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Apostila Liderança Espiritual

apostila sobre liderança espiritual

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Liderança Espiritual: como impulsionar pessoas para o trabalho de Deus – Henry & Richard Blackaby – editora Bom Pastor 2007. W.C.H Prentice citado por Jonh Haggai no livro Seja um Líder de verdade: Liderança que permanece para um mundo em transformação – Editora Betânia / Haggai editora 1990. Liderança Espiritual – obra já citada Liderança Espiritual, p. 144 Idem p. 146 Idem p. 148 Gene A. Getz - Igreja Forma e Essência: O Corpo de Cristo pelos ângulos das escrituras, da história e da cultura –. Editora Vida Nova. Steve Miller - Liderança Espiritual segundo Moody– Editora Vida Acadêmica p.58 Gerge Barna (editor) - Líderes em Ação: sabedoria e encorajamento na arte de liderar o povo de Deus –– United Press p.302 Rick Warren - Liderança com Propósitos: princípios eficazes para o líder no século XXI – editora Vida p.37. E.M.BOUNDS – Poder pela Oração – Vida p. 72-73 Para Início de Conversa. Conceitos – Princípios De forma intuitiva, os irmãos sabem que um líder "colocado" é diferente de um líder natural. Ou em outras palavras, um cargo de líder não o faz LÍDER. Os líderes cristãos que conhecem a Deus e que sabem como liderar à maneira de Cristo, serão extraordinariamente mais eficazes do que aqueles mais experientes e qualificados que lideram sem Deus. "Desde o menor até o maior, todos são gananciosos; profetas e sacerdotes igualmente, todos praticam o engano. Eles tratam da ferida do meu povo como se não fosse grave. 'Paz, paz', dizem, quando não há paz alguma. Ficarão eles envergonhados da sua conduta detestável? Não, eles não sentem vergonha alguma, nem mesmo sabem corar. Portanto, cairão entre os que caem; serão humilhados quando eu os castigar", declara o Senhor. (Jeremias 6.13,15) "(...)e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos". (Mateus 24.11) Liderar não é um jogo político de troca de favores nem tão pouco exercer domínio sobre pessoas. A liderança é o esforço de exercer conscientemente uma influência especial dentro de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente benefício que atendam as necessidades reais do grupo. Há tantas outras definições acerca da figura do líder e do ato de liderar em tantos manuais, porém prefiro uma definição bem simples dos autores Henry e Richard Blackaby: "Liderança Espiritual é levar as pessoas a agirem de acordo com os planos de Deus". A Liderança Espiritual possui bem definida suas características, que a distingue do que normalmente vemos por aí. Listam-se aqui cinco tarefas para dar clareza ao significado que está proposto. Mover pessoas de onde elas estão para onde Deus quer que elas estejam. É uma crise comum para os líderes de igreja, quando mudam de ministério e assumem uma nova igreja, encontrarem o "fio da meada" da liderança local. Não dá para vir com os mesmos modos de liderança da igreja anterior, porque obviamente não se trata das mesmas pessoas, não dá para transferir os membros que treinou no último ministério, nem tão pouco anular tudo o que o seu antecessor fez. A crise acentua quando as necessidades aparecem. O Líder Espiritual é antes de tudo um bom observador. Segundo o texto de Paulo a igreja de Éfeso a equipe já foi montada pelo Espírito Santo (Ef 4.11) fora ele quem deu a igreja à equipe. É exatamente neste ponto que o Líder Espiritual entende que não é a sua mão, mas os seus olhos que devem agir primeiramente. Ele deverá identificar os líderes que O Espírito Santo já designou paras as tarefas (1Co 12.7) segundo o dom de cada filho ou filha de Deus. Esta tarefa consiste em por em prática os olhos e "achar" a equipe e então levá-los ao lugar que Deus deseja que eles estejam. Depender do Espírito Santo Esta tarefa consiste em liderar irmãos e irmãs para que harmonizem suas vidas com os planos de Deus. E isto somente o Espírito Santo pode fazer. O Líder Espiritual pode até ser carismático, ter uma influência positiva sobre o grupo, mas transformação