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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DISCIPLINA: DIDÁTICA GERAL
PROJETO PEDAGOGICO
Professora: Adelice Braga
Equipe: Luiz Augusto Santos - 09029004201
Ronan Carlos Barbosa – 09029000801
Rafael Mendes do E. Santo – 09029002501
Rafael dos Anjos Silva - 09029003701
Belém – PA
Abril/2009
Bairro do comércio
O Bairro do Comércio é o segundo mais antigo bairro de Belém, onde está
concentrados a maior quantidade de prédios históricos da cidade e também a
maioria das lojas da cidade. O bairro encontra-se na região central da
cidade. Nesse bairro foi aberta a primeira grande avenida, até então, no
início da expansão e modernização urbanística financiada pelo Ciclo da
Borracha, com o nome de Avenida 15 de Agosto. Hoje é uma das principais
vias da cidade, com o nome de Avenida Presidente Vargas.
O bairro do comercio limita-se:
Ao sul com o bairro da Cidade Velha.
A leste com o bairro de Batista Campos.
A nordeste com o bairro de Nazaré.
Ao norte com o bairro do Reduto.
A oeste com a baia de Guajará.
Algumas das Principais lojas situadas no bairro do comércio:
Yamada, Visão, Esplanada, Riachuelo, Paraibana, Americana e a recém
inaugurada C&A.
Algumas das Principais praças:
Praça da República, Waldemar Henrique, do Pescador, da Bandeira, das
Mercês, Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, dos Estivadores, Pedro Teixeira,
D. Macedo Costa, Maranhão e Barão de Guajará.
Principais igrejas:
das Mercês
Sant'Ana
do Rosário.
da Trindade
Principais teatros:
da Paz
Waldemar Henrique
Maria Sylvia Nunes
Principais Hotéis:
HILTON HOTEL
ZOGHBI ALL SUÍTES APART HOTEL
ITAOCA BELÉM HOTEL E TURISMO
LOCADOR HOTEL
HOTEL GRÃO PARÁ
HOTEL TORINO
HOTEL FERRADOR
HOTEL VER-O-PESO
Principais escolas:
Paes de Carvalho
Instituto de Educação do Pará
Santo Antônio (privada).
Principais praças:
Praça da República:
No início era o Largo da Campina, um imenso terreno descampado que
ficava entre o bairro da Campina e a estrada que levava à ermida de Nossa
Senhora de Nazaré. Depois, no século XVIII, lá foi construído um imenso
armazém para se guardar pólvora, traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora.
Uma forca foi erguida, mas não há registro de nenhum enforcamento. O que se
sabe é que o espaço era usado para sepultar, em cova rasa, escravos e
pobres.
Em homenagem ao imperador, lhe deram o nome de Pedro II, mas continuava
sendo um grande terreno descampado. Em 1850, até plantaram algumas árvores,
mas de forma desordenada. Com a inauguração do Teatro da Paz, em 1878,
houve uma urbanização, também modesta. Seu nome definitivo veio com a troca
de regime: "Praça da República".
O governador Justo Chermont idealizou a construção de um monumento em
homenagem à república em 1889. A pedra fundamental foi colocada no ano
seguinte, mas foi um concurso que decidiu a forma do monumento. A vencedora
foi Michele Sebastiano.
Inaugurado em 15 de novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o
Monumento tem 20 metros de altura. A estátua é de uma mulher, representando
o regime democrático, com um ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O
gênio alado, sobre o primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o
estandarte da república gritando: "Liberdade!". Simbolicamente, trata-se do
progresso nacional apoiado sobre a força do novo regime que levanta a
Liberdade.
Praça Waldemar Henrique:
Em 1912, a Companhia Port Of Pará urbanizou a área aterrada próxima à
Baía do Guajará, da Avenida 15 de Agosto até o Igarapé das Almas. Em 1953,
foi realizado nos fundos do prédio da mesma companhia o IV Congresso
Eucarístico Nacional,
com a presença de todos os bispos e arcebispos do Brasil. Este momento de
grande manifestação da fé ficou consagrado na história da religiosidade da
cultura paraense como hoje está retratado na placa existente no local. Mais
tarde, este terreno foi transformado na Praça Kennedy e, posteriormente, em
Praça Waldemar Henrique.
