Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Palestra Qualidade Sers

Apresentação da Palestra sobre Qualidade realizada no Sindicato dos Engenheiros em Lisboa em Maio de 2013.

   EMBED


Share

Transcript

Palestra sobre Qualidade – SERS - QUALIDADE UM MEIO PARA AS EMPRESAS ATINGIREM OS OBJECTIVOS Orador: José Pedro A. Rodrigues da Silva 1 PROGRAMA 1- DEFINIÇÕES DA QUALIDADE Palestra sobre Qualidade 2- HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE 3- OS GURUS DA Q QUALIDADE E AS SUAS FILOSOFIAS 4- PORQUÊ UTILIZAR FERRAMENTAS? 5- CLASSES DE FERRAMENTAS 6- AS 7 FERRAMENTAS CLÁSSICAS 7- AS 7 FERRAMENTAS DE GESTÃO 8- FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO 9- APLICAÇÕES DAS FERRAMENTAS Ç 10- CEQ-CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo) 11- CONCLUSÕES - DEBATE http://www.freewebs.com/leanemportugal 2 1- Definições da Qualidade 1  Palestra sobre Qualidade Definições da Qualidade  Conformidade com especificações   Ad Adequação ã ao uso   Avalia o desempenho para o uso pretendido Valor para o preço pago   O produto/serviço / cumpre os objectivos e as tolerâncias definidas no projecto/concepção Avaliação da utilidade versus preço pago Psicológica  Ambiente,, prestígio, p g ,p pessoal simpático. p http://www.freewebs.com/leanemportugal 3 1- Definições da Qualidade 1  Palestra sobre Qualidade Outras definições da Qualidade  Philip B. Crosby   Joseph Juran    Qualidade é “adequação ao uso” Produzir com “zero defeitos” ISO 9000 9000:2000 2000 - Qualidade Q lid d – Vocabulário V b lá i   Q lid d é ""conformidade Qualidade f id d com os requisitos“ i it “ A totalidade dos funções e características de um produto ou serviço que afectam a sua capacidade de satisfazer as necessidades explícitas ou implícitas dos clientes ISO SO 9000 9000:2005 005 – Fundamentos u da e os e vocabulário ocabu á o  Grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas. http://www.freewebs.com/leanemportugal 4 1- Definições da Qualidade 1  Palestra sobre Qualidade As duas faces da Qualidade  A qualidade externa      Correspondendo à satisfação C f dos clientes Trata de fornecer um produto ou serviços conforme as expectativas t ti dos d clientes, li t fid fidelizá-los li á l e, assim, i melhorar a quota de mercado O principais Os i i i b beneficiários fi iá i d da qualidade lid d externa t são ã os clientes da empresa e os seus parceiros externos Passa por uma escuta activa dos clientes Deve igualmente ter em conta necessidades implícitas não expressas pelos utilizadores implícitas, utilizadores. http://www.freewebs.com/leanemportugal 5 1- Definições da Qualidade 1  Palestra sobre Qualidade As duas faces da Qualidade  A qualidade interna     Corresponde à melhoria do ffuncionamento interno da C empresa O objecto bj t é iimplementar l t meios i que permitem it o melhor desempenho possível da organização e localizar e limitar os disfuncionamentos Os principais beneficiários da qualidade interna são a direcção e o pessoal da empresa A qualidade interna passa pela identificação, formalização e normalização dos processos internos internos, mas também pela valorização dos colaboradores. http://www.freewebs.com/leanemportugal 6 2- História e evolução da Qualidade 2    Palestra sobre Qualidade História da Qualidade Evolução da Qualidade Das técnicas à gestão da Qualidade http://www.freewebs.com/leanemportugal 7 2- História e evolução da Qualidade 2  História da Qualidade  O conceito de “qualidade”, do latim qualitas (significa condição), aparece na história pela primeira vez através do filósofo Aristóteles (384-322 (384 322 AC), AC) na sua obra “Estudo das Formas Geométricas”  Durante D t a Idade Id d Média, Médi os artesãos t ã organizaram-se i em associações que criavam regras para os produtos e serviços, e comissões que inspeccionavam os produtos aplicando-lhe marcas que atestavam a qualidade e a origem  Com a Revolução ç Industrial,, apareceram p as fábrica,, onde a qualidade era assegurada pela habilidade dos operários, complementada pela inspecção. Os produtos defeituosos eram re re-trabalhados trabalhados ou iam para sucata. sucata http://www.freewebs.com/leanemportugal Palestra sobre Qualidade 8 2- História e evolução da Qualidade 2  História da Qualidade  O início do século XX marca a inclusão dos “processos” nas práticas da qualidade. Walter Shewhart reconheceu que a qualidade do produto é resultado do seu processo de fabrico  Durante a 2ª Grande Guerra, a qualidade tornou-se um t tema d máxima da á i i importância tâ i para a produção d ã militar. ilit Foram F desenvolvidas normas da qualidade, nomeadamente a inspecção por amostragem. As técnicas de controlo estatístico desenvolvidas por Shewhart tiveram uma ampla divulgação e os contratos estabeleciam requisitos de qualidade qua dade ob obrigavam ga a a cu cumprir p níveis e s de qua qualidade dade mínimos os (AQL). A qualidade era entendida pelos produtores como uma obrigação. http://www.freewebs.com/leanemportugal Palestra sobre Qualidade 9 2- História e evolução da Qualidade 2  História da Qualidade  Após a 2ª Grande Guerra, teve início a revolução da qualidade no Japão, a partir dos ensinamentos de Joseph Juran e Edwards Deming, Deming baseada na melhoria de todos os processos organizacionais e através da pessoas, em vez de se concentrar na inspecção  A partir dos anos 70 do século passado, face à elevada qualidade dos produtos das indústrias automóvel e electrónica japonesas, praticamente todos os países industrializados foram forçados a adoptar e praticar os conceitos co ce tos da TQM Q – Gestão da Qua Qualidade dade Total. ota http://www.freewebs.com/leanemportugal Palestra sobre Qualidade 10 2- História e evolução da Qualidade 2  História da Qualidade      Palestra sobre Qualidade Nos finais do século 20, a Qualidade foi alargada ás áreas de serviços, cuidados de saúde, educação e governamentais, sempre p com foco na satisfação ç dos clientes A certificação dos sistemas de gestão da qualidade baseados nas normas ISO da série 9000, foi adoptada por milhares de empresas e organizações em todo o mundo Surgiram os prémios da qualidade, com relevância para o Malcolm Baldrige National Quality Award nos EUA e o European Quality Award da EFQM Surgem novos conceitos, alguns fundamentados em Juran e Deming, tais como os 6Sigma e o QFD-Desdobramento da Função Qualidade As normas ISO da série 9000 evoluíram para versões sectoriais específicas, p , como é o caso da indústria automóvel,, aeroespacial e telecomunicações Para aprofundar conhecimentos: htt // http://asq.org/learn-about-quality/history-of-quality/overview/overview.html /l b t lit /hi t f lit / i / i ht l http://www.freewebs.com/leanemportugal 11 2- História e evolução da Qualidade 2  Evolução ç da Qualidade Inspecção Palestra sobre Qualidade Recuperação, escolha, classificação, mistura, acções correctivas, identificar as fontes de não-conformidades Controlo da Qualidade Desenvolver manuais da Qualidade, dados de desempenho do produto, auto-inspecção, testes de produtos, planeamento básico de qualidade, uso de técnicas estatísticas básicas, registo e controle de dados Garantia da Qualidade Desenvolvimento de sistemas da Qualidade, planeamento avançado de Qualidade, dados de desempenho dos processos utilização p ç de custos de q qualidade,, envolvimento de operações não-produtivas, FMEA, SPC TQM Gestão Total da Qualidade Desdobramento de políticas, políticas envolvimento fornecedores e clientes, envolvimento de todas as operações, gestão de processos, avaliação de desempenho, trabalho em equipe, envolvimento dos trabalhadores. trabalhadores http://www.freewebs.com/leanemportugal 12 2- História e evolução da Qualidade 2  Das técnicas à gestão da Qualidade Garantia da Qualidade Controlo da Qualidade Palestra sobre Qualidade TQM Gestão Total da Qualidade Gestão Mestre Operário Artesão Ferramentas / gestão Técnicas http://www.freewebs.com/leanemportugal 13 3- Os gurus da Qualidade e as suas filosofias           Palestra sobre Qualidade Walter Shewhart (Estatística aplicada à Qualidade) W. Edwards Deming (14 Princípios) J Joseph h Juran J (A trilologia t il l i da d Q Qualidade) lid d ) Philip Crosby (Os