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APOSTILA DE ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETO PASSO A PASSO PARA ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS
SUMÁRIO Pág 1). INTRODUÇÃO
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1.1). O QUE É PROJETO?
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1.2). A DEFINIÇÃO INICIAL DE UM PROJETO?
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1.3). NA GERÊNCIA DE UM PROJETO SÃO POSTAS EM PRÁTICA AS FUNÇÕES 2). ELABORAÇÃO DE PROJETO
02 03
a) IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
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b) DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
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c) PROPOSIÇÃO DE OBJETIVOS
04
d) DEFINIÇÃO DE METAS
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e) DELINEAMENTO DE MÉTODO, ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS
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f) ESPECIFICAÇÃO DE CRONOGRAMA
05
g) IDENTIFICAÇÃO DE RECURSOS E CUSTOS
05
h) PROPOSIÇÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
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3). CICLO DE VIDA DE UM PROJETO
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4). CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO
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5). ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
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6). PROGRAMAS
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7). GERENCIAMANTO DO ESCOPO DO PROJETO
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7.1). O GERENCIAMENTO DO ESCOPO É COMPOSTO POR CINCO PROCESSOS 8). ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
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8.1). ALGUNS ITENS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA FORMULAÇÃO DE PROJETOS 9). ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
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A) TÍTULO DO PROJETO
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B) CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA
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C) OBJETIVOS
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C.1). OBJETIVO GERAL
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C.2). OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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D) METAS
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E) METODOLOGIA A metodologia deve corresponder às seguintes questões F) CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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G) ORÇAMENTO
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H) CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
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H.1) DESPESAS E CUSTOS FIXOS
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H.2) DESPESAS E CUSTOS VARIÁVEIS
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BIBLIOGRAFIA
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ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETO Prof. Lino Vieira – Curso Téc. em Mineração/ CEPROEN Passo a Passo para elaboração e gestão de projetos
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1). INTRODUÇÃO
1.1). O QUE É PROJETO? “Os projetos são empreendimentos com objetivos específicos e ciclo de vida definido”.
1.2). A DEFINIÇÃO INICIAL DE UM PROJETO? A definição inicial de um projeto é “qualquer empreendimento que tenha objetivos claros e definidos que representam valores específicos a serem usados para satisfazer alguma necessidade ou desejo".
1.3). NA GERÊNCIA DE UM PROJETO SÃO POSTAS EM PRÁTICA AS FUNÇÕES Administrativas tradicionais de planejamento
Organização;
Motivação;
Direção;
Controle.
Um projeto, considerado em sentido formal e limitado, constitui apenas um documento que retrata um processo de planejamento
pelo
qual
se
tomam decisões a respeito de resumos de ação, emprego de recursos e de esforços.
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Bem como se especificam ações e condições necessárias para resolver problemas, alterar uma situação ou criar novas.
A partir de tal consideração, a tendência de planejadores é a de focalizarem o documento e não os processos e respectivos resultados que se pretende ao elaborá-lo.
2). ELABORAÇÃO DE PROJETO
a) IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Tem por objetivo apresentar as informações básicas para sua caracterização geral, de modo a dar uma idéia sobre a sua abrangência e aspectos gerenciais básicos. É o seu título, que traduz a natureza do projeto.
A unidade ou setor onde será realizado;
O programa do qual faz parte; os responsáveis pela sua execução;
A determinação do período de tempo para sua execução;
O cliente a que se destina e o orçamento.
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b) DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA É a descrição de uma realidade específica, mediante análise de todos os seus aspectos importantes de modo a caracterizar, com clareza e objetividade, de uma situação que demanda ação de inovação, melhoria ou transformação.
A adoção da palavra “problema” trata-se de um termo convencional da Metodologia Científica que diz respeito ao foco de atenção ao projeto “problematizado”, isto é questionado de modo a construir uma visão de novas realidades. É necessário realizar análises bem fundamentadas, considerando:
Elementos contextuais A evolução da situação e sua relação com o modo
de ser e de fazer;
Elementos comparativos Identificação de paralelos com elementos de
outras situações semelhantes;
Elementos analítico críticos Evidencia a complexidade e a dinâmica da
situação vivenciada;
Teóricos.
c) PROPOSIÇÃO DE OBJETIVOS a proposição de objetivo geral pressupõe que se tenha claro o foco unitário e que se entende bem e claramente o significado e alcance do(s) conceito(s) nele(s) inserido(s).
