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Projeto Recuperação De Uma Nascente Degradada

Este projeto apresenta a caracterização de uma nascente degradada e as possíveis formas para a sua recuperação.

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37 SUMÁRIO Introdução..................................................................................04 Diagnóstico................................................................................04 Caracterização local..................................................................10 Análise do problema..................................................................14 Justificativava............................................................................17 Objetivos....................................................................................18 Metodologia................................................................................19 Cronogramas..............................................................................30 Avaliação dos Resultados...........................................................31 Conclusão...................................................................................33 Anexos........................................................................................34 Referências bibliográficas...........................................................37 RECUPERAÇÃO DE UMA NASCENTE DEGRADADA POR MEIO DA IMPLANTAÇÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE INTRODUÇÃO O Brasil é o país com o maior potencial de água doce do mundo, mas com o crescente número de brasileiros, este recurso tão valioso acaba sendo tão devastado, pois são várias as atitudes incorretas do homem sobre o meio ambiente, como por exemplo, o lixo, as queimadas, desmatamentos, emissões de poluentes na atmosfera; sendo que tudo isso afeta diretamente ou indiretamente os recursos hídricos, tendo em vista da importância das nascentes dentro deste cenário, pois elas são o berço da água do nosso planeta. As nascentes são fontes de água que surgem em determinados locais da superfície do solo e são facilmente encontradas no meio rural, sendo também conhecidas por olho d'água, mina, cabeceira e fio d'água. As águas que emanam das nascentes formarão pequenos cursos d'água que irá aumentar o volume das águas nos cursos adiante, até a chegada ao mar. Uma grande parte das nascentes estão localizadas nas partes altas montanhosas, ou seja, nas bacias de cabeceiras. A nascente ideal é aquela que fornece água de boa qualidade, abundante e contínua, localizada próxima ao local de uso e de cota topográfica elevada, possibilitando sua distribuição por gravidade, sem gasto de energia. Tendo em vista da problemática ambiental da água, o presente trabalho busca analisar uma nascente e as suas possíveis soluções para o seu uso adequado. Foram retiradas fotos do local e estudados os seus problemas, assim como também as características da nascente e o que seria correto realizar no local para com as conformidades com a lei e com o meio ambiente. DIAGNÓSTICO A cidade na qual a nascente está localizada compreende-se no município de Mucurici- ES, tendo suas características: 2.1 Caracterização Regional 2.1.1 Localização e geografia Mucurici é um dos municípios que integram a macrorregião Norte e a microrregião do Extremo Norte. Limita-se com o Estado de Minas Gerais (Norte), Ponto Belo (Sul), Montanha (Leste) e Ecoporanga e Minas Gerais (Oeste). Localizado no extremo norte do estado, encontra-se a 353 km de distância de Vitória, e é cortado por três rodovias estaduais (ES-130, ES-137 e a ES-209) que influenciam no processo de desenvolvimento municipal e deslocamento entre os municípios vizinhos. Apresenta altitude de 226 metros, latitude 18° 05' 35"S e longitude 40° 31'04"W.Gr. 2.2 Caracterização , População e Demografia O município tem uma área de 538 km², e está dividido administrativamente em 02 distritos: Sede e Itabaiana. Mucurici possui população estimada de 5.755 habitantes. A taxa de urbanização é de 53,7 %. (dados do IBGE - Censo 2000). Os dados são distribuídas conforme a tabela a seguir: 2.3 Caracterização do Meio Físico 2.3.1 Relevo O município de Mucurici - ES possui uma área total de 538 Km2, sendo caracterizado por um relevo suave-ondulado, escalonado, com as maiores altitudes localizadas a oeste, em média de 320m, e a maior delas situada na localidade de Senhor da Luz, divisa com o estado de Minas Gerais. As menores altitudes estão situam-se a leste com média de 220m. 2.4 ECONOMIA A receita total do município é de (R$ mil): 4.004,9 e a percentagem de participação do PIB municipal em relação ao estadual é de 0,14. As principais atividades econômicas do município de Mucurici são: pecuária leiteira e de corte, produção de cana-de-açúcar e mandioca. Na área rural a produção de mandioca e de farinha é mais forte, principalmente no distrito de Itabaiana. Na Sede do município não há indústrias e o comércio é de pequeno porte, compatível com a dimensão da população e da economia local. Está presente a monocultura, especialmente com a cana-de-açúcar e com o fomento ao plantio de eucalipto,segundo os Agentes de Desenvolvimento Local. A lavoura permanente é representada pelo mamão, pela goiaba e pelo café, este último com baixa participação. A presença da goiaba e do mamão mostra a potencialidade de Mucurici para a fruticultura como alternativa econômica. Além da cana-de-açúcar, o grande destaque é a produção de mandioca, que apresenta grau de beneficiamento superior ao que predomina no Espírito Santo. Segundo os Agentes de Desenvolvimento Local, em Mucurici há um Pólo Industrial, com área de 126.000 m², já sendo ocupada por Empresa que produz fécula de mandioca e há intenção da produção de "chia", produto parecido com o trigo. Embora não esteja entre os maiores produtores do Estado, Mucurici encontra-se posicionado de forma privilegiada junto aos grandes produtores de cana-de-açúcar, como Boa Esperança e Montanha Como resultado, os produtores e toda a cadeia produtiva podem se beneficiar desta proximidade com ganhos de escala, tecnologia e aumento da competitividade. O rebanho bovino de Mucurici está entre os maiores do Espírito Santo, sendo que o seu entorno geo-econômico concentra os maiores criadores de gado do Estado.Assim, há que se pensar nas possibilidades de trabalho conjunto em termos de beneficiamento da produção, buscando a agregação de valor. Também a economia de escala pode ser atingida se houver iniciativa de trabalho conjunto entre os produtores. O Município de Mucurici desponta no investimento em piscicultura para a produção de tilápia, com recursos do Ministério da Integração e projeto que contempla famílias de baixa renda. Com isto, apresenta-se como alternativa de diversificação da atividade produtiva e de inclusão econômica e social, sendo que o propósito é trabalhar de forma associativa. O prédio que abriga a sede do projeto, conta com salas para reunião, depósito, sala para processamento do peixe, depósito para barcos e escritório. O turismo de eventos, também, pode ser uma alternativa econômica, pois o Município tem a intenção de criar a Rota Turística das Represas e potencializar a Rota do Forró, que envolveria os municípios vizinhos de Pinheiros, Montanha e Pedro Canário. Em 2007 foi realizada Caminhada Ecológica com grande participação popular. Neste sentido, Mucurici conta com o Balneário construído no Rio Itaúnas, que tem atraído grande número de pessoas do Município e do entorno para atividades de lazer e para eventos. 