o jogador executa "Lateral para o " "ANDAR "mais do que os 02 tempos rítmicos"adversário no ponto " " "permitidos com a posse de bola "mais próximo ao local" " "Movimentar o pé-de-pivo sem "da violação " " "executar o drible " " " "Saltar com a posse da bola e " " " "retornar ao contato com o solo " " " "ainda com a bola " " "DRIBLE ILEGAL"O jogador para de driblar e sem "Idem penalidade " " "passar a bola executa novo drible"anterior " " "Perder o controle da bola " " " "Executar um drible carregando a " " " "bola de forma ilegal " " "3 segundos "Tempo máximo permitido para um "Idem penalidade " " "atacante permanecer na área "anterior " " "restritiva (garrafão) " " " "Tempo para execução do LL. "No LL – perda da " " "Reposição de bola (lateral e "tentativa " "5 segundos "fundo) "Outras violações – " " "Ao ser marcado sob pressão, "perda da posse bola " " "jogador não realiza drible, passe" " " "ou arremesso " " "8 segundos "Tempo máximo para uma equipe "Lateral para a equipe" " "passar a bola de sua defesa para "adversária (perda da " " "a quadra ofensiva "posse bola) " "24 segundos "Tempo máximo para equipe atacante"Idem penalidade da " "(Tempo de "realizar o arremesso à cesta "regra anterior de 8 " "posse de "(inicia contagem por operador "segundos (perda da " "bola) "cronometrista específico que atua"posse de bola) " " "controlando o momento da obtenção"Se a bola estiver " " "da posse de bola) ""viajando" e " " " ""estourar" o tempo - " " " "comentar " "Volta de Bola"Quando no ataque, passar ou mesmo"Lateral para o " " "driblar para o campo de defesa "adversário no local " " "(dividido pela linha central) "da infração " "Bola-presa "Dois adversários prendem a bola "Reposição em " " "em disputa legal "bola-ao-alto no " " " "círculo mais próximo " "LINHAS "Não podem ser pisadas ou driblar "Lateral para o " "LIMITROFES "sobre elas (externas). A bola "adversário " " "também não pode tocar as linhas " " CONSIDERAÇÕES Esta apostila foi elaborada somente para circulação entre os alunos da disciplina MH 415 Pedagogia e Esportes - Basquetebol. As fotos do time norte-americano Chicago Bulls foram extraídas do livro Planéte Bulls, de Martin Grant, e a maioria dos textos extraídos do livro Basquetebol: Técnicas e Táticas, de Aluísio Elias Xavier Ferreira e Dante de Rose Jr.. AGRADECIMENTOS Agradecemos às pessoas abaixo relacionadas pelo apoio e colaboração no desenvolvimento e realização do presente trabalho: Danilo Ciaco Nunes, Fernanda de Aragão e Ramirez, Fernanda Donato, Lúcio Henrique Rezende Azevedo, Luis Fernando Costa de Lourdes, Maria de Fátima da Silva, Murilo Gustavo Pereira, Sílvio Luís Olivier. BIBLIOGRAFIA - FERREIRA, Aluísio & DE ROSE, Dante Jr.. BASQUETEBOL: técnicas e táticas. São Paulo: EPU/ed. USP, 1987. - GRANT, Martin. Planéte Bulls. Paris, Ed Solar, 1996. - SÁLVIO, Marcelo B. ASPECTOS DEFENSIVOS NO TREINAMENTO DO BASQUETEBOL: Considerações Técnicas e Fisiológicas. Campinas. Mono- grafia de final de curso, FEF-UNICAMP, 1997. - PAES, Roberto R. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: O esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Faculdade de Educação - UNICAMP, 1996. -REGRAS OFICIAIS DE BASQUETEBOL/1998 -2002 F.P.B., São Paulo: Paulu's Graf, 1995. ----------------------- = Passe = Deslocamento =Jogador