Objetivos específicos: apontam para dimensões e aspectos julgados importantes e necessários para a efetivação do(s) objetivo(s) geral(ais). Exemplo: “Definir o processo de regulação das compras e contratação de serviços”, “Delinear o âmbito de decisão sobre a realização de compras e de serviços”. d) DEFINIÇÃO DE METAS Uma meta corresponde a uma declaração quantitativa dos resultados do projeto, declaração esta proposta de forma mensurável, de maneira a determinar o foco específico da avaliação.
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Por exemplo: dado o objetivo de qualificar funcionários para a melhoria na prestação de serviços, um projeto propõe como meta: Treinar 35 vendedores no atendimento a clientes, visando um aumento em 20% da clientela até dezembro. e) DELINEAMENTO DE MÉTODO, ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS Constitui-se numa lógica que propõe e estabelece a unidade da ação a ser desencadeada. É justamente a proposição de método que garante a flexibilidade do projeto e a sua fluidez diante de imprevistos, enquanto na ausência dele surgem impasses, imobilização, paradas, atrasos e desvirtuamentos
f) ESPECIFICAÇÃO DE CRONOGRAMA A proposição do cronograma permite, portanto ajustar no tempo a proposição de resultados, tanto intermediários como finais, estabelecendo importantes parâmetros de monitoramento e avaliação do projeto. g) IDENTIFICAÇÃO DE RECURSOS E CUSTOS Um projeto não deve produzir resultados que valham menos do que custa para promovê-lo. Sempre se deve esperar com a sua implementação um retorno positivo na relação custo-benefício.
h) PROPOSIÇÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Todo projeto deve ter incorporado um conjunto de técnicas e procedimentos de monitoramento da sua execução e avaliação dos resultados, de modo não apenas a garantir a sua execução no tempo planejado, com os recursos previstos, mas também, e, Sobretudo a identificar a necessidade de medidas corretivas durante o processo. Sem o monitoramento do projeto não se pratica a sua gestão ou gerenciamento. O monitoramento é uma atividade contínua, sistemática e regular que objetiva determinar se a implantação e implementação do projeto são realizados de acordo com o planejado. A avaliação, embora associada ao monitoramento, corresponde ao processo de medida e de julgamento dos resultados parciais e finais obtidos pelo projeto e seu impacto sobre a realidade. Corresponde, portanto, a uma verificação de eficácia do projeto.
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3). CICLO DE VIDA DE UM PROJETO
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Por serem temporários, os projetos têm, obrigatoriamente, início e término definidos, diferenciando-se de operações contínuas. Essa característica não indica, necessariamente, que sejam curtos ou longos, mas apenas que são iniciados, evoluem e, por fim, são finalizados.
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4). CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO
São únicos;
São de natureza temporária tem datas definidas com inicio meio e fim;
Estarão concluídos quando os objetivos forem alcançados;
Deve trabalhar com sob combinações de quatro fatores:
ESCOPO
TEMPO
CUSTO
QUALIDADE
5). ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
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Projeto é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva para criar um produto ou serviço único.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTO – PMI (Instituto de Gestão de Projetos) Em 1969, foi fundado o Project Management Instituto – PMI (Instituto de Gestão de Projetos), que é, atualmente a maior organização de âmbito internacional. Dedicada a criar padrões, desenvolver e ciência, dissiminar o conhecimento e promover a responsabilidade dos profissionais de projetos. Conta com 265 mil membros em mais de 170 países. Em 1978 publicou o primeiro livro que reunia as melhores práticas de gestão de projetos difundidas, o PMBok Guide (Project Management Body of Knowledge – Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de projetos) é considerado a “Bíblia” do gerente de Projetos. Projeto é um esforço planejado e executado com a finalidade de criar novos serviços, produtos e/ou pra introduzir mudanças e inovações em processos organizacionais. Guia do conjunto de conhecimentos em Gerenciamento de projetos (PMBok).
Há algumas restrições intrínsecas dos projetos: Tempo, Custos e Qualidade. Como gerente de projeto, você deve se preocupar com o equilíbrio das restrições.
6). PROGRAMAS Um Programa é um conjunto de projetos relacionados entre si e coordenados de maneira articulada, a fim de obter benefícios mais abrangentes. Os quais não seriam possíveis, caso fossem geridos isoladamente. Exemplo: Um programa de qualidade total é, uma vez que a natureza e os resultados de diferentes projetos podem ser bem distintos.
