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Projeto Interdisciplinar: Trabalhando Ecologia E Fluxo De Energia E Matéria Com O...

Projeto final da disciplina Práticas de Ensino de Biologia III, na Universidade Federal do ABC

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC  PRÁTICAS DE ENSINO DE BIOLOGIA III              BÁRBARA MOLINA MOURAD  EMILE FERREIRA DA CUNHA CASASCO  JOÃO PAULO REIS SOARES              PROJETO INTERDISCIPLINAR: TRABALHANDO ECOLOGIA E FLUXO DE ENERGIA E  MATÉRIA COM O PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO              PROFESSORA DOUTORA MIRIAN PACHECO SILVA            SANTO ANDRÉ  2014  I­ Título do Projeto  Projeto  interdiciplinar:  Trabalhando  ecologia  e  fluxo  de  energia  e   matéria  com  alunos  do  ensino médio.    II – Público­alvo  Alunos de primeira série do Ensino Médio.    III – Disciplinas participantes  Biologia, Química e Física    IV­ Situação­Problema  Os  alunos  moram  em  Santo  André  e  em   Paranapiacaba  está  havendo  um  desequilíbrio  ecológico  devido  às  espécies  invasoras  que  se  encontram na região. Tais espécies chegaram lá com  colaboração  da  interferência  humana.  O  assunto  surgiu  à   tona  em  uma  dada  aula  da  disciplina  de  Biologia  e  a  professora  notou  que   os  alunos   estavam  realmente  interessados  em  entender aquilo, já  que  é  uma  região  perto  de  onde  eles  moram  e  que  muitos  adorariam  conhecer.  A  partir  dessa  situação  na  sala  de   aula  surgiu  o  questionamento:  “Por  que  a  inserção  de  uma  ou  algumas  poucas  espécies  que  não   são  naturalmente  de  um  ambiente/  região  em   um  local  pode  prejudicar  o  desenvolvimento de uma ou mais espécies  locais? E por que a consequência é  tão grave visto que só  o ambiente possui diversas outras espécies naquele local?”    V­ Justificativa    Muitos  autores  [1],  [2]  apontam  a  interdiciplinaridade,  como  uma  ferramenta  eficaz  para  a  promoção  do  processo  de ensino e aprendizagem, pois funciona como um meio de contextualização  dos  conteúdos,  principalmente  nas  matérias  de  Ciência  e  Técnologia,  além  de  promover  a  descompactação  de  conteúdos.  Os  fenomenos  da  natureza,  não  ocorrem  de  forma  compartimentalizada,  portanto  para  conseguirmos  um  pleno  entendimento  dos  alunos  perante  dado  assunto  é  necessário  uma  abordagem  que  abranja  todos  os níves dentro de um dado tema. Unido a  interdiciplinaridade  de  conteúdos,  segundo  Laburu  [3]  é  necessário  um  pluralismo  metodológico,  visando  o  emprego  de  diferentes  abordagens  didáticas  para  a  obtenção plena de um bom processo  de  ensino  e  aprendizagem,  portanto  juntamente  ao  proposta  de  um  tema,  recomendamos  no  presente  trabalho  algumas  outras  abordagens  dos  referidos  conteúdos,  um  exemplo   que  é  demonstrado  ao  longo  deste  trabalho  é  o  uso  de  jogos  didáticos  como  ferramentas  facilitadoras,  indicado  por  Lopes  [4]  ,  jogos  didáticos podem estimular a criatividade e imaginação dos alunos de  possibilitando  resoluções  de  problemas  de  forma  atraente  e  divertida,  no  qual   o   aluno  elabora  estratégias e ações para conseguir resolvê­lo.  A  região  de  Paranapiacaba,  localizada  na  cidade  de  Santo  André  é  uma  região  muito  importante  no  que  diz  respeito  a  preservação  da  bio­diversidade,  pois  no  local  existem  3  UCs  (Unidades  de  Conservação),  que  protegem  áreas  naturais  remanescemtes  em  locais  protegidos,  e  promovendo  a  manutenção  dos   recursos  genéticos,  recursos  hídricos  e  edáficos,   protegendo  a  paisagem  natural e promovendo a restauração de ecossistemas  degradados. Na região existem estas  UCs  que  estão  contiguas  umas  as  outras,  e  tem  como  principal  objetivo  a  preservação  da  biodiversidade  do  local,  sendo  estas  as  Parque  Natural  Municipal  Nascentes  de  Paranapiacaba  (PNMNP)  este  sobre  responsabilidade  da  prefeitura  de  Santo  André,  O  Parque Estadual da Serra  do  Mar  ­  Núcleo  Itutinga­Pilões  este  sob   administração  do  instituto  florestal, e a Reserva Biológica  do  Alto  da  Serra  de  Paranapiacaba,  sob  administração  do  Instituto  de  Botânica.  