2.5 SETOR AGROPECUÁRIO O município possui topografia plana a ondulada, permitindo a mecanização agrícola e instalação de agroindústrias a um custo mais barato. Os recursos hídricos são bem distribuídos, sendo banhado por vários córregos e nascentes, permitindo a irrigação, assim como a construção de pequenas barragens de terra, que atualmente totalizam 200. A fertilidade dos solos é boa, as estradas vicinais são patroladas periodicamente e o município está interligado por via asfáltica, favorecendo o escoamento dos produtos. O clima permite o plantio de café, mandioca e frutas tropicais. De acordo com a Incaper local, os pequenos estabelecimentos (0 - 50 ha) são maioria e representam 68% do total; os de área no estrato 50 - 100 ha com 12% e aqueles com mais de 100 ha, 19% do total. Pontos de estrangulamento mais importantes: ausência de técnicos agrícolas para a assistência gratuita aos pequenos produtores rurais; crédito rural limitado; êxodo rural; assoreamento dos rios e córregos; nível educacional muito baixo; uso indiscriminado de fogo nas pastagens; deficiência de madeira na região; baixa produtividade das culturas e criações; comercialização através de intermediários; resistência dos produtores à adoção de tecnologia; empobrecimento do solo. O município sofre também com o fenômeno da seca, principalmente nos últimos três anos (2003 - 2004 - 2005). A principal fonte de financiamento é o Pronaf, abrangendo a cultura do café, pecuária de leite e financiamento de conjuntos de irrigação. Seus objetivos são: viabilizar empréstimo para pequenos e médios proprietários rurais a juros subsidiados; gerar empregos; aumentar o nível de produção do município e a renda familiar; aumentar o capital de giro dos estabelecimentos rurais. 2.6 SETOR INDUSTRIAL Com 09 unidades instaladas ocupando formalmente apenas 04 pessoas (Ministério do Trabalho 2001), este setor é embrionário no município. 2.7 SOLOS DO MUNICÍPIO As manchas de solos presentes no município em estudo foram classificadas de acordo com a proposta da Embrapa (1999), dados do RadamBrasil (1983) e campanhas de campo, havendo o destaque, em maior área de ocorrência, para: Argissolo Vermelho-Amarelo: horizonte A moderado, textura argilosa a médio-argilosa, (argila de atividade baixa), ocorrendo em relevo suave-ondulado, abrangendo mais de 85% do território. Latossolo Amarelo: com horizonte A moderado e proeminente, variação Una Húmico Álico e textura argilosa distribuído em relevo suave ondulado a forte-ondulado, abrangendo os limites extremos leste e sudeste. Neossolo Litólico distrófico: A moderado textura argilosa/média, com ocorrência em relevo montanhoso ocupando áreas restritas da porção oeste município. Os usos predominantes dos solos são: Pastagem (mais de 70%) em relevo predominantemente suave-ondulado e a Agricultura, a exemplo da mandioca, a sul do território, nas localidades de Maria Bonita, Água Formosa e sudoeste da Sede em relevo suave-ondulado. As terras em geral apresentam limitações moderadas e fracas em suas propriedades físico-químicas e morfológicas. 2.8 CLIMA O predomínio do clima no estado do Espírito Santo é o tropical quente e úmido sendo influenciado por sua posição geográfica (latitude/continentalidade) marcado, sobretudo, pelas Massas de Ar, principal elemento determinante do clima, pelo fato de mudarem bruscamente o tempo nas áreas onde atuam. A primeira delas é a Massa Tropical Atlântica (mTa) proveniente do anticiclone semifixo do Atlântico Sul, formadora dos ventos alísios que são praticamente constantes no decorrer do ano, favorecendo sua penetração mais para o interior do estado através das correntes de NE e L. Durante o, inverno, a mTa sofre influência constante da Massa Polar Atlântica (mPa), provocando chuvas frontais no litoral e também na porção sul das áreas elevadas (chuvas orográficas). De ar frio e úmido, é originada do Oceano Atlântico, ao sul da Argentina, entre as latitudes 30º a 60º, avançando pelo litoral brasileiro de Sul em direção ao Nordeste com a presença de ventos S e SE e temperaturas mais baixas. A Massa Tropical Continental (mTc) possui, entre os sistemas/massas mencionados uma menor atuação no estado, normalmente, nos meses de maio e junho. Entretanto, quando atinge a porção oeste, provoca o bloqueio atmosférico, impedindo a chegada das massas de ar frio, provocando temperaturas extremamente elevadas na região. As precipitações anuais do município de Mucurici são entre 1.000 e 1.200 mm/a com as maiores ocorrendo na porção sudeste (1.200 mm/a). Já a deficiência hídrica anual é variada de leste para oeste, com os maiores valores entre 310 e 350 mm/a na porção extremo norte, enquanto na porção sul, os valores são entre 230 e 270 mm/a . Os regimes fluviais dos rios que vertem no interior do território, de modo geral, acompanham a pluviosidade sendo marcados por dois períodos: um de cheia, com os níveis máximos ocorrendo nos meses de outubro a janeiro e um de vazante, a partir de julho, atingindo mínimas extremas nos meses de agosto e setembro (INCAPER, 2008). A temperatura média anual é em torno de 26º C com os meses mais quentes entre julho a setembro e fevereiro com temperaturas máximas de até 34º C, enquanto as mínimas em torno de 18º C (INCAPER, 2008). Assim o município é caracterizado por um clima quente de verão chuvoso e inverno seco com estação chuvosa bem definida entre novembro a janeiro. Os meses parcialmente secos ocorrem entre fevereiro a julho e setembro e o seco em agosto. 2.9 VEGETAÇÃO A vegetação em grande parte do município (Floresta Ombrófila Densa) foi substituída primeiramente pelo café e, posteriormente, pelas pastagens (pecuária extensiva) conforme os ciclos econômicos, sendo caracterizadas hoje pelo plantio de gramíneas. As matas ciliares, às margens dos cursos d`água, são praticamente inexistentes no território dando lugar a agricultura e pastagens. Assim, os poucos fragmentos existentes estão situados na porção centro-norte e centro-nordeste nas localidades de Córrego do Meio, Itabaiana e Horizonte. Por haver o predomínio da atividade de pastagem extensiva é comum identificar a degradação do solo e processos de lixiviação e erosão nos seus diversos estágios (ravinas) em função do pisoteio do gado em vários pontos do território. 