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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC PRÁTICAS DE ENSINO DE BIOLOGIA III BÁRBARA MOLINA MOURAD EMILE FERREIRA DA CUNHA CASASCO JOÃO PAULO REIS SOARES PROJETO INTERDISCIPLINAR: TRABALHANDO ECOLOGIA E FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA COM O PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO PROFESSORA DOUTORA MIRIAN PACHECO SILVA SANTO ANDRÉ 2014
I Título do Projeto Projeto interdiciplinar: Trabalhando ecologia e fluxo de energia e matéria com alunos do ensino médio. II – Públicoalvo Alunos de primeira série do Ensino Médio. III – Disciplinas participantes Biologia, Química e Física IV SituaçãoProblema Os alunos moram em Santo André e em Paranapiacaba está havendo um desequilíbrio ecológico devido às espécies invasoras que se encontram na região. Tais espécies chegaram lá com colaboração da interferência humana. O assunto surgiu à tona em uma dada aula da disciplina de Biologia e a professora notou que os alunos estavam realmente interessados em entender aquilo, já que é uma região perto de onde eles moram e que muitos adorariam conhecer. A partir dessa situação na sala de aula surgiu o questionamento: “Por que a inserção de uma ou algumas poucas espécies que não são naturalmente de um ambiente/ região em um local pode prejudicar o desenvolvimento de uma ou mais espécies locais? E por que a consequência é tão grave visto que só o ambiente possui diversas outras espécies naquele local?” V Justificativa Muitos autores [1], [2] apontam a interdiciplinaridade, como uma ferramenta eficaz para a promoção do processo de ensino e aprendizagem, pois funciona como um meio de contextualização dos conteúdos, principalmente nas matérias de Ciência e Técnologia, além de promover a descompactação de conteúdos. Os fenomenos da natureza, não ocorrem de forma compartimentalizada, portanto para conseguirmos um pleno entendimento dos alunos perante dado assunto é necessário uma abordagem que abranja todos os níves dentro de um dado tema. Unido a interdiciplinaridade de conteúdos, segundo Laburu [3] é necessário um pluralismo metodológico, visando o emprego de diferentes abordagens didáticas para a obtenção plena de um bom processo de ensino e aprendizagem, portanto juntamente ao proposta de um tema, recomendamos no presente trabalho algumas outras abordagens dos referidos conteúdos, um exemplo que é demonstrado ao longo deste trabalho é o uso de jogos didáticos como ferramentas facilitadoras, indicado por Lopes [4] , jogos didáticos podem estimular a criatividade e imaginação dos alunos de possibilitando resoluções de problemas de forma atraente e divertida, no qual o aluno elabora estratégias e ações para conseguir resolvêlo. A região de Paranapiacaba, localizada na cidade de Santo André é uma região muito importante no que diz respeito a preservação da biodiversidade, pois no local existem 3 UCs (Unidades de Conservação), que protegem áreas naturais remanescemtes em locais protegidos, e promovendo a manutenção dos recursos genéticos, recursos hídricos e edáficos, protegendo a paisagem natural e promovendo a restauração de ecossistemas degradados. Na região existem estas
UCs que estão contiguas umas as outras, e tem como principal objetivo a preservação da biodiversidade do local, sendo estas as Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba (PNMNP) este sobre responsabilidade da prefeitura de Santo André, O Parque Estadual da Serra do Mar Núcleo ItutingaPilões este sob administração do instituto florestal, e a Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, sob administração do Instituto de Botânica. Descrita por HOEHNE [5] como um local de rara beleza, e com uma vegetação de Mata Atlântica intacta, atualmente não conseguimos ter tal visão já que a região sofre de diversas intromissões antrópicas, onde percebemos que muito de sua mata original se perdeu ao longo dos anos, principalmente por sua localização próxima a, atualmente fechada, estrada de ferro SantosJundiai e da instalação da estação ferroviária Alto da Serra, a área sofreu um fortissimo extrativismo de madeira, tanto para a construção da ferrovia quanto para servir de combustível para as caldeiras das locomotivas [6] hoje sofre com os efeitos da poluição emanada do polo Industrial de Cubatão, devendo este ser o principal fator de um gradativo desaparecimento das espécies sensíveis, contribuindo assim para a descaracterização das fitofisionomias que regrediram para um estagio inicial de