de fato só o Espírito Santo pode fazê-lo. Paulo Compreende bem este conceito por isso ao orientar os irmãos em Gálatas ele afirma: "Eu os aconselho a obedecerem somente às instruções do Espírito Santo. Ele lhes dirá aonde ir e o que fazer, e assim vocês não estarão fazendo sempre as coisas erradas que a natureza pecaminosa de vocês quer que façam." (Gl 5.16 – Bíblia Viva ). Nenhuma outra palavra deverá ser ensinada a não ser a própria Bíblia, e nenhuma experiência pode ser maior do que o texto da palavra. Aquilo que achamos correto só tem valor para o grupo se for respaldado pela Palavra. Ela deve ser o único meio pelo qual instruímos e pelo qual lideramos. O Espírito Santo tem a última palavra sempre! Mensurar o seu trabalho Uma grande dificuldade relacionada a qualquer pessoa, seja ela quem for, é a de se responsabilizar pelo que se está fazendo. O Líder Espiritual tem a tarefa de cumprir bem o seu trabalho, e ele deve saber que se não der certo, ele é o responsável. O trabalho só poderá se considerado realizado quando for mensurado (medido), ou seja, se o legado do Líder é levar pessoas a saírem de seus locais e levá-los ao local onde Deus deseja que estejam. O trabalho terminou apenas se de fato todos estão no lugar onde Deus designou que estivessem. Influenciar "dentro" e "fora" da igreja Um Líder Espiritual atinge diretamente o grupo que está trabalhando e em contrapartida seu estilo de vida extrapola os limites da igreja e sua rede de influência atinge toda a comunidade que o cerca. Temos um exemplo narrado pela Bíblia. José fora vendido pelos seus irmãos por conta de ciúmes. Deus operou maravilhosamente através da vida deste servo. Por conta da sua conduta e da sua dependência de Deus, todo o mundo em volta do Egito, teve alimento em dias de muita fome. Trabalhar a partir do planejamento de Deus Existem muitos bons líderes de si mesmos. Gente capaz, muito capaz mas que apenas pensa para si. Porém existem outros tantos bons líderes que simplesmente seguem seus próprios sonhos e planos. Eles possuem sempre a "estratégia" certa para qualquer situação. Esquecer por um só instante que Deus não descansa, é por a prova a firmação de Jesus: "meu Pai trabalha até agora...." (Jo 5.17). Deus está atuando no mundo e a sua maneira e nunca é demais lembrar o conceito de Liderança Espiritual que é "Levar as pessoas a se moverem para o lugar que Deus deseja que elas estejam". A obra quem realiza é Deus. Quem está trabalhando sem parar é o Senhor. Nós a penas deveremos nos unir ao seu projeto e nos adequarmos a aquilo que ele está fazendo e da forma que está fazendo. Todo modelo de liderança que se preze não deixaria de citar Jesus Cristo como modelo de gestão de pessoas. Uma afirmação que não é muito comum de ouvir é de que Jesus não desenvolveu um plano nem formou uma ideia. Ele buscou a vontade do Pai. Jesus teve uma visão para si mesmo e para seus discípulos, mas a visão veio do Pai. A ideia mais comum é que Jesus concentrou-se no inicio de seu ministério no treinamento de doze homens e, portanto este é o modelo também a ser seguido. Mas não é. A chave para liderança que Jesus ensinou foi relacionamento que ele teve com o Pai. Jesus Cristo. Um capítulo a parte. Modelo – Princípios É possível para Deus guiar os líderes de forma que suas ações e até suas palavras não sejam a deles, mas a de Deus? disse-lhes Jesus: "meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando". Por essa razão, os judeus mais ainda queriam matá-lo, pois não somente estava violando o sábado, mas também estava até mesmo dizendo que Deus era seu próprio pai, igualando-se a deus. Jesus lhes deu esta resposta: "eu lhes digo verdadeiramente que o filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o filho também faz." (joão 5.17-19) Não foi Davi, nem a funda, mas foi o Deus de Davi. Não foi Sansão, mas o Deus de Sansão. Não foi Josué, mas o Deus de Josué; não foi a vara de Moisés que fez o milagre, mas o Deus de Moisés. E, meus queridos amigos, precisamos aprender essa lição. Se nos exaltarmos porque realizamos grandes