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01 Reciclagem - Mercado Da Reciclagem

Mini Curso Reciclagem

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Reciclagem de Plásticos Polilab Consultoria Fernando J. Novaes Mercado da Reciclagem Dezembro de 2010 1 Instrutor Fernando José José Novaes, é Engenheiro Quí Químico pela Escola de Engenharia de Lorena - USP, com Especializaç Especialização em Polí Polímeros pela Universidade Federal de São Carlos, possui cursos de aperfeiç aperfeiçoamento no Brasil, Estados Unidos e Holanda. Em 1985 ingressou na Volkswagen Planta de Taubaté Taubaté, onde foi Supervisor do Laborató Laboratório de Materiais e da Auditoria da Qualidade. Em 1996, iniciou a Polilab Polilab Consultoria com êxito em trabalhos de desenvolvimento de materiais, pesquisa, pesquisa, gestão de mercado e implantaç implantação de sistemas da qualidade. Foi professor convidado da cadeira de materiais polimé poliméricos na então Faculdade Estadual de Engenharia Quí Química de Lorena, em 1995/96. No perí período de 1998 a 2002, novamente na Volkswagen, em São Bernardo do Campo na Engenharia do Produto, exerceu exerceu a responsabilidade de conceituar, em materiais polimé poliméricos, os projetos de peç peças plá plásticas e liderar a homologaç homologação para materiais em novos projetos. Consultor, possui vá vários anos de experiência concentradas em desenvolvimento do produto, produto, desenvolvimento sustentá sustentável, qualidade e produç produção, nos segmentos automotivo, petroquí petroquímico e produç produção seriada. 2 Minha experiência com reciclagem - Summa Polí Polímeros Industriais Recuperados - Gestão de Processos, Gestão de Qualidade, Formulaç Formulações e Desenvolvimento de Produto. - Desenvolvimento dos estudos de Gestão da Reciclagem na Quattor Petroquí Petroquímica - Desenvolvimento de pesquisa de campo sobre o mercado de reciclagem reciclagem na grande SP na Quattor Petroquí Petroquímica - Desenvolvimento do estudo de ACV nas 3 Plantas da Quattor Petroquí Petroquímica 2003 a 2007 - Desenvolvimento e atualizaç atualização dos estudos de ACV nas 3 Plantas da Quattor Petroquí Petroquímica 2008 - Responsá Responsável na VW pelos objetivos ambientais da Tecnologia do Produto Participaç Participações e Cursos - Effective LCA with Simapro/ Simapro/Advanced modelling with Simapro, Simapro, PreConsultants 2008, Amsterdam - Conferência Internacional de Avaliaç Avaliação do Ciclo de Vida, CILCA 2007, São Paulo - Seminá Seminário Avaliaç Avaliação do Ciclo de Vida dos Produtos e Ecodesign, FIESP 2006, São Paulo Paulo - Aná Análise do Ciclo de Vida, Câmara BrasilBrasil-Alemanha - AHK 2005, São Paulo - Seminá Seminário Impacto da ACV na Competitividade da Indú Indústria Brasileira, MCT 2005, São Paulo - Seminá Seminário Internacional sobre Aplicaç Aplicações da ACV, CETEA/ITAL 2004, Campinas - Aplicaç Aplicação de diversos treinamento e cursos 3 http://www.polilab.com.br 4 Agenda • Mercado de reciclagem no Brasil • Aspectos legais da reciclagem • • Plásticos Biodegradáveis Ciclo de Vida do Produto - Ecodesign Sustentabilidade Avaliação do ciclo de vida do produto Eco-design 5 O mercad o da reciclagem 6 Capacidade de mercado Números sobre reciclagem no Brasil mostram que o país reaproveita aproximadamente apenas 11% de tudo o que joga na lata de lixo - cinco vezes menos do que nos países desenvolvidos. Isso para falar do pós-consumo, restam ainda a reciclagem industrial e o desenvolvimento para reciclagem técnica, que esta em ritmo de crescimento. 