Descrita  por  HOEHNE  [5]  como  um  local   de  rara  beleza,  e  com  uma   vegetação  de  Mata  Atlântica  intacta,  atualmente  não  conseguimos  ter  tal  visão  já  que  a  região  sofre  de  diversas  intromissões  antrópicas,  onde  percebemos   que  muito  de  sua  mata  original  se  perdeu  ao  longo  dos  anos,  principalmente por  sua  localização  próxima  a,  atualmente  fechada,  estrada  de  ferro  Santos­Jundiai  e  da  instalação   da  estação  ferroviária  Alto  da  Serra,  a  área  sofreu  um  fortissimo  extrativismo  de madeira, tanto para a  construção  da  ferrovia  quanto  para  servir de combustível para as caldeiras das locomotivas [6] hoje  sofre  com  os  efeitos  da   poluição  emanada  do  polo  Industrial  de  Cubatão,  devendo  este  ser  o  principal  fator  de  um  gradativo  desaparecimento  das  espécies  sensíveis,  contribuindo  assim  para  a  descaracterização  das  fitofisionomias  que  regrediram  para  um  estagio  inicial  de  regeneração  [6],  todo  este  histórico  da  região,  traz  a tona a verdadeira identidade da região de floresta secundária. E  unido  ao  fato  que  na  região  ocorrem  diversas  espécies  de  animais,   endemicos  ou  ameaçados  de  extinção, principalmente anfíbios e aves.  São  poucas  as  crianças,  mesmo  dentro  do  município  de  Santo  André,  que já visitaram esta  região,  e  muitos  desconhecem  a  importância  de  tal  zona,  para  a  preservação  da  biodiversidade  da  região  onde  estão  inseridos,  falta  hoje  um  projeto  que  possa  fazer  com  que  os  alunos  da  região  entendam  este  fato,  e  sirvam  também  como  agentes  de  conscientização  para  a  preservação  desta  região.  Um  outro  problema  que  pouco  esta  disseminado  entre  a  população  é  a  importância  que  se  deve  ter,  quando  se   é  tratado  sobre a inserção espécies em um dado  local, e como isso pode afetar  a biodiversidade.    VI­ Objetivo geral  Como  objetivo  maior  deste  projeto,  espera­se  que  haja,  por  parte  dos  alunos,  a  compreensão  das  interações  existentes  entre  ambiente  e  seres vivos e entre os próprios seres vivos,  mostrando que estamos todos conectados de alguma forma.  Os  alunos  ao  final  do  projeto  devem  entender  a  diferença  entre  teia  e  cadeia  alimentar,  como  funciona  a  dinâmica  de uma teia alimentar, e entender os diversos problemas que uma espécie  invasora  pode  causar  às  espécies  regionais.  Além  disso,  os  alunos  deverão  expor  um  trabalho  que  ilustre  o  que  aprenderam  e  seja  utilizável  como  ferramenta  didática  para  a  conscientização  dos  amigos, e consequentemente da população próxima a escola.    VII­ Objetivos específicos  Conceitualmente, ao final do projeto, espera­se que o aluno:  ● Compreenda e interrelacione os principais conceitos de ecologia;  ● Compreenda  as  relações  entre  os  níveis  tróficos  de  um  ecossistema  e que os fluxos  de energia nas cadeias alimentares é unidirecional;  ● Reconheça  o  comportamento  cíclico  dos  elementos  químicos  que  constituem  substâncias orgânicas;  ● Conheça e compreenda os principais tipos de relações ecológicas.  Já em relação às competências e habilidades, que o aluno seja capaz de:  ● Justificar a importância dos estudos ecológicos para o futuro da humanidade;  ● Aplicar  os  conhecimentos  sobre  as  características  das  populações  na  interpretação  de curvas de pirâmides etárias;  ● Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados;  ● Utilizar  noções  e  conceitos  das  disciplinas  trabalhadas  em  novas  situações  de  aprendizado (existencial ou escolar);  ● Trabalhar em grupo;  ● Produzir resumos;  ● Aprimorar as habilidades de pesquisar, ler, interpretar e escrever;  ● Refletir sobre a temática;  ● Trabalhar  as   habilidades  de  falar  e  ouvir,  respeitando  o  momento  de  fala  de  um  de  seus colegas e também de seu professor.      VIII­ Seleção dos conteúdos    Conteúdos em biologia, para o 1º Bimestre da 1ª série do ensino médio [7]  Tema: A interdependência da vida ­ os seres vivos e suas interações  CONTEÚDOS  * Cadeia e teia alimentares.  * Níveis tróficos.  * Ciclos biogeoquímicos.  * Características básicas de um ecossistema.  * Ecossistemas terrestres e aquáticos.  * Densidade de populações.  * Equilibrio dinâmico de populações.  * Relações de competição e cooperação.                Conteúdos em física, para o 2º Bimestre da 1ª série do ensino médio [7]  Tema: Movimentos ­ Grandezas, variações e conservações.  CONTEÚDOS  * Trabalho de uma força como medida da variação do movimento, como numa frenagem.  * Energia mecânica em situações reais e práticas, como em um bate­estaca, e condições de  conservação.  * Estimativa de riscos em situações de alta velocidade.  * Condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo, na água ou no ar, caracterizando  pressão, empuxo e viscosidade.  * Amplificação de forças em ferramentas, instrumentos e máquinas.  *  O  trabalho  mecânico  em  ferramentas,  instrumentos  e  máquinas,  de   alicates  a  prensas hidráulicas.  * Evolução do trabalho mecânico em transportes e máquinas.    Conteúdos em química, para o 1º Bimestre da 1ª série do ensino médio [7]  Tema: Transformação química na natureza e no sistema produtivo.  CONTEÚDOS  * Descrição das transformações em diferentes linguagens e representações.  * Diferentes intervalos de tempo para a ocorrência das transformações.  * Reações endotérmicas e exotérmicas.  * Transformações que ocorrem na natureza e em diferentes sistemas produtivos.  * Transformações que podem ser revertidas.  *  Propriedade  das  substâncias,   como  temperatura  de  fusão  e  de  ebulição,  densidade, solubilidade.  * Separação de substâncias por filtração, flotação, destilação, sublimação, recristalização.  * Métodos de separação no sistema produtivo.      IX­ Metodologia    Métodos:  ➔ Aulas expositivo dialogadas:    Nesta  modalidade,  a  fala  do  docente  é o centro da aula, porém permite a participação do  estudante, gerando assim debates e troca de opiniões.    Acontecerão  duas  aulas  expositivo­  dialogadas,  de  50  minutos  cada,  onde  serão  introduzidos:  ● Conceitos de cadeia e teia alimentar;  ● Conceitos de pirâmide de números;  ● Conceitos de pirâmide de biomassa;  ● Conceitos de pirâmide de energia;  ● Modelo de fluxo energético.  ●  Temodinâmica:  ● Reação endo e exotérmicas;  ●  Entropia;  ●  Estequiometria;  ●  Calor;  ●  Ciclo do Carbono;  ●  Reciclagem de Matéria Orgânica.    ➔ Aprendizagem baseada em problemas:    Na  ABP,  o  aluno  deixa  de  ser  um  elemento  passivo,  e  torna­se  responsável  por  definir  os  meios  que  vai  utilizar  para  aprender  e  o  que  vai  trabalhar.  Nesta  modalidade  didática  o  professor  tem o papel de tutor, que direciona os alunos.[8]  Acontecerá  uma  aula,  de  50  minutos,  com  a  metodologia  ABP,  conforme  sugerido  por  Andrade  e  Campos [9], pois  por vezes ao ensinarmos ,Ciências ou Biologia, nos deparamos com o  problema  de  que  aulas   expositivas  não  são  a  melhor  estratégia  para  abordar  alguns  temas,  principalmente  com   os  baixos   recursos  presentes  nas  escolas  publicas  do  pais,  fica  difícil  elaborar  uma  estratégia  metodológica  que  fuja  da  mera  exposição,  o  ensino  baseado  em  problemas  tenta  suprir  esta  necessidade  de  forma  a  permitir  uma  melhor  articulação  entre o conteúdo estudado e os  alunos,  pois  garante  uma  atuação  mais  proximal  por  parte do aluno o que pode tornar as  aulas mais  desafiantes e prazerosas  Na  primeira  parte  da  aula,  será  discutia  a interferência de espécies invasoras sobre cadeia e  teia  alimentares,  e  será  mostrado  aos  alunos  os  problemas  que certa espécie está causando a nossa  região  alvo  de estudo, ou seja a região de Paranapiacaba. Nesta aula também haverá uma discussão  dirigida,  onde  os  alunos  poderão  entender  melhor  as  consequências  causadas  por  uma  espécie  invasora  em  uma  cadeia  alimentar.Os  alunos  deverão  ser divididos em  grupos menores, de 5 alunos  aproximadamente,  nomearão  um  secretário,  que  será  o  resposável  por  este  grupo  e  ao  longo  das  aulas deverão  ser eles os responsáveis pela mediação da discussão e  pelo diálogo com a professora,  neste tipo de abordagem o professor deverá ter a função de tutor.    ➔ Discussão:  Através  desta  modalidade  didática,  é  possível  utilizar  aprendizagem   colaborativa  e  cooperativa,  havendo  o  potencial  de  promover  uma  aprendizagem  mais ativa por meio do estímulo  ao pensamento crítico, negociação de informações e resolução de problemas. [10]  Acontecerão três  aulas, de 50 minutos cada, com esta metodologia.  A  primeira  aula  será  focada  na  elucidação  de  possíveis  dúvidas  que  restaram  da  pesquisa  sobre  cadeias  e  teias  alimentares  e  sobre  as  interferências  de  espécies  invasoras.  Nesta  aaula  os  alunos,  com  auxílio  da professora  tentarão definir em poucas palavras os conceitos aprendidos até o  momento..  Na  segunda  aula  o  professor  irá  propor  que  a  turma  apresente  na  feira  de  ciências  da  escola,  algum  projeto  sobre  o  tema  "cadeia  alimentar,  fluxo  de  energia  e  as  interferências  causadas  por espécies invasoras", então serão discutidas idéias sobre o trabalho que será apresentado.   Na  terceira  aula,  os  alunos  poderão  se  dirigir  à  biblioteca  e/  ou  sala  de  informática,  buscando aprofundar mais a idéia inicial do projeto.    ➔ Jogo didático:    O  jogo  didático  traz   possíbilidade  de  se  atingirem  diversos  objetivos,  tanto  relacionados  à  cognição  ( construção do conhecimento), afeição ( estreitamento de laços de amizade e afetividade),  socialização ( trabalho em grupo), motivação e criatividade [11]    À  esta  modalidade,  será  destinada  uma  aula  de  50  minutos  onde,  através   do   jogo  didático   "jogando  com  a  cadeia  alimentar",  os  conceitos  relacionados  a  este  tema  poderão  ser  melhor  fixados.    ➔ Simulação:  Dentre  as  diversas  ferramentas  utilizadas  hoje,  a  simulação  é  considerada  uma  das  mais  atrativas,  auxilia  a  compreensão  de  processos  biológicos,  e  possibilita  melhor  entendimento   de  conceitos abstratos, ampliando as possibilidades de assimilação de conteúdos [12]  Será  designada  uma  aula,  de 50 minutos, para a utilização desta modalidade. Esta aula deve ocorrer  na  sala  de  informática,  e  necessita  de  acesso  à  internet.   A  simulação  escolhida  tem  caráter  interdisciplinar e trata das teias alimentares, fluxo de energia e fluxo de matéria.       ➔ Dramatização:  A  dramatização  é  muito  utilizada,  no  ensino  principalmente  nos  primeiros  anos  escolares,  entretanto  deve­se  tomar  o  cuidado  com  a  transposição  didática  [13]  ,  pois  nos primeiros anos, os  alunos  tem  certa  dificuldade  para  abstrair  e  entender   que  o  que  está  sendo  retratado  durante  uma  dramatização,  pode  não  ser  o  equivalente  natural do fenômeno, entretanto esta dificuldade pode ser  driblada  quando  trabalhada  com  alunos  do  ensino  médio,  que  já  possuem  um  maior  grau  de  cognição  capaz de entender as sutilezas de uma dramatização. A dramatização   no  presente trabalho  é  indicada  como  forma  de  apresentação  do  produto  final,  não  fazendo  parte  do  decorrer  da  regência didática.    Recursos humanos:  Será  necessário  o  auxilio   dos  professores  de  Biologia,  Quimica  e  Física,  onde é fortemente  recomendado  a  nomeação  de  um  professor  que  seja  o  líder   da  equipe,  a  ajuda  do  Coordenador  pedagógico  e  da  direção  da  escola  será  de  suma importância já que os professores necessitarão de  horários extra­classe para realizarem reuniões e discussões sobre o prosseguimento do projeto.  Para  a  aula  em  que  os  alunos  poderão  realizar  pesquisas  na  sala  de  informática,  será  necessário o auxílio de um monitor de informática.    Recursos materiais:  Lousa  e  giz  serão  necessários nas aulas expositivas­dialogadas, computadores e livros serão  recursos essenciais para as aulas de aprendizagem baseada em problemas.              Materiais para a confecção prévia do jogo, pelo professor.  Durante  o  presente  trabalho  indicamos  uma  sugestão  de  aplicação  da  atividade proposta, e  para  a  confecção  desta  será  necessário  tesouras,  papéis  cartões  de  3  cores  diferentes,  EVA  (ou  cartolinas),  cola,  chocolates,  um  cabo  de  vassoura,  velcro,  figuras  coloridas  de  diferentes  organismos  que  representem  uma  cadeia  alimentar  e  seus  níveis  tróficos,  régua  e  canetinhas  coloridas.    Infraestrutura:  Além  da  tradicional  sala de aula com carteiras e  cadeiras para os alunos e professor, lousa e  gizes,  será  necessária  uma  sala  de  informática  com  computadores  que  tenham  acesso  à  internet  e  uma  biblioteca  na  escola  para  que  os  alunos  possam  fazer  as  pesquisas  necessárias  para  o  desenvolvimento do projeto, principalmente nas aulas de aprendizagem baseada em problemas.    X – Estratégias didáticas  ● Aulas expositivas­dialogadas;  ● Discussão;  ● Aprendizagem baseada em problemas (ABP);  ● Jodo didático;  ● simulação;  ● Dramatização.    XI­ Avaliação  A  avaliação  será  realizada  do  seguinte  modo,  cada   grupo  de  5  alunos,  terá  consigo  um  diário  de  bordo,  onde  iram  colocar  todas  as  anotações do que estão fazendo durante as atividades,  indicando  o  realizado  aula  a  aula, tais como pesquisa realizadas na biblioteca ou em casa, atividades  feitas  em  aula  etc.  Cada  grupo  ao  final  do  projeto  irá  entregar  o caderno para os professores, para   que  os  mesmo  discutam  a  nota  geral  dos  alunos.  A  outra  via  de  avaliação  será,  pela  apresentação  do  produto  final  durante  a  exposição  dos  trabalhos,  tanto  quanto  a  criatividade,  embasamento,  e  percepção  dos  alunos  sobre  o  tema  proposto.  Ao  final  os  professores  poderão  entrar  em  um  consenso sobre os pesos de cada uma das partes e aplicar a nota final a cada um dos grupo.  Recomenda­se  o  uso  de   diários  de  bordo  também  para  os  docentes,  pois  sendo  esta  uma  atividade  com  propostas   pouco  encontradas  em  sala  de  aula,  e  atividade  que  possam  não  ser  habituais  para  os  professores  que  estão  executando  o projeto, é recomendado, para que os mesmo  possam se auto avaliar, a luz da própria melhora da sua prática docente.    