regeneração [6], todo este histórico da região, traz a tona a verdadeira identidade da região de floresta secundária. E unido ao fato que na região ocorrem diversas espécies de animais, endemicos ou ameaçados de extinção, principalmente anfíbios e aves. São poucas as crianças, mesmo dentro do município de Santo André, que já visitaram esta região, e muitos desconhecem a importância de tal zona, para a preservação da biodiversidade da região onde estão inseridos, falta hoje um projeto que possa fazer com que os alunos da região entendam este fato, e sirvam também como agentes de conscientização para a preservação desta região. Um outro problema que pouco esta disseminado entre a população é a importância que se deve ter, quando se é tratado sobre a inserção espécies em um dado local, e como isso pode afetar a biodiversidade. VI Objetivo geral Como objetivo maior deste projeto, esperase que haja, por parte dos alunos, a compreensão das interações existentes entre ambiente e seres vivos e entre os próprios seres vivos, mostrando que estamos todos conectados de alguma forma. Os alunos ao final do projeto devem entender a diferença entre teia e cadeia alimentar, como funciona a dinâmica de uma teia alimentar, e entender os diversos problemas que uma espécie invasora pode causar às espécies regionais. Além disso, os alunos deverão expor um trabalho que ilustre o que aprenderam e seja utilizável como ferramenta didática para a conscientização dos amigos, e consequentemente da população próxima a escola. VII Objetivos específicos Conceitualmente, ao final do projeto, esperase que o aluno: ● Compreenda e interrelacione os principais conceitos de ecologia; ● Compreenda as relações entre os níveis tróficos de um ecossistema e que os fluxos de energia nas cadeias alimentares é unidirecional; ● Reconheça o comportamento cíclico dos elementos químicos que constituem substâncias orgânicas;
● Conheça e compreenda os principais tipos de relações ecológicas. Já em relação às competências e habilidades, que o aluno seja capaz de: ● Justificar a importância dos estudos ecológicos para o futuro da humanidade; ● Aplicar os conhecimentos sobre as características das populações na interpretação de curvas de pirâmides etárias; ● Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados; ● Utilizar noções e conceitos das disciplinas trabalhadas em novas situações de aprendizado (existencial ou escolar); ● Trabalhar em grupo; ● Produzir resumos; ● Aprimorar as habilidades de pesquisar, ler, interpretar e escrever; ● Refletir sobre a temática; ● Trabalhar as habilidades de falar e ouvir, respeitando o momento de fala de um de seus colegas e também de seu professor. VIII Seleção dos conteúdos Conteúdos em biologia, para o 1º Bimestre da 1ª série do ensino médio [7]
Tema: A interdependência da vida os seres vivos e suas interações CONTEÚDOS * Cadeia e teia alimentares. * Níveis tróficos. * Ciclos biogeoquímicos. * Características básicas de um ecossistema. * Ecossistemas terrestres e aquáticos. * Densidade de populações. * Equilibrio dinâmico de populações. * Relações de competição e cooperação.
Conteúdos em física, para o 2º Bimestre da 1ª série do ensino médio [7]
Tema: Movimentos Grandezas, variações e conservações. CONTEÚDOS * Trabalho de uma força como medida da variação do movimento, como numa frenagem. * Energia mecânica em situações reais e práticas, como em um bateestaca, e condições de conservação. * Estimativa de riscos em situações de alta velocidade. * Condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo, na água ou no ar, caracterizando pressão, empuxo e viscosidade. * Amplificação de forças em ferramentas, instrumentos e máquinas. * O trabalho mecânico em ferramentas, instrumentos e máquinas, de alicates a prensas hidráulicas. * Evolução do trabalho mecânico em transportes e máquinas. Conteúdos em química, para o 1º Bimestre da 1ª série do ensino médio [7]
Tema: Transformação química na natureza e no sistema produtivo. CONTEÚDOS * Descrição das transformações em diferentes linguagens e representações. * Diferentes intervalos de tempo para a ocorrência das transformações. * Reações endotérmicas e exotérmicas. * Transformações que ocorrem na natureza e em diferentes sistemas produtivos. * Transformações que podem ser revertidas. * Propriedade das substâncias, como temperatura de fusão e de ebulição, densidade, solubilidade. * Separação de substâncias por filtração, flotação, destilação, sublimação, recristalização. * Métodos de separação no sistema produtivo.
