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A Cultura Da Soja - Senar

Introdução à cultura da soja

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24/10/2012 Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Instrutor: Marcio Claro de Oliveira, Eng. Agr. A CULTURA DA SOJA A CULTURA DA SOJA (Glycine max (L) Merrill) Origem da soja: CHINA 1 24/10/2012 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA DA SOJA Reino: Plantae  Classe: Magnoliopsida  Família: Fabaceae  Gênero: Glycine  Espécie: Glycine max L. Merril Importância da soja:  Destino: 90% destinam-se ao esmagamento, e destes, 79% converte-se em ração animal.  O óleo de Soja representa 30% de todo óleo vegetal produzido no mundo.  Mais importante oleaginosa cultivada no mundo.  A produção mundial de soja foi de 224 milhões de toneladas em 2009.  2 24/10/2012 ÁREA (%) DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS DO BRASIL (2007/2008) SORGO 2% SOJA 45% TRIGO 4% OUTROS 2% ALGODÃO 2% ARROZ 6% FEIJÃO 8% MILHO 31% Fonte: CONAB 3 24/10/2012 UTILIZAÇÃO DA SOJA Grão de soja Óleo de soja bruto Floco de soja desengordurado Farinha de soja Proteína concentrada de soja Lecitina de soja Proteína isolada de soja SUBPRODUTOS DA SOJA 4 24/10/2012 SUBPRODUTOS DA SOJA SUBPRODUTOS DA SOJA 5 24/10/2012 SUBPRODUTOS DA SOJA PRODUÇÃO DE GRÃOS NO BRASIL Soja Área (ha) Produtividade (sc/ha) Produção (t) Safra 09/10 Safra 10/11 1.050.000 1.060.000 51,00 51,00 3.213.000 3.243.600 50,9 sc/ha Fonte: Aiba, Abapa, Fundação BA, Conab, IBGE, Adab, EBDA, Sindicato Rural LEM, Crea. 6 24/10/2012 A SOJA NA REGIÃO OESTE DA BAHIA # Variável = Área plantada (Hectares) Lavoura temporária = Total Ano = 2009 Município 1 2 3 São Desidério - BA Formosa do Rio Preto - BA Barreiras - BA 459.855 310.997 181.796 4 Luís Eduardo Magalhães - BA 170.415 5 6 7 Correntina - BA Jaborandi - BA Riachão das Neves - BA 168.342 92.500 89.233 Fonte: Produtividade www.sidra.ibge.gov.br A SOJA NA REGIÃO OESTE DA BAHIA Variável = Rendimento médio da produção (Kg/ha) Lavoura temporária = Soja (em grão) Ano = 2009 # Município 1 Serra do Ramalho - BA Baianópolis - BA 2 8 3.149 2.550 Barreiras - BA Correntina - BA Formosa do Rio Preto - BA Luís Eduardo Magalhães - BA 2.550 2.550 2.550 2.550 São Desidério - BA Riachão das Neves - BA 2.550 2.549 7 24/10/2012 A SOJA NA REGIÃO OESTE DA BAHIA Variável = Área plantada (Hectares) Variável = Quantidade produzida (Ton.) Lavoura temporária = Soja (em grão) Lavoura temporária = Soja (em grão) Ano = 2009 Ano = 2009 # # Município Município 1 Formosa do Rio Preto - BA 250.336 1 Formosa do Rio Preto - BA 6 Bahia 950.920 7 Bahia 2.426.298 4 Nordeste 1.638.637 4 Nordeste 4.421.442 1 Brasil 21.761.782 1 Brasil 638.357 37.988.045 IMPACTOS NEGATIVOS DO CULTIVO DA SOJA • Desmatamento de áreas de preservação (migração rural). • Transformação do hábitat e perda de biodiversidade. • Degradação e erosão do solo. • Solo: perda de 25 toneladas de solo por hectare ao ano no cerrado. • Exploração excessiva de recursos hídricos. • Poluição e efeitos dos defensivos agrícolas na saúde humana e ao meio ambiente. • Perda dos meios de subsistência dos pequenos agricultores. • Conflitos pela terra (aquisição ilegal, violação dos direitos de uso e direitos das comunidades indígenas). 8 24/10/2012 DESCRIÇÃO DA PLANTA - axial; - nódulos.  Caule: Herbáceo, ereto, pubescente, ramificado.  Folhas: - Duas cotiledonares; - Duas simples (opostas); - Trifolioladas (alternadas).  