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5a. Aula - Fisiologia Digestiva De Ruminantes

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UFMT UFMT ATLAS, R.M.; BARTHA, R. Microbial Ecology: fundamentals and applications. Third Edition. 1993. 563p. BROCK, T.D., MADIGAN, M.T., MARTINKO, J.M. et al. Biology of Microorganisms. 7.ed. Prentice-Hall International, Englewood Cliffs, New Jersey, 1994. 900p. CHEEKE, P.R.; DIERENFELD, E.S. Comparative animal Nutrition and Metabolism. CAB International, 2010. 339p. FRANCE, J.; FORBES, J.M. Quantitative aspects of ruminant digestion and metabolism. CAB International, 1993. 515p. HOBSON, P.N.; STEWART, C.S. The rumen microbial ecosystem. Second edition. London. 1997. 719p. UFMT NELSON, D.L.; COX, M.M.: LEHNINGER: Principles of Biochemistry. Third edition. 2000. 1152p. POND, W.G.; CHURCH, D.C.; POND, K.R.; SCHOKNECHT, P.A. Basic Animal Nutrition and Feeding. USA: Jhon Wiley & Sons, 2005. 580p. RUSSELL, J.B.; O’CONNOR, J. D.; FOX, D. G. et al. A net carbohydrate and protein system for evaluation cattle diets: ruminal fermentation. 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Revista Brasileira de Zootecnia (RBZ) 2. Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) 3. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária e Zootecnia 4. Revista Ciência Rural 5. Scientia Agricola 6. Ciência Rural 7. Journal of Dairy Sciene 8. Journal of Animal Science 9. Animal Feed Science and Technology UFMT UFMT Sub ordem Tylopoda Ruminantia Família Camelidae Alpaca, lhama, camelos Tragulidae Giraffidae Cervidae Bovidae Antílope, bisão , búfalo, bovino gazela, elandia, cabra, ovinos UFMT Figura 1. Classificação dos grandes mamíferos ungulados Fonte: Reece (2006) UFMT Uso de alimentos que não competem com o homem UFMT UFMT Sistema digestivo: “tubo muscular” revestido por mucosa que é continua com a pele externa na boca e no ânus. FUNÇÕES: 1. Ingestão 2. Mastigação 3. Digestão e a absorção 4. Eliminação de resíduos CONSTITUINTES: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e glândulas acessórias (glândulas salivares, fígado e pâncreas) UFMT Figura 2. Tratos gastrintestinais de quatro espécies domésticas Fonte: Reece (2006) UFMT 1. Boca: língua, dentes e glândulas salivares Mucosa ramificada Palato duro Língua grossa FUNÇÕES: 1. apreensão do alimento 2. mastigação (ingestiva e ruminatória) 3. Deglutição UFMT Dentição: • Temporária • Permanente 2 (I 0 C 0 PM 3) = 20 4 0 3 2 (I 0 C 0 PM 3 M 3) = 32 4 0 3 3 Dentes Pinças Primeiros Médios Segundos Médios Cantos 1ª Dentição 3 a 5 dias 3 a 5 dias 8 a 12 dias 25 a 30 dias 2ª Dentição 12 a 18 meses 18 a 22 meses 24 a 30 meses 34 a 38 meses Desgaste 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos UFMT UFMT Glândulas salivares: parótidas, Células serosas e submaxilares, sublinguais e parietais mucosas Saliva 99 – 99,5% água – MS constituída de materiais orgânicos e inorgânicos CARACTERÍSTICA DA SALIVA: 1. Ação anti-timpânica 2. Presença em íons bicarbonato e fosfato 3. Presença de N UFMT UFMT UFMT 2. Faringe – Esôfago: comunicação da boca com o