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Oxigenoterapia

oxigenoterapia <a href=http://kharkiv.biz/news/ >новоÑ?Ñ?и ХаÑ?Ñ?кова</a>

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    December 2018
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Necessidades Humanas Básicas ATENDIMENTO NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO RESPIRAÇÃO: troca de oxigênio e dióxido de carbono entre a atmosfera e as células do organismo. O ar passa através das fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. Envolve os sistemas pulmonar e cardiovascular. FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO: VENTILAÇÃO: Provisão de oxigênio da atmosfera; Mecanismos que regulam o processo respiratório – centro respiratório, localizado no bulbo raquidiano; DIFUSÃO: Passagem do ar da atmosfera para os alvéolos pulmonares e dos alvéolos para a atmosfera – ventilação; Difusão de oxigênio e de dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue e entre o sangue e as células dos tecidos do organismo; PERFUSÃO: Transporte de oxigênio para as células e o de dióxido de carbono para fora delas pela corrente circulatória. FATORES QUE AFETAM O FUNCIONAMENTO RESPIRATÓRIO: Anemia Inalante tóxico Obstrução das vias aéreas Altitude elevada Febre Diminuição do movimento da parede torácica Hipovolemia Aumento da taxa metabólica Gestação Obesidade Anormalidades músculo-esqueléticas Alterações no SNC Fatores comportamentais: – nutrição; exercício; tabagismo; ansiedade; abuso de substâncias Relacionados com a ventilação Obstrução Atelectasia Problemas físicos (tórax e pulmões) Relacionados com a difusão dos gases entre alvéolos e sangue Hipoxemia Hipercapnia Consolidação pulmonar (pneumonia, tumor, EAP) Níveis elevados de O2 (hiperoxia) Relacionados com o transporte de gases  Relacionados com o sangue Problemas cardíacos (bombeamento insuficiente) Problemas vasculares (coronariopatias, AVC) Relacionados com a regulação do suprimento O2 Problemas que comprometam o funcionamento do bulbo Problemas de condução nervosa do coração AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM: SUBJETIVA: Queixas: dispnéia, fadiga, tosse, espirro, sibilo, soluço, suspiro, desmaio, tontura, dor torácica; Historia familiar; Natureza e extensão do desconforto respiratório; Fatores desencadeantes e fatores que aliviam o desconforto; Uso de medicações; Estilo de vida: fumo Ocupação: atividades no trabalho; Patologias associadas aos sistemas respiratório e cardiovascular. OBJETIVA: Padrão respiratório do paciente; Cor da pele e mucosas; Comportamento; Presença de dor, tosse, expectoração, sibilo ou ronco; Estado físico geral; Freqüência, ritmo e profundidade da respiração; Pesquisar: o uso de músculos acessórios, dilatação das narinas, distensão das veias cervicais; o cianose de lábios, lóbulo das orelhas, parte inferior da língua, leito ungueal; o hemoptise: expectoração oral sanguinolenta; o inquietação, fadiga e ansiedade. Gráfico de sinais vitais: TA e respiração; Comprometimento da função cerebral: falta de discernimento, confusão mental, desorientação, vertigem, síncope e torpor. PROVAS DIAGNÓSTICAS E EXAMES: Exame físico; Exames de bioimagem: RX, cintilografia; Exames laboratório: escarro e secreções; Toracocentese: aspiração de líquidos da cavidade pleural. PROBLEMAS COMUNS: Dispnéia: causada por: o Obstrução das vias aéreas; o Ventilação inadequada dos pulmões; o Insuficiente teor de oxigênio na atmosfera; o Eficiência circulatória alterada; o Aumento das exigências de oxigênio no organismo; o Pressão ou trauma do centro respiratório bulbar; o Ansiedade – fortes emoções. Tosse: mecanismo pelo qual o organismo liberta o trato respiratório das irritações e obstrução das vias respiratórias mediante expiração explosiva; Espirro: mecanismo similar, confinado ao nariz; Sibilo: indica que o ar nas vias aéreas passa através de luz estreita; Soluço: contração espasmódica do diafragma, causada por irritação do sistema respiratório ou digestivo; Suspiro: inspiração ou expiração demoradas; Bocejo: profunda e longa inspiração, causada pelo cansaço físico ou mental. Mecanismo pelo qual o organismo tenta aumentar a quantidade de oxigênio captado pelos pulmões; Expectoração: produzida pela maior quantidade de secreções nos pulmões; Fadiga e fraqueza muscular: devidas à inadequada oxigenação do tecido muscular; Vertigem, desmaio, ou distúrbios dos processos mentais por causa da adequada oxigenação cerebral; Dor torácica: causada por inflamação, compressão por tumores, excessiva atividade muscular na respiração ou traumatismos. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM: Manter vias aéreas desobstruídas: o Aspiração de secreções; o Respiração artificial: intubação (cânula – faringe – traquéia). Introdução de cânula na garganta do paciente para manter a língua para a frente, mantendo as vias aéreas abertas. Aumentar a eficiência ventilatória: o Posicionamento adequado: posição supina, sem travesseiro e com a mandíbula projetada para frente e para cima (evita a queda de língua e drenar líquidos da boca); o Estimular respiração profunda; o Alivio da dor ou desconforto associados à respiração; o Administrar antitussígenos, conforme prescrição médica; o Estimular movimentação ativa ou fazer passiva; o Prevenir distensão abdominal: alimentação apropriada (leve e fracionada); Assegurar um adequado suprimento de oxigênio; o Drenagem postural; o Oxigenoterapia; o Nebulização. Reduzir as demandas de oxigênio do organismo: o Manter repouso relativo; o Evitar esforços desnecessários. Minimizar a ansiedade do paciente. OXIGENOTERAPIA Finalidades: Reduzir o esforço ventilatório. Nas situações como a atelectasia que prejudica a difusão , ou quando os volumes pulmonares estão diminuídos devido a hipoventilação alveolar, este procedimento aumenta os níveis de oxigênio nos alvéolos. Alcançar o volume elevado de trabalho do miocárdio conforme o coração tenta a compensação para a hipoxemia. Nas situações de infarto do miocárdio ou em uma arritmia cardíaca, a administração de oxigênio é necessária para um paciente cujo miocárdio já está comprometido. Técnica: Administração de oxigênio por catéter Materiais: Fonte de oxigênio (unidade fixa na parede ou cilindro), fluxômetro, umidificador, catéter nasal, gaze, éter ou tintura de benjoin, esparadrapo, extensão de oxigênio, água destilada estéril ou SF a 0.9% (100 ml) Técnica: Avaliar o paciente observando a existência de sinais e sintomas de hipóxia ou presença de secreções nas vias aéreas. Verificar a prescrição médica identificando o percentual de oxigênio a ser administrado. Reunir os materiais e equipamentos necessários, citados a cima. Explicar ao paciente e aos familiares o procedimento e a sua necessidade. Lavar as mãos. Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio e o frasco umidificador ao fluxômetro. Administrar soro fisiológico no umidificador de acordo com o nível indicado no frasco. Testar o funcionamento do sistema. Posicionar o cliente em posição de semi-fowler. Retirar a oleosidade da pele com gaze úmida com éter ou benjoim para fixação do catéter. Conectar o catéter nasal a extensão de oxigênio e a fonte de oxigênio umidificada. Mensurar a distância para introdução do catéter entre a ponta do nariz e o lóbulo inferior da orelha e marcar com esparadrapo. Usar gaze para manipular o catéter. Introduzir o catéter em uma das narinas. Observar as reações do paciente. Regular o fluxômetro conforme o volume de oxigênio prescrito. Fixar o catéter na face lateralmente atentando para não lesar a narina do cliente. Registrar a data e o horário do procedimento. Verificar o catéter a cada 8 horas. Lavar as mãos. Inspecionar o paciente para verificar se os sintomas de hipóxia desapareceram. Manter o recipiente do umidificador sempre com água destilada ou SF – 0,9%. Observar as narinas quanto a laceração da pele. Registrar no prontuário: o método de administração de oxigênio, taxa do fluxo, permeabilidade do catéter, reação do paciente e avaliação respiratória. Observações: Em clientes traqueostomizados usar materiais estéreis e técnica asséptica. O oxigênio sobre a membrana mucosa do trato respiratório tem efeito irritante tonando-a seca se não umidificado. O ar ambiente fornece 21 % do oxigênio ao nível do mar, e o oxigênio canalizado distribuído pela oxigenoterapia fornece 4 % por litro de oxigênio. Administração de oxigênio por máscara Materiais: Fonte de oxigênio (unidade fixa na parede ou cilindro), fluxômetro, umidificador ou adaptador de saída de oxigênio, catéter nasal, gaze, extensão de oxigênio se necessário, hidratante para os lábios. Técnica: Repetir as intervenções dos ítens 1 ao 7 da técnica de administração de oxigênio por catéter. Testar o funcionamento do sistema. Conectar a extensão de oxigênio da máscara ao umidificador ou adaptador. Colocar a máscara na face do paciente ajustando a fita elástica na fronte até que a máscara esteja perfeitamente adaptada e confortável. Observar as reações do paciente. Regular o fluxômetro conforme o volume de oxigênio prescrito. Registrar a data e o horário do procedimento. Verificar a máscara facial a cada 8 horas. Lavar as mãos. Inspecionar o paciente para verificar se os sintomas de hipóxia desapareceram. Observar a superfície superior de ambas cavidades auditivas quanto a laceração da pele e o ressecamento da mucosa e lábios na cavidade oral. Hidratar os lábios do paciente com chumaço de água com algodão ou hidratante para os lábios a cada 4 horas. Registrar no prontuário: o método de administração de oxigênio, taxa do fluxo, reação do paciente e avaliação respiratória. Observações: A máscara de Venturi é utilizada quando há uma demanda de oxigênio elevada. Usa-se o diluidor de acordo com o adaptador de código de cores ou o conector universal. O oxigênio é seco na necessidade de máscara reinalatória, na situação de oferta de 100% de oxigênio. NEBULIZAÇÃO Finalidades: Ajudar na higiene brõnquica através da restauração e manutenção da continuidade da cobertura mucosa. Hidratar as secreções secas e retidas. Umidificar o oxigênio inspirado e possibilitando a administração de medicações. Nebulização Contínua Materiais: Fluxômetro, nebulizador, extensão (traquéia), soro fisiológico a 0,9 % e / ou medicamentos prescritos. Técnica: Verificar a prescrição da nebulização no prontuário. Lavar as mãos Organizar o material. Explicar o procedimento ao cliente Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio. Preencher o copo do nebulizador com soro fisiológico ou outra medicação conforme prescrita médica. Conectar a extensão do nebulizador no fluxômetro. Testar o fluxômetro se borbulhar, está funcionando. Adaptar a máscara na face do cliente. Regular o fluxo e o tempo de nebulização segundo prescrição médica. Manter a unidade em ordem. Manter a unidade arrumada. Registrar o procedimento de enfermagem. Nebulização de Horário Materiais: Fluxômetro, rede de oxigênio ou ar comprimido, micronebulizador estéril, soro fisiológico 0,9% e /ou medicamento conforme prescrição médica. Técnica: Verificar a prescrição da nebulização no prontuário. Lavar as mãos Organizar o material. Explicar o procedimento ao cliente Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio. Preencher o copo do nebulizador com soro fisiológico ou outra medicação conforme prescrita médica. Conectar a extensão do nebulizador no fluxômetro. Conectar o micronebulizador na máscara. Testar o fluxômetro se houver névoa, o fluxômetro está funcionando. Regular o fluxômetro em litros / minutos conforme prescrição médica Colocar a máscara na face do cliente. Regular o fluxo e o tempo de nebulização segundo prescrição médica. Manter a unidade em ordem. Manter a unidade arrumada. Registrar o procedimento de enfermagem. ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES Finalidades: A finalidade de empregar a técnica de aspiração consiste em eliminar as secreções do paciente sempre que não conseguir eliminar as secreções das vias aéreas através da tosse. Tipos: Existem três técnicas de aspiração de secreção quanto à localização da aspiração: aspiração orofaríngea e nasofaríngea, aspiração orotraqueal e nasotraqueal e a aspiração do tubo endotraqueal. A ordem de aspiração é, primeiro o tubo endotraqueal, segundo a cavidade nasal e terceiro a cavidade oral, quando se trata de utilizar a mesma sonda de aspiração. Aspiração de orofaríngea e nasofaríngea: A aspiração da nasofaringe ou orofaringe é indicada no paciente que consegue tossir normalmente, mas que não consegue eliminar as secreções por deglutição ou expectoração. A aspiração é realizada após tosse do paciente. Aspiração de orofaringe e nasofaringe: Aspiração de orofaringe e nasofaríngea é indicada no paciente que apresenta secreções pulmonares, capacidade de tossir diminuída e ausência do tubo endotraqueal. A sonda é introduzida até a traquéia pela cavidade oral ou, através da narina preferencialmente. Este procedimento não deve ultrapassar 15 segundos, pois os pulmões não recebem Oxigênio em quantidade adequada durante a aspiração. Tubo respiratório: O tubo respiratório pode ser oral ou traqueal. É indicado nos casos de diminuição do estado de consciência, obstrução das vias aéreas, ventilação mecânica e remoção das secreções acumuladas na traquéia. O tubo oral (Cânula de Guedel) é o tipo de via aérea artificial mais simples. Indicado no paciente inconsciente para impedir o deslocamento da língua para a orofaringe possibilite a obstrução das vias aéreas. Bastante usado no pós-operatório de anestesia geral. Facilita a aspiração orotraqueal do paciente inconsciente, tornando mais fácil o acesso da sonda á traquéia. O tubo traqueal pode ser endotraqueal, nasotraqueal ou traqueal. Estes tubos permitem o acesso à traquéia do paciente para a aspiração traqueal profunda. A retirada das secreções da traquéia precisa ser asséptica, atraumática e eficaz. A secreção deve ser aspirada durante a saída da sonda de aspiração. Matérias: Aspirador portátil ou de parede, frasco grande para acondicionar secreções aspiradas, duas extensões de aspiração de dois metros estéreis, fluxômetro (com frasco menor adaptado), sonda de aspiração estéril, recipiente com água, luva de procedimento estéril (para aspiração traqueal), luva de procedimento não estéril, toalha de papel, sonda nasal ou oral (Cânula de Guedel), conforme a indicação, xilocaína a 2% sem vasoconstrictor. Técnica: Observar a presença de sinais e sintomas demonstradores de secreção nas vias aéreas superiores, respiração ruidosa, salivação, agitação. Explicar ao paciente que a aspiração de secreção o ajudará a desobstruir as vias aéreas. Explicar que é normal tossir, espirrar e sentir o reflexo do võmito durante a manobra. Preparar o equipamento e os materiais apropriados, citados acima. Adaptar as extensões no aparelho de aspiração portátil ou na parede ao fluxômetro. A extensão que sai do fluxometro deve ser colocada ao frasco maior e deste sai outra extensão para o acoplamento da sonda de aspiração. Testar o aparelho, verificando que a pressão é de 110 a 150 mmHg no adulto e na criança 95 a 110 a mmHg. Posicionar o paciente adequadamente: Para o paciente consciente com o reflexo de tosse presente deverá ser aspirado em posição de semi-Fowler, com cabeça voltada para o lado. Para o paciente inconsciente, colocá-lo em decúbito lateral. Colocar um papel toalha sob um travesseiro e abaixo do queixo. Lavar as mãos. Colocar água no recipiente para após técnica aspirar a sonda. Calçar a mão dominante com luvas estéril Ligar a conecção ao aspirador Avaliar a distância entre o lóbulo da orelha do paciente e a ponta de seu nariz, colocar o polegar e indicador da mão enluvada neste ponto. Umedecer 6 a 8 cm da ponta da sonda com SF 0,9% ou com xilocaína. Ao aspirar a orofaringe, penetrar a sonda delicadamente no ângulo da cavidade oral e deslizá-la até a orofaringe. Ao aspirar a nasofaringe introduzir a sonda delicadamente em uma das narinas. Penetrar a sonda junto à linha mediana e próxima ao assoalho da cavidade nasal. Não forçar a sonda. Se uma das narinas não estiver permeável, tentar a outra. Não se deve aspirar durante a penetração da sonda. Aspirar intermitentemente, fechando o orifício com o polegar. Ao retirar girar a sonda cuidadosamente. A duração desta manobra não deve ultrapassar 15 segundos. Escovar a sonda com água. Desprezar a sonda enrolando-a sobre a mão calçada com a luva e puxar a luva sobre a sonda. Não esquecer de proteger a extremidade da extensão de aspiração com outra sonda. Permitir o descanso do paciente entre aspirações por 20 a 30 segundos no mínimo. Se possível solicitar para o paciente tossir e respirar profundamente entre as aspirações. Aspirar as secreções acumuladas na cavidade oral depois de aspirar a orofaringe ou a nasofaringe. Lavar as mãos Atentar se o paciente está livre das secreções das vias aéreas, se está agitado ou se aparecem secreções na cavidade oral. Registrar o aspecto da secreção quanto a quantidade, odor, cor e consistência, além das reações do paciente, a presença de tosse, o estado funcional do seu aparelho respiratório antes e após a aspiração. Observações: É necessário que o frasco de aspiração seja trocado com todas as técnicas de desinfecção de 24 em 24 h ou sempre que estiver cheio. Todo o sistema de aspiração deve ser esterilizado. Dispõe-se no mercado de sistemas de aspiração de secreção descartável, o que possibilita um melhor controle de infecções. Aplicando o Processo de Enfermagem na Prática EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM: Paciente idosa em 5º DI para tratamento de fratura de fêmur D. Lúcida, orientada, introspectiva, pouco comunicativa, humor instável. Evolui subfebril, com pico de hipertermia de 39,2ºC. TA máxima de 180X100 mmHg, dispnéica e normocárdica. Emagrecida, pele com turgor e elasticidade diminuídas, extremidades cianóticas e frias, mucosas oculares hipocrômicas. Presença de hiperemia fixa em região sacra. Refere insônia e inapetência. Evacuação ausente há 2 dias, em uso de sonda de foley, devido incontinência urinária, com produção de 600ml de diurese suigeneri. Queixa de dor no local da fratura, que permanece sob tração trans esquelética a 5Kg e desconforto respiratório em decorrência de tosse produtiva, com expectoração de secreção espessa. SF 0,9% em MSE fluindo a 28gts/min.Presença de edema em MMII, mais acentuado em MID. Aguarda estabilização da hipertensão e tratamento da anemia para programação cirúrgica. Deverá fazer uso de concentrado de hemácias após efetivação de doação sanguínea de familiares. Aguarda RX no leito. No momento T = 38.2ºC, P = 68 btm/min, R = 12 inc/min, TA = 150 X 100 mmHg. _________________ Ass/COREN DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM APLICÁVEIS À NHB – OXIGENAÇÃO Desobstrução ineficaz das vias aéreas: bstrução anatômica ou fisiológica das vias respiratórias, que interfere na ventilação normal. Padrão respiratório ineficaz: lteração da frequência, profundidade ou do padrão da respiração que interfere nas trocas gasosas normais. Troca gasosa prejudicada: nterferência na respiração celular, devido a troca ou ao transporte inadequado do O2 e do CO2. Incapacidade para manter a ventilação espontânea: ncapacidade de respirar adequadamente. EVOLUÇÃO APÓS OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Paciente idosa em 8º DI para tratamento de fratura de fêmur D. Lúcida, orientada, omunicativa, apresenta melhora do estado de humor. Sinais vitais emodinâmicamente estáveis. TA máxima de 140X90 mmHg. Emagrecida, pele ntegra, porém com turgor e elasticidade diminuídas, extremidades perfundidas, xigenadas, mucosas oculares normocrômicas. Refere melhora da insônia, evacuação presente após lavagem intestinal, diurese através de sonda de foley, devido incontinência urinária, com produção de 1000ml de diurese suigeneri. Refere melhora das dores que vinha sentindo no local da fratura, que permanece sob tração trans esquelética a 3Kg. Padrão respiratório estabilizado, ainda apresentando tosse seca e esporádica. Em uso da terceira bolsa de 500ml de concentrado de hemácias fluindo bem em MSE e 100ml de Cirpo 200mg em MSD. Ausência de edema em MMII. Após término do concentrado de hemácias deverá fazer exames laboratoriais para agendamento da cirurgia. No momento T= 36.8ºC, P = 68 btm/min, R = 16 inc/min, TA = 140 X 90 mmHg. ________ _ Ass./COREN Referências: BEYERS, Marjorie; DUDAS, Susan. Enfermagem médico-cirurgica: tratado de prática clínica. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v. 2, 1989. BRUNNER; SUDDARH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. POTTER, Patrícia & PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processos e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. SCHUL, P. D. Enfermagem básica: teoria & prática. 2. Ed. São Paulo: Rideel Ltda, 1996. ----------------------- FTC