3 CARACTERIZAÇÃO LOCAL 3.1 DESCRIÇÃO DA NATUREZA DO PROBLEMA A nascente em análise está localizada na zona rural, pertencente ao distrito de Mucurici- ES, sendo 19 Km de distância do mesmo. A nascente tem o seu perímetro de aproximadamente 148m, medido desde o brotamento d'água até a ao acúmulo da mesma. O perímetro da água acumulada na nascente é de aproximadamente 78m e a sua área 277, 9972 m2. Esta nascente é do tipo com acúmulo inicial, comum quando a camada impermeável fica paralela a parte mais baixa do terreno e, estando próxima a superfície, acaba por formar um lago. O relevo da nascente é Suave Ondulado, que é uma superfície de topogra a ligeiramente movimentada, constituída por conjunto de pequenas colinas ou outeiros, ou sucessão de pequenos vales pouco encaixados (rasos), con gurando pendentes ou encostas com declives entre 3 até 8%. Como verificado nas fotos. Com esta declividade este relevo está nas classes III e IV, que são: Classe III: terras cultiváveis, com problemas complexos de conservação e melhoramento; A classe III abrange terras passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens, ou reflorestamento, com problemas complexos de conservação do solo. Quando cultivadas sem cuidados especiais, estão sujeitos a severos riscos de depauperamento, principalmente no caso de culturas anuais. Requerem medidas intensas e complexas de conservação do solo, a fim de poderem ser cultivadas segura e permanentemente, com produção média a elevada de culturas adaptadas. Classe IV: terras cultiváveis apenas ocasionalmente, ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação; São terras que têm riscos ou limitações permanentes muito severas quando usadas para culturas anuais. Preferencialmente, devem ser mantidas como pastagens, mas podem ser suficientemente boas para certos cultivos ocasionais (na proporção de um ano de cultivo para cada quatro a seis de pastagens) ou para certas culturas anuais ou perenes, porém com cuidados muito especiais. Caracterizam-se pelos seguintes aspectos: declive acentuado (> 12%), erosão severa, suscetibilidade à erosão devido ao impedimento da drenagem no horizonte B mais argiloso. Mostradas de acordo com a tabela a seguir: Fonte: file:///C:/ 9classific_das_terras.htm A nascente sempre foi com essas características, mantendo sempre o gado na fonte, sem vegetação ao redor, e não cercada. A única árvore que tinha era uma mangueira que foi morta possivelmente por cupins, como apresentado na foto. 3.2 SOLO O solo da análise do problema é o argissolo, que são solos minerais, não-hidromórficos,com horizonte A ou E(horizonte de perda de argila, ferro ou matéria orgânica, de coloração clara) seguido de horizonte B textural, com nítida diferença entre os horizontes. Se apresentar horizonte plíntico, o mesmo não está acima e nem é coincidente com a parte superior do horizonte B textural. Apresentam horizonte B de cor avermelhada até amarelada e teores de óxidos de ferro inferiores a 15%. Podem ser eutróficos, distróficos ou álicos. Têm profundidade variadas e ampla variabilidade de classes texturais, com presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento das raízes e afetam o movimento da água. Subordem: Vermelho-Amarelo Horizonte Superficial: Horizonte A moderado São de constituição mineral e desenvolvimento pouco expressivo. O horizonte A moderado apresenta cor muito clara e/ou pouco carbono orgânico ou, sendo rico em matéria orgânica é pouco espesso. Em geral o horizonte A moderado difere dos horizontes A chernozêmico, proeminente e húmico pela espessura e/ou cor e do horizonte A fraco pelo teor de carbono orgânico e estrutura, não apresentando ainda os requisitos para caracterizar o horizonte hístico ou A antrópico. Horizonte Subsuperficial: Horizonte B textural É um horizonte mineral subsuper cial com textura franco-arenosa ou mais na (mais de 150 g.kg-1 de argila), onde houve incremento de argila, orientada ou não, desde que não exclusivamente por descontinuidade, resultante de acumulação ou concentração absoluta ou relativa decorrente de processos de iluviação e/ou formação in situ e/ou herdada do material de origem e/ou in ltração de argila ou argila mais silte, com ou sem matéria orgânica e/ou destruição de argila no horizonte A e/ou perda de argila no horizonte A por erosão diferencial. O conteúdo de argila do horizonte B textural é maior que o do horizonte A e pode ou não ser maior que o do horizonte C. Este horizonte pode ser encontrado à superfície se o solo foi parcialmente truncado por erosão.A natureza coloidal da argila a torna suscetível de mobilidade com a água no solo se a percolação é relevante. Na deposição em meio aquoso, as partículas de argilominerais usualmente lamelares, tendem a repousar aplanadas no local de apoio. O histórico da nascente é que há algum tempo atrás morava uma família adjacente à mesma, que mesmo apresentando a nascente próxima não a utilizavam, mas sim o córrego mais próximo, que está localizado muito perto da nascente. Como eles queriam que o gado bebesse da água da nascente, retiraram a terra através de um barranco (com demonstrado nas fotos) para fazer a barragem na nascente para que a água acumulasse para o gado e é assim até a presente data. A vegetação sempre foi capim com a pecuária extensiva na área. Há aproximadamente vinte anos atrás foi construída uma plantação de mandioca com outros produtos, mas no alto da encosta adjacente a nascente. Hoje não existe mais esta plantação e o pasto é utilizado apenas para o gado. ANÁLISE DO PROBLEMA Esta nascente é um problema ambiental ocasionada pelo uso inadequado do solo, da vegetação nativa e da água,sofrendo erosões causadas pelo vento e pela chuva e apresenta também a presença de animais dentro do curso d'água. Por não ser cercada e nem apresentar mata ciliar, a nascente apresenta uma coloração muito escura, ocasionada principalmente pelos dejetos dos animais e pelos sedimentos trazidos pela chuva. Além da nascente, o solo também se compacta pelo pisoteio do gado, levando assim a diminuir a sua permeabilidade e uma futura diminuição da água da nascente. A água escura e turva da nascente pode ser verificada na foto a seguir: O grau de compactação do solo é um tanto elevado, pois foi feito na prática um teste com um objeto pontiagudo que poderia ser permeável no solo, utilizado em duas áreas, numa com a terra bem permeável e em outra no local de análise. O resultado foi que no solo bem permeável, que foi até um solo de várzea, foi aprofundado 57 cm, já na área bem próxima à nascente foi 40 cm e em uma área mais distante um pouco foi 11 cm. Vale ressaltar também que estas medidas foram tomadas após dias chuvosos, podendo assim não serem as reais medições da compactação do solo. Observa-se a nascente na planície da encosta, tendo uma ligação com o córrego mais próximo que também não apresenta mata ciliar, a união da mesma com o córrego não é visível. A área da vegetação protetora da nascente é inexistente e a área que seria de APP não tem cerca de isolamento, permitindo o livre acesso de pessoas e do gado à água, observado pelo pisoteio de parte de sua borda e excrementos espalhados em volta da nascente, testemunhados pela foto. Como o solo é argissolo e tem uma diferença de textura entre os horizontes A e B, sendo o horizonte A mais arenoso e o B um pouco argiloso, esses solos são bastante suscetíveis à erosão, verificando assim que os sedimentos da erosão dos solo se depositam nas áreas mais planas, que no caso é a nascente ou próxima à ela.