Transcript
ELISANIO RIBEIRO COSTA JUNIOR
MARCONI BARRETO ROCHA
QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
UM ESTUDO DE CASO NO FÓRUM DE CRUZ DAS ALMAS-BA
CACHOEIRA – BA
2007
ELISANIO RIBEIRO COSTA JUNIOR
MARCONI BARRETO ROCHA
QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
UM ESTUDO DE CASO NO FORUM DE CRUZ DAS ALMAS-BA
Monografia apresentado à Faculdade
Adventista de Administração do Nordeste,
como requisito para obtenção do titulo de
Graduação em Administração.
Orientador: Profº. Msc Abelardo de Jesus
Filho.
CACHOEIRA - BA
2007
ELISANIO RIBEIRO COSTA JUNIOR
MARCONI BARRETO ROCHA
QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
UM ESTUDO DE CASO NO FORUM DE CRUZ DAS ALMAS-BA
Monografia apresentado à Faculdade
Adventista de Administração do Nordeste,
como requisito para obtenção do titulo de
Graduação em Administração.
Aprovada em ______de _____________ 2007.
BANCA EXAMINADORA:
Profº. Msc Abelardo de Jesus Filho (Orientador Específico)
Faculdade Adventista de Administração do Nordeste
Prof° Wellington Gil
Faculdade Adventista de Administração do Nordeste
Dra. Camila Soares Santana
Juíza e Diretora do Fórum de Cruz das Almas - BA
Aos nossos pais, amigos e
companheiras pelo apoio e
carinho.
A Deus, que nos sustenta e
capacita.
Aos professores e
auxiliadores da nossa
conquista e a instituição,
objeto de estudo que nos
proporcionou estes
conhecimentos.
"Uma empresa pode ir bem
com um mau
gerenciamento...
... por pouco tempo."
(Deming)
RESUMO
O desenvolvimento desta pesquisa propõe-se expor os conceitos de
qualidade no atendimento do setor público, com ênfase em uma autarquia
municipal no Fórum de Cruz das Almas – BA.
O Presente estudo tem por objetivo contribuir com o melhoramento da
qualidade dos serviços prestados no setor público, demonstrando como
estabelecer práticas organizacionais, ampliar e modernizar as estruturas
administrativas e judicantes, melhorando as condições de trabalho dos
servidores e o atendimento ao cidadão, viabilizando um Judiciário cada vez
mais eficiente. Demonstrando ainda a clara necessidade de que um novo
modelo de gestão de suporte deve ser elaborado, de forma a solucionar a
maioria dos problemas e revisar todas as propostas existentes, envolvendo
investimentos em capacitação, aquisição de recursos materiais e técnicos,
difusão de nova cultura de comunicação e mudança organizacional.
O estudo de caso será realizado e analisado através de questionários,
envolvendo servidores e usuários possibilitando uma percepção da realidade
da organização, configurando-se como estratégia de pesquisa que poderá ser
utilizada de modo exploratório, na hipótese de melhorar o atendimento e a
qualidade dos serviços oferecidos pela instituição.
Palavras-chave: qualidade, estratégia, mudança.
aBSTRACT
The development of this research proposes to show the quality concepts
in the public sector services, emphasizing a municipal autarchy in the
Court of Justice of Cruz das Almas – BA.
The main purpose of this study is to contribute with improving the
quality of the services performed by the sector public, demonstrating ways
of establishing organizational practices, of enlarging and modernizing
administrative and justice structures, getting not only a better job
condition of the workers but also better services provided to citizens,
making the Justice Sector more and more practical. Furthermore, it
demonstrates the clear necessity of a new support management model, solving
most of the problems and reviewing all actual proposals, regarding training
investments, acquisition of materials and technical resources, broadcast of
a new communication culture and change of organization.
The case study will be done and analyzed by making use of questions
forms, involving workers of the public sector and its users, granting a
perception of the organization's reality, setting up itself as a research
strategy which may be explored in the theory of enhancing the services
quality offered by the institution.
Key words – quality, strategy, changing
Lista de Quadros
Quadro 1: Mandamento da Qualidade 24
Quadro 2: Mecanismo de Controle da Qualidade 28
Quadro 3: Comparação Entre os Princípios gerenciais tradicionais e os
adotados na GQT 29
Lista de Tabelas
Tabela 1: Matriz de Avaliação dos Clientes 35
Tabela 2: Matriz de Avaliação dos Servidores 46
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Qualidade do Atendimento do Fórum 35
Gráfico 2: A Facilidade na Resolução dos Problemas 36
Gráfico 3: Classificação da Qualificação e Capacitação dos Funcionários
37
Gráfico 4: Qualificação da Direção Atual 38
Gráfico 5: Qualificação na Distribuição dos Serviços 39
Gráfico 6: Classificação Sobre a Recepção 40
Gráfico 7: Tempo de Espera na Conclusão do Problema 41
Gráfico 8: Qualificação do Atendimento On-line 42
Gráfico 9: Qualificação do Espaço Físico 43
Gráfico 10: Qualificação do Atendimento e Interesse do Servidor 44
Gráfico 11: Avaliação Total dos Clientes 45
Gráfico 12: Relacionamento do Servidor com seus Colegas 47
Gráfico 13: Avaliação do Servidor sobre o seu Serviço Prestado ao Cliente
48
Gráfico 14: A motivação do Servidor em Relação ao Serviço Prestado 49
Gráfico 15: Cortesia do Usuário na Unidade de Trabalho 50
Gráfico 16: As Informações Prestadas ao Cliente 51
Gráfico 17: A clareza das informações prestadas ao cliente pelo servidor
52
Gráfico 18: A gentileza nas informações prestadas ao cliente 53
Gráfico 19: Como o servidor avalia sua remuneração 54
Gráfico 20: A respeito da função em que exerce 55
Gráfico 21: A qualidade de ferramentas oferecidas para o seu trabalho 56
Gráfico 22: Como o servidor resolve problemas não previstos no ambiente de
trabalho 57
Gráfico 23: A avaliação de habilidades no atendimento 58
Gráfico 24: Avaliação da satisfação no que faz 59
Gráfico 25: Avaliação da carga horária de trabalho 60
Gráfico 26: Comprometimento e seriedade para a realização das tarefas 61
Gráfico 27: Avaliação da disponibilidade para com os colegas 62
Gráfico 28: Como desenvolvem as atividades em equipe 63
Gráfico 29: Como é avaliam o PDJ para a melhoria do trabalho 64
Gráfico 30: Avaliação Total dos servidores 65
Sumário
CAPITULO 1
............................................................................
....................... 13
INTRODUÇÃO..................................................................
...............................13
1.1.
Problemática................................................................
............................... 15
1.2. Problema
............................................................................
........................ 15
1.3. Questão Norteadora 16
1.4. Hipótese
Básica......................................................................
.................... 16
1.5.
Objetivos...................................................................
.................................. 16
1.5.1. Objetivos Gerais 16
1.5.2. Objetivos Específicos 16
1.6. Justificativa 17
1.7. Metodologia 18
CAPÍTULO 2 18
MARCO TEÓRICO 18
2.1. Ferramentas da Qualidade 25
2.2. Implantação da Qualidade 26
2.2.1 Conceitos e Pesquisas 30
2.2.2 Escolha da Unidade para o estudo de caso 32
2.3. Elaboração do Questionário para Avaliação 32
2.3.1. Avaliação do Desempenho 32
2.3.2. Formulário de Pesquisa 32
2.4. Processo de Avaliação dos Resultados 33
CAPITULO 3 34
RESULTADOS 34
3.1. Resultados Obtidos 35
3. 2. Análises dos Resultados 66
CAPITULO 4 67
CONSIDERAÇÕES FINAIS 67
REFERÊNCIAS 69
APENDICES 1 71
APENDICE 2 72
CAPITULO 1
INTRODUÇÃO
Esta monografia vem expor o significado da qualidade no atendimento de
uma organização, pois atualmente as empresas têm um alto grau de
comprometimento e responsabilidade com os consumidores/usuários e para a
sociedade em geral, pois delas se espera que: os serviços atendam as
necessidades dos consumidores e que as empresas/instituições tenham
subsidio necessários, afim de que possam contribuir na melhoria de vida das
pessoas.
No intuito de realizar esta análise, foi escolhido o Fórum Dr.
Tancredo de A. Neves da Comarca de Cruz das Almas – BA, para uma avaliação
do desempenho no atendimento ao público. Antes da instalação desta
Comarca, os cartórios deste pertenciam a Comarca de São Félix – BA. Em
abril de 1966 foi criada definitivamente a Comarca de Cruz das Almas, que
nesta época abrangia também o município de Sapeaçú – BA. Em l986 Sapeaçú se
desligou desta em razão do município ser elevado definitivamente a Comarca
única. A Comarca de Cruz das Almas atualmente é de terceira entrância[1] e
abrange somente este município, conta com dois Juizes um da Vara Cível e
outro da Vara Crime, sendo que cada Cartório é composto de um Escrivão, um
Sub-Escrivão, e dois escreventes, conforme consta na Lei n° 2.314 de 1° de
março de 1966, constando da Organização Judiciária, esta lei é vigente até
a presente data e no mesmo prédio está instalada a 142ª Zona Eleitoral.
Após esta breve exposição do contexto histórico do objeto de
estudo, faz-se apresentar ao leitor um pouco sobre conceitos,
contextualizações, impactos e aspectos da qualidade. Existem várias formas
de apresentar a qualidade; podendo ser definida de acordo com o pensamento
individual, ou seja, depende da concepção e percepção das pessoas, de uma
forma diversificada, sendo portanto função da cultura do grupo.
A conceitualização mais disseminada para a qualidade
de serviço é a da qualidade percebida, como resultado de
um processo de comparação entre as expectativas do
consumidor e a percepção da performance do serviço. Essa
conceitualização é análoga aquela da maioria das pesquisas
sobre a satisfação dó consumidor. (Rodrigues, Alziro César
de M)
A qualidade percebida é um conceito abstrato que
procede, às vezes, do objetivo e do afetivo. Esta
definição é contrária aquela de qualidade objetiva de um
produto ou serviço, que se pode medir com relação a certo
número de características observáveis, como o número de
defeitos, forma que foi prestada, a durabilidade ou o
preço (Crosby 1979; Garvin 1983).
Segundo Zeithaml (1988), qualidade pode ser definida amplamente como
superioridade ou excelência. Por extensão, á percebida pode ser definida
como o julgamento do consumidor sobre a excelência ou a superioridade
global de um serviço, esta qualidade percebida parece diferenciar-se,
então, da qualidade objetiva ou real.
Tratando-se de qualidade de atendimento e serviços nesta monografia,
deu-se ênfase a peça principal na prestação de serviço, ou seja, os
servidores, os quais têm a função, como qualquer outro dentro da empresa de
cumprir com suas ações para que todos os serviços estejam devidamente
adequados ao uso do consumidor, deixando-os satisfeitos oferecendo
facilidade de aquisição e um bom atendimento.