7 O que reciclar do ponto de vista ambiental Características para Reciclabilidade Resinas Termoplásticas Poliolefinas como PE e PP oferecem baixos riscos em relaç relação a impactos ambientais. Têm o maior potencial para reciclagem, utilizam muito poucos aditivos aditivos problemá problemáticos, tem potencial reduzido para formaç formação de dió dióxidos durante a queima, simplicidade de reciclagem e baixos custos. Ranking de acordo com caracterí características perigosas tais como processos de produç produção, aditivos usados, emissão do produto durante o uso, eliminaç eliminação e reciclagem. Fonte: Pirâmide dos Plá Plásticos - Greenpeace 8 Conceitos O que é reciclagem Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar resíduos pós-consumo ou resíduos pós-industriais e reutilizá-los em um ciclo de produção. Isso nos mostra que o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, podem ser desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos e/ou processos. 9 Conceitos O que é reciclagem Reciclagem é a revalorização dos descartes pós-consumo, industriais e não industriais, mediante uma série de operações, que permitam que os materiais sejam reaproveitados como matéria-prima ou como energia. É uma atividade moderna que alia consciência ecológica ao desenvolvimento econômico e tecnológico. 10 Sustentação da reciclagem Técnico Econômico Ambiental Social 11 Sustentação da reciclagem No mundo inteiro, o setor da reciclagem alcança forte solidez, sinalizando inúmeras oportunidades de novos negócios que conciliam, viabilidade técnica, econômica e ganhos socioambientais. No Brasil, os fabricantes de máquinas e equipamentos para sistemas de reciclagem começam a vislumbrar um novo perfil para o setor. A evolução tecnológica desponta nesse universo, hoje ainda marcado pela falta de capacitação da mão-de-obra e pela informalidade. Mas o aumento da procura por processos mais eficientes e controlados, além da implementação da PNRS, tende a mudar esse enredo. No final das contas, as indústrias querem mesmo é lucrar mais com a venda de produtos de melhor qualidade, e acabar com o estigma de que o reciclado deve se restringir a nichos de pouco valor comercial. Isso se aplica a máquinas, processos e desenvolvimento do produto. 12 Sustentação econômica da reciclagem Custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e preparação do material antes do processamento; Quantidade de material disponível e condições de limpeza; Proximidade da fonte geradora com o local onde será reciclado o material; Custo do processamento do produto; Características e aplicações do produto resultante; Demanda do mercado para o material reciclado; Existência de tecnologia (processo) para efetuar transformação do resíduo com qualidade necessária. a 13 Alternativas de recuperação Reciclagem Mecânica Reciclagem Mecânica Reciclagem de material Reciclagem de material Reprocessamento num processo Reprocessamento num processo produtivo de resí resíduos de plá plásticos produtivo de resíduos de plásticos para uso no mesmo propó propósito ou para uso no mesmo propósito ou diferentes propó excluindo propósitos, diferentes propósitos, excluindo recuperaç recuperação de energia. recuperação de energia. Material Material reciclado e reciclado e recuperado recuperado por meios por meios físicos. físicos. Reciclagem Quí Química Reciclagem Química Material Material recuperado recuperado por meios por meios quí químicos. químicos. Recupera ção Recuperação Recuperaç Recuperação de energia Recuperação de energia Plá Plásticos são feitos a Plásticos são feitos a partir de óleo de partir de óleo de petró que petróleo, petróleo, que proporciona grande proporciona grande poder calorí calorífico semelhante ou poder calorífico semelhante ou maior que o carvão. O que maior que o carvão. O que proporciona a vantagem para proporciona a vantagem para obtenç obtenção de energia via combustão. obtenção de energia via combustão. Combustí Combustível de alto Combustível de alto poder calorí calorífico poder calorífico Quando separado do lixo Quando separado do lixo orgânico, o plá plástico é um orgânico, o plástico é um excelente substituto para o excelente substituto para o combustí combustível fó fóssil em por combustível fóssil em por exemplo indú de indústria exemplo indústria de cimento. cimento. Queima do lixo urbano Queima do lixo urbano A queima do lixo urbano é A queima do lixo urbano é uma alternativa limpa para uma alternativa limpa para produç produção de energia. produção de energia. 