Flores: - Completas (estandarte, asas, quilha); - Inflorescência (8 – 40 flores).  Fruto: → Vagem (3 sementes por vagem, algumas variedades podem ocorrer 4 sementes por vagem).  Sistema radicular: DESCRIÇÃO DA PLANTA Semente: Forma variável.  Composição das sementes: Proteínas 45 a 50%, gorduras ± 21%, carboidratos ± 34%, constituintes biologicamente ativos como ácidos fético, saponinas, inibidores da tripsina, etc.  Tipo de germinação: Epígea – Dicotiledônea.  9 24/10/2012 SOJA (DESENHO ESQUEMÁTICO) SOJA 10 24/10/2012 RAIZ DA SOJA Nódulos nitrificantes em raiz de soja. CAULE DA SOJA. Caule Herbáceo e ereto Ramificações do caule 11 24/10/2012 FOLHAS DA SOJA Duas simples (opostas) Cotiledonares Trifolioladas (alternadas) FLOR DA SOJA. Flor da soja Inflorescência (8 – 40 flores) 12 24/10/2012 FRUTO E SEMENTE DA SOJA. Fruto (vagem – 3 sementes) Semente – forma variável HÁBITO OU TIPO DE CRESCIMENTO: a) Determinado: O caule termina com um racemo terminal. Em solos férteis não se recomenda plantar uma variedade determinada. b) Indeterminado: Não apresenta o racemo terminal. c) Semindeterminado, indeterminado: 60 a 70% da altura final, no início do florescimento. Outras características: - Abscisão tardia - a folha fica retida pela planta – (característica indesejável); - Deiscência (característica indesejável). 13 24/10/2012 FENOLOGIA DA SOJA (FEHR E CAVINESS, 1977): Uma folha é considerada completamente desenvolvida, quando a folha do nó acima se estende suficientemente, de tal modo que os dois bordos de cada folíolo não estejam se tocando. Estádios de desenvolvimento: Fase vegetativa: VE; VC; V1 a Vn. Fase reprodutiva: R1 = Início do florescimento até R8/9 = Maturação plena. OBS. Cor das vagens de soja nos estádios:  - R6 (verde)  - R7 (amarela)  - R8 (marrom) FENOLOGIA DA SOJA: 14 24/10/2012 FOTO (VC) FOTO (VC PARA V1) 15 24/10/2012 FOTO (V2) FOTO (V3) 16 24/10/2012 RELAÇÃO FENOLOGIA X CICLO DE DESENVOLVIMENTO PORQUE CONHECER COMO A PLANTA CRESCE? O conhecimento da fenologia possibilita otimizar os recursos naturais e insumos norteando as ações de manejo no intuito de obter altas produtividades. – Época de semeadura – População – Aplicação de Herbicidas – Aplicação de Fertilizantes – Aplicação de Fungicidas – Colheita  17 24/10/2012 FIGURA 1. ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA SOJA. FOTOPERIODISMO:  A soja floresce, em condições de campo, somente quando os dias são diminuídos abaixo do valor crítico para a variedade sendo denominada planta de dias curtos;  Existem variedades que apresentam um período de juvenilidade bastante longo, independente do fotoperiodismo.  O fotoperiodismo é o fator mais importante na determinação da proporção relativa entre os períodos vegetativos e reprodutivos, influenciado, também no período de florescimento até a formação da vagem e, daí até a maturação, no número de nós e na altura da planta. 18 24/10/2012 FATORES QUE INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO DA SOJA:      Comprimento do dia; Temperatura: - 18 a 21°C – Germinação 5 a 7 dias; - Ideal – 25°C; - Extremos – 10°C e 38°C; Tº C teor de óleo; Tº C simbiose; Tº C Aumenta o período vegetativo. Precipitação pluviométrica: O problema não é a falta de chuva e sim a sua distribuição; Época de semeadura: Na época das chuvas (Final de outubro, novembro e início de dezembro). População de plantas: 200 a 500 mil / plantas / ha, (devido a