IX Metodologia Métodos: ➔ Aulas expositivo dialogadas: Nesta modalidade, a fala do docente é o centro da aula, porém permite a participação do estudante, gerando assim debates e troca de opiniões. Acontecerão duas aulas expositivo dialogadas, de 50 minutos cada, onde serão introduzidos: ● Conceitos de cadeia e teia alimentar; ● Conceitos de pirâmide de números; ● Conceitos de pirâmide de biomassa; ● Conceitos de pirâmide de energia; ● Modelo de fluxo energético. ● Temodinâmica: ● Reação endo e exotérmicas; ● Entropia; ● Estequiometria; ● Calor; ● Ciclo do Carbono; ● Reciclagem de Matéria Orgânica. ➔ Aprendizagem baseada em problemas: Na ABP, o aluno deixa de ser um elemento passivo, e tornase responsável por definir os meios que vai utilizar para aprender e o que vai trabalhar. Nesta modalidade didática o professor tem o papel de tutor, que direciona os alunos.[8] Acontecerá uma aula, de 50 minutos, com a metodologia ABP, conforme sugerido por Andrade e Campos [9], pois por vezes ao ensinarmos ,Ciências ou Biologia, nos deparamos com o problema de que aulas expositivas não são a melhor estratégia para abordar alguns temas, principalmente com os baixos recursos presentes nas escolas publicas do pais, fica difícil elaborar uma estratégia metodológica que fuja da mera exposição, o ensino baseado em problemas tenta suprir esta necessidade de forma a permitir uma melhor articulação entre o conteúdo estudado e os alunos, pois garante uma atuação mais proximal por parte do aluno o que pode tornar as aulas mais desafiantes e prazerosas Na primeira parte da aula, será discutia a interferência de espécies invasoras sobre cadeia e teia alimentares, e será mostrado aos alunos os problemas que certa espécie está causando a nossa região alvo de estudo, ou seja a região de Paranapiacaba. Nesta aula também haverá uma discussão dirigida, onde os alunos poderão entender melhor as consequências causadas por uma espécie invasora em uma cadeia alimentar.Os alunos deverão ser divididos em grupos menores, de 5 alunos aproximadamente, nomearão um secretário, que será o resposável por este grupo e ao longo das aulas deverão ser eles os responsáveis pela mediação da discussão e pelo diálogo com a professora, neste tipo de abordagem o professor deverá ter a função de tutor.
➔ Discussão: Através desta modalidade didática, é possível utilizar aprendizagem colaborativa e cooperativa, havendo o potencial de promover uma aprendizagem mais ativa por meio do estímulo ao pensamento crítico, negociação de informações e resolução de problemas. [10] Acontecerão três aulas, de 50 minutos cada, com esta metodologia. A primeira aula será focada na elucidação de possíveis dúvidas que restaram da pesquisa sobre cadeias e teias alimentares e sobre as interferências de espécies invasoras. Nesta aaula os alunos, com auxílio da professora tentarão definir em poucas palavras os conceitos aprendidos até o momento.. Na segunda aula o professor irá propor que a turma apresente na feira de ciências da escola, algum projeto sobre o tema "cadeia alimentar, fluxo de energia e as interferências causadas por espécies invasoras", então serão discutidas idéias sobre o trabalho que será apresentado. Na terceira aula, os alunos poderão se dirigir à biblioteca e/ ou sala de informática, buscando aprofundar mais a idéia inicial do projeto. ➔ Jogo didático: O jogo didático traz possíbilidade de se atingirem diversos objetivos, tanto relacionados à cognição ( construção do conhecimento), afeição ( estreitamento de laços de amizade e afetividade), socialização ( trabalho em grupo), motivação e criatividade [11] À esta modalidade, será destinada uma aula de 50 minutos onde, através do jogo didático "jogando com a cadeia alimentar", os conceitos relacionados a este tema poderão ser melhor fixados. ➔ Simulação: Dentre as diversas ferramentas utilizadas hoje, a simulação é considerada uma das mais atrativas, auxilia a compreensão de processos biológicos, e possibilita melhor entendimento de conceitos abstratos, ampliando as possibilidades de assimilação de conteúdos [12] Será designada uma aula, de 50 minutos, para a utilização desta modalidade. Esta aula deve ocorrer na sala de informática, e necessita de acesso à internet. A simulação escolhida tem caráter interdisciplinar e trata das teias alimentares, fluxo de energia e fluxo de matéria. ➔ Dramatização: A dramatização é muito utilizada, no ensino principalmente nos primeiros anos escolares, entretanto devese tomar o cuidado com a transposição didática [13] , pois nos primeiros anos, os alunos tem certa dificuldade para abstrair e entender que o que está sendo retratado durante uma dramatização, pode não ser o equivalente natural do fenômeno, entretanto esta dificuldade pode ser driblada quando trabalhada com alunos do ensino médio, que já possuem um maior grau de cognição capaz de entender as sutilezas de uma dramatização. A dramatização no presente trabalho é indicada como forma de apresentação do produto final, não fazendo parte do decorrer da regência didática.
