Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Telhado 2 De 3 [modo De Compatibilidade]

telhados tipologia

   EMBED


Share

Transcript

detalhes de execução UMC –CONSTRUÇÃO CIVIL – ANOTAÇÕES DE AULA – PROF. CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA detalhes de execução UMC –CONSTRUÇÃO CIVIL – ANOTAÇÕES DE AULA – PROF. CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA detalhes de execução UMC –CONSTRUÇÃO CIVIL – ANOTAÇÕES DE AULA – PROF. CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA COLOCAÇÃO DA TELHA COMPONENTES DA ESTRUTURA DO TELHADO ESFORÇOS QUE ATUAM NOS ELEMENTOS DE UMA TESOURA DE MADEIRA • Empena • Escora • Linha ou tensor • Pendural Temos que as peças 1 e 2 (empena e escora) trabalham em compressão (flexo-pressão) e que as peças 3 e 4 (tensor e pendural) trabalham em tração. Os esforços que atuam em cada peça de uma tesoura, podem ser determinados com o uso do Diagrama de Cremona (da Grafostática) e da fórmula de Euler. A pressão do vento, considerando-se a direção do mesmo inclinada de 10 º em relação a horizontal, pode ser admitida como carga adicional a carga permanente, o que é permitido para pequenas inclinações e uma vez que as águas do telhado, nos casos das telhas francesas e coloniais, têm pequenas inclinações. TRAÇADO USUAL DOS TELHADOS “A interseção de dois planos de igual inclinação é a bissetriz do ângulo formado pelas horizontais de mesma cota dos planos”. água-furtada espigão cumeeira cumeeira espigão As linhas principais de um telhado são:  Cumeeira - divisor da água horizontal  Espigão - divisor de água inclinado  Água--furtada (ou rincão) - receptor de água inclinado Água Regras Práticas:  As águaságuas-furtadas (ou rincões) formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos internos. São o encontro de dois planos (águas);  Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos externos;  As cumeeiras são linhas paralelas a uma direção das paredes e perpendiculares a outra direção. O telhado de duas águas tem duas empenas ou oitões, isto é, a superfície de apoio (que faz a vez da tesoura) no final da cobertura e formando parte da fachada. COBERTURA DE SUPERFÍCIES TRIANGULARES As três bissetrizes indicadas na figura abaixo são as interseções, denominadas “espigões”, dos planos, com igual declividade e contendo os lados horizontais AB, BC e CA do triângulo ABC. COBERTURA DE SUPERFÍCIES QUADRADAS SUPERFÍCIE COM PÁTIO INTERNO OU JARDINS Peças Complementares de um Telhado A inclinação do telhado é definida por um número obtido da seguinte forma: Construímos um triângulo retângulo qualquer, tendo como cateto horizontal (x) e outro vertical (y), e o telhado fazendo o papel de hipotenusa. A inclinação de cada telhado depende também da telha que se decide usar. No exemplo vamos usar telhas francesas que pedem uma inclinação de cerca de 40%. A inclinação do telhado é o número y/x. Exemplo: x=5m e y=1,6m Inclinação será 1,6/5 = 0,32 Ou seja 32% (trinta e dois por cento) REPRESENTAÇÃO EM CORTE DOS ELEMENTOS DE UM TELHADO MADEIRAS PADRÃO P/ TELHADOS (MEDIDAS EM CM) RIPA - 1 X 5 SARRAFO - 3 X 5 CAIBRO - 5 X 6 OU 5 X 7 BARROTE - 5 X 9 VIGA - 6 X 12 / 6 X 16 / 6 X 19 ETAPA 01:  APOIO - Linha A linha de centro da Empena, a linha de centro da Linha e a linha de centro da viga de apoio devem cruzar num único ponto.. ponto PROBLEMAS DE EXECUÇÃO Quando isso não é obedecido, haverá concentração de esforços fora do ponto de apoio e pode acontecer coisas como a da foto: EMENDA DA LINHA: Caso seja necessário fazer uma emenda em uma Linha, faça conforme o desenho a seguir: ETAPA 02: Pendural O Pendural é peça estratégica da tesoura e serve para segurar a linha para que ela não fique abaulada. Cuidado! algumas pessoas pensam que o Pendural serve para apoiar as Empenas mas é justamente o contrário: O Pendural é que se apóia nas Empenas. EMPENA Etapa 1: Coloque a Linha e o Pendural sobre a Empena e marque as linhas de corte: Etapa 2: Confira se o corte foi bem feito para um encaixe perfeito, tanto no lado da Linha como no lado do Pendural. ETAPA 3 – MONTAGEM DA EMPENA Os ventos podem exercer uma pressão negativa e tentar levantar o telhado. Então a Empena deve ser presa à Linha por meio de Grampos com parafusos. Prender bem a Linha com o Ferro que foi chumbado na Viga de Amarração. Fazer um pequeno entalhe na Empena e na Linha para o Grampo não escorregar. O Grampo pode ser adquirido em Lojas de materiais para construções. Existem diversas medidas (largura e comprimento. ETAPA 4 - DIAGONAL Diagonal é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Empena. ETAPA 5 - CHAFUZ Chafuz é a peça que apóia a terça. Pegue um pedaço de viga e corte conforme o desenho a seguir. O comprimento deve ser pelo menos o dobro da altura: ETAPA 6 - TERÇAS As Terças são peças que servem para apoiar os caibros. Sem as terças, os caibros ficariam muito abaulados. Pode ser que seja necessário mais que uma Terça. ETAPA 7 - CAIBROS Os caibros são as peças que apóiam as Ripas. Deve-se tomar o cuidado de não deixar vãos muito grandes, pois o caibro não vai aguentar o peso das telhas e vai envergar. EMENDA DE CAIBROS: Caso seja necessário emendar os caibros, não faça a emenda em qualquer lugar. Procure fazer a emenda bem em cima de uma Terça. ETAPA 8 - RIPAS As Ripas são as peças que apóiam as Telhas. A distância entre uma Ripa e outra vai depender do fabricante da Telha. infelizmente os fabricantes não seguem um padrão único de tamanho de Telha. Aliás, é por causa disso que devemos guardar algumas telhas no sótão pois quando alguma telha quebrar, dificilmente encontraremos telhas exatamente do mesmo tamanho. •Meça a distância necessária montando um trecho de telhado. Confeccione um Gabarito com a distância determinada (galga) . Pregue as Ripas usando o Gabarito. DISTÂNCIAS ENTRE TERÇAS /CAIBROS E RIPAS 5) Umidade por infiltração Vazamentos em telhados PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA 5) Umidade por infiltração Vazamentos em telhados PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA 5) Umidade por infiltração Vazamentos pelo telhado PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA 5) Umidade por infiltração Umidades devidas ao telhado Caimento errado - Projetos malfeitos podem resultar em telhados com caimento tortos. Isso acontece quando os panos (ou águas - superfícies planas e inclinadas) da cobertura não casam. Ou seja, em vez de a água das chuvas correr livremente até escoar pela calha, acaba acumulando em determinados pontos. "Isso faz com que as telhas encharquem e se deteriorem mais facilmente, provocando infiltrações e goteiras". Solução - É preciso corrigir o caimento do pano, refazendo o madeiramento da parte antiga ou, em casos críticos, toda a estrutura. Inclinação inadequada - Cada modelo de telha pede uma inclinação mínima da cobertura, fundamental ao perfeito escoamento da água da chuva. Boicotar essa regra significa, em geral, vazamentos. Nas palavras de uma tecnóloga, o pior é que "consertar a inclinação do telhado pronto torna-se quase praticamente impossível". Prevenção/solução - Instalar uma manta de subcobertura, barreira impermeável que evita gotejamentos. : "As subcoberturas não deveriam ser usadas para corrigir imperfeições do projeto, como inclinação errada, mas como forma de prevenção". 