Transcript
Reciclagem de Plásticos Polilab Consultoria Fernando J. Novaes
Mercado da Reciclagem
Dezembro de 2010
1
Instrutor Fernando José José Novaes, é Engenheiro Quí Químico pela Escola de Engenharia de Lorena - USP, com Especializaç Especialização em Polí Polímeros pela Universidade Federal de São Carlos, possui cursos de aperfeiç aperfeiçoamento no Brasil, Estados Unidos e Holanda. Em 1985 ingressou na Volkswagen Planta de Taubaté Taubaté, onde foi Supervisor do Laborató Laboratório de Materiais e da Auditoria da Qualidade. Em 1996, iniciou a Polilab Polilab Consultoria com êxito em trabalhos de desenvolvimento de materiais, pesquisa, pesquisa, gestão de mercado e implantaç implantação de sistemas da qualidade. Foi professor convidado da cadeira de materiais polimé poliméricos na então Faculdade Estadual de Engenharia Quí Química de Lorena, em 1995/96. No perí período de 1998 a 2002, novamente na Volkswagen, em São Bernardo do Campo na Engenharia do Produto, exerceu exerceu a responsabilidade de conceituar, em materiais polimé poliméricos, os projetos de peç peças plá plásticas e liderar a homologaç homologação para materiais em novos projetos. Consultor, possui vá vários anos de experiência concentradas em desenvolvimento do produto, produto, desenvolvimento sustentá sustentável, qualidade e produç produção, nos segmentos automotivo, petroquí petroquímico e produç produção seriada.
2
Minha experiência com reciclagem - Summa Polí Polímeros Industriais Recuperados - Gestão de Processos, Gestão de Qualidade, Formulaç Formulações e Desenvolvimento de Produto. - Desenvolvimento dos estudos de Gestão da Reciclagem na Quattor Petroquí Petroquímica - Desenvolvimento de pesquisa de campo sobre o mercado de reciclagem reciclagem na grande SP na Quattor Petroquí Petroquímica - Desenvolvimento do estudo de ACV nas 3 Plantas da Quattor Petroquí Petroquímica 2003 a 2007 - Desenvolvimento e atualizaç atualização dos estudos de ACV nas 3 Plantas da Quattor Petroquí Petroquímica 2008 - Responsá Responsável na VW pelos objetivos ambientais da Tecnologia do Produto Participaç Participações e Cursos - Effective LCA with Simapro/ Simapro/Advanced modelling with Simapro, Simapro, PreConsultants 2008, Amsterdam - Conferência Internacional de Avaliaç Avaliação do Ciclo de Vida, CILCA 2007, São Paulo - Seminá Seminário Avaliaç Avaliação do Ciclo de Vida dos Produtos e Ecodesign, FIESP 2006, São Paulo Paulo - Aná Análise do Ciclo de Vida, Câmara BrasilBrasil-Alemanha - AHK 2005, São Paulo - Seminá Seminário Impacto da ACV na Competitividade da Indú Indústria Brasileira, MCT 2005, São Paulo - Seminá Seminário Internacional sobre Aplicaç Aplicações da ACV, CETEA/ITAL 2004, Campinas - Aplicaç Aplicação de diversos treinamento e cursos
3
http://www.polilab.com.br
4
Agenda
•
Mercado de reciclagem no Brasil •
Aspectos legais da reciclagem •
•
Plásticos Biodegradáveis
Ciclo de Vida do Produto - Ecodesign Sustentabilidade
Avaliação do ciclo de vida do produto Eco-design
5
O mercad o da reciclagem
6
Capacidade de mercado
Números sobre reciclagem no Brasil mostram que o país reaproveita aproximadamente apenas 11% de tudo o que joga na lata de lixo - cinco vezes menos do que nos países desenvolvidos. Isso para falar do pós-consumo, restam ainda a reciclagem industrial e o desenvolvimento para reciclagem técnica, que esta em ritmo de crescimento.
