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05.30.2012 - Aula (arquitetura Orientada A Serviços)

Sistemas Distribuídos

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ARQUITETURA ORIENTADA A SERVIÇOS (SOA) Na década de 1990, a evolução tecnológica tomou os sistemas informatizados mal acessíveis às organizações que, consequentemente, apresentaram um crescimento exponencial de seus dados. Esta nova realidade tornou necessária à implementação de sistemas de informação que apresentarem alto desempenho para a manipulação destes dados. A estratégia básica utilizava uma infraestrutura similar à grade de computação (muitas vezes utilizando clusters de armazenamento) gerenciada por um sistema de integração de aplicações. Nesta combinação surge um problema associado às regras de cada ambiente. Ambiente de NegóciosAmbiente TecnológicoVISÃO TRANSVERSALAmbiente de NegóciosAmbiente TecnológicoVISÃO TRANSVERSALSistemas de alto desempenho são implementados a partir de soluções tecnológicas que utilizam orientadas a reusabilidade, enquanto sistemas de informação devem atender a política empresarial sendo orientadas a negócios (foco em produtividade). As regras destes dois ambientes não podem ser dependentes entre si, obrigando uma mudança na arquitetura do sistema. (A SOA sugere uma camada de interface ESB – Enterprise Service Bus) entre os sois ambientes que fornece um meio de comunicação, porém através de um foco acoplamento mantém a independência entre os dois ambientes. Ambiente de Negócios Ambiente Tecnológico VISÃO TRANSVERSAL Ambiente de Negócios Ambiente Tecnológico VISÃO TRANSVERSAL Para atender as necessidades da organização um componente é criado de forma dinâmica a partir de uma vista transversal do sistema que engloba funcionalidades parciais dos dois ambientes, mas sem alterar suas regras. Este novo componente gera um "serviço" que pode deixar de existir quando a funcionalidade não for mais necessária. ESB x Middleware Enquanto uma camada de Middleware promove a interação dos componentes, a ESB deve favorecer o fraco acoplamento de modo a facilitar a escalabilidade do sistema. Problemas A SOA é uma das arquiteturas mais controversas das SD ao exigir regras bem estabelecidas e que facilitem a adaptação de novas tecnologias o que dificilmente ocorre para sistemas ligados obrigando a uma alteração na cultura política empresarial. O conceito de Serviço apesar de ser complexo é considerado como a melhor solução de interação destes ambientes e dá origem a outras arquiteturas, como o software as Service (SaaS). COMPUTAÇÃO EM NUVEM A globalização aliada ao crescimento da internet e a evolução do conceito de serviço gerou a necessidade das organizações oferecerem seus serviços para qualquer usuário onde quer que esteja. Para isso, o sistema que oferece o serviço deve ser tão pervasivo a computação em nuvem. Computação em nuvem é o modelo de Computação em Grade aplicado em um ambiente pervasivo orientado ao usuário e geograficamente muito disperso. Ela está associada à virtualização dos sistemas e a possibilidade da existência de um ambiente de recursos tecnológicos (nuvem) que pode ser acessado a qualquer instante de qualquer lugar. A computação em nuvem é massivamente escalável sendo caracterizada por um modelo econômico orientado a Internet. Seu foco é o usuário oferecendo-lhe a disponibilização de serviços de informação e TI. Usando uma infraestrutura de comunicação baseada na Internet, enfrenta os principais desafios na detenção de desempenho e confiabilidade em um ambiente que é inerentemente ineficiente e insegura. PROJETO SETI@HOME SETI – Search for Extraterrestrial Intellingece O SETI é um projeto científico que procura vida inteligente fora da terra através da analise de ondas de rádio que não são comuns na natureza registrados por radiotelescópios do mundo todo. Em 1995 foi proposta a utilização de um supercomputador virtual constituído por computadores conectados à internet. O SETI desenvolveu um software que foi oferecido a colaboradores pela Internet que poderiam "doar" o tempo ocioso de seus computadores. Quando o computador com software fica ocioso, processa os dados do SETI Julho ROOR: N 3,8 milhões de Colaboradores em 226 países. Unidades Computacionais: 221 milhões Desempenho médio: n27 TFlops (Julho/2001 – Julho/2002) Dados Processados: n1,7 x 1021Flops