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Relatório 05 - Determinação Do índice De Consistência Normal

Materiais de construção - Relatório Determinação do índice de consistência normal

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11 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL NELSON POERSCHKE RELATÓRIO Determinação do índice de consistência normal da argamassa Boa Vista Outubro, 2014 NELSON POERSCHKE RELATÓRIO Determinação do índice de consistência normal da argamassa Outubro 2014 Relatório de ensaio apresentado como exigência do Programa de Aulas Práticas da Disciplina de Materiais de Construção do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Federal de Roraima. Prof. Dr. Dirceu Medeiros de Morais Boa Vista Outubro, 2014 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 04 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 05 4. MATERIAL UTILIZADO ................................................................................ 07 5. RESULTADOS .................................................................................................. 08 6. CONCLUSÃO .................................................................................................... 10 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................. 11 1 INTRODUÇÃO Assim como o concreto, a argamassa é empregada em grande escala no Brasil, onde a mesma é uma mistura homogênea formada, de acordo com a NBR 13281/2005, por aglomerante(s) inorgânico(s), agregado(s) miúdo(s), água e podendo ou não conter, aditivos; sua utilização está direcionada para revestimento e assentamento de pisos e alvenarias. Segundo Sabbatini (1990) as principais funções das argamassas de revestimento, são, além de sua função estética, fornecer a estrutura proteção contra a ação de agentes agressivos, como também auxiliar as vedações no isolamento termo-acústico e na estanqueidade à água. Apesar de as argamassas serem de suma importância como já visto, seu controle no canteiro de obra é precário, tendo em vista que os conhecimentos acerca do material em questão são transmitidos através, na maioria dos casos, dos próprios operários da obra. Portanto, submeter à argamassa a testes realizados em laboratório é essencial para manter seu controle. Logo, o responsável técnico terá consciência da dosagem a ser utilizada em distintas ocasiões. A trabalhabilidade da argamassa é uma característica importante, tendo que uma argamassa considerada não trabalhável pode acarretar em atrasos na execução, e, consequentemente, em retardos no cronograma. O presente relatório demonstrará resultados acerca da trabalhabilidade de diferentes traços de argamassa, indicando o seu índice de consistência. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA De acordo com o Anexo B das NBR 7215. O aparelho para determinação do índice de consistência é constituído por uma mesa horizontal lisa e plana de metal não corrosível, com uma haste fixada em seu centro, a qual, por uma guia conveniente, recebe de um excêntrico um movimento vertical ascendente, de (12,5 ± 0,2) mm de curso, e dessa altura cai. Figura 01 – Aparelho para determinação do índice de consistência Fonte: NBS 7215: 1996 O molde rígido tronco-cônico e o soquete devem ser de metal não corrosível. A argamassa deve ser preparada com as quantidades e os procedimentos especificadas na NBR 7215. A moldagem deve ser feita imediatamente após a preparação da argamassa. Antes de efetuar a mistura, lubrificar ligeiramente a mesa do aparelho de consistência com óleo mineral e colocar sobre ela, bem centrada, a forma tronco-cônica, com sua base maior apoiada na mesa. Um auxiliar, durante a moldagem, deve manter a forma na mesma posição, enquanto o operador, com o auxílio da espátula, deve colocar a argamassa na forma, em três camadas da mesma altura e, com soquete normal, aplicar 15, 10 e 5 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos, respectivamente, nas primeira, segunda e terceira camadas. Terminada essa operação, remover o material que ultrapassar a borda superior e alisar o topo com a régua, tomando o cuidado de limpar a mesa em volta do molde, sem remover o óleo mineral. Terminado o enchimento, retirar imediatamente a forma, levantando-a verticalmente, com cuidado, e, em seguida, mover a manivela do aparelho para medida de consistência, fazendo com que a mesa caia 30 vezes em aproximadamente 30 s, o que provocará o abatimento do tronco de cone da argamassa. A medida do diâmetro da base do tronco de cone de argamassa, após o abatimento, é feita com auxílio do paquímetro e expressa em milímetros. O índice de consistência da argamassa é a média aritmética das medidas de dois diâmetros ortogonais. O ensaio deve ser repetido sempre que houver diferença maior que 5 mm entre as duas medidas. 4 MATERIAL E EQUIPAMENTO UTILIZADO Material: - água; - areia; - cimento Portland; - óleo mineral. Equipamento - balança com resolução de 0,001 g; - becker; - espátula; - molde rígido tronco-cônico de metal não corrosivo; - mesa para índice de consistência; - proveta graduada 250 ml; - régua metálica; - paquímetro; - soquete de metal não corrosivo; - bandeja metálica pequena; e - bandeja plástica grande. 5. RESULTADOS Execução do ensaio. Como tínhamos a areia regional, já misturada, utilizamos 1872 g de areia regional em substituição às 4 frações de 468 g cada, que consta na norma. Pesaram-se os materiais: - 1872 g de areia; - 624 g de cimento Portland; e - 350 g + 25 g, totalizando 375 g de água. Primeiro misturou-se a seco na bandeja seguintes materiais: areia, cimento; Em seguida, na mesma bandeja foi adicionada gradualmente água, completando a mistura. Figura 0 – Preparação da argamassa Logo que a argamassa foi considerada misturada, fizemos, com a parte interna do molde tronco-cônico e a mesa devidamente lubrificados com óleo mineral, a moldagem da argamassa em três camadas de alturas iguais aplicando-se, respectivamente na 1ª, 2ª e 3ª camada, 15, 10 e 5 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos. Terminado o enchimento, retiramos a forma e, utilizando o aparelho para determinação da consistência, movemos a manivela 30 vezes em 30 segundos. Realizada as medidas, transversalmente uma a outra, obtemos o seguinte resultado: 1ª medida: 122,82 mm; e 2ª medida: 116,67 mm. A média aritmética das duas medidas é o índice de consistência da argamassa para aquele traço utilizado. 122,82+116,672=119,75 Então, para o traço: - 1872 g de areia; - 624 g de cimento Portland; e - 350 g + 25 g, totalizando 375 g de água. O índice de consistência é 119,75. 6 CONCLUSÃO A trabalhabilidade das argamassas confeccionada no laboratório foi não foi satisfatória porque a relação entre as duas medidas ultrapassou os 5 mm especificados na norma. Se o achatamento da porção de argamassa não foi uniforme o suficiente para que esta relação ficasse dentro da tolerância de 5 mm, indica que a massa não foi homogeneizada corretamente e deveríamos fazer nova tentativa. O ensaio em geral é fácil, porém devem-se tomar cuidados com algumas peculiaridades listadas na norma, como fazer o correto arrasamento e limpeza da mesa, a correta retirada do molde troco-cônico, entre inúmeras outras. Os dados devem ser avaliados pelo responsável técnico pela obra para determinar uma dosagem mais trabalhável, Contudo, a trabalhabilidade é uma característica relativa, variando de pedreiro a pedreiro. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SILVA, Ângela Maria Moreira. Normas para Apresentação dos Trabalhos Técnico-Científicos da UFRR - baseadas nas normas da ABNT, Boa Vista, Editora da UFRR, 2007. 108p. ABNT NBR 7215:1996. Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão, Rio de Janeiro, 1996. ABNT NBR 13276. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência, Rio de Janeiro, 2002. ABNT NBR 13281. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos, Rio de Janeiro, 2001.