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Relatorio De Eletrização Por Atrito

tres tipos de eletrização no meio fisico

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ASSOCIAÇÃO LIMEIRENSE DE EDUCAÇÃO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS BACHAREL EM QUÍMICA FÍCICA CLÁSSICA EXPERIMENTAL I "Eletrização por atrito e contato; Indução eletrostática." PROFESSOR: Marcelo Salhab Alves. Componentes do grupo/ RA: Anderson Henrique Pestana 104599763 Evandro Ricardo Antonielei 104599688 Gabriela Oliveira Sttopa Benatti 104599699 Kethelen Aline Ribeiro Albarote 104599700 Nathalia Nogueira 104599885 Ralfle Rodrigo Bocchi 104599689 Limeira 27/09/2010 INTRODUÇÃO ______________________________________________________________________ Na eletrização por atrito existe uma fricção entre dois corpos, havendo passagem de elétrons de um corpo para o outro. Após o atrito, os dois corpos ficam carregados com cargas iguais, porem com sinais contrários. Um mesmo corpo pode tornar-se positivo ou negativo, dependendo da substancia que com ele é atritado. Denomina-se serie triboelétrica* a um conjunto ordenado de substancias, de modo que cada uma adquira a carga negativa quando atritada com qualquer uma das outras substancias que a antecede, ficando assim, positiva quando atritada com a substancia que a sucede. *serie triboelétrica: POSITIVOS: " Materiais " Comentários " "Pele humana "Grande tendência em doar elétrons" " "e ficar totalmente positiva (+) " "Couro " " "Pele de coelho "Usado na eletrização por atrito, " " "pois é fácil de ser conduzido. " "Vidro "Eletrizado facilmente. Ex: a tela" " "da TV atrai as partículas de pó " "Cabelo "Obtém uma carga totalmente " " "positiva (+) " "Nylon " " "Lã " " "Chumbo "Retém eletricidade estática " "Pele de gato "Retém eletricidade estática " "Seda " " "Alumínio "Faz com que alguns elétrons " " "escapem " "papel " " NEUTROS: "Algodão "Não é estático " "Aço "Não é usado para eletrização por " " "atrito " NEGATIVOS: "Madeira "Atrai poucos elétrons " "Âmbar " " "Borracha " " "Níquel e cobre " " "Latão e prata " " "Ouro e platina "Atrai muitos elétrons " "Poliéster " " "Isopor " " "Filme de PVC " " "Silicone " " "Teflon "Maior tendência de receber " " "elétrons de todos os materiais " " "anteriores " Na eletrização por contato, observamos o contato entre dois corpos condutores, um deles é eletrizado e o outro eletricamente neutro, parte da carga elétrica do condutor carregado passará para o segundo condutor, de tal forma que os dois corpos ficarão com cargas do mesmo sinal. A soma das cargas elétricas de dois corpos antes do contato é igual á soma das cargas após o contato. Já na indução eletrostática, consiste a separação de cargas que ocorre em um condutor neutro quando nele é aproximado, sem tocá-lo, um corpo eletrizado. Uma certa região do corpo apresenta em excesso de prótons, enquanto que outra apresenta um excesso de elétrons. O corpo no entanto continuará neutro. OBJETIVO ___________________________________________________________________ Eletrizar corpos por atrito; Eletrizar corpos por contato; Construir um pendulo eletrostático, usando-o para detectar corpos carregados. Eletrizar também os corpos através da indução eletrostática. MATERIAIS UTILIZADOS _____________________________________________________________________ Régua de plástico, folha de alumínio, linha, fita adesiva, retalho de seda e lã, canudo de refresco e pendulo eletrostático. PROCEDIMENTOS ______________________________________________________________________ Parte A – Eletrização por contato: Recortamos um disco de folha de alumínio muito fina com diâmetro de 3cm, suspendemos esse disco por um fio com um pedaço de fita adesiva. Amarramos a outra extremidade do fio em um suporte de madeira, o nosso pendulo. Em seguida, friccionamos uma régua de plástico com um pedaço de lã e aproximamos do pendulo construído. Ainda assim, friccionamos um canudo de refresco com um retalho de seda e também o aproximamos do pendulo eletrostático. (Fig.1)> Exemplo de eletrização por contato em um corpo eletrizado negativamente Mesmo exemplo, seguido por um corpo eletrizado positivamente: Parte B – Eletrização por Atrito: Mantivemos o pendulo eletrostático anterior e construímos mais um com as mesmas características para que houvesse um atrito ao carregarmos os materiais. Em seguida, friccionamos a régua de plástico em um pedaço de lã, e a encostamos ao primeiro pendulo, afastamos e á aproximamos do segundo pendulo, que ainda estava descarregado. Substituímos a régua de plástico pelo canudo de refresco atritado com o retalho de seda e repetimos o mesmo procedimento. É importante lembrar que na troca dos materiais, encostamos o dedo na placa de alumínio, para que ela se descarregasse e ficasse neutra, para que a eletrização ocorresse por completo. Parte C – Indução eletrostática: Recortamos duas placas iguais, de formato retangular com dimensões de 7,0cm por 12,0cm; Utilizando uma folha grossa de alumínio. A espessura da