14 Rotas para a recuperação e reciclagem Catadores Catadores Coleta Coletado dolixo lixo Ind ústrias Indústrias Sucateiros Sucateiros Sucateiros Sucateiros Cooperativas Cooperativas Recicladores Recicladores Produto Produto Reciclado Reciclado Ind ústria da Indústria da Reciclagem Reciclagem 15 Aplicações na indústria automotiva Desenvolvimento Design orientado para reciclagem Avaliaç Avaliação do ciclo de vida Minimizar erros crí críticos Recuperaç Recuperação Despoluiç Despoluição Aplicaç Aplicação reciclagem Minimizar impactos potenciais Manufatura Utilizaç Utilização de material reciclado Produto verde Reduç Redução de custo Uso Monomaterial Marketing Reduç Redução emissões O mercado automotivo é o principal motivador para inovaç inovação quando se refere a materiais plá plásticos com exigência normativa e suas aplicaç aplicações. As exigências de reduç redução de emissões, reduç redução de peso, e reduç redução de custo, bem como a utilizaç utilização de materiais produzidos a partir de fontes renová renováveis e de material reciclado, faz desse mercado uma referência para para que se desenvolva parceria para esse tipo de produç produção, pois estar alinhado e capacitado para atender as necessidades necessidades e diferenciais do segmento vai fazer a diferenç diferença. 16 Aplicações de PET reciclado nos automóveis A reciclagem de garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil. O paí país produz anualmente 520 mil toneladas de garrafas pet por ano. Desse total, cerca de metade são recicladas e vão parar, parar, novamente na casa e na garagem do consumidor, muitas vezes, sem que se saiba. Esses nú números fizeram o Brasil se tornar um dos paí países que mais recicla PET no mundo. O material gerado pela reciclagem das garrafas é usado em cerca de 200 produtos, entre eles os carpetes que forram a grande parte dos automó automóveis produzidos no paí país. São cerca de 20 milhões de metros de carpete por ano. A indú indústria automobilí automobilística recebe mais da metade da produç produção das garrafas recicladas. Alé Além do automó automóveis, o material reciclado també também é usado para fazer utensí utensílios domé domésticos, mantas de drenagem para estradas e campos de futebol e ainda ainda fazem parte da paixão de mais da metade dos brasileiros, afinal, as redes do gol també também são feitas de garrafas recicladas. Brasil reciclou, em 2008, 253 mil t de resina PET, mantendo sua posiç posição como um dos maiores recicladores mundiais de polié poliéstes, stes, atrá atrás apenas do Japão. Fonte: Centro de Informaç Informação Metal Mecânica - http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/6824http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/6824-boletimboletim-17 17 Introdução Três aspectos vão nortear as informações: Uma referência para resíduos sólidos de pós-consumo, onde a embalagem e outros produtos são maioria e outra para resíduos industriais, numa correlação com empresas recicladoras de São Paulo, e finalmente uma pesquisa da Plastivida para o ano de 2008 em relação ao mercado de reciclagem. 