XII­ Resultados esperados (a serem apresentados na Etapa 2)    Como  resultado  final  do  projeto  a   ser  exposto  na feira de ciências, espera­se  que os alunos  montem  três  diferentes  pirâmides  ecológicas,  sendo  elas:  de  número,  de  biomassa   e  de  energia.  Além  disso,  espera­se  que  os  alunos  elaborem  o  material  necessário  para  a  dinâmica  que  representará  uma  cadeia alimentar (num primeiro momento em equilíbrio e em um segundo momento  com  a  inserção  de  uma  espécie  invasora,  que  acarretará  na  alteração  da  dinâmica  da  cadeia)  que  será  dramatizada  ao  final  da  feira  de  ciências.  O  material  consistirá  em  uma  placa   que  indicará  a  perda  de  energia  conforme  os  organismos  da  cadeia  vão  sendo  consumidos  por outros organismos  de níveis tróficos distintos.    XIII­ Cronograma  Semana   Aula 1 ( 50 minutos)  Aula 2 ( 50 minutos)  1ª  Níveis tróficos e ecologia­ Introdução  de conceitos.  Níveis tróficos e ecologia­ Aplicação  de jogo.    2ª   Termodinâmica: Energia, e  Reciclagem da Matéria orgânica­  Introdução de conceitos.  A biodiversidade e o fluxo de energia­  Apresentação de simulação.  3ª  A  intervenção  de  espécies  invasoras  na  cadeia  alimentar­  Aplicação  de  discussão dirigida.    O que eu entendi, o que eu não  entendi­ Fixação de conceitos.  4ª  O que e como eu já posso ensinar­   Trabalhando as idéias­ Pesquisas em  Proposta de apresentação de projeto na  grupo para definir o projeto  feira de ciências  5ª e 6ª  7ª          Desenvolvimento do projeto  Desenvolvimento do projeto  Feira de ciências­ Exposição   Feira de ciências­ Exposição  XIV­ Ação didática    Aula número 1 : Niveis tróficos e ecologia [14]  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  →  Identificar  os  níveis  tróficos  de­ Níveis tróficos:  um  ecossistema  (produtores, ● produtores;  consumidores  e decompositores) e ● consumidores;  compreender   as  relações  entre ● decompositores.  eles,  que  constituem  as   cadeias  e ­ Cadeia alimentar.  teias alimentares.  ­ Teias alimentares.  →  Compreender  a  complexidade ­Pirâmides ecológicas:  das  relações  entre  os seres vivos e ● de energia;  o  ambiente,  nos  ecossistemas, ● de número;  reconhecendo  o  alto  grau  de ● de biomassa.  interdependência  que  há  entre  os ­  Conceito  de  espécie  diversos componentes da biosfera. invasora.  →  Conhecer  as  maneiras  pelas quais  ocorre  o  fluxo  de   energia  e de matéria na natureza.  →  Compreender  que  o  fluxo  de energias  nas  cadeias  alimentares  unidirecional,  o  que   permite interpretar  e  construir  esquemas denominados  pirâmides ecológicas.  →  incentivar  a  expressão  de dúvidas, ideias e  conclusões  acerca do conteúdo abordado.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  O  professor  com  o  auxilio  das atividades  propostas  no  caderno do  aluno,  e  com  auxilio  de material  didático  especializado, irá  desenvolver  uma  aula expositiva­dialogada,  de  forma a ilustrar  aos  alunos  o  tema proposto,  tendo  como  o  objetivo  elucidar  as  principais questões  que  iram  ser trabalhadas ao longo do projeto.   Aula número 2 : Niveis tróficos e ecologia  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  →  Auxiliar  na  fixação   dos ­ Níveis tróficos:  conteúdos  relacionados  a  teias  e ● produtores;  cadeias  alimentares  e  níveis ● consumidores;  tróficos;  ● decompositores.  ­ Cadeia alimentar.  ­ Teias alimentares.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  O  professor  aplicará  um  jogo de  tabuleiro  (Anexo  I), previamente  confeccionado, onde  os  alunos  deverão  aplicar seus  conhecimentos  ao responder  perguntas  →  Incentivar  a  expressão  de   dúvidas, ideias e  conclusões  acerca do conteúdo abordado.  relacionadas  ao  tema  e  ao construirem a teia alimentar.    Antes  da  aplicação  do  jogo,  o professor  explicará  para  os alunos  como  ele  funciona  e quais são as regras.    Aula número 3  : Termodinâmica: Energia, e Reciclagem da Matéria orgânica.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  ­ Introdução à termodinâmica do  ­ Temodinâmica:  ponto de vista biológico;  ● Reação  endo  e  ­ Conceitos de pirâmide de energia; exotérmicas;  ­ Modelo de fluxo de energía.  ­ Entropia;  ­ Introdução sobre ciclo de  ­ Fluxo de Energia;  carbono e reciclagem da matéria  ­ Estequiometria;    ­ Calor;    ­ Ciclo do Carbono;  ­  Reciclagem  de  Matéria Orgânica.