7
O que reciclar do ponto de vista ambiental Características para Reciclabilidade Resinas Termoplásticas Poliolefinas como PE e PP oferecem baixos riscos em relaç relação a impactos ambientais. Têm o maior potencial para reciclagem, utilizam muito poucos aditivos aditivos problemá problemáticos, tem potencial reduzido para formaç formação de dió dióxidos durante a queima, simplicidade de reciclagem e baixos custos.
Ranking de acordo com caracterí características perigosas tais como processos de produç produção, aditivos usados, emissão do produto durante o uso, eliminaç eliminação e reciclagem. Fonte: Pirâmide dos Plá Plásticos - Greenpeace 8
Conceitos
O que é reciclagem Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar resíduos pós-consumo ou resíduos pós-industriais e reutilizá-los em um ciclo de produção. Isso nos mostra que o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, podem ser desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos e/ou processos.
9
Conceitos
O que é reciclagem Reciclagem é a revalorização dos descartes pós-consumo, industriais e não industriais, mediante uma série de operações,
que
permitam
que
os
materiais
sejam
reaproveitados como matéria-prima ou como energia. É uma atividade moderna que alia consciência ecológica ao desenvolvimento econômico e tecnológico.
10
Sustentação da reciclagem
Técnico Econômico
Ambiental
Social
11
Sustentação da reciclagem
No
mundo inteiro, o setor da reciclagem alcança forte solidez,
sinalizando inúmeras oportunidades de novos negócios que conciliam, viabilidade técnica, econômica e ganhos socioambientais. No Brasil, os fabricantes de máquinas e equipamentos para sistemas de reciclagem começam a vislumbrar um novo perfil para o setor. A evolução tecnológica desponta nesse universo, hoje ainda marcado pela falta de capacitação da mão-de-obra e pela informalidade. Mas o aumento da procura por processos mais eficientes e controlados, além da implementação da PNRS, tende a mudar esse enredo. No final das contas, as indústrias querem mesmo é lucrar mais com a venda de produtos de melhor qualidade, e acabar com o estigma de que o reciclado deve se restringir a nichos de pouco valor comercial. Isso se aplica a máquinas, processos e desenvolvimento do produto.
12
Sustentação econômica da reciclagem Custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e preparação do material antes do processamento; Quantidade de material disponível e condições de limpeza; Proximidade da fonte geradora com o local onde será reciclado o material; Custo do processamento do produto; Características e aplicações do produto resultante; Demanda do mercado para o material reciclado; Existência de tecnologia (processo) para efetuar transformação do resíduo com qualidade necessária.
a
13
Alternativas de recuperação Reciclagem Mecânica Reciclagem Mecânica Reciclagem de material Reciclagem de material Reprocessamento num processo Reprocessamento num processo produtivo de resí resíduos de plá plásticos produtivo de resíduos de plásticos para uso no mesmo propó propósito ou para uso no mesmo propósito ou diferentes propó excluindo propósitos, diferentes propósitos, excluindo recuperaç recuperação de energia. recuperação de energia.
Material Material reciclado e reciclado e recuperado recuperado por meios por meios físicos. físicos. Reciclagem Quí Química Reciclagem Química Material Material recuperado recuperado por meios por meios quí químicos. químicos.
Recupera ção Recuperação Recuperaç Recuperação de energia Recuperação de energia Plá Plásticos são feitos a Plásticos são feitos a partir de óleo de partir de óleo de petró que petróleo, petróleo, que proporciona grande proporciona grande poder calorí calorífico semelhante ou poder calorífico semelhante ou maior que o carvão. O que maior que o carvão. O que proporciona a vantagem para proporciona a vantagem para obtenç obtenção de energia via combustão. obtenção de energia via combustão.
Combustí Combustível de alto Combustível de alto poder calorí calorífico poder calorífico
Quando separado do lixo Quando separado do lixo orgânico, o plá plástico é um orgânico, o plástico é um excelente substituto para o excelente substituto para o combustí combustível fó fóssil em por combustível fóssil em por exemplo indú de indústria exemplo indústria de cimento. cimento.
Queima do lixo urbano Queima do lixo urbano A queima do lixo urbano é A queima do lixo urbano é uma alternativa limpa para uma alternativa limpa para produç produção de energia. produção de energia.
