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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
NELSON POERSCHKE
RELATÓRIO
Concreto – Moldagem e cura dos corpos de prova
Boa Vista
Novembro, 2014
NELSON POERSCHKE
RELATÓRIO
Concreto – Moldagem e cura dos corpos de prova
Relatório de ensaio apresentado como exigência do Programa de Aulas Práticas da Disciplina de Materiais de Construção do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Federal de Roraima.
Prof. Dr. Dirceu Medeiros de Morais
Boa Vista
Novembro, 2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 04
1. METODOLOGIA ........................................................................................................ 05
2. MATERIAL UTILIZADO ......................................................................................... 06
3. RESULTADOS ............................................................................................................. 07
CONCLUSÃO ................................................................................................................... 08
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 09
INTRODUÇÃO
O concreto possui três principais propriedades mecânicas, que são resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Todas são medidas a partir de ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas e em condições específicas. De modo geral, os ensaios de concreto são realizados para controle de qualidade e para verificar se ele atende às especificações de projeto.
Nesta oportunidade, o presente relatório trata do ensaio de preparação dos corpos de prova para o ensaio posterior de resistência à compressão.
Após prepararmos um traço de concreto satisfatório quanto à plasticidade e trabalhabilidade, conforme demonstrou o ensaio anterior de abatimento do tronco de cone, foram moldados corpos de prova para o ensaio posterior de resistência à compressão.
Embora se tratem de operações relativamente simples, de preparação para o ensaio principal de resistência à compressão, com o presente relatório se pretende demonstrar as etapas desse trabalho de moldagem.
1. METODOLOGIA
De acordo com a NBR 5378:2003; com Emenda de 2008.
O procedimento foi o seguinte:
- Aplicou-se óleo mineral na face interna dos cilindros;
- Colocou-se o concreto em cada corpo de prova em três camadas com altura aproximadamente igual a um terço da altura do cilindro;
- Compactou-se cada camada, sendo que foram 25 golpes nos cilindros de 15X30 cm, de acordo com a tabela 1 das NBR;
- Procedeu-se o rasamento da parte superior do cilindro;
- Deixaram-se o cilindros durante 24 horas em processo de cura inicial ao ar.
- Os procedimentos subsequentes serão adotados pelos técnicos do laboratório até que se cumpram os prazos para o rompimento deste corpo de prova.
2. MATERIAL E EQUIPAMENTO UTILIZADO
Material:
- o concreto utilizado no ensaio anterior de abatimento; e
- óleo mineral.
Equipamento
- 01 molde cilíndrico de 15X30 cm;
- haste de compactação de seção circular em aço de 16 mm de diâmetro por 600 mm de comprimento; e
- concha metálica.
3. RESULTADOS
Data da realização do ensaio: 19/11/2014.
Foi moldado um corpo de prova de 1x30.
Foram, moldados, ainda, mais dois corpos de prova em molde de 10x15 cm com o concreto que restou.
Os corpos de prova foram guardados por 24 horas para o processo de cura depois desenformados e guardados em câmara úmida.
CONCLUSÃO
O ensaio de moldagem do corpo de prova foi imediatamente posterior ao ensaio de abatimento.
Os trabalhos se desenvolveram, com natural normalidade, atendendo ao recomendado pelo professor e às normas técnicas.
Porém, ocorreram alguns problemas. O primeiro deles foi que na confecção do concreto, não tínhamos certeza da granulação da brita que estávamos usando, o saco de cimento já havia sido aberto há algum tempo, não sabemos quanto, e não tínhamos os dados de umidade da areia que estávamos usando. Isso pode contribuir para a diminuição da resistência do concreto produzido.
Outro ponto negativo é que o grupo não acompanhou a cura dos corpos de prova. De fato eles foram desenformados e colocados na câmara úmida por outra pessoa.
Para um ensaio de real significado técnico isso deve ser feito pela mesma pessoa que preparou os corpos de prova, conforme reza a norma. Com isso, o grupo que realizou o ensaio perdeu o controle exato do tempo de cura inicial.
Porém, importante é que os ensaios de concreto forneceram uma experiência aos alunos. Assim, mesmo com os problemas relatados, pôde-se aproveitar bem o procedimento e acumular uma bagagem de conhecimentos não só teórica, convencional, mas também prática.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVA, Ângela Maria Moreira. Normas para Apresentação dos Trabalhos Técnico-Científicos da UFRR - baseadas nas normas da ABNT, Boa Vista, Editora da UFRR, 2007. 108p.
ABNT NBR 5738:2003; Emenda 2008. Concreto – Procedimento para moldagem e cura dos corpos de prova, Rio de Janeiro, 2003/2008.
ABNT NBR 12655:1996. Concreto – Preparo, controle e recebimento, Rio de Janeiro, 1996.