O PMBok descreve o ciclo de vida de um projeto em cinco fases distintas:
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1ª Fase - Inicio 2ª Fase - Planejamento 3ª Fase - Execução 4ª Fase - Controle 5ª Fase - Encerramento
7). GERENCIAMANTO DO ESCOPO DO PROJETO O gerenciamento do escopo do projeto descreve os processos necessários para assegurar que o projeto considere todo o trabalho requerido para realizá-lo com sucesso, definindo o que está ou não incluído. 7.1). O GERENCIAMENTO DO ESCOPO É COMPOSTO POR CINCO PROCESSOS 1 – Coletar os requisitos; 2º – Definir o escopo; 3º – Criar uma Estrutura Analítica do Projeto – EAP; 4º – Verificar o escopo; 5º – Controlar o escopo
8). ELABORAÇÃO DE UM PROJETO O projeto é um instrumento que surge em resposta a um problema concreto, definido e delimitado. Elaborar um projeto é, antes de tudo, contribuir para a solução de problemas, transformando IDÉIAS em AÇÕES, porém o projeto torna-se inócuo se o problema que o tal deve “em tese” solucionar, estiver mal delimitado.
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O documento chamado projeto é o resultado obtido ao se “projetar” no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um conjunto de atividades a serem executadas: quais são os objetivos, que meios serão utilizados para atingi-los, quais recursos serão necessários, onde serão obtidos e como serão avaliados os resultados.
A organização das idéias e dos meios em forma de projeto nos auxilia sistematizar o trabalho em etapas a serem cumpridas, compartilhar a imagem do que se quer alcançar, identificar as principais deficiências a superar, apontar possíveis falhas durante a execução das atividades previstas.
8.1). ALGUNS ITENS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA FORMULAÇÃO DE PROJETOS
Identificação e delimitação correta do problema - deve ser significante em
relação aos fatores de sucesso na gestão da maquinaria e problemática pública; deve ter dimensão administrável;
Deve ser mensurável, ou seja, ao elaborar um projeto devemos ter “os pés no
chão”, respondendo a três perguntas essenciais: Qual produto será fornecido?; Quando será fornecido?; Quanto custará?
Identificação das pessoas e instituições a quem afeta resolver o problema,
buscando criar vínculos com os mesmos desde o início do projeto;
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Busca adequada de fontes de financiamento, identificando se estas fontes
financiadoras possuem recursos financeiros disponíveis ao financiamento de projetos da natureza que estamos propondo. Qual o universo de recursos disponíveis, e qual a cota a ser liberada por projeto. 9). ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Os principais itens que compõem a apresentação de um projeto relacionam-se de forma bastante orgânica, de modo que o desenvolvimento de uma etapa necessariamente leva à outra.
Apresentação de um projeto deve conter os seguintes itens: A) TÍTULO DO PROJETO: Este deve dar uma idéia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto.
B) CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA: A elaboração de um projeto se dá introduzindo o que pretendemos resolver, ou transformar. De suma importância, geralmente é um dos elementos que contribui mais diretamente na aprovação do projeto pela(s) entidade(s) financiadora(s). Aqui deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado problema percebido e identificado pela comunidade ou pela entidade proponente. Deve descrever com detalhes a região onde vai ser implantado o projeto, o diagnóstico do problema que o projeto se propõe a solucionar, a descrição dos antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso para resolvê-lo. A justificativa deve apresentar respostas à questão “POR QUE”? Por que executar o projeto? Por que ele deve ser aprovado e implementado (operacionalizado)? Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questão:
Qual a importância da solução desse problema para a comunidade?
Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa região ou
nessa temática?
Qual a possível relação e atividades semelhantes ou complementares entre
eles e o projeto proposto?
Quais os benefícios econômicos, sociais e ambientais a serem alcançados
pela comunidade e os resultados para a região? C) OBJETIVOS: A especificação do objetivo responde as questões: PARA QUE? e PARA QUEM? A formulação do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a reformulação futura, positiva das atuais condições negativas do problema. ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETO Prof. Lino Vieira – Curso Téc. em Mineração/ CEPROEN Passo a Passo para elaboração e gestão de projetos
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Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não podem ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes. É importante distinguir dois tipos de objetivos: C.1). OBJETIVO GERAL: Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Deve expressar o que se quer alcançar na região em longo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de duração do projeto. O projeto não pode ser visto como fim em si mesmo, mas como um meio para alcançar um fim maior.