estômago Esôfago: entre a faringe e cárdia Eructação e ruminação – contração e relaxamento dos esfíncteres esofagianos 3. Estômago: 3.1 “Pré-estômago” •Epitélio escamoso e estratificado, parcialmente queratinizado; • Epitélio não glandular, mucoso; • Desenvolvimento depende do tipo de alimento consumido UFMT 3. Estômago: 3.1 “Pré-estômago” • Retículo, rúmen e omaso Retículo-Rúmen: fermentação microbiana Omaso: filtragem de partículas 3.2 “Estômago Verdadeiro” (glandular) • Abomaso (HCl e Pepsina, renina) UFMT 1. Rúmen 2. Reticulo 3. Omaso Processo fermentativo 4. Abomaso – repleto de glândulas secretoras UFMT Figura 3. Regiões internas do estômago. A) Equino B) Suíno C) Ruminante E = região esofágica; C = região glandular cardíaca; F = região glandular fúndica; P = região glandular pilórica Fonte: Reece (1996) UFMT UFMT Rúmen Omaso Intestino Delgado Retículo Abomaso Esôfago Figura 4. (A) Diagrama esquemático de secção sagital pelo ruminorretículo bovino visto da esquerda, para demonstrar as principais características anatômicas: 1) esôfago 2) Abertura cardíaca 3) Sulco reticular 4) Abertura reticulo-omasal 5) Retículo 6) Prega ruminorreticular 7) Saco cranial do rúmen 8) Pilar cranial 9) Saco dorsal do rúmen 10) Saco cego caudo-dorsal 11) Saco cego caudoventral 12) Saco ventral do rúmen 13) Pilar coronário dorsal 14) Pilar longitudinal direito 15) Pilar coronário ventral 16) Pilar caudal 17) Abomaso 18) Omaso UFMT Fonte: Reece (2006) UFMT Figura 5. Face parietal ou esquerda: 1. Saco dorsal 2. Saco ventral 3. Retículo 4. Esôfago 5. Abomaso 6. Sulcos longitudinal esquerdo 7. Sulco caudal 8. Sulco rumino reticular 9. Sulco cranial 10. Sulcos coronários, dorsal 11. Sulcos coronários ventral 12. Átrio do rúmen 13. Recesso do rúmen 14. Sacos cegos caudo-dorsal 15. Sacos cegos caudo-ventral UFMT Figura 6. Face visceral ou direita 1. Saco dorsal 2. Saco ventral 3. Retículo 4. Omaso 5. Abomaso 6. Esôfago 7. Início do sulco rúmen reticular 8, 9,10 11. Sulco longitudinal direito 12. Sacos cegos caudo-dorsal 13. Sacos cegos caudo-ventral 14. Sulco caudal 15. Sulcos coronários, dorsal 16. Sulcos coronários ventral 17. Curvatura maior do abomaso 18. Curvatura menor do abomaso UFMT *Produção de AGVs e circulação sanguínea UFMT capacidade de absorção semelhante às papilas ruminais UFMT Fonte: Berchielli et al. (2006) UFMT Fonte: Berchielli et al. (2006) UFMT Fonte: Berchielli et al. (2006) UFMT Fonte: Berchielli et al. (2006) UFMT UFMT UFMT UFMT UFMT UFMT UFMT 0 a 3 semanas 3 a 8 semanas “Não-ruminante”: tamanho relativo do “préestômago Transição: • Colonização ruminal; • Produção de AGVs • Mudança do metabolismo intermediário Após 8 semanas Ruminante Fonte: Adaptado de Berchielli (2006) UFMT 55 50 Omaso Abomaso Rúmen/retículo 45 % Total do TGI 40 35 30 69 25 20 31 72 73 24 21 4 6 36 15 10 61 59 5 0 8 Nascimento 5 2 semanas 23 7 semanas 4 meses 8 Adulto FIGURA 7. O estômago dos ruminantes representado como proporção (adaptado de Fradson, 1992). UFMT Tabela 1. Capacidade das partes do trato digestivo (adaptado de Swenson e Reece, 1993) Animal Bovinos Parte do TGI