É importante lembrar que próxima à nascente existe uma voçoroca desprovida de vegetação, o que evidencia que os seus sedimentos são transportados pela ação da chuva e/ou do vento diretamente para a nascente. O solo da área é utilizado somente para a pastagem, não apresentando nehuma cultura e nem uma área de reflorestamento. Estudos sobre o uso e ocupação do solo em áreas de recarga de nascentes são escassos. No entanto, são cada vez mais necessários. O uso do solo pode alterar a qualidade e quantidade de água, além de influenciar o armazenamento de água subterrânea e o regime da nascente e dos cursos d´água (PINTO et al., 2004). Nesse contexto se insere o levantamento pedológico, que fornece bases para agrupar solos que têm funcionalidade semelhante. O solo funciona como um reservatório dinâmico de água, onde suas características podem influenciar esse sistema de partição de água, especialmente infiltração, afetando de forma direta o processo de recarga de aqüíferos, uma vez que este está diretamente associado a atributos do solo que governam sua capacidade de infiltração, seu uso e a sua posição na paisagem. Deve-se, portanto, analisar o efeito que as características dos solos como corpos tridimensionais que possuem profundidade e relevo, exercem nesses aspectos (RESENDE et al., 1998). Deve-se ressaltar que nesses processos a bacia hidrográfica deve absorver a maior parte dessa água, armazená-la em seu lençol subterrâneo e, paulatinamente, cedê-la aos cursos d'água, mantendo adequada vazão durante os períodos de seca (VALENTE e CASTRO, 1983) ou mesmo em períodos com elevados índices de pluviosidade. Quando se trata de nascentes, além da quantidade, é desejável uma boa distribuição no tempo, ou seja, que a variação da vazão situe-se dentro de um mínimo adequado ao longo do ano. Ainda com relação aos aspectos relacionados ao solo, deve-se considerar o papel da vegetação na influência de atributos físico-hídricos, com conseqüente reflexo na dinâmica da água. Schuler (2003), em estudos em microbacias no estado do Pará, com diferentes tipos de vegetação, observou redução na condutividade hidráulica e na porosidade do solo sob pastagem em relação à floresta, o que proporcionou o aumento do escoamento superficial. Como é um argissolo e apresenta uma mudança textural abrupta, ele oferece uma boa disponibilidade de água, sendo um fator positivo na recarga da água da nascente. JUSTIFICATIVA A devastação das matas ciliares tem contribuído para o assoreamento, o aumento da turbidez das águas, o desequilíbrio do regime das cheias, a erosão das margens de grande número de cursos d'água, além do comprometimento da fauna silvestre. Salienta-se que, nas microbacias de uso agrícola, quando comparadas às de uso florestal, o transporte de sedimentos e a perda de nutrientes são maiores. Os sistemas aquáticos são receptores das descargas resultantes das várias atividades humanas nas bacias hidrográficas. Em vista disso, esta a importância da preservação e recuperação dos recursos hidrícos, tendo a nascente em estudo pertencente a um pequeno proprietário rural, localizada próxima a cidade de Mucurici-ES. A fonte é pequena, apresentando forte influência do gado e sofrendo assoreamento devido às erosões,expressando uma coloração escura. Não apresenta mata ciliar, nem cerca de isolamento. Devido a tais problemas, este projeto justifica-se pelo interesse na realização de obras em prol do meio ambiente, tendo como ponto de partida a água que é um recurso tão utilizado e tão devastado e precisa deste modo ser conservada para cada um de nós e para as futuras gerações. Na relevância desses fatores, a nascente é estudada também pelo fato de nunca terem feito algo para ela ser preservada, sendo passada "pela mão" de diversos proprietários, nenhum se dedicou ao seu correto manejo, portanto sendo conhecida do atual proprietário, foi buscado um local dentro da sua propriedade e de fácil acesso,sendo a nascente a mais encantadora. Resolveu-se fazer este projeto no papel e espera-se um dia o realizar também na prática, pois o proprietário sabe da importância deste trabalho, mas não se dispõe pelo fato dos altos custos, não tendo nehuma ajuda do governo e também por acabar dimuindo a sua área de pastagem para os animais que ali residem. A primeira coisa a ser realizada para a recuperação desta nascente será a implantação da área de APP, que após 50m da cheia da nascente será implantada uma cerca de isolamento contra o gado e depois uma faixa de interface da vegetação natural. Após a recuperação da nascente e durante a sua realização, a mesma poderá ser como um exemplo de consciência ambiental para os proprietários vizinhos, pois próxima a localidade da mesma, existem outras que também necessitam da conservação e recuperação. A nascente também após a sua recuperação, será um lugar muito atraente para se visitar, com árvores podendo ser até frutíferas e uma água de boa qualidade. Além da importância que deve ser tomada ao meio ambiente, a lei obriga aos proprietários a sua adequação as normas ambientais, com implantações de APP's e reserva legal dentro das propriedades, sendo multados aqueles que não comparecerem às leis. OBJETIVOS Geral: Recuperar uma nascente degrada para a construção de futuro mais sustentável, em vista da importância d'água potável no nosso planeta, preservando assim a fauna e a flora nativas da região e deste modo sendo coerente com a legislação ambiental vigente no nosso país. Específicos: Analisar e avaliar a área degradada por métodos utilizados em classe; Diagnosticar os problemas que originaram esta questão ambiental; Conscientizar o proprietário do local para a realização deste projeto, mostrando-lhe da sua importância e dos seus benefícios; Implantar na área espécies adaptadas ao solo e ao clima da região; Implantar árvores nos topos das encostas da nascente para assim haver uma maior cobertura do solo. Implantar ações para o uso adequado da microbacia e adequar a legislação ambiental; Propor soluções para o correto fluxo de água dentro da nascente; Monitorar a quantidade e a qualidade da água ao longo da recuperação com freqüentes análises de água. Monitorar a fauna local ao longo da recuperação, através de contagem no número das espécies e das suas quantidades. METODOLOGIA A primeira coisa a ser realizada na metodologia do projeto será a conscientização do proprietário local para a realização da recuperação da nascente. O proprietário sabe da importância da realização deste projeto, mas preocupa-se pelo fato dos gastos para a efetuação do mesmo e também por diminuir uma parcela da sua propriedade para a APP. Sendo assim, será lhe apresentado as vantagens da regeneração da nascente, como por exemplo: uma água de qualidade e em maior quantidade durante todo o ano, inclusive nos períodos de seca, vegetação nativa na região, com árvores frutíferas, pássaros e outros animais na APP, sendo possível futuramente vender a madeira de algumas árvores como também usufruir dos seus frutos e produtos, como a pupunheira, de onde pode ser extraído o palmito e a pupunha, conhecida pelo seu valor nutritivo e energético, rico em caroteno (pró vitamina A) e carboidratos, com variadas opções de uso na alimentação animal e humana. Outra planta com finalidades econômicas é a seringueira, do seu tronco extrai-se o látex que, por coagulação espontânea ou por processos químico-industriais, se transforma no produto comercial denominado de borracha. A matéria-prima