Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Algebra Linear

Inserir Descrição

   EMBED


Share

Transcript

claudio adriano vieira base e tranformação linear Trabalho de graduação apresentado à disciplina de Álgebra linear – do curso de Matemática da UFPR. Turma: C Professor (a): Eduardo Outeiral Correa Hoefel Curitiba outubro de 2007 Problema 1. Defina o conceito de base de uma espaço vetorial. O subconjunto BE, será uma base do espaço vetorial E se B for L.I. e B gerar E. Ou seja, quando qualquer vetor uE puder ser escrito como combinação linear dos elementos da base, e quando os elementos da base não forem combinações lineares um do outro. Problema 2. Defina o conceito de transformação linear entre espaços vetoriais. Transformação linear é uma função cujo domínio está em um espaço linear e cujos resultados estão em outro espaço linear. Considerando A o espaço do domínio e B o espaço dos valores, temos a representação simbólica de uma transformação T: A transformação T para ser linear tem que satisfazer as seguintes propriedades: Problema 3. Encontre uma base para cada um dos espaços abaixo e determine sua dimensão. Prove que o conjunto dado como resposta é realmente uma base do espaço. a) E = ; Uma base para é a base canônica; B = {,, ... ,} com; = (1,0,...,0), = (0,1,...,0), ... , = (0,0,...,1) O subconjunto BE, será uma base do espaço vetorial E, se B gera E e B for L.I. Primeiro vamos provar que B gera E: Para B gerar E, qualquer vetor uE será combinação linear dos vetores da base. Logo; Sendo u = (,,...,) (,,...,) = + + ... + (,,...,) = (1,0,...,0) + (0,1,...,0) + ... + (0,0,...,1) (,,...,) = (,0,...,0) + (0,,...,0) + ... + (0,0,...,) logo; (,,...,) = (,,...,) Portanto B gera E. Vamos provar que B é L.I. + + ... + = (1,0,...,0) + (0,1,...,0) + ... +(0,0,...,1) = (,0,...,0) + (0,,...,0) + ... + (0,0,...,) = (,,...,) = Temos então que; = = ... = = 0 logo B é L.I. Portanto B é base para o espaço E, e a dimensão de E é n. b) F = {polinômios pares de grau 10}; Uma base para o espaço F é; B = {} Provando que B é base de F. B tem que gerar F; De fato; Sendo uF; u = () = logo; , , , , e Portanto B gera F. B tem que ser L.I; Fazendo; = logo; Portanto B é L.I. Com isto B é base para F e a dimensão de F é 6. c) G = {polinômios impares de grau 10}; Uma base para G é; B = {} Provando que B é base de G. B tem que gerar G; De fato; Sendo uG; u = () = logo; , , , e portanto B gera G. B tem que ser L.I.; De fato; Fazendo; = logo; Portanto B é L.I. Com isto provamos que B é uma base para G e a dimensão de G é 5. d) H = {} Fazendo; Vamos provar que B é uma base de H. Para o subconjunto , ser uma base, é necessário que B gere h e B seja L.I. Primeiro vamos mostrar que B gera H. Sendo o vetor . Para B gerar H, A terá que ser combinação linear de todos os vetores da base. De fato; A= Logo; Portanto B gera H. Agora vamos mostrar que B é L.I. De fato; Sendo; o vetor nulo. Temos; logo temos que Portanto B é L.I. Logo B é uma base para o espaço H. A dimensão de H será igual ao numero de elementos da base, portanto DimH=12. e) J = {matrizes 4x4 cuja segunda linha é igual à terceira coluna}; Fazendo; Vamos mostrar que B gera E; Seja ; Fazendo; Logo; Portanto B gera J. Agora vamos mostrar que B é L.I. Sendo; o vetor nulo. Fazendo; Logo; Portanto B é L.I. Logo B é uma base para J e a dimensão de J é igual ao numero de elementos da base; DimJ=12 OBS: Os espaços vetoriais H e J são isomorfos, pois possuem a mesma dimensão. Problema 4. Encontre uma expressão para a transformação linear em cada um dos casos abaixo: i) leva a base canônica de nos vetores (0,1), (1,2), (2,3) e (3,0). Sendo B a base canônica de : B= {(1,0,0,0), (0,1,0,0), (0,0,1,0), (0,0,0,1)} Aplicando uma transformação linear em cada vetor da base, temos os vetores (0,1), (1,2), (2,3) e (3,0). Ou seja; T(1,0,0,0) = (0,1) T(0,1,0,0) = (1,2) T(0,0,1,0) = (2,3) T(0,0,0,1) = (3,0) Como qualquer vetor pertencente ao espaço vetorial pode ser escrito como combinação linear dos elementos da base, temos que; T(x,y,z,t) = T{x(1,0,0,0) + y(0,1,0,0) + z(0,0,1,0) + t(0,0,0,1)} Aplicando as propriedades da transformação linear; T(x,y,z,t) = T[x(1,0,0,0)] + T[y(0,1,0,0)] + T[z(0,0,1,0)] + T[t(0,0,0,1)] T(x,y,z,t) = xT(1,0,0,0) + yT(0,1,0,0) + zT(0,0,1,0) + tT(0,0,0,1) Substituindo as transformações da base; T(x,y,z,t) = x(0,1) + y(1,2) + z(2,3) + t(3,0) T(x,y,z,t) = (0,x) + (y,2y) + (2z,3z) + (3t,0) Fazendo a soma dos vetores; T(x,y,z,t) = (y + 2z + 3t, x + 2y + 3z) Portanto a transformação linear que leva os vetores da base canônica de nos vetores (0,1), (1,2), (2,3) e (3,0) é; T(x,y,z,t) = (y + 2z + 3t, x + 2y + 3z). ii)tendo como núcleo o plano e como imagem a reta . Tendo que, e N(T) e Im(T) e que u, v e w são L.I. Logo; T(3,0,-1) = (0,0,0) T(-2,1,0) = (0,0,0) T(1,1,1) = (1,1,1) Vamos encontrar a transformação na base canônica de . Para isto vamos escrever a base canônica em função de u,v e w. Temos então o sistema; Logo; , e Temos então; Aplicando as propriedades da transformação linear; Substituindo as transformações; Somando os vetores temos que; Temos então o sistema; Logo; , e Temos então; Aplicando as propriedades da transformação linear; Substituindo as transformações; Somando os vetores temos que; Temos então o sistema; Logo; , e Temos então; Aplicando as propriedades da transformação linear; Substituindo as transformações; Somando os vetores temos que; Como; Temos; Logo concluímos que; iii) leva os vetores (1,-2) e (-2,1) nos vetores (1,3) e (2,4). Temos que; Encontrando a transformação dos vetores da base canônica de . Temos então o sistema; Logo; e Temos então; Temos então o sistema; Logo; e Temos então; Como; Temos então; Somando os vetores concluímos que; Problema 5. Encontre a matriz, em relação à base canônica de , da transformação linear que leva a base {(1,0,0), (1,2,0), (1,2,3)} na base {(1,2,1), (2,1,2), (2,2,1)}. A transformação linear que leva os vetores (1,0,0), (1,2,0), (1,2,3) nos vetores (1,2,1), (2,1,2), (2,2,1) é; Aplicando a transformação nos vetores da base canônica; Escrevendo em função dos vetores da base canônica; Logo; Portanto a matriz em relação à base canônica é; -----------------------