Capacidade relativa (%) Capacidade absoluta (litros) Estômago 70,8 252,5 Intestino delgado 18,5 66,0 Ceco 2,8 9,9 Cólon e reto 7,9 28,0 100,0 356,4 Total UFMT - Receptores de estiramento e quimiorreceptores - Contrações primárias ou de mistura - Contrações secundárias ou de eructação - Sistema extrínsico, intrínsico e endócrino UFMT Figura 8. Sequência de contração no ruminorretículo. Fonte: Cunningham (2002) Gás Zona sólida Zona intermediária Zona pastosa Zona de ejeção Zona de escape potencial Zona líquida 1. Processo de ruminação 2. Homogeneizar o meio ruminal 3. Promover o tamponamento 4. Aumentar superfície específica para ataque microbiano UFMT UFMT 1) Bactérias - 1010/g de conteúdo ruminal 2) Protozoários - 106/g de conteúdo ruminal 3) Fungos - 102 a 104/g de conteúdo ruminal UFMT 1. Fermentadoras de carboidratos-fibrosos: R. albus, R. favefaciens e F. succinogenes 2. Fermentadoras de carboidratos não-fibrosos: Streptococcus bovis, Ruminobacter amylophilus, Lactobacillus sp. e Prevotella sp. 3. Proteolíticas: Peptostreptococci sp. e Clostridium sp. 4. Lácticas: Megasphaera elsdeniii e Selenomonas ruminantium 5. Pectinolíticas: Succinivibrio dextrinosolvens 6. Lipolíticas: Anaerovibrio lipolytica 7. Ureolíticas: Enterococcus faecium 8. Metanógenas: Methanobacterium sp. Methanobrevibacter sp. UFMT 1. Bactérias Especializadas: – Ruminobacter amylophilus: utiliza apenas amido e seus produtos da digestão; – Fibrobacter succinogenes: usa apenas celulose e seus produtos; 2. Bactérias Generalistas: – Butyrivibrio fibrisolvens: hidrolisa amido, celulose, xilanas e pectina e usa seus produtos; – Selenomonas ruminantium: tem pouca habilidade para hidrolisar a maioria dos polímeros, mas pode usar uma grande variedade de açúcares; também fermenta ácido láctico a AGV´s UFMT Adequação para otimizar crescimento de bactérias, protozoários e fungos Temperatura, pH, ausência de oxigênio, padrões de motilidade UFMT UFMT Figura 12. Localização dos carboidratos estruturais (parede celular) e não estruturais (lamela média e conteúdo celular) nas células vegetais. Fonte: Hall (1998) PLANTA JOVEM (45 dias) PAREDE CELULAR VEGETAL - FDN UFMT CONTEÚDO CELULAR - CC PLANTA MADURA (80 dias) FDN – lenta digestão (2 a 5 %/hora) Incompleta digestão ( 50%) Ocupa espaço no TGI CC – rápida digestão (20 – 30%/hora) Digestão quase completa (90 – 98%) Celulose Lignina Hemicelulose SiO2 Ptn ligada UFMT Digestibilidade Tempo UFMT Celulose Extracelular Hemicelulose Pectina Amido Sacarose Hidrólise(digestão) Glicose Fermentação Intra-celular Piruvato Glicólise CO2 Metano Acetato Propionato Butirato AGV (1– (1–7 carbonos) ⇒ Maior fonte de energia dos ruminantes UFMT Figura 13. Fermentação dos carboidratos dietéticos Fonte: Reece (2006) Glicose ATP NAD ATP NADH CO2 ATP PEP + NAD NADH GDP PEP carboxiquinase ATP Lactato GTP Piruvato Oxaloacetato CO2 + H2O Lactil-CoA CO2 H2O 4H2 NADH Acetil-CoA + H2O CoA Acrilil-CoA NAD CH4 Acetil-PO4 Malato 2H Propionil Côa ATP Acetil-CoA H2O ATP Propionato Fumarato Acetato FADH ATP Acetoacetil-CoA NADH FAD + ADP Succinato + NAD β hidroxibutiril-CoA