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O Colorido Do Meio Ambiente

Seminário apresentado pelo grupo da discente Nathalia Leal, sob orientação da profa. Ana Júlia Silveira

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE FÍSICA DISCIPLINA QUÍMICA GERAL TEÓRICA I PROFESSORA : ANA JULIA SILVEIRA SEMINÁRIO APRESENTADO PELO GRUPO DA DISCENTE NATHÁLIA LEAL, COMO COMPLEMENTO DE CONCEITO PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO. O colorido do meio ambiente Nathália Leal Raquel Veloso Allan Rafael Halam Melo Ricardo Gorjer O modelo de Dalton: “o átomo é uma esfera maciça carregada positivamente preenchida com os elétrons” O modelo de Rutheford :”o átomo é uma esfera divisível a onde os elétrons giram em torno de um núcleo” . O modelo de Bohr: o átomo e uma esfera divisível,composta com o núcleo e a eletros fera formada por camadas aonde os elétrons transitam ou não. O MODELO DE BORH Ele percebeu que se os elétrons giram em torno do núcleo, eles estão sujeitos a energia centrípeta, logo devem perder energia por irradiação, fazendo com que suas órbitas se tornem espiraladas no sentido do núcleo Estudando sobre o assunto Bohr encontrou algumas dificuldades no modelo atômico desenvolvido por Rutherford, entre elas destacavam-se duas: a primeira relacionava-se com a instabilidade dos elétrons orbitais; e a segunda, com as dimensões dessas órbitas. O movimento do elétron saltando nos níveis quânticos •Bohr se baseou na teoria de Planck “a luz não é emitida de forma continua mas sim como partícula ou em pequenos blocos (chamado de um quantum,no plural quanta). •Assim ele explicou o movimento dos elétrons •“os elétrons girando em uma única órbita não recebe e nem perde energia. •No entanto, em um meio o elétrons recebe energia suficiente para ele saltar de uma órbita interna para uma mas externa. Quando o elétron retorna, emite um efeito luminoso • Quando o eletro perde energia para o meio ele salta de uma camada mais externa para uma mais interna,emitido um quanto de energia ou um fóton, em forma de infra vermelho ou raio-x . •Esse fóton é emitido com cor bem definida. Diante das descobertas, Niels Bohr estabeleceu alguns postulados:  O Postulado da Freqüência Freqüência:: os átomos irradiam somente quando um elétron sofre uma transição de um estado estacionário para outro, sendo a freqüência f da radiação emitida relacionada às energias das órbitas.. órbitas 1.  2. O Postulado das Ondas ou Estados Estacionárias: Estacionárias: os elétrons se movem em um Átomo somente em certas órbitas, sem irradiar energia. energia.  3. Princípio da Correspondência Correspondência:: no limite de grandes órbitas e altas energias, os resultados quânticos devem coincidir com os resultados clássicos. clássicos. A experiência Quem nunca brincou com a chama do fogão á gás É só pegar um fio elétrico de cobre e descascar aponta e aquecer, colocar sal em cima. Botar sobre o fogo do fogão. Você vai perceber a mudança de cor do fogo,que estava azul e ficou vermelho Esta mudança de cor é explicado pelo modelo de Bohr Que relata que o elétron da seu “salto quântico” emitindo a luz vermelha. Espectro Como enxergamos o mundo Vemos coisas todos os dias, desde o momento em que levantamos de manhã até a hora em que vamos dormir à noite. noite. Olhamos para tudo o que está a nossa volta usando a luz: luz: apreciamos os desenhos das crianças, pinturas a óleo, um maravilhoso pôr pôr--dodo-sol, estrelas cadentes e arco arco-íris. íris. A percepção das cores envolve a participação de três elementos fundamentais: a fonte de luz, o objeto e o observador. As cores dos objetos A cor não é uma característica absoluta de um objeto mas sim uma percepção humana. Ou seja, a cor de um objeto é uma sensação. Cada indivíduo tem uma percepção própria da cor de um determinado objeto que depende de aspectos fisiológicos e psicológicos As cores dos objetos Um objeto Quando a