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iMasters - Por uma Internet mais criativa e dinâmica
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Fabiano Costa Sexta-feira, 03 de novembro de 2006
Tratamento de erros - Parte 01 São 15h e lá está você olhando para o monitor, bem no meio de uma definição de classe escrevendo um código interessante quando o telefone toca. Depois de 3 toques insistentes acabarem com sua linha de raciocínio você o atende contrariado e ouve a voz fúnebre de alguém do outro lado da linha, que irremediavelmente vai acabar com o resto do seu dia: “O sistema deu erro...”. Ouvi uma vez que programar é apenas evitar que o usuário faça alguma coisa que você não planejou. Pode ser que quem falou isso poderia estar não muito contente com seus usuários, mas a verdade é que muito do código escrito é tratamento de possíveis erros, seja do processo, seja do usuário ou do próprio programador. Durante muito tempo, as linguagens de programação ignoraram este fundamente e nos permitiam apenas um simples IF para realizar os processos de verificação, ou seja, era IF para saber praticamente tudo: If m.lnValor=0 Messagebox(“Não pode dividir por 0”) m.lnTotal=0 else m.lnTotal=1000/m.lnValor endif Uma coisa que nunca entendi nas equipes que criam as linguagens de programação é porque elas, sabendo que não pode haver divisão por 0, não tratam esse problema diretamente na linguagem e param de aborrecer os programadores com esses detalhes? Embora o VFP já tenha resolvido esse incômodo, a maioria das linguagens ainda pregam estas e outras peças conosco. Com a manipulação de arquivos, a interação maior entre usuário e computador e a complexidade das rotinas fez com que testar antes não adiantava mais, pois com o advento da rede, por exemplo, saber que um arquivo existe não é mais critério para saber que o carregamento dele no sistema será concluído corretamente. E assim, nasceram os desvios de fluxo por erro. Os sistemas com o tempo passaram a se integrar, a programação orientada a objetos tomou força e eventos de erro nos próprios objetos foram criados para encapsular tratamentos específicos. Acho que os erros nunca vão deixar de ser tratados, o que vai melhorar para os programadores e como lidar com eles de forma mais simples e poderosa, permitindo preocupar-se cada vez mais com a integração do negócio do que com o comportamento anormal que a aplicação possa ter. Nesta série, veremos as muitas possibilidades de tratamento de erro que o VFP proporciona, desde conceitos simples com “ON ERROR”, passando pela verificação de erros nos objetos e criando tratamentos estruturados pelo comando “Try...EndTry”. E com isso esperamos que às 15h não recebamos mais nenhum telefonema, de erro é claro...
http://imasters.uol.com.br/artigo/5011/visual_foxpro/tratamento_de_erros_parte_01/imprimir/
9/28/2010 11:47:49 AM