borracha é largamente utilizada na produção de bens industrializados, sendo a indústria de pneumáticos a sua maior consumidora. O açaizeiro produz o açaí, que pode ser consumido de diversas formas: sucos, doces, sorvetes e geléias. Atualmente é muito consumido o açaí na tigela, onde a polpa é acompanhada de frutas e até mesmo de outros alimentos. Na região amazônica, a polpa do açaí é muito consumida com farinha de mandioca ou tapioca. A polpa do açaí é um ótimo energético, sendo que cada 100 gramas possui 250 calorias. O açaí é uma fruta rica em proteínas, fibras e lipídios. Encontramos nesta fruta as seguintes vitaminas: vitaminas C, B1 e B2. Possui uma boa quantidade de fósforo, ferro e cálcio. A indústria de cosméticos nacional e internacional está utilizando o açaí para produzir cremes, xampus e outros produtos de beleza. As folhas do açaízeiro são usadas para a produção de produtos trançados (bolsas, redes, sacolas, etc) e, devido sua resistência, serve como cobertura de casas (produção de telhados). Dentre as plantas da nascente, as maiorias apresentam finalidades econômicas, tanto para a madeira e/ou para a produção de frutos, sendo assim se têm também o cajueiro, goiabeira, cacau, dentre outras. O proprietário também se beneficiará através da sua adequação com a legislação ambiental, evitando serem pagas eventuais multas por descumprimento da lei. Ele também poderá participar com outros proprietários de pagamentos de serviços ambientais, onde eles recebem para reflorestar, sendo uma grande iniciativa do governo, pois os gastos são muito altos para a recuperação de áreas degradadas e a maioria dos proprietários não tem condições de pagar preços tão altos. Neste programa é possível remunerar proprietários de terras pela conservação ambiental. O agroturismo também seria uma boa idéia para a nascente, pois é uma das diferentes modalidades de turismo no meio rural, praticada por famílias de agricultores dispostos a compartilhar seu modo de vida com os habitantes do meio urbano. O agroturismo ajuda a estabilizar a economia local, criando empregos nas atividades indiretamente ligadas à atividade agrícola e ao próprio turismo, como comércio de mercadorias, serviços auxiliares, construção civil, entre outras, além de abrir oportunidades de negócios diretos, como hospedagem, lazer e recreação. Com relação aos benefícios ambientais, pode-se mencionar o estímulo à conservação ambiental e à multiplicação de espécies de plantas e animais, entre outros, pelo aumento da demanda turística. A primeira coisa a ser realizada na nascente será o seu cercamento, com estacas de madeira, a 50m do olho d'água e em todas as direções e ao redor da nascente será implantada a APP. As Áreas de Preservação Permanente (APP's) foram criadas pelo código Florestal Brasileiro, Lei nº 4.771/65, alterada pela Lei nº 7.803, em que os direitos de propriedade são exercidos, porém com limitações. As APP's têm papel vital dentro de uma microbacia, pois são responsáveis pela manutenção, preservação e conservação dos ecossistemas ali existentes, notadamente dos aquáticos .A utlização de práticas inadequadas e degradantes, em áreas que deveriam permanecer inalteradas, como as APP's, acarreta sérios danos ao meio ambiente e, principalmente aos cursos d'água. Estes ficam vulneráveis pelos efeitos maléficos da erosão, causando assoreamento, eutrofização e diminuição na lâmina d'água. A Lei n°4.771/65 estabelece no seu artigo 2º (alterado pela Lei nº7.803/89) as disposições mínimas de faixa marginal a serem preservadas para os rios, nascentes, lagos, lagoas e reservatórios, exercendo-se os direitos parciais de propriedades, em que: Art. 2° Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura. 7.1 Etapas Para a Realização do Reflorestamento: Preparo do terreno: o terreno será cercado com quatro fios de arame farpado e mourões de eucalipto a cada dois metros e vinte centímetros. Abertura e marcação das covas: as covas de plantio serão marcadas e abertas, com enxadão, seguindo o espaçamento de 3 m entre linhas e 5m entre covas. Distribuição das espécies na área: a distribuição das mudas das diferentes espécies na área será feita de maneira a procurar imitar o modo como as árvores crescem na natureza - primeiramente nascem às espécies que precisam de luz para germinar e que crescem rápido, chamadas pioneiras, depois aparecem as espécies que precisam da sombra das pioneiras para crescer, chamadas secundárias. Neste modelo as mudas do grupo das pioneiras (espécies de preenchimento) e não pioneiras (espécies de diversidade) são alternadas na linha de plantio. Na linha seguinte, altera-se a ordem em relação à linha anterior . A grande vantagem desse modelo é a distribuição mais uniforme dos dois grupos na área, promovendo um sombreamento mais regular. Plantio: as mudas serão retiradas das sacolas plásticas com cuidado para não destruir o torrão e colocadas na cova. Em seguida o torrão será coberto, compactando a terra ao redor da muda. Replantio e Manutenção do Plantio: O replantio das mudas que morreram será realizado após 90 dias do plantio, nem sempre com a mesma espécie. A manutenção do plantio se fará executando o coroamento das mudas, num raio de 50cm, para evitar que as mudas fossem sufocadas pelas espécies invasoras. Adubação Controle de formigas: o monitoramento das formigas iniciará 30 dias antes do preparo do solo e 30 dias antes do plantio será realizado o repasse. O controle das formigas é necessário devido aos danos que as formigas cortadeiras provocam nas florestas, uma vez que 1 sauveiro chega a ter 10 milhões de formigas, capazes de cortar uma tonelada de folhas verdes por ano; em média estima-se que 4 formigueiros em 1 ha provocam uma perda de aproximadamente 14% da área florestal. Em geral, uma floresta plantada pode apresentar de 12 a 15 formigueiros enquanto que a floresta nativa apresenta em torno de 0,03 a 0,3 formigueiros/ha. Poda das árvores. Como o entorno da nascente é ocupado com pasto, com poucos arbustos, além de cercar a nascente é preciso plantar algumas árvores, escolhendo bem as espécies, a quantidade e a distribuição. O plantio de muitas árvores próximo a nascente pode secá-la por algum tempo. Dentro da área cercada recomenda-se plantar aproximadamente 30 árvores. Nesta quantidade, essas árvores irão atrair pássaros e outros animais que trarão novas sementes que irão reflorestar a área aos poucos, além de aumentar a infiltração da água da chuva no solo e segurar a terra arrastada pela enxurrada, impedindo o soterramento da nascente. As árvores devem ser bem distribuídas na área, tomando-se o cuidado para alternar plantas pioneiras que crescem mais rápido com plantas clímax que crescem mais devagar, porém, que vivem por mais tempo. A escolha das espécies para a recuperação e conservação das nascentes deve ser em função da umidade do solo, que é muito variável no entorno das nascentes. As mudas serão plantadas em covas de 30x30x40 cm, que após da abertura da cova será separada a matéria orgânica do solo, com o solo mais profundo e deste modo será realizada a adubação para o plantio da muda. Esta adubação será realizada da seguinte maneira: será utilizado de 5 a 10 litros de