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  O  professor,  com  o  auxilio  das atividades  propostas  no caderno do  aluno,  e  com  auxilio  de material  didático  especializado, irá  desenvolver  uma  aula expositiva­dialogada,  de forma a ilustrar  aos  alunos  o  tema proposto,  tendo  como  o  objetivo  elucidar  as  principais questões  que  iram  ser trabalhadas ao longo do projeto.   Aula número 4: A biodiversidade e o fluxo de energia  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  →  Revisar  e  auxiliar  na fixação dos­ Níveis tróficos:  conteúdos  relacionados  a  teias  e ● produtores;  cadeias  alimentares,  níveis  tróficos, ● consumidores;  fluxo  de  energía  e  de  matéria, ● decompositores conservação  da  energia,  ciclo  do .  carbono e reciclagem da matéria  ­ Cadeia alimentar.   → incentivar a expressão de  ­ Teias alimentares.  dúvidas, ideias e conclusões acerca  ­ Fluxo de energia.  do conteúdo abordado.  ­ Fluxo de biomassa  ­  Conservação  de  energia  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  O  professor  deverá  levar  os alunos  até  a  sala  de   informática da  escola.  Os  computadores  devem ter acesso à internet.  Será  recomendado  aos alunos o acesso  à  simulação  denominada "A  biodiversidade  e  o  fluxo  de energia" [15].  Após  a  visualização  de  toda  a simulação,  recomenda­se  uma breve  discussão  com  os  alunos, acerca  de  possíveis  dúvidas ainda não solucionadas.  Aula número 5­ A intervenção de espécies invasoras na cadeia alimentar  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  →  Introduzir  os  conceitos  de Conceitos  gerais  espécies  nativa,  exóticas  e espécies:  cosmopolitas;  ● Nativas;  →Discutir  sobre  o  problema ● Exóticas;  relacionado  a  espécies  invasoras ● Cosmopolitas  que  está  acontecendo  em  ● Invasoras  Paranapiacaba;    → Realizar um estudo dirigido  →  Discutir  com  os  alunos  sobre os textos lidos  → incentivar a expressão de  dúvidas, ideias e  conclusões  acerca do conteúdo abordado.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  de  O  Professor  iniciará  a  aula com  uma  exposição  sobre os  conceitos  de  espécies  nativas,  exóticas  e cosmopolitas,  fazendo  uma ligação  entre  estes  conceitos e  o  problema  de  espécies  invasoras  que  estão  ocorrendo  em  unidades  de conservação  de  Paranapiacaba.  Em  seguida  o  professor dividirá  a  sala  em grupos, de aproximadamente  5  alunos, e  distribuirá  os  seguintes textos:  ­  Feras  sob  controle:  Um projeto pioneiro da Embrapa busca  remanejar  os  grandes vilões  da  biodiversidade   da Reserva  Biológica  do Guaporé,  em  Rondônia:  os búfalos selvagens [16].  ­Guerra submarina [17]  ­  O  incrível  caso  do  sumiço das salamandras [18]  ­ Os grupos deverão discutir  entre si o texto lido, e o  professor ficará disponível  para esclarecer possíveis  dúvidas.        Aula número 6: O que eu entendi, o que eu não entendi.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  →Definir  em  poucas  palavras, ­  Todos  os  conteúdos  cada  um  dos  conteúdos  que  foram trabalhados até o momento  expostos até o momento;  → incentivar a expressão de  dúvidas, ideias e  conclusões  acerca do conteúdo abordado.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  Nesta  aula,  o  professor  juntamente  com  os  alunos tentarão  definir,  em  poucas palavras  os  conteúdos  aprendidos até o momento.  O  professor  deve  recomendar   aos  alunos  que tomem  nota  das  definições verbais  apresentadas  pelos colegas,  e  corroboradas  por  ele.  Este  poderá ser um ótimo  meio  de  posteriores estudos.    Aula número 7: O que e como eu já posso ensinar.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  →  Elaborar,  em  grupos,  uma  idéia ­  Todos  os  conteúdos  para  ser  apresentada  em  forma trabalhados até o momento  modelo,  jogo,  dramatização, simulação  ou  outro  tipo  de intevenção  didática  na  feira  de ciências da escola.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  O  Professor  irá  propor que  a classe apresente trabalhos na  feira  de   ciências,  os trabalhos  terão  que  relacionar  diversos conceitos,  de  todas  as  áreas  do  conhecimento estudadas.    Aula número 8: Trabalhando as idéias    OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  → Trabalhar a idéias do projeto  ­  Todos  os  conteúdos  O  Professor  levará  os  trabalhados até o momento  alunos  para  a  sala  de  informática  e  para  a biblioteca,  afim  de   ajudar nas idéias para o projeto  da feira de ciências.  