Tendo em vista que uma das preocupações das organizações é a qualidade
de atendimento, o objetivo desta monografia é demonstrar que a gestão pode
melhorar o atendimento tornando-o mais eficiente à ação na administração
pública. Para melhorar a qualidade de atendimento no setor público e torná-
la eficiente um dos principais fatores é a mudança de hábitos culturais dos
órgãos e dos servidores.
o das organizações, e assialta. Esta atitude requer um investimento
educacional, em capacitação pessoal e coletiva, em outras palavras,
mudanças de hábitos e costumes, é um processo de longo prazo, pois é
preciso a conscientização de pessoas, mudanças de paradigmas, valores e
crenças que constituem a cultura organizacional, condicionando-as e
direcionando-as dentro da organização, que as impede de utilizar meios mais
modernos de busca e a solicitar o auxilio de colegas para melhorar e
agilizar o atendimento diminuindo a burocracia.
Acredita-se que não exista qualquer pessoa que nada tenha a ver com o
serviço público, uma vez que, como contribuintes, somos clientes, no
mínimo, dos serviços de interesses comuns.
O governo é uma instituição fundamentalmente diferente da empresa. As
empresas recebem de seus clientes a maior parte de seus recursos; os
governos são custeados pelos contribuintes, que por sua vez, pagam impostos
e discutem rumos para a qualidade do serviço publico exercendo, portanto, a
cidadania.
Os clientes ofendem-se quando não recebem bom tratamento, a maioria
deles estão bem mais críticos e exigentes em relação aos serviços que
recebem, os servidores por sua vez, que lidam diretamente com o público,
ofendem-se com a forma como são tratados.
A gestão do conhecimento considera que o capital intelectual das
organizações é a força capaz de promover maior produtividade, criar novos
valores e aumentar a competitividade.
O desenvolvimento desta pesquisa propõe-se a discutir a qualidade de
atendimento no Setor Público, com ênfase em uma autarquia municipal no
Poder Judiciário de Cruz das Almas.
1.1 Problemática
As transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas com a
globalização têm tornado imperativo uma nova postura do setor público em
função das exigências, necessidade e do aumento da demanda dos cidadãos-
cliente por serviços, tornando inadequada à prestação de ofício por parte
dos servidores públicos. Desta forma, constitui-se um problema de difícil
resolução a inserção de práticas de gestão da qualidade, sobretudo no setor
público, diante dos paradigmas, herdado pela burocracia, ainda muito
impregnados na cultura organizacional destas entidades.
1.2 Problema
Quais os impactos de melhoria que a gestão de qualidade causaria no
atendimento ao Setor Público Judiciário?
1.3 Questão Norteadora
Até que ponto a inserção de uma melhoria de qualidade de atendimento
poderia contribuir com os serviços oferecidos pelo Setor Público
Judiciário?
1.4 Hipótese Básica
O serviço prestado não é bom, pois existe uma insatisfação tanto da
parte do cliente quanto da parte do servidor público, porém com a
implantação de um programa de gestão da qualidade no Serviço Público do
Judiciário, Plano Diretor do Judiciário do Estado da Bahia – PDJ (projeto
do Poder Judiciário que pretende ampliar e modernizar as estruturas
administrativas e judicantes, melhorando as condições de trabalho dos
servidores e a qualidade do atendimento ao cidadão), esta realidade tende a
mudar para melhor, porém ainda é um pouco distante, pois este plano tem a
pretensão de entrar em vigor em todas as comarcas no período de dez anos.
1.5 Objetivos
1.5.1 Objetivo Geral
Mostrar a necessidade da implantação de programa de melhoramento do
atendimento com estratégia para aumentar a satisfação de clientes e
servidores do Poder Público do Judiciário.
1.5.2 Objetivos Específicos
Esta monografia vem amostra como anda o controle e gestão da qualidade do
atendimento, os conceitos, os valores, as atitudes e a satisfação dos
servidores e clientes:
Analisar a satisfação do servidor em relação as suas atribuições e
ambiente de trabalho, verificando como isto pode influenciar no
atendimento ao público;
Demonstrar como a gestão da qualidade pode melhorar a qualidade do
atendimento ao público, reduzindo o índice de insatisfação dos
clientes aos serviços oferecidos pela Justiça.
1.6 Justificativa
Este estudo amostra uma analise do comportamento organizacional,
priorizando o ativo mais importante que são as pessoas, pois sem elas
nenhuma tecnologia poderia funcionar.
Esta monografia almeja contribuir com os estudos da qualidade do
atendimento nas repartições públicas em especifico o poder Judiciário de
Cruz das Almas - BA e como conseqüência a satisfação do cliente,
demonstrando a clara necessidade de que uma melhoria da qualidade a ser
aplicada como suporte a gestão atual, de forma a solucionar a maioria dos
problemas e revisar todas as propostas existentes, de forma a implementá-
las, envolvendo investimentos em capacitação, aquisição de recursos
materiais e técnicos, difusão de nova cultura de comunicação e mudança
organizacional, além de adoção de ferramentas, técnicas de gestão de
serviços e de pessoas.
Será necessário, pois, rever a experiência recente e desenvolver um
projeto estratégico de consolidação do suporte, envolvendo a sensibilização
e capacitação do usuário, a formação e capacitação das equipes de
atendimento além, naturalmente de viabilizar o melhor atendimento ao
cliente, que é o foco principal da pesquisa.
Alguns estudos mostram que a remuneração, o ambiente de trabalho e a
demanda de serviços são fatores determinantes para o aumento da
insatisfação.
A qualidade é definida como sendo a conformidade entre o
que se produz com aquilo que o cliente quer, de modo que
suas expectativas sejam superadas e sua satisfação
alcançada. A qualidade é atender a satisfação do cliente
porque você atua como fornecedor, então, deve-se esmerar
na qualidade do que se fornece isto porque, ao atuar-se
como cliente, também se deseja receber qualidade. (MOURA,
1999, p.68)
Seguindo esta linha de raciocínio as diversas instituições, se
desenvolvem e se aperfeiçoam em função da qualidade e elaboram seus
processos e atividades dentro de alguns conceitos preconizados. Deste modo,
entende-se que a qualidade é definida como algo que atende às necessidades
dos clientes internos e externos tornando-os satisfeitos.
A gestão da qualidade é importante, pois é necessária uma habilidade
de atender exigência sempre que especificado ou não, pelo cliente não
acontece pelo acaso, isso requer muito esforço de definição das tarefas,
requer muita dedicação pessoal para planejar, controlar e analisar
criticamente tudo que se faz o tempo todo.
Gerenciar a qualidade do serviço é tomar ações deliberadas para
assegurar que as exigências dos clientes estejam identificadas com precisão
e estão sendo atendidas de uma forma correta. Para prover confiança, ao
cliente é preciso que sejam tomadas ações planejadas, estas fazem parte do
sistema da qualidade e visam assegurar que as especificações negociadas com
os clientes estejam definidas e sempre cumpridas.
1.7 Metodologia
Tendo em vista o alcance dos objetivos apresentados, realizou-se uma
pesquisa de opinião, com o objetivo especifico de aferir o grau de
satisfação do servidor público, e a satisfação destes em relação ao
atendimento ao público, bem como o levantamento interno da situação atual.
CAPITULO 2
MARCO TEÓRICO
No inicio do século havia maior procura do que produto, daí o
consumidor não podia ser muito exigente e o fornecedor não estava
preocupado em atender a necessidade e sim simplesmente sua satisfação
própria.
Quando se planeja e trabalha a qualidade em uma organização, está se
desenvolvendo a garantia de um bom retorno, isto é adequação e conformidade
dos produtos com os requisitos do cliente. Nos últimos tempos, entretanto,
observou-se que a empresa permanece apenas cuidando do planejamento de um
sistema de garantia de qualidade, ela estaria sujeita ao insucesso, isto
porque as necessidades do mercado consumidor aumentam a cada dia.
O consumidor é cada vez mais exigente e hoje está na posição oposta
aquela do inicio do século sendo assim, não basta planejar ou construir o
sistema de garantia da qualidade, é preciso observar que ele deve ser
dinâmico e flexível, para permitir sua rápida adaptação as necessidades do
mercado.
Em substituição ao sistema existente anteriormente atuante de uma
forma totalmente manuscrita, foi implantado o Sistema de Acompanhamento
Integrado de Processo Judiciário, o (SAIPRO). Garantindo ainda que, através
da Internet, partes e advogados tenham acesso a todas as movimentações,
objetivando o acompanhamento integrado de processos judiciais. Fornecendo
ao Poder Judiciário um sistema para a tramitação de processos no tocante à
distribuição, cadastramento, movimentação, marcação e acompanhamento de
audiências, geração integrada de textos e fases, controle de expedição por
Correio ou Oficial de Justiça, controle de publicações de editais, cálculos
judiciais e consultas. Desde a sua implantação em 2004 este sistema vem
contribuindo de uma forma eficiente, porém ainda nesta Comarca não é
possível encontrar disponíveis todos os serviços atualizados on line, por
falta de pessoal para cadastrar e inseri-los, mantendo metade dos trabalhos
realizados de forma rudimentar, com isso contribuindo diretamente com a
morosidade e burocracia dos serviços judiciais e forenses.
Segundo o Plano Diretor do Judiciário – PDJ, devido a crescente
demanda da população pelo acesso à justiça exige eficiência na
administração. Focado nisso, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
assumiu o desafio de estabelecer práticas organizacionais que viabilizem um
Judiciário cada vez mais eficiente, ágil e transparente, e vem trabalhando
na construção do Plano Diretor do Poder Judiciário do Estado da Bahia. O
PDJ vai fornecer diretrizes para a gestão de qualidade pelos próximos dez
anos, sua elaboração será conduzida, pelos próximos oito meses, de forma
participativa e simboliza um impacto por um Judiciário mais célebre e
democrático. Através do PDJ, irá ampliar e modernizar as estruturas
administrativas e judicantes, melhorando as condições de trabalho dos
servidores e a qualidade do atendimento ao cidadão, ainda implantado pelo
Poder Judiciário da Bahia.
Ao longo dos últimos anos, ainda sem a configuração de iniciativas
coordenadas sob a orientação de um instrumento de Planejamento Estratégico,
algumas ações estruturantes vêm sendo desenvolvidas pelo Poder Judiciário
do Estado da Bahia, com reflexos positivos na melhoria dos serviços
administrativos internos, bem como naqueles oferecidos aos jurisdicionados.
Isto, sem contar que o projeto é novo e ainda não foi instalado e
aplicado no município, objeto de estudo.
Além deste plano, como base de pesquisa, serão complementados com
coletas de dados através de pesquisas em livros, periódicos especializados,
teses e artigos, materiais estes que foram adquiridos em bibliotecas e
arquivos pessoais. Sendo utilizada também a internet, na consulta de sites
que abordam este tema.
A pesquisa bibliográfica terá como objetivo estabelecer um quadro de
referência sobre a produção teórica acerca da qualidade ou gestão do
serviço de atendimento ao público.
Realizar-se-á o estudo a partir de material cedido pela instituição e
disponibilizado em entrevistas com o gestor administrativo, os próprios
servidores e os clientes-usuários. Como base, ainda utilizar-se-á, pesquisa
de dados, onde, serão apresentados de forma estruturada para permitir uma
análise crítica.
A pesquisa englobará aspectos sócio-econômico-culturais que influem
nos hábitos das práticas realizadas nas repartições públicas e,
conseqüentemente, o trabalho fará análise das praticas de qualidade de
atendimentos, valores, atitudes, satisfação internas e externas no
trabalho.