sua alta plasticidade) CÁLCULO DA POPULAÇÃO DE PLANTAS POR HECTARE (PPHA) Referente a 1 hectare (10000 m²) PPha = 10000 espaçamento entre linhas X nº plantas/m (que varia de 0,45 a 0,50 m) 19 24/10/2012 INOCULAÇÃO NA CULTURA DA SOJA:        Bradyrhyzobium japonicum → específico para soja; Pico máximo de fixação vai até o enchimento do grão. Avaliação da FBN – (Fixação Biológica de Nitrogênio): Nódulos maiores e em menor número (ideal); Mais de meio centímetro de diâmetro e de coloração rósea (avermelhada) bem forte; 1º semana após a germinação, já se observa a formação de nódulos; IMPORTANTE: Para melhor eficiência da operação, deve-se sempre aplicar primeiro o fungicida, depois os micronutrientes (Mo e Co) e somente depois o inoculante. IMPLANTAÇÃO DA CULTURA: 1) Umidade e Temperatura do solo: Para germinação e emergência a soja requer a absorção de água de pelo menos 50% do seu peso seco (T 25º ideal); 2) Cuidados na semeadura: Mecanismos de semeadura (Tipo de dosador de semente, Limitador de profundidade, Compactadores de sulco); 3) Velocidade de operação da semeadora (entre 4 a 6 Km/h); 4) Profundidade: Entre 3 a 5 cm; 5) Posição semente / adubo: Ao lado e abaixo da semente; 20 24/10/2012 DOSADOR DE SEMENTES DOSADOR DE SEMENTES 21 24/10/2012 DOSADOR DE SEMENTES IMPLANTAÇÃO DA CULTURA: 6) Compatibilidade dos produtos químicos; 7) Época de semeadura; 8) Diversificação de cultivares: Emprego de duas ou mais cultivares, de diferentes ciclos, na mesma propriedade, são eficientes para diminuir os riscos de perda de rendimento; 22 24/10/2012 IMPLANTAÇÃO DA CULTURA: - - - - 9) Cálculo da quantidade de sementes e regulagem da semeadora: Teste de campo: 4 amostras de 100 sementes, plantadas em fileiras, profundidade de plantio: 3 a 5cm. Com irrigação constante. 10 dias após o plantio faz-se a contagem (somente das plântulas vigorosas); % emergência campo = ∑ plantas emergidas ÷ 4 IMPLANTAÇÃO DA CULTURA 23 24/10/2012 IMPLANTAÇÃO DA CULTURA: O número de plantas / metro a ser obtido é estimado em relação à população de plantas/ ha e o espaçamento utilizado. Nº plantas/ m = {população plantas/ ha X espaçamento (m)} ÷ 10000  Cálculo do número de sementes / m de sulco: Nº sementes/ m = (nº de plantas/ m X 100) ÷ % emergência campo IMPLANTAÇÃO DA CULTURA:  Para estimar a quantidade de sementes que será gasta (Q) por hectare, em Kg/ ha: Peso de 100 sementes (g) Nº de plantas que se deseja/ m. Q = {(1000 X P X D) X 1,1} G X E Fator de segurança, com acréscimo de 10% Espaçamento utilizado em “cm” % de germinação (emergência) em campo 24 24/10/2012 CUIDADOS GERAIS DO ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE SOJA      Armazenar as sementes em galpão bem ventilado, sobre estrado de madeira e nunca em contato direto com o piso nem em contato com paredes; As melhores condições para a preservação das sementes são com temperaturas em torno de 25° C e umidade do ar abaixo de 70%; Não se deve empilhar a sacaria das sementes de soja próximo a fertilizantes, calcário ou defensivos; Armazenar, de maneira organizada, por cultivar, lote, peneira e se a semente é convencional ou geneticamente modificada (RR). Identifique as pilhas para facilitar na hora do carregamento por ocasião do plantio. Isso facilita o plantio, que deve estar organizado por cultivar e por talhão; Certifique-se que o armazém esteja em condições adequadas, por exemplo, sem goteiras ou ratos. PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO “PLANTIO” Começa no ato de compra das sementes e insumos;  Observar as características de cada variedade (população, época e janela de plantio, sequência de plantio);  Objetivando a estabilidade da produção.  