conferências e multidões atendem ao nosso convite, se começarmos a pensar nas multidões e nas pessoas e afastarmos de Deus a nossa mente, se não estivermos em comunhão constante com ele, buscando-o em oração contrita, então o nosso ministério será um tremendo fracasso. (Dwight Lyman Moody) Nestes dias nos deparamos com um grande número de líderes que 'selecionam' a sua equipe a partir de critérios dos mais estranhos aos mais duvidosos. O resultado disso é um dano espiritual para a equipe como tanto para o reino. Ao invés de levar pessoas a encontrar com o projeto de Deus e se engajarem nele, geram pessoas frustradas, gente desmotivada e murmuradora. Escolher para a equipe alguém que o Espírito Santo não quer gera um cansaço desnecessário onde deveria existir alegria e satisfação, afinal estamos unidos a Deus num projeto a fadiga no trabalho do reino está relacionada também a este fator, além de gerar uma perda enorme de tempo, recursos e disciplina divina (afinal o Pai não vai deixar barato o fato de você está em desobediência e levando outros a cometer o mesmo erro). Mas como Jesus agiu? Qual o foi o ponto de partida? Antes da escolha dos discípulos, veio a oração ao Pai. Foi Deus quem indicou os nomes e os deu a Ele: "Eu revelei teu nome àqueles que do mundo me deste. Eles eram teus; tu os deste a mim, e eles têm guardado a tua palavra. Agora eles sabem que tudo o que me deste vem de ti. Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti e creram que me enviaste". (João 17. 6,8). Este é o diferencial do ministério de Jesus. No meio do grupo havia os mais íntimos mais também havia Judas. Ele soube trabalhar com o grupo que o Pai lhe deu. Todo o treinamento não veio de si mesmo, mas do Pai: "Eu revelei teu nome àqueles que do mundo me deste. Eles eram teus; tu os deste a mim, e eles têm guardado a tua palavra. Agora eles sabem que tudo o que me deste vem de ti. Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti e creram que me enviaste." (João 14. 10). O modelo de liderança de Jesus reforça a ideia de que não é o líder que possui o plano, mas Deus. Cabe ao líder obedecer plenamente o que o Pai deseja e levar todos os seus liderados a se encontrarem neste projeto. A grandeza de uma organização será diretamente proporcional à grandeza de seu líder. (Henry &Richard Blackaby) Um objetivo: Fazer com que as pessoas sigam o Plano de Deus Objetivo – alvo – foco Um relógio de bolso errado talvez engane apenas seu proprietário, mas quando um relógio de torre está errado, a cidade inteira é enganada. (Charles Spurgeon) Há uma pergunta que provoca arrepios: O que Deus espera desta igreja? De fato é uma pergunta inquietante e desafiadora do ponto de vista do Líder. Inquietante porque é imprescindível saber a resposta e desafiadora porque como saber a resposta? Deus está operando em nosso meio constantemente. E a tarefa do Líder é levar o povo que está sob sua custódia (cuidado) a encontrar-se com o Criador e se unir a Ele no que está fazendo. Nesta busca encontramos líderes que estão cometendo falhas na condução do rebanho de Jesus Cristo. E os erros mais comuns segundo Henry Blackaby são: Mentalidade voltada para o resultado final; Perfeccionismo; Desejo de atrair Multidões. MENTALIDADE VOLTADA PARA O RESULTADO FINAL Tem-se uma falsa impressão de que o resultado alcançado dá ao Líder a imagem de ser bem-sucedido. Os resultados podem ser incontestáveis, mas a pergunta que deve ser feita é: a que preço? Quantas pessoas saíram feridas ou com os seus casamentos destruídos. Na Liderança Espiritual pretende-se formar pessoas. Pessoas são o cerne de qualquer projeto. Os resultados virão, e só serão mensurados como saudáveis se ao final a equipe sobreviveu. Para Deus as pessoas são o objetivo. Não os resultados. Ao mensurar o sucesso de uma empreitada ou projeto pelo resultado final vamos incorrer no erro grave de achar que Deus está conosco. Se ao final de tudo sua equipe não cresceu, não amadureceu, e nem tão pouco foi levada a executar aquilo que Deus esperava de cada um, não há como achar que a empreitada