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Analise Gravimetrica Do Calcário

Relatorio da disciplina de Quimica Analitca Experimental

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA-DEQ CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS - CTG PROGRAMA DE GRADUAÇÃO QUÍMICA INDUSTRIAL Analise Gravimétrica do Calcário Professor: Manoel Taperuá Alunos: Ailson Pereira Bruna Louane Luciano Deodato Maio de 2010. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA-DEQ CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS - CTG PROGRAMA DE GRADUAÇÃO QUÍMICA INDUSTRIAL Analise Gravimétrica do Calcário "Relatório das Aulas Práticas de Química " "Analítica Experimental " "Analise Gravimétrica do Calcário " " " "Relatório apresentado a disciplina " "química analítica experimental, que faz " "parte da 1ª.avaliação do aprendizado. " " " " " " " " " " " " " "Maio de 2010 " " " " " " " 1. Analise gravimétrica do Calcário 2. Objetivo: 3. Introdução 4. Determinações praticas: 1. Umidade 4.1.1 Cálculos: 2. Perda ao fogo: 1. Reações 2. Cálculos 3. Resíduo Insolúvel + Sílica: 1. Reação de precipitação 2. Reações de Calcinação 3. Finalidade das reações 4. Cálculos 4. R2O3 1. Reações de Oxidação 2. Reações de Precipitação 3. Reações de Calcinação 4. Finalidades das Reações 5. Cálculos 5. Cálcio 1. Reação de precipitação 2. Reações de Calcinação 3. Cálculos 6. Magnésio 1. Reações de Precipitação 2. Reações de Calcinação 3. Cálculos 7. Constituintes não pesquisados (percentual) 1. Umidade 2. Perda ao fogo 5. Conclusão 6. Bibliografia 1. Analise Gravimétrica do Calcário. 2. Objetivo: Os objetivos deste relatório foram: detectar a presença de alguns cátions e ânios presentes em uma amostra de calcário, determinar a umidade e o tipo de calcário analisado. Os tipos podem ser: Marga: Quando possui uma quantidade de argila entre 35 e 50%. Caliche: Calcário rico em carbonato de cálcio formado em ambientes semi-áridos. Tufo: Calcário esponjoso encontrado em águas de fonte devido à precipitação da carbonato de cálcio associado com matéria orgânica resultante da decomposição de vegetais. Conquífero: Formado pela acumulação de esqueletos e conchas. Giz: Calcário poroso de coloração branca formado pela precipitação de carbonato de cálcio com microorganismos. Travertino: São calcários densos encontrados em grutas e cavernas composta por calcite, aragonite e limonite Dolomita: Um mineral de Carbonato de cálcio e magnésio Recifal: é um calcário de edificação que resulta da fixação de carbonato de cálcio por seres vivos, característicos dos corais. Não existe uma classificação rigorosa aceita para agrupar os tipos de calcários. Entretanto, de forma grosseira, pode-se dividi-los nestes seis grupos. 3. Intodução: Os minerais ocupam, na técnica moderna, um lugar destacado. Dada a sua importância econômica e industrial, nota-se uma intensificação dos trabalhos racionais de exploração das reservas minerais. O calcário encontra-se distribuído abundantemente na crosta terrestre apresentando-se em camadas e lentes intercaladas nas formações metamórficas e sedimentares, nos diversos períodos geológicos. Os calcários são rochas sedimentares que contêm minerais com quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio. Na classificação mineralógica das rochas calcárias, deve ser considerada a variação das proporções de calcita, dolomita, bem como dos componentes não - carbonatados (Carvalho, 1997). Tal procedimento é útil na descrição da rocha, especialmente quando combinado com os parâmetros de