Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Segurança Contra Incêndios

Discutem-se aqui questões relacionadas à segurança contra incêndio de modo bem simples.

   EMBED


Share

Transcript

ANO XVI 1 RIO DE Na ultima quarta-feira, N9 793 JANEIRO, 17 DE DEZEMBRO DE 1984 12 do corrente, a FENASEGpromoveu o tradicional almo ço de confraternização de fim de ano, realizado no Clube de Seguradores e Ba~ de todos os sequeiros. O almoço teve a presença de figuras representativas tores do mercado, inclusive Presidentes de Sindicatos de Seguradores, Presidente da FUNENSEG,Presidente da Federação dos Corretores de Seguros Privados e de Capitaliza ção, Presidente do IRB, Presidente e membros do Conselho Técnico do IRB, Superinten~ dente da SUSEP, Diretores do IRB e da SUSEP. Saudando os presentes, o Sr. Victor Re nault, Presidente da FENASEG,prestou inclusive uma homenagema Ernesto Albrecht Francisco de Assis Figueira, acentuando que o mercado segurador é altamente reconhecido ã atuação deles nas entidades que vêem dirigindo há cerca de 6 anos. e 2 A FENASEGadquiriu, semana passada, os titulos de duas publicações tradicio nais no meio segurador brasileiro: a "Revista de Seguros 11e o "Anuário de Seguros". A partir de 1985 assumirá, portanto, a responsabilidade pela circula ção de ambas as publicações, segundo planejamento editorial que terá por objetivõ projetar fiel e correta imagem do seguro, através de veiculas de comunicação com sesmentos cada vez mais amplos dos circulos econômicos, empresariais e oficiais do Pals. alterando a redação do da profissã~ de corretor de segu49 da Lei que regulamenta o exercicio I Pela nova redação, a obtenção do titulo depende: a) da prova de conclusão de curso técnico-profissional ou b) de atestado de exercicio profissional ante rior a Lei n9 4 594/64, fornecido por Sindicato da classe ou pelo extinto DNSPC. Foi promulgada a Lei n9 7 278/84 (DJO~U: de 11.12.84), 3 art. ros. O Presidente João Figueiredo concordou com a implantação, a partir de 198~ do ~ Renavam Registro Nacional de Veiculos Automotores (Renavam). Criado há 17 anos, simplificará os documentos exigidos para o registro de veiculos, o reunindo numsó cadastro todas as informações em cadastros separados dos Detran~ Serpro e Receita Federal. Segundo as autoridades do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o registro nacional contribuirá ainda para diminuir as possibilidades de do roubo de veiculos. Na seção PODEREXECUTIVO,publicamos a Portaria n9 6/84, Denatran, que implanta, em todo o terrltorlO nacional, o Renavam. Atendendo a convite do Ministro Ibrahim Abi-Ackel, reuniram-se em Brasilia dos Transportadores de Cargas, Fatori os fi medidas Secretários de Segurança Pública de todo o Pais com a finalidade de debaterem O Presidente da Associação Nade proteção contra o roubo de cargas. cional Rodoviários Costa, disse que o problema O represen Alfredo Peres, advertiu que a expectativa é que neste ano, com um prejuizo da ordem de 60 bi- é grave e atinge não só o setor de transportes comoo Mercado Segurador. tante :da 'NTC no Distrito Federal, as empresas do setor se defrontarão, lhões. Estudos e Opiniões SEGURANÇACONTRAINCÊNDIO EngQ Antonio Pereira Fernando * de A. Navarro O inicio de um pequeno foco de incêndio é sempre decorrente de , uma serie de fatores conjugados, dentre os quais destacamos: descuido fatalidade situação propici6 O descuido pode ser traduzido como o resultado de uma desaten- ção, ou de pressa, auto-confiança, enfim, outros fatores mais. A fatalidadepode ser devida a um desarranjomecânico dos equi pamentos, s~bito e imprevislvelJ Normalmente tem suas rafzes' em um plano falho de manutenção dos equipamentos. A situação propicia deve ser entendida como aquela na qual to, , dos os fatores contrarios ocorrem de uma unica vez; como por exemplo, temos uma situação de um oper~rio recém-admitido na empresa e sem qualquer experiência anterior trabalhando em uma , maquina de funcionamento bastante complexo. O desconhecimento do funcionário aliado à complexidade do equipamento poderá redundar em um sinistro. Quando ocorre essa nefasta conjugaçao de fatores -" tem-se a destruiçao zos materiais f de uma industria, e algumas negativos' .