25 24/10/2012 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO “PLANTIO” Com relação à eficiência das plantadeiras: a) Agilidade de abastecimento das plantadeiras; b) Manutenção diária; c) Treinamento das equipes; d) Tamanho e forma dos talhões; e) Acesso às lavouras (estradas); f) Tipo de palha e manejo; g) Chuva / seca; h) Jornada de trabalho; i) Folga das equipes.  26 24/10/2012 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO “PLANTIO” Consequências da falta de planejamento: a) Plantio antes ou depois da época ideal; b) Plantio com pouca umidade; c) Plantio com excesso de umidade; d) Desuniformidade de emergência (não recupera mais); e) Consequente diminuição do potencial de produção.  27 24/10/2012 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO “PLANTIO”  a) b) c) d) Principais observações para o plantio: A umidade do solo deve estar entre 50 a 85% de água disponível no solo para uma boa germinação; Profundidade de plantio acima de 5 cm de profundidade favorecem a desuniformidade de emergência, e também predispõem a infecções por fungos do solo; Velocidade de plantio acima de 10 km/h, fazem com que a distribuição das sementes ocorra de forma irregular; Fazer a contagem das sementes nas linhas a fim de detectar possíveis falhas no plantio da área inteira. TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA PARA 100 KG DE SEMENTES (PADRÃO FMR) DEROSAL PLUS (fungicida) 0,25L : 1000 0,25L : 1000 = 250 ml STANDAK (inseticida) 0,20L : 1000 = 200 ml NODULUS (enraizante) 0,40L : 1000 = 400 ml BIOMAX (inoculante líquido) 0,12L : 1000 = 120 ml 28 24/10/2012 TRATAMENTO DE SEMENTES PARA 100 KG DE SEMENTES (PADRÃO SEMENTES OILEMA) Fungicida: • Derosal plus = 200 ml • Monceren = 150 g • Standak = 100 ml Inseticida: Inoculante e micronutriente: • 1 dose de inoculante(líquido ou turfa) • Cofermol (Cobre, ferro e molibidênio) = 100 ml/ ha. BOAS PRÁTICAS CULTURAIS ASSOCIADAS AO MANEJO DO SOLO MANEJO DO SOLO Responsabilidade social Manejo e conservação para gerações futuras; Condições adequadas de trabalho, alimentação e moradia aos colaboradores Investimentos em recursos humanos, capacitação, orientação e supervisão adequados, e não somente em tecnologia Preocupação com o meio ambiente Preservação de matas ciliares, e proteção às nascentes de água; Combate a erosão, Terraceamento, semeadura em nível, Sistema de Plantio Direto (SPD); Destinação final de embalagens vazias, triplice lavagem, MIP, produtos menos tóxicos. 29 24/10/2012 PLANTIO DIRETO NA PALHA (SPD)  DEFINIÇÃO: “Operação de semeadura de culturas em solos não preparados mecanicamente, abre-se apenas um sulco suficiente para obter boa profundidade e cobertura do solo.” OBJETIVO DO SPD  Contenção dos processos erosivos do solo;  HOJE ... SPD é visto como um Sistema de Exploração Agropecuário com práticas Agrícolas ordenadas e INTER-RELACIONADAS. 30 24/10/2012 CONSEQUÊNCIAS DO PLANTIO CONVENCIONAL EROSÃO COMPACTAÇÃO DO SOLO CONSEQUÊNCIAS DO PLANTIO CONVENCIONAL EROSÃO 31 24/10/2012 PLANTIO DIRETO NA PALHA (SPD) Vantagens do sistema de plantio direto (SPD) na palha:  Controle da erosão;  Redução do tempo de plantio;  Consumo de combustível;  Conservação da umidade no solo;  Melhoria das condições físicas e químicas do solo;  Maior sustentabilidade ambiental;  Melhoria da qualidade de vida (Microbiologia do solo).  