Zero Defeitos) Armand Feigenbaum (TQC - Controlo Total da Qualidade) Shigeo g Shingo g ((Poka-Yoke – Sistemas à pprova de erro)) Kaoru Ishikawa (Diagrama causa efeito e círculos da qualidade) Genichi Taguchi (Método de Taguchi) Masaaki Imai (Kaizen) D id Garvin David G i (Oito Dimensões da Qualidade) Para aprofundar conhecimentos: http://www.qualitygurus.com/ p q yg http://www.freewebs.com/leanemportugal 14 Walter Shewhart  Biografia      Pai do controlo estatístico da qualidade Para Shewhart a qualidade do produto é resultado do seu processo de fabrico Concebeu o ciclo PDCA da melhoria contínua popularizado mais tarde como Ciclo de Deming Bibliografia    Nasceu em New Canton - USA a 18 de Março de 1891 e faleceu em 11 de Março de 1967) Físico e engenheiro trabalhou na Western Electric e, a partir de 1925, no Bell T l h Telephone L b t i Laboratories, onde d desenvolveu d l a grande d parte t do d seu trabalho t b lh em ferramentas estatísticas, nomeadamente as cartas de controlo (carta Xbarra e outras) O essencial i ld da obra b   Palestra sobre Qualidade Economic Control of Quality of Manufactured Product (1931) Statistical Method from the Viewpoint of Quality Control (1939) Mais informações http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_shewhart.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 15 W Edwards Deming W.  Biografia      Universalmente conhecido pelos 14 princípios chave da gestão de Deming Considerado o maior impulsionador da reconstrução industrial do Japão onde foi consultor de 1951 a 1965, é considerado um herói nacional neste país Grande divulgador do ciclo PDCA da resolução sistemática de problemas concebido por Shewhart Bibliografia      Nasceu em Sioux City, Iowa–USA a 14 Outubro de 1900 e faleceu a 20 de Dezembro de 1993 Engenheiro electrotécnico, desenvolveu um vasto trabalho em dezenas de empresas e organizações i õ como consultor lt e professor, f t d escrito tendo it mais i de d 200 obras O essencial da obra   Palestra sobre Qualidade Out of the Crisis (1984) The New Economics Some Theory of Sampling Quality, Productivity and Competitive Position (1982) Mais informações http://deming.org/ http://deming org/ http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_deming.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 16 Joseph Juran  Biografia        O Quality Control Handbook, publicada pela primeira vez em 1951 é ainda considerada a obra de referência para todo o gestor de qualidade A qualidade aplicada à estratégia empresarial e o sistema de cálculo dos custos da qualidade são um legado importante da sua obra A “Triologia da Qualidade”: Planeamento – Controlo - Melhoria Bibliografia g   Nasceu em 24 de Dezembro de 1904 na cidade de Braila, Roménia, emigrou para ou EUA em 1912 e faleceu em 2008 com 104 anos Engenheiro electrotécnico e mais tarde diplomado em direito, trabalhou na W t Western El t i em controlo Electric t l estatístico t tí ti da d qualidade lid d Professor e consultor a partir do final da 2ª Grande Guerra, foi para o Japão onde também é considerado, juntamente com Deming, o pai da revolução da qualidade naquele país Funda em 1974 o Juran Institute O essencial da obra   Palestra sobre Qualidade Quality Control Handbook (1951) Mais informações http://www.juran.com/ p j http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_juran.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 17 Philip Crosby  Biografia     A filosofia dos “Zero Defeitos” e “Fazer Bem à Primeira” ((Do it right g first time), ), são talvez os aspectos mais importantes da obra de Crosby Bibliografia     Nasceu em Wheeling – EUA a 18 de Junho de 1926 e faleceu em 2001 Engenheiro e gestor trabalhou na Glenn Martin e na ITT na área da qualidade Em 1979 fundou a Philip Crosby Associates, Inc., empresa de consultoria e f formação ã com filiais fili i em vários á i países í d mundo do d O essencial da obra   Palestra sobre Qualidade Quality Is Free (1979) Quality Without Tears (1984) The Eternally Successful Organization ( 1988) Mais informações http://www.philipcrosby.com/pca/index.html http://www.pablogiugni.com.ar/httpwwwpablogiugnicomarp106/ http://www.freewebs.com/leanemportugal 18 Armand Feigenbaum  Biografia       Originou o conceito do “TQC - Controlo Total da Qualidade” Foi um destacado estudioso dos custos da qualidade (juntamente com Juran) Desenvolveu o conceito da “Fábrica oculta” (Hidden factory) defendendo que as fábricas desperdiçam até cerca de 40% da sua capacidade Bibliografia    Nasceu nos EUA em 1922 Fez quase toda a sua carreira profissional da GE, tendo alcançado o posto de director mundial de produção e foi presidente da ASQC É fundador, f d d presidente id t e CEO da d G General l Systems S t C Company Massachusetts O essencial da obra   Palestra sobre Qualidade Total Quality Control (1951) The Power of Management Capital (2003) Mais informações http://www.vectorstudy.com/management_gurus/armand_feigenbaum.htm htt // t t d / t / d f i b ht http://www.gensysco.com/ http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_feigen.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 19 Shigeo Shingo  Biografia     O grande contributo de Shingo para a qualidade foi o sistema Poka-Yoke para assegurar zero defeitos e zero controlo da qualidade por dispositivos “à prova de erro” Bibliografia     Nasceu em 1909 em Saga – Japão e faleceu em 1990 Engenheiro industrial, distinguiu-se como perito mundial em sistemas e práticas de fabricação e no desenvolvimento do TPS-Toyota Production S t System Foi consultor e deu cursos sobre Poka-Yoke, SMED, Kanban, etc. em inúmeros países O essencial i ld da obra b   Palestra sobre Qualidade Source Inspection and the Poka Poka-Yoke Yoke System (1986) The Shingo System for Continuous Improvement (1988) Improving Process Functions (1992) Mais informações http://en.wikipedia.org/wiki/Shigeo_Shingo http://www.shingoprize.org/htm/about-us/dr-shigeo-shingo http://www.freewebs.com/leanemportugal 20 Kaoru Ishikawa  Biografia        Criador do diagrama de causa-efeito ou de espinha de peixe ou de Ishikawa Criador do conceito das “Sete Ferramentas da Qualidade” Criador dos círculos da qualidade e do CWQC-Company Wide Quality Control Bibliografia      Nasceu em Tokyo a 13 de Julho de 1915 e faleceu em 1989 Licenciou-se em química aplicada e fez grande parte da sua carreira em conjunto com Deming e Juran, tendo traduzido os seus livros para japonês É a figura fi nipónica i ó i mais i representativa t ti do d movimento i t da d qualidade lid d Depois da Segunda Guerra Mundial foi um dos impulsionadores da Japonese Union of Scientits and Engineers (JUSE), promotora da qualidade no Japão O essencial i ld da obra b   Palestra sobre Qualidade Guide to Quality Control (1976) QC Circle Koryo (1980) Quality Control Circles at Work (1984) What is Total Quality Control? (1985) Mais informações http://en.wikipedia.org/wiki/Kaoru_Ishikawa http://asq org/about asq/who we are/bio ishikawa html http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_ishikawa.