- ou de um lar, com prejui vezes a perda de entes queridosú - - Apenas a t1tulo de ilustraçao relataremos uma situaçao verda deira ocorrida a pouco mais de 2 anos: , "Uma determinada empresa contratou os serviços de terceiros a fim de serem executados pequenos reparos em um galpão onde eram feitos reparos em equipamentos bastante valiosos. A empresa estava tendo uma grande quantidade de pedidos de compras de peças de reposição, e dessa forma, havia um intenso movimento de pessoas e peças embaladas. Com a manipulação dessas peças e a pressa na entrega, o material de embalagem das mesmas passou a ser disposto no fundo do galpão em reparos. Por coincidência BI.793*pãg.01*17.12.84 p , , a area de deposito desse material de embalagem servia tambem ' , , como area de repouso dos funcionarios contratados. Um dos fun" cionarios esquentava sempre sua marmita com um improvisado fo, p - p gareiro a alcool nessa mesma area. Em uma manha," na pressa de retornar ao serviço, botou pouca quantidade de alcool, e como' " o mesmo ja estava quase consumido e a marmita ainda fria, a, " crescentou mais alcool. A subita explosao assustou-o, fazendo' com que jogasse a garrafa de ~lcool e o fogareiro para o alto. A garrafa e o fogareiro em chamas cairam,por coincidência, no , deposito de material de embalagem. O resultado foi um grande ' incêndio, com grandes prejuizos materiaisu , A - O incendio e o resultado da associaçao de elementos existentes em todos os locais em que estamos presentes, os quais, isolad~ - mente, p nao conduzem dições especiais dos algumas a nenhum perigo; porem, se reunidos e em volume adequados vezes desastrosos. podem produzir Esses elementos em con resulta- são: calor combustivel comburente A associaçao ideal ~ a que ocorre nas proporções mfnimas neces p sarias a cada tipo de material. A quantidade , de calor necessaria para iniciar um processo de combustão varia de substância para substância o Em vista disso' todas as substâncias temperatura, são classificadas definidas de acordo com faixas de da forma a seguir: Ponto de fulgor ~ a temperatura minima a partir da qual as substâncias começam a desprender com uma fonte de calor iniciam valores, os quais em contato' um processo f de combustãouAo ser - subtra1da a fonte de calor cessa a combustaou Essa temperatura , , e o primeiro prenuncio de um perigo iminente que deve ser ob servado. Caso a temperatura continue em elevação, passamos a ter o ponto de combustãooA diferença nesse caso ~ bustõo persiste da fonte de calor. Ainda' mesmo com a retirada que o processo de com - BI.793*Pãg.02*17.12.84 assim poderemos ter algum controle sobre o processo antes mesmo que ocorra algum sinistro. Se,entretanto,a temperatura ultrapassar essa ~ltima barreira,' as substâncias entram na faixa da temperatura de ignição, ou ponto de ignição,ou seja, a temperatura na qual as substâncias expontaneamente entram em combustão, quando em contato com , ° , ~ " ar. Esta ultima situaçao e bastante perigosa em qualquer indu~ tria.A titulo de exemplo fornecemos a seguir a temperatura de N A igniçao de algumas são elas: Acetona Álcool etilico: Acetileno 46SoC 37loC Asfalto ~ter Gasolina Varsol 48SoC 1800C 2S7°C conhecidas por nos. 30SoC °° entre 300 C e SOO C , a fim de que tenhamos ideid do perigo que , que a chama de um fosforo tem uma temperatura entre ressaltar, corremos, 400°C bastante 232°C Madeira/papel , Convem ~ substancias à SOooCo Um curto circuito, ou uma centelha elétrica pode ter temperaturas superiores a 600°C. Um cigarro