Recursos humanos: Será necessário o auxilio dos professores de Biologia, Quimica e Física, onde é fortemente recomendado a nomeação de um professor que seja o líder da equipe, a ajuda do Coordenador pedagógico e da direção da escola será de suma importância já que os professores necessitarão de horários extraclasse para realizarem reuniões e discussões sobre o prosseguimento do projeto. Para a aula em que os alunos poderão realizar pesquisas na sala de informática, será necessário o auxílio de um monitor de informática. Recursos materiais: Lousa e giz serão necessários nas aulas expositivasdialogadas, computadores e livros serão recursos essenciais para as aulas de aprendizagem baseada em problemas. Materiais para a confecção prévia do jogo, pelo professor. Durante o presente trabalho indicamos uma sugestão de aplicação da atividade proposta, e para a confecção desta será necessário tesouras, papéis cartões de 3 cores diferentes, EVA (ou cartolinas), cola, chocolates, um cabo de vassoura, velcro, figuras coloridas de diferentes organismos que representem uma cadeia alimentar e seus níveis tróficos, régua e canetinhas coloridas. Infraestrutura: Além da tradicional sala de aula com carteiras e cadeiras para os alunos e professor, lousa e gizes, será necessária uma sala de informática com computadores que tenham acesso à internet e uma biblioteca na escola para que os alunos possam fazer as pesquisas necessárias para o desenvolvimento do projeto, principalmente nas aulas de aprendizagem baseada em problemas. X – Estratégias didáticas ● Aulas expositivasdialogadas; ● Discussão; ● Aprendizagem baseada em problemas (ABP); ● Jodo didático; ● simulação; ● Dramatização. XI Avaliação A avaliação será realizada do seguinte modo, cada grupo de 5 alunos, terá consigo um diário de bordo, onde iram colocar todas as anotações do que estão fazendo durante as atividades, indicando o realizado aula a aula, tais como pesquisa realizadas na biblioteca ou em casa, atividades feitas em aula etc. Cada grupo ao final do projeto irá entregar o caderno para os professores, para que os mesmo discutam a nota geral dos alunos. A outra via de avaliação será, pela apresentação do produto final durante a exposição dos trabalhos, tanto quanto a criatividade, embasamento, e percepção dos alunos sobre o tema proposto. Ao final os professores poderão entrar em um consenso sobre os pesos de cada uma das partes e aplicar a nota final a cada um dos grupo.
Recomendase o uso de diários de bordo também para os docentes, pois sendo esta uma atividade com propostas pouco encontradas em sala de aula, e atividade que possam não ser habituais para os professores que estão executando o projeto, é recomendado, para que os mesmo possam se auto avaliar, a luz da própria melhora da sua prática docente. XII Resultados esperados (a serem apresentados na Etapa 2) Como resultado final do projeto a ser exposto na feira de ciências, esperase que os alunos montem três diferentes pirâmides ecológicas, sendo elas: de número, de biomassa e de energia. Além disso, esperase que os alunos elaborem o material necessário para a dinâmica que representará uma cadeia alimentar (num primeiro momento em equilíbrio e em um segundo momento com a inserção de uma espécie invasora, que acarretará na alteração da dinâmica da cadeia) que será dramatizada ao final da feira de ciências. O material consistirá em uma placa que indicará a perda de energia conforme os organismos da cadeia vão sendo consumidos por outros organismos de níveis tróficos distintos. XIII Cronograma Semana
Aula 1 ( 50 minutos)
Aula 2 ( 50 minutos)
1ª
Níveis tróficos e ecologia Introdução de conceitos.