C.2). OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Corresponde às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de tempo. Também podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto. D) METAS: As metas, que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos, são os resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou QUANTO será feito. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços. Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos? Qual a melhor forma de mensuração? Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou a um determinado tipo de organização, devemos descrevê-los adequadamente. Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, se possível, o sexo, a idade, a faixa de renda e outras informações que esclareçam a quem estamos nos referindo. Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão evidenciar seu alcance. Obs. Quase todas as instituições financiadoras exigem a descrição de objetivos específicos e metas separadamente. Algumas exigem uma forma ou outra.
E) METODOLOGIA: A metodologia deve descrever as formas e técnicas que serão utilizadas para executar o projeto. A especificação da metodologia do projeto é a que abrange número de itens, pois respondem, a um só tempo, as questões: “COMO?”, “COM QUEM?”, “ONDE?”, e “QUANTO?”. ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETO Prof. Lino Vieira – Curso Téc. em Mineração/ CEPROEN Passo a Passo para elaboração e gestão de projetos
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A metodologia deve corresponder às seguintes questões: a) Como o projeto vai atingir seus objetivos? b) Como começarão as atividades? c) Como serão coordenadas e gerenciadas as atividades? d) Como e em quais momentos haverá a participação e envolvimento direto do grupo social?
Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, intervenção ou outras; que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão adotados e como será sua avaliação e divulgação. É importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos semelhantes, verificando sua aplicabilidade e deficiências, e é sempre oportuno mencionar as referências bibliográficas. Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem definida e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores/pareceristas/aprovadores, a certeza de que os objetivos do projeto realmente têm condições de serem alcançados. Portanto este item deve merecer atenção especial por parte dos órgãos/instituições que elaborarem projetos. Uma boa metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o acompanhamento técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento de ações de disseminação de informações e de conhecimentos entre a população envolvida operacionalização. F) CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: O cronograma de execução responde a pergunta “QUANDO?”. Os projetos, como já foram comentados, são temporalmente bem definidos, e devem possuir datas de início e término preestabelecidas. As atividades que serão desenvolvidas devem se inserir neste lapso de tempo. O cronograma é a disposição gráfica das épocas em que as atividades vão se realizar e permite uma rápida visualização da seqüência em que devem acontecer. Este caminho de exibição do cronograma determinará o caminho crítico e a seqüência lógica de execução
do
projeto,
fazendo
assim,
uma
busca
na
otimização
do
planejamento/operacionalização das atividades mencionadas.
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Existem várias formas de estruturar um cronograma, a cada projeto deve-se avaliar a estrutura que permita o melhor gerenciamento, observando sempre a fluidez das atividades e a facilidade de visualização da conclusão das etapas. As duas estruturas mais comuns são: por entregas e por fases. No cronograma por entregas, quebra-se o produto/serviço a ser gerado em pedaços e organiza-se atividades para conclusão desses pedaços individualmente. Já no cronograma por fases, cria-se um conjunto de fases relacionadas ao ciclo de vida do projeto e organiza-se atividades para sua conclusão.
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G) ORÇAMENTO: Respondendo à questão “COM QUANTO?”. O orçamento é um resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se indica com o que e quando serão gastos os recursos e de que fontes virão tais recursos. Facilmente pode-se observar que existem diferentes tipos de despesas que podem ser agrupadas de forma homogênea como, por exemplo: material de consumo; custos administrativo ou pessoal; equipamento e material permanente; serviços de terceiros – físicos ou jurídicos; diárias e hospedagem; obras e instalações. No orçamento as despesas devem ser descritas de forma agrupada, no entanto, as organizações financiadoras exigem que se faça uma descrição detalhada de todos os custos, que é chamada memória de cálculo. Prevendo também constar o cronograma de desembolso, prevendo os pagamentos feitos pelo projeto ao longo do seu ciclo de vida. H) CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS: Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com sua finalidade. Quanto ao volume de produção os custos são
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classificados em fixos e variáveis. Esta classificação é muito utilizada para o cálculo do sistema de custos variável. H.1) DESPESAS E CUSTOS FIXOS: Despesas ou Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura. Exemplo:
Limpeza e Conservação;
Aluguéis de Equipamentos e Instalações;
Salários da Administração;
Segurança e Vigilância.
Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima, que já estão com seus valores fixados. Por isso chamamos de custos fixos. H.2) DESPESAS E CUSTOS VARIÁVEIS: Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período. Exemplo:
Matérias-Primas;
Comissões de Vendas;
Insumos produtivos (Água, Energia).
Em uma apresentação de um projeto, dependendo do escopo do projeto, deve-se apresentar o mapa da área, um cocri do resultado esperado e outros acessórios.
