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Ação Geologica Do Gelo

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Ação geológica do gelo Autores: Alex Gomes Jobson Ferreira Murilo Andrade Osvaldo Neto Introdução de partículas sedimentares nos lagos: Podem se dar pelas correntes de água de degelo e devido a densidade dessa água elas formam as plumas de sedimentos. Podem também ocorrer através de massas flutuantes de gelo (icebergs), é também conhecido como chuva de partículas, que pode se dá o nome de Clastas caídas. O acúmulo dessas partículas pode formar terrenos subaquáticos ou constituição de deltas. Exemplo: deltas graciolacustinas. Ambiente periglacial Embora seja de clima frio sujeito o congelamento do solo, os processos periglaciais não guardam obrigatoriamente relações de proximidade com geleiras, essas condições podem ocorrer em varias situações de topografia, geografia, latitude e longitude. Alguns desses processos, porém, possui proximidade de geleiras, o que justifica os fenômenos glaciais. Condições periglaciais podem ser conhecidos atualmente em regiões circumpolares da América do Norte, Europa e Ásia, com condições de temperatura mais rigorosas do que latitudes e mantos de gelo pleistogênicos do hemisfério Norte, com zona de congelamento da água intersticial. Pode ocorrer em até 1 km nas áreas circumpolares. Glácio lacustre são lagos formados em regiões afetadas por ação glacial, esses podem ser formados na região (proglacial, subglacial e supraglacial). Esses lagos podem ser formados pelo represamento de água de gelo, nos depósitos de morenas e depósitos de gelo morto. Zonas mais distantes, o sedimento predominante é o silte sem muita relevancia no sistema de barras. Na região proximal: Predomina o sistema fluvial entrelaçado que é caracterizado por canais e barras dos diferentes tipos. Barras longitudinais de cascalho: é a estrutura predominante acompanhada por imbricação de cascalho, podendo obter areia fina no período das águas baixas, exibindo dunas e marcas onduladas. Flúvio-glacial É o ambiente formado pelo derretimento das geleiras que vão terminar em ambientes terrestres. Água gerada do derretimento: serve para transportar, erodir, incorporar e depositar o substrato desse ambiente, abaixo ou alem das margens das geleiras sobre a planície de lavagem glacial (outwostsh). Dessa forma os rios glaciais são muito importantes no retrabalhamento dessas paisagens. O sistema de drenagem subglacial é formado de canais múltiplos ou entrelaçado e o processo de sedimentação é feito de forma comum exceto pela água ser mais viscosa por conta da densidade mais alta e da temperatura mais alta, e a descarga de a água e sedimento variar diurna e sazonalmente uns falarem retardam o assentamento das partículas sedimentares facilitando o transporte. Tipos de transporte de sedimentos: Em suspensão e carga de fundo A distancia da geleira é o principal fator que controla as características do sistema flúvio-glacial. 70 anos imediatamente de contato com o gelo os processos são mais complexos, por causa da variação da forma, a posição da margem do gelo e a intercalação de processos fluviais, da decomposição de detritos glaciogênicos liberados pelo derretimento da geleira (gelo morto). Ação Glacial Marinha As geleiras que chegam até o litoral podem atingir o mar internando-se nele. Arrastando-se sobre o substrato ou flutuantes que constitui influências sobre os estuários. (ambientes denominados fiordes) Ambiente Glácio-estuarino FIORDE: é um tipo de estuário, glaciado caracterizado por grande profundidade (mais que 1000 metros) cercado por relevos montanhosos, com bacias profundas submersa, delimitadas por saliências de embasamento, uma das elevações recebe o nome de SILL, a qual restringe a comunicação com o mar aberto. Existem em varias regiões (Noruega, Chile, Canadá, etc.). Fatores que controlam condições hidrográficas a sedimentação em Fiordes. O influxo de água a partir de geleiras, ou de rios que desembocam nos estuários, efeito das marés e da força dos coriolis (desviam de água que entram pelo estuário causado pela rotação da terra), a entrada de sedimentos trazidos pelas correntes de degelo e a floculação de partículas sedimentares. A correlação entre a concentração de massas continentais no pólo e mudanças eustáticas de longa duração, e a ocorrência de fases de refrigeração global são uma indicação da relevância da distribuição dos continentes e oceanos na variação climática da terra. O padrão de distribuição e cronológica das glaciações que alteram o continente de Godwana, durante a era paleozóica, podem ter seguido o modelo de migração dos centros glaciais, resultante da paisagem do supercontinente pelo