Atualmente de acordo com as inovações, as descobertas e a facilidade
das informações, as pessoas e tudo que gira em sua volta muda a cada
momento de uma forma freqüente e significativa, com isso, as pessoas sofrem
aculturações, mudando os seus conceitos tornando-se mais exigentes e
perceptíveis a ponto de entender que as relações comerciais não estão sendo
voltadas para o tipo e qualidade do produto em questão, como em tempo
remotos, e sim, hoje se faz necessário a cada dia de uma técnica de
aperfeiçoamento para a melhoria da qualidade nas relações humanas que
consequentemente será solução na tentativa de se aplicar um atendimento
diferenciado, visando à satisfação do cliente almejado.
Diretamente estamos falando da qualidade do atendimento e neste caso é
preciso descrever todo processo que envolve a relação identificando as
etapas onde a participação do cliente é fator critico para o sucesso, é
necessário o conhecimento, habilidades e atitudes que os clientes precisam
ter, e formular ações que precisam ser desenvolvidas para estimular e
preparar o cliente o envolvendo de uma forma atrativa visando uma
mutualidade e consequentemente a sua satisfação.
De acordo com Deming, (1990, p.129), o cliente é a parte mais
importante da linha de produção, sem alguém para comprar o produto a
empresa não existiria e o mais importante é o principio de que o objetivo
das pesquisas de mercado é entender as necessidades dos clientes, seus
desejos e criar produtos e serviços que lhe proporcione uma vida melhor no
futuro, pois ninguém pode adivinhar o prejuízo futuro de um negócio,
causado por um cliente insatisfeito.
Embora o nosso objetivo seja focado diretamente a qualidade do
atendimento ao cliente, pode falar previamente da gestão da qualidade total
GQT. A qual fala que o melhoramento organizacional contínuos não só são
possíveis, mas também necessários à sobrevivência em longo prazo, as
oportunidades para melhoramentos são reconhecidas principalmente pelo exame
continuo de todas as restrições existentes, a maneira pela qual o serviço é
executado. Para ter uma certeza de que isso possa ter acontecido é
necessário orientar todos os esforços no sentido da satisfação do cliente e
eliminar desperdícios de esforços em todos os processos internos. Dando
ênfase à equipe em todos os níveis dentro e fora da organização, utilizando
dados e raciocínios científicos para guiar e avaliar a tentativa de
aperfeiçoamento e manter os ganhos adquiridos.
A GQT é um sistema gerencial focalizado em pessoas, que visa o aumento
continuo da satisfação do cliente a um custo real, ela trabalha
horizontalmente através das funções e departamentos envolvendo todos os
funcionários/servidores, de baixo a alto nível cultural e profissional,
enfatizando aprendizado e adaptação a eventuais mudanças como chaves para o
sucesso organizacional.
Harry V., Roberts (1994, p. 6), fala que é necessário à criação de uma
lista de unificação da qualidade pessoal, a qual é útil não só para o
treinamento a respeito da qualidade, mas também tem um grande potencial
para aumentar rapidamente a eficácia geral diária dentro e fora da
instituição. Esta verificação buscou linha direta com as frustrações
crônicas, pessoais na vida diária do servidor, é imprescindível ainda
analisar a destreza física, cuidados com a saúde pessoal, mapeamento de
pessoas, questionamentos simples, visando pessoas e amostra estatística da
vida pessoal/profissional do servidor para se obter com precisão qual ponto
especifico estará implicando na deficiência do fornecimento de um bom e
merecido atendimento ao cliente.
Em se tratando de qualidade em instituição particulares e públicas no
tocante a serviço/atendimento, pouco se difere, pois em ambas, esta
qualidade é fator principal indispensável para o bom funcionamento e
conservação do tempo de vida útil do servidor, a qualidade pessoal facilita
na participação em uma organização que tem o mesmo compromisso com
aperfeiçoamento continuo, onde o gestor terá que amostrar ao servidor que a
não aplicação de um bom relacionamento diário implicará não só para a
organização ou para quem diretamente está sendo atendido, como também
principalmente em uma deficiência substancial no próprio servidor.
Sabemos que as tentativas e aplicações de ferramentas para a melhoria
da qualidade do atendimento nas duas instituições/empresas, ou seja,
públicas ou privadas tendem a ser um pouco diferenciada em razão da maioria
dos servidores/funcionários públicos terem uma mera concepção de que estão
definitivamente estabilizados e são projetados para fazer especificamente o
que o seu setor define e nada mais, tornando-se maioria das vezes vago e
insuficiente na sua prestação de serviço.
Ainda no sentido de tentar mostrar a real definição de qualidade,
Garvin (2002, p. 47 – 49), verifica que são várias as perspectivas das
definições para a qualidade, com isso, ele identifica algumas abordagens
principais para a definição da qualidade, ou seja, na abordagem
transcendente, na abordagem baseada no serviço/produto, abordagem baseada
no usuário, abordagem baseada na produção e abordagem baseada no valor.
Enfoque transcendental: qualidade é o sinônimo de
excelência nata. Ela é absoluta e universalmente
reconhecida (...). Enfoque baseado no produto, onde a
qualidade é definida como uma variável precisa e
mensurável e as diferenças na qualidade refletem nas
características de um serviço. No tocante baseada no
usuário está nos olhos de quem observa, ou seja, o cliente
deve estar associado a uma visão subjetiva baseada nas
preferências pessoais, supõe-se que os produtos e/ou
serviços que mais e melhor preenchem as expectativas e as
necessidades do consumidor são aquelas de alta qualidade.
Com enfoque baseado na fabricação, qualidade e
conformidade com as especificações, seja para um produto
ou serviço, uma vez que as especificações tenham sido
estabelecidas, qualquer desvio significa perda da
qualidade. Falando no enfoque baseado no valor agregado a
qualidade é aquele que apresenta desempenho esperado a um
preço aceitável (para o cliente) e/ou conformidade às
especificações a um custo aceitável (para o fornecedor),
(GARVIN Apud BARÇANTE, 1998, p. 40).
Kotler (1998, p.65) adota a definição da "qualidade como a totalidade
de aspectos e características de um produto ou serviço que proporcionam a
satisfação de necessidades declaradas ou implícitas". O autor ainda
apresenta o conceito de satisfação como "o sentimento de prazer ou de
desapontamento resultante da comparação de desempenho esperado pelo
resultado em relação às expectativas da pessoa".
Para Misoczky e Vieira (2001), a população relaciona qualidade à
obtenção de respostas às suas necessidades, e Shiozawa (1993, p. 59)
denomina qualidade como "a maximização do sucesso do cliente". Entretanto,
Paladini (1997, p. 16) salienta que "apesar de uma variedade muito ampla de
conceitos com a qual é definida, entendida ou praticada, a qualidade deve
ser sempre definida de forma a orientar-se para seu alvo específico: o
consumidor".
De acordo com Cardoso (1995), Juran lidera uma nova fase para o
conceito de qualidade, que passou dos aspectos tecnológicos para a
preocupação com a qualidade global, em todos os aspectos do gerenciamento e
em toda a organização. Albrecht (apud Las Casas, 1997, p. 16) acrescenta
seu conceito de qualidade relacionada aos serviços, onde afirma ser "A
capacidade que uma experiência ou qualquer outro fator tenha para
satisfazer uma necessidade, resolver um problema ou fornecer benefícios a
alguém". Campos (1992, p. 2) entendem que "(...) serviço de qualidade é
aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de
forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente".
Na gestão da qualidade total na administração pública, segundo Carr e
Littman (1992, p.3), qualidade significa "Qualquer coisa que tenha valor
para uma empresa de serviço público e seus usuários, incluindo a qualidade
física dos produtos e serviços, a produtividade, a eficiência, a ética, a
moral, a segurança e a utilização racional dos recursos disponíveis".
O conceito de qualidade total é apresentado por Monteiro (1991, p. 19)
como "a preocupação com a segurança e a qualidade do produto, a cada passo
do processo, desde a entrada de insumos até a utilização pelo cliente e
verificação de sua satisfação". Campos (1994), acrescenta que a qualidade
total é o objetivo do gerenciamento do processo, significando qualidade
para todas as pessoas.
O`Donnell (1994, p.25), destaca o que considera os 10 mandamentos da
qualidade total, suas características e valores que devem ser trabalhados
para conseguir êxito na sua implementação, conforme o quadro 1.
l
"MANDAMENTO "CARACTERÍSTICAS "VALORES A SEREM "
" "PRINCIPAIS "DESENVOLVIDOS "
"TOTAL SATISFAÇÃO DO "Priorização, colocando "Consideração, "
"CLIENTE "o cliente em primeiro "humildade, "
" "lugar. "transparência "
" "Abrir espaço para novas"Cooperação, "
"GERÊNCIA "idéias dos colegas e "flexibilidade, "
"PARTICIPATIVA "liderados; buscar "respeito, abertura. "
" "convergência de valores" "
" "e idéias. " "
" "Mudança de enfoque, "Sentimento de "
"DESENVOLVIMENTO DE "colocando os seres "humanidade, "
"RH "humanos como a maior "colaboração, espírito "
" "fonte de riqueza da "de compartilhamento. "
" "empresa. " "
" "Repetição e reforço na "Determinação, "
"CONSTÂNCIA DE "implementação dos "persistência, "
"PROPÓSITOS "princípios de "confiança, coragem, "
" "qualidade; atitudes e "paciência. "
" "cobranças sem " "
" "caprichos. " "
" "Acompanhamento preciso "Precisão, ousadia, "
"APERFEIÇOAMENTO "das mudanças e das "disciplina, visão. "
"CONTÍNUO "exigências de uma " "
" "sociedade em " "
" "transformação. " "
" "Transmissão de tarefas "Percepção do verdadeiro"
"DELEGAÇÃO "e de responsabilidades "valor dos colegas, "
" "às pessoas certas. "comunicação clara e "
" " "recíproca. "
" "Sistematização de "Precisão, disciplina, "
"GARANTIA DE "processos que visem dar"transparência, "
"QUALIDADE "mais confiabilidade ao "honestidade. "
" "produto " "
" "Integração entre os "União, cooperação, "
"GERÊNCIA DE "diversos clientes "espírito de equipe, "
"PROCESSOS "internos e externos da "capacidade de síntese. "
" "empresa. " "
" "Manutenção da meta de "Precisão, disciplina, "
"NÃO-ACEITAÇÃO DE "zero defeito. "determinação, zelo, "
"ERROS " "entusiasmo "
" "Transparência e "Clareza de idéias, "
"DISSEMINAÇÃO DE "freqüência no fluxo de "tato, jogo de cintura, "
"INFORMAÇÃO "informações sobre os "respeito "
" "planos de mudança " "
Quadro 1. Mandamentos da Qualidade. Fonte: O´DONNEL, Ken. Raízes da
transformação: a qualidade individual como base da qualidade total.
Salvador: Casa da Qualidade, 1994.
Stoner e Freeman (1995), entendem que a gestão da qualidade total é o
profundo comprometimento estratégico com a qualidade. Já Carr e Littman
(1992, p.325) vão mais além, conceituando da seguinte forma: "abordagem que
integra esforços de qualidade de vários grupos de uma organização,
permitindo que marketing, engenharia, produção e serviço atinjam os níveis
mais econômicos, possibilitando a satisfação total do cliente".