textura, entretanto não se adapta muito bem quando são abordadas aplicações industriais desse bem mineral. Quando o mineral predominante é a dolomita (CaMg(CO3)2 ou CaCO3.MgCO3 a rocha calcária é denominada calcário dolomítico (Dana, 1976). A composição química da rocha é mais importante que a mineralógica e ainda devem ser especificados os teores de CaO ou CaCO3 e MgO ou MgCO3, afora a quantidade máxima de impurezas que pode ser tolerada. As reservas de rochas carbonatadas são grandes, intermináveis e a sua ocorrência com elevada pureza corresponde a menos que 10% das reservas de carbonatos lavrados em todo mundo. O carbonato de cálcio está sempre presente, desempenhando um papel invisível na maioria dos setores da indústria moderna. Na Paraíba, a principal área calcária acha-se no litoral aflorando nas proximidades de João Pessoa, onde há numerosas exposições do calcário Gramame, utilizado na fabricação de cimento. Pesquisas em andamento sobre o desenvolvimento de novos produtos destacam o calcário moído e seus produtos, cal virgem e hidratada, escória, dentre outros, para aplicação no solo para corrigir a acidez e promover o crescimento das plantas. Em solos com pH excessivamente ácido ocorre a diminuição na disponibilidade de nutriente como fósforo, cálcio, magnésio, potássio e molibdênio e aumento da solubilização de íons como zinco, cobre, ferro, manganês e alumínio que, dependendo do manejo do solo e da adubação utilizados, podem atingir níveis de deficiência e toxidade às plantas respectivamente (Coelho & Verlendra, 1963). A maior parte do calcário usado para fins agrícolas no Brasil fundamenta-se na aplicação direta do produto no solo. O calcário, principalmente o dolomítico, proporciona dois nutrientes importantes para os solos, cálcio e magnésio, como também elementos-traço contidos na rocha calcária. 4. Determinações: Os procedimentos, roteiros, destas praticas (determinações) foram entregues pelo professor e, segundo o mesmo, não se faz necessário reescrevê-los neste relatório. Bem como os materiais usados e equipamentos. 1. Umidade: Teor de Umidade é a razão entre a massa d'água contida na amostra e passível de evaporação em estufa a 105 - 110°C e a massa de seus grãos secos em estufa, na mesma faixa de temperaturas, até constância de massa. O teor de umidade é expresso em %. 105 – 110º.C 1g de amostra 1g de amostra – x de umidade 1 – 2h CaCO3(s) CaO(s) + CO2(g) 1. Cálculos: Cadinho de numero 19. Peso do cadinho vazio: 9,3603 g Peso da amostra no cadinho: 1,0266 g Peso do cadinho com a amostra: 10,3869 g Peso do cadinho com amostra após estufa: 10,3856 g Massa de água: 0,0013g % em massa de água na amostra: (0,0013g/1,0266g)*100 = 0,13% 2. Observação: Devido ao tempo de analise ser consideravelmente pouco para total pratica do procedimento, a fase inicial da analise que consiste em preparar o cadinho para receber a amostra e a fase final que é de esperar o cadinho na estufa por no mínimo 1 ou 2 horas com a amostra e repetir essa etapa por 30 minutos até a massa nele contida se estabilize, não foram feitas por nós alunos e sim pelos técnicos/ monitores do laboratório. A massa final da amostra fora a primeira depois de passar no desecador. 2. Perda ao Rubro: Cada amostra foi calcinada a 1000 ºC até massa constante e a perda ao rubro foi determinada pela diferença entre as massas da amostra antes e após a calcinação. A determinação da perda ao rubro foi efetuada usando a seguinte expressão: PR % = [(m1-m2) / m] × 100, em que m1 é a massa inicial do cadinho com a amostra seca, expressa em gramas; m2 é a massa final do cadinho com a amostra calcinada, expressa em gramas; m é a massa de amostra utilizada, expressa em gramas e PR % é a perda ao rubro, expressa em percentagem. 