aceso po° superior a 600 Co Ve-se entao A de ter uma chama com temperatura que qualquer um incêndio. descuido, em condições propicias, N poderá provocar Após analisarmosalguns dados estatisticosfornecidos pelo Estado-MaiorGeral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de , A A Janeiro, elaboramos varias tabelas sobre ocorrencias de incendio no estado do Rio de Janeiro. Comentadas individualmente. Nos nossos di~lverifica-se número de incêndios que pelo menos tem decaido bastante, , na area industrial tendendo a estabili- zar-se. A fig.l apresenta um gráfico de ocorrência de incên dios em indústrias. :w. IV" Essa tendência b estabilizaç~o, Ao ° -' co~ a con'\ . sequente reduçao no numero de ocorrencias deve-se a maior Ut1- BI.793*Pãg.03*17.12.84 . lizaç~o de equipamentos de detecç~o e combate à incêndios, mo tivada pela exigência dos Corpos de Bombeiros, como tamb~m da politica de Incentivo do Mercado Segurador, na qual sao prem! ados com descontos nas taxas de seguros as empresas que possuam proteç~o projetada de acordo com as normas aceitas. Em um pais com altas taxas inflacion~rias, com o custo dos materiais e m~o de obra subindo assustadoramente, toda e qualquer - p reduçao no custo do seguro e sempre bem vinda, porque torna o - p empreendimento da instalaçao desses equipamentos autofinanci~ vel, com o custo amortizado em poucos anos. Como exemplo tom~ , , mos o caso de uma industria de porte medio, na qual deseja-se , instalar equipamentos de combate a incendio. A , - O tempo medio a) Para Para b) c) Para do investimento extintores . . hidrantes . . automatcos detetores sera de: 4 meses 2 anos . ' chuveiros Para d) p de amortizaçao . . 7 . 2 anos . a no s , Considerando que a vida util desses equipamentos normalmente' , e bem longa, podendo chegar a 75 anos, como para chuveiros au , tomaticos ve-se que a exiquibilidade das instalaç~es desses A , sistemas , e muito promissora. , Associado - a esse fato, tem-se tambem a diversificaçao desses' equipamentos, como outro fator que influi muito em sua insta, laçao, ja que pode-se instalar o equipamento correto no local correto, e dessa forma minimizar todos os possiveis prejuizos que poderiam advir com os incêndios. A tabela a seguir ilus tra a diversificaç~o tos maximos desses equipamentos, - P que poderao I) Sistemas - bem como os descon f ser usufru~dos: móveis a) Extintores port~teis e sobre rodas - 5% P Tipos: espuma, p p A , gas carbonico, p ( po qu~mico seco, , agua gas, agua pressurizada, soda-acido, , halon, liquidos vaporizantes" b) Moto-bombas de incêndio - 10% BI.793*Pãg.04*17.12.84 I -rJ - lização de equipamentos de detecção e combate à inc~ndios, mo " , tivada pela exigencia dos Corpos de Bombeiros, como tambem da politica de Incentivo ados com descontos suam proteção do Mercado Segurador, nas taxas de seguros projetada de acordo na qual sao premi as empresas com as normas aceitas. um pais com altas taxas inflacion~rias, Em com o custo dos mate- riais e mão de obra subindo assustadoramente, - que pos- toda e qualquer ... p reduçao no custo do seguro e sempre bem vinda, porque torna o empreendimento da instalação desses equipamentos autofinanci~ vel, com o custo amortizado em poucos anos. Como exemplo tom~ mos o caso de uma indústria de porte médio, na qual deseja-se instalar equipamentos de combate à inc~ndio. " O tempo medio - Para a) b) Para c) Para Para d) " de amortizaçao do investimento extintores . hidrantes . 4 meses . 