Níveis tróficos e ecologia Aplicação de jogo.
2ª
Termodinâmica: Energia, e Reciclagem da Matéria orgânica Introdução de conceitos.
A biodiversidade e o fluxo de energia Apresentação de simulação.
3ª
A intervenção de espécies invasoras na cadeia alimentar Aplicação de discussão dirigida.
O que eu entendi, o que eu não entendi Fixação de conceitos.
4ª
O que e como eu já posso ensinar Trabalhando as idéias Pesquisas em Proposta de apresentação de projeto na grupo para definir o projeto feira de ciências
5ª e 6ª 7ª
Desenvolvimento do projeto
Desenvolvimento do projeto
Feira de ciências Exposição
Feira de ciências Exposição
XIV Ação didática Aula número 1 : Niveis tróficos e ecologia [14] OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
→ Identificar os níveis tróficos de Níveis tróficos: um ecossistema (produtores, ● produtores; consumidores e decompositores) e ● consumidores; compreender as relações entre ● decompositores. eles, que constituem as cadeias e Cadeia alimentar. teias alimentares. Teias alimentares. → Compreender a complexidade Pirâmides ecológicas: das relações entre os seres vivos e ● de energia; o ambiente, nos ecossistemas, ● de número; reconhecendo o alto grau de ● de biomassa. interdependência que há entre os Conceito de espécie diversos componentes da biosfera. invasora. → Conhecer as maneiras pelas quais ocorre o fluxo de energia e de matéria na natureza. → Compreender que o fluxo de energias nas cadeias alimentares unidirecional, o que permite interpretar e construir esquemas denominados pirâmides ecológicas. → incentivar a expressão de dúvidas, ideias e conclusões acerca do conteúdo abordado.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO O professor com o auxilio das atividades propostas no caderno do aluno, e com auxilio de material didático especializado, irá desenvolver uma aula expositivadialogada, de forma a ilustrar aos alunos o tema proposto, tendo como o objetivo elucidar as principais questões que iram ser trabalhadas ao longo do projeto.
Aula número 2 : Niveis tróficos e ecologia OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
→ Auxiliar na fixação dos Níveis tróficos: conteúdos relacionados a teias e ● produtores; cadeias alimentares e níveis ● consumidores; tróficos; ● decompositores. Cadeia alimentar. Teias alimentares.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO O professor aplicará um jogo de tabuleiro (Anexo I), previamente confeccionado, onde os alunos deverão aplicar seus conhecimentos ao responder perguntas
→ Incentivar a expressão de dúvidas, ideias e conclusões acerca do conteúdo abordado.
relacionadas ao tema e ao construirem a teia alimentar. Antes da aplicação do jogo, o professor explicará para os alunos como ele funciona e quais são as regras.
Aula número 3 : Termodinâmica: Energia, e Reciclagem da Matéria orgânica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
Introdução à termodinâmica do Temodinâmica: ponto de vista biológico; ● Reação endo e Conceitos de pirâmide de energia; exotérmicas; Modelo de fluxo de energía. Entropia; Introdução sobre ciclo de Fluxo de Energia; carbono e reciclagem da matéria Estequiometria; Calor; Ciclo do Carbono; Reciclagem de Matéria Orgânica.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO O professor, com o auxilio das atividades propostas no caderno do aluno, e com auxilio de material didático especializado, irá desenvolver uma aula expositivadialogada, de forma a ilustrar aos alunos o tema proposto, tendo como o objetivo elucidar as principais questões que iram ser trabalhadas ao longo do projeto.