pólo sul. b) excentricidade da órbita terrestre: a cada 91 K anos em média, a órbita da terra passa de elíptica a circular; c) pressão dos equinócios: causada pela oscilação do eixo da Terra, em razão da atração gravitacional da Lua e do Sol, configurando um cone, em média a cada 21 k anos. Causas extras-terrenas. Ritmos orbitais de periodicidade menor, também com possíveis efeitos sobre mudanças da terra, foram identificadas primeiramente pelo astrônomo iugoslavo Milutin Milankovitch , que atribuiu os seguintes processos: a) inclinação axial: refere-se à variação do eixo de rotação da terra em relação ao plano da elíptica (plano da órbita terrestre em torno do Sol); Causas das glaciações Um grande número de fatores influenciadores das mudanças climáticas são discutidas. De modo geral, eles podem ser agrupados em quatro categorias principais, envolvendo: Variação na radiação solar; Variação na composição da atmosfera terrestre; Alteração na posição paleográfica na posição de oceanos e continentes e nas características destes; A probabilidade de sobrevivência dos sedimentos é maior em locais sujeitos à subsidência , tais como bacias intracratônicas tectonicamente ativas, fossas tectônicas, bacias de pré e pos-arco. Glácio Marinho Proximal - (inclui zona de contato com a geleira) com a distância de 1 a 100 km, conhecida também como (proglaciais subaquáticos) incluem leques subaquáticos de eixos e areias, diamíctos lama e Till, formado sob a influência de margem glacial aterrada. Glácio Marinho Distal – Com a distância de mais de 100 km caracterizada pela remobilização dos sedimentos, o fluxo gravitacional de massa e o retrabalhamento por corrente de fundo. Ambiente glácio marinho Quando o volume do gelo e a taxa de descarga são altos ocorre uma depressão causada pelo peso da massa do gelo sobre a crosta da terra, com isso conseguem avançar mar a dentro aterrados e a partir de certa altura, a chamada zona de aterramento torna-se flutuante. A maior parte dos sedimentos transportados na geleira é liberada na zona de aterramento. Além dos já referidos, outros fatores interferem na sedimentação glácio marinha: Regime térmico basal da geleira Característica da massa de água A energia das ondas Batimetria Relevo de fundo marinho Vamos tratar agora da diferença no regime térmico basal. Determinam o volume de água de degelo, produzido pelas geleiras, o que influencia na quantidade de sedimentares, que atinge o ambiente marinho. Em geleiras de base quente, a água do degelo remove os produtos da erosão glacial transportados para o mar. Em geleiras de base fria, a água do degelo é restrita ou inexistente e quase nada atinge o ambiente marinho. Fusão de Iceberg: gerado pela desagregação das margens das geleiras marinhas, o seu emborcamento leva a liberação de detritos contidos no gelo. Podem também remobilizar sedimentos ao se arrastar pelos fundos rasos. No contexto das variações resultantes de interação dos fatores já mencionados, costuma-se distinguir dois sub-ambientes glacio-marinhos. Distintos do ponto de vista de deposição sedimentares. Geleiras continentais: situadas a grandes latitudes, cobrindo áreas extensas e apresentando gelo permanente. Um fenômeno comum que atinge geleiras que chegam ao mar é a desagregação de sua extremidade marinha, desprendendo massas flutuantes de gelo, os chamados icebergs. Balanço de Massa Após a formação das geleiras, a manutenção do equilíbrio ou balanço entre a acumulação de neve e a sua perda por ablação, é o que chamamos de balanço de massa. O balanço pode ser: Positivo – a acumulação supera a perda levando ao crescimento e ampliação das geleiras; Negativo – a perda é maior e as geleiras diminuem de tamanho, podendo até desaparecer; Neutro – as geleiras mantém uma massa constante quando o balanço é zero. Além da neve acumulada, outros fatores podem contribuir com o aumento de massas das geleiras, sob a forma de granizo, geada, avalanche de neve e chuva. De outro lado o termo ablação envolve a perda de massa das geleiras por derretimento, fragmentação e sublimação do gelo. Fluxo do gelo e seus mecanismos A zona de acumulação das geleiras situa-se nas partes mais elevadas e a ablação nas partes mais baixas. Com o aumento da acumulação , a declividade das geleiras acentua-se, gerando esforços que levam a massa de gelo a mover-se sob a ação da gravidade. Há portanto uma transferência longitudinal de massa ao longo da geleira, controlada pelo gradiente entre a acumulação e a ablação. A gravidade é a força responsável pelo movimento ou fluxos das geleiras. O esforço de cisalhamento criado pela gravidade provoca a deformação do gelo Figura 11.3 Geleiras de vale (ou alpina): constituem massas de gelo