14
Rotas para a recuperação e reciclagem
Catadores Catadores
Coleta Coletado dolixo lixo
Ind ústrias Indústrias
Sucateiros Sucateiros
Sucateiros Sucateiros
Cooperativas Cooperativas
Recicladores Recicladores
Produto Produto Reciclado Reciclado
Ind ústria da Indústria da Reciclagem Reciclagem
15
Aplicações na indústria automotiva
Desenvolvimento Design orientado para reciclagem Avaliaç Avaliação do ciclo de vida Minimizar erros crí críticos
Recuperaç Recuperação Despoluiç Despoluição Aplicaç Aplicação reciclagem Minimizar impactos potenciais
Manufatura Utilizaç Utilização de material reciclado Produto verde Reduç Redução de custo
Uso Monomaterial Marketing Reduç Redução emissões
O mercado automotivo é o principal motivador para inovaç inovação quando se refere a materiais plá plásticos com exigência normativa e suas aplicaç aplicações. As exigências de reduç redução de emissões, reduç redução de peso, e reduç redução de custo, bem como a utilizaç utilização de materiais produzidos a partir de fontes renová renováveis e de material reciclado, faz desse mercado uma referência para para que se desenvolva parceria para esse tipo de produç produção, pois estar alinhado e capacitado para atender as necessidades necessidades e diferenciais do segmento vai fazer a diferenç diferença.
16
Aplicações de PET reciclado nos automóveis A reciclagem de garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil. O paí país produz anualmente 520 mil toneladas de garrafas pet por ano. Desse total, cerca de metade são recicladas e vão parar, parar, novamente na casa e na garagem do consumidor, muitas vezes, sem que se saiba. Esses nú números fizeram o Brasil se tornar um dos paí países que mais recicla PET no mundo. O material gerado pela reciclagem das garrafas é usado em cerca de 200 produtos, entre eles os carpetes que forram a grande parte dos automó automóveis produzidos no paí país. São cerca de 20 milhões de metros de carpete por ano. A indú indústria automobilí automobilística recebe mais da metade da produç produção das garrafas recicladas. Alé Além do automó automóveis, o material reciclado també também é usado para fazer utensí utensílios domé domésticos, mantas de drenagem para estradas e campos de futebol e ainda ainda fazem parte da paixão de mais da metade dos brasileiros, afinal, as redes do gol també também são feitas de garrafas recicladas. Brasil reciclou, em 2008, 253 mil t de resina PET, mantendo sua posiç posição como um dos maiores recicladores mundiais de polié poliéstes, stes, atrá atrás apenas do Japão. Fonte: Centro de Informaç Informação Metal Mecânica - http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/6824http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/6824-boletimboletim-17
17
Introdução
Três aspectos vão nortear as informações: Uma referência para resíduos sólidos de pós-consumo, onde a embalagem e outros produtos são maioria e outra para resíduos industriais, numa correlação com empresas recicladoras de São Paulo, e finalmente uma pesquisa da Plastivida para o ano de 2008 em relação ao mercado de reciclagem.
18
Reciclagem pós-consumo
Em levantamento do índice global de reciclagem do lixo urbano no Brasil de 2005 realizado pelo CEMPRE, 11% foi o valor obtido como índice de reciclagem. Esse total, revela uma realidade positiva. O volume reciclado passou de 5,2 milhões de toneladas anuais para 5,76 milhões de toneladas no ano, ou seja, uma elevação de quase 11% no total. A taxa de reciclagem da fração seca (77 mil toneladas/dia) do lixo urbano é de cerca de 18%, sendo que 55% do lixo urbano brasileiro é composto de matéria orgânica. A geração de resíduos manteve, de acordo com o IBGE, a mesma marca de 2004: 140 mil toneladas por dia (aproximadamente 0,8 kg/hab/dia).
19
Índice de reciclagem pós-consumo
Volume (em ton.)