Aula número 4: A biodiversidade e o fluxo de energia OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
→ Revisar e auxiliar na fixação dos Níveis tróficos: conteúdos relacionados a teias e ● produtores; cadeias alimentares, níveis tróficos, ● consumidores; fluxo de energía e de matéria, ● decompositores conservação da energia, ciclo do . carbono e reciclagem da matéria Cadeia alimentar. → incentivar a expressão de Teias alimentares. dúvidas, ideias e conclusões acerca Fluxo de energia. do conteúdo abordado. Fluxo de biomassa Conservação de energia
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO O professor deverá levar os alunos até a sala de informática da escola. Os computadores devem ter acesso à internet. Será recomendado aos alunos o acesso à simulação denominada "A biodiversidade e o fluxo de energia" [15]. Após a visualização de toda a simulação, recomendase uma breve discussão com os alunos, acerca de possíveis dúvidas ainda não solucionadas.
Aula número 5 A intervenção de espécies invasoras na cadeia alimentar OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
→ Introduzir os conceitos de Conceitos gerais espécies nativa, exóticas e espécies: cosmopolitas; ● Nativas; →Discutir sobre o problema ● Exóticas; relacionado a espécies invasoras ● Cosmopolitas que está acontecendo em ● Invasoras Paranapiacaba; → Realizar um estudo dirigido → Discutir com os alunos sobre os textos lidos → incentivar a expressão de dúvidas, ideias e conclusões acerca do conteúdo abordado.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO de O Professor iniciará a aula com uma exposição sobre os conceitos de espécies nativas, exóticas e cosmopolitas, fazendo uma ligação entre estes conceitos e o problema de espécies invasoras que estão ocorrendo em unidades de conservação de Paranapiacaba. Em seguida o professor dividirá a sala em grupos, de aproximadamente 5 alunos, e distribuirá os seguintes textos: Feras sob controle: Um projeto pioneiro da Embrapa busca remanejar os grandes vilões da biodiversidade da Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia: os búfalos selvagens [16]. Guerra submarina [17] O incrível caso do sumiço das salamandras [18] Os grupos deverão discutir entre si o texto lido, e o professor ficará disponível para esclarecer possíveis dúvidas.
Aula número 6: O que eu entendi, o que eu não entendi.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
→Definir em poucas palavras, Todos os conteúdos cada um dos conteúdos que foram trabalhados até o momento expostos até o momento; → incentivar a expressão de dúvidas, ideias e conclusões acerca do conteúdo abordado.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO Nesta aula, o professor juntamente com os alunos tentarão definir, em poucas palavras os conteúdos aprendidos até o momento. O professor deve recomendar aos alunos que tomem nota das definições verbais apresentadas pelos colegas, e corroboradas por ele. Este poderá ser um ótimo meio de posteriores estudos.
Aula número 7: O que e como eu já posso ensinar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
→ Elaborar, em grupos, uma idéia Todos os conteúdos para ser apresentada em forma trabalhados até o momento modelo, jogo, dramatização, simulação ou outro tipo de intevenção didática na feira de ciências da escola.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO O Professor irá propor que a classe apresente trabalhos na feira de ciências, os trabalhos terão que relacionar diversos conceitos, de todas as áreas do conhecimento estudadas.
Aula número 8: Trabalhando as idéias
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
→ Trabalhar a idéias do projeto
Todos os conteúdos O Professor levará os trabalhados até o momento alunos para a sala de informática e para a biblioteca, afim de ajudar nas idéias para o projeto da feira de ciências.
