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Alimentação Transportada

Aula deecnica e Dietética 2 de Alimentação Transportada

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ALIMENTAÇÃO TRANSPORTADA PROFª ERIKA MADEIRA Alimentação Transportada Tipo de distribuição de refeições em que as preparações são produzidas num local e distribuídas aos usuários em outro local Passível de inúmeras alterações sensoriais, nutricionais, microbiológicas: - tempo necessário aos processos de produção, transporte e distribuição - maior nível de manuseio Alimentação Transportada Alterações Sensoriais: - apresentação (aspecto), - sabor, - aroma, - consistência, - cor Normalmente essas alterações têm início 40 min após o envase 1 Alimentação Transportada Alterações Nutricionais: ↑ inadequado da temperatura das preparações (transporte, reaquecimento, antes e durante a distribuição) ↓ perda de nutrientes Alimentação Transportada Alterações Microbiológicas: - devido às condições em que se preparam e envasam as refeições: - Rápido crescimento de bactérias - Produção de toxinas causadoras de intoxicações alimentares  O “ambiente” pode ser muito propício devido à presença de nutrientes, além de umidade relativa e pH ótimos para as bactérias Situações em que se recorre à Alimentação Transportada Alto custo de instalação de uma UAN Inexistência de local apropriado p/ instalação da UAN Inexistência de estrutura adequada p/ produção de refeições em local próximo aos trabalhadores Dificuldade de acesso do trabalhador à UAN Existência de n° reduzido de usuários Problemas eventuais de fornecimento de matériasprimas e insumos, reformas de UANs, greves, eventos inesperados e catástrofes. 2 Formas de Distribuição da Alimentação Transportada Embalagens individualizadas e descartáveis: “marmitex ou quentinhas” c/ ou s/ divisórias – alumínio ou isopor (custo mais elevado, material poroso – contaminação, mas mantém TºC por mais tempo). 3 Formas de Distribuição da Alimentação Transportada Em contentores ou cubas transportando grandes quantidades de preparações, sendo porcionados nos locais de distribuição ASPECTOS A CONSIDERAR Higiene do do do do do no vasilhame utilizado local de envase pessoal veículo utilizado para transporte local de recebimento momento do recebimento ASPECTOS A CONSIDERAR Temperatura ambiente para alimentos in natura abaixo de 5°C para alimentos frios acima de 65°C para alimentos quentes 4 ASPECTOS A CONSIDERAR Transporte veículos dotados c/ compartimentos térmicos com prateleiras, correntes de proteção e estrados  O transporte deve ser em via de acesso que proporcione maior rapidez e que seja a menos sinuosa possível ASPECTOS A CONSIDERAR Recebimento evitar choque térmico manter em equipamento apropriado (banho-maria ou estufa – calor uniforme) ASPECTOS A CONSIDERAR Cardápio selecionar preparações mais simples que exijam menos manipulação (alimentos que sejam coccionados já nas quantidades desejadas e com o tempero adequado)  As preparações não devem necessitar de manipulação após a cocção 5 EVITAR  Excesso de temperos (ervas, pimentas e outros)  Molhos crus (vinagrete, entre outros)  Alimentos c/ aroma muito forte colocados junto a outros (cebola, pimentão, sulfurosos, peixes, etc.)  Alimentos ácidos  cítricos misturados c/ carnes e legumes,  temperos c/ vinagre,  Mostarda, ketchup ou suco de limão,  Molhos de tomate EVITAR  Molhos e outras preparações que incluam creme de leite (coagulação após o resfriamento)  Folhosos crus (aspecto desagradável – tempo de envase)  Preparações a base de ovos crus (maionese, glacês) ou pouco cozidos (mousses, ovos fritos moles)  Alimentos sulfurosos (repolho, couve-flor, brócolis) – depende do tipo de preparação e tempo de envase  Preparações que deformem (pudins, gelatinas, massas e tortas muito tenras e frágeis) Observar: Evitar a colocação, no mesmo compartimento, de alimentos líquidos e sólidos Envasar os complementos (sobremesas, bebidas e outros) em vasilhames separados  Apesar das restrições, é preciso evitar a monotonia de cardápios 6