2.1 Ferramentas da Qualidade
Dentro dos processos de implantação de uma eficiente qualidade no
atendimento prestado são necessárias infinidades de ferramentas que são
classificadas e definidas de acordo com a inserção, criação e concepção de
cada gestor ou até mesmo o próprio autor. As ferramentas mais utilizadas
pela gestão da qualidade total, de acordo com Carr e Littman (1992), são:
fluxograma, diagrama de causa e efeito, folhas de verificação, diagramas de
pareto, diagrama de dispersão, histogramas, carta de tendência e cartas de
controle. Uma das formas técnicas da administração participativa, conforme
Osborne e Gaebler (1998), são os círculos de qualidade – equipes
temporárias – que na administração da qualidade total: planejam, executam,
avaliam e atuam.
São muitas as diversidades das ferramentas a serem utilizadas, porém a
eficiência de cada uma delas dependerá da especificidade de cada caso a ser
implantado, sendo amplamente utilizadas nas diversas áreas de conhecimento,
e mostram eficácia quando aplicada de forma correta. O Importante é que
poderemos reunir tantas ferramentas quantas forem necessárias ao
desenvolvimento de um projeto específico.
2.2 Implantação da Qualidade
De acordo com o crescente acesso a informação é cada vez maior, a
expectativa dos consumidores/usuários sofrerem significativas mudanças,
sendo que a melhora da qualidade e o aperfeiçoamento dos processos deverão
acontecer muito mais depressa. Sabe-se que é indispensável que todos
envolvidos na organização percebam que, se não atenderem a demanda do
cliente com rapidez suficiente, sem sacrificar a qualidade, um concorrente
o fará, e no caso de uma instituição pública, esta falta implicará em
perdas como uma má visão dos serviços prestados pela mesma, insatisfação e
prejuízo na vida pessoal, emocional para quem serve, bem como, quem está
diretamente recebendo este tipo de serviço. Para transformar as
organizações os programas de qualidade precisam ser aproveitados na
totalidade, pois, quando utilizam a administração da qualidade total como
deve ser, descobre se uma ferramenta extremamente poderosa.
Segundo Osborne e Gaebler (1998, p.23), a abordagem de Deming, chamada
de administração da qualidade total, em utilização crescente no setor
público, aconselha que os governos focalizem cinco princípios: resultados,
clientes, descentralização, prevenção e mercado, apesar de alertar para o
fato de "a gestão da qualidade total não considerar o problema do
monopólio, que é fundamental para o entender as dificuldades do governo".
A cultura da qualidade, segundo Paladini (1995, p.93) precisa ser
"(...) introduzida na organização como um valor em que as pessoas depositam
sua confiança e pela qual, crêem, vale a pena empenhar-se". Pois, só é
possível produzir qualidade se as pessoas acreditam nela, realizam suas
atividades com sabedoria e entusiasmo de quem investe em algo profundamente
compensador. "Fala ainda que a qualidade se processa na medida em que a
organização progride em sua capacidade de lidar com o ambiente externo e em
administrar internamente".
Ainda como contribuição na implantação de um controle de qualidade, foi
criado pelo Governo Federal o Programa de Qualidade no Serviço Público
(PQSP) o qual fala que: surgiu em junho de 2000 o decreto 3.507, cujo
objetivo é inserir o cidadão como principal foco de atenção de qualquer
órgão público federal. Para tanto, determina o estabelecimento de padrões
de qualidade do atendimento realização de avaliação de satisfação do
usuário por todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta e fundacional que atendem diretamente ao cidadão. Prevê,
ainda, no Artigo 4. º, a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da
Satisfação do Usuário dos Serviços Públicos, a ser gerenciado pela
Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a
qual caberá a formulação dos critérios, metodologias e procedimentos a
serem adotados pelo Sistema. A partir disso, o PQSP passa não somente a
mobilizar e orientar as organizações públicas para implantarem o Modelo de
Excelência em Gestão Pública, como também, a gerenciar as atividades
necessárias para orientar as organizações a atenderem às determinações do
decreto. Assim, todos os conceitos e ferramentas advindos dessas
orientações, são incorporados também como orientações para todas as
organizações ligadas ao Programa da Qualidade no Serviço Público,
independentemente de serem abrangidas ou não pelo decreto 3.507, e como
tentativa de inserção de uma melhora na qualidade, o PQSP atribui as
seguintes características: estimular, orientar e apoiar as organizações
públicas brasileiras na implementação de ações de melhoria baseadas no
Modelo de Excelência em Gestão Pública, efetuar o reconhecimento das
organizações públicas brasileiras engajadas no processo de melhoria
contínua da gestão por meio do Prêmio de Qualidade do Governo Federal,
orientar as organizações públicas brasileiras no estabelecimento dos
padrões de qualidade do atendimento ao cidadão e na realização de pesquisa
de satisfação do usuário, bem como na institucionalização e
operacionalização do Sistema Nacional de Avaliação da Satisfação do Usuário
dos Serviços Públicos.
Falando de qualidade, um dos pontos que influenciam muito em um
sistema de gerenciamento da qualidade é a criação ou a mudança de cultura
na organização, em que, a cultura nada mais é que um conjunto de crenças
difundidas pela organização sobre como conduzir as atividades, como os
empregados devem comportar-se e como devem ser tratados.
Para obter sucesso no gerenciamento de fatores tão delicados como a
estrutura da organização, qualidade e concepção pessoal de cada corpo que
compõe a instituição é necessário que o gestor ou administrador forneça uma
missão e cultura da empresa de uma forma clara, objetiva e autentica para
obter uma resposta rápida de como a organização deve realizar o seu papel e
para isso é necessário uma manutenção do objetivo aplicado, um controle
eficaz em que dependerá do empenho de cada pessoa e cada departamento
desempenhe o seu papel e se mover no sentido das metas e objetivos comuns.
Para Johns Oakland (1989, p. 38), um controle no gerenciamento
dependerá da troca das informações entre todos os elementos que compõe a
organização e para isso adotou o que ele chama de mecanismo de controle de
qualidade, o classificando em três categorias:
" " " "
"ANTES DO FATO "DURANTE A OPERAÇÃO "DEPOIS DO FATO "
"Plano Estratégico "Observação "Relatórios Anuais "
"Planos de Ação "Inspeção e Correlação "Relatórios de Variação "
"Orçamento "Revisão do Progresso "Auditorias "
"Descrição de Trabalho "Reuniões do Pessoal "Pesquisas "
"Objetivos de Desempenho"Sistema de Dados e "Revisão de Desempenho "
"Individual "Informações Internas " "
"Plano de Treinamento e "Programas de Treinamento"Avaliação do "
"Desenvolvimento " "Treinamento "
Quadro 2. Mecanismo de controle de qualidade.
Ainda nos contextos estudados, de acordo com Johns Oakland, o
conhecimento é muito semelhante ao adubo orgânico, se espalhado fertiliza e
estimula o crescimento e se ficar fechado, acaba se deteriorando e
apodrece, é o que ocorre na organização que possui uma cultura fechada as
quais poderiam ser mudadas com a utilização constante de conhecimento
informação e comunicação face-a-face, e conseqüentemente a utilização de um
trabalho em grupo, tornando assim esta participação da instituição em geral
como metodologia indispensável na melhoria da qualidade do serviço
prestado.
O trabalho em grupo e o comportamento de todos os servidores
proporcionam um ambiente em que a pessoa pode crescer individualmente e
usar todos os recursos de maneira eficiente para realizar melhoramentos
contínuos.
Conforme constata Monteiro (1991, p.5), os funcionários públicos
representam os grandes consumidores do País, os órgãos públicos os maiores
fornecedores de bens e serviços e o Estado é o maior consumidor da produção
nacional; diante disto, apresentam a seguinte afirmativa: "A alavancagem do
País para o desenvolvimento depende fundamentalmente do serviço público.
Sabedores desta situação, Carr e Ittman (1992, p.5), na busca da excelência
no serviço público, colocam a gestão da qualidade total como uma
alternativa viável, e traçam as diferenças sobre a gerência tradicional, e
as adotadas na GQT, conforme quadro.
"GERÊNCIA TRADICIONAL "GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL "
"As necessidades dos produtos e dos "Foco no cliente: os usuários dos "
"serviços são definidas por "produtos e serviços definem o que "
"especialistas "querem "
"Erros e desperdícios tolerados se "Não há tolerância para erros, "
"não excederem os limites-padrão "desperdícios e trabalhos que não "
" "agreguem valor aos produtos e "
" "serviços. "
"Produtos e serviços inspecionados "Prevenção dos problemas "
"para se descobrirem problemas que " "
"serão em seguida consertados " "
"Grande parte das decisões baseadas "Decisões baseadas em fatos, a "
"em pressupostos e intuições. "partir de dados concretos e "
" "procedimentos científicos. "
"Planejamento em curto prazo, "Planejamento em longo prazo, "
"baseado no ciclo orçamentário. "baseado em melhorar o desempenho da"
" "missão. "
"Produtos ou serviços definidos de "Planejamento simultâneo do ciclo "
"forma seqüencial por departamentos "vital completo do produto ou "
"isolados. "serviço, feito por equipes "
" "multifuncionais. "
"Controle e melhoria realizados "Trabalho em equipe, incluindo "
"individualmente por gerentes e "gerente, especialistas, "
"especialistas. "funcionários, fornecedores, "
" "clientes e instituições coligadas. "
"Melhoria baseada em progressos "Melhoria contínua da forma como "
"únicos, como computadores e "cada aspecto do trabalho é feito "
"automação. " "
"Estrutura vertical e centralizada, "Estrutura horizontal e "
"baseada no controle. "descentralizada, baseada na "
" "maximização do valor agregado aos "
" "produtos e serviços. "
"Contratos de curto prazo, "Parceria com fornecedores com "
"realizados com base no preço. "obrigação em longo prazo entre "
" "comprador e vendedor baseados na "
" "qualidade e na melhoria contínua. "
Quadro 3. Comparação entre os princípios gerenciais tradicionais e os
adotados na QGT. Fonte: Carr, David K., Littman, Ian D.. Excelência nos
serviços públicos: gestão da qualidade total na década de 90. Rio de
Janeiro: Quality Mark, 1992.
Reforçando o princípio gerencial de foco no cliente, consideram-se na
administração da qualidade total os clientes como as pessoas mais
importantes para a organização, seguido dos que fazem parte da mesma, com o
objetivo de servir aqueles que servem e forçando as organizações a ouvir os
seus clientes, a administração da qualidade total prova ser bastante
eficiente como elemento transformador de suas culturas.
2.2.1 Conceitos e Pesquisas
Em todos os setores, nas indústrias, negócios, órgãos governamentais e
nas instituições públicas a palavra de ordem é qualidade total, o fator
concentra-se em descobrir o melhor para satisfazer o cliente, os esforços
para uma melhoria de qualidade precisa ser continuo, pois as necessidades e
desejos dos clientes mudam com o tempo, basicamente os
funcionários/servidores sabem da necessidade e da conseqüência ou resultado
de uma implantação de melhoria da qualidade do serviço prestado, o difícil
é a utilização e mantença de todas as ferramentas que serão aplicadas, pois
referindo-se a servidor, ou seja, quem vai diretamente está fornecendo, é
preciso observar o fator cultural de cada um, ou valores e crenças básicas
os quais são definidos, expressos através da liderança e compartilhados
conseqüentemente aos membros da organização. Os processos devem ser
controlados a fim de resultar em um excelente desempenho, produzir bens e
oferecer serviços da maior qualidade possível.