Aulas número 9 a 12: Desenvolvimento do projeto (material a ser usado na feira de ciências) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
Que os alunos: Estas aulas serão destinadas → Trabalhem em grupo e ao desenvolvimento das exercitem a escuta ao próximo; atividades finais do projeto, → Desenvolvam suas habilidades onde os alunos deverão artísticas; produzir os modelos de → Sejam capazes de sintetizar o pirâmides de energia e que aprenderam nas outras aulas elaborar o material necessário com o desenvolvimento desta para a dramatização da atividade e que consigam enxergar cadeia alimentar a ser a ligação dela com todo o realizada na feira de ciências. conteúdo já trabalhado. Desta maneira, estas aulas → Exponham questionamentos e envolverão direta ou dúvidas que tenham. indiretamente os conteúdos trabalhados nas demais aulas do projeto.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO Este desenvolvimento é apenas um exemplo,considerando que cada grupo poderá escolher produzir um material diferente para a feira de ciências. O material necessário é: 3 cores de papel cartão diferentes (2 folhas de cada cor); Cola líquida e cola bastão; Tesouras (1 por pessoa); Cabo de vassoura (1/2 por grupo); Velcro (1,5 metro por grupo); Ilustrações coloridas de animais e plantas que fazem parte da cadeia alimentar que os alunos irão representar; Canetinhas; EVA ou cartolinas (5 por grupo, na cor preta); Régua; Caixa de chocolate BIS (1/2 por grupo); chocolate BIS Maxi ( 1 por grupo) Papelão; Barbante. Será feita a construção de modelos de pirâmides de energia e uma placa que será utilizada na dramatização que simulará
uma cadeia alimentar (qual cadeia alimentar será ilustrada será uma escolha dos alunos e o professor irá apenas verificar se não há erros na cadeia elaborada pelos alunos). Em um primeiro momento será feita a montagem dos modelos de pirâmides ecológicas utilizando os papéis cartões, cola e tesoura. O professor terá a função de passar de grupo em grupo para sanar eventuais dúvidas. Após a elaboração dos modelos de pirâmide, serão preparadas as placas e cartazes a serem utilizadas na dramatização da cadeia alimentar. O professor apresentará um modelo para orientar os alunos na produção de seu próprio materia (considere que o professor já estava a par da ideia de montagem dos alunos e elaborou um modelo para auxiliálos). Caso haja necessidade de cortar o cabo de vassoura, o professor deve se responsabilizar por isso para que os alunos não corram risco de se machucar.
Aulas número 13 e 14: Feira de ciências exposição. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Cada grupo terá um espaço (stand) para colocar e expor seu material. A sala já estará previamente organizada pelo professor. Assim, em um primeiro Nestas aulas os conteúdos momento, o professor irá já terão sido estudados nas indicar aos alunos qual outras aulas usando diferentes espaço é de qual grupo e os → Que os alunos exponham o metodologias. Portanto, aqui, alunos organizarão seu produto final do seu aprendizado os conteúdos envolvidos produto final do projeto em e trabalho ocorridos durante o serão todos os abordados seus stands. Em momento projeto. nas aulas anteriores mas no seguinte, os alunos de cada sentido da exposição por grupo terão de se revesar parte dos alunos de seu para visitar o stand de seus aprendizado. colegas de maneira que seu próprio stand nunca fique vazio. O professor visitará cada um dos stands, observará e analisará o trabalho final de cada grupo. XV – Referências bibliográficas. [1] Santos, Maria de L; Caldeira, Ana M. De A. Interdisciplinaridade no ensino médio: a construção de um projeto coletivo por professores. In: Araujo, Elaine S. N. N. de ; et al (Org.). Práticas integradas para o ensino de biologia. São Paulo, 2008. p.7394. [2] Albino, M. F.N; Fenrnades, M; Araújo, F; Albino Junior, A; A aula como estratégia para integrar áreas de conhecimento do ensino médio. Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/dados/epef/_aauladialogocomoestrateg.trabalho.pdf último acesso em 20/05/2014