foi feliz. Muito pelo contrário, poderemos receber de Deus disciplina por termos perdido tempo e recursos numa ação desastrosa com aparência de sucesso. Blackaby afirma categoricamente: "Aos olhos de Deus, o modo como algo é feito é tão importante quanto o que é feito". Os fins nunca justificam os meios. Não no Reino de Deus. Por isso ele lista o que não deverá fazer parte da vida do líder. PERFECIONISMO A frase "Deus espera o melhor" pode ser vista como um grande e nobre objetivo de qualquer líder. O problema passa ser o que esta frase esconde. Claro que não há aqui a intenção de dizer que o serviço real deverá ser feito de qualquer modo, ou sem a preocupação com o certo. Somos e devemos ser sempre zelosos com a causa do senhor. Afinal ele espera que o nosso comportamento espelhe a sua glória. O que está sendo apresentado é que no exercício da Liderança Espiritual a excelência nas tarefas nunca poderá impedir que irmãos menos talentosos ou ainda no processo de aprendizado sejam esquecidos e trocados por pessoas contratadas. Deus convocou Líderes para aturarem como condutores de gente para encontrarem o lugar onde Ele está trabalhando e nos unirmos a Ele. Um evento ou atividade onde o que é priorizado são os resultados e as filhas e os filhos de Deus são deslocados não está agindo com excelência. Muito pelo contrário está desviando de um dos propósitos centrais da fé cristã: Proclamar e Edificar igrejas. Mesmo que não saia como um grande espetáculo, com tudo dando certo o líder entende que o evento é um lugar para desenvolvimento, um meio e não o fim. Por isso todas as oportunidades servem para capacitar a equipe que Deus colocou sob seus cuidados. NÚMEROS Ao avaliar o ministério de Jesus pelos parâmetros numéricos é bem possível que achemos que o todo o tempo que Ele esteve entre nós não fora um sucesso. Afinal, tinha doze sob sua liderança e um deles sucumbiu. Mas a história prova o contrário. Jesus Cristo não pode ser avaliado por esta perspectiva, claro, e nem você. Ele em todo o seu ministério nunca foi fascinado por multidões. Então por que a cada dia vemos mais e mais Líderes caindo na tentação dos métodos para atrair multidões? A resposta pode ser a falsa ideia de que Deus espera que Ele produza muito, muito, muito e só aí, e somente assim, Ele irá ficar contente. Este pensamento caminha na contramão da orientação dos evangelhos, pois vemos nas palavras de Jesus uma preocupação com o individuo, não é isso que prega Lucas? "Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se". (Lucas 15.7) A vida Espiritual do Líder. Caráter – Espiritualidade – O Líder inteligente, porém, o que deseja agradar a Deus por sua vida, não faz nada antes de orar. Você já pensou o que faz com que algumas pessoas tornem-se líderes e outras, perdedoras? A diferença está nisto: os líderes dão à oração a mais alta prioridade; os perdedores fazem da oração o seu último recurso (Rick Warrem). Deus permitiu que muitos homens e mulheres que o serviram se tornassem espelhos da sua glória pelo testemunho de fé a respeito da oração. Moody foi um desses homens. No livro sobre liderança baseado nos ensinamentos do Dr. D.L. Moody, retiramos o testemunho de Torrey, seu companheiro de ministério no Instituto Bíblico de Chicago nos USA, ele aponta algumas características: "primeiro, Moody considerava Deus um Pai amoroso, pronto a ouvir os pedidos de seus filhos; segundo, suas orações eram espontâneas; sempre que surgia uma necessidade ou um problema, ele orava; terceira, e a mais importante, ele realmente levava suas preocupações ao céu. Depois de orar sobre um problema, deixava-o nas mãos de Deus, confiando plenamente que o Senhor tinha controle total sobre a situação e responderia de acordo com sua vontade e sabedoria". Este exemplo de Moody demonstra que a oração não é um ato mágico onde palavras mágicas são declaradas e pronto! Não é, nunca será e está perdendo tempo precioso quem ora assim. A oração é um diálogo travado entre pessoa e outra Pessoa. Peter Wagner afirma que: "a segunda mudança importante que muitos de nós