Qualidade é muitas vezes empregada como significado de excelência de
um produto ou serviço, simplesmente, o atendimento das exigências do
cliente, é importante compreender que a definição de qualidade não é
restrita as características funcionais dos produtos ou serviços. Qualquer
pessoa que tenha adquirido um produto ou serviço sabe que a qualidade dos
mesmos é diretamente associada à satisfação da posse do que alguma
propriedade funcional. Isso também é verdade com relação a muitos itens,
desde objetos antigos até certos componentes de vestuários. Contudo, na
verdade a definição de qualidade está relacionada diretamente ao que o
cliente define como, ou seja, ao valor que ele agrega a conceitualização do
que é a qualidade.
2.2.2 Escolha da Unidade para o Estudo de Caso
Foi escolhido o Fórum da Comarca de Cruz das Almas – BA, para o estudo
de caso, em razão da significativa percepção da necessidade de uma
implantação de melhora na qualidade do atendimento ao público, ante as
freqüentes reclamações das pessoas que ali vão a busca de uma resolução de
determinado problema.
2.3 Elaboração do Questionário para avaliação
O questionário foi realizado, configurando-se como estratégia de
pesquisa que pode ser utilizada de modo exploratório, com o objetivo de
levantar questões e hipóteses para melhorar o atendimento e a qualidade dos
serviços oferecidos pela instituição.
2.3.1 Avaliação de Desempenho
Esta avaliação tem o objetivo de buscar os pontos positivos e
negativos no setor funcional que está repensando as formas de desempenho
dos servidores, em que todos poderão participar da mudança deste processo.
Preparamos uma pesquisa para saber a opinião dos funcionários sobre os
procedimentos e instrumento da avaliação de desempenho.
2.3.2 Formulário de Pesquisa
A avaliação de desempenho, na obra da Administração Pessoal e Recursos
Humanos, é o processo pelo qual a organização avalia o desempenho do
empregado no cargo e serve como controle de qualidade do desempenho do
mesmo e do departamento pessoal. Segundo o pensamento de Chiavenato
Idalberto, é de grande relevância a avaliação de desempenho como um
conceito dinâmico, pois os empregados são avaliados com certa continuidade
nas organizações. A avaliação de desempenho é um meio, uma ferramenta para
melhorar os resultados dos recursos humanos na empresa.
Para que serve:
A avaliação de desempenho individual é destinada aos procedimentos para a
progressão por merecimento dos funcionários do quadro de pessoal efetivo.
Como fazer para bem avaliar o desempenho do pessoal?
É necessário:
ser um observador eficiente, distinguindo as origens das falhas
apresentadas no trabalho;
ter boa memória, para não se deixar impressionar pelo acontecimento mais
recente;
conhecer o trabalho do funcionário, para saber se ele está sendo bem ou
mal executado.
e, sobretudo, ser imparcial, não levando em consideração questões
pessoais.
E as notas serão avaliadas de tal forma:
INSUFICIENTE = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
2.4 Processo de avaliação dos resultados
Foi-se necessário para uma obtenção de uma pesquisa eficiente:
Olhar apenas o todo: Uma impressão geral favorável sobre o desempenho de
um fator, pode resultar em pontuações positivas em todos os fatores, assim
como impressão desfavorável, em avaliações negativas.
Ser complacente: Não observar as diferenças existentes entre os
avaliados, no que se referem os padrões de desempenho, fazendo atribuir
muitas notas máximas.
Ser muito rigoroso: Não identificar as diferenças sutis de desempenho.
As questões do conteúdo deste trabalho foram escolhidas através de um
processo de seleção e observação das necessidades e deficiências
apresentadas no objeto de estudo, cada uma delas com um objetivo
especifico, se quer para servidor ou cliente, contudo, foram realizadas
perguntas aleatórias aos próprios, ou seja, clientes e servidores, para que
pudesse chegar a um denominador comum entre as melhores delas, as quais
estão devidamente apresentadas neste.
CAPITULO 3
RESULTADOS
Neste contexto serão apresentados os resultados das pesquisas
realizadas, nas quais foram divididos em dois questionários; o primeiro
envolvendo os consumidores/clientes, os quais foram colhidos no total de
100 (cem) pessoas, considerando sua visão da organização como um todo
analisando um conjunto de características como: A qualidade do atendimento
em geral, facilidade na resolução de seus problemas, qualificação e
capacitação dos servidores, avaliação da gestão geral, distribuição e
organização dos serviços, classificação na recepção e informação, tempo de
espera na resolução de seus problemas, interesse, clareza e gentileza na
prestação de um serviço de qualidade em geral.
E, a outra parte foi analisada no tocante do servidor, os quais foram
colhidos no total de 28 (vinte e oito) amostras, correlacionando com seus
próprios serviços oferecidos, envolvendo sua relação com os colegas entre
si e os supervisores, classificação do seu próprio serviço prestado aos
clientes, avaliação na prestação de seu serviço prestado, relacionamento
pessoal entre si, interesse nas informações prestadas, gentileza,
remuneração, função que exerce qualidade das ferramentas oferecidas para
seu trabalho, classificação de sua capacidade na resolução de problemas,
habilidade no atendimento ao público, satisfação no que faz, carga horária
de trabalho e comprometimento na prestação de serviço, capacidade de
desenvolvimento em equipe e avaliação dos projetos oferecidos na tentativa
de uma melhora na qualidade na prestação do serviço oferecido.
As questões foram numeradas de 01 a 10 no questionário para os
clientes e de 1 a 18 com relação aos servidores com respostas avaliadas de
1 a 5, valores mostrado nas matrizes e gráficos abaixo.
3.1 Resultados Obtidos
Os resultados apresentados serão analisados de acordo com a resposta
obtida em cada questão especifica; apresentadas nas matrizes e gráficos, os
quais posteriormente serão mostrados no total.
"QUESTÕES "INSUF. = 1"RUIM = 2"REGULAR = 3 "BOM = 4 "ÓTIMO = 5 "TOTAL "
"2 "21 "45 "24 "8 "2 "100 "
"3 "8 "49 "27 "9 "7 "100 "
"4 "11 "53 "25 "6 "5 "100 "
"5 "18 "62 "11 "4 "5 "100 "
"6 "29 "41 "21 "5 "4 "100 "
"7 "48 "42 "5 "2 "3 "100 "
"8 "11 "35 "28 "20 "6 "100 "
"9 "12 "60 "18 "9 "1 "100 "
"10 "26 "17 "11 "30 "16 "100 "
"TOTAL "196 "460 "198 "96 "50 " "
Tabela 1. Matriz de Avaliação dos Clientes.
Gráfico 1. Qualidade de atendimento do Fórum.
Este resultado, que se refere especificamente à qualidade do
atendimento geral prestado pela organização, mostra uma significativa
percepção negativa por parte dos clientes, ou seja, 56% (cinqüenta e seis
por cento) avaliaram como ruim, sendo que as diferenças entre tais
resultados variaram em 28% (vinte e oito por cento) regular e 12% (doze por
cento) insuficiente, deixando clara a necessidade de uma reavaliação nos
princípios básicos no atendimento prestado, onde será necessário uma
injeção dos princípios da qualidade total no qual fala que é preciso uma
reunião do grupo, mostrando a real importância de sua melhoria para o
crescimento da organização, na busca da resolução do problema especifico na
sua área, analisando os problemas e as possíveis soluções de acordo com as
ferramentas de mudanças que foram devidamente apresentadas no conteúdo
deste trabalho.
Gráfico 2. A facilidade na resolução dos problemas.
Para esta questão que fala sobre a facilidade de resolução do problema
de cada cliente, o gráfico mostra um resultado altamente negativo num
percentual de 45% (quarenta e cinco por cento) classificando como ruim,
variando em 24% (vinte e quatro por cento) regular e 21% (vinte e um por
cento) insuficiente, mais uma vez uma grande diferença de percentual, da
mesma forma se fez necessário o comprometimento de cada servidor,
analisando suas maneiras de pensar, agir e quais suas reais faltas ou
necessidades.
Gráfico 3. Classificação da qualificação e capacitação dos funcionários.
Analisando esta questão que fala sobre a qualificação e capacitação
dos servidores a assumirem os devidos cargos e prestarem os devidos
serviços, também mostra o gráfico de uma maneira bem clara a negativa
percentagem de 49% (quarenta e nove por cento), dotando como ruim 27%
(vinte e sete por cento) para regular e 9% (nove por cento) para bom, uma
diferença significativa, as quais foram analisadas e a especialização está
diretamente ligada ao cargo que inicialmente foi dotado para com o que
atualmente assume, contudo neste caso, é necessário não só o
comprometimento por parte do grupo como também a distribuição para parte da
administração geral para que sempre os servidores assumam devidamente seus
respectivos cargos de acordo com suas funções especificas, na tentativa de
uma amenização ou exclusão completa deste problema.
Gráfico 4. Qualificação da direção atual.
Para este departamento, que fala sobre a direção ou gestão da
organização, segundo as informações colhidas, nota-se, também uma grande e
significativa percentagem. O equivalente a 62% (sessenta e dois por cento)
para ruim, a qual foi atribuída de acordo com a percepção dos clientes
dividido em 18% (dezoito por cento) para insuficiente e 11% (onze por
cento) irregular, com uma pequena e insignificante percentagem positiva.
Neste caso é preciso analisar de que forma foi atribuído o gestor o que o
analista tem como administração nesta organização, pois nela existe uma
grande subdivisão hierárquica que depende de uma influencia governamental,
diferentemente de uma instituição privada onde diretamente atribui a
deficiência ao gerente ou o próprio dono do negócio, então este resultado
pode ter uma boa parcela de influência de acordo com os demais setores
dotados como negativos nota-se na verdade o problema está atribuído
basicamente por setores, tendo uma considerável participação da
administração geral, pois são os órgãos para dão suporte e o governo.
Gráfico 5. Qualificação na distribuição dos serviços.
Para esta questão que fala da organização e distribuição dos serviços,
nota-se mais uma vez uma grande percentagem negativa no equivalente a 62%
(sessenta e dois por cento) dotando como ruim, variando a 18% (dezoito por
cento) como insuficiente e 11% (onze por cento) regular mostrando mais uma
vez apenas uma pequena e insignificante percentagem positiva, dentro deste
quadro deverá ser aplicado à motivação, iniciativa, percepção e clareza dos
problemas apresentados, para que seja implantado uma mudança brusca, a fim
de excluir características herdadas pelos setores que compõe e um todo, e
neste caso colocar mais uma vez em evidencia o grupo para daí subdividir
especificamente as tarefas necessárias para amenizar o problema.
Gráfico 6. Classificação sobre a recepção.
Para esta questão, o gráfico mostra claramente, também uma negativa
definição no tocante a recepção e informação, que são um dos setores de
fundamental importância, pois é o cartão de visita de qualquer organização,
influenciando diretamente os demais. Chegando ao equivalente a 41%
(quarenta e um por cento) ruim, variando para uma percentagem maior de
insuficiência com relação aos demais apresentados com 29% (vinte e nove por
cento), chegando apenas a 21% (vinte e um por cento) de regular e, apenas
5% (cinco por cento) qualificando como boa. Neste caso, como se trata na
maioria das vezes de um setor individual, que também sofre influência do
grupo, porém depende mais da parte individual, portanto, é necessário
analisar também os fatores culturais, específicos e as características
individualizadas. Onde se faz necessário inserir uma mudança direta,
analisando o principal problema, o qual faz com que este setor desempenhe
na contribuição de uma imensa parcela negativa na organização.