[3] Laburú, C. E; Arruda, S. M.; Nardi, R. Pluralismo Metodológico no Ensino de Ciências, Ciência & Educação, Brasília, v. 9, n. 2, p. 247260, 2003. [4] Lopes, M. G. Jogos na Educação: Criar, Fazer, Jogar. 3ª Edição. São Paulo. Editora Cortez: 200 [5] Hoehne, F. C. 1925. A Estação do Alto da Serra. Album da Seção de Botânica do Museu Paulista, 215p. [6] PMSA. Prefeitura Municipal de Santo André Plano de manejo do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba, 2011 Ekos Brasil, Santo André/SP Brasil [7] Secretaria da Educação do estado de São Paulo. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias. SEE, 2010. [8] Melo, Roberto C. De. Estratégia de ensino e aprendizagem baseada em problemas (PBL) no ensino tecnológico. Disponível em : último acesso em 20/05/2014 [9] Andrade M. Campos L. A aprendizagem baseada em problemas no ensino médio: O professor como tutor. : UNESP. 2010 [10] Rossassi, Lucilei B. e Polinarski,Celso A. Reflexões sobre metodologias para o ensino de biologia: uma perspectiva a partir da prática docente. Secretaría da educação do Paraná, disponível em : último acesso em 20/05/2014 [11] Campos, Luciana M. L. et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. UNESP. [12] Rodrigues, Renata Ferreira. O uso de modelagens representativas como estratéia didática no ensino de genética: Um estudo de caso. Experiência de ensino de ciências. V.7. N°2. 2012. [13] R; Pretto V; Teatro no ensino de ciências: Uma alternativa metodológica na formação docente para os anos iniciais.VIDYA, v. 32, n. 2, p.920, jul./dez., 2012 Santa Maria, 2012. ISSN 0104270 X
[14] Amabis, J. M. e Martho G. R. Guia de apoio didático para os três volumes da obra
Conceitos de Biologia: objetivos de ensino, mapeamento de conceitos, sugestões de atividades. São Paulo: Moderna, 2001. [15] Benchimol, Marlene et al. A biodiversidade e o fluxo de energia. CECIERJ. Rio De Janeiro. Disponível em último acesso em 20/05/2014 [16] Indriunas, Luis. Feras sob controle:Um projeto pioneiro da Embrapa busca remanejar os grandes vilões da biodiversidade da Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia: os búfalos selvagens. Revista Superinteressante. Ed. 190. 2003. Disponível em último acesso em 20/05/2014 [17] Guerra submarina. Revista Superinteressante. Ed. 62.1992. Disponível em último acesso em 20/05/2014 [18] O incrível caso do sumiço das salamandras. Revista Superinteressante. Ed.112.1997.Disponível em < http://super.abril.com.br/ecologia/incrivelcasosumicosalamandras436831.shtml> último acesso em 20/05/2014 [19] Chagas,Ana F. da S. et al. Ensinar cadeia trófica através do jogo didático: Montando a cadeia alimentar. “ Uma proposta lúdica para o ensino da cadeia trófica”. VII CONNEPI. Tocantins, 2012.
Anexo I Jogo "jogando com a cadeia alimentar" O jogo se constitui de duas placas de EVA (fig.1) contendo pedacinhos de velcro no qual os alunos devem montar uma cadeia alimentar completa; trinta fichas contendo os organismos das cadeias alimentares (fig.2), doze setas (fig.3), dez fichas contendo os níveis tróficos (fig.4), e trinta e cinco cartões com perguntas. A dinâmica do jogo se inicia com a divisão da sala em dois grupos, um para montar uma cadeia alimentar terrestre e o outro uma cadeia alimentar aquática. Após essa divisão se escolhe qual grupo inicia o jogo através de algum método como par ou ímpar. O grupo que iniciará o jogo deverá escolher uma carta aleatoriamente sem olhar e entregar para o professor fazer a pergunta para o grupo que deverá responder dentro do tempo permitido cerca de 40 segundos. Se o grupo acertar eles dever escolher uma figura , e seu nível trófico correspondente para iniciar a montagem da cadeia alimentar, caso o grupo erre quem escolherá a figura será o time adversário. Ganha o jogo o time que montar a cadeia alimentar corretamente primeiro. Este jogo deverá ser utilizado com a supervisão do professor que este deverá mediar o jogo, pois as cartas não contem respostas e, além disso, ele deverá confirmar se as cadeias alimentares montadas estão corretas e sanar alguma dúvida que surgir durante o jogo. Este jogo é uma adaptação de um jogo produzido pela aluna Amanda Porto nascimento, da licenciatura em ciências biológicas da Universidade Federal do ABC, e do jogo : Montando a cadeia trófica [19].
fig. 1 Placas onde serão montadas as cadeias alimentares] Foto: Amanda Porto Nascimento
fig. 2 Fichas contendo os organismos das cadeias alimentares Foto: Chagas, Ana F. da S. et al [19]
fig.3 Setas que direcionam a cadeia Foto: Chagas, Ana F. da S. et al [19]
fig. 4 fichas de níveis tróficos Foto: Chagas, Ana F. da S. et al [19]