alongadas, circunscrita a vales montanhosos e alimentadas por massa de gelo maiores acumuladas nos chamados circos glaciais. área mais alta da foto As grandes massas de gelo que se desenvolvem durante intervalos de tempos, influenciam enormemente a paisagem, a geografia, o clima e a vida do planeta. As geleiras são dinâmicas, em constante movimento e mudança. O conjunto de feições erosivas e de ambientes direta ou indiretamente ligados as geleiras é extremamente variado e complexo. Os depósitos glaciais oferecem excelentes oportunidades de estudo e aprendizado de processos geológicos diversos que ocorreram na superfície da terra. Gelo e Geleiras Geleiras são massas continentais de gelo de limites definidos, que se movimentam pela ação da gravidade. Originam-se pela acumulação de neve e a sua compactação por pressão transformando-a em gelo. Há varias maneiras de classificar geleiras. Por exemplo dividi-las em geleiras de vale, alpinas, de montanha ou altitude e geleiras continentais ou de latitude. As primeiras ocupam cadeias formadas nas altas cadeias de montanha, como os Alpes e Andes. E as segundas desenvolvem sobre áreas continentais ou ilhas junto aos pólos, podendo atingir o nível do mar. As geleiras podem constituir massas de gelo não confinadas pela topografia ou confinadas pela topografia. Figura 11.1 Casquetes de gelo (ice caps): são encontrados principalmente sobre planaltos elevados, situados em regiões subpolares, onde formam massas de gelo convexo, cobrindo muitas vezes substratos irregulares. um exemplo é o casquete de gelo da ilha rei George que tem mais de 300 m de espessura e cobre cerca de 93% da superfície da ilha. Figura 11.4 Figura 11.6 Figura 11.7 Transporte de detritos pelas geleiras – fragmentos rochosos são transportados sobre a superfície (supraglacial), no seu interior (englacial) e em sua região basal (subglacial). Ambientes e depósitos: Associados as geleiras – ocorrem quando a geleira termina em condições subaéria ou terrestre. 1. sobre a geleira (till), os materias inconsolidados são diamicto e os litificados são diamictito. 2. terrestre, ocorre sob as geleiras ou em suas margens (deposição subglacial e supraglacial, respectivamente). Subglaciais são quatro: Till de alojamento Till deablação subglacial Till de deformação Till de deposição em cavernas subglaciais. Mesoescala – formas alongadas moldadas (dorso de baleia) - formas montante-jusante (rochas moutonnées) - bacias rochosas (depressão ampla, formada sobre o assoalho das geleiras, variando de metros a centenas de metros) - vales glaciais. Sulcos do tipo grampos de cabelo – dois sucos paralelos, laterais a um obstáculo. Gerado por ação da corrente de água de degelo. Regime térmico das geleiras É a condição de temperatura do gelo da geleira. O gelo é frio quando sua temperatura está abaixo do ponto de fusão por pressão e quente, quando a temperatura está acima ou próximo deste. Vários fatores influenciam a temperatura do gelo acumulado nas geleiras, podendo dizer que o clima é o principal fator. Deste modo as geleiras são denominadas temperadas, subpolares e polares. A temperatura da superfície das geleiras é influenciada pela incorporação de firn, condução do calor e transferência de calor latente pelo recongelamento da água. O conjunto dessas condições vai ser responsável pela ocorrência de gelo frio e de gelo quente. No gelo frio a temperatura do gelo está abaixo do ponto de fusão por pressão e no gelo quente encontra-se próximo ou acima do ponde de fusão. Ação Glacial do gelo Processos de erosão glacial – é a incorporação e remoção, pelas geleiras, de partículas e detritos do assoalho sobre o qual se movem. Se dividem em três partes: Abrasão – desgaste do assoalho, pela ação de partículas rochosas transportadas na base do gelo; Remoção – remoção de fragmentos rochosos maiores pelas geleiras ; e Água de degelo -´pode ser mecânica ou química. A velocidade, turbulência e quantidade de partículas na água interferem na erosão. Feições de erosão glacial – são feições causadas pelo deslocamento das geleiras sobre os diferentes tipos de substrato. Pode ocorrer sobre rochas duras ou sedimentares incosnolidados. Dividi-se em: Microescala – estrias glaciais ocorrem quando as geleiras arrastam detritos protuberantes do assoalho rochoso; - marcas de percussão; - farturas de ficção. Glaciação ao longo do tempo geológico O registro geológico da terra indica indica que o nosso planeta passou por longos períodos alternados de resfriamento e aquecimento global. As características tectônicas das regiões glaciadas parecem ser de fundamental importância para a preservação dos depósitos glaciais no registro geologico. 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