Aulas número 9 a 12: Desenvolvimento do projeto (material a ser usado na feira de ciências)  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  Que os alunos:   Estas aulas serão destinadas  → Trabalhem em grupo e  ao desenvolvimento das  exercitem a escuta ao próximo;  atividades finais do projeto,  → Desenvolvam suas habilidades onde os alunos deverão  artísticas;  produzir os modelos de  → Sejam capazes de sintetizar o  pirâmides de energia e  que aprenderam nas outras aulas  elaborar o material necessário com o desenvolvimento desta  para a dramatização da  atividade e que consigam enxergar cadeia alimentar a ser  a ligação dela com todo o  realizada na feira de ciências. conteúdo já trabalhado.  Desta maneira, estas aulas  → Exponham questionamentos e envolverão direta ou  dúvidas que tenham.  indiretamente os conteúdos  trabalhados nas demais aulas do projeto.  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  Este desenvolvimento é  apenas um  exemplo,considerando  que cada grupo poderá  escolher produzir um  material diferente para a  feira de ciências.  O material necessário é:  ­ 3 cores de papel cartão  diferentes (2 folhas de cada cor);  ­ Cola líquida e cola bastão; ­ Tesouras (1 por pessoa);  ­ Cabo de vassoura (1/2  por grupo);  ­ Velcro (1,5 metro por  grupo);  ­ Ilustrações coloridas de  animais e plantas que fazem parte da cadeia alimentar  que os alunos irão  representar;  ­ Canetinhas;  ­ EVA ou cartolinas (5 por  grupo, na cor preta);  ­ Régua;  ­ Caixa de chocolate BIS  (1/2 por grupo);  ­ chocolate BIS Maxi ( 1  por grupo)  ­ Papelão;  ­ Barbante.  Será feita a construção de  modelos de pirâmides de  energia e uma placa que  será utilizada na  dramatização que simulará  uma cadeia alimentar (qual cadeia alimentar será  ilustrada será uma escolha  dos alunos e o professor irá  apenas verificar se não há  erros na cadeia elaborada  pelos alunos).  Em um primeiro momento  será feita a montagem dos  modelos de pirâmides  ecológicas utilizando os  papéis cartões, cola e  tesoura. O professor terá a  função de passar de grupo  em grupo para sanar  eventuais dúvidas.  Após a elaboração dos  modelos de pirâmide, serão  preparadas as placas e  cartazes a serem utilizadas  na dramatização da cadeia  alimentar. O professor  apresentará um modelo para orientar os alunos na  produção de seu próprio  materia (considere que o  professor já estava a par da  ideia de montagem dos  alunos e elaborou um  modelo para auxiliá­los).  Caso haja necessidade de  cortar o cabo de vassoura,  o professor deve se  responsabilizar por isso para que os alunos não corram  risco de se machucar.                Aulas número 13 e 14: Feira de ciências ­ exposição.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  CONTEÚDOS  DESENVOLVIMENTO  METODOLÓGICO  Cada grupo terá um espaço  (stand) para colocar e  expor seu material. A sala já estará previamente  organizada pelo professor.  Assim, em um primeiro  ­ Nestas aulas os conteúdos  momento, o professor irá  já terão sido estudados nas  indicar aos alunos qual  outras aulas usando diferentes espaço é de qual grupo e os  → Que os alunos exponham o  metodologias. Portanto, aqui, alunos organizarão seu  produto final do seu aprendizado os conteúdos envolvidos  produto final do projeto em e trabalho ocorridos durante o  serão todos os abordados  seus stands. Em momento  projeto.  nas aulas anteriores mas no  seguinte, os alunos de cada  sentido da exposição por  grupo terão de se revesar  parte dos alunos de seu  para visitar o stand de seus  aprendizado.  colegas de maneira que seu próprio stand nunca fique  vazio.   O professor visitará cada  um dos stands, observará e  analisará o trabalho final de cada grupo.      XV – Referências bibliográficas.    [1]  Santos,  Maria  de  L;  Caldeira,  Ana  M.  De  A.  Interdisciplinaridade  no  ensino  médio:  a  construção  de  um  projeto  coletivo  por  professores.  In:  Araujo,  Elaine  S.  N.  N.  de  ;  et  al  (Org.).  Práticas integradas para o ensino de biologia. São Paulo, 2008. p.73­94.    [2]  Albino,  M.  F.N;  Fenrnades,  M;  Araújo,  F;  Albino  Junior,  A;  A  aula  como  estratégia  para  integrar  áreas  de  conhecimento  do  ensino  médio.  Disponível  em:  http://www.cienciamao.usp.br/dados/epef/_aauladialogocomoestrateg.trabalho.pdf  último  acesso em  20/05/2014    [3]  Laburú, C. E; Arruda, S. M.; Nardi, R. Pluralismo Metodológico no Ensino de Ciências,  Ciência & Educação, Brasília, v. 9, n. 2, p. 247­260, 2003.  [4]  Lopes,  M.  G.  Jogos  na  Educação:  Criar,  Fazer,  Jogar.  3ª  Edição.  São  Paulo.  Editora  Cortez: 200  [5]  Hoehne,  F.  C.  1925.  A  Estação  do  Alto  da  Serra.  Album  da  Seção  de  Botânica  do  Museu Paulista, 215p.  [6]  PMSA.  Prefeitura  Municipal  de  Santo  André  ­  Plano  de  manejo  do  Parque  Natural  Municipal Nascentes de Paranapiacaba, 2011 ­ Ekos Brasil, Santo André/SP ­ Brasil  [7]  Secretaria  da  Educação  do  estado  de  São  Paulo.  