Gráfico 7. Tempo de espera na conclusão do problema.
Para este setor, é impressionante o grande percentual negativo no
equivalente a 42% (quarenta e dois por cento) de ruim e 48% (quarenta e
oito por cento) de insuficiência, no tocante ao tempo de espera na
resolução do problema apresentado pelo cliente, neste caso, as influencias
negativas partem primeiramente do pressuposto de que neste país a justiça é
dotada como morosa, sem contar a de ser classificada ainda como
burocráticas, estes são os indiretos, porém, todos os demais setores estão
totalmente ligados na contribuição desta percentagem, em que neste setor
foi detectado que devido à má distribuição já apontada, falta de
qualificação e organização pode contribuir de uma maneira direta e interna,
conseqüentemente com o aumento da demanda e a falta de pessoal para
desenvolver os serviços pendentes na organização, portanto é importante
novamente um enorme comprometimento da equipe, uma inserção e distribuição
de pessoal para áreas especificas dividindo assim todo o trabalho, a fim de
isentar este tipo de deficiência no local.
Gráfico 8. Qualificação do atendimento On Line.
Para este setor, onde trata do atendimento on line, visando uma
resolução dos problemas a distancia, nota-se um percentual negativo de 35%
(trinta e cinco por cento) ruim, porém, uma variação de 20% (vinte por
cento) para bom e 28% (vinte e oito por cento) regular, deixando bem claro
neste caso houve uma redução da diferença entre a parte negativa e
positiva, mostrando que o serviço depende do fator pessoal, porém não está
diretamente ligado, ou seja, depende basicamente apenas de uma atualização
de acordo com as movimentações que vão sendo feita a cada momento, mas,
mesmo assim, para ser reduzido ou banido o percentual negativo
primeiramente é necessário analisar o tipo de serviço utilizado pelo
cliente, a freqüência e a forma, para buscar-se uma solução eficaz para uma
possível redução e mesmo assim na resolução também dependerá de diversos
fatores pessoais, tais como integração grupal, mudança de cultura e clareza
sobre o problema apresentado.
Gráfico 9. Qualificação do espaço físico.
Neste caso, o índice apresentado que fala do espaço físico da
organização, mostra um percentual absurdo de 60% (sessenta por cento) como
ruim, 12% (doze por cento) de insuficiência e 18% (dezoito por cento)
regular, com um pequeno percentual de 9% (nove por cento) positivo, ou
seja, a maior parte classificou o espaço físico como ruim, mostrando mais
um problema que contribui e influencia diretamente com o grande percentual
negativo apresentado na organização, notaram-se ainda realmente as
distribuições de setores estejam dependentes de um espaço maior para as
subdivisões de processos e serviços que neste caso como resolução deste
problema o mais provável seria um investimento na ampliação ou construção
de um novo espaço visando uma organização mais eficiente, progressiva e
eficaz que consequentemente necessitaria de um significativo aumento do
setor pessoal.
Gráfico 10. Qualificação do atendimento e interesse do servidor.
Para esta questão que fala da classificação do atendimento em relação
ao interesse do servidor, a clareza nas informações e gentileza para com os
clientes, neste caso, observa-se uma redução do percentual ruim para apenas
17% (dezessete por cento), porém um aumento de insuficiência para 26%
(vinte e seis por cento), quase se igualando aos 30% (trinta por cento)
positivo, incluindo os 16% (dezesseis por cento) dotando-os como ótimo,
deixando bem claro uma variação significante, por se tratar de praticamente
três informações envolvidas em uma única questão, ou seja, clareza,
interesse e gentileza, mesmo assim, para amenizar os fatores negativos é
necessário analisar as insatisfações apresentadas pelo grupo, onde requer
uma medida sutil, pois também se trata de uma questão cultural já
impregnada e para implantar uma mudança é preciso apresentar a situação
geral do problema apresentado na organização e deixar clara a importância
do comprometimento e participação do colaborador neste sentido.
Gráfico 11. Avaliação Total dos clientes.
Fazendo um apanhado geral de todas as questões e gráficos apresentados
com relação à concepção dos clientes ou consumidores, os resultados obtidos
apresentam uma grande diferença de classificação entre negativa e positiva
para organização com um percentual de 65% (sessenta e cinco por cento)
entre ruim e insuficiente, contudo tais resultados representam o modo de
pensar e também a forma como os valores organizacionais são percebidos
pelos usuários pesquisados e, portanto, devem-se considerar também as
interferências do ambiente externo, assim quando se observa uma cultura,
seja numa organização, seja na sociedade mais ampla, observa-se uma forma
muito desenvolvida de prática social, influenciada por muitas interações
complexas entre pessoas, situações, ações e circunstâncias gerais.
As organizações são formadas por indivíduos que além da vida
profissional possuem uma vida pessoal e consequentemente refletem em seu
ambiente de trabalho padrões do seu comportamento social. Com a evolução
das teorias administrativas comprovou-se que o ambiente, tanto interno
quanto externo interfere no dia a dia das organizações e que como tal deve
ser considerado nas ações gerenciais.
Os resultados obtidos servirão como uma ferramenta a ser utilizada nos
processos de mudanças que, para serem bem sucedidos, precisam ser aceitos
por todos os envolvidos e as resistências devem ser trabalhadas de acordo
com o perfil de cada grupo, pois as crenças e valores moldam uma teoria da
organização, a base de seu conhecimento, cuja aplicação constitui o
conjunto de práticas específicas que caracterizam o produto e o modo de ser
da empresa.
" "INSUF. = 1"RUIM = 2 "REGULAR = 3 "BOM = 4 "ÓTIMO = 5 "TOTAL "
"QUESTÕES " " " " " " "
"02 " "01 "01 "22 "04 "28 "
"03 " " "04 "21 "03 "28 "
"04 " "05 "16 "07 " "28 "
"05 " " "01 "21 "06 "28 "
"06 " " "02 "20 "06 "28 "
"07 " "01 "01 "20 "06 "28 "
"08 "07 "03 "10 "08 " "28 "
"09 " " "10 "16 "02 "28 "
"10 "10 "02 "05 "11 " "28 "
"11 " " "13 "14 "01 "28 "
"12 " " "01 "22 "05 "28 "
"13 " " "11 "09 "08 "28 "
"14 " " "05 "18 "05 "28 "
"15 " "01 " "16 "11 "28 "
"16 " "01 "06 "13 "08 "28 "
"17 " "02 "05 "14 "07 "28 "
"18 "07 "04 "09 "06 "02 "28 "
"TOTAL "25 "29 "108 "267 "75 "- "
Tabela 2. Matriz de Avaliação do Servidor
Gráfico 12. Relacionamento do servidor com seus colegas.
Este resultado, mostrado no gráfico acima, o qual se refere sobre à
auto-avaliação do servidor, e o relacionamento com os seus colegas e
superiores, onde um percentual no equivalente a 32% (trinta e dois por
cento) avaliaram como bom, sendo que as diferenças entre resultados
variaram em 31% (trinta e um por cento) ruim e 29% (vinte e nove por cento)
regular, deixando claro que os componentes dos grupos não se sentem a
vontade com os demais e com superiores, isso devido a insatisfações
pessoais, até mesmo com o próprio grupo, por possuir culturas diferentes,
cargos e posições diversificadas. E para que haja um bom atendimento ao
publico é sempre necessário uma completa interação entre todos da
organização, onde quase sempre exigirá uma mudança ou uma intervenção por
parte do gestor ou responsável pelo setor.
Gráfico 13. Avaliação do servidor sobre o seu serviço prestado ao cliente
Para está questão, o servidor se alto avalia no tocante ao seu serviço
prestado ao cliente, o gráfico mostra uma grande diferença de percentual no
equivalente a 78% (setenta e oito por cento) se qualificando como bom e 14%
(quatorze por cento) acham o seu atendimento ótimo, apenas 4% (quatro por
cento) qualificando como ruim e 4% (quatro por cento) para regular, também
nesta questão fica claro que é necessário apresentar as deficiências da
organização para o grupo em geral, para que os mesmo possam rever seus
conceitos.
Gráfico 14. A motivação do servidor em relação ao seu serviço prestado
Em relação a esta questão, os servidores avaliaram a sua motivação em
relação ao serviço prestado, constatando um percentual de 14% (quatorze por
cento) para regular, 75% (setenta e cinco por cento) de bom e 11% (onze por
cento) de ótimo, mais uma vez com um percentual elevado para a questão
positiva, entrando em contradição com os percentuais apresentados pela
avaliação dos clientes, como tentativa de melhora deste quadro é preciso
interação, interação e um fornecimento de conhecimento e qualificação para
reduzir os índices negativos da organização.
Gráfico 15. Cortesia do usuário na unidade de trabalho.
Estes resultados tratam-se na qualificação por parte dos servidores
com relação à cortesia dos usuários em sua unidade de trabalho, onde o
gráfico mostra claramente um significativo percentual de 57% (cinqüenta e
sete por cento) para regular, 18% (dezoito por cento) para ruim e 25%
(vinte e cinco por cento) para bom, deixando claro a influencia negativa
por parte dos usuários, ou seja, cada pessoa tem sua vida individual e
todos são diferenciados entre si e possuem diferentes hábitos, costumes,
tolerâncias e formas de analisarem e classificarem as coisas ou problemas,
com isso, este tipo de relação entre servidor e usuário dependerá muito de
quem serve, pois praticamente tem como obrigação, mas também dependerá da
compreensão de quem está usufruindo dos produtos ou serviços, para que haja
uma redução neste sentido é necessário uma conscientização do grupo para
assumirem a responsabilidade na resolução de determinados problemas que
venham a prejudicar a organização.
Gráfico 16. As informações prestadas ao cliente.
Para esta questão, a qual o servidor classifica suas informações
prestadas ao cliente, foi encontrado um percentual significativo no
equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) como boas e 21% (vinte e um
por cento) como ótimo, ou seja, totalmente positivo, onde ele se auto
avalia classificando sua prestação de serviço como boa, neste caso é
necessário que seja informado ao mesmo a realidade dos problemas da
organização, sendo imprescindível à clareza de que o setor necessita de
reavaliação, ante as informações colhidas por parte dos usuários os quais
são os verdadeiros avaliadores dos serviços que lhes prestam, para que os
servidores possam se policiar, contribuindo com a redução de qualquer fator
negativo na organização.
Gráfico 17. A clareza das informações prestadas ao cliente pelo
servidor.
Neste setor, o qual o servidor classifica a clareza de suas
informações prestadas ao cliente, foi encontrado um percentual
significativo no equivalente a 72% (setenta e dois por cento) como boas e
21% (vinte e um por cento) como ótimo, ou seja, totalmente positivo, onde
ele se auto avalia classificando sua prestação de serviço como boa,
basicamente da mesma forma da questão anterior, onde esta se diferencia
apenas porque fala especificamente da clareza, neste caso também é
necessário que seja informado ao mesmo a realidade dos problemas da
organização, sendo imprescindível uma visão aberta para o servidor de que o
setor necessita de reavaliação, ante as informações colhidas por parte dos
usuários os quais são os verdadeiros avaliadores dos serviços que lhes
prestam, para que os servidores possam se policiar, contribuindo com a
redução de qualquer fator negativo na organização.