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 21 Genichi Taguchi  Biografia       Método de Taguchi (Design of Experiments) Foi o criador do movimento Robust Design Bibliografia     Nasceu a 1 de Janeiro de 1924 em Tokamachi – Japão Engenheiro e estatístico, trabalhou na Nippon Telegraph & Telephone tendose tornado o especialista mundial nos processos de desenvolvimento e design d novos produtos de d t Ganhou por quatro vezes o prémio Deming no Japão Taguchi é director executivo do American Supplier Institute - USA O essencial i ld da obra b   Palestra sobre Qualidade Taguchi's Quality Engineering Handbook Robust Engineering Taguchi Methods: My Way of Thinking (1999) Mais informações http://www.amsup.com/index.htm http://www.pablogiugni.com.ar/httpwwwpablogiugnicomarp106/ http://www.freewebs.com/leanemportugal 22 Masaaki Imai  Biografia     Pioneiro e divulgador da filosofia Kaizen Bibliografia     Nasceu em Tokyo em 1930 Iniciou-se na qualidade nos anos 50, conduzindo gestores japoneses em visitas aos EUA para aprenderem os “segredos” da produtividade americana F d Fundou o Kaizen K i I tit t em 1985 com filiais Institute fili i em vários ái países, í i l i inclusive Portugal O essencial da obra   Palestra sobre Qualidade Never Take Yes for an Answer: An Inside Look at Japanese Business (1975) The Key to Japan’s Competitive Success (1986) Gemba Kaizen: A Commonsense, Low-cost Approach to Management (1997) Mais informações http://www.kaizen.com/ http://pt.kaizen.com/ http://www.qualitydigest.com/june97/html/imai.html // / / / http://www.freewebs.com/leanemportugal 23 David Garvin  Biografia        Garvin desenvolveu uma obra dedicada ao esclarecimento do conceito e aplicação da Qualidade, comparando as indústrias americanas e japonesas Segundo Garvin, “Se a qualidade deve ser gerida, precisa ser primeiro entendida” O conceito das “Oito Dimensões da Qualidade” Bibliografia     Nasceu nos EUA Economista de formação académica, trabalhou para governos dos EUA nas áreas das políticas de energia e da formação superior F i membro Foi b do d Conselho C lh de d Supervisores S i d Malcolm do M l l Baldrige B ld i N ti National l Quality Q lit Award Professor de Business Administration na Harvard Business School O essencial i ld da obra b   Palestra sobre Qualidade Managing Quality: The Strategic and Competitive Edge (1988) Operations Strategy: Text and Cases (1991) Mangement for Total Quality (1992) Mais informações http://drfd.hbs.edu/fit/public/facultyInfo.do?facInfo=ovr&facId=6459 http://pessoal utfpr edu br/simao/arquivos/DOC TEX 02 David%20A %20Garvin pdf http://pessoal.utfpr.edu.br/simao/arquivos/DOC_TEX_02_David%20A.%20Garvin.pdf http://www.well.com/~bbear/garvin.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 24 António Almeida Júnior  Biografia       Nasceu em Portugal em 1935 Engenheiro mecânico de formação académica (IST) Consultor e Formador em qualidade, gestão e melhoria do desempenho F d d Fundador, sócio ó i Nº 1 e primeiro i i Presidente P id t da d APQ – Associação A i ã Portuguesa P t para a Qualidade Distinguido com o prémio “Personalidade Qualidade 2013” pelos seus diferentes contributos em prol da Qualidade O essencial da obra     Palestra sobre Qualidade Foi/é um dos iniciadores e o grande dinamizador do movimento da Qualidade em Portugal Grande impulsionador da certificação dos sistemas de gestão da qualidade nas organizações Comunicações em congressos nacionais e internacionais sobre qualidade Bibliografia    Tecnologias da qualidade - Curso por correspondência A Qualidade em Portugal Desempenho Sustentado - A ISO 9004:2009 E em Portugal? Qual a pessoa que mais contribuiu para a Qualidade? http://www.freewebs.com/leanemportugal 25 4- Porquê utilizar ferramentas?  O que são ferramentas da qualidade?  São técnicas e actividades estruturadas que contribuem para incrementar ou manter a qualidade dos negócios, isto é:      Palestra sobre Qualidade Definem regras g e métodos de realização ç Acrescentar valor Aplicam-se ao controlo, melhoria e gestão da qualidade São aplicáveis p a todas as áreas da empresa p desenvolvimentoprodução-gestão Porquê utilizá-las      Ajudam a identificar e prioritizar os problemas mais rápida e eficientemente Apoiam os processos de tomada de decisão Podem ser utilizadas ao nível colectivo da organização, estruturando o modo de as pessoas trabalharem em conjunto Ou aplicadas p ao nível individual, ajudando j a resolver p problemas no trabalho do dia-a-dia São essenciais para os círculos de qualidade, nos sistemas de gestão da qualidade e na melhoria dos processos de negócio. http://www.freewebs.com/leanemportugal 26 5- Classes de ferramentas 5  Ferramentas de colheita e análise de dados   São usadas para obter informações e escolher as melhores opções, com base em sistemas de avaliação simples e objectivos, bem como determinar o seu grau de sucesso provável Ferramentas de análise dos processos   São usadas na etapa inicial dos processos de melhoria: identificar a causa de um problema ou de uma situação F Ferramentas t de d avaliação li ã e ttomada d d de d decisão i ã   Realizam a recolha dos dados que necessitamos e o que devemos fazer com eles Ferramentas para análise das causas   Palestra sobre Qualidade Permitem P it id identificar tifi e eliminar li i etapas t d desnecessários ái d dos processos para aumentar a sua eficiência, reduzir prazos e custos Ferramentas para gerar ideias  Estimulam a criatividade em grupo e organizam as ideias resultantes dessa criatividade. http://www.freewebs.com/leanemportugal 27 5- Classes de ferramentas 5  Ferramentas de planeamento e implementação   São as sete ferramentas principais para implementação dos princípios d qualidade, da lid d d de acordo d com Kaoru K I hik Ishikawa, o criador i d d deste t conceito it As sete ferramentas de gestão   Permitem realizar o planeamento e a monitorização e controlo da implementação de projectos/actividades e detectar oportunidades da sua melhoria As sete ferramentas clássicas (básicas)   Palestra sobre Qualidade Criadas em 1976 pela Union of Japanese Scientists and Engineers (JUSE) aplicam-se na inovação, promoção e planeamento da qualidade Ferramentas de apoio ao desenvolvimento  São as fferramentas Sã t especialmente i l t aplicadas li d na á área d de desenvolvimento de produtos e serviços (concepção, design e projecto). http://www.freewebs.com/leanemportugal 28 6- As 7 ferramentas clássicas 6         Palestra sobre Qualidade Folha de colheita de dados (Check sheet) Histograma Gráfico de Pareto Diagrama de correlação (ou de dispersão) (Scatter diagram) Diagrama de causa-efeito (Ishikawa ou espinha de peixe) Fl Fluxograma * Estratificação G áfi Gráficos de d controlo/evolução t l / l ã (Run R chart h t) * * Alternativa Ver: http://asq.org/learn-about-quality/seven-basic-quality-tools/overview/overview.html http //asq org/learn abo t q alit /se en basic q alit tools/o er ie /o er ie html http://www.bexcellence.org/Total-Quality-Management-Tools.html http://www.moresteam.com/toolbox/index.cfm http://www.freewebs.com/leanemportugal 29 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Palestra sobre Qualidade Folha de colheita de dados (Check sheet)    É um formulário simples utilizado na recolha e agregação de dados . Aplica o conceito da estratificação/categorização Deve ser sempre desenhada de maneira a requerer o mínimo de esforço f para utilizá-la tili á l Exemplos: Causa   Folha de colheita / registo g utilizada para recolher dados sobre as causas dos acidentes de trabalho  Folha de colheita para identificar defeitos  Folha de colheita com localização dos defeitos Ver: Coloque um traço cada vez que acontece Escorregar, tropeçar e cair Levantar e carregar Cortes Queimaduras Contacto com substâncias http://syque com/quality tools/toolbook/Check/check htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Check/check.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 30 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Histograma        É uma ferramenta gráfica que mostra a distribuição de frequência de uma variável É parecido com um gráfico de barras mas existem diferenças importantes na forma de serem construídos É usado para dados numéricos Permite visualizar o formato da distribuição de dados e se ele se aproxima da curva de distribuição normal Pode conter os limites de especificação e permite verificar se eles são respeitados Permite visualizar a moda e marcar a média Excel: Instalar o pacote “Análise de dados”    Palestra sobre Qualidade Excel 2003: Ferramentas/Análise de dados/Histograma Excel 2007: Dados/Análise de dados/Histograma Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Histogram/histogram.