precisamos fazer é entender que a oração realmente funciona. Sem isto, nunca chegaremos muito além da oração retórica" . Todo Líder Espiritual deverá entender que: a oração é uma rua de mão dupla e que a oração funciona. Por que devemos orar? Se Deus já sabe exatamente do que precisamos (Mt 6.1-13), não seria uma grande perda de tempo expor aquilo que Ele já sabe? Pois bem, Deus sabe o que você precisa, mas você sabe? Se compreendo que a oração é um exercício de mão dupla, que eu fala e Deus também fala, fica fácil entender que é neste ponto que a argumentação sobre a não necessidade de oração perde sua força e clareza. A oração na vida do Líder funciona como uma declaração pública que ele não depende de si mesmo e que tudo que ele faz provêm dos céus. Ele não pode fazer nada de próprio punho ou pela sua própria força. Esta declaração ganha peso como testemunho para todos os seus liderados. Um coração quebrantado, consciente da sua limitação e da incapacidade para gerir certas situações ganha espaço no coração de Deus. A carga excessiva que a liderança espiritual possa trazer sobre seus ombros será totalmente aliviada quando você de joelhos conversar com o Pai sobre o que te cansa. Quando lemos no livro do profeta Jeremias as palavras do Senhor que dizem: "Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece" (Jeremias 33.3) não há como permanecer indiferente com o poder que esta palavra trás. A oração desvenda mistérios. Orar significa ter os olhos abertos, totalmente abertos para que ainda é mistério para você. O líder que ora consegue ver, ouvir, sondar e conhecer sobre coisas grandiosas ainda ocultas a ele. Não haverá mais mistérios e nem escuridão na sua jornada como líder. O pastor Rick Warrem apresenta quatro características das orações que Deus responde, baseado na vida e ministério de Neemias: A oração deve ser de convicção: "Quando reconhecer quem é Deus, suas palavras devem estar cheias de convicção. Você crê que ele tem tudo debaixo do seu controle? Deus quer ouvir isto de você. Deseja responder nossas orações. Reconheça, sem duvidar, quem ele é, nisto consiste o louvor." A oração deve conter confissão: "Devemos reconhecer que somo diante de Deus: 'Deus meu, eu cometi desastres. Equivoquei-me e sou imperfeito'. Seja bem específico". A oração deve ser segura: "Você deve estar esperando que Deus faça realmente o que ele prometeu". E.M. Bounds (1835-1913) foi ministro da igreja Metodista e autor de onze livros, nove dos quais sobre oração. Gastou os últimos dezessete anos de vida com sua família em Washington, Geórgia, escrevendo "livros sobre ainda espiritual". Em um dos seus livros – O poder pela Oração, considerado um dos melhores livros sobre oração já escrito, ele afirma que no ministério Apostólico no inicio da igreja, a oração foi considerada por eles como algo vital, a ponto de elegerem diáconos para que cumprissem com os afazeres, que não eram insignificante, mas eram menores do que o estar em oração. Este comportamento é o mesmo que ele diz se esperar dos Líderes Espirituais A vida de oração do Líder é imperativa. Não se molda e nem se discípula os discípulos de Jesus sem ser exemplo. Sobre isso Bounds diz sobre os líderes: "Eles têm como responsabilidade principal zelar pela condição da igreja. Moldam o caráter da Igreja, dão o tom e direcionamento para sua vida". E continua: "[...]Eles moldam as épocas e as instituições. A igreja é divina, o tesouro que encerra é celeste, mas ela carrega a marca do humano. O tesouro está em vasos de barro e assume o cheiro do vaso. A igreja de Deus faz seus líderes e é feita por eles. Quer ela os faça quer seja feita por eles, a igreja, será o que seus líderes forem – espiritual, secular ou fragmentada" O que passa despercebido por muitos é que se o Líder não ora, sua igreja não irá orar. E não adianta esconder o fato. Há um elo espiritual de autoridade, se o coração do líder não foi primeiro tratado em relação a oração, dificilmente os outros corações serão tratados. Se você não é um homem ou mulher de oração, seus liderados não o serão. 15