18 Reciclagem pós-consumo Em levantamento do índice global de reciclagem do lixo urbano no Brasil de 2005 realizado pelo CEMPRE, 11% foi o valor obtido como índice de reciclagem. Esse total, revela uma realidade positiva. O volume reciclado passou de 5,2 milhões de toneladas anuais para 5,76 milhões de toneladas no ano, ou seja, uma elevação de quase 11% no total. A taxa de reciclagem da fração seca (77 mil toneladas/dia) do lixo urbano é de cerca de 18%, sendo que 55% do lixo urbano brasileiro é composto de matéria orgânica. A geração de resíduos manteve, de acordo com o IBGE, a mesma marca de 2004: 140 mil toneladas por dia (aproximadamente 0,8 kg/hab/dia). 19 Índice de reciclagem pós-consumo Volume (em ton.) Índice de reciclagem 882.400 49,5% 2.237.000 77,4% Plá Plásticos (exceto PET) 290.000 20% PET 174.000 47% Alumí Alumínio (embalagens) 127.600 96,2% Aço (embalagens) 160.000 29% Vidro (embalagens) 390.000 46% 40.000 23% Pneus 127.000 58% Orgânicos (compostagem) 843.150 3% Material Papel de escritó escritório (ofí (ofício branco) Papelão Longa Vida Fonte: Plastivida - 2004 20 Índice de Reciclagem pós-consumo que retorna como MP Plásticos ao longo dos anos Ano Total Reciclado Índice 2003 5 milhões de toneladas 11% 2004 5,2 milhões de toneladas 10% 2005 5,76 milhões de toneladas 11% Fonte: Plastivida - 2004 21 Reciclagem pós-consumo O Brasil vem melhorando seu posicionamento no mercado de reaproveitamento de plástico. O fechamento dos números de 2005 mostra um incremento de quase 28% no volume reciclado, nos últimos três anos . O índice brasileiro é superior aos de países como França, Suécia e Portugal. Vale também destacar o expressivo aumento no valor da tonelada - em torno de 21% - o que torna essa atividade ainda mais atraente. 22 Reciclagem pós-consumo O aumento do consumo de plástico nos últimos anos é mais um indicador positivo. Atualmente, o consumo per capita de plástico está em 22,5 quilos por ano. Há dez anos era de apenas 11,9 quilos, segundo a Plastivida, uma comissão da Associação Brasileira da Indústria Química formada por empresas comprometidas com a relação entre os plásticos manufaturados e o meio ambiente. 23 Reciclagem pós-consumo Índice de reciclagem de plá plásticos - 2004 Brasil 16,5% Alemanha 97% Espanha 22% Franç França 9,2% Republica Tcheca 34% Bélgica 30% Noruega 21% Polônia 17% Sué Suécia 8,3% Portugal 3,0% China 10% Estados Unidos 21,6% - PET Fontes: *Plastivida/ **Associação Nacional de Embalagens PET/EUA (Napcor)/***Pro Europe - referência ano 2004 24 Geração de resíduo sólido Geração de resíduos sólidos urbanos per capta - 2004 Brasil 0,80 kg/dia Alemanha 1,46 kg/dia Polônia 0,78 kg/dia Sué Suécia 1,04 kg/dia Reino Unido 1,36 kg/dia Itá Itália 1,23 kg/dia Dinamarca 1,55 kg/dia Eslovênia 1,63 kg/dia Fonte: Plastivida 25 Políticas públicas A formulação de políticas públicas que incentivem o trabalho dos catadores organizados em cooperativas é determinante para a ampliação dos benefícios sociais e ambientais da cadeia da reciclagem. Em fevereiro de 2007, um passo importante foi dado nesse sentido com o lançamento, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de uma linha de crédito para financiar cooperativas de catadores. O prazo para o encaminhamento de projetos ao BNDES, inicialmente 20 de dezembro, foi prorrogado para 31 de janeiro de 2007. Na primeira fase, foram computadas 59 propostas de cooperativas de todo o Brasil. 26 Dados de negócios • A reciclagem no Brasil movimenta cerca de R$ 7 bi/ano • O setor gera 800 mil empregos diretos entre os catadores • Na indústria, são outros 50 mil empregos. Embora o Brasil seja visto como um país com a indústria do reciclado em crescente desenvolvimento, o setor tem muito campo pela frente. Fonte: Cempre - 2008 27 Evolução de preços 28 Consumo PET Consumo de PET para Embalagens 400.000 350.000 To n 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano Fonte: Abipet 29 Preç Preço material reciclá reciclável - Cempre - R$/t http://www.cempre.org.br/serv_mercado.php