luz incide em um objeto,pode ocorrer : •Reflexão •Absorção • transmissão A sensação de cor somente se torna concreta após uma complexa operação biofísica, que permite ao cérebro processa os estímulos recebidos. Portanto a cada cor corresponde um espectro característico. A imagem é detectada na retina devido à presença de células fotoreceptor, que transmitem a informação recebida ao cérebro pelos nervos ópticos. O nosso cérebro corrige a inversão da imagem. O celebro é o grande responsável pela forma como vemos o mundo,pois se não fosse ele enxergaríamos tudo de “cabeça para baixo”. o olho humano ainda apresenta algumas limitações quando procura identificar cores em objetos. Primeiramente, a percepção da cor pode variar de observador para observador, visto que depende da recepção da energia luminosa e da transmissão de impulsos nervosos ao cérebro. Além disso, são conhecidos os casos de daltonismo e outras deficiências visuais que prejudicam a percepção da cor. miopia O daltonismo O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo. O número 8 somente é vísível para as pessoas de visão normal Wikipédia. Enciclopédia livre Formação do arco-íris O arco-íris é um fenômeno óptico que se forma em razão da separação das cores que formam a luz solar. Ele pode ser observado sempre que existirem gotículas de água suspensas na atmosfera e a luz solar estiver brilhando acima do observador em baixa altitude ou ângulo, ou seja, ele pode acontecer durante ou após uma chuva. Esse acontecimento ocorre em razão da dispersão da luz. Dispersão é o fenômeno que causa a separação de uma onda em vários componentes espectrais. A luz do sol é uma onda de luz branca formada por várias cores, quando essa luz incide sobre uma gota de água os raios luminosos penetram nela e são refratados, sofrendo assim a dispersão. O feixe de luz colorido, dentro da gota, é refletido sobre a superfície interna da mesma e sofre novo processo de refratação, motivo que provoca a separação das cores que um observador consegue ver. O arco-íris não existe, trata-se de uma ilusão de óptica cuja visualização depende da posição relativa do observador. Formação de um arco-íris Os arco-íris nas bolhas de sabão As bolhas de sabão Basicamente, a bolha é formada de água e sabão. Na sua formação, ela adquire uma espessura da mesma ordem dos comprimentos de onda que compõem a luz. Quando o raio de luz incide na superfície superior da bolha, uma parte é refletida e a outra transmitida à superfície inferior da bolha, que por sua vez, também transmite uma parte do raio de luz e reflete outra. Assim, a luz refletida pode combinar-se construtiva ou destrutivamente. Na interferência destrutiva, não enxergamos cores, pois os raios estão em diferença de fase. Ao contrário, na interferência construtiva, os raios de luz não possuem diferença de fase e recombinam-se, formando cores diferentes. Portanto, as cores que vemos quando a luz solar incide numa bolha de sabão são causadas pela interferência das ondas luminosas refletidas pelas superfícies anterior e posterior da camada que constitui a bolha. Os arcoarco-íris nas bolhas de sabão  A bolha de sabão é uma película fina de muito sabão de água que forma uma esfera com um iridescente superfície superfície.. Bolhas de sabão normalmente duram apenas alguns momentos antes do rebentamento rebentamento,, por sua própria iniciativa ou em contato com outro objeto. Eles são freqüentemente usados para a diversão das crianças, mas sua utilização nas artística performances mostra que também pode ser fascinante para adultos. As bolhas de sabão pode ajudar a resolver os complexos matemáticos problemas de espaço , pois vai sempre encontrar a menor área de superfície entre pontos ou bordas , por exemplo. Esta imagem computadorizada, mostra as cores refletidas por uma fina película de água iluminada pela luz branca não polarizado. O raio é proporcional à espessura do filme, e