Propionil-CoA H2O Crotonil-CoA Propionato FADH + FAD Butiril-CoA CoA Butiril-PO4 ADP ATP Butirato CoA UFMT UFMT Alterações locais de pH: modificação do estado iônico Tamanho da cadeia do ácido HAc HAc HAc Ac- Ac- Ac- H Ac- HCO3- HAc HCO3CO2 + H2O H2CO3 HAc UFMT Figura 13. Ácidos graxos dissociados e não dissociados. Fonte: Reece (2006) UFMT • Acetato e Butirato: – produção de energia nas células – síntese de gordura corporal – 50% da gordura do leite • Propionato: síntese de glicose no fígado – fonte de energia: SNC, feto, eritrócitos – síntese de lactose na glândula mamária UFMT Tabela 2. Variação na produção de ácidos em função da dieta Ácidos Proporção Molar Gramínea Concentrado Acetato 70 46 Propionato 19 42 Butirato 11 12 Outros 5 5 UFMT • Animal a Pasto – ↑ acetato e ↓ propionato • ↓ produção de leite, ↑ teor de gordura • Animal suplementado com grãos: – ↓ acetato e ↑ propionato • ↑ produção de leite, ↓ gordura do leite UFMT O ciclo de formação do metano a partir do CO2 envolve a captação de quatro moléculas de H2: 2CO2+ 4 H2 = CH4 + 2H2O • Glicose + 2H2O → 2 acetato + 2CO2 + 8H+ • Glicose + 4H+ → 2 propionato + 2H2O • Glicose → butirato + 2CO2 + 4H+ IMPORTANTE: relação acetato:propionato UFMT Figura 14. Fermentação de carboidratos no rúmen. Adaptado de Preston e Leng (1987), Van Soest (1994). Fonte: Berchielli (2002) UFMT Figura 15. Metabolismo do acetato. Adaptado de Preston e Leng (1987), Bergman (1990). Fonte: Berchielli (2002) UFMT Figura 16. Metabolismo do propionato. Adaptado de Preston e Leng (1987), Bergman (1990). Fonte: Berchielli (2002) UFMT Figura 17. Metabolismo do butirato. Adaptado de Preston e Leng (1987), Bergman (1990). Fonte: Berchielli (2002) UFMT Protéicos Não––protéicos Não Ruminantes - Degradação e síntese no rúmen Enzimas Proteína R Microbianas Fermentado Peptidases Peptídeos Microbianas CO2 + H2O + AGV Deaminase AAs Microbiana NH4 + R UFMT UFMT NH3 + AGV NH3 + AGV d AAs Proteína a Proteína solúvel b c Peptídeos g AAs e h Proteína Microbiana out a) Solubilização b) Proteólise c) Peptidase extracelular d) Transporte de AAs e) f) g) h) in Transporte de peptídeos Peptidase intracelular Fermentação de aminoácidos Síntese de proteína microbiana Reciclagem via saliva Compostos nitrogenados UFMT Proteína e NNP Efluxo PNDR PDR PEP AAS Proteína Microbiana PNDRD Uréia – Fígado Proteína verdadeira + Ácidos nucléicos NH3 Influxo Reciclagem via parede do rúmen Uréia – Rins Proteína verdadeira Microbiana digestível Proteína Metabolizável Uréia – Urina UFMT PROTEÍNA VERDADEIRA PROTEÍNA QUE ESCAPOU A DEGRADAÇÃO CO2 NH3 E ENERGIA AMÔNIA MICROORGANISMOS INTESTINO URÉIA Uréia na saliva AMINOÁCIDOS ABSORVIDOS NO SANGUE E Excesso de amônia FÍGADO Uréia excretada na urina Uréia via parede do rúmen PROTEÍNA MICROBIANA RÚMEN PROTÉINA NÃO DIGERIDA NAS FEZES UFMT 1 NH3 + CO2 c Carbamil Fosfato Glutâmico Citrulina Aspartato 2 3 NH2 Argino– Argino –succinato Ornitina 4 Fumarato – CK Arginina 1 mol de uréia gastagasta-se para sua síntese um mol de ATP 5 Uréia 1) Carbamil P sintetase 3) Argino succinato sintetase 5) Arginase 2) Ornitina transcarbamilase 