http://www.cempre.org.br/serv_mercado.php P = prensado L = limpo I = inteiro Un = unidade 30 Demanda mercado Demanda Mercado Brasileiro ( 2007 vs 2006 – Jan. à Jun.) kton kton kton kton 2.220 2.220 720 7,7% Mercado de Reciclagem Industrial 5% 30.000 kton 2.133,6 2.013,1 1.850 1.850 600 598,2 -0,4% 555,5 12,1% 1.480 1.480 480 3,7% 5,6% 360 240 4,9% 365,8 364,2 263,2 273,1 269,2 6,0% 412,1 1.110 1.110 367,7 740 740 284,3 165,7 173,8 7,5% 370 370 120 26,0 27,9 0 0 2006 2007 PEBD PEBD 2006 2007 PEBDL PEBDL 2006 2007 PEAD PEAD 2006 2007 2006 2007 PP PP Conceito de Demanda Interna = Vendas Internas + VIPE + Importações Importação de Junho 2007 projetada considerando média de janeiro à maio Fonte : COPLAST PS PS 2006 2007 PVC PVC 2006 2007 EVA EVA 2006 2007 TOTAL TOTAL 31 Logística reversa Planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, distribuição diversas por reversos, naturezas: meios dos agregando-lhes econômico, canais de valor de ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. 32 Logística reversa PPós-Consumo ós-Consumo Log ística Logística Reversa Reversa PPós-Venda ós-Venda Logística reversa, conhecida também por reversível ou verde, é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. 33 Motivação ecológica da logística reversa  Modelo para sustentabilidade,  Críticas à cultura do consumo,  Novas teorias econômicas: Eco desenvolvimentistas,  Responsabilidade empresarial para com o meio ambiente,  Marketing ambiental... 34 Motivação legal da logística reversa  Legislações relativas a coletas e disposição final: Responsabilidade do fabricante pelo recolhimento do produto; índices mínimos de reciclagem;  Legislações relativas ao Marketing: Incentivo ao conteúdo de reciclados nos produtos; proibição de embalagens descartáveis; rótulos ambientais;... 35 Percepção da cadeia da logística reversa Logística Logística Reversa Reversa de de Pós-Consumo Pós-Consumo Cadeia ção direta distribui Cadeia de de distribuiç distribuição direta --Reciclagem Reciclagem industrial industrial Consumidor Consumidor --Desmanche Desmanche --Seleção Seleção industrial industrial --Reuso Reuso Logística Logística Reversa Reversade de Pós-Venda Pós-Venda --Destino Destino Bens ós-venda p Bens de de pó pós-venda --Coletas Coletas --Consolidação Consolidação --Coletas Coletas Bens de pó ós-consumo Bens deppós-consumo 36 Design for recycling 37 Aspectos econômicos  Diferen ça de pre ço das mat érias-primas Diferença preço matérias-primas prim ário e secund árias - Incentivo primário secundárias  Redu ção do consumo de insumos energ éticos Redução energéticos  Redu ção da carga tribut ária Redução tributária 38 Sustentação econômica da reciclagem Custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e preparação do material antes do processamento; Quantidade de material disponível e condições de limpeza; Proximidade da fonte geradora com o local onde será reciclado o material; Custo do processamento do produto; Características e aplicações do produto resultante; Demanda do mercado para o material reciclado; Existência de tecnologia (processo) para efetuar transformação do resíduo com qualidade necessária. a 39 Sustentação econômica da reciclagem O que pode ser produzido com plástico reciclado Quem apostar no mercado de reciclagem de plástico não precisa somente vender a matéria-prima reciclada para outras indústrias, pode também pode produzir seus próprio produtos. Veja o que pode ser produzido: - Armários, mesas e cadeiras; - Vassouras, baldes, cabides, escovas e cerdas; - Garrafas* e frascos, sacolas e outros tipos de filmes (exceto para contato direto com alimentos e fármacos); - Bonecas, carrinhos e outros brinquedos; - Bijuterias e objetivos decorativos; - Telhas e painéis de fachada para construção civil; - “Madeira” de plástico; - Peças