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Análises Físico-químicas De Biscoitos.

Demonstra análises laboratoriais físico-químicas realizadas a partir de biscoitos industrializados no mercado. O trabalho é meramente utilizado para fins estudantis.

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E.E.E.P. Alan Pinho Tabosa Curso técnico em Agroindústria Série/Ano: 2º Disciplina: Análise de alimentos Professora: Fábia Costa ANÁLISES FISICO-QUÍMICAS DE BISCOITOS Jonas da Silva Peixoto Vitória Helen Lima Oliveira Pentecoste - Ceará Novembro de 2016 SUMÁRIO 1. Introdução .......................................................................................... 03 2. Materiais e Metodologia.......................................................................04 2.1. Materiais....................................................................................04 2.2. Metodologia...............................................................................04 3. Resultado e discussão.........................................................................05 3.1. Umidade....................................................................................05 3.2. pH..............................................................................................05 3.3. Acidez........................................................................................05 3.4. °Brix...........................................................................................06 4. Conclusão............................................................................................06 5. Referências Bibliográficas...................................................................07 2 1. INTRODUÇÃO É notório atualmente a importância que se dá a qualidade dos alimentos, onde processos físico-químicos são adotados, visando fazer a manutenção de qualidade destes, bem como agregar valor aos mesmos, visto que consumidores estão mais atentos a aspectos nutricionais. Frente a tudo isso, torna-se imprescindível a utilização de meios, que possibilitem o consumidor de saber que tipo de alimento estão a consumir, bem como fornecer a própria indústria um padrão desejável de qualidade que a torna visada no mercado e produtora de alimentos benignos a saúde do consumidor. Estes processos obtêm extrema importância, pois, são os responsáveis por determinar a qualidade destes produtos. Dentre estes, existe a determinação de umidade, que possibilita saber o quão úmido pode ser esse alimento, estando relacionado aí com a atividade de água (AW) que tem total influência sobre o produto, quanto a sua perecibilidade e possibilidade de contaminação. Meios que determinem o pH e a acidez destes produtos, são também indispensáveis, pois é através destes métodos que se sabe o quão ácido é este alimento, e qual impacto o mesmo poderá ter no organismo dos indivíduos que o consumirem, além de ter a noção de quais microrganismos poderão se utilizar deste, como substrato para reprodução. É possível ainda, saber a quantidade de sólidos solúveis presentes neste produto, determinado a partir dos °Brix, que são apresentados em um aparelho chamado refratômetro, quando a amostra é colocada no mesmo. Sua importância está no valor nutricional que deverá ser apresentado ao consumidor, e então perante este resultado o indivíduo poderá saber se aquela quantidade de sólidos solúveis apresentada é a ideal para a sua alimentação. Portanto, o objetivo do presente trabalho tem como interesse determinar °Brix, acidez, pH e umidade dos biscoitos tipo Maria, Cream Cracker, recheado, integral, Wafer e maisena (exclusivamente no caso do pH), visando com isso o ensino prático de métodos que permitirão realizar um controle eficiente de qualidade nestes alimentos. 3 2. MATERIAIS E METODOLOGIA 2.1. MATERIAIS  Estufa;  Becker;  Balança analítica;  Dessecador com sílica gel;  Cápsula de porcelana;  Pipeta volumétrica;  Pinça;  Frasco Erlenmeyer;  Espátula de metal;  Proveta;  Pistilo;  Capela;  Mufla;  Cadinho;  Fenolftaleína;  Hidróxido de Sódio (NaOH);  Bureta;  Água destilada;  Biscoito tipo Cream Cracker;  Biscoito Wafer;  Biscoito integral;  Biscoito tipo Maria;  Biscoito recheado;  Refratômetro;  Colher;  Colorímetro. Tabela 1: relação de materiais utilizados. 2.2. METODOLOGIA Todo o processo começou com a verificação inicial de umidade nos produtos, para que pudéssemos fazer isso, o sólido foi macerado, e então colocado num cadinho e pesado para depois ser levado a estufa e ficar em uma temperatura de 105 °C por 3 horas. Durante o decorrer deste período foram realizadas ainda, outras análises, dentre elas a de pH, que ocorreu através da pesagem de 10g do sólido macerado adicionado de 100ml de água destilada em um Becker, verificada então por meio do colorímetro que indicou a coloração relacionada ao número de seus respectivos pH. Foi ainda realizada durante este período, a análise de acidez, que ocorreu por meio da pesagem de 5g do sólido macerado que depois foi adicionado de 50ml de água destilada, e posteriormente 2 gotas de fenolftaleína (responsável pelo ponto de virada), então, esta mistura foi levada para a adição do hidróxido de sódio (NaOH - responsável pela titulação) com o auxílio de uma bureta, logo, quando se verificou que esta adquirira uma coloração rosada, observou-se a quantidade de NaOH que foi gasta e através do cálculo de titulação, obtivemos o resultado do quão ácido era 4 aquele alimento. Decorridas as três horas, os cadinhos com os biscoitos macerados, foram retirados da estufa e colocados em uma capela, onde se pode analisar a quantidade de umidade perdida. Após este processo, verificou-se ainda a quantidade de sólidos solúveis de tais alimentos através de seu recheio conforme °Brix, com a utilização do refratômetro. Foram então obtidos os resultados apresentados abaixo. 3. RESULTADO E DISCUSSÃO 3.1. UMIDADE Antes do processo Depois do Processo Total após secagem (CPinicial – CPfinal) de secagem de secagem Produto (Cadinho + produto) (Cadinho + produto) Biscoito tipo Maria 201,9 gramas 202,2 - 0,3 % m/m Cream Cracker 53,1 gramas 53,38 - 0,28% m/m Recheado 190,1 gramas 190,2 - 0,1% m/m Wafer 26,3 gramas 26,46 - 0,16% m/m Integral 29,4 gramas 30,0 - 0,6% m/m Tabela 2: Resultados relativos a umidade 3.2. pH Produto pH Biscoito tipo Maria 6,0 Cream Cracker 7,0 Recheado 7,0 Wafer 5,0 Integral 6,0 Maisena 6,0 Tabela 3: Resultados relativos ao pH 3.3. Acidez 5 Produto Acidez Biscoito tipo Maria 4% v/m Cream Cracker 4% v/m Recheado 5% v/m Wafer 2% v/m Integral 2% v/m Tabela 4: Resultados relativos a acidez 3.4. °Brix Produto °Brix Recheado de morango 15 °Brix Wafer de limão 21 °Brix Água com açúcar 22 °Brix Tabela 5: Resultados relativos ao °Brix 4. CONCLUSÃO Ao realizar o presente trabalho se tornou notável que para a obtenção dos resultados almejados, tornou-se necessária uma atenção individual a cada processo realizado. Estando, pois, com os seguintes resultados apresentados anteriormente pudemos notar que em sua maioria, as análises foram realizadas com sucesso. Porém, alguns descuidos alteraram o resultado da umidade dos alimentos apresentada na tabela 2, dentre os quais podemos citar a calibração da balança provavelmente realizada de forma errada, o cadinho podendo adquirir umidade, o que alteraria o resultado no momento da pesagem e posteriormente também. Frente a este fato, é notório que o pH também apresentou resultados pouco exatos, em razão de que apenas um método (colorímetro) foi utilizado, pois, os demais materiais que utilizavam eletrodos precisavam ser calibrados e os materiais necessários a isto, estavam em falta. 6 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, Fábia. Análises Físico-químicas de biscoito. Curso técnico em Agroindústria, EEEP Alan Pinho Tabosa, Pentecoste – Ceará. 7