esterco de curral curtido por cova, calcário dolomítico, entre 300g a 500g, que apresenta como vantagens: Proporciona os nutrientes cálcio e magnésio para as plantas; Neutraliza a acidez do solo, reduzindo também a solubilidade do manganês, ferro e do alumínio, que são tóxicos às plantas quando em grandes quantidades; Aumenta a atividade e o número de bactérias benéficas ao solo, acelerando a decomposição dos resíduos das plantas, liberando Nitrogênio e Fósforo, benéficos ao crescimento dos vegetais; Com a aplicação de calcário nos solos, ficam disponíveis outros elementos mais raros às plantas;Melhora as condições de drenagem e arejamento do solo; O cálcio afeta diretamente a ocorrência e evolução das doenças, aumentando a resistência das plantas ao agente causador (fungo, bactéria ou vírus), e, indiretamente, através da reação do solo.A prática de calagem também controla parcialmente a ocorrência e a severidade das doenças modificando o solo de tal forma que proporciona um maior ou menor desenvolvimento de microrganismos prejudiciais à planta. Também se terá a adição do fosfato natural reativo, entre 200g a 300g por cova e que apresenta como vantagens: é um sedimento orgânico consolidado (Rocha fosfata de natureza sedimentar orgânica); Alta porosidade; Alta reatividade; Efeito residual - O fósforo e demais nutrientes são totalmente liberados de maneira gradual, contínua e progressiva durante todo o ciclo das culturas. Este fósforo é aproveitado pela cultura atual e pelas posteriores graças ao seu efeito residual; Eficiência agronômica comprovada em órgãos de pesquisa do Brasil e do exterior; Indicado para adubação corretiva e de manutenção natural - Por não sofrer qualquer tipo de tratamento químico ou térmico, pode ser utilizado em sistemas de plantio orgânicos. Estes vários adubos serão misturados juntamente com a matéria orgânica do solo que foi retirada para a abertura das covas e assim serão devolvidos para o solo, sendo cobertos com folhas, para evitar a lixiviação. Dentro de 15 a 30 dias de preparação do solo e da adubação , as mudas serão colocadas na cova. O coroamento também será realizado, pois mantêm limpo ao redor da planta. O raio do coroamento varia com a idade da planta, sendo de 1,0 m nas plantas de até 3 anos; 1,5 m nas plantas de 3 a 10 anos ; e 2,0 m nas plantas com mais de 10 anos de idade. O coroamento pode ser manual ou com o uso de herbicidas. Se não estiver chovendo, as mudas serão molhadas logo após o plantio e repetirá esta operação de 3 em 3 dias. Deve-se optar em fazer o plantio de preferência no início do período das chuvas e realizar o combate às formigas, que será feito de maneira prática, usando, por exemplo, plantas de gergelim. O uso de sementes de gergelim como iscas, para ninhos pequenos, na base de 30 a 50 gramas, ao redor do olheiro, será útil no combate a formigas, que irão carregá-las para dentro e oferecê-las como alimentos para os fungos, que morrerão e assim a formiga morrerá da falta do seu alimento. Estas sementes serão plantadas durante o plantio das mudas e entre as mesmas e ao redor dos formigueiros. Os métodos utilizados para o reflorestamento serão o plantio de mudas, juntamente com a regeneração natural, para assim haver um equilíbrio no gastos para a realização do projeto, além de serem métodos amplamente eficientes. 7.2 Plantio de Mudas O método de recuperação por plantio de mudas é o mais usado no Brasil e apresenta como principais vantagens a garantia da densidade do plantio pela alta sobrevivência e ainda, espaçamento regular. A grande dificuldade do reflorestamento com espécies nativas é a diversidade de espécies e a obtenção de mudas na quantidade e qualidade desejada. É necessário avaliar os fragmentos de mata nas proximidades da área a ser recuperada a fim de conhecer a vegetação local, para auxiliar na escolha das mudas e ter conhecimento das condições do solo e do clima da região. 7.3 Espécies Nativas a Serem Plantadas na Área: Madeira Lenha/carvão Ornamental *RAD Melífera Fauna Alimento Açaizeiro- Euterpe oleracea x x Angelim- Hymenolobium petraeum duke leguminosae X X X Angico vermelho- Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan. X X X X X Araçá- Psidium cattleianum X X X X X Braúna- Melanoxylon braúna X X X Candiúba- Trema micrantha (L.) Blum X X X X Canela- Cinnamomum zeylanicum X X X X Cajueiro- Anacardium occidentale X X Cacaueiro- Theobroma cação X X Cupuaçueiro- Theobroma grandiflorum X X Goiabeira- Psidium guajava X X X X X Ingá- Inga spp X X X Jabuticabeira- Myciaria cauliflora X X X X X Jacarandá- Jacaranda cuspidifolia X X X Jacaré- Chloroleucon tortum X X X X Jatobá- Hymenaea courbaril L. X X X X Jequitibá-branco- Cariniana estrellensis X X X X Papagaio- Euphorbia pulcherrima X X X X Pitangueira-Eugenia uniflora X X X X X Pupunheira- Bactris gasipaes X X Seringueira- Hevea brasiliensis X X X *RAD=Recuperação de áreas degradadas. Dentre estas espécies existem as pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias (clímax). As pioneiras são também conhecidas como colonizadoras, pois são as que têm a função de colonizar com a vida novas áreas. Adaptam-se bem às condições de luz intensa e normalmente são mais resistentes a calor e vento. Suas sementes normalmente ficam viáveis por muitos anos no solo; São muito importantes no início da sucessão, pois têm o objetivo de preparar o ambiente, mudando-o progressivamente, seja pela deposição de material orgânico, pelo aumento da quantidade de nutrientes no solo, permitindo maior retenção de água e diminuindo a variação de temperatura. Como as apresentadas neste projeto têm se as pioneiras: Açaizeiro, Papagaio, Angico-vermelho, Angelim, Pitangueira, Ingá. As espécies secundárias iniciais são aquelas que substituem as pioneiras no processo de sucessão ecológica. Normalmente precisam de ambientes úmidos e sombreados em seu desenvolvimento inicial e estão associadas a formas mais complexas de vida animal. São exemplos: Jacaré, Araçá, Jacarandá. Serão 21 espécies de mudas a serem plantadas na APP da nascente, sendo que apresentam características variadas, tendo grandes diversidades e a partir destas mudas e com o seu desenvolver também terá a regeneração natural dentro da nascente. Terão repetições de algumas mudas para assim haver aproximadamente 30 plantas na APP da nascente.Nos topos da encosta também serão plantadas algumas mudas, mas seguindo um espaçamento maior, sendo cercadas para que o gado não as destruam. As principais espécies serão as árvores predominantemente para fins de madeira e frutos. 7.4 Regeneração natural A regeneração natural da vegetação ocorre através de processos naturais, como germinação de sementes e brotação de tocos e raízes, sendo responsável pelo processo de sucessão na floresta. O uso da regeneração natural pode reduzir significativamente o custo de implantação da mata ciliar, por exigir menos mão-de-obra e insumos na operação de plantio . Através da regeneração natural, as florestas apresentam capacidade de se recuperarem de distúrbios naturais ou antrópicos. Quando uma determinada área de floresta sofre um distúrbio como a abertura natural de uma clareira, um desmatamento ou um incêndio, a sucessão secundária se encarrega de promover a colonização da área aberta e conduzir a vegetação através de uma série de estádios sucessionais, caracterizados por grupos de plantas que vão se substituindo ao longo do tempo, modificando as condições ecológicas locais até chegar a uma comunidade bem estruturada e mais estável . No processo de condução de regeneração natural, a revegetação é obtida naturalmente através do banco de sementes e outros propágulos (raízes, bulbos, etc.) existentes no local ou dispersados pela fauna (aves, insetos, mamíferos, etc.), pelo vento, chuva e outros mecanismos de dispersão. 