Ainda hoje, a Praça Waldemar Henrique é considerada um espaço de
congregação dos paraenses, seja por motivo religioso, por ocasião do Círio
de Nazaré, com emocionante espetáculo de queima de fogos da trasladação,
seja como palco da cultura popular, proporcionando a apresentação de
músicas e danças típicas regionais realizadas no período junino.
A Praça Waldemar Henrique, que homenageia o compositor e maestro
Waldemar Henrique, caracteriza-se como uma praça temática, enfocando o
universo musical tanto em seu aparato material quanto em seu aspecto
abstrato. Estas relações são concretizadas no espaço físico da praça,
através do palco inspirado nas linhas de um piano de cauda, dos brinquedos,
do movimento ondulado definido pela cobertura do abrigo de apoio ao palco,
dos bancos e do largo passeio em pedra portuguesa, formando um mosaico de
notas musicais, compreendendo uma frase de uma composição do maestro.
Praça barão do rio branco:
A Praça Visconde do Rio Branco, mais conhecida como Praça das Mercês,
foi testemunha de importantes lutas do movimento cabano - revolta popular
que combateu os ditames do império brasileiro e a influência portuguesa na
região.
Em 1828, Pedro Texeira, navegador desbravador do Rio Amazonas, conheceu, no
Peru, as ações educativas dos frades mercedários. Ele então teve a idéia de
trazer três frades peruanos da irmandade Mercedários Calçados para Belém.
Em 1639, os mercedários receberam a doação de um terreno, onde deveria ser
construída a Igreja das Mercês. Um ano depois, o templo estava pronto e o
terreno que se localizava diante do prédio ficou conhecido como Largo das
Mercês. Tempos depois, o local foi arborizado e, em meados do século XIX,
recebeu o nome de Barão do Mauá.
"Com a chegada de Antônio Lemos no governo, a praça foi gradeada e
novamente mudou de nome", contou o historiador José Valente. Dessa vez, o
homenageado foi o Barão do Rio Branco, estadista responsável pela
consolidação das atuais fronteiras do país.
Principais igrejas:
Igreja Nossa Senhora das Mercês
Construída pelos frades mercedários em 1640, a primitiva igreja de
Nossa Senhora das Mercês inicialmente era de taipa e pilão, coberta de
palha.
Em 1753, um novo templo foi levantado a partir do projeto do arquiteto
italiano Antônio Landi, responsável por uma vasta e rica parte da
arquitetura paraense. Esse templo erguido por Landi encontra-se no mesmo
lugar até hoje, tem características de diversos estilos, predominando o
barroco.
Ao lado da igreja, os frades mercedários construíram também o convento.
Ambos ficaram em poder dos mercedários até l794, quando o rei de Portugal
os expulsou do Pará, confiscou e incorporou seus bens à Coroa lusa.
A igreja passou à Irmandade Militar do Santo Cristo. No antigo convento
houve a instalação da Alfândega e da Casa do Parque. Lá também funcionaram
a Casa da Praça, do Comércio, a Recebedoria Provincial, o 16º Batalhão de
Caçadores, o Arsenal de Guerra e outros órgãos importantes.
Igreja de Santana:
Foi fundado em 1616 como parte de um sistema estratégico de expansão do
império ibérico nas Américas. Portugal era, desde 1580, reino sob domínio
castelhano, adaptando-se àquela complexa relação de poder, manteve uma
estratégia colonial sem maiores conflitos, afinal eram interesses
conjugados e, ainda, de caráter conquistador, assim, a cidadela edificada a
partir de uma praça de armas, com os prédios da igreja e da administração
imperial, teve o claro propósito de posse e proteção do território, desde
aquele momento, a sua trajetória histórica e cultural é parte da formação,
desenvolvimento e superação dos papéis que desempenhou. Jamais deixou de
constituir-se no principal ponto estratégico da Amazônia brasileira, seja
para afirmação e segurança de soberania, como base para ocupações
sucessivas e estabelecimento de uma ocupação sistemática ou ainda para
entreposto econômico necessário ao sistema colonial de produção de riqueza
e reprodução civilizatória
Igreja do rosário:
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, construída em
1682 e considerada uma jóia da arquitetura, com influência árabe, a igreja
do Rosário conserva as janelas primitivas, feitas de urupema. Está
localizada na travessa Padre Prudêncio, no bairro da Campina. Foi concluída
apenas em 1848.