Gráfico 18. A gentileza nas informações prestadas ao cliente.
Para esta questão o servidor se auto avalia no tocante a sua gentileza
nas informações prestadas ao cliente/usuário, no qual o gráfico mostra um
percentual de 71% (setenta e um por cento) para bom e 21% (vinte e um por
cento) para ótimo, quase um total de avaliação positiva, sabendo que para
se auto avaliar é necessário antes se policiar, até porque quem mais sente
o impacto do serviço prestado são aqueles que estão recebendo, por isso
mais uma vez, é preciso que o servidor seja informado da real situação com
relação ao fator especifico onde os mesmo julgam de uma forma totalmente
positiva e para acontecer o grupo todo terá que esta envolvido com os
interesses, princípios e melhoramento da organização.
Gráfico 19. Como o servidor avalia sua remuneração.
Com relação à remuneração do servidor eles classificaram em um
percentual de, 25% (vinte e cinco por cento) declararam insuficiente, 11%
(onze por cento) ruim, 35% (trinta e cinco por cento) regular e 29% (vinte
e nove por cento) bom. Com esta analise demonstra que a maioria não está
totalmente satisfeitos com seus salários, deixando bem claro que um dos
motivos do surgimento de grande volume de aspectos negativos, podendo ser
um significante fator na tentativa de melhoramento motivacional,
contribuindo para a redução de insatisfação dentro da Organização.
Gráfico 20. A respeito da função em que exerce.
Neste setor, que fala em relação à função ocupada para cada servidor,
os mesmos qualificaram com um percentual de 57% (cinqüenta e sete por
cento) para bom, com uma boa margem positiva, porém apresentam um
percentual de 36% (trinta e seis por cento) regular, deixando bem claro que
nem todos estão satisfeitos com a função que exerce, sendo necessário uma
modificação ou uma alternação das funções, em uma tentativa de tentar
excluir ou minimizar os aspectos negativos neste setor, buscando um
melhoramento para a organização.
Gráfico 21. A qualidade de ferramentas oferecidas para o seu trabalho.
Neste setor, o servidor avalia a qualidade das ferramentas oferecidas
para o desenvolvimento de seu trabalho, onde o gráfico mostra claramente
uma grande variação de percentual, com 39% (trinta e nove por cento) como
boas e 36% (trinta e seis por cento) como insuficiente, portanto é preciso
analisar inicialmente a aptidão de cada servidor para com estas ferramentas
oferecidas para poder obter informações de que realmente o problema está
diretamente com as mesmas e não com o próprio servidor, para
consequentemente ser inserida uma solução para tal problema do tipo de
qualificação de pessoal ou melhoramento das ferramentas utilizadas, a fim
de reduzir as diversidades negativas da organização.
Gráfico 22. Como o servidor resolve problemas não previstos no ambiente
de trabalho.
Para esta questão que fala da capacidade do servidor resolver
problemas ou situações não previstas, os mesmos se avaliam como mostra no
gráfico em um percentual de 50% (cinqüenta por cento) para bom e 46%
(quarenta e seis por cento) regular, mostrando um percentual positivo,
porém ao mesmo tempo certa insegurança ou certo despreparo dos mesmos
devido ao percentual regular apresentado, sendo necessário uma solução
grupal na inserção de uma reciclagem de prestação de informação e
qualificação, para amenizar ou banir qualquer insegurança ou incerteza na
organização.
Gráfico 23. A avaliação de habilidades no atendimento.
Nesta questão em relação as habilidade no atendimento ao público, os
servidores avaliou-se em 4% (quatro por cento) regular, 78% (setenta e oito
por cento) bom e 18% (dezoito por cento) ótimo. No ponto de vista eles
encontram-se totalmente aptos para atender ao público, no entanto esta
avaliação não seria tanto positiva devido ao grande fluxo negativo
apresentado pela avaliação dos clientes, por isso, é necessário que os
mesmos sejam sabedores dos resultados apresentados em virtude de que
estejam comprometidos a se submeterem as possíveis mudanças e aceitarem de
uma forma mais flexível, buscando sempre o melhor para a vida pessoal de
cada um e para a organização como um todo.
Gráfico 24. Avaliação da satisfação no que faz.
Com relação a este setor, foi respondida na questão 09 e mostrada
graficamente uma variação grande em relação à função que exerce, no entanto
esta trata da satisfação ao trabalho que faz que esteja diretamente
relacionada com a função e apenas, confirmam, ou melhor, chegam até
apresentar um percentual maior com relação a questão positiva, apresentando
39% (trinta e nove por cento) regular, 32% (trinta e dois por cento) bom e
29% (vinte e nove por cento) ótimo. Sendo necessária ainda uma inserção de
Universidades Corporativas ou consultorias que darão suporte na mudança
organizacional, cultural e no melhoramento da qualidade prestada,
correlacionando diretamente com a questão pessoal de cada servidor.
Gráfico 25. Avaliação da carga horária de trabalho.
Nesta questão o servidor avalia quase por completa de uma forma
positiva com relação à carga horária de trabalho, chegando ao percentual de
18% (dezoito por cento) regular, 64% (sessenta e quatro por cento) bom e
18% (dezoito por cento) ótimo, sendo que na tentativa de melhoramento da
organização este fator possivelmente não seria mudado, exceto se diante de
todos os fatos analisados fosse necessário um aumento da carga horária para
satisfazer a demanda, sendo que esta auto avaliação está diretamente
relacionada com o servidor que na maioria das vezes não estão
correlacionando com as necessidades da organização para atender a demanda
de uma forma eficaz.
Gráfico 26. Comprometimento e seriedade para a realização das tarefas.
No tocante ao comprometimento e seriedade para realizar a sua tarefa,
apenas 4% (quatro por cento) qualificaram como ruim, mostrando total
comprometimento com o que faz. Desde que tais informações sejam
apresentadas de forma verdadeira e sincera, os demais percentuais foram
apresentados no equivalente a 57% (cinqüenta e sete por cento) bom e 39%
(trinta e nove por cento) ótimo deixando bem claro um total comprometimento
com as atividades em que exercem.
Gráfico 27. Avaliação da disponibilidade para com os colegas.
Nesta questão que fala em relação à disponibilidade do servidor para
seus colegas e superiores além de suas atribuições, os mesmos se qualificam
em percentuais no equivalente a, 4% (quatro por cento) ruim, 21% (vinte e
um por cento) regular, 46% (quarenta e seis por cento) bom e 29% (vinte e
nove por cento) ótimo. Onde a sua maioria tem tempo e se demonstra com
interesse para ajudar e/ou auxiliar os colegas.
Gráfico 28. Como desenvolvem as atividades em equipe.
Sobre a capacidade do servidor para desenvolver uma atividade em
equipe, 7% (sete por cento) ruim, 18% (dezoito por cento) regular, 50%
(cinqüenta por cento) bom e 25% (vinte e cinco por cento) ótimo, no seu
total mais uma vez os servidores mostram de uma forma positiva estar
praticamente todos disponíveis para trabalhar em grupo em pró de um único
objetivo que é atender bem os clientes e usuários.
Gráfico 29. Como é avaliam o PDJ para a melhoria do trabalho.
Nesta questão em especial que fala da inserção do PDJ (Plano Diretor
do Judiciário) que tem o objetivo de melhorar os serviços prestados na
Organização melhorando a qualidade de vida dos servidores e usuários, os
servidores avaliam em 25% (vinte e cinco por cento) insuficiente, 14%
(quatorze por cento) ruim, 33% (trinta e três por cento) regular, 21%
(vinte e um por cento) bom e 7% (sete por cento) ótimo, sendo assim,
demonstram uma dificuldade na aceitação de um mecanismo que venha
viabilizar uma tentativa de reciclar, agregar conhecimento e torna-los mais
aptos para o trabalho, mostrando uma resistência a mudança, sendo
necessário uma implantação de ferramentas que possam oferecer subsídios
para tentar mudar a cultura organizacional.
Gráfico 30. Avaliação Total dos servidores.
Neste gráfico de avaliação total geral chega-se a conclusão de um
significativo percentual positivo, analisados e apresentados pelos
servidores, mostrando em números, 5% (cinco por cento) insuficiente, 6%
(seis por cento) ruim, 21% (vinte e um por cento) regular, 53% (cinqüenta e
três por cento) bom e 15% (quinze por cento) ótimo, com isso, demonstram
que estão devidamente preparados para atender, resolver problemas
inesperados, ajudar os colegas, trabalharem com equipamentos adequados e
trabalhar em equipe, porém como analisadores e em uma tentativa de melhora
no grande percentual negativo apresentados pelo gráfico de analises de
opinião dos clientes, se faz necessário dizer que a mudança deve ser
negociada e apresentada como uma definição de problemas para serem aceitas
pela cultura da tarefa, enquanto que a cultura persistente requer uma
negociação individual e baseada em trocas direcionadas para o grupo e não
no geral.
A motivação e as recompensas estão voltadas para o cumprimento das
tarefas e a solução dos problemas, podendo ser seguidas de um novo cargo ou
uma nova função, onde a liberdade de criar, desenvolver e integralizar é
mais importante, uma vez que o sentido de obrigação só está presente
através de um contrato e não por aceitação. Sendo imprescindível trabalhar
em grupo, prestar informações com clareza sobre a situação da imagem do
serviço prestado pela organização em geral para flexibilizar-se na
tentativa de uma implantação de mudança na cultura organizacional, visando
sempre qualidade de vida a todos que compõem o quadro e os que por ventura
venham a necessitar dos serviços prestados por estes.
3. 2 Análise dos Resultados
Na visão geral dos resultados apresentados pelos clientes e
servidores, observou-se que a política de avaliação dos servidores segue
uma linha de desempenho rotineira, onde todos qualificaram os seus serviços
prestados no geral como satisfatórios e eficientes os quais entram em
contradição diretamente com os resultados apresentados pelos usuários, que
no geral avaliaram os serviços oferecidos pelos mesmos como praticamente
insuficiente os quais estão bem representados no gráfico 11, foram
observados ainda questões como remuneração, desempenho em grupo, satisfação
na função exercida e resistência a mudança exemplificando a implantação do
Projeto Plano Diretor do Judiciário o PDJ, onde os serventuários mostraram
um resultado diversificado dando a entender que não seria possível inserir
uma mudança na organização em virtude de uma inflexibilidade. Neste caso,
devido ao grande volume de resultados negativos apresentados pelos usuários
e pelo não reconhecimento e percepção dos servidores, evidência-se que os
mesmo estão preocupados simplesmente com o seu cargo ou função que a
organização lhe oferece. Sem se preocupar com a maneira de pensar ou
aprender, quando na verdade seria necessário um grande comprometimento do
grupo com um intuito de visualizar a organização em geral e não só no seu
setor especifico. Sendo imprescindível estarem aptos a qualquer tentativa
de influenciar e mudar o comportamento pessoal/organizacional, onde a
cultura não se atém ao cargo, assim, a autoridade não deve ser apenas
formal, mas relacionada ao reconhecimento da sabedoria e da especialização
dos superiores por parte dos subordinados.
Para efetivar mudanças é indispensável à negociação, onde a aceitação
vai depender do envolvimento de todos podendo ser mais lenta do que o
necessário, e também é preciso deixar claro, quais os benefícios que serão
obtidos para que a mudança seja aceita.