Currículo  do  Estado  de  São  Paulo:  Ciências da Natureza e suas tecnologias. SEE, 2010.   [8]  Melo,  Roberto  C.  De.  Estratégia  de  ensino  e  aprendizagem  baseada  em  problemas  (PBL)  no  ensino  tecnológico.  Disponível  em  : último acesso em 20/05/2014    [9]  Andrade M. Campos L. A aprendizagem baseada em problemas no ensino médio: O  professor como tutor. : UNESP. 2010    [10]  Rossassi,  Lucilei  B.  e  Polinarski,Celso  A.  Reflexões  sobre metodologias para o ensino  de  biologia:  uma  perspectiva  a  partir  da  prática  docente.   Secretaría  da  educação  do  Paraná,  disponível  em  :    último  acesso em 20/05/2014    [11] Campos, Luciana M. L. et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de  ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. UNESP.    [12] Rodrigues, Renata Ferreira. O uso de modelagens representativas como estratéia  didática no ensino de genética: Um estudo de caso. Experiência de ensino de ciências. V.7. N°2.  2012.    [13]  R;  Pretto  V;  ­Teatro  no  ensino  de ciências: Uma alternativa metodológica na formação  docente  para  os   anos  iniciais.VIDYA,  v.  32,  n.  2,  p.9­20,  jul./dez.,  2012  ­  Santa  Maria,  2012.  ISSN 0104­270 X    [14]  Amabis,  J.  M.  e  Martho  G.  R.  Guia  de   apoio  didático  para  os  três  volumes  da  obra  Conceitos  de Biologia: objetivos de ensino, mapeamento de conceitos, sugestões de atividades. São  Paulo: Moderna, 2001.    [15]  Benchimol,  Marlene  et  al.  A  biodiversidade  e  o  fluxo  de  energia.  CECIERJ.  Rio  De  Janeiro.  Disponível  em   último acesso em 20/05/2014    [16]  Indriunas,  Luis.  Feras  sob  controle:Um  projeto  pioneiro  da  Embrapa  busca  remanejar  os  grandes  vilões  da  biodiversidade   da  Reserva  Biológica  do  Guaporé,  em  Rondônia:  os  búfalos  selvagens.  Revista  Superinteressante.  Ed.  190.  2003.  Disponível  em    último  acesso  em  20/05/2014  [17]  Guerra  submarina.  Revista  Superinteressante.  Ed.  62.1992.  Disponível  em   último acesso em 20/05/2014  [18]  O  incrível  caso   do   sumiço  das  salamandras.  Revista  Superinteressante.  Ed.112.1997.Disponível  em  <  http://super.abril.com.br/ecologia/incrivel­caso­sumico­salamandras­436831.shtml>  último  acesso  em 20/05/2014      [19]  Chagas,Ana  F.  da S. et al. Ensinar cadeia trófica através do jogo didático: Montando a  cadeia  alimentar.  “  Uma  proposta  lúdica  para  o  ensino  da  cadeia  trófica”.  VII  CONNEPI.  Tocantins, 2012.                          Anexo I  Jogo "jogando com a cadeia alimentar"  O  jogo   se  constitui  de  duas  placas  de  EVA  (fig.1)  contendo  pedacinhos  de  velcro  no  qual  os  alunos  devem  montar  uma  cadeia  alimentar  completa;  trinta  fichas  contendo  os  organismos  das  cadeias  alimentares  (fig.2),  doze  setas  (fig.3),  dez  fichas   contendo   os  níveis  tróficos   (fig.4),  e  trinta  e  cinco  cartões com perguntas.  A  dinâmica  do  jogo  se  inicia  com  a  divisão  da  sala  em  dois  grupos,  um  para  montar  uma  cadeia  alimentar  terrestre  e  o  outro  uma  cadeia  alimentar  aquática.  Após  essa  divisão  se  escolhe   qual  grupo  inicia  o  jogo  através  de  algum  método  como  par ou ímpar. O grupo que  iniciará  o jogo  deverá  escolher  uma  carta  aleatoriamente  sem  olhar  e  entregar  para  o  professor  fazer  a  pergunta  para  o   grupo   que  deverá  responder  dentro  do  tempo  permitido  cerca  de  40  segundos.  Se  o  grupo  acertar  eles  dever   escolher  uma  figura  ,  e  seu  nível  trófico  correspondente  para  iniciar a  montagem da cadeia alimentar,  caso  o  grupo  erre  quem  escolherá  a  figura  será  o   time  adversário.  Ganha  o  jogo  o  time  que  montar a  cadeia alimentar corretamente primeiro.  Este  jogo  deverá  ser  utilizado  com  a  supervisão  do  professor  que   este  deverá  mediar  o  jogo,  pois  as  cartas  não  contem  respostas  e,  além  disso,  ele  deverá  confirmar   se  as  cadeias  alimentares  montadas  estão corretas e sanar alguma dúvida que surgir durante o jogo.  Este  jogo  é  uma  adaptação de um  jogo produzido pela aluna  Amanda Porto  nascimento, da licenciatura  em ciências biológicas da Universidade Federal do ABC, e do jogo : Montando a cadeia trófica [19].    fig. 1­ Placas onde serão montadas as cadeias alimentares]  Foto: Amanda Porto Nascimento    fig. 2­ Fichas contendo os organismos das cadeias alimentares  Foto: Chagas, Ana F. da S. et al [19]    fig.3­ Setas que direcionam a cadeia  Foto: Chagas, Ana F. da S. et al [19]    fig. 4­ fichas de níveis tróficos  Foto: Chagas, Ana F. da S. et al [19]