folha permitiu que houvesse rigidez o suficiente para que sua forma fosse mantida, e maleável para que pudesse ser curvada, dobrada, etc. Arredondamos os cantos das placas com os dedos, ajudando para que não houvesse repulsão pelas extremidades. Quando prontas, prendemos cada uma das placas em um suporte de madeira, com auxilio da fita adesiva. Com os pêndulos prontos, encostamos as duas placas de maneira que suas extremidades fossem tocadas e com o dedo tocamos as placas para que ficassem descarregadas. Carregamos a régua de plástico por atrito e o pendulo por contato; Aproximamos a régua carregada de uma das extremidades e aproximamos o pendulo da outra extremidade. Logo, afastamos a régua. Repetimos várias vezes para que tivéssemos a completa garantia de que ambas as placas seriam eletrizadas. Repetimos o procedimento com o canudo de refresco. RESULTADOS E DISCUSSÕES ______________________________________________________________________ (1-) Ao friccionarmos a régua de plástico no pedaço de lã e aproximarmos do pendulo, o pendulo é atraído pela régua. Isso ocorre pelo fato da régua ser um objeto com menor massa, e quando atritada com a lã, passa a ter uma alta concentração de carga negativa, assim o pendulo se carrega. Quando tocamos com o dedo o disco, as cargas de anulam, e ao voltarmos à régua com a lã atritada, observamos que não há menor liberação de elétrons como anteriormente, fazendo com que o pendulo não seje tão atraído pela régua. (2-) Com o canudo friccionado junto ao retalho de seda, observamos de imediato uma repulsão; Pois é considerado estado neutro, ou seja com cargas + e – na mesma quantidade, fazendo com que não ocorra uma repulsão completa e nem uma atração. Pois para que isso ocorra, é necessário que uma das cargas estejam em valores maiores. (3-) Quando aproximamos o pendulo junto ao alumínio, não observamos reação alguma, pois o pendulo é do mesmo material do alumínio, ou seja, as cargas são iguais. (4-) Durante as fricções que fizemos, observamos que quanto mais rápido eletrizávamos a régua de plástico ou o canudo de refresco, mais fácil acontecia a repulsão ou atração entre os corpos. (5-) Ao carregarmos a régua ou o canudo negativamente, ele pegará a carga positivamente do pendulo; Pois como sabemos, cargas positivas com cargas positivas se repelem, e já cargas positivas com cargas negativas se atraem. (6-) Observamos também que as cargas positivas se juntam nas extremidades dos papeis de alumínio; Isso ocorre justamente por ser uma ponta, onde não há junção com outro material, e nem atração dessas mesmas cargas para outro material. Temos como exemplo o nosso corpo; As cargas positivas recorrem para as pontas dos nossos corpos, ou seja, o cotovelo, por isso é tão comum levarmos leves choques quando nos encostamos a um outro alguém ou até mesmo em um metal, borracha, etc. (7-) Ao aproximarmos o pendulo em uma das placas e carregarmos a outra negativamente, observa-se que o pendulo é atraído pela placa carregada. Isso ocorre por serem cargas diferentes. (8-) Ao colocarmos um fio de cobre entre as placas, percebe-se que a carga é transferida de uma placa para a outra e o pendulo se move. Isso ocorre pelo fato das cargas serem eletrizadas positivamente e negativamente, fazendo com que haja maior liberação de elétrons; Levando em consideração de que o cobre é bastante negativo. (9-) Com a linha de costura, o pendulo é atraído pela placa carregada; Isso ocorre porque a linha não consegue transferir carga o suficiente para a outra placa. CONCLUSÃO ______________________________________________________________________ Com o pêndulo eletrostático observamos que inicialmente é carregado com cargas diferentes, pois ao aproximarmos eles se atraíram e depois de se tocarem se repeliram, já que adquiriram carga de mesmo sinal. Concluímos Também que pudemos observar e comentar sobre os processos de eletrização dos corpos e que eles podem ser de três tipos, por atrito, por contato e por indução como descrito nos "Fundamentos teóricos". Sendo a eletrização por atrito Pode-se eletrizar um corpo atritando-o á outro, fazendo com que um deles perca elétrons, e conseqüentemente deixando-o com carga elétrica (positiva ou negativa). A carga dos corpos eletrizados desse modo possui carga de sinais opostos. Com a eletrização por contato, Ao pegar um corpo eletrizado e encostá-lo em um neutro, este cede uma parte de sua carga ao corpo neutro, deixando-o com carga de mesmo sinal que o primeiro. Logo, como as duas esferas estão eletrizadas com cargas de mesmo sinal elas se repelem saindo do contato. Assim, concluímos de que é possivel passarmos elétrons de um corpo para o outro, tendo como base suas cargas. BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________________________ - Resnick, R.; Halliday, D.; Krane, K.S., Física 1, editora LTC, Rio de Janeiro, 2002 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_(eletricidade) - http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletricidade_est%C3%A1tica