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PRODUÇÃO DE CIMENTO POR VIA ÚMIDA
Cimento
É formado de uma porcentagem de argila, queimada juntamente com o calcário e que endurece na presença de água.
O cimento é normalmente utilizado sob a forma de concreto. O concreto é uma mistura de cimento, areia e pedra e normalmente utilizado para preencher formas na moldagem de vigas e estruturas
Dois métodos são utilizados: processo seco e o processo úmido;
Nos dois métodos os materiais são extraídos das minas e britados de forma parecidas, a diferença porém é grande no processo de moagem, mistura e queima.
Nos dois métodos produz-se clínquer e o cimento final é idêntico.
Em ambos os processos, a moagem em circuito fechado é preferida à moagem em circuito aberto para a preparação das matérias-primas.
O processo a úmido, embora primitivo, está sendo deslocado pelo processo seco, especialmente nas novas usinas, em virtude da economia de calor, do controle acurado e da mistura da matéria-prima que ele proporciona.
É caracterizado pela simplicidade da instalação e da operação dos moinhos e fornos. Além disso consegue-se uma excelente mistura e produz pouca sujeira necessitando de sistemas bem primitivos de despoeiramento.
No processo a úmido, o material sólido, depois da britagem a seco, é reduzido a um estado de divisão fina em moinhos tubulares, ou de bolas, a úmido, e passa, na forma de uma suspensão por classificadores.
A suspensão é bombeada para tanques corretores, sendo agitados continuamente para manter a mistura da lama grossa homogênea e se fazem os ajustamentos finais na composição.
Em algumas fábricas, essa lama é continuamente filtrada num filtro rotatório contínuo e lançada no forno.
Processo Seco X Processo Úmido
O processo seco tem a vantagem determinante de economizar combustível já que não tem água para evaporar no forno.
Comparativamente, um forno de via úmida consome cerca de 1250 kcal por kg de clínquer contra 750 kcal de um forno por via seca.
O forno de um processo por via seca é mais curto que um forno por via úmida, porém suas instalações de moagem e do forno são muito mais complexas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Shrever, R. N., Brink Jr., J. A. Indústria de Processos Químicos. 4ª ed., Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1980