Índice de reciclagem
882.400
49,5%
2.237.000
77,4%
Plá Plásticos (exceto PET)
290.000
20%
PET
174.000
47%
Alumí Alumínio (embalagens)
127.600
96,2%
Aço (embalagens)
160.000
29%
Vidro (embalagens)
390.000
46%
40.000
23%
Pneus
127.000
58%
Orgânicos (compostagem)
843.150
3%
Material Papel de escritó escritório (ofí (ofício branco) Papelão
Longa Vida
Fonte: Plastivida - 2004
20
Índice de Reciclagem pós-consumo que retorna como MP
Plásticos ao longo dos anos Ano
Total Reciclado
Índice
2003
5 milhões de toneladas
11%
2004
5,2 milhões de toneladas
10%
2005
5,76 milhões de toneladas
11%
Fonte: Plastivida - 2004
21
Reciclagem pós-consumo
O Brasil vem melhorando seu posicionamento no mercado de
reaproveitamento
de
plástico.
O
fechamento
dos
números de 2005 mostra um incremento de quase 28% no volume reciclado, nos últimos três anos . O índice brasileiro é superior aos de países como França, Suécia e Portugal. Vale também destacar o expressivo aumento no valor da tonelada - em torno de 21% - o que torna essa atividade ainda mais atraente.
22
Reciclagem pós-consumo
O aumento do consumo de plástico nos últimos anos é mais um indicador positivo. Atualmente, o consumo per capita de plástico está em 22,5 quilos por ano. Há dez anos era de apenas 11,9 quilos, segundo a Plastivida, uma comissão da Associação Brasileira da Indústria Química formada por empresas comprometidas com a relação entre os plásticos manufaturados e o meio ambiente.
23
Reciclagem pós-consumo
Índice de reciclagem de plá plásticos - 2004 Brasil
16,5%
Alemanha
97%
Espanha
22%
Franç França
9,2%
Republica Tcheca
34%
Bélgica
30%
Noruega
21%
Polônia
17%
Sué Suécia
8,3%
Portugal
3,0%
China
10%
Estados Unidos
21,6% - PET
Fontes: *Plastivida/ **Associação Nacional de Embalagens PET/EUA (Napcor)/***Pro Europe - referência ano 2004
24
Geração de resíduo sólido
Geração de resíduos sólidos urbanos per capta - 2004 Brasil
0,80 kg/dia
Alemanha
1,46 kg/dia
Polônia
0,78 kg/dia
Sué Suécia
1,04 kg/dia
Reino Unido
1,36 kg/dia
Itá Itália
1,23 kg/dia
Dinamarca
1,55 kg/dia
Eslovênia
1,63 kg/dia
Fonte: Plastivida
25
Políticas públicas
A formulação de políticas públicas que incentivem o trabalho dos catadores
organizados
em
cooperativas
é
determinante
para
a
ampliação dos benefícios sociais e ambientais da cadeia da reciclagem. Em fevereiro de 2007, um passo importante foi dado nesse sentido com o lançamento, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de uma linha de crédito para financiar cooperativas de catadores. O prazo para o encaminhamento de projetos ao BNDES, inicialmente 20 de dezembro, foi prorrogado para 31 de janeiro de 2007. Na primeira fase, foram computadas 59 propostas de cooperativas de todo o Brasil.
26
Dados de negócios
•
A reciclagem no Brasil movimenta cerca de R$ 7 bi/ano
•
O setor gera 800 mil empregos diretos entre os catadores
•
Na indústria, são outros 50 mil empregos.
Embora o Brasil seja visto como um país com a indústria do reciclado em crescente desenvolvimento, o setor tem muito campo pela frente.
Fonte: Cempre - 2008
27
Evolução de preços
28
Consumo PET
Consumo de PET para Embalagens 400.000 350.000
To n
300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Ano
Fonte: Abipet
29
Preç Preço material reciclá reciclável - Cempre - R$/t http://www.cempre.org.br/serv_mercado.php http://www.cempre.org.br/serv_mercado.php
P = prensado L = limpo I = inteiro Un = unidade 30
Demanda mercado Demanda Mercado Brasileiro ( 2007 vs 2006 – Jan. à Jun.)