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 31 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Palestra sobre Qualidade Histograma - Exemplo Histograma do comprimento das barras de aço Limite inferior especificação ifi ã (Tabela de distribuição de frequência) Limite superior especificação ifi ã Valor especificado Especificação: 255±5 cm K 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Classes 250,5-251,5 251,5-252,5 252,5-253,5 , , 253,5-254,5 254,5-255,5 255,5-256,5 256,5-257,5 257,5-258,5 258 5 259 5 258,5-259,5 259,5-260,5 Total Valor central de cada classe 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 Marcas da frequência q Nº de ocorrências 1 3 15 19 24 14 12 7 3 2 100 25 X n=100 Média=255,19 20 15 10 5 0 250 252 254 256 258 260 http://www.freewebs.com/leanemportugal 32 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Gráfico de Pareto   Palestra sobre Qualidade É um gráfico que combina um gráfico de barras com um gráfico de linha dos dados acumulados Os dados estão relacionados com problemas:    Defeitos de qualidade dos produtos Avarias dos equipamentos Paragens do processo  Os dados podem ser fenómenos ou causas, são agrupados em grupos homogéneos e ordenados pela quantidade decrescente de ocorrências ou outro referencial (custo, p. ex.)  Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Pareto/pareto.htm Principio de Pareto 20% das causas/entradas (tempo, recursos, esforço) contribuem para 80% dos resultados/saídas Vilfredo Pareto http://www.freewebs.com/leanemportugal 33 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Palestra sobre Qualidade Gráfico de Pareto  É utilizado para:    Identificar graficamente os problemas ou as suas causas Prioritizar as acções ç a empreender p na resolução ç dos p problemas Acompanhar a resolução dos problemas Reclamação Frequência Custo A 100 100 B 60 30 C 20 200 D 15 10 Frequência 100 200 Custo 100 50 A B C D C http://www.freewebs.com/leanemportugal A B D 34 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Palestra sobre Qualidade Diagrama de correlação (ou de dispersão) (Scatter diagram)      É um gráfico entre duas variáveis que serve para verificar se existe alguma relação entre elas A relação ç a estudar é do tipo p “causa-efeito”,, embora o diagrama g não permita identificar qual das variáveis é a causa e qual é o efeito Se uma das variáveis é do processo e a outra é do produto, existirá uma relação causa-efeito causa efeito se chegarmos à conclusão que existe correlação É o padrão de disposição dos pontos (par x-y) que permite concluir sobre a eventual relação entre as duas variáveis Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Scatter/scatter.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 35 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Diagrama de causa-efeito (Ishikawa ou espinha de peixe)    Tem por objectivo determinar todas as causas possíveis de um problema, para obter as causas mais prováveis do mesmo O diagrama g é representado p p por uma figura g formada p por diferentes linhas e rectângulos representando, de uma forma organizada, as relações entre um efeito observado e as suas possíveis causas Causas  São variáveis ou factores que contribuem para o problema em estudo (efeito) e podem ser, entre outras, os 5M’s:   É o problema em estudo. Este efeito ou problema pode ser, por exemplo:     mão de obra obra, máquinas máquinas, métodos métodos, materiais materiais, meio ambiente Efeito   Palestra sobre Qualidade a frequência de acidentes a poluição ambiental defeitos; etc. A construção do diagrama causa-efeito causa efeito é realizada por um grupo de pessoas directamente relacionadas com o problema a solucionar, as quais deverão participar activamente, seguindo uma metodologia. Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/cause-effect/when.htm htt // / lit t l /t lb k/ ff t/ h ht http://www.freewebs.com/leanemportugal 36 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Diagrama de causa-efeito (Ishikawa ou espinha de peixe) http://www.freewebs.com/leanemportugal Palestra sobre Qualidade 37 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Fluxograma       Palestra sobre Qualidade É uma ferramenta de mapeamento que mostra as etapas sequenciais de um processo de uma forma fácil de interpretar e transmitir Também pode ser denominado por diagrama de fluxo ou fluxograma do processo Para melhorar um processo é primeiro necessário compreender o seu funcionamento em pormenor A descrição textual nunca é tão clara como um diagrama desenhado, em que casa etapa é identificada mais facilmente No desenho do fluxograma recorre-se a símbolos normalizados Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Flowchart/flowchart.htm http://syque com/quality tools/toolbook/Flowchart/flowchart htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 38 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Fluxograma  Palestra sobre Qualidade Exemplo: http://www.freewebs.com/leanemportugal 39 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Estratificação         Palestra sobre Qualidade É a técnica de dividir o todo (população ou amostra) em partes menores de acordo com um determinado critério É uma técnica usada em combinação ç com outras ferramentas da qualidade (folha de colheita de dados, histograma, etc.) No controlo da qualidade, a estratificação significa dividir os dados em vários grupos segundo factores comuns ou tendências (ex (ex. Tipo de defeitos, causas de um defeito) A divisão em grupos fomenta a compreensão das situações que é um princípio básico da qualidade A decisão de estratificar os dados deve ser tomada antes do seu tratamento É aconselhada lh d quando d os d dados d a analisar li são ã provenientes i t d de várias ái origens (dias da semana, turnos ou linhas de produção, fornecedores, operadores, etc.), mesmo que não se desejem obter resultados por origem Permite ou facilita a identificação da origem dos problemas Ver: http://asq.org/learn http://asq.org/learn-about-quality/data-collection-analysis-tools/overview/stratification.html about quality/data collection analysis tools/overview/stratification.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 40 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Palestra sobre Qualidade Estratificação  Exemplo: SEM ESTRATIFICAÇÃO Ç Ç COM ESTRATIFICAÇÃO Rejeições 100 Rejeições ? http://www.freewebs.com/leanemportugal Rejeições Rejeições 41 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Gráficos de controlo/evolução (Run chart)       Palestra sobre Qualidade É uma representação gráfica de dados numa sequência cronológica Os dados poderão representar um qualquer aspecto do resultado ou do p de um p processo desempenho Permite compreender a evolução dos dados por simples visualização do gráfico e detectar causas especiais de variação Os mesmos dados apresentados em tabelas tabelas, são apenas uma lista que não permite facilmente detectar tendências, padrões ou a dimensão da situação, podendo resultar em interpretações erradas É um meio eficaz para monitorizar ou avaliar uma situação situação, permitindo compreendê-la com rapidez e precisão Facilita enormemente a transmissão/apresentação de dados a terceiros Número de Doentes Tratados por Semana http://www.freewebs.com/leanemportugal 42 6- As 7 ferramentas clássicas 6  Gráficos de controlo/evolução (Run chart)  A evolução dos dados permite identificar a existência de causas especiais de variação:   Palestra sobre Qualidade Exemplo: Sete dados continuamente a subir ou a descer Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Line/line.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 43 7- As 7 ferramentas de gestão 7        Palestra sobre Qualidade Diagrama de afinidade Diagrama de relacionamento ou de relações Diagrama de árvore Diagrama matricial (ou de matriz) Matriz de prioridades (Análise de dados da matriz) Di Diagrama d de rede d d de actividades ti id d Diagrama do processo de decisão (Process Decision Program Chart)  Ver: http://asq.org/learn http://asq org/learn-about-quality/new-management-planning-tools/overview/overview about quality/new management planning tools/overview/overview.html html http://www.bexcellence.org/Total-Quality-Management-Tools.html http://www.moresteam.com/toolbox/index.cfm http://www.freewebs.com/leanemportugal 44 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Diagrama de afinidade    É uma ferramenta que organiza um grande número de ideias/opiniões em grupos com base no seu relacionamento natural Foi criado nos anos 60 pelo antropologista japonês Kawakita Jiro (é também conhecido como “método KJ”) Aplicação do diagrama de afinidade:      Palestra sobre Qualidade Quando estamos confrontados com muitos factos ou ideias sem qualquer organização (aparentemente caóticos) Quando os problemas parecem ser muito amplos e complexos para serem compreendidos Quando é necessário o consenso do grupo Use-o em vez de um Diagrama de Relações, quando a situação exige uma organização mais criativa do que uma organização lógica Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Affinity/affinity.