técnicas - Automotiva, linha branca, eletrodoméstico, etc. 40 Formação do custo da matéria-prima reciclada -- Etapa Etapa de de coleta coleta Custo Custo coleta coleta = = Custo Custo de de armazenamento armazenamento + + Custo Custo beneficiamento beneficiamento Pre ço (Sucateiro) Preço (Sucateiro) = = Custo Custo coleta coleta + + Lucro Lucro coletador coletador -- Etapa Etapa do do Sucateiro Sucateiro Custo ) Custo Sucateiro Sucateiro = = Custo Custo coleta coleta + + Custos Custos interno interno (Energia,MO,etc. (Energia,MO,etc.) Pre ço de Preço de venda venda = = Custo Custo coleta coleta + + Custo Custo Sucateiro Sucateiro + + Lucro Lucro -- Etapa Etapa de de Reciclagem Reciclagem Custo Custo do do Reciclador Reciclador = = Custo Custo coleta coleta + + Custo Custo Sucateiro Sucateiro + + Custos Custos internos internos Pre ço de Preço de venda venda = = Custo Custo do do Reciclador Reciclador + + Lucro Lucro 41 Exemplos de redução consumo energético Alum ínio Alumínio -- Prim ário = Primário = 15 15 kWh/kg kWh/kg ... ... -- Secund ário = Secundário = 0,75 0,75 kWh/kg kWh/kg » 95% 95% economia economia Pl ástico Plástico -- Resina Resina virgem virgem = = 6,74 6,74 mil mil kWh/t kWh/t ... ... -- Resina Resina reciclada reciclada = = 1,44 1,44 kWh/t kWh/t » 80 80 % % economia economia Papel -- Prim ário = /t ... Primário = 4,98 4,98 mWh mWh/t ... -- Aparas /t Aparas recicladas recicladas = = 1,47 1,47 mWh mWh/t » 70% 70% economia economia 42 Dados reciclagem industrial Tempo de atuação principais empresas de reciclagem grande SP 35 29 30 24 25 22 Anos 20 20 18 17 16 15 9 10 9 10 14,73 10 7 5 0,5 0 Méd ia 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Fonte: Polilab Consultoria - 2008 43 Dados reciclagem industrial Faturamento declarado/ano médio de principais empresas de reciclagem na grande SP 35.000.000,00 30.000.000,00 25.000.000,00 R$ 20.000.000,00 15.000.000,00 10.000.000,00 7.622.222,22 5.000.000,00 0,00 Méd ia 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Fonte: Polilab Consultoria - 2008 44 Dados reciclagem industrial Número de empregados principais empresas reciclagem grande SP 160 140 120 100 80 66,85 60 40 20 0 M éd ia 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Fonte: Polilab Consultoria - 2008 45 Dados reciclagem industrial Capacidade instalada principais empresas reciclagem grande SP 2.500,00 T o n / M ês 2.000,00 1.500,00 1.000,00 831,15 500,00 0,00 M éd ia 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Fonte: Polilab Consultoria - 2008 46 Mercado de Reciclagem Fonte: Polilab Consultoria - 2008 47 Mercado de Reciclagem Fonte: Polilab Consultoria - 2008 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 Fatores determinantes para aumentar a reciclagem de plásticos  Implantação de Sistema da Qualidade  Consistência da qualidade do produto  Conhecimento do mercado  Implantação de coleta seletiva  Mecanização do setor x Coleta humana  Educação e capacitação do setor  Política lega e fiscal adequada  Incremento a pesquisa empresas e universidades  Ética ... e desenvolvimento para 64 Links para reciclagem www.abepet.com.br - associação brasileira dos fabricantes de embalagens PET www.plastivida.org.br - comissão da ABIQUIM www.cempre.org.br - compromisso empresarial pela reciclagem www.recicloteca.org.br - centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente www.reciclaveis.com.br - portal sobre reciclagem e meio ambiente www.plasticsrecycling.org - associação dos recicladores de plástico pós consumo www.napcor.com - associação comercial da indústria plástica dos EUA e Canadá www.petcore.org - associação européia de recicladores de embalagens PET www.mma.gov.br/sitio 65 Fim desse módulo Você viu aqui: Fim desse módulo Aspectos do mercado de reciclagem no Brasil 66