7.5 Poda das Árvores Poda é uma prática constante, seja para proporcionar mais vitalidade às árvores, estética, ou por motivo de segurança. A poda consiste no corte de galhos necessários em função de diversos fatores, como por exemplo: controle fitossanitário, desimpedimento da sinalização de trânsito em função da visibilidade, bem como a desobstrução das redes de energia elétrica, telefônicas e cabos, sempre observado a manutenção do equilíbrio da copa. A poda tem função de adaptar a árvore e seu desenvolvimento ao espaço que ela ocupa. O conhecimento das características das espécies mais utilizadas na arborização urbana das técnicas de poda e das ferramentas corretas para a execução da poda, permite que esta prática seja feita de forma a não danificar a árvore. Será realizada a poda de condução, que consiste em manter a copa da planta sob controle. Ela modifica o formato da copa, por isso, pode assumir diversos detalhamentos, dependendo do objetivo da intervenção: a. elevação de copa: retirada dos ramos mais baixos do tronco para abrir espaço para iluminação ou passagem de transeuntes e veículos; b. clarificação de folhagem: retirada dos ramos mais baixos e parte dos secundários para aumentar a luminosidade do espaço, diminuindo a densidade da copa; 7.6 Monitoramento da Água da Nascente O pasto e os animais devem ser afastados, ao máximo, da nascente, pois, mesmo que os animais não tenham livre acesso à água, seus dejetos contaminam o terreno e, nos períodos de chuvas, acabam por contaminar a água. Essa contaminação pode provocar o aumento da matéria orgânica na água, o que acarretaria o desenvolvimento exagerado de algas bem como a contaminação por organismos patogênicos que infestam os animais e podem atingir o homem. A tuberculose bovina, a brucelose e a aftosa são, entre outras, doenças as que podem contaminar o homem, tendo como veículo a água contaminada . No aproveitamento de uma nascente, para consumo humano e de animais, recreação, etc., a primeira providência é a execução de análise química e biológica da água. Para tanto, deve-se consultar o órgão público responsável pelo abastecimento de água da região. Não deve ser esquecido que as nascentes são sujeitas à contaminação e à poluição. O aspecto agradável que apresentam, especialmente quanto à limpidez e a temperatura, dá uma falsa sensação de segurança quanto a sua potabilidade e isenção de germes. Os focos de contaminação podem se situar próximos ou distantes das nascentes.Uma vez considerada a viabilidade de aproveitamento de uma nascente, para aumentar seu rendimento, pode-se efetuar pequenas escavações ou construírem-se pequenas estruturas de captação. Essas estruturas são recomendadas pois a água passa a ser coletada e protegida contra contaminações superficiais, ou seja, após afloramento. Assim protegida, pode ser utilizada no local ou canalizada para onde vai ser aproveitada ou armazenada. Um aspecto que deve ser elucidado é referente à função da matéria orgânica oriunda da vegetação que cerca a nascente ou o córrego de escoamento. Segundo LIMA (1987), a mata ciliar abastece continuamente o rio ou córrego com matéria orgânica de folhas, galhos e até troncos caídos. Esse material orgânico, para cumprir sua função nutricional para a biota aquática, deve ser retido no corpo d'água, retenção exercida, por exemplo, pela própria rugosidade das margens, criando zonas de turbulência e velocidade diminuída, favorecendo o processo de decomposição de partículas e sedimentos, criando também micro habitats favoráveis para alguns microrganismos aquáticos. Assim, deve-se ter ciência de que a degradação da matéria orgânica no corpo d'água e conseqüente proliferação de microrganismos é um processo natural, parte do equilíbrio ecológico do sistema aquático, desejável, portanto, nas nascentes cujo destino da água seja qualquer outro que não o consumo humano e de animais. Nesse, a matéria orgânica pode causar o aumento dos coliformes totais comprometendo sua qualidade como "água de beber". Portanto, a água da nascente será sempre analisada, sendo retiradas amostras de água da nascente e sendo levadas para laboratório e assim fazendo sua análise e a partir dos dados poderão ser tomadas providências para o melhoramento da água se tiver algum problema. 7.7 Monitoramento da Fauna A fauna será monitorada através dos hábitos e atividades de alimentação dos animais: restos de comida, frutas comidas na vegetação e fezes. Serão considerados os itinerários e os sinais dos deslocamentos e das atividades de exploração pelos animais dos diversos habitats: presença de tocas, ninhos, locais de passagem camuflada, pegadas e rastros. Na natureza, pode-se afirmar que a flora é uma expressão do clima e do solo. A fauna depende da composição florística pois encontra-se como consumidora em vários níveis. Entretanto, a flora também depende da composição faunística, importante nos mecanismos de polinização e dispersão de sementes. Por outro lado, as condições do solo e até certo ponto as do clima são diretamente afetadas pela situação florística. Entende-se assim que nos arranjos naturais, fauna, flora e meio físico apresentam constante e perfeita interações e interdependências. Quando o homem interfere de forma significativa na natureza para atingir seus objetivos específicos, implanta-se um determinado ambiente, que seria assim a natureza modificada pelo homem nos mais variados níveis. O ambiente pode estar de tal forma alterado pelas ações antrópicas, que as interações da flora com a fauna ficam prejudicadas e comprometidas, afetando de forma significativa as comunidades bióticas e conseqüentemente os meios físico e sócio-econômico. A comunidade florística, através da distribuição de suas populações, oferece à comunidade faunística alimentos e abrigos, isto é, o espaço vital para que os animais sobrevivam. Cada espécie de animal silvestre organiza-se no espaço geográfico em determinados grupamentos de indivíduos denominados populações. Cada população ocupa uma determinada área territorial, durante certo tempo. Assim, as variáveis espaço e tempo são determinantes para as populações. Portanto, a fauna será se possível, contada para se ter o conhecimento se a regeneração da nascente esta tendo bons resultados. CRONOGRAMAS ATIVIDADES AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZ. JAN. FEVE. MAR.     1° Quin. 2°Quin. 1° Quin. 2°Quin.   1° Sem. 2°Sem. 3°Sem. 4°Sem.         