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 45 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Palestra sobre Qualidade Diagrama de afinidade O cabeçalho identifica o tema dos elementos do seu grupo Elementos isolados TEMA Cabeçalho XY Cada elemento descreve um aspecto do problema Os grupos poderão formar uma hierarquia Cabeçalho X Cabeçalho Y Elemento Elemento Elemento Elemento Elemento Cabeçalho Z Elemento Elemento Elemento Elemento Elemento Elemento http://www.freewebs.com/leanemportugal 46 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Diagrama de relacionamento ou de relações          Palestra sobre Qualidade Em muitas situações/problemas, existem múltiplas relações complexas entre os diferentes elementos do problema que não podem ser organizados em estruturas familiares, tais como hierarquias ou matrizes O diagrama di d de relações l õ aborda b d estas t situações, it õ mostrando t d as relações l õ entre t os itens numa rede de caixas e setas O uso mais comum do diagrama de relações é mostrar a relação entre um ou mais problemas e suas causas Também pode ser usado para mostrar todo o relacionamento complexo entre os elementos do problema, tal como o fluxo de informações dentro de um processo Setas fluindo a partir de uma causa indicam que ela é uma causa raiz Eliminar causas raiz pode resultar em que causas subsequentes também serão eliminadas, gerando-se assim uma melhoria significativa para um esforço relativamente pequeno Uma causa com vários caminhos de setas fluindo por ela indica um gargalo. Isto pode ser difícil de eliminar, devido à contribuição de múltiplas causas Uma causa chave é aquela que é escolhida para ser abordada em acções futuras (tratamento do problema) Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Relation/relation.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 47 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Palestra sobre Qualidade Diagrama de relacionamento ou de relações Cada item é um “pedaço” do problema As setas mostram uma relação directa entre dois dados individuais Item 2 Item 1 Item 3 Item 5 Item 4 Uma causa raiz apenas tem setas a partir dela Um gargalo tem vários caminhos a passar por ele Causa Uma causa chave é escolhida para i l implementar t acções õ Causa Causa Causa Causa As setas dirigem-se da causa para o efeito Causa EFEITO Causa http://www.freewebs.com/leanemportugal 48 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Palestra sobre Qualidade Diagrama de árvore   Uma dificuldade comum que ocorre quando se investiga um problema é que ele pode ser entendido em termos gerais, mas os detalhes específicos não são claros O diagrama em árvore constitui um método simples de decompor um problema ou tema, de uma forma hierárquica e um nível de cada vez vez, nas suas partes componentes, componentes como mostra a figura: Subcomponente Sub-subcomponente Sub-subcomponente Tema original Sub-subcomponente Subcomponente Todos os componentes de baixo nível compõem o tema original Sub-subcomponente Sub-subcomponente O tema original é subdividido sucessivamente em vários níveis de detalhe http://www.freewebs.com/leanemportugal 49 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Diagrama de árvore   Palestra sobre Qualidade Serve também para determinar os meios necessários para se alcançarem metas e objectivos específicos, esclarecendo a essência do tema e tornando-o mais claro e visível Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Tree/tree.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 50 7- As 7 ferramentas de gestão 7 Diagrama matricial (ou de matriz) Lista 1 Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5 Item 6 Lista 2 Item A Item B Item C Item D Item E Item F R l ã um-para-um Relação Relação muitos-para-muitos Lista 1 Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5 It Item 6 Item F O Diagrama de Matriz permite que sejam comparadas duas listas, rodando a segunda lista para o lado de modo a formar uma matriz Como mostra como a figura g a relação ç entre dois itens p pode agora g ser indicados na célula onde a linha e a coluna dos dois itens se cruzam. Item E  Lista 2 Item A Item B I Item C Item D Item E Item F Item D  Lista 1 Item 1 Item 2 I Item 3 Item 4 Item 5 Item 6 Item C  Ao comparar duas listas de itens, por vezes existe uma relação simples de um-para-um, podendo apresentar-se “lado a lado” numa tabela de duas colunas No entanto, quando um único item de uma lista pode estar relacionado com vários itens da outra lista, então o formato lado a lado não funciona Item B  Item A  Palestra sobre Qualidade Lista 2 Item 1   X   X Item A   X Item 2  X Item B X  X X  X X Item 3 Item C   X   X   X Transformação Item D Item 4   X   X Item E Item 5   X   X  X X  X X It Item F It Item 6 Relação muitos-para-muitos na forma de matriz http://www.freewebs.com/leanemportugal 51 7- As 7 ferramentas de gestão 7 Diagrama matricial (ou de matriz)    A matriz pode assumir uma forma especial de tabela onde as células contêm um símbolo simples ou número, derivado de um conjunto definido de regras Um sistema comum utilizado é usar símbolos diferentes nas células da matriz, a fim de mostrar a força da relação entre pares de itens e definir valores a essa relação Também pode ser determinada a força global da relação entre um item individual e os da outra lista, verificando visualmente o diagrama ou pela afectação de um valor numérico a cada símbolo e somando os valores das linhas e das colunas  Item F Item E Item D O Item 2 está fortemente relacionado com a Lista 2 13 O X 14 O 5 O 12 10 X O 4 4 6 4 10 14 Os valores das linhas X O O X 19 O Item A está fortemente relacionado com a Lista 1 Item C Exemplo de símbolos e valores das relações Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5 Item 6 Item B O Item 1 e o Item a estão fortemente relacionados Item A Lista 2 Simbolo Relação Valor X Forte 9 O Média 3 Fraca 1 Lista 1 L  Palestra sobre Qualidade Ver: http://syque.com/quality p yq q y_tools/toolbook/Matrix/matrix.htm e colunas são somados para se obter o valor global de relacionamento de cada item http://asq.org/learn-about-quality/new-management-planning-tools/overview/matrix-diagram.html#c http://www.freewebs.com/leanemportugal 52 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Matriz de prioridades (Análise de dados da matriz)      Palestra sobre Qualidade É utilizada para avaliar e prioritizar uma lista de itens pela sua ordem de importância Também p permite identificar a importância p relativa dos itens,, p pelo cálculo de um valor numérico resultante da importância de cada item Assim, um item com uma pontuação de 223 é claramente muito mais importante do que um com uma pontuação de 23 23, mas não é muito mais importante do que um com uma pontuação de 219. A fim de que os itens podem ser comparados uns com os outros desta forma cada item é pontuado contra cada um de um conjunto de forma, critérios-chave e, em seguida, somadas as pontuações de cada item, tendo em consideração a ponderação (peso) de cada critério V http://syque.com/quality_tools/toolbook/Priority/priority.htm Ver: Critério =====>>> Itens a prioritizar Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 4 Item 5 Critério A Peso= x V1 V1*x Critério B Peso= y v2 V2*y Critério C Pontuação final Peso= z V3 V3*z V1*x+V2*y+V3*z http://www.freewebs.com/leanemportugal 53 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Diagrama de rede de actividades    O diagrama de rede (ou diagrama de precedência), é usado para agendar as actividades interdependentes de um projecto ou plano Outra forma de apresentar um diagrama de rede de actividades é através do diagrama de setas, mais conhecido por diagrama de PERT Permite:     Palestra sobre Qualidade Calcular a duração do projecto, isto é, a data mais cedo em que ele pode terminar Visualizar as interdependências das actividades Identificar as actividades que determinam a duração do projecto projecto, isto é é, as que definem o caminho crítico Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Activity/activity.