Principais teatros:
Teatro da paz:
O Teatro Nossa Senhora da Paz, ou simplesmente Teatro da Paz, localiza-
se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil, construído com
recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. Atualmente
é o maior teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil, com
cerca de 130 anos de história é considerado um dos teatros-monumentos do
país.
Possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da
exploração da borracha na Amazônia. O seu nome foi sugerido pelo bispo D.
Macedo Costa. Também foi ele quem lançou a pedra fundamental do edifício,
em três de março de 1869.
Teatro Waldemar Henrique:
Criado oficialmente em 17 de setembro de 1979, homenageando um
dos mais eminentes artistas brasileiros, o maestro, pianista e compositor
paraense Waldemar Henrique (1905 - 1995), de renome nacional e
internacional e autor de um dos mais belos repertórios da música de
inspiração folclórica amazônica. Em meio a um ato público, sendo
resultado de uma grande mobilização política da classe artística,
sobretudo de autores, atores e técnicos teatrais, onde a reivindicação
maior era a disponibilização de um espaço alternativo, com a marca do
experimentalismo, da inovação, o que não era adequado num teatro como o
da Paz.
Teatro Maria Sylvia Nunes:
O Teatro Maria Sylvia Nunes, localizado na Estação das Docas,
em Belém do Pará, é uma das mais modernas e sofisticadas salas de
espetáculos da região Norte. O teatro Maria Sylvia Nunes foi à
homenagem à professora e diretora teatral Maria Sylvia Ferreira da
Silva Nunes, vencedora de importantes prêmios de dramaturgia e
inspiradora de talentosas gerações de atores paraenses, a teatróloga
foi à fundadora, na década de 60, da atual Escola de Teatro e Dança da
Universidade Federal do Pará, destinado os espetáculos de música,
teatro, recitais, convenções, congressos e simpósios, o teatro Maria
Sylvia Nunes também abriga a melhor sala de projeção cinematográfica da
Amazônia. Aos finais de semana, os visitantes da Estação têm a chance
de assistir grandes produções do cinema de Arte e outros eventos que
põem em destaque a Estação das Docas.
Principais escolas:
Paes de carvalho:
O Colégio Estadual Paes de Carvalho (o correto segundo a ortografia
vigente é Pais de Carvalho) é uma instituição pública de renome e respeito
nacional. Na república tomou nome de "Paes de Carvalho", substituído por
"Ginásio Paraense" depois da revolução de 1930, para mais tarde se
transformar em Colégio Estadual, em cumprimento à lei federal que
transformou os ginásios em colégios. Fundado pelo então presidente da
província do Pará: Bernardo de Sousa Franco, no dia 28 de julho de 1841,
com denominação de Liceu Paraense. É a instituição pública de ensino mais
antiga em funcionamento do Estado do Pará, Com 168 anos de história, formou
os principais nomes da história da capital e do estado do Pará. O colégio
também mantém sua estrutura antiga que o caracteriza bastante, como certa
rigidez na regras, o tradicional uniforme e a escadaria, homens e mulheres
usam escadas separadas, apesar de estudarem mistamente. Quanto ao uniforme,
meninos e meninas usam meias e calças brancas, a camisa é sempre por dentro
da calça e da saia, que obrigatoriamente devem ter no mínimo 37
centímetros.
Colégio IEP:
O Instituto de Educação do Pará - IEP foi fundado em 1871 por Joaquim
Machado Portela, presidente da província do Pará, e é um dos colégios mais
antigos do Brasil.