2 anos 7 anos . ' chuveiros . . . automatl.COS 2 anos . detetores sera de: . Considerando que a vida útil desses equipamentos normalmente' " e bem longa, podendo chegar a 75 anos, como para chuveiros au , tomaticos ve-se que a exiquibilidade das instalaç~es desses , sistemas e muito promissora. A , " Associado - a esse fato, tem-se tambem a diversificaçao desses' equipamentos, como outro fator que influi muito em sua insta" laçao, ja que pode-se instalar o equipamento correto no local correto, e dessa forma minimizar todos os possiveis prejuizos que poderiam advir com os inc~ndios. A tabela a seguir ilus tra a diversificação " tos desses equipamentos, - maximos que ser usufrul.dos: m~veis a) Extintores port~teis e sobre rodas - 5% , ( gas carbonico, po qUl.mico seco, P Tipos: bem como os descon i poderao I) Sistemas - espuma, p p Ao p , agua gas, agua pressurizada, soda-acido, , halon, liquidos vaporizanteso b) Moto-bombas de inc~ndio - 10% BI.793*Pãg.04*17.12.84 11 11) Sistemas fixos a) Sprinklers Tipos: - 60% cano molhado (chuveiro convencional do tipo liga fusível ou bulbo de vidro) e cano seco (chuveiro 10% b) Detetores automáticos Tipos: , termico detetor sistência aberto) A' ( lamina bimetalica, elétrica, r~ fusível metálico f , - ( cabo sens~vel ao calor, expansao de l~ quido, , tubulaçao , pneumatica, ." pneumatico detetor termovelocimetrico, detetor de efeito termoelétrico),detetor fumaça (detetor por ionização, raio, tipo feixe restrito), chamas (ultravioleta, detetor ' .1 de tipo detetor de infravermelho) de gases e detetor combinado (gases + calor + chamas ' ou fumaça + ca lor + chamas). c) Mangueiras semi-rlgidas, ou mangotinhos hose reels d) Hidrantes - 10% (hose) - e) Gás carb~nico Tipo : 25% 60% - inundação total ou parcial f) Espuma química , ( ~) ou - 60% Po qu~mico seco - 60% BI.793*Pãg.05*17.12.84 II li .~., " OCOllRENCIAS f. sol I .~.' . 40 "'I ., 30 197'3 A fi~ur~ 2, a~resentad~ 1932 ~ seguir, l"'. ref~re~~e - Ao -- i9BO iS79 '" , F~F:iOCO d ocorr~ncia de incendios em edificaçoes. Atraves do grafico apresentado ob {. serva-se A .,.""': _ nJ.tida te-ndenci'ade es t'abilizaçoo uma ,.. A gradual ocorrenciaso -.,. .' reduçao verifiéada de fatores," como po'r exemplo , no numero de , deve-se a uma serie 'o tra'uma p~ro,,:ocadopelos incên ,. ,dios do Andraus, Joelma, Marques de HêrVc(l, Astoria, Barao de , . ,. ~ .. Maua e outros, com grande num'ero de m'ortos, provocando uma re . , volta popular que obrigou uma reformulaçao nos codigos contra Ao incendio, P , ~ alem de uma maior fiscalizaçao por parte dos Corpos de Bombeiros. - Atualmente são exigidas para as grandes edific~ , çoes a instalaçao de extintores, hidrantes, chuveiros automa- ticos e escadas enclausuradas. , tambem que as seguradoras Associado a esses fatos tem-~e que operam com seguros de condomJ. - ( nio fornecem treinamento para as brigadas de incêndio ficaçõo, fiscalizando eficiência, os sistemas distribuindo instruções enfim uma s~rie de outros cuidados . instalados e atestando e programações traduzidos da edisua visuais, e por uma presta- ção de se'rviços,que fazem com que os riscos de acidentes se- BI.793*pãg.06*17.12.84 jam bastante reduzidos, senao estabilizados, conforme vemos' no gr~fico apresentado. Conjugado a essa polItica, a conces são de descontos de equ~pamentos - nos prêmios de seguros, devido a instalação' A , de combate a incendios, auxilia sobremaneira' sua implantação. '.:os: ~:: :<:' ;81 179 ~ _ . ---'-'--'-'-. _ _ iii !69.70/ANO 521.97 . 147 146 1001 I i j i I , . -F'G.Z-úCCRRENC!_5 , :"'-. -I~g. 1979 OE: mCE:-:CI05 EM :...:2~E~:OOO ED!FIc'ACCES , NQ a~,a de lojas comerciais e residenciais os numerosA aprese~ , ~odos ainda se mantem em patamares elevados, com tendencia de aum~nto em certos anos. A explicação para esse fato talvez es teja na c~ise financeira pela qual estamos atravessando, que , foz ~om que os empresarios invistam somente em artigos ou pr~ d~tos que propiciem um retorno do investimento a curto praz~ para não dizer curtissimo prazoo Esse tipo de raciocinio con, 4idera a segurança como um "artigo superfluoll.A figura 3 apresentada a seguir representa a evolução dos incêndios no Rio de Janeiro. BI.793*pãg.07*17.12.84 CCORR~NCIAS~ t\ -.=r 600 __ '--' I I II ,- r';" '" ..t.' , ~\ , "."" \ . \ , I "h '~ \ _,.