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10). BIBLIOGRAFIA Pinto. Alice regina, et al. Manual de normalização de trabalhos acadêmicos, Viçosa – MG, 2011. Edna Lúcia da Silva, Dr., Estera Muszkat Menezes, M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação, 3ª edição revisada e atualizada Florianópolis 2001. Apostilas de Gestão de Projetos, Washington Rodrigues Lima e Jodir Cezar Meneses, Ten Cel do CBMDF-SENASP/MJ, 2009.
NBR 10006 Gerenciamento da Qualidade - Diretrizes para a qualidade em gerenciamento de projetos. Maria Alice Soares Consalter, Planejamento, Projeto e Viabilidades. Elaboração e gestão de projetos, Arquivo Nacional/MJ. Curso de Gerenciamento do Escopo do Projeto, FGV – Online. Edna Lúcia da Silva, Estera Muszkat Menezes Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.
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APOSTILA DE ELABORAÇÃO E APRESETAÇÃO DE PROJETO CIENTIFICO/PESQUISA
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CITAÇÃO Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2001, p.1), citação é a “menção no texto de uma informação extraída de outra fonte”. Pode ser uma citação direta, citação indireta ou citação de citação, de fonte escrita ou oral.
CITAÇÃO DIRETA A NBR10520:2001 define os parâmetros para a apresentação de citações em documentos. As citações em trabalho escrito são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma idéia ou ilustrar um raciocínio por meio de menções de trechos citados na bibliografia consultada.
TIPOS DE CITAÇÃO
Citação direta: É quando transcrevemos o texto utilizando as próprias palavras do autor. A TRANSCRIÇÃO LITERAL VIRÁ ENTRE “ASPAS”.
CITAÇÃO INDIRETA: É a reprodução de idéias do autor. É uma citação livre, USANDO AS SUAS PALAVRAS PARA DIZER O MESMO QUE O AUTOR DISSE NO TEXTO. Contudo, a idéia expressa continua sendo de autoria do autor que você consultou, por isso é necessário citar a fonte: dar crédito ao autor da idéia.
CITAÇÃO DE CITAÇÃO: É a menção de um documento ao qual você não teve acesso, mas que tomou conhecimento por citação em um outro trabalho.
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Usamos a expressão latina apud (“citado por”) para indicar a obra de onde foi retirada a citação. Sobrenome(es) do Autor Original (apud Sobrenome (es) Sobrenome(es) dos Autor (es) da obra que retiramos a citação, ano de publicação da qual retiramos a citação). É uma citação indireta.
CITACÃO com Mais de três linhas: recuo de 4 cm para todas as linhas, a partir da margem esquerda, com letra menor (fonte 10) que a do texto utilizado e sem aspas. Exemplo:
OS PASSOS PARA CONSTRUIR A REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA 1. autor (quem?); 2. título (o que?); 3. edição; 4. local de publicação (onde?); 5. editora; 6. data de publicação da obra (quando?).
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Exemplo:
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BIBLIOGRAFIA Pinto. Alice regina, et al. Manual de normalização de trabalhos acadêmicos, Viçosa – MG, 2011. Edna Lúcia da Silva, Dr., Estera Muszkat Menezes, M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação, 3ª edição revisada e atualizada Florianópolis 2001. Apostilas de Gestão de Projetos, Washington Rodrigues Lima e Jodir Cezar Meneses, Ten Cel do CBMDF-SENASP/MJ, 2009. NBR 10006 Gerenciamento da Qualidade - Diretrizes para a qualidade em gerenciamento de projetos. Maria Alice Soares Consalter, Planejamento, Projeto e Viabilidades. Elaboração e gestão de projetos, Arquivo Nacional/MJ. Curso de Gerenciamento do Escopo do Projeto, FGV – Online. Edna Lúcia da Silva, Estera Muszkat Menezes Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.
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APOSTILA COMO FAZER UMA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO - EAP
ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETO
Passo a Passo para elaboração e gestão de projetos
SUMÁRIO
Pág 1). ELABORÇÃO DE UMA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO
03
2). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO POR FASES
04
3). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO POR ENTREGAS
05
4). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO POR EQUIPES
06
5). CRIAR ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO – (Como fazer uma Estrutura
06
Analítica do Projeto – EAP) 5.1). COMO MONTAR UMA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO - PINTAR
07
UMA SALA 5.2). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO - PINTAR UMA SALA
08
6). BIBLIOGRAFIA
09
Como fazer uma Estrutura Analítica do Projeto - EAP Prof. Lino Vieira -- Curso Téc. em Mineração
2
1). ELABORÇÃO DE UMA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO
A Estrutura Analítica de Projeto (EAP) ou no inglês Work Breakdown structure (WBS),é uma ferramenta visual que permite a estruturação de um projeto de forma simples e contém todo o trabalho necessário para conclusão do projeto. Ela se parece com um “organograma empresarial”, mas seu objetivo é identificar que partes compõe um projeto. A EAP normalmente é concebida após o Termo de Abertura do projeto, na fase de Planejamento. Pode ser incluída na Declaração de Escopo. Para que serve?