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 54 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Palestra sobre Qualidade Diagrama de rede de actividades (diagrama de precedência) Actividade A B C D E F G Duração 10 6 7 5 9 5 4 Precedência ----A B B C, D E Actividades nas caixas Ponto de início A Início Setas de dependência B C G E F Ponto de fim Fim D http://www.freewebs.com/leanemportugal 55 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Palestra sobre Qualidade Diagrama de rede de actividades (diagrama de PERT) Actividade A B C D E F G Actividades nas setas Duração 10 6 7 5 9 5 4 Precedência ----A B B C, D E 10 Caminho crítico 17 C 10 2 A 7 4 17 F 0 10 0 D 1 6 22 5 B Nós da rede (acontecimentos) 22 5 G 6 4 E 6 3 9 5 9 http://www.freewebs.com/leanemportugal 15 Data mais cedo 18 Data mais tarde 56 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Diagrama do processo de decisão Palestra sobre Qualidade (Process Decision Program Chart)     É um método gráfico de decisão (abreviado por PDPC) para ajudar a identificar problemas/riscos potenciais associados a um plano e as respectivas contra-medidas (acções que poderão eliminar ou mitigar os riscos) Um plano é sempre uma previsão do que julgamos irá acontecer A execução ã d do plano l raramente t d decorre exactamente t t como se planeou l Existem dois modos de lidar com este problema:       Apagar fogos (tipo bombeiro) At é da Através d gestão tã d de riscos i A gestão de riscos é realizada na fase de planeamento e permite prever os problemas que poderão surgir durante a realização (sempre difícil) O PDPC é um método simples que ajuda à gestão de riscos O plano é apresentado esquematicamente (normalmente um diagrama de árvore)) e os riscos identificados e as contra-medidas são adicionados em caixas adicionais ligadas às actividades Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/PDPC/pdpc.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 57 7- As 7 ferramentas de gestão 7  Diagrama do processo de decisão (Process Decision Program Chart)  Palestra sobre Qualidade Construção do PDPC: Elemento do plano Possível contra-medida Possível problema (risco) Possível contra-medida contra medida Possível problema (risco) Possível contra-medida Plano Elemento do plano Plano Possível contra-medida Possível problema (risco) PDPC http://www.freewebs.com/leanemportugal 58 8- Ferramentas de apoio ao desenvolvimento 8    AMFE-AMFEC (FMEA-FMECA) Desenho de experiências (DoE) Desdobramento da função qualidade (QFD) http://www.freewebs.com/leanemportugal Palestra sobre Qualidade 59 8- Ferramentas de apoio ao desenvolvimento 8  AMFE-AMFEC (FMEA-FMECA)   É uma técnica analítica utilizada em projecto/desenvolvimento, com a finalidade de identificar e prioritizar como os itens (peças, órgãos etc.) órgãos, etc ) de um sistema ou os processos podem entrar em falha, bem como os efeitos dessas falhas Basicamente existem duas variantes:    AMFE (FMEA) – Análise do Modo de Falha e seus Efeitos Failure Mode and Effect Analysis AMFEC (FMECA) – Análise do Modo de Falha, seus Efeitos e Criticidade Failure Mode, Effects and Criticaly Analysis Pode também ser usada:    Palestra sobre Qualidade Na ocorrência de uma falha,, para p ajudar j a identificar p possíveis causas e soluções Na gestão de riscos Conforme a aplicação pode designar-se designar se por:   DFMEA – Design FMEA – aplicada na fase de concepção PFMEA – Process FMEA – aplicado nos processos de produção e montagem http://www.freewebs.com/leanemportugal 60 8- Ferramentas de apoio ao desenvolvimento 8  AMFE-AMFEC (FMEA-FMECA)  Definições:       Palestra sobre Qualidade Modo de falha – Tipo de falhas que podem ocorrer num sistema Severidade ( S ) – define o impacto do defeito no funcionamento do sistema Ocorrência ( O ) – probabilidade de uma causa poder ocorrer Detecção ( D ) – probabilidade de uma falha ser detectada (e evitada) por mecanismos de controlo NPR – Número de probabilidade de risco = ( S x O x D ) Ver: MIL-STD-1629A ; SAE J1739 http://www.fmea-fmeca.com/fmea-examples.html http://www.fmeainfocentre.com/index.htm http://www.qualitytrainingportal.com/resources/fmea/index.htm http://www.fmea-fmeca.com/index.html http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/FMEA-Failure-Mode-andEffect Analysis Effect-Analysis http://syque.com/quality_tools/toolbook/FMEA/fmea.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 61 8- Ferramentas de apoio ao desenvolvimento 8  Desenho de experiências (DoE)       Palestra sobre Qualidade É uma metodologia/estratégia para obter conhecimento empírico, ou seja, o conhecimento com base na análise de dados experimentais e não em modelos teóricos experimentais, Também conhecido “Desenho estatístico de experiências” O “Método de Taguchi” é um aprofundamento do DoE Pode ser aplicado quando se investiga um fenómeno a fim de aprofundar o seu entendimento ou melhorar o seu desempenho Aplicado principalmente na indústria indústria, em especial no desenvolvimento de produtos e processos, onde, muitas vezes, é necessário obter empiricamente informações sobre produtos e processos Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/DOE/doe.htm http://asq.org/learn-about-quality/data-collection-analysishttp://asq.org/learn about quality/data collection analysis tools/overview/design-of-experiments.html http://www.moresteam.com/toolbox/t408.cfm http://www.freewebs.com/leanemportugal 62 8- Ferramentas de apoio ao desenvolvimento 8  Desdobramento da função qualidade (QFD)     É essencialmente uma ferramenta de planeamento Pode definir-se como o desdobramento, passo a passo, dos objectivos qualidade,, em funções ç ou operações p ç q que determinam a q qualidade,, da q através de procedimentos objectivos, mais que de procedimentos subjectivos QFD é um sistema que traduz as necessidades dos clientes em requisitos para a empresa, em cada estágio do ciclo de desenvolvimento de um produto ou serviço, desde a investigação e desenvolvimento até a engenharia, engenharia produção, produção marketing marketing, vendas e distribuição As principais vantagens obtidas com a utilização da QFD são:      Palestra sobre Qualidade Uma melhoria contínua da qualidade Um aumento da funcionalidade e do valor agregado aos produtos e serviços Uma redução dos custos de projecto e fabricação em até 50% Uma redução do tempo de desenvolvimento em média de 30% Ver: http://www.ami.ac.uk/courses/ami4900_ed/u02/unit_2_sec_1/index.asp http://asq org/learn about quality/qfd quality function deployment/overview/overview html http://asq.org/learn-about-quality/qfd-quality-function-deployment/overview/overview.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 63 8- Ferramentas de apoio ao desenvolvimento 8  Desdobramento da função qualidade (QFD)  Palestra sobre Qualidade A casa da qualidade http://www.freewebs.com/leanemportugal 64 9- Aplicações das ferramentas 9 O Diagrama de Matriz mostra a relação entre as ferramentas da qualidade abordadas neste curso e as actividades de recolha recolha, organização e utilização da informação, enquadradas na melhoria dos processos Áreas de aplicação das ferramentas Actividades A Planear Riscos Selecionar Identificar Texto Processo P Números Problema P Texto Texto Estruturar a Informação ç Utilizar a Informação ç Ideias Apresentar A Ferramenta Número = forte = parcial = fraca Texto Relação: Opiniões Cálculo Recolher Informação ç Factos Número  Palestra sobre Qualidade Folha de colheita de dados Histograma Gráfico de Pareto Diagrama de correlação (ou de dispersão) Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) Fluxograma Estratificação ç Gráficos de controlo/evolução Diagrama de afinidade Diagrama de relacionamento ou de relações Diagrama de árvore Diagrama matricial (ou de matriz) Matriz de prioridades Diagrama de rede de actividades Diagrama do processo de decisão (PDPC) AMFE-AMFEC (FMEA-FMECA) Desenho de experiências (DoE) Desdobramento