kton kton
kton kton
2.220 2.220
720
7,7%
Mercado de Reciclagem Industrial 5% 30.000 kton
2.133,6 2.013,1
1.850 1.850
600 598,2 -0,4%
555,5
12,1%
1.480 1.480
480 3,7% 5,6%
360 240
4,9%
365,8 364,2
263,2 273,1 269,2
6,0%
412,1
1.110 1.110
367,7
740 740
284,3 165,7 173,8 7,5%
370 370
120 26,0
27,9 0
0 2006 2007
PEBD PEBD
2006 2007
PEBDL PEBDL
2006 2007
PEAD PEAD
2006 2007
2006 2007
PP PP
Conceito de Demanda Interna = Vendas Internas + VIPE + Importações Importação de Junho 2007 projetada considerando média de janeiro à maio Fonte : COPLAST
PS PS
2006 2007
PVC PVC
2006 2007
EVA EVA
2006 2007
TOTAL TOTAL
31
Logística reversa
Planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao
ciclo
produtivo,
distribuição diversas
por
reversos,
naturezas:
meios
dos
agregando-lhes
econômico,
canais
de
valor
de
ecológico,
legal,
logístico, de imagem corporativa, entre outros.
32
Logística reversa
PPós-Consumo ós-Consumo Log ística Logística Reversa Reversa PPós-Venda ós-Venda Logística reversa, conhecida também por reversível ou verde, é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem.
33
Motivação ecológica da logística reversa
Modelo para sustentabilidade, Críticas à cultura do consumo, Novas teorias econômicas: Eco desenvolvimentistas, Responsabilidade empresarial para com o meio
ambiente, Marketing ambiental...
34
Motivação legal da logística reversa
Legislações relativas a coletas e disposição final:
Responsabilidade do fabricante pelo recolhimento do produto; índices mínimos de reciclagem; Legislações relativas ao Marketing: Incentivo ao
conteúdo de reciclados nos produtos; proibição de embalagens descartáveis; rótulos ambientais;...
35
Percepção da cadeia da logística reversa
Logística Logística Reversa Reversa de de Pós-Consumo Pós-Consumo
Cadeia ção direta distribui Cadeia de de distribuiç distribuição direta
--Reciclagem Reciclagem industrial industrial
Consumidor Consumidor
--Desmanche Desmanche
--Seleção Seleção
industrial industrial --Reuso Reuso
Logística Logística Reversa Reversade de Pós-Venda Pós-Venda
--Destino Destino Bens ós-venda p Bens de de pó pós-venda
--Coletas Coletas
--Consolidação Consolidação --Coletas Coletas Bens de pó ós-consumo Bens deppós-consumo
36
Design for recycling
37
Aspectos econômicos
Diferen ça de pre ço das mat érias-primas Diferença preço matérias-primas prim ário e secund árias - Incentivo primário secundárias Redu ção do consumo de insumos energ éticos Redução energéticos Redu ção da carga tribut ária Redução tributária
38
Sustentação econômica da reciclagem Custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e preparação do material antes do processamento; Quantidade de material disponível e condições de limpeza; Proximidade da fonte geradora com o local onde será reciclado o material; Custo do processamento do produto; Características e aplicações do produto resultante; Demanda do mercado para o material reciclado; Existência de tecnologia (processo) para efetuar transformação do resíduo com qualidade necessária.
a
39
Sustentação econômica da reciclagem
O que pode ser produzido com plástico reciclado Quem apostar no mercado de reciclagem de plástico não precisa somente vender a matéria-prima reciclada para outras indústrias, pode também pode produzir seus próprio produtos. Veja o que pode ser produzido: - Armários, mesas e cadeiras; - Vassouras, baldes, cabides, escovas e cerdas; - Garrafas* e frascos, sacolas e outros tipos de filmes (exceto para contato direto com alimentos e fármacos); - Bonecas, carrinhos e outros brinquedos; - Bijuterias e objetivos decorativos; - Telhas e painéis de fachada para construção civil; - “Madeira” de plástico; - Peças técnicas - Automotiva, linha branca, eletrodoméstico, etc.