PLANTIO DIRETO NA PALHA (SPD) Desvantagens do Plantio Direto:  Maior custo de implantação do Sistema (descompactação do solo, aquisição de calcário e de adubos, compra de implementos...);  Normalmente há necessidade de maior uso de herbicidas, principalmente no início;  Poderá haver maior incidência de pragas (lesmas e lagarta rosca) e doenças do solo.  A produtividade inicial (primeiros 3 anos) é um pouco reduzida quando comparada ao Sistema Convencional, salvo exceções na cultura da soja.  32 24/10/2012 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SPD A cobertura permanente do solo;  A rotação de culturas.  EFEITOS DAS COBERTURAS SOBRE AS PLANTAS DANINHAS Alelopatia Alteração do regime térmico Luz: qualidade e quantidade Barreira física à emergência Retenção da água de chuva Aumento da umidade do solo Teor superficial de MO e atividade microbiana Predação Quebra de dormência 33 24/10/2012 A COBERTURA PERMANENTE DO SOLO A COBERTURA PERMANENTE DO SOLO 34 24/10/2012 EFEITO DE PALHADAS IMPORTÂNCIA DA QUANTIDADE E DISTRIBUIÇÃO  Para algumas espécies, a palhada tem eficiência comparável à dos herbicidas;  6 a 10 t de palha / ha proporcionam controles entre 50% e 85% para as espécies mais sensíveis;  Cobertura deve ser espessa e uniforme. BRACHIARIA RUZIZIENSIS Brachiaria ruziziensis em sobre semeadura da soja – R8 35 24/10/2012 SOJA EM SPD SOJA EM SPD Redução populacional das plantas daninhas: O acúmulo de palha na superfície do solo atua como agente físico e bioquímico nas alterações de germinação das plantas daninhas. Após 5 a 6 anos do sistema implantado, pode-se reduzir o consumo de herbicidas, diminuindo o custo de produção. 36 24/10/2012 COLHEITA   Uma das principais operações na cultura da soja. Também é fonte de várias perdas, tanto quantitativamente, quanto qualitativamente. Principais causas de perdas na colheita Manejo inadequado da lavoura, o mau preparo do solo, as cultivares, a época de semeadura, os espaçamentos e estandes inadequados, a presença de plantas daninhas nas lavouras, a retenção foliar (haste verde), o retardamento da colheita, a umidade da lavoura e a falta de regulagens e manutenção das máquinas colhedoras A operação de colheita ocorre mais eficientemente quando o teor de umidade das sementes é de cerca de 13%. ONDE OCORREM AS PERDAS? Pela ação dos mecanismos da plataforma de corte (85%); sendo que a barra de corte (80%), o caracol (13%) e o molinete (7%), são responsáveis por essas perdas;  Mecanismos internos (12%) como trilha, separação e limpeza;  E 3% pela debulha natural ou antes da colheita.  37 24/10/2012 38 24/10/2012 PERDAS NA COLHEITA  Com um quadro (de ferro) de 1m², coletar 3 amostras a cada 2 horas de colheita, em três pontos diferentes no fundo da colheitadeira, fazendo assim, uma média das três amostras.  Média das amostras:  ∑ das amostras ÷ 3 = nº de sementes. PERDAS NA COLHEITA  Cálculo de perda de sementes por hectare (PSha): Valor da média das amostras coletadas  Referente a 1 hectare (10000 m²) PSha= (nº de sementes X 10000 X PG) ÷ 1000 = Kg/ha Peso do grão (Peso médio de 1000 sementes, ex. 0,14) 39 24/10/2012 COLHEITA DE SOJA COLHEITA DE SOJA 40 24/10/2012 MUITO OBRIGADO!!! Marcio Claro de Oliveira, Eng. Agr. CREA/BA 60323 [email protected] [email protected] (77) 9800-8883 / 8126-6198 41