Conscientização do produtor X                         Cercamento da área     X                       Preparação do terreno     X                     Abertura das covas e adubação       X X                 Distribuição das espécies na área           X               Plantio das mudas               X X           Irrigação das mudas               X X X X X     Replantio e Manutenção                         X Anos Períodos Atividades Ano 2012 Agosto Análise de água Outubro Medir a vazão da nascente Ano 2013 Agosto Análise de água Outubro Medir a vazão da nascente Ano 2014 Janeiro Poda das árvores Novembro Medição do tronco das árvores Ano 2015 Março Contagem da fauna Novembro Medir a vazão da nascente Janeiro Poda das árvores Março Contagem da fauna Ano 2016 Agosto Análise de água Outubro Medir a vazão da nascente   Novembro Medição do tronco das árvores AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS A avaliação dos resultados será realizada de três maneiras: pela vazão da nascente , por medições no tronco das árvores e também por análises de água. Estas três medidas serão efetuadas com freqüência durante a regeneração da nascente. Vazão é o volume de água escoado na unidade de tempo em um determinado local do curso d'água (MARTINS, 1976 citado por ALVARENGA, 2004). Ao longo do perfil longitudinal dos rios, ocorrem alterações na vazão em função de eventuais perdas e ganhos de água pelo sistema fluvial. Assim, a água que flui no exutório de uma bacia hidrográfica é uma resultante complexa da vazão das nascentes que nela existem, das perdas por infiltração e evaporação e dos ganhos por exfiltração e pluviosidade. A medição da vazão de nascentes esbarra na limitação dos procedimentos convencionais quanto a fluxos de pequena grandeza (KONDOLF; PIÉGAY, 2003). Os equipamentos utilizados tradicionalmente em estudos de geomorfologia fluvial não conseguem medir a vazão da maioria das nascentes, devido à quantidade relativamente pequena de água que flui. Assim, estudos que visam medir pequenas vazões devem implantar ações estruturais, baseadas em barramentos (KONDOLF; PIÉGAY, 2003) ou utilizarem-se de artifícios menos convencionais como pequenos medidores graduados (PINTO et al, 2004). O melhor procedimento seria a utilização de "Turbinas Pelton"; por serem adaptadas às baixas vazões, haveria a possibilidade da aplicação em nascentes. Porém, são construídas para mensurar intervalos de vazões muito restritos, como por exemplo, entre 0,0015 a 0,0125 l/s. Tal característica demandaria a obtenção de uma série de turbinas para contemplar todas as magnitudes de vazões encontradas, o que ocasionaria um aumento considerável dos custos do trabalho. Além disso, essas turbinas, devido ao pequeno tamanho de seus aparatos mecânicos, só podem ser utilizadas em líquidos isentos de sólidos em suspensão, variável incontrolável em campo (INCONTROL, 2005). Com isso, considerou-se que para os fins deste trabalho, o procedimento mais adequado para mensurar a vazão é, de fato, a utilização de medidores graduados. Além do baixo custo, as limitações existentes nos demais procedimentos, os inviabilizam. O procedimento baseia-se na coleta da água do fluxo (mais próximo possível dos pontos ou áreas de exfiltração) em sacolas plásticas e medição do tempo em cronômetro digital. A água coletada é transportada para um medidor graduado, sendo realizada a leitura do volume. Para minimizar os possíveis erros de coleta, serão feitas de três a cinco medições na nascente. A vazão é, então calculada pela fórmula (PINTO et al, 2004): Q = [ (v/t)]/n Em que: Q é a vazão média observada (l/s); v é o volume de água (em litros); t é o tempo (em segundos); e n é o número de medições. Esta medição para nascente será realizada 11 meses após o plantio das mudas e assim será efetuado todos os anos para haver comparações se a água da nascente está aumentando ou não. Outro método para a avaliação dos resultados do projeto é a medição do tronco das árvores, que será realizada com uma trena e sempre na mesma altura estas medidas serão tomadas, desde modo será possível ter o conhecimento do crescimento das plantas ao redor da nascente, verificando deste modo se o solo e a água estão fornecendo boas condições para o desenvolvimento das árvores. Estas medições serão realizadas a partir do segundo ano do plantio das mudas. Análises de água também serão realizadas da seguinte forma: A amostragem da água para análise físico-química será feita coletando-se 1,5-2,0 litros da água numa garrafa plástica ou de vidro, nova ou que só tenha sido utilizada com água. O recipiente será lavado três vezes com a água do local que se deseja analisar, e na quarta vez se encherá, identificando com dados sobre o interessado, a procedência, local da coleta, data da coleta e enviará o mais rápido possível ao laboratório. Está análise é fundamental para se saber: Potabilidade (físico-química e bacteriológica), cor, turbidez, pH, nitritos, ferro total, nitratos, cálcio, potássio, sólidos totais dissolvidos,entre outros. Serão realizadas todos os anos a partir do plantio das mudas e sempre no mesmo período. CONCLUSÃO O ecossistema no qual a nascente está inserida é a Mata Atlântica, onde é marcada por uma grande biodiversidade, por um clima quente e úmido e por um solo fértil que favorece o desenvolvimento da vida. Porém, com o desmatamento ocasionado pelo homem esta realidade vem sendo substituída e o que se encontra nos últimos anos é um clima irregular, com períodos muitos quentes e escassez de água, solos degradados, compactados e pouco férteis e a grande biodiversidade foi substituída principalmente pelas monoculturas do café, da cana, do eucalipto, e da pecuária. Diante dessas dificuldades é essencial recuperar a harmonia e o equilíbrio deste ecossistema, preservando o que se tem e reflorestando para garantir a conservação do mesmo. Reflorestamento se refere à atividade de replantar florestas (ou seja, que já existiram, mas) que foram suprimidas por algum motivo. As suas principais vantagens são: Conservação da água e do solo, aumento da biodiversidade, fonte de alimentos, uso de madeira, floradas para abelhas, criação de um micro-clima agradável e refúgio para animais silvestres. Tendo em vista disso, este projeto apresenta tais finalidades, que são tanto para os benefícios ao meio ambiente, tanto para a legislação ambiental. É uma nascente em lugar desconhecido para muita gente, mas a tendo como exemplo de reflorestamento, áreas vizinhas também poderão entender os benefícios da recuperação de uma área degradada dentro da sua propriedade, não somente nascentes, mas outros lugares que necessitam de regeneração e da preservação, e deste modo formando cidadãos que estejam não só preocupados com as leis ambientais para não pagarem multas, mas principalmente preocupados com o futuro deste planeta. ANEXOS Foto de satélite da cidade de Mucurici- ES . Única árvore existente na nascente que foi destruída por cupins. Perfil do solo /Foto antes da vista da nascente, podendo ver o relevo do local Animais dentro da nascente Imagem da nascente vista pelo Google Earth. Esquema para a recuperação da nascente Plantio das mudas Crescimento das plantas Projeção para a nascente reflorestada/ Árvores na APP REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLLARES, Gilberto Loguercio. 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