40
Formação do custo da matéria-prima reciclada
-- Etapa Etapa de de coleta coleta Custo Custo coleta coleta = = Custo Custo de de armazenamento armazenamento + + Custo Custo beneficiamento beneficiamento Pre ço (Sucateiro) Preço (Sucateiro) = = Custo Custo coleta coleta + + Lucro Lucro coletador coletador -- Etapa Etapa do do Sucateiro Sucateiro Custo ) Custo Sucateiro Sucateiro = = Custo Custo coleta coleta + + Custos Custos interno interno (Energia,MO,etc. (Energia,MO,etc.) Pre ço de Preço de venda venda = = Custo Custo coleta coleta + + Custo Custo Sucateiro Sucateiro + + Lucro Lucro -- Etapa Etapa de de Reciclagem Reciclagem Custo Custo do do Reciclador Reciclador = = Custo Custo coleta coleta + + Custo Custo Sucateiro Sucateiro + + Custos Custos internos internos
Pre ço de Preço de venda venda = = Custo Custo do do Reciclador Reciclador + + Lucro Lucro
41
Exemplos de redução consumo energético
Alum ínio Alumínio -- Prim ário = Primário = 15 15 kWh/kg kWh/kg ... ... -- Secund ário = Secundário = 0,75 0,75 kWh/kg kWh/kg
»
95% 95% economia economia
Pl ástico Plástico -- Resina Resina virgem virgem = = 6,74 6,74 mil mil kWh/t kWh/t ... ... -- Resina Resina reciclada reciclada = = 1,44 1,44 kWh/t kWh/t
» 80 80 % % economia economia
Papel -- Prim ário = /t ... Primário = 4,98 4,98 mWh mWh/t ... -- Aparas /t Aparas recicladas recicladas = = 1,47 1,47 mWh mWh/t
» 70% 70% economia economia
42
Dados reciclagem industrial
Tempo de atuação principais empresas de reciclagem grande SP 35
29
30
24
25
22
Anos
20
20
18
17
16
15
9
10
9
10
14,73
10 7
5 0,5
0 Méd ia
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Fonte: Polilab Consultoria - 2008
43
Dados reciclagem industrial
Faturamento declarado/ano médio de principais empresas de reciclagem na grande SP 35.000.000,00
30.000.000,00
25.000.000,00
R$
20.000.000,00
15.000.000,00
10.000.000,00
7.622.222,22
5.000.000,00
0,00 Méd ia
9
8
7
6
5
4
3
2
1 Fonte: Polilab Consultoria - 2008
44
Dados reciclagem industrial
Número de empregados principais empresas reciclagem grande SP 160 140 120 100 80
66,85 60 40 20 0 M éd ia
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Fonte: Polilab Consultoria - 2008
45
Dados reciclagem industrial
Capacidade instalada principais empresas reciclagem grande SP 2.500,00
T o n / M ês
2.000,00
1.500,00
1.000,00
831,15
500,00
0,00 M éd ia
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Fonte: Polilab Consultoria - 2008
46
Mercado de Reciclagem
Fonte: Polilab Consultoria - 2008
47
Mercado de Reciclagem
Fonte: Polilab Consultoria - 2008
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
Fatores determinantes para aumentar a reciclagem de plásticos
Implantação de Sistema da Qualidade
Consistência da qualidade do produto
Conhecimento do mercado
Implantação de coleta seletiva
Mecanização do setor x Coleta humana
Educação e capacitação do setor
Política lega e fiscal adequada
Incremento a pesquisa empresas e universidades
Ética ...
e
desenvolvimento
para
64
Links para reciclagem
www.abepet.com.br - associação brasileira dos fabricantes de embalagens PET www.plastivida.org.br - comissão da ABIQUIM www.cempre.org.br - compromisso empresarial pela reciclagem www.recicloteca.org.br - centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente www.reciclaveis.com.br - portal sobre reciclagem e meio ambiente www.plasticsrecycling.org - associação dos recicladores de plástico pós consumo www.napcor.com - associação comercial da indústria plástica dos EUA e Canadá www.petcore.org - associação européia de recicladores de embalagens PET www.mma.gov.br/sitio
65
Fim desse módulo
Você viu aqui:
Fim desse módulo Aspectos do mercado de reciclagem no Brasil
66