A maneira de motivar e recompensar é relacionar os objetivos e as
deficiências da organização, com aos objetivos pessoais daqueles que a
compõe, contudo, o reconhecimento não precisa ser através da promoção
hierárquica, pois, é preciso deixar claro que o avanço profissional e o
aumento do conhecimento são considerados tão ou mais importantes que um
cargo. O aumento de responsabilidade e comprometimento na execução das
tarefas valoriza os funcionários com o perfil da cultura, cuja motivação
depende da diversidade de atividades, da procura da solução de problemas,
da equipe com a qual trabalha e das possibilidades de melhoria da qualidade
de vida que lhes são propostas.
CAPITULO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização da pesquisa, possibilitou-se analisar as
características, estrutura, desempenho e a repercussão ou impacto que a
organização causa na sociedade, chegando a uma conclusão de que, o sucesso
da administração pública vai depender da capacidade de resolver mais rápido
o maior número de problemas possível. Para isso, vai precisar de um método
para não perder tempo e otimizar o processo e motivação para pôr em prática
a metodologia. Onde se faz necessário ainda um empenho maior dos lideres
governamentais a tomarem conhecimento da real situação enfrentada pela
organização.
Como a intuição falha por não ter base sólida e não pode resolver
todos os assuntos, é necessário que as rotinas sejam alteradas, utilizando
um processo mais lógico e racional, garantindo a real identificação de
todos os atributos que colaboram para a ocorrência do progresso. Foram
apresentados resultados satisfatórios, precisos e necessários para obter um
conhecimento geral e real da situação da qualidade do atendimento prestada
pelos servidores e da necessidade de uma implantação de mudança no que toca
principalmente no fator da cultura organizacional e da concepção pessoal de
cada pessoa que a compõe.
Será necessário, pois, rever a experiência recente e desenvolver um
projeto estratégico de consolidação do suporte implantado que é o PDJ,
envolvendo a sensibilização e capacitação do usuário, a formação e
capacitação das equipes de atendimento além, naturalmente de viabilizar o
melhor atendimento ao cliente que é o foco principal da pesquisa.
Reconhece-se que nenhuma ação isolada é capaz de dar uma resposta
efetiva à melhoria do serviço do setor público. Pois, no mesmo sentido, sua
solução exige a conjugação de um esforço coletivo por parte dos servidores,
magistrados, promotores, advogados e cidadãos, ou seja, a adequada
estruturação das propostas para o aprimoramento da prestação jurisdicional
passa, necessariamente, pela facilitação do processo participativo que
supere eventuais conflitos e defina ações e estratégias para o alcance dos
objetivos propostos.
Propostas institucionais dessa natureza são imprescindíveis para que
marcas na história da gestão pública sejam refletidas na cultura do
patrimônialismo, autoritarismo e isolamento, onde sejam superadas cada vez
mais. É imperioso reconhecer que o setor público em tempos remotos vem
sendo objeto de estudos comparativos e críticos com relação ao procedimento
administrativo e principalmente na qualidade do atendimento. Fazendo-se por
diversas vezes comparações com as instituições privadas, onde o seu maior
desafio é instituir um amplo processo de reflexão do seu desempenho,
mediante um instrumento de planejamento de longo alcance, como meio de
consolidar seu compromisso, com uma atuação ágil, presente e independente.
Referências
Acompanhamento do Processo de Elaboração do Plano Diretor do Judiciário –
Pesquisado na internet, 10/06/2007.www.tj.ba.gov.br/pdj.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle de Qualidade Total. 6ª ed. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992.
CARDOSO, Olga Regina. Foco da qualidade total de serviços no conceito do
produto ampliado. 1995. Tese de Doutorado (Engenharia de Produção) -
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis.
CARR, David K., LITTMAN, Ian D. Excelência nos serviços públicos: gestão da
qualidade total na década de 90. Rio de Janeiro: Quality Mark, 1992.
DEMING, W. Eduards, As Chaves das Excelências / MANN, R. Nancy. Makron
Books do Brasil Editora Ltda, Editora McGraw-Hill Ltda, 1992. São Paulo.
DEMING, W. Eduards, Os Verdadeiros Heróis do Movimento da Qualidade. Makron
Books do Brasil Editora Ltda, Editora McGraw-Hill Ltda, 1994. São Paulo.
DEMING, W. Eduards. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de
Janeiro: Editora Marques Saraiva, 1990.
DENTON, D. Keith, Qualidade em Serviços – Atendimento ao Cliente como fator
de vantagens competitivas, Ed. Afiliada, São Paulo, 1990.
GOMES, DEBORA DIAS, Fator K, Conscientização e Comprometimento: Criando
Qualidade no Ambiente da Organização, 1994, Editora Grifo.
HARRY V. HOBERT end BERNARD F. SERGESKETTER, A Qualidade é Pessoal, 1993.
Iniciando os conceitos da Qualidade Total, Série Qualidade Brasil, Equipe
Grifo.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 5ª ed. São Paulo, Atlas 1998.
MISOCZKY, Maria Ceci; VIEIRA, Marcelo Milano Falcão. Desempenho e qualidade
no campo das organizações públicas: uma reflexão sobre significados.
Revista de Administração Pública. Rio de janeiro, v. 35, n. 5, p. 163-177,
set./out., 2001.
MONTEIRO, José A. Qualidade total no serviço público: questionamentos e
recordações segundo os 14 pontos de W. E. Deming. Brasília: QA&T –
Consultores Associados, 1991.
1 Mudança Organizacional e Comunicação na Melhoria da Qualidade
www.jistem.fea.usp.br/ojs/index.php/jistem/article/viewPDFInterstitial/59/60
2 acesso em 05/05/07
O´DONNEL, Ken. Raízes da transformação: a qualidade individual como base da
qualidade total. Salvador: Casa da Qualidade, 1994.
OAKLAMD, JOHN, Gerenciamento da Qualidade Total, 1994, Editora Nobel.
OSBORNE, David, GAEBLER, Ted. Reinventando o governo; como o espírito
empreendedor está transformando o setor público. 10ª ed. Brasília: MH
Comunicação, 1998.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
Prahalad, C.K. e Hamel, Gary, Competindo Pelo Futuro, Estratégia inovadoras
para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã, 19ª
edição – Editora Campus.
Rodrigues, Alziro César de M., Vantagens Competitiva nos Serviços.
Sarmento, Daniel, Interesses Públicos Versus Interesses Privados –
Desconstruindo o princípio de supremacia do interesse público, 2ª tiragem,
Editora Lúmen Júris.
SASHKING, MARSHALL, 1944 – Gestão da Qualidade Total na Prática, Editora
Campus.
SHIOZAWA, Ruy Sergio Cacesse. Qualidade no atendimento e tecnologia de
informação. São Paulo: Atlas, 1993.
Slack, Nigel; Chambers, Stuart e Johnston, Robert, Administração da
Produção, 2ª Edição – Editora Atlas.
STONER, James A. F., FREEMAN, R. Edward. Administração. 5ª edição Rio de
Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1995.
APENDICE 1
Avaliação ao Cliente
GRADUE OS QUESITOS ABAIXO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O SEGUINTE PADRÃO:
INSUFICIENTE, RUIM, REGULAR, BOM, ÓTIMO.
1. O que acha da qualidade de atendimento do Fórum?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
2. Como classificaria a facilidade na resolução dos seus problemas?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
3. Como classificaria a Qualificação/Capacitação dos funcionários em geral?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
4. Como você avalia a direção atual?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
5. Como você classificaria a organização e a distribuição dos serviços?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
6. Como você classificaria a recepção e a informação?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
7. Como você classificaria a espera para conclusão do seu problema?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
8. Como você classificaria o atendimento ON LINE, caso já tenha utilizado?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
9. No tocante ao espaço físico em si, como qualificaria?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
10. Como você classificaria o atendimento em relação ao interesse do
servidor, clareza das informações e gentileza?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
APENDICE 2
Avaliação do Servidor
GRADUE OS QUESITOS ABAIXO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O SEGUINTE PADRÃO:
INSUFICIENTE, RUIM, REGULAR, BOM, ÓTIMO.
1. Como você classificaria o relacionamento do servidor em relação aos seus
colegas e superiores?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
2. Como você classificaria o seu serviço prestado ao cliente?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
3. Como você avaliaria a sua motivação em relação ao serviço prestado ao
cliente?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
4. Como classificaria a cortesia dos usuários de sua unidade de trabalho?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
5. Como você classificaria o seu interesse em relação às informações
prestadas ao cliente?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
6. Como você classificaria a clareza das informações que você presta ao
cliente?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
7. Como você classificaria a sua gentileza no trato com o cliente?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
8. Como o servidor avalia sua remuneração?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
9. Como o servidor avalia a função que ocupa atualmente?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
10. Como o servidor avalia a qualidade das ferramentas oferecidas para o
seu trabalho?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
11. Como você classificaria a sua capacidade de resolver problemas ou
situações não previstas no ambiente de trabalho?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
12 Como você avalia suas habilidades no atendimento ao público?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
13. Como o você avalia sua satisfação no que faz?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
14. Como você avalia o horário e a carga horária do seu cargo?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
15. Como você avalia o seu comprometimento e seriedade com a qual realiza
suas tarefas?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
16. Como você avalia a sua disponibilidade para com seus colegas e
superiores?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
17. Como você avalia a sua capacidade de desenvolver as atividades em
equipe?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
18. Como você avalia a capacidade do Plano Diretor do Judiciário para
melhorar a qualidade do trabalho nesta unidade?
INSUFICIENTE RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
-----------------------
[1] Entrância – Hierarquia das Comarcas de acordo com o movimento
forense, densidade demográfica, refeitas públicas, meios de transportes,
situação geográfica, ou seja, quanto menor a movimentação de processos
menor será sua entrância.
-----------------------
12%
56%
28%
3%
1%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
21%
45%
24%
8%
2%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
8%
49%
27%
9%
7%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
11%
53%
25%
6%
5%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
18%
62%
11%
4%
5%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
29%
41%
21%
5%
4%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
48%
42%
5%
2%
3%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
11%
35%
28%
20%
6%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
12%
60%
18%
9%
1%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
26%
17%
11%
30%
16%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
20%
45%
20%
10%
5%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
4%
31%
29%
32%
4%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
4%
4%
78%
14%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
14%
75%
11%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
18%
57%
25%
0%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
4%
75%
21%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
7%
72%
21%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
4%
4%
71%
21%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
25%
11%
35%
29%
0%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
36%
57%
7%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
36%
7%
18%
39%
0%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
46%
50%
4%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
4%
78%
18%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
39%
32%
29%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
0%
18%
64%
18%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
4%
0%
57%
39%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
4%
21%
46%
29%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
0%
7%
18%
50%
25%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
25%
14%
33%
21%
7%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
5%
6%
21%
53%
15%
INSUF. = 1
RUIM = 2
REGULAR = 3
BOM = 4
ÓTIMO = 5
JUNIOR, Elisanio Ribeiro Costa; ROCHA, Marconi Barreto. Qualidade no
atendimento ao público: Um estudo de caso no Fórum de Cruz das Almas -
BA.
72 f
Monografia (Graduação em Administração) – Faculdade Adventista
de Administração do Nordeste, 2007.
1. Administração
-----------------------
13