É o segundo colégio mais antigo do estado do Pará, perdendo apenas para
o Colégio Estadual Paes de Carvalho, que foi fundado em 1841.
Sua formação durante muitos anos era voltada para o magistério, mas
desde 2002, o colégio também atende alunos do ensino médio regular.
Hoje tem status de boa escola pública, possuindo 259 troféus em sua
vitrine de canto orfeônico, teatro, banda marcial e grupo folclórico, entre
outras premiações e homenagens.
Colégio santo Antonio:
Quando os capuchos chegaram em 1617, ficaram provisoriamente abrigados
no forte do Presépio. Em seguida, ergueram no Una, uma palhoça que seria
seu primeiro recolhimento em Belém. Posteriormente, em 1626, foram para as
proximidades do núcleo urbano e lá construíram o hospício de Santo Antônio,
"arredado da cidade três quartos de légua", no fim da rua de mesmo nome,
que fazia a ligação entre a Cidade Velha e o bairro da Campina.
O convento de Santo Antônio e a Igreja são exemplares da cultura
artística ibérica e franciscana do século XVII. A sua estrutura severa e
sólida, foi erguida à margem da baia do Guajará e a atual distância entre o
prédio e a baia se deve ao aterro e reconstrução realizada em 1736.
Foi junto aos frades de Santo Antônio, perseguidos pelo governo, que os
Jesuítas encontraram refúgio. Em 1823, os nacionalistas que pretendiam
impedir a adesão do Pará à independência, acolheram-se no respeitável
convento. Na atual Praça D. Macedo Costa, os homens do Governador José
Maria Moura e os revolucionários liderados pelo Capitão Boaventura da Silva
travaram o combate decisivo, e 1835 o convento de Santo Antônio foi ocupado
pelos cabanos.
Conforme relata D. Antônio Lustosa na obra sobre D. Macedo Costa, o
convento de Santo Antônio passou a ser um seminário e pouco tempo depois se
tornou orfanato para meninas. Em quatro de agosto de 1866, as religiosas de
Santa Dorotéia da Frassinetti, antes chamadas de Irmãs da Fé, chegaram ao
Brasil, mais precisamente em Recife. Dentre as quais estava a Madre
Giuseppina Pingiani que veio a convite do bispo de Olinda D. Emanuel de
Medeiros.
Retornando à Roma, Madre Pingiani decide voltar ao Brasil, atendendo o
pedido de D. Macedo Costa, para que as Dorotéias colaborassem com o
trabalho de sua diocese. Em três de setembro de 1877, o navio Senegal chega
à Belém.
As Irmãs foram às primeiras religiosas na Amazônia, dedicando-se ao
ensino e as obras de grande alcance social. As atividades desenvolvidas
pela Madre Pingiani era excepcional, a ponto de preocupar a Madre
Fundadora, que freqüentemente, escrevia cartas aconselhando a moderação
para não abalar sua saúde já debilitada.
No dia 4 de setembro, D. Macedo Costa celebrou missa com cânticos no
asilo Santo Antônio, após a qual foi cantada a ladainha de nossa Senhora em
ação de graças pela boa viagem que as Irmãs haviam feito. No sermão, o
bispo louvou a generosidade com que as religiosas deixaram sua terra natal
para trabalharem pela glória de Deus.
Atualmente o Colégio Santo Antônio com seus 124 anos, continua sua
missão evangelizadora, unindo tradição e qualidade.
Alguns órgãos públicos, e Entretenimento:
Departamento de policia civil;
Ministério da fazenda;
Ministério do trabalho e emprego;
Defensoria pública;
Cartório de registro civil, nascimento e óbitos, 1º oficio;
Hospital da Terceira Ordem
Cinema Olímpia
Companhia docas do Pará
Referencias bibliográficas:
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=o+bairro+do+comercio-
belem+no+mapa&meta=&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=976f46c5092c9997
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Experimental_Waldemar_Henrique
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=565630
http://pt.wikipedia.org/wiki/comercio_(Belém)
http://www.flickr.com/photos/thiagokunz/357806212/
http://www.trindade-pa.com.br/hist