o ângulo polar é o ângulo de incidência. A não ser que o CÉU se apresente completamente encoberto por nuvens, poderemos ver que ele é azul. Ao nascer do sol e, pelo fim da tarde, quando ele se põe no horizonte, o céu exibe uma coloração um tanto vermelha.A luz do sol é responsável pela cor do céu. A luz do sol, não é uma luz simples, mas composta de várias cores, assim como mostra o arco-íris. Na ATMOSFERA,camada gasosa que envolve o nosso planeta, além de gases diferentes, como o oxigênio, hidrogênio, dióxido de carbono, e outros gases, também existem inúmeras partículas de poeira. Ao atravessar a atmosfera, os RAIOS DE LUZ colidem com as MOLÉCULAS e são espalhados na mesma. As partículas de AR difundem (espalham) de modo diferente as várias radiações. Por serem pequenas, elas difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos, como o azul e o violeta, ao contrário da luz vermelha que ao invés de ser dispersada ela é transmitida. O verde da natureza  O que confere a cor verde a maioria dos vegetais são pigmentos presentes no cloroplasto denominados clorofilas. Isto acontece porque estes pigmentos absorvem luz principalmente nos comprimentos de onda azul, violeta, vermelho e refletem a luz verde. As clorofilas são receptores de energia luminosa, necessária para a fotossíntese. A responsável pela cor verde das folhas é uma substância chamada clorofila A clorofila ajuda a folha a absorver luz, geralmente, as cores: vermelho e violeta, e reflete as cores: amarelo, verde e azul, por isso a folha é verde! Quando ingerida a clorofila traz diversos benefícios e impedindo que o intestino absorva substâncias químicas adicionadas aos alimentos se torna responsável pela limpeza natural do organismo. Também aumenta a energia das células e do nosso organismo. Estrutura comum às clorofilas c1 e c2. Modelo espacial da molécula . Estrutura comum às clorofilas a, b e d. Corte de uma folha, mostrando os cloroplastos no interior das células. Em evidência, a estrutura de um cloroplasto. ENFOQUE QUÍMICO. As antocianinas são os pigmentos presentes no s vacúolos de plantas responsáveis pela fantásticas exibição do vermelho e do azul na Natureza, e por fabulosas alterações das cores das folhas de determinadas plantas no Outono. Variando o padrão de substituição, dos grupos R1 a R4 no esquema ao lado , temos as diferentes antocianinas naturais , em que R3 e R4 são muitas vezes açúcares , que por sua vez podem ser acilados Ref. Nautilus.fis.uc.pt/palmira O QUE SÃO ANTOCIANINAS? Antocianinas, antocianidinas ou antocianos, do grego ἀνθός (anthos): flor; κυανός (kyanos/cyan): azul, são pigmentos pertencentes ao grupo dos flavonóides responsáveis por uma grande variedade de cores de frutas, flores e folhas que vão do vermelho-alaranjado, ao vermelho vivo, roxo e azul. Em particular, são os responsáveis pela cor rubi-violáceo (cor "bordô") do vinho tinto jovem. Sua função é a proteção das plantas, suas flores e seus frutos contra a luz ultravioleta (UV) e evita a produção de radicais livres. Wikipédia. Enciclopédia livre FLAVONÓIDES Mais de cinco mil compostos flavonóides que ocorrem na natureza foram descritos e classificados a partir de sua estrutura química. Subdividem-se nos grupos: flavonas, flavanonas, flavonóis, isoflavonas, antocianinas. Flavanonas Flavonas Flavonóis ou 3-hydroxyflavonas As antocianinas apresentam como estrutura básica o cátion 2-fenilbenzopirilium ou, mais simplificadamente, cátion flavilium. As diferentes antocianinas diferem apenas nos grupamentos ligados aos anéis nas posições 3' (R1), 4' (R2), 5' (R3), 3 (R4), 5 (R5), 6 (R6) e 7 (R7), que podem ser átomos dehidrogênio, hidroxilas ou metoxilas . Bibliografia 1.http://www.color-tec.com/color/color.htm – Site da Internet. 2.CALLISTER JR., W. D - Materials Science and Engineering, Fourth Edition, John Wiley & Sons, pág.692-717, 1997. 3. Cores e Tonalidades em Revestimentos Cerâmicos Fábio G.