Suas principais utilidades são: Delimitar e elicitar o Escopo do Projeto;
Facilitar a Identificação das Fases do projeto;
Facilitar a Identificação dos responsáveis;
Orientar a identificação e descrição detalhada
das Entregas do projeto;
Identificar as atividades do projeto;
Facilitar a Estimativa de Esforço, Duração e Custo;
Facilitar a Identificação de Riscos.
A EAP pode seguir uma numeração identada. Serve para facilitar a organização dos pacotes de trabalho, que serão descritos na fase seguinte (antes do cronograma) e facilita a “rastreabilidade” de um pacote de trabalho no cronograma. A EAP pode ser construída de diversas formas conforme o propósito e tipo de projeto. As formas mais comuns de montagem da EAP são:
Por Fases,
Por Entregas e
Por Equipes.
Como fazer uma Estrutura Analítica do Projeto - EAP Prof. Lino Vieira -- Curso Téc. em Mineração
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2). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO POR FASES
Estrutura Analítica do Projeto por FASES Estrutura Analítica do Projeto por - Vantagens FASES - Desvantagens Oferece uma visão “cronológica” Pode ofuscar a visão das partes dos acontecimentos no projeto; Facilita pessoas leigas;
o
entendimento
necessárias para uma entrega específica; de
Tende a incentivar que se incluam atividades administrativas (ex: Controle do
Facilita o posterior gerenciamento projeto). das atividades.
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3). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO POR ENTREGAS Mostra as partes necessárias para compor as entregas do projeto.
Estrutura Analítica do Projeto por Estrutura Analítica do Projeto por ENTREGAS ENTREGAS - Vantagens - Desvantagens Visualiza claramente as partes que Não oferece visão cronológica. compõe o projeto; Facilita a discussão de soluções técnicas e caminhos alternativos; Facilita
identificação
de
riscos
técnicos;
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4). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO POR EQUIPES Visualiza os pacotes de trabalho a partir da divisão de Equipes do Projeto.
Estrutura Analítica do Projeto por EQUIPES Estrutura Analítica do Projeto por EQUIPES - Vantagens Desvantagens Ótima para ocasiões em que o Não mostra cronologia nem a projeto tem equipes com responsabilidades organização das partes das entregas. muito diferentes.
5). CRIAR ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO – (Como fazer uma Estrutura Analítica do Projeto – EAP)
Decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos e criar as entregas necessárias. Ela organiza e define o escopo total do projeto. É decomposta em pacotes de trabalhos.
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Um exemplo simples de Estrutura de Analise do Projeto que pode ser utilizado em atividades é para pintar uma sala: 5.1). COMO MONTAR UMA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO - PINTAR UMA SALA Preparar materiais
Comprar tinta.
Comprar e
Comprar pincéis / rolos.
Comprar removedor de papel de parede.
Escada.
Preparar sala
Remover papel de parede antigo.
Remover decorações destacáveis.
Cobrir chão com jornais.
Cobrir tomadas com fita.
Cobrir móveis com lençóis velhos.
Pintar a sala Pintar grandes áreas com rolo. Pintar rodapés com pincel. Limpar a sala
Jogar fora, ou guardar a tinta que sobrou.
Limpar pincéis e rolos.
Jogar fora jornais.
Remover e limpar lençóis.
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5.2). ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO - PINTAR UMA SALA
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6). BIBLIOGRAFIA Apostilas de Gestão de Projetos, Washington Rodrigues Lima e Jodir Cezar Meneses, Ten Cel do CBMDF-SENASP/MJ, 2009. NBR 10006 Gerenciamento da Qualidade - Diretrizes para a qualidade em gerenciamento de projetos. Maria Alice Soares Consalter, Planejamento, Projeto e Viabilidades. Elaboração e gestão de projetos, Arquivo Nacional/MJ. Curso de Gerenciamento do Escopo do Projeto, FGV – Online. Edna Lúcia da Silva, Estera Muszkat Menezes Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.
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