da função qualidade (QFD) http://www.freewebs.com/leanemportugal 65 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)    Palestra sobre Qualidade O Controlo Estatístico da Qualidade (CEQ /SQC) é o termo usado para descrever o conjunto de métodos e ferramentas estatísticas usadas na gestão e operacionalização da Qualidade A Qualidade é, talvez, a mais importante de todas as áreas da gestão de negócios onde são aplicados métodos estatísticos O CEQ é dividido em três grandes categorias :    Estatística descritiva Controle estatístico de processo (CEP / SPC) Amostragem de aceitação O Credo dos Estatísticos: "Em Deus confiamos. ... todos os p dados" outros devem apresentar http://www.freewebs.com/leanemportugal 66 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)    Estatística descritiva - Usada para descrever características Palestra sobre Qualidade de qualidade e relacionamentos. São as medidas estatísticas como a média, o desvio padrão, a amplitude e as medidas de distribuição de dados Controle estatístico de processo (CEP / SPC) - Envolve a inspecção p ç de uma amostra aleatória da saída de um p processo ou um parâmetro do próprio processo e decidir se o processo está a produzir produtos com características que se enquadram dentro de inter intervalos alos pré pré-determinados. determinados O CEP responde à q questão estão de saber se o processo está a funcionar correctamente ou não Amostragem de aceitação - É o processo de inspeccionar uma amostra aleatória de produtos e decidir se o lote inteiro é ou não aceite, com base nos resultados da amostra. http://www.freewebs.com/leanemportugal 67 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)      Palestra sobre Qualidade O Controlo Estatístico do Processo (CEP / SPC) é a aplicação de métodos estatísticos para monitorizar, controlar e melhorar os processos, assegurando que eles operam no seu potencial máximo, máximo para produzir produtos conformes A aplicação de princípios e técnicas estatísticas ao controlo de processos, veio ajudar ajudar-nos, nos, com rigor matemático, a podermos fazer previsões sobre o comportamento de um processo e, dessa forma, podermos actuar sobre ele Uma grande vantagem da estatística é que não necessita de observar todo o produto ou processo para se conhecer as suas características t í ti com razoável á l precisão i ã Para isso, recorre ao conceito de amostra ou sub-grupo Para a estatística estatística, mais importante que um acontecimento isolado, é a frequência com que ele ocorre e a forma como se distribuem essas ocorrências. http://www.freewebs.com/leanemportugal 68 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)  Outras definições e conceitos do CEP:        Palestra sobre Qualidade É um método ét d que permite it ttomar decisões d i õ b baseadas d em d dados d É uma ferramenta quantitativa que ajuda ao esforço de melhorar a qualidade O CEP permite a análise da tendência real da produção, a fim de detectar possíveis desvios ao alvo desejado, independentemente do desvio de um único item É importante notar que o CEP não é a cura para os problemas de qualidade da produção O CEP vai apenas ajudar à descoberta dos problemas e identificar o tipo e grau de medidas correctivas necessárias Uma metodologia de monitorização dos processos para identificar as causas especiais i i d de variação i ã e avisar i se é necessário á i ttomar acções õ correctivas O CEP baseia-se em gráficos de controlo Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Statistical_process_control  http://asq.org/learn-about-quality/statistical-process-control/overview/overview.html http://www.aeportugal.pt/Inicio.asp?Pagina=/Areas/Qualidade/FerramentasQualidadeControlo&Menu=MenuQualidade http://www.qualitytrainingportal.com/resources/spc/ p q y gp p http://www.freewebs.com/leanemportugal 69 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)    O Controlo Estatístico do Processo foi desenvolvido nos anos 20 do d século é l XX pelo l D Dr. W Walter lt Shewhart Sh h t nos Bell B ll T Telephone l h Laboratories Para Shewhart,, a qualidade q do produto p é resultado do seu processo de fabrico; por isso, em vez de se inspecionar o produto, deve-se antes monitorizar o processo C Concebeu b as cartas t d de controlo: t l    Como meio de controlar os processos Distinguir as causas comuns de variação das causas especiais Criou também:    Palestra sobre Qualidade Os planos de amostragem para determinar os níveis/limites de aceitação da qualidade (AQL) O ciclo PDCA da melhoria contínua, popularizado mais tarde como Ciclo de Deming Mais informações:  http://asq.org/about-asq/who-we-are/bio_shewhart.html http://www.freewebs.com/leanemportugal 70 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)  O que é uma carta de controlo?       Palestra sobre Qualidade É um ti tipo especial i ld de gráfico áfi d de controlo/evolução t l / l ã que permite it diferenciar causas especiais das causas naturais de variação Se a análise do gráfico de controlo indica que o processo está sob controlo (ou seja, é estável, com variação apenas provenientes de fontes naturais ao processo), então não serão necessários ou desejáveis ç ou alterações ç nos parâmetros p de controlo ou regulação g ç do correcções processo Se o gráfico indica que o processo não está controlado, a análise do gráfico pode ajudar a determinar as fontes de variação variação, que podem então ser eliminadas para trazer o processo de volta ao estado de controlo Os dados do processo podem ser usados para prever o desempenho futuro do processo, processo constituindo assim uma ferramenta de controlo contínuo Fornece uma linguagem comum para estudar e apresentar o d desempenho h d dos processos Ver: http://syque.com/quality_tools/toolbook/Control/control.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 71 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo) Carta de controlo de variáveis     São baseadas em dados variáveis que podem ser medidos numa escala contínua, por exemplo, peso, volume, temperatura ou duração Podem ser medidas com tantas casas decimais, quanto necessário Estas cartas de controlo utilizam valores de médias, valores individuais, amplitude e de desvio padrão, representadas em gráficos de controlo/evolução Cartas de controlo de variáveis mais comuns:  X e R (Média e amplitude) Gráfico de médias  1,52 Cartas X e R: médias e amplitudes das amostras Cartas X e s: médias e desvios padrão das amostras ~ Cartas X e R: medianas e amplitudes das amostras Cartas X e Rm: valores individuais e amplitude móvel Médiias | Val. individuais (Carta X/ | X) LSE 1,5 LSC 1,48 1,46 LIC 1,44 LIE 1,42  Gráfico de amplitudes 0,03 Amplitude es (Carta R)  Palestra sobre Qualidade 0,025 LSC 0,02 0,015 0,0 5 0,01 0,005 0 http://www.freewebs.com/leanemportugal 72 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)  Carta de controlo de atributos    São baseadas em dados que podem ser agrupados e contados como estando presentes ou não São também chamados de gráficos de contagem e dados de atributos, também denominados dados discretos Os dados de atributos são medidos apenas com números inteiros. Exemplos:       Palestra sobre Qualidade Aceitável vs não-aceitável Documentos p preenchidos com erros vs sem erros Número de peças com defeitos vs sem defeitos Número de defeitos de uma peça Nas cartas de controlo de atributos atributos, um subgrupo é o grupo de unidades que foram inspecionadas para obter o número de defeitos ou o número de itens defeituosos E i Existem d dois i tipos i d de cartas d de atributos: ib   de defeitos de rejeição. http://www.freewebs.com/leanemportugal 73 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)  Carta de controlo de atributos  Palestra sobre Qualidade Cartas de controlo de atributos mais comuns: Cartas p : proporção (%) de unidades não-conformes Cartas np : número de unidades não-conformes Cartas u : número de não-conformidades por unidade (dimensão da amostra variável) Cartas p e np – são cartas de rejeição Cartas u e c – são cartas de defeitos Cartas c : número de não-conformidades (dimensão da amostra constante)  Carta p 0,080 0,070 0,060 0,050 0,040 0,030 0,020 0,010 0,000 http://www.freewebs.com/leanemportugal 74 10- CEQ 10 CEQ-CEP CEP (Controlo estatístico da qualidade e processo)  Guia de selecção das cartas de controlo Palestra sobre Qualidade Definir a característica ou parâmetro a controlar Variáveis (mensuráveis) Atributos (contáveis) Tipo de dados Si Sim n = 1? Não Carta X e Rm Sim N Não n >= 10? Não (Não conformidades) ((defeitos)) nº obs. n obs.< n nºitens itens Sim Sim (Itens não-conformes) verificados? Carta Xes Evitar Não cálculos e visualizar medições? Carta ~ XeR Carta XeR Sim Tamanho amostra constante? Carta c ou u Não Carta u http://www.freewebs.com/leanemportugal Sim Tamanho amostra constante? Carta np ou p Não Carta p 75 11- Conclusões - Debate Palestra sobre Qualidade  Apesar de existirem ferramentas adequadas para abordar todas as questões e problemas dos processos empresariais porque continuamos a tratá-los muitas empresariais, vezes empiricamente e com base em palpites?  Como sensibilizar/convencer a Gestão de Topo da empresa p a adoptar p p políticas e p práticas orientadas p para a excelência da Qualidade?  A certificação do Sistema da Qualidade constitui, no panorama actual da economia portuguesa, uma vantagem competitiva? http://www.freewebs.com/leanemportugal 76 Anexos  Palestra sobre Qualidade Bibliografia recomendada              Deming’s 14 Points for Management W Edwards Deming - The Story of Truly Remarkable Person W. Juran's Quality Handbook Quality is free - Philip Crosby The Quality Toolbox – Nancy R. Tague The PDCA Improvement p Process - Qualityy Journal The Quality Manger Body of Knowledge – Robert Austenfeld Jr. MIL-Std-1629A-FMEA Mastering Statistical Process Control –Tim Stapenhurst Quality Engineering Handbook - T. Pyzdek Total Quality Management – Bruce Winston Total Quality Management - NVR Naidu Controlo Estatístico da Qualidade – Eduardo Esteves http://www.freewebs.com/leanemportugal 77 Anexos  Palestra sobre Qualidade Sítios na internet - História da Qualidade – Gurus  http://asq.org/learn‐about‐quality/history‐of‐quality/overview/overview.html  http://www.qualitygurus.com/  http://asq.org/about‐asq/who‐we‐are/bio_shewhart.html  http://www.qualityregister.co.uk/14principles.html  http://deming.org/  http://asq.org/about‐asq/who‐we‐are/bio_deming.html  http://www.juran.com/ p // j /  http://asq.org/about‐asq/who‐we‐are/bio_juran.html  http://www.philipcrosby.com/pca/index.html  http://www.pablogiugni.com.ar/httpwwwpablogiugnicomarp106/  http // http://www.vectorstudy.com/management_gurus/armand_feigenbaum.htm ectorst d com/management g r s/armand feigenba m htm  http://www.gensysco.com/  http://asq.org/about‐asq/who‐we‐are/bio_feigen.html  http://en.wikipedia.org/wiki/Shigeo_Shingo  http://www.shingoprize.org/htm/about‐us/dr‐shigeo‐shingo  http://www.juse.or.jp/e/  http://en.wikipedia.org/wiki/Kaoru_Ishikawa  http://asq.org/about‐asq/who‐we‐are/bio_ishikawa.html  http://www.amsup.com/index.htm  http://drfd.hbs.edu/fit/public/facultyInfo.do?facInfo=ovr&facId=6459  http://pessoal.utfpr.edu.br/simao/arquivos/DOC_TEX_02_David%20A.%20Garvin.pdf  http://www well com/~bbear/garvin http://www.well.com/ bbear/garvin.html html http://www.freewebs.com/leanemportugal 78 Anexos  Palestra sobre Qualidade Sítios na internet - Ferramentas da Qualidade                                           http://asq.org/learn-about-quality/seven-basic-quality-tools/overview/overview.html http://asq.org/learn-about-quality/quality-tools.html http://asq.org/learn-about-quality/tools-templates.html http://syque.com/quality_tools/index.htm http://www.expresstraining.com.br/index.php?page=training&id=34 http://www.statsoft.com/textbook/ http://www.bexcellence.org/Total-Quality-Management-Tools.html http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/FMEA-Failure-Mode-and-Effect-Analysis#eztoc113764_8_11 http://www.moresteam.com/toolbox/index.cfm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Check/check.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Histogram/histogram.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Pareto/pareto.htm http://syque com/quality tools/toolbook/Scatter/scatter htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Scatter/scatter.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/cause-effect/when.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Flowchart/flowchart.htm http://asq.org/learn-about-quality/data-collection-analysis-tools/overview/stratification.html http://syque.com/quality_tools/toolbook/Line/line.htm http://asq.org/learn-about-quality/new-management-planning-tools/overview/overview.html http://syque.com/quality_tools/toolbook/Affinity/affinity.htm http://syque com/quality tools/toolbook/Relation/relation htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Relation/relation.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Tree/tree.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Matrix/matrix.htm http://asq.org/learn-about-quality/new-management-planning-tools/overview/matrix-diagram.html#c http://syque.com/quality_tools/toolbook/Priority/priority.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/Activity/activity.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/PDPC/pdpc.htm http://www fmea fmeca com/fmea examples html http://www.fmea-fmeca.com/fmea-examples.html http://www.fmeainfocentre.com/index.htm http://www.qualitytrainingportal.com/resources/fmea/index.htm http://www.fmea-fmeca.com/index.html http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/FMEA-Failure-Mode-and-Effect-Analysis http://syque.com/quality_tools/toolbook/FMEA/fmea.htm http://syque.com/quality_tools/toolbook/DOE/doe.htm http://asq org/learn about quality/data collection analysis tools/overview/design of experiments html http://asq.org/learn-about-quality/data-collection-analysis-tools/overview/design-of-experiments.html http://www.moresteam.com/toolbox/t408.cfm http://www.ami.ac.uk/courses/ami4900_ed/u02/unit_2_sec_1/index.asp http://asq.org/learn-about-quality/qfd-quality-function-deployment/overview/overview.html http://en.wikipedia.org/wiki/Statistical_process_control http://asq.org/learn-about-quality/statistical-process-control/overview/overview.html http://www.aeportugal.pt/Inicio.asp?Pagina=/Areas/Qualidade/FerramentasQualidadeControlo&Menu=MenuQualidade http://www qualitytrainingportal com/resources/spc/ http://www.qualitytrainingportal.com/resources/spc/ http://syque.com/quality_tools/toolbook/Control/control.htm http://www.freewebs.com/leanemportugal 79 Anexos  Palestra sobre Qualidade Software sobre ferramentas da qualidade  Programas suplemento (add-in) para Excel (http://www.portalaction.com.br/ )       Software freeware da Estatecamp (Brasil), (Brasil) disponível em português e inglês Possui também um alargado conjunto de ferramentas de cálculo estatístico da qualidade Inclui o programa Rexcel de cálculo estatístico QI Macros for Excel (http://www.qimacros.com/qi-macros/excel-spc-software) Programas “of-line” of line de CEP e estatística   Minitab -16 (http://www.minitab.com/pt-PT/default.aspx) Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_statistical_packages http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison of statistical packages http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_statistical_packages  Programas de CEP “em tempo real”   Datalyser (http://www.datalyzer.com htt // d t l ) WINSPC (http://www.winspc.com) http://www.freewebs.com/leanemportugal 80 Ciclos de Formação Empresarial Metodologias Avançadas para dú t i e S i a IIndústria Serviços Palestra sobre Qualidade Ciclo de formação e treino em Lean TPM Ciclo Ci l de d formação f ã e treino t i em Manutenção M t ã e TPM Ciclo de formação e treino em Qualidade Ciclo de formação e treino em Gestão de Projectos Ciclo de formação e treino em Gestão de Operações Consultar: http://www.freewebs.com/leanemportugal/Ciclos_Form_Empresarial.pdf http://www.freewebs.com/leanemportugal 81 Contactos do Orador Palestra sobre Qualidade J éP José Pedro d A Amorim i R Rodrigues di d da Sil Silva [email protected] www.freewebs.com/leanemportugal Tel. 218 124 609 Tm. 926 905 401 - 919 729 496 http://www.freewebs.com/leanemportugal 82