~ ,.,c_- ' _,~ ___ :;5::f.46':;...... ," 513 542 j ",." '-'" J 50cf i ., ,'I 'I ., li I ~'-.-i~7S ;t7-;;--- FIG.3 "O'::ORRÊNI " DE INC~NDIOS EM L')J"S 1.38 ' , '! ~ ":1':'C: ,,,---?,,CCO,,:'.\1 , ;1 COMERC,AIS E RES.CÊNCiAS De um modo geral os numeros apresentados tem demonstrado a se guinte tendência: declinando grandes incêndios , medios " incendios pequenos . estabilizando. incêndios- estabilizando ("" Quanto aos princ~pios de incendios A P tendencia servar na observada figura 4. - ... extintos e a de crescimento, defeituosas ~ ~!':' ( Acreditamos _ " conforme. pode-se - ...rI/" '.~'. . -ô"~' . 4 a Qb ' ,,", que esses princ~pios . . . ocorram' ''~' ~ principalmente devido aos descuidos das pessoas . el~tricas " z;apida~~n,t~\, <. . ~ I. . i.. (respons~veis I.~ instal~ç~es V' . . ~":-~ por mais de,?O%_~e-o~~r rências de incêndios). Quanto às instalaç~es os aparelhos de ar condicionado defei tuosos, - con.v~~,,~~s~.?ttar . . . , int9lgçoe~ ~ . .ele r. ..' ~ã~ p.rot~'~~~as' disjuntores sub-dimensionados, existencia de derivaçoes multi tricas sobrecarrega das, emendas de condutores ,.. . ~'. ';.',. pIas , fios e cabos condutores com N '4. 1\.,_ ,,' .J>.(, ~ '); :;" revestimento~.~'ade~'~.C;;~~~~ etc. BI.793*Pãg.08*17.12.84 ,..- i OCORRÊNCIAS 2&oot I I 27CÇ.! 26001 2500j i II \ . I L 1~79 ;::iê) , , ,. , ;s~z }t ~c:Río:)o ~ o grafico da figura 5 refere-se a frequencia mensal de ocor - rências de incêndios" Nota-se nitidamente a tendência de agr~ pamentos do número de sinistros nos meses de fevereiro/março' e junho/setembro. Essa tendência deve-se, no primeiro periodo, ao carnaval, e no segundo periodo ~s festas juninas. Com o carnaval existem que as pessoas estejam Quanto as festas artificio abusos quanto a bebida, mais propicias juninas e julinas, são os maiores A estatistica causadores a ocasionar rotineiras tos devem ser redobradas com . incêndios os bal~es e os fogos de de incêndio. deve nos ajudar no trabalho sa forma, as inspeç~es o que faz prevencionista. ~s instalaç~es , nessas epocas. Des e equipamen- BI.793*pãg.09*17.12.84 , FEV AGO IWI 5(r OüT Vt:Z Fi.:RIOOO --BI.793*pãg.10*17.12.84 A figura 6 refere-se ao período de tempo em que normalmente I , ocorrem os incendios. De um modo geral, ate o ano de 1981 o período hor~rio de maior incidência era das 12:00 às 18:00hs. A A , ( Atualmente nota-se a tendencia para o per~odo das 18:00 24:00 as horas. sabido que ao t~rmino de um expediente de trabalho, ou na mudança de turnos é que ocorrem os incêndios. Essas ocorrên ~ cias devem-se desgaste principalmente a falhas humanas, físico após uma jornada de trabalho, la ansiedade Não podemos motivadas pelo como também pe- para a saída da empresa. nos esquecer da origem criminosa de alguns dos i~ cêndios, representando em torno de 30% do total o Nesses casos, a criminalidade deve-se desde uma vingança pessoal, normalme~ te de ex-empregados,até como forma de encobrir fraudes balanços. Quanto em a esse último caso, a figura 5 j~ comentada' anteriormente, ilustra nitidamente alguns periodos em que o correm sinistros, devido a problemas ( ~n~c~o e em mea dos do anoo . de balanço, ou seja, - no . Com o aprimoramento das técnicas, notadamente da engenharia A' ' , de incendio, e cada vez mais facil detectar essas fraudes. I! so porque existe uma grande quantidade de equipamentos disponíveis, especificos a esse fim, incluindo até equipamentos' para an~lises químicas. BI.793*Pãg.11*17.12.84 , -:J I \ " , ..\ \ \ " \, " '\ \ ..\, .... t8OO.. .... ... 1150O: f [ J :CCO< i: I ! j.. IZOOlI800 ".,.- OUADIIO ~MOICST!lATIYOOÀ ',,[QUE;jCIA HORÁRIA0()5 INclHOIOS · W-oni.o Fe'tll.ando de A. NavCWLOPelLe.br.aé Engenkw.o c.i.vil., pÔ-4-g.h.a.duado em Se.gWt4nca do Tltllbalho, c.omváJúo.6 c.UI'fM.6de u pecU.ali.zacã.o em SegulUtnC4 1ncI.u6.tJUal e. PlUJúeão de. ln.6.ta1acõu. BI. 793*:pâg.12*17.12.84 ......