5) Umidade por infiltração Umidade por infiltração pelo telhado (telhado = estrutura + cobertura + captação de águas pluviais) A infiltração também pela umidade sobre as peças de madeira provoca seu apodrecimento, o aparecimento de fungos e principalmente cupins. As principais causas de infiltrações em coberturas podem ser: GOTEIRAS: devido ao deslocamento, quebra das telhas ou recobrimento inadequado; RETORNO DAS ÁGUAS: devido à pouca declividade do telhado e das calhas ou mau dimensionamento destas, ou ainda obstrução, tanto das calhas como das descidas de água (condutores); INFILTRAÇÃO PELAS PAREDES: devido à inexistência ou má execução da impermeabilização das paredes e platibandas (paredes de contra face). PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 5) Umidade por infiltração Infiltração por declive inadequado do telhado PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Jean 5) Umidade por infiltração Infiltração na cobertura devido ao desalinhamento de telhas portuguesas por encaixe ou declive inadequados ) PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 5) Umidade por infiltração Cobertura em telhas romanas com encaixes distorcidos por desconformidade ou galga inadequada PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 5) Umidade por infiltração Umidade por infiltração pela cobertura por falta de coletores de águas pluviais PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz Umidade por infiltração na cobertura (calhas rufos e condutores) 5) Umidade por infiltração Problemas com calhas, rufos, águas-furtadas e condutores - A instalação e o mau dimensionamento dessas peças também provocam problemas. Calhas rasas, por exemplo, não dão vazão à água absorvida e acabam encharcando o telhado. Rufos mal chumbados motivam infiltrações. Prevenção/solução - De chapa galvanizada, alumínio ou cobre (os condutores também podem ser de PVC), esses acessórios precisam estar bem dimensionados em relação aos panos da cobertura e bem instalados para cumprir suas funções. Os condutores, por exemplo, devem estar distanciados uns dos outros no máximo 20m. Além disso, use mão-de-obra especializada e materiais de qualidade e faça manutenção anual, principalmente em locais onde há muitas árvores, pois a as folhas que caem podem gerar entupimentos. Recomendamos ainda que a cada três ou quatro anos se renove a pintura das peças de chapa galvanizada com tinta asfaltica a fim de evitar ferrugem. PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 5) Umidade por infiltração Umidade por infiltração pela cobertura (telhado = estrutura + cobertura + captação de águas pluviais) Infiltração por rufos, calhas e condutores PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 5) Umidade por infiltração Umidade x calhas (33cm), nº chapa (24,26), dobramento e virolas PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA 5) Umidade por infiltração PROBLEMAS QUE PODEM SURGIR EM TELHADO NA ÁGUA FURTADA COM ABAS CURTAS PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: 5) Umidade por infiltração Caimento d’ água do telhado (sem coletores) sobre a parede vizinha PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 5) Umidade por infiltração Umidade: problemas com cobertura x rufos e calhas PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ercio Thomaz 15 17 PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES: UMIDADES – CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA – Fonte: Ibape.org. Ibape.org.br br / repositorium..sdum.uminho. repositorium sdum.uminho.pt pt ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DO TELHADO CUIDADOS: Na montagem das telhas, tomar o cuidado para que cada telha fique bem encaixada nas demais. Não deixar muito apertado. Veja na foto abaixo um erro muito comum: As telhas estão mal encaixadas.Então, a água da chuva vai cair bem no meio do vão entre uma telha e outra. CONSTRUÇÃO DAS FERRAGENS Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto. Ventilação do telhado UMC –CONSTRUÇÃO CIVIL – ANOTAÇÕES DE AULA – PROF. CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA Ventilação  na obra  cumeeira ventilada UMC –CONSTRUÇÃO CIVIL – ANOTAÇÕES DE AULA – PROF. CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA Ventilação Em telhados que possuem o forro acompanhando o declive da cobertura é imprescindível o uso de manta térmica UMC –CONSTRUÇÃO CIVIL – ANOTAÇÕES DE AULA – PROF. CARLOS ROBERTO GODOI CINTRA Ventilação  em shed ERROR: undefined OFFENDING COMMAND: ^*r!9;u8C STACK: