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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA.
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA.
APUCARANA
2013
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA.
Relatório apresentado à docente do curso de Tecnologia em Processos Químicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná como requisito para obtenção da nota parcial da disciplina de Microbiologia.
APUCARANA
2013
INTRODUÇÃO
A água é o elemento composto por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, é uma das substancias mais abundante no planeta terra, ela é essencial para a vida de todas as espécies na terra.
Sendo essencial para o consumo humano, a qualidade da água é extremamente significante para nossas saúdes, pois como muitos outros elementos a água também serve de habitat para muitos micro-organismos. A água que utilizamos para beber passa pro tratamento, para a eliminação de micro-organismos patogênicos.
Esses micro-organismos podem alterar as substâncias químicas encontradas na água eles também fornecem nutrientes para outros organismos aquáticos, para os seres humanos os micro-organismos patogênicos existentes na água sem o tratamento podem causar doenças infecciosas a quem ingerir.
Defina-se o grupo coliforme como toda bactéria aeróbia e anaeróbia facultativa, gram negativas, não esporulada e na forma de bastonete, que fermentam a lactose com formação de gás. No grupo citado são incluídos organismos que diferem em suas características bioquímicas, sorológicas e em seu habitat. São classificadas em: Escherichia, Aerobacter, Citrobacter, Klebsiela e alguns outros gêneros que parecem algumas vezes nas fezes.
Foram realizados alguns estudos, para avaliação da água consumida em residências, empresas e hospitais da cidade de Pernambuco para assim traçar um perfil higiênico-sanitário desta água. No estudo apenas 36% foi considerado satisfatório, os índices se mostraram altos com as bactérias do grupo coliformes totais (64%), logo em seguida os Pseudomonas aeruginosa (33%), Coliformes fecais (25%) e Staphylococcos aureus (13%). Na maioria das amostras das residências, mais de 50%, identificaram-se contaminações por algum grupo coliforme, sendo que a comparação com registro de anos anteriores não houve pela inexistência de dados. Nas águas tratadas notaram-se altos índices de contaminação microbiológica por causa de suas redes internas de abastecimento.
No experimento feito no laboratório teve por finalidade avaliar a qualidade da água.
OBJETIVO
Verificação de agentes microbiológicos em água potável.
MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
Frascos plásticos para coleta da água;
Água de Osmose reversa;
Erlenmeyers;
Bastões de vidro;
Balança;
Espátulas;
Pipetas;
Peras;
Estantes de tubos de ensaio;
Tubos de Durham.
3.2. MÉTODOS
Foram realizados em partes os procedimentos:
3.2.1. Preparo do material
O primeiro material preparado foi o EC, se fez o calculo de acordo com a indicação impressa no rótulo do EC sendo que indicava que as quantidades padrão seriam 47,9 g de EC para cada 1000 mL de solvente. O calculo foi feito para 120 mL :
1000 mL47,9 g
120 mL X= 4,44 g de EC.
Pesou-se 4,44g de EC e adicionou-se em um erlenmeyer, no mesmo erlenmeyer adicionou 120 mL de água de osmose reversa com um bastão de vidro e agitando bem solubilizou a mistura. Adicionou com auxilio de uma pipeta, 10 mL da solução de EC em 3 tubos de ensaio, em cada tubo com a solução, adicionou um tubo de durham, e preparou o material para esterilização.
Preparou o segundo material o VB, fez-se o cálculo conforme indicações do frasco que era de 40,0 g para cada 1000 mL. O foi feito para 100 mL, igual ao anterior.
Pesou-se 4g de VB e adicionou-se 100 mL de água de osmose reversa, o procedimento foi o mesmo feito anteriormente.
Preparou o terceiro material o LT, repetiu o calculo para saber a quantidade a ser utilizada seguindo as instruções do rótulo 35,36g para 1000 mL. O calculo foi feito para 400 mL. Pesou-se 14,1g de LT e fez a solubilização com 400 mL de água de osmose reversa, adicionou 90 mL da solução de LT em 9 tubos de ensaio e adicionou o tubo de durham em cada um.
4.2.2. Inoculação amostra A:
Amostra coletada na da rua Denhei Kanashiro, 85, condomínio residencial Dom Ângelo, Jardim Aeroporto, Apucarana-PR.
Adicionou 0,1mL de água coletada com auxilio de uma pipeta, em um dos três tubos de ensaio com o LT preparado anteriormente.
Adicionou 0,1mL da mesma água coletada com auxilio de uma pipeta, em um dos três tubos de ensaio com o preparado anteriormente.
Adicionou 0,5 mL da mesma água coletada com auxilio de uma pipeta, em um dos três tubos de ensaio com o preparado anteriormente.
RESULTADOS
4.1. VISUALIZAÇÃO DAS INOCULAÇÕES
4.1.1. Amostra A
Após uma espera de três dias, observou-se que a água contida na amostra A não obteve-se contaminação.
4.1.2. Amostra B
Utilizou uma amostra de outro grupo coletada, que fazia o mesmo procedimento denominada amostra B. Esta amostra de água estava contaminada se fez o teste de confirmação da amostra em três tubos de EV, três tubos de LT, preparados no inicio do procedimento. A figura abaixo mostra os tubos e LT e VB antes das inoculações:
Tubos com LT. Tubos com VB.
A amostra B utilizada para fazer os testes com VB e LT, observou-se contaminação, tendo em vista que a solução ficou bem turva, a imagem abaixo compara a amostra B com a amostra A:
Primeiro tubo contendo amostra B, segundo tubo contém amostra A.
Após a inoculação da água contamina nos tubos com VB e TC, após um período de 48 horas para se visualizar, se os resultados foram positivos em algumas das duas inoculações.
DISCUSSÕES:
A amostra A , não se obeteve contaminação alguma.
A amostra B com contaminação, alguns erros podem ter ocorridos durante todo o procedimento, que pode ter ajudado no resultado obtido, erros como material contaminado.
5.1. TESTE DE CONFIRMAÇÃO:
O resultado obtido na ultima inoculação indicou que havia somente micro-organismos termo-lolerantes, já o resultado obtido com o teste para coliformes fecais foram negativos. Como mostra as figura abaixo:
Teste de Cofirmação: microorganismo coliformes fecais (EC) Teste de cofirmação: microorganismo termo-tolerantes. (VB).
CONCLUSÃO:
Para a amostra A concluiu-se pelo resultado observado que a água coletada estava dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da saúde.
A amostra B visualizou-se a contamição por microorganismos termo-tolerantes que são microorganismo encontrados na natureza.
REFERÊNCIAS:
Análise microbiológica de águas minerais e de água potável de abastecimento, Marília, SP:< http://www.scielo.br/pdf/rsp/v36n6/13531.pdf>. Acessado no dia 17 de maio de 2013.