4) Arginosuccinase OAA UFMT NH3 Proteína CHO’s Monoss. Monoss. AAS ADP ATP NAD ADP ATP ADP ATP NADH NH3 Proteína Microbiana AGV UFMT Tabela 4. Fórmula estrutural e nomenclatura de alguns ácidos graxos UFMT UFMT UFMT UFMT TRG Hidrólise Glicerol + Ácidos Graxos fermentado Ácido propiônico (AGV) H2 AG saturados • ↑ [ ] Lipídeos na dieta ↓ digestão da Celulose: – – – – insaturados são mais prejudiciais proteção física da celulose intoxicação aos microrganismos do rúmen máximo 3 a 5% de lipídeos na dieta UFMT Vantagens dos Ruminantes Utilização de alimentos fibrosos Síntese de vitaminas do complexo B e K Síntese de AAS a partir de NNP Desvantagens dos Ruminantes Perda de energia na forma de metano Perda de AAS (Fermentação proteína) UFMT Figura 18. Diagrama exemplificando os mecanismos de amplificação da área de interface fisiologicamente significativa. A) Viscera oca B) Dobras cincunferenciais ou pregueamento C) Vilosidades D) Miríades de microvilosidades E) Pregueamento da membrana mitocondrial interna Fonte: Reece (2006) UFMT - Células absortivas, secretoras e endócrinas - Criptas de Lieberkum Membrana apical e basolateral Glicocálix Células caliciformes Camada aquosa estacionária UFMT Figura 19. Diagrama esquemático de duas vilosidades seccionadas e uma cripta de Lieberkühn, para ilustrar a organização histológica da mucosa do intestino delgado. Fonte: Reece (2006) UFMT Quebra física e química de substâncias complexas em moléculas simples Enzimas do lúmen e de membrana UFMT Lúmen: α-amilase Membrana Dissacarídeos Trissacarídeos Oligossacarídeos Maltase Isomaltase Sacarase Lactase Monossacarídeos UFMT Figura 20. Representação das diferentes fases de digestão e absorção de carboidratos. Fonte: Berchielli (2002); adaptado de Dukes (1993). UFMT Lúmen Tripsina Quimiotripsina Elastase Carboxipeptidase A Carboxipeptidase B Membrana : peptidases Aminoácidos e peptídeos UFMT Tabela 3. Enzimas da fase luminal da digestão de proteínas Fonte: Berchielli (2002); adaptado de Cunningham (1993) UFMT Figura 21. Representação das diferentes fases da digestão e absorção de proteínas. Fonte: Berchielli (2002); adaptado de Dukes (1993). UFMT Nutrientes da digestão Corrente sanguínea Tecidos periféricos Proteína carreadora Importante: Co-transporte de Na+ -Bomba de Na+, K+ e ATPase: gradiente eletroquímico - Proteínas carreadoras UFMT UFMT UFMT UFMT Figura 22. Metabolismo de nitrogênio em ruminantes Fonte: Berchielli (2002) UFMT Emulsificação e hidrólise Ácidos biliares Lipase e colipase Ác. Graxos livres e 2-monoglicerídeo RER REL (quilomícrons) (reesterificação) Vasos linfáticos Formação de micelas Proteínas ligadoras de AG (FABP) UFMT Figura 23. Representação esquemática das etapas principais na digestão e absorção das gorduras da dieta (AG - ácido graxo, MG - monoglicerídeo e TG triglicerídeo). Fonte: Berchielli (2002); adaptado de Dukes (1993) UFMT • Intestino Grosso: ceco, cólon e reto. 1. Degradação fermentativa dos carboidratos, proteínas e lipídeos não digeridos no rúmen e intestino delgado 2. Absorção de água e minerais 3. Excreção dos compostos indigestíveis