1. Reações envolvidas: Calcário CaO + CO2 + Impurezas CaCO3 + 2HCl CaCl2 + CO2 + H2O 2. Cálculos: Massa da Amostra = m = 1,0021g Massa inicial = m1 = 9,9921g Massa final = m2 = 10,0243g PR % = [(m2-m1) / m] × 100 PR % = [(10,0243g – 9,9902g) / 1,0021g]x100 PR % = 3,04% 3. Resíduo Insolúvel + Sílica O resíduo insolúvel indica a quantidade de componentes não- hidráulicos, no cimento por exemplo. Já que o calcário é uma das matérias primas desse produto. Essa baixa porcentagem do resíduo insolúvel pode ser o principal motivo de escolha do cimento a ser usado. 1. Reações de Precipitação: 2. Reações de Calcinação: 3. Finalidade das Reações: 4. Cálculos: Massa inicial = m1 = 10,5784g Massa final = m2 = 10,6180g RI % = (m2 – m1) × 100 RI % = (10,6180g – 10,5784g) × 100 RI % = 3,96% 4. R2O3 – Oxidos de Ferro, Alumínio, Manganês e Fósforo. Os calcários são compostos principalmente por dois materiais: Carbonato de Cálcio e de Magnésio com silício e oxido de alumínio e de ferro, juntos com outros elementos em menores quantidades presentes na maioria dos calcários. A determinação destes óxidos se dá a partir do filtrado da analise RI, diluído a volume conhecido e alicotas são tratadas para posterior determinações de Fe2O3 e R2O3. 1. Reações de Oxidação 2. Reações de precipitações 3. Reações de clacinação 4. Finalidade das soluções 5. Cálculos Massa inicial = m1 = 8,5136g Massa final = m2 = 8,5203g RI % = (m2 – m1) × 100 RI % = (8,5203g – 8,5136g) × 100 RI % = 0,67% 5. Calcário. 1. Reação de precipitação 2. Reação de calcinação 3. Cálculos Massa inicial = m1 = 9,1138g Massa final = m2 = 9,1685g RI % = (m2 – m1) × 100 RI % = (9,5136g – 9,1138g) × 100 RI % = 39,98% 6. Magnésio. 1. Reação de precipitação 2. Reação de calcinação 3. Cálculos Massa inicial = m1 = 9,1934g Massa final = m2 = RI % = (m2 – m1) × 100 RI % = (m2 – m1) × 100 RI % = 7. Constituintes. 1. Umidade Cálculo: Peso do cadinho vazio: 9,3603 g Peso do cadinho com amostra após estufa: 10,3856 g % em massa = {[(10,3856g – 9,3603g) – 1]*100}-0,13% = 2,4% 2. Perda ao Fogo PR % = (m2 - m1) ]*100 PR % = (10,0243g – 9,9902g)*100 PR % = 3,41% 5. Conclusão: 6. Bibliografia ALEXEEV.V. Análise Quantitativa, porto, Livraria Lopes da Silva. 1972,574. EWING, Galen .W. Métodos Fundamentais de Análise Química. Vol. 1 e V.2 São Paulo, Edgard Blucher, 1972. OHLWEILER, Otto. A. Química Analítica Quantitativa.V. 1. Rio de Ajneiro, Livros Técnicos e Científicos, 1974, 303p. PIMENTEL, George C. SPRATLEY, Richard D. Química um Tratamento Moderno, V.1. São Paulo, edgard, Blucher, V. 1,1972. POLITI, Elie. Química Curso Completo, São Paulo, Ed. Moderna REEDY, Z.H. Análisis Química Quatitativo, Madrid, Aquilon, 1950 RUSSEL, John B. Química Geral. São Paulo, Mc Graw-Hill do Brasil, 1981 SHAUM, Daniel B.S. Química Geral .São Paulo, Mcgragrachil do Brasil, 1975, 372. VOGEL, Arthur I. Química Analítica Qualitativa. V. 1. Buenos Aires, Kapelusz, V.1, 1960. WILLIARD, H.M.Jr.; DEAN, J.L. Análise Instrumental. Lisboa, Fundação Caloustre Gulbenkian, 1975, 884p. http://pt.wikipedia.org/wiki/Calc%C3%A1rio. Visitado em 05/05/2010. http://www.conhecer.org.br/enciclop/SABC/potencial.pdf. Visitado em 05/05/2